formaÇÃo da face e do dente

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UNICESUMAR 1º ODONTOLOGIA C 12/08/2013 FORMAÇÃO DA FACE E DO DENTE Amanda Ferro Ariádine Olimpio Emanuel Freire Lohana Galvão

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UNICESUMAR

12/08/2013

Amanda FerroAriádine OlimpioEmanuel FreireLohana Galvão

INTRODUÇÃO

Baseado nas aulas e estudos feitos através de livros, este trabalho tem como

objetivo, explicar o desenvolvimento da face e do dente do embrião humano,

como se forma cada região, e sua principal função.

Os temas abordados serão: Desenvolvimento da Face, Desenvolvimento da

Cavidade Nasal, Desenvolvimento do Palato e Anomalias,

Desenvolvimento da língua, Desenvolvimento e formação do germe

dentário. De modo a entender cada parte separadamente, e os problemas de

má formação da face do embrião.

DESENVOLVIMENTO DA FACE

Os primórdios da face começam a aparecer no inicio da quarta semana em

torno do grande ESTOMODEU PRIMITIVO.

Os cinco primórdios da face, que aparecem como saliências em torno do

estomodeu são:

o Saliência frontonasal

o Par de saliências maxilares

o Par de saliências mandibulares

A saliência frontonasal proveniente da parte dorsoventral dará origem à testa

desde a parte FRONTAL e ao limite rostral do estomodeu, a boca primitiva e

nariz, desde a parte NASAL.

Já os pares de saliências da face derivam do primeiro par de arcos faríngeos.

Os mesmos são formados pela migração e proliferação das células da CRISTA

NEURAL do metencéfalo para futura região da cabeça e do pescoço. Cada

arco faríngeo é constituído por um eixo de mesênquima (tecido conjuntivo e

embrionário), recoberto externamente por ectoderma e internamente por

endoderma.

A mandíbula e o lábio inferior são as primeiras partes da face à se formar.

Resultante da fusão das extremidades mediais dos pares de saliências

mandibulares.

Ao final da quarta semana, espessamentos ovalados bilaterais do ectoderma

superficial (PLACOIDES NASAIS) se desenvolvem nas partes ínfero-laterais da

saliência frontonasal. O mesênquima das margens dos placóides prolifera,

produzindo elevações em forma de ferradura (saliências nasais mediais e

laterais), situando no fundo dessas depressões as fossetas nasais, primórdios

das narinas e cavidades nasais. A proliferação do mesênquima nas saliências

maxilares faz com que estas aumentem de tamanho e creçam medialmente em

direção uma à outra. A migração medial das saliências maxilares desloca as

saliências nasais mediais em direção ao plano mediano e uma em direção à

outra também. Cada saliência nasal lateral é separada da silencia maxilar por

uma fenda denominada sulco nasolacrimal.

Ao final da sexta semana, cada saliência maxilar começa a fundir-se com a

saliência nasal lateral ao longo da linha do sulco nasolacrimal. Isto estabelece

a continuidade entre o lado do nariz, formado pela saliência nasal lateral, e a

região da bochecha, formada pela saliência maxilar.

Entre a 7° e a 10° semana, as saliências nasais mediais fundem-se uma com a

outra e com as saliências maxilares e nasais laterais. Quando as saliências

nasais mediais se fundem, elas formam um segmento intermaxilar que dá

origem a:

o Parte central, ou filtro do lábio superior.

o Parte pré-maxilar da maxila e a gengiva associada.

o Palato primário.

As porções laterais do lábio superior, a maior parte do maxilar e o palato

secundário são formados das saliências maxilares. Essas saliências fundem-se

lateralmente com as saliências mandibulares.

Os lábios e as gengivas são invadidos por mioblastos derivados do segundo

par de arcos faríngeos, que se diferenciam nos músculos da face. Os

mioblastos do primeiro par de arcos se diferenciam nos músculos da

mastigação.

DESENVOLVIMENTO DA CAVIDADE NASAL

À medida que a face se desenvolve, os placóides nasais se deprimem,

formando fossetas nasais. A proliferação do mesênquima subjacente forma as

saliências nasais MEDIAIS e LATERAIS, que resultam no aprofundamento das

fossetas nasais e na formação dos sacos nasais primitivos. Cada saco nasal

cresce dorsalmente, em posição ventral ao encéfalo em desenvolvimento.

Enquanto ocorrem alterações na formação e posição das coanas, as conchas

superior media e inferior se desenvolvem como elevações das paredes laterais

das cavidades nasais. Consequentemente o epitélio ectodérmico do teto de

cada cavidade nasal se especializa para formar o epitélio olfatório.

Em relação aos seios paranasais, os seios maxilares começam a se formar

durante o final da vida fetal e os demas após o nascimento. São formados por

divertículos das paredes das cavidades nasais e se tornam extensões

pneumatizadas das cavidades nasais nos ossos adjacentes.

DESENVOLVIMENTO DO PALATO E ANOMALIA

O palato desenvolve-se a partir das componentes primária e secundária.

A formação do palato primário (entre a 5° e 6° semana) dá-se a partir das

saliências nasais mediais e saliências maxilares, cuja união dá origem ao

segmento intermaxilar ou pré- maxilar.

O segmento intermaxilar continua em direção cranial para se unir ao tabique

proveniente da protuberância frontal.

A formação do palato secundário ocorre entre a 7° e 8° semanas de

desenvolvimento e resulta na fusão de duas projeções mesênquimais internas

das saliências maxilares, os PROCESSOS PALATINOS LATERAIS, que se

projetam ínfero-medialmente a cada lado da língua. Com o desenvolvimento da

mandíbula, a língua torna-se relativamente curta e assume uma posição

inferior. Gradativamente, os processos se aproximam e se fundem no plano

mediano. Os mesmos também se fundem com o septo nasal e a parte posterior

do palato primário.

Gradativamente, desenvolve-se osso no palato primário, formando a parte pré-

maxila da maxila, que aloja os dentes incisivos. Conseguinte o osso avança

dos ossos da maxila e do palato para os processos palatinos laterais para

formar o PALATO DURO. As partes posteriores destes processos não são

ossificadas, que se estendem posteriormente para além do septo nasal formar

o PALATO MOLE, inclusive sua projeção cônica mole, a ÚVULA.

FENDAS LABIAIS E PALATINAS

As fendas do lábio superior e do palato são comuns e podem ser classificadas

de acordo com critérios do desenvolvimento, tendo a fossa e papila incisiva

como marcos de referência. São especialmente conspícuas, pois resultam em

um aspecto facial anormal e defeitos na fala.

A fenda labial é uma abertura que começa na lateral do lábio superior,

dividindo-o em dois segmentos. Essa falha no fechamento das estruturas pode

restringir-se ao lábio ou estender-se até o sulco entre os dentes incisivo lateral

e canino, atingir a gengiva e o maxilar superior e alcançar o nariz. Já a fenda

palatina pode atingir todo o palato da boca e a base do nariz, estabelecendo

comunicação direta entre um e outro.

Portanto a dois grupos principais:

o Anomalias na fenda anterior: incluem as fendas labiais com ou sem

fendas na porção alveolar da maxila. As fendas anteriores resultam de

uma deficiência do mesênquima das saliências maxilares e do segmento

intermaxilar.

o Anomalias na fenda posterior: incluem as fendas do palato secundário

que se estendem pelas regiões moles e duras do palato até a fossa

incisiva, separando as partes anterior e posterior do palato. Estas fendas

são causadas pelo desenvolvimento defeituoso do palato secundário e

resultam de distorções do crescimento dos processos palatinos laterais,

que impedem sua migração medial e sua fusão.

DESENVOLVIMENTO DA LINGUA

O broto lingual mediano é uma elevação triangular no assoalho da faringe

primitiva. De cada lado do mesmo surgem dois brotos linguais distais, os quais

resultam as três porções da proliferação do mesênquima nas partes

ventromediais do primeiro par de arcos faríngeos.

O plano de fusão dos brotos linguais distais é indicado superficialmente pelo

sulco mediano da língua e internamente pelo septo lingual (fibroso). A

formação do terço posterior (faríngeo) da língua é indicada por duas elevações

que se desenvolvem caudamente ao forame cego: a cópula (fusão das partes

ventromediais do segundo arco faríngeos) e a saliência hipofaríngea (que se

desenvolve caudamente à copula a partir do mesênquima das partes

ventromediais do terceiro e quarto arco faríngeo).

A cópula é envolvida pelo crescimento da saliência hipofaríngea e desaparece.

A parte farínge da língua, portanto, se desenvolve a partir da porção anterior da

saliência hipofaríngea.

O mesênquima dos arcos formam o conjuntivo e vasos da língua.

Os músculos da língua derivam de mioblastos que migram dos miótomos

occipitais. O nervo hipoglosso acompanha mioblastos em sua migração

inervando os músculos da língua.

DESENVOLVIMENTO E FORMAÇÃO DO GERME DENTÁRIO

Os dentes desenvolvem-se:

Do ectoderma oral Esmalte Do mesoderma Das células da crista neural Ectomesênquima circundante

Todos os outros tecidos

O processo de desenvolvimento do dente, denominado odontogênese, inicia-se

como resultado da interação entre o epitélio oral e o ectomesênquima

subjacente, originando a banda epitelial primária e, a seguir, a lâmina dentária.

Células epiteliais da cavidade oral se proliferam e causam espessamento das

mesmas em forma de ferradura, formando a banda epitelial primaria que dará

origem a lâmina dentária e vestibular.

A banda primária ao invadir o ectomesênquima, se bifurca em dois cordões de

células epiteliais, a mais externa = lâmina vestibular, a mais interna = lâmina

dentária.

As células que formam a lâmina vestibular se proliferam enlanguescendo tal

parte que em seguida se autodestroem formando uma cavidade que dará

origem ao sulco vestibular.

Divide-se em fases, sendo:

o Fase de botão

o Fase de capuz

o Fase de campânula

o Fase de coroa

o Fase de raiz

FASE DE BOTÃO

A fase de botão representa o verdadeiro início da formação de cada dente. Em

alguns locais a lâmina dentária começa a presentar atividades mitóticas

diferenciais, assim, em cada arco originam-se dez pequenas esférulas que

invadem o ectomesênquima, que representa a formação dos germes dos

dentes decíduos.

O ectomesênquima subjacente nessa fase apresenta uma discreta

condensação de suas células em torno da parte mais profunda da esférula

epitelial.

FASE DE CAPUZ

A fase de capuz é caracterizada por intensa proliferação das células epiteliais.

O botão começa crescer de forma não uniforme, ocorre um crescimento

desigual levando a adotar uma forma de boné ou capuz. Na região central da

parte mais profunda, o capuz epitelial apresenta uma concavidade, sob a qual

é observada uma concentração maior concentração de células

ectomesenquimais do que foi visualizado no estágio anterior.

Como o botão epitelial esta em ativa proliferação, possivelmente a maior

condensação ectomesenquimal seja, em parte, fisicamente responsável pela

concavidade inferior do capuz: é provável que a resistência criada pela

condensação ectomesenquimal localizada na parte central faça com que a

proliferação epitelial do botão resulte principalmente no crescimento da sua

borda.

A população de células ectomesenquimais condensadas, localizadas na

concavidade do órgão dental é chamada de Papila dentária (B), a qual formará

a dentina e a polpa. As células ectomesenquimais que envolvem o órgão do

esmalte e a papila dentária constituem o folículo dentário ou saco dentário (C),

incumbidas de formarem o cemento, ligamento periodontal e osso alveolar,

estruturas de sustentação do órgão dentário.

FASE DE CAMPÂNULA

Nessa fase o crescimento do órgão dentário diminui e sua concavidade é mias

acentuada, com suas margens mais aprofundadas.

Na porção epitelial, a região central continua a crescer.

As células do epitélio externo do órgão do esmalte são achatadas, tornando-se

pavimentosas. As do epitélio interno alongam-se, constituindo células

cilíndricas baixas.

Além dessas modificações nas diversas estruturas do órgão do esmalte, nessa

fase aparecem, entre o epitélio interno e o reticulo estrelado, duas ou três

camadas de células que constituem o estrato intermediário, que participa,

acredita-se, na formação do esmalte. Por outro lado, na fase de campânula na

região onde os epitélios externo e interno do órgão do esmalte se encontram

ao nível da borda do sino, forma-se um ângulo agudo. Essa região chamada de

alça cervical é o local em que, por volta do final da fase de cora, tanto as

células do epitélio externo quanto as do interno irão proliferar para constituía a

bainha radicular de Hertwing, que induz a formação da raiz do dente.

Há uma determinação da forma da coroa do futuro dente devido à formação de

dobras no epitélio interno do órgão do esmalte nos locais onde as primeiras

células cessam sua atividade mitótica, antes da diferenciação em

ameloblastos, e também ao fato de que a alça cervical permanece fixa. Como o

restante das células do epitélio interno continua se dividindo por mais algum

tempo, o aparecimento de novas células resultante das sucessivas mitoses

ocasiona uma força no epitélio interno em direção aos pontos onde não há

mais divisão,

Após esses eventos, as células do epitélio interno localizadas nos vértices das

cúspides, até então cilíndricas baixas com núcleo próximo a lamina basal,

tornam-se cilíndricas altas. O seu núcleo passa a se localizar do lado oposto a

papila dentaria. Após esse fenômeno essas células se transformam em pre-

ameloblastos. Nesse momento, na papila dentaria adjacente, as células

equitomesenquimais da região periférica, sob influência dos pre-ameloblastos,

param de se dividir, aumentando de tamanho e começam a sua diferenciação

em odontoblasto passando a secretar a primeira camada de matriz de dentina.

Contatos entre odontoblastos e pre-ameloblastos desencadeiam a

diferenciação final destes em ameloblastos, os quais sintetizam e secretam a

matriz orgânica do esmalte.

FASE DE COROA

A fase de coroa corresponde à deposição de dentina e esmalte da coroa do

futuro dente. Essa fase progride desde os locais correspondentes às cúspides

para a região cervical. Portanto, embora nessa fase ocorram também os

eventos de diferenciação, estes não se restringem aos locais de futuras

cúspides, mais podem ser observados ao longo das vertentes. Isso significa

que num mesmo germe dentário poderão ser observados, na região próxima a

alça cervical, zonas nas quais células do epitelio interno do órgão do esmalte

se mantem como tais, ou seja, não sofreram ainda inversão da sua polaridade.

Todavia, se for examinada uma região adjacente na mesma vertente, porem

mais próxima da cúspide, observam-se pré-ameloblastos. Já na papila os pre-

odontoblastos. Estarão começando sua diferenciação para se tornarem

odontoblastos. Examinando, ainda, regiões adjacentes na mesma direção,

odontoblastos já estarão secretando os constituintes da matriz orgânica da

primeira camada da dentina, representando, portanto um estagio posterior.

Assim, observam-se estágios cada vez mais avançados, quanto mais próxima

da cúspide for a região examinada.

A formação da dentina é centrípeta enquanto que a do esmalte é centrifuga.

A fase de coroa caracteriza-se pela deposição de dentina, de fora para dentro,

e de esmalte, de dentro para fora.

FASE DE RAIZ

Proliferação celular na alça cervical origina o diafragma epitelial e a bainha

radicular de Hertwig.

Durante a formação da porção coronária do dente é necessária a presença de

células epiteliais para induzir as células ectomesenquimais a se diferenciarem

em odontoblastos. Pelo fato da porção radicular do dente ser também

constituída por dentina, é também necessária a presença de células de origem

epitelial para o processo de diferenciação dos odontoblastos ter inicio. No final

da fase de coroa, quando os eventos de diferenciação alcançam a região da

alça cervical, os epitelios interno e externo do órgão do esmalte que constituem

a alça proliferam em sentido apical para induzir a formação da raiz do dente. As

células resultantes da proliferação não se aprofundam verticalmente, talvez

devido a presença do folículo dentário e a do osso da base da cripta que

rodeiam a base do germe dentário. Por esse motivo, o epitelio resultante da

proliferação das duas camadas da alça cervical sofre uma dobra, constituindo o

diafragma epitelial. Como não há aprofundamento no sentido vertical, a região

proliferativa fica restrita a dobra que se continua com o diafragma epitelial. A

partir desse momento, as células epiteliais continuam a proliferar, originando

outra estrutura: a bainha epitelial raiduclar de Hertwig. Assim sendo, as duas

estruturas, bainhas radiculares e diafragma epitelial, são contínuas e

constituídas pelas mesmas células.

A fase de raiz ocorre quando o dente erupciona.

Como a continuação da proliferação da bainha coincide com o inicio do

processo de erupção dentaria, enquanto vai sendo formada a raiz do dente, o

germe dentário movimenta-se no sentido contrario.

Os restos epiteliais de malassez originam-se da fragmentação da bainha de

Hertwig.

Para a formação da dentina radicular, as células da camada interna da bainha

radicular de Hertwig induzem as células ectomesenquimais da papila dentaria a

se diferenciarem em odontoblastos. As células da região da bainha que

exerceram a indução cessam sua proliferação, secretando, sobre a dentina

radicular em formação, uma fina matriz cuja composição é similar a matiz inicial

do esmalte. Enquanto isso, os odontoblastos recém-diferenciados formam

dentina radicular, aumentando gradualmente o comprimento da raiz. Pelo fato

de apenas as células da bainha localizadas imediatamente adjacentes ao

diafragma epitelial continuarem proliferando, enquanto as mais afastadas, que

já induziram a diferenciação dos odontoblastos, não ais dividem, gera-se uma

defasagem com o crescimento da raiz. A continua formação de dentina e a

parte da bainha que não acompanha esse crescimento são responsáveis por

esse fato. Por essa razão, apenas a porção mais apical da bainha de Hertwig

continua acoplada a raiz. No restante da bainha, localizado mais cervicalmente,

aparecem espaços devido ao aumento da superfície de dentina radicular

subjacente, fenômeno denominado fragmentação da bainha de Hertwig. O

continuo crescimento da raiz provoca aumento progressivo dos espaços, que

coalescem reduzindo a bainha a cordões celulares. Com o progresso dessa

fragmentação, os cordões se rompem, constituindo grupos isolados de células,

denominados restos epiteliais de Malassez.

Esses restos aparecem nos cortes histológicos como grupos de três a seis

células separadas da matriz extracelular do ligamento periodontal por uma

lamina basal continua.

Essas células epiteliais possuem poucas organelas, refletindo seu aparente

estado inativo.

O periodonto de inserção é formado durante a fase de raiz.

A fase de raiz e, portanto, o processo de odontogênese, propriamente dito

conclui-se com a formação da dentina radicular, até o fechamento do ápice. Os

tecidos que compõem o periodonto de inserção formam-se também durante a

fase de raiz.

Cemento, ligamento periodontal e osso alveolar são formados

simultaneamente.

A fragmentação da bainha radicular epitelial de Hertwig permite o contato do

folículo dentário com a dentina radicular em formação.

Assim, após contratar com a dentina, as células ectomesenquimais do folículo

diferenciam-se em cementoblastos, secretando a matriz orgânica do cemento,

simultaneamente, as células do lado externo do folículo diferenciam-se em

esteoblastos, formando o osso alveolar, enquanto as da região central tornam-

se principalmente fibroblastos e formam o ligamento periodontal. Dessa

maneira, as fibras colágenas principais do ligamento são formadas ao mesmo

tempo que o colágeno que constitui a matriz do cemento e do osso alveolar,

possibilitando que as extremidades das fibras do ligamento, denominadas

fibras de Sharpey, fiquem inseridas quando o cemento e o osso se

mineralizam.

O pitelio reduzido recobre o esmalte até a erupção se completar.

Os dentes permanentes que tem predecessor decíduo desenvolvem-se a partir

do broto do permanente

CONCLUSÃO

Esperamos, pois com este trabalho dar a conseguir um conhecimento mais

claro acerca do assunto tratado, sendo este tema de especial importância

devido ao fato de estar diretamente relacionado com a nossa futura prática

clínica, daí que o conhecimento da formação da face, língua, palato e germes

dentários sejam essenciais para a percepção acerca da formação das

estruturas orofaciais, mas também das anomalias que podem estar presentes

nos pacientes e para qual cirurgião dentista deve ser apto e capaz de proceder

ao diagnostico e posterior tratamento.

BIBLIOGRAFIA

Embriologia básica (MOORE PERSAUD)

Embriologia clica (MOORE PERSAUND)

Histologia e Embriologia Oral (Eduardo Katchburian e Victor Arana)