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PROBLEMAS AMBIENTAIS URBANOS
Você já parou para refletir sobre sua qualidade de vida?
Em termos de qualidade ambiental, quais as condições do seu bairro?
O que é ter qualidade de vida?
Para a maioria das pessoas que vivem nesta sociedade capitalista, a
qualidade de vida está relacionada a conforto, bens materiais, lazer, saúde,
esportes, enfim, uma série de benefícios que podem ser “comprados”. A realidade é
que nem sempre, desfrutar de boa qualidade está relacionado ao ter e sim ao modo
que conduzimos nossa vida, as atividades que desenvolvemos, as opções que
fazemos para o nosso bem-estar. O que representa qualidade para uns, para outros
pode ser algo totalmente diferente, isso porque cada indivíduo age de acordo com
sua percepção, sensibilidade, com as circunstâncias que o envolvem, de acordo
com suas carências e desejos. Viver bem é viver feliz? Depende! Felicidade é um
sentimento relativo, nem sempre quem vive bem e tem tudo que precisa é feliz. O
que você pensa a respeito de felicidade?
A qualidade de vida depende da qualidade do ambiente para chegar a um
desenvolvimento equilibrado e sustentável (a conservação do potencial produtivo
dos ecossistemas, a valorização e preservação da base de recursos naturais, a
sustentabilidade ecológica do habitat); mas como anteriormente citado, a qualidade
de vida também está associada a formas inéditas de identidade, de cooperação, que
entrelaçam a satisfação de necessidades e aspirações derivadas do consumo com
diferentes formas de realização, através de processos de trabalho, de funções
criativas e de atividades recreativas.
Para Leff (2001,p.320), o discurso da sustentabilidade admite várias
interpretações que correspondem a visões, interesses, estratégias alternativas de
desenvolvimento. Por um lado, as políticas neoliberais estão levando a capitalizar a
natureza, a ética e a cultura Por outro, os princípios de racionalidade ambiental
estão gerando novos projetos sociais fundados na reapropriação da natureza, na
ressignificação das identidades individuais e coletivas e na renovação dos valores
do humanismo.
As políticas neoliberais e o progresso da tecnologia estão levando à
“capitalização da vida”. O lugar do ser humano no contexto do desenvolvimento
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sustentável reduziu-se a ver o impacto da contaminação na saúde e a pressão da
população sobre os recursos. O valor da vida e da saúde para a economia se
estabelece como o custo da força de trabalho no mercado e as perdas de lucros
econômicos envolvidos na doença do trabalhador.
O conceito de qualidade de vida coloca a ênfase nos aspectos qualitativos
das condições de existência, além do seu valor econômico da normalização das
necessidades básicas e de sua satisfação através de programas de benefício social.
A reivindicação por uma melhor qualidade de vida expressa a percepção da
degradação do bem-estar causado pela crescente produção de mercadorias e a
homogeneização dos padrões de consumo e da falta de acesso aos serviços
públicos básicos”, tais como saúde, habitação, educação, lazer, vestuário,
alimentação, direitos estes garantidos ao cidadão na Constituição Federal do nosso
país, e que na prática nem sempre são garantidos a todos (as).
DEBATE:
Neste sentido, o que é preciso que tenhamos, ou de que forma podemos viver
para desfrutar de uma “boa qualidade de vida”? Pense e discuta com seus colegas,
fazendo uma relação de itens que você considera importantes para desfrutar de uma
boa qualidade de vida. Procure relacionar essas necessidades ao seu modo de vida,
no seu bairro, na sua cidade ou no país onde vive.
A degradação do meio ambiente e conseqüentemente, a queda da qualidade
de vida se acentua onde o homem se aglomera, nos centros urbanos industriais. As
grandes indústrias representam a materialização do grande capital. Elas têm o poder
de transformar não só a paisagem no entorno de suas plantas bem como influenciar
o perfil de uma ou mais cidades.
“A instalação de uma indústria ou de um parque industrial, em determinado
lugar, e o estabelecimento de uma área agrícola pressupõem alterações sócio-
ambientais, mudanças culturais e sociais, como também podem desencadear
conflitos geopolíticos, movidos por interesses econômicos e pelas novas relações de
poder geradas por essa transformação”. (DCE, 2006)
As cidades, principalmente as metrópoles, que são os grandes pólos onde se
concentram 80% da população mundial, são as que sofrem os principais impactos
ambientais e por conseqüência os efeitos provenientes desses impactos, tais como:
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carência de áreas verdes, enchentes, poluição, formação de ilhas de calor, acúmulo
e destino de lixo, entre outros, que recaem sobre todos os seres vivos, prejudicando-
lhes o desenvolvimento, a saúde, a qualidade de vida.
Em Mendonça (2004,p.171), os impactos negativos do conjunto de problemas
ambientais resultam principalmente da precariedade dos serviços e da omissão do
poder público na prevenção das condições de vida da população, mas também é
reflexo do descuido e da omissão dos próprios moradores, inclusive nos bairros mais
carentes de infra-estrutura, colocando em xeque aspectos de interesse coletivo.
Um mau exemplo de descuido e omissão dos moradores é a quantidade de
lixo encontrada às margens de ruas e terrenos baldios, nas cidades, mesmo aquelas
que dispõem de serviços de coleta de lixo, entulhos, cortes de árvores, etc.
imprimindo na cidade um aspecto de desleixo e degradação ambiental, como a
imagem ilustrada a seguir:
Bairro CIC – Curitiba (Wivian K Batista) acervo próprio
QUESTIONANDO:
Quais as medidas cabíveis diante da atitude de moradores que não respeitam o
meio ambiente e o espaço coletivo? O que você, enquanto cidadão, sujeito
consciente, pode fazer para resolver um problema como este? Reflita e responda:
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A poluição atmosférica é um dos problemas graves que ocorrem nos centros
urbanos.
Até a alguns anos, as indústrias
eram as grandes causadoras da
poluição atmosférica, sobretudo no
Sudeste. Com o aumento dos
veículos automotores em
circulação, o monóxido de carbono
e outros poluentes expelidos por
eles passaram a ser os maiores
responsáveis pela má qualidade do
ar respirado nas cidades.
Poluir, do latim polluere. Sujar, tornando prejudicial à vida, envenenar.
A poluição atmosférica tem aumentado devido à crescente atividade industrial
e ao aumento do número de veículos motorizados em circulação, em Curitiba, a frota
por habitante representa 54,33%. Este número mostra que para cada dois
moradores de Curitiba, um possui veículo. A tendência deste número é aumentar e
as perspectivas são que em julho de 2007, a frota alcançará a marca de um milhão
de veículos, o que preocupa, pois em breve, além da poluição, a estrutura viária da
capital do Paraná não irá comportar a quantidade de veículos circulantes nas vias,
aumenta os congestionamentos de trânsito que já são freqüentes.
A qualidade do ar urbano tem causado sérios problemas às condições de
vida das pessoas, principalmente de crianças e idosos, cuja saúde é mais frágil,
além de prejudicar o desenvolvimento das plantas e dos animais que vivem nas
cidades e arredores.
Elevadas concentrações de poluentes advindos de atividades industriais e do
processo de descarga da combustão de veículos automotores, partículas sólidas em
suspensão, gotículas de óleo expelidas pelos motores, altas concentrações de CO,
CO2 e SO2 e compostos de Flúor e Cloro são algumas das causas da baixa
qualidade do ar.
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Estes poluentes provêm de várias fontes, algumas emitidas diretamente de
veículos automotores, outras formadas indiretamente através de reações
fotoquímicas o ar. Observar a tabela 1, a seguir.
Para amenizar o problema da poluição atmosférica, na cidade de São Paulo,
foi implantado o rodízio de carros para manutenção da qualidade do ar e para conter
emissões de gases que provocam o efeito estufa. Muita gente reclamou da medida
adotada, porém dez anos depois, o rodízio foi assimilado pelo paulistano e muitos
vêem benefícios na diminuição do trânsito.
QUESTIONANDO:
Uma das sugestões dadas pelo Diretor Geral do Detran/PR, é implantar o rodízio de
carros, já adotado em São Paulo. O que você acha da idéia de se implantar o rodízio
de automóveis em Curitiba? Qual sua opinião a respeito?
Outra sugestão é orientar a população a utilizar o transporte coletivo.
Fazendo-se uma análise do sistema de transporte coletivo da cidade, seria viável a
população optar maciçamente pelo transporte coletivo na Capital do Estado? O que
você acha dessa medida?
Uma outra opção seria a carona, solução para reduzir o número de carros em
circulação.
“Com certeza são métodos fáceis, simples e baratos para diminuir a circulação de
carros nas vias, juntamente com a poluição emitida por estes veículos.” Afirma o Cel.
David Antônio Pancotti – Diretor Geral do Detran/PR
Que outras providências podem ser tomadas para diminuir os níveis de poluição
atmosférica em nossa cidade, além das que envolvem os veículos automotores?
Como proceder em casos como esses? ?
Poluição atmosférica – queimada (Wivian K Batista) acervo próprio
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Tabela 1 – Principais Poluentes Atmosféricos
Adaptado de Malhadas, Z.Z.,A qualidade do ar:- saúde ou poluição a escolha é sua!, 2001
Material particulado, genericamente, é toda emissão atmosférica não-gasosa.
PESQUISA DE CAMPO:
Nas proximidades do Colégio e de sua residência, observar e anotar os sinais de
poluição, ativando a sua:
a) percepção (os 5 sentidos), registrando cheiro, cor, sons, irritação nos olhos, nariz
e garganta (fumaça, resíduos, etc.)
b) visão – registrando o número de carros que circulam nas proximidades, durante
uns 30 minutos, e a presença de indústrias (chaminés), empresas de panificação
(fornalhas), postos de lavagem e lubrificação, máquinas fotocopiadoras, etc.
Vá até o Posto de saúde mais próximo e investigue a incidência de problemas
respiratórios que ocorrem na comunidade, tomando nota desses dados.
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- Organize uma lista de possíveis causas e causadores da poluição do Ar, a qual
poderá ser o ponto de partida para uma ampla discussão sobre os problemas e as
possíveis soluções para a melhoria da qualidade do Ar e, conseqüentemente, da
qualidade de vida da sua comunidade. Se possível, fotografe os locais pesquisados.
Outro problema preocupante nas grandes cidades é a poluição das águas.
Em Curitiba a situação dos rios que banham a cidade não é diferente das demais
metrópoles do país e do mundo. O despejo de toneladas de resíduos industriais,
esgotos domésticos e lixo em geral, a ocupação irregular nas margens desses rios e
outros, contribuem para a degradação e morte dos rios de nossa cidade.
Ribeirão do Muller (Bacia do Rio Barigui) Wivian K. Batista Acervo próprio 11/02/08
Observe a cor da água, a espuma, o lixo depositado no leito do rio.
É possível algum tipo de vida se desenvolver neste ambiente?
Procure investigar se há alguma relação da poluição de rios e córregos de seu bairro com as indústrias instaladas nas imediações.
Reflita e responda: Quais as conseqüências advindas da poluição das águas para a fauna e flora aquática, bem como para os moradores de uma cidade?
Nos maiores centros urbanos, dificuldades relacionadas com o saneamento
básico se ampliam na medida em que se alarga o diâmetro urbano e se formam
bairros e comunidades periféricas, cada vez mais distantes dos reservatórios e das
estações de tratamento de água e de esgoto. As redes implantadas e os serviços
em execução ficam sempre muito aquém das necessidades e do ritmo de
crescimento da população.
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Sem infra-estrutura adequada, muitos rios, córregos, lagoas, mangues, praias
e até reservatórios que abastecem a cidade são usados como locais de despejo de
dejetos humanos e águas já utilizadas pelas comunidades carentes de serviços
sanitários que se estabelecem nos seus arredores. A humanidade corre sério risco
de ficar sem água potável para consumo, o que seria uma catástrofe mundial,
podendo levar muitas nações à guerras e conflitos pela posse e uso desse bem
imprescindível para a vida como um todo na Terra.
Doenças infecciosas causadas pela poluição das águas são freqüentes nas
populações que fazem uso de água contaminada, tais como: esquistossomose (ou
barriga-d’água), cólera, tifo, paratifo, disenteria, hepatite, pólio, tuberculose e outras.
Também são muito comuns micoses, vômitos, cólicas, diarréias, problemas
nervosos, paralisia dos músculos, câncer e até a morte provocada por detergentes
domésticos e detritos industriais lançados nas águas que, assim poluídas,
incomodam muito também do ponto de vista da estética e pelo mau cheiro.
Muitas indústrias preferem ser multadas a investir no pré-tratamento dos
resíduos que enterram, tal como é exigido por lei. Então, por infiltração, eles
acabam, tanto nesses aterros quanto no simples despejo, contaminando as águas,
as terras, a vegetação e a fauna locais. Isso sem falar nas ocasiões em que, por
descuido ou falha técnica, ocorrem vazamentos que representam verdadeiros
desastres ecológicos pela força do impacto ambiental que provocam.
Por tudo isso, para ser utilizada, a água tem de ser tratada em estações de
tratamento apropriadas, fazendo-se uso de produtos químicos para purificar a
mesma para que possa ser consumida pela população sem prejuízos, a um custo
que vem se tornando cada vez mais caro devido ao aumento da poluição.
ATIVIDADE: A SANEPAR – Companhia de Saneamento do Paraná é o órgão
público responsável pelo tratamento e distribuição da água potável no Paraná. Você
sabe de onde vem a água que você consome, de qual estação de tratamento? Ela é
de boa qualidade? Procure saber o custo do tratamento da água, através da conta
emitida pela Companhia de Saneamento de sua cidade. Verifique no site
www.sanepar.com.br , informações sobre a qualidade da água.
Além da poluição atmosférica e da poluição das águas em nossa cidade
temos o problema do lixo urbano. Lixo ou resíduo é qualquer material considerado
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inútil, supérfluo, e/ou sem valor, gerado pela atividade humana, e a qual precisa ser
eliminada. As cidades são produtoras de incríveis quantidades de resíduos sólidos
ou lixo urbano. Em Curitiba o volume de lixo coletado diariamente é de 2,4
toneladas, desse montante aproximadamente 540 toneladas são reciclados. Na sua
maioria, esse lixo é constituído de matérias orgânicas biodegradáveis, originadas de
restos de alimentos.
O lixo deve ser tratado como uma questão de saúde pública, uma vez que se
não tiver um destino adequado poderá trazer graves problemas à população das
cidades em termos de saúde e higiene, contaminação da água, do solo com
substâncias químicas e metais pesados, sem contar o mau cheiro proveniente da
decomposição do material orgânico. Outro inconveniente do lixo urbano é constituir
ambiente favorável para a proliferação de insetos (moscas e baratas) e ratos, que
são transmissores de doenças.
O lixo ao se decompor sofre um processo de liquefação, devido à digestão
praticada pelas bactérias, formando um líquido escuro, fétido e ácido, o chorume,
que se não for tratado adequadamente pode se infiltrar no solo, podendo atingir o
lençol freático, contaminando as águas subterrâneas, e o próprio solo. Na maioria
das cidades onde há serviço de coleta de lixo, o mesmo é depositado em terrenos
destinados a esse fim, os lixões, muitos a céu aberto e/ou em aterros sanitários,
sendo enterrado e compactado, localizados geralmente na periferia dos grandes
centros urbanos. Para nós moradores das grandes cidades, resolver o problema do
lixo produzido em nossas casas é algo bastante simples, resumindo-se a levá-lo à
lixeira mais próxima de nossa residência, em dia e horário estabelecido e aguardar
que este seja coletado. Mas, para a administração pública, não é tão simples assim,
devido ao volume e ao tratamento adequado que esses resíduos necessitam.
Na composição técnica o lixo, deve ser visto e analisado sob o prisma
biológico, assim lixo orgânico é todo lixo que tem origem animal ou vegetal, ou seja,
que recentemente fez parte de um ser vivo. Numa linguagem mais técnica e
moderna, abordaríamos os resíduos sólidos, sendo seu componente biológico a
matéria orgânica, mas da mesma forma oriundos dos seres vivos, animais e
vegetais. Neles podem-se incluir restos de alimentos, folhas, sementes, restos de
carne e ossos, papéis, madeira, etc.
O principal componente do lixo orgânico é o lixo humano, composto por
resíduos produzidos pelo corpo humano, tais como fezes e urina. O lixo humano
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pode ser altamente perigoso, uma vez que pode abrigar e transmitir com facilidade
uma grande variedade de vermes, bactérias, fungos e vírus causadores de doenças,
mas tal problema pode ser contornado ou evitado, graças à higiene e saneamento
básico. O lixo orgânico pode ser seletivizado e usado como adubo (a partir da
compostagem) ou utilizado para a produção de certos combustíveis como biogás,
que é rico em metano.
Resíduo inorgânico inclui todo material que não possui origem biológica, ou
que foi produzida através de meios humanos, como plásticos, metais e ligas, vidro,
etc. Considerando a conformação da natureza, os materiais inorgânicos são
representados pelos minerais.
Muito do lixo inorgânico possui um grande problema: quando jogado
diretamente no meio ambiente, sem tratamento prévio, demora muito tempo para ser
decomposto. O plástico, por exemplo, é constituído por uma complexa estrutura de
moléculas fortemente ligadas entre si, o que torna difícil a sua degradação e
posterior digestão por agentes decompositores (primariamente bactérias). Para
solucionar este problema, diversos produtos inorgânicos são biodegradáveis.
Muito do lixo é tóxico. Lixo tóxico inclui pilhas e baterias, que contêm ácidos e
metais pesados em sua composição, certos tipos de tinta (como aquela usada nas
impressoras), além de rejeitos industriais. Lixo tóxico precisa receber tratamento
adequado, ou pode causar sérios problemas ambientais e/ou à saúde de muitas
pessoas.
Qual o destino que você dá para pilhas e baterias, medicamentos vencidos, restos
de tintas e solventes em sua casa? Existe na sua cidade algum serviço de coleta
especial de lixo? Troque idéias com seus colegas, informe-se a respeito.
Os lixos nuclear e hospitalar são considerados altamente tóxicos. Estes
produtos precisam receber tratamento especial, ou podem causar sérios danos
ambientais e/ou à saúde humana. Lixo altamente tóxico deve ser isolado, enquanto
o lixo hospitalar deve ser incinerado.
Diante de tantos problemas enfrentados pelos habitantes dos grandes centros
urbanos, o que não podemos perder de vista é que somos cidadãos do mundo, que
fazemos parte dessa imensa massa de vida sobre a Terra, e que temos tantos
direitos quanto às gerações que estão por vir de usufruir dos recursos de que nosso
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planeta dispõe e, portanto, é nosso dever preservar, cuidar do meio ambiente, do ar,
da água, do solo e dos seres vivos em geral, garantindo que essas gerações futuras
também tenham direito à vida.
PESQUISA Online
Pesquise as possíveis formas de tratamento do lixo e procure saber qual o destino
do lixo em sua cidade e principalmente no seu bairro.
Sugestão de site: www.curitiba.pr.gov.br/Coleta do lixo
PESQUISA DIRECIONADA PARA O BAIRRO:
Fazendo uso dos dados e informações levantadas a partir das pesquisas realizadas
no seu bairro, nas imediações de sua Escola, procure relacionar os problemas
ambientais mais graves que foram observados, questionando:
- Se estes problemas interferem na qualidade de vida dos moradores;
- Se há alguma relação entre degradação ambiental e indústria na região.
- É possível solucionar ou amenizar tais problemas?
Converse com seus colegas, discuta o assunto e prepare uma pauta de
reivindicações, elejam uma comissão que os represente e procurem os órgãos
competentes responsáveis pelo bairro tais como:
- Associação de Moradores do Bairro;
- Administração Regional da Prefeitura, localizada na Rua da Cidadania;
- A Secretaria Municipal do Meio Ambiente.
Apresentem os problemas levantados com a pesquisa, se possível mostrem
imagens da degradação ambiental, obtidas durante a pesquisa de campo e
proponham soluções. Se necessário recorram à Câmara de Vereadores de sua
Cidade, apresentando propostas, solicitando melhorias para o seu bairro. Exerçam
seus direitos e deveres de cidadãos.
Vocês estarão contribuindo para uma melhor qualidade de vida junto à sua
comunidade e à sua cidade também.
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Referências Bibliográficas
ALVES, Julia F., Metrópoles: cidadania e qualidade de vida, São Paulo: Moderna,
1992 (Coleção Polêmica)
BRANCO, Samuel M., O meio ambiente em debate, São Paulo, Moderna, 1997 –
(Coleção polêmica)
LEFF, Enrique, Saber ambiental, Petrópolis, RJ: Vozes2001.
MALHADAS, Ziole.Z. , A qualidade do Ar – Saúde ou poluição, a escolha é sua:
Curitiba, Ed. UFPR, 2ª ed. 2001
MENDONÇA, Francisco de A. Geografia e meio ambiente, São Paulo, Ed.
Contexto, 2004. (Caminhos da Geografia)
MENDONÇA, Francisco de A. (org), Impactos socioambientais urbanos, Curitiba,
Ed. UFPR, 2004
SENE, Eustáquio de, Geografia geral e do Brasil, São Paulo, Ed. Scipione, 1998.
Revistas
DCE – Diretrizes Curriculares Estaduais, 2006
DETRÂNSITO. Revista do Detran/PR, ano V, nº 45, abril/maio 2007
SCIENTIFIC AMERICAN, Como deter o Aquecimento global, nº 19 Ed. Especial.
Sites Disponível em Curitiba – Paraná www.wikepedia.com – acesso em 10/02/2008 Disponível em Prefeitura Municipal de Curitiba/Serviços -www.curitiba.pr.gov.br – acesso em 08/02/08