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Formação de rochas magmáticas Rochas vulcânicas Rochas plutónicas Profundidade da consolidação Baixa Elevada Velocidade de arrefecimento Elevada Baixa Tempo de cristalização Baixo Elevado Desenvolvimento dos cristais Baixo Elevado Cristais bem visíveis Não Sim Textura Afanítica (ou vítrea) Fanerítica Exemplos Riólito Basalto Granito Gabro Textura das rochas magmáticas Vítrea o arrefecimento é muito rápido, pode não haver cristalização. Afanítica Quando há formação de cristais de reduzida dimensão, não distinguíveis a olho nu. Fanerítica Quando há formação de cristais desenvolvidos, visíveis em observação macroscópica. Identificação de rochas magmáticas Rocha Granito Basalto Minerais constituintes Quartzo Feldspatos (micas) Plagioclase Piroxena Olivina Textura Fanerítica Afanítica

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Page 1: Formação de rochas magmáticas, O metamorfismo como consequência da dinânica interna da Terra, Ciclo das rochas, Formaçãoes litológicas em Portugal, Atividade sísmica, Estrutura

Formação de rochas magmáticas

Rochas vulcânicas Rochas plutónicas

Profundidade da consolidação Baixa Elevada

Velocidade de arrefecimento Elevada Baixa

Tempo de cristalização Baixo Elevado

Desenvolvimento dos cristais Baixo Elevado

Cristais bem visíveis Não Sim

Textura Afanítica (ou vítrea) Fanerítica

Exemplos

Riólito

Basalto

Granito

Gabro

Textura das rochas magmáticas

Vítrea o arrefecimento é muito rápido, pode não haver cristalização.

Afanítica Quando há formação de cristais de reduzida dimensão, não distinguíveis a olho nu.

Fanerítica Quando há formação de cristais desenvolvidos, visíveis em observação macroscópica.

Identificação de rochas magmáticas

Rocha

Granito

Basalto

Minerais constituintes

Quartzo Feldspatos (micas)

Plagioclase Piroxena Olivina

Textura Fanerítica Afanítica

Page 2: Formação de rochas magmáticas, O metamorfismo como consequência da dinânica interna da Terra, Ciclo das rochas, Formaçãoes litológicas em Portugal, Atividade sísmica, Estrutura

Metamorfismo e Rochas Metamórficas

Fatores de metamorfismo – Pressão, Temperatura, Fluidos (e Tempo).

Tip

os

de

Met

amo

rfis

mo

Afeta zonas rochosas extensas, envolvidas em fenómenos tectónicos como a colisão de placas litosféricas. Os materiais são sujeitos a temperaturas e pressões elevadas e à ação de fluidos circulantes que deformam e alteram a composição mineralógica das rochas.

Afeta localmente os materiais rochosos quando o magma se instala no seio de rochas preexistentes, que são metamorfizadas devido às altas temperaturas e à libertação de fluidos.

Text

ura

Foliada O facto de uma rocha se partir em lâminas finas, mais ou menos lisas, indica que as rochas sofreram alterações estruturais devido às elevadas pressões. Quando o metamorfismo atinge maior intensidade, a rocha já não parte em lâminas, mas apresenta uma alternância de bandas de minerais de cor clara e de minerais de cor escura.

Não foliada Originada pela composição mineralógica da rocha original e pelo metamorfismo ter sido, essencialmente, influenciado pelo calor e pelos fluidos circulantes, próprios do metamorfismo de contacto.

Exem

plo

s

Xisto Ardósia

Gnaisse

Mármore

O xisto e a ardósia têm origem no argilito; o gnaisse tem origem no granito; o mármore tem origem no calcário.

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As rochas não são produtos acabados. Interagem entre si, de forma dinâmica, num ciclo em contínua renovação

em que são formadas, transformadas e destruídas.

Recursos litológicos de Portugal Utilização das rochas e Sustentabilidade dos Recursos Geológicos

As rochas e os minerais são utilizados pelo ser humano nas mais diversas aplicações (cerâmica, construção, computadores, lápis,etc), constituindo um recurso essencial na vida quotidiana.

As rochas mais utilizadas numa dada região são as mais frequentes dessa mesma região.

São recursos valiosos, não renováveis, pelo que devem ser exploradas de forma sustentável.

A exploração sustentável das rochas implica o combate ao desperdício, a reciclagem de materiais e a procura de recursos alternativos

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SISMOS

É um movimento brusco da superfície terrestre, de pequena duração e com consequências variáveis.

Causas: libertação de energia devido à formação de falhas ou movimentos ao longo de falhas tectónicas;

abatimentos de grutas; movimentação de magma.

Hipocentro - Local no interior da Terra, onde um sismo tem origem (onde se liberta a energia).

Epicentro - Ponto à superfície, situado na vertical do hipocentro, onde o sismo é sentido em primeiro lugar.

Um sismo propaga-se sob a forma de ondas sísmicas.

Os sismos medem-se em aparelhos chamados sismógrafos e os registos chamam-se sismogramas.

Os sismos localizados sob os oceanos podem transmitir parte da sua energia às massas de água e gerar

movimentos ondulatórios em larga escala. Como consequência podem formar-se ondas gigantes, os

tsunamis.

Diferença entre escalas de medição de sismos

A grandeza de um sismo depende da quantidade da energia libertada, da profundidade do foco, da distância ao

epicentro e do tipo de rochas atravessadas pelas ondas sísmicas.

Os sismos medem-se utilizando escalas. Existem duas escalas de medição:

Escala de Richter Escala modificada de Mercalli

Baseia-se na magnitude (energia libertada no hipocentro)

Baseia-se na intensidade (estragos provocados e o modo como o sismo foi sentido), que varia com a distância ao epicentro

Aberta Fechada (12 graus)

0 a 9,5 (até hoje) I a XII

Isossistas – linhas curvas, fechadas, distribuídas em torno do epicentro, que unem pontos de igual intensidade

sísmica. As várias isossistas relativas a um sismo, representadas num mapa constituem uma carta de isossistas.

Locais de maior risco sísmico em Portugal: Algarve, Zona litoral a sul da Figueira da Foz, Área metropolitana

de Lisboa, Península de Setúbal , Arquipélago dos Açores.

Locais de maior risco sísmico no planeta: juntos aos limites das placas tectónicas. (Anel do Pacífico; Faixa

Mediterrânica; Dorsais oceânicas)

A duração de um sismo varia entre poucos segundos e dezenas de segundos, raramente ultrapassando um

minuto. Podem ser precedidos por abalos premonitórios. Após o sismo principal, geralmente, seguem-se

reajustamentos do material rochoso que dão origem a sismos mais fracos denominados réplicas.

Ainda não é possível prever os sismos, no entanto, é possível tentar minimizar os seus efeitos:

o identificando zonas de maior risco,

o construindo estruturas mais sólidas,

o promovendo a educação da população, nomeadamente no que diz respeito às medidas de

segurança a serem tomadas durante um sismo,

o e elaborando planos de emergência.

Importante: o que fazer antes, durante e depois de um sismo.

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ESTRUTURA INTERNA DA TERRA

Métodos de estudo da estrutura interna da Terra:

Diretos – fornecem dados a partir da observação direta das rochas e dos fenómenos geológicos.

Sondagens e furos

Materiais expelidos pelos vulcões

Afloramentos rochosos

Grutas e minas

Indiretos – fornecem dados sobre as partes inacessíveis da Terra.

Estudo dos meteoritos

Propagação dos sismos (ondas sísmicas).

Magnetismo terrestre.

Modelos da estrutura interna Terra

Modelo químico Modelo Físico

Baseado na composição química dos materiais Baseado nas propriedades físicas dos materiais

Crosta continental (rica em silício e alumínio – granitos) oceânica (rica em silício e magnésio – basaltos)

Manto (rica em ferro e magnésio) Núcleo (metálico – ferro e níquel)

Litosfera (sólidos e rígidos;placas litosféricas)

Astenosfera (sólidos de baixa rigidez, dúcteis)

Mesosfera (rígidos) Endosfera

Externo (fundidos) Interna (sólidos e rígidos)

Fontes:

SALSA, J. et al, (2014) – CienTIC 7. Porto: Porto Editora

Resumo de Ana Mafalda Torres em https://bgnaescola.files.wordpress.com/2013/04/resumos_7_ano.pdf, 2015/05/22; 15:07

Figura do ciclo das rochas de http://www.ebah.com.br/content/ABAAAADrMAJ/geog-fisica-powe-point, 2015/05/22; 17:18