folha humanitaria dez 2012

12
E Leia nesta edição: Chuvas de verão Estamos acostumados a acreditar que nosso Brasil está isento de sofrer com terremotos, furacões, entre outros desastres naturais. No entanto, recentemente, temos visto que, todo ano, alguma região do país sofre com enchentes, inunda- ções e deslizamentos, provocando grandes perdas materiais e huma- nas. Talvez essa ideia de que esta- mos “seguros” tenha levado à triste realidade de que, apenas 6,2% dos municípios brasileiros concluíram seus planos de redução de riscos em casos de desastres ambientais. Segundo a Pesquisa de Informa- ções Básicas Municipais de 2011 do IBGE, o mapeamento de risco é falho até mesmo nas regiões que já enfrentaram tragédias provoca- das pela chuva, como o Sudeste, onde apenas 9,6% dos planos foram concluídos. Mas um aspec- to positivo deve ser destacado, o Estado mais preocupado com o plano municipal de riscos é o Rio de Janeiro, onde quase 60% das 92 cidades estão com o projeto concluído ou em andamento, entre elas, quase todas da região ser- rana estão incluídas. Um avanço se observarmos os resultados da CPI da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro, aberta para investigar a tragédia da Região Serrana, em 2011: de 2005 a 2010 várias cidades daquela região não haviam realizado qualquer investimento em defesa civil, bem como em planos de habitação. Se não estamos preparados para evitar, que sejamos en- tão capazes de aprender com os erros que custaram vidas. Precisamos ainda aprender com países como o Japão e o Chile, nos quais as crianças são treina- das nas escolas para enfrentar desastres naturais. Além disso, a capacidade de reconstrução tam- bém é espantosa, bem diferente da realidade brasileira, na qual ainda se vê pessoas retornando para seus imóveis que foram interditados pela Defesa Civil. No dia 13 de novembro, um des- lizamento de pedras assustou a população de Nova Friburgo, que ainda se acostuma com o sistema de sirenes que alertam para o perigo. No entanto, o trabalho deve ir mais além; concretizar o que diz o Plano Nacional de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres Naturais, lançado em agosto deste ano: prevenir, mape- ar, monitorar e responder. E assim poderemos dormir mais tranquilos. Fonte: http://veja.abril.com.br Antes de tragédia, em 2011, os municípios da Região Serrana não haviam recebido investimentos em defesa civil Distribuição dirigida: Volta Redonda, Resende, Piraí, Pinheiral e Mendes - Dezembro 2012 - Ano II - Nº 20 Informativo da Cruz Vermelha Brasileira de Volta Redonda-RJ www.cruzvermelhavr.org.br | [email protected] | [email protected] Página 3 – Espaço Voluntário – Equipe de VR visita Filial do RJ – Alunas do Curso de Estética visitam Feira de Beleza Página 4 – Notícias do CICV – Prioridades para 2013 Página 5 – Filial de VR promove Feira de Ações Sociais Página 10 – Artigo: Um futuro desejado – Artigo: O 8º Princípio: Honestidade Página 11 – Artigo: É bom acreditar em Papai Noel? T odos os anos a Cruz Ver- melha de Volta Redonda realiza a campanha SOS Chuvas, com o objetivo de pre- parar-se para os atendimentos emergenciais às famílias vítimas das fortes chuvas que ocorrem durante os meses de dezembro a março. A Filial de Volta Redonda trabalha em consonância com a Filial Estadual do Rio de Janeiro durante o período de alerta, seguindo orientações para prestar os atendimentos necessários nas calamidades ocorridas nos municípios do Estado. Menos de 7% dos municípios do país concluíram o plano de redução de riscos

Upload: cruz-vermelha

Post on 30-Mar-2016

216 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

FOLHA HUMANITARIA DEZ 2012

TRANSCRIPT

Page 1: FOLHA HUMANITARIA DEZ 2012

ELeia nesta edição:

Chuvas de verão

Estamos acostumados a acreditar que nosso Brasil está isento de sofrer com terremotos, furacões, entre outros desastres naturais. No entanto, recentemente, temos visto que, todo ano, alguma região do país sofre com enchentes, inunda-ções e deslizamentos, provocando grandes perdas materiais e huma-nas. Talvez essa ideia de que esta-mos “seguros” tenha levado à triste realidade de que, apenas 6,2% dos municípios brasileiros concluíram seus planos de redução de riscos em casos de desastres ambientais. Segundo a Pesquisa de Informa-ções Básicas Municipais de 2011 do IBGE, o mapeamento de risco é falho até mesmo nas regiões que já enfrentaram tragédias provoca-das pela chuva, como o Sudeste, onde apenas 9,6% dos planos foram concluídos. Mas um aspec-

to positivo deve ser destacado, o Estado mais preocupado com o plano municipal de riscos é o Rio de Janeiro, onde quase 60% das 92 cidades estão com o projeto concluído ou em andamento, entre elas, quase todas da região ser-rana estão incluídas. Um avanço se observarmos os resultados da CPI da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro, aberta para investigar a tragédia da Região Serrana, em 2011: de 2005 a 2010 várias cidades daquela região não haviam realizado qualquer investimento em defesa civil, bem como em planos de habitação.Se não estamos preparados para evitar, que sejamos en-tão capazes de aprender com os erros que custaram vidas.Precisamos ainda aprender com países como o Japão e o Chile,

nos quais as crianças são treina-das nas escolas para enfrentar desastres naturais. Além disso, a capacidade de reconstrução tam-bém é espantosa, bem diferente da realidade brasileira, na qual ainda se vê pessoas retornando para seus imóveis que foram interditados pela Defesa Civil. No dia 13 de novembro, um des-lizamento de pedras assustou a população de Nova Friburgo, que ainda se acostuma com o sistema de sirenes que alertam para o perigo. No entanto, o trabalho deve ir mais além; concretizar o que diz o Plano Nacional de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres Naturais, lançado em agosto deste ano: prevenir, mape-ar, monitorar e responder. E assim poderemos dormir mais tranquilos.

Fonte: http://veja.abril.com.br

Antes de tragédia, em 2011, os municípios da Região Serrana não haviam recebido investimentos em defesa civil

Distribuição dirigida: Volta Redonda, Resende, Piraí, Pinheiral e Mendes - Dezembro 2012 - Ano II - Nº 20Informativo da Cruz Vermelha Brasileira de Volta Redonda-RJ

www.cruzvermelhavr.org.br | [email protected] | [email protected]

Página 3 – Espaço Voluntário – Equipe de VR visita Filial do RJ – Alunas do Curso de Estética visitam Feira de BelezaPágina 4 – Notícias do CICV – Prioridades para 2013 Página 5 – Filial de VR promove Feira de Ações SociaisPágina 10 – Artigo: Um futuro desejado – Artigo: O 8º Princípio: HonestidadePágina 11 – Artigo: É bom acreditar em Papai Noel?

Todos os anos a Cruz Ver-melha de Volta Redonda realiza a campanha SOS

Chuvas, com o objetivo de pre-parar-se para os atendimentos emergenciais às famílias vítimas das fortes chuvas que ocorrem durante os meses de dezembro a março.

A Filial de Volta Redonda trabalha em consonância com a Filial Estadual do Rio de Janeiro durante o período de alerta, seguindo orientações para prestar os atendimentos necessários nas calamidades ocorridas nos municípios do Estado.

Menos de 7% dos municípios do país concluíram o plano de redução de riscos

Page 2: FOLHA HUMANITARIA DEZ 2012

www.cruzvermelhavr.org.br | [email protected] | [email protected] 2 - DEZEMBRO 2012

EXPEDIENTE

Presidente: Luís Henrique Veloso Malta Vice-Presidente: Francisco Severino de Almeida Diretor Tesoureiro: Paulo Pereira TiburcioDiretor Tesoureiro Adjunto: Luiz Gonzaga ForsterContato para sugestão de matérias:Jornalista Responsável: Carla Beatriz de Souza Tiburcio MTB/DRT 17923/88 Assessoria de Comunicação SocialTel: 3076-2500 – ramal: 206 - E-mail: [email protected].: Rua 40, nº 13 - Vila Santa Cecília - Volta Redonda - RJO Jornal Folha Humanitária não se responsabiliza por conceitos e opiniões expressos nos artigos assinados

Palavra do Presidente

Antes prevenir...Mais um ano chega ao

fim e já iniciamos a nossa Campanha SOS Chuvas, com o objetivo de nos prepararmos com antecedência para me-lhor atender a população que possa ser afetada em caso de calamidades.

O nosso papel é prestar atendimento emergencial, mas e o papel do poder pú-blico? Nesta edição vamos abordar sobre o papel das autoridades competentes em relação a não conclusão de seus planos de risco contra desastres ambientais, que mi-nimizem as perdas humanas e patrimoniais, e ir além, im-

plementar ações que evitem que pessoas fiquem expostas a perigos, em consequência do uso incorreto do solo e da sua ocupação desordenada. Infelizmente, as populações retornam para as áreas de risco por falta de uma política de habitação para as vítimas destas tragédias.

Ainda em tempo, fizemos uma avaliação do que realiza-mos durante o ano de 2012 e concluímos que o saldo foi bastante positivo, com o empenho de toda a equipe em promover os projetos de assistência social. O Setor de Voluntariado também vem se

Luís Henrique Veloso MaltaPresidente da Cruz Vermelha

de Volta Redonda

aprimorando, com a capacita-ção e melhor direcionamento dos voluntários nas atividades da instituição.

Então vamos arregaçar as mangas e que 2013 seja repleto de humanidade e solidariedade entre todos. Um Feliz Natal e um próspero Ano Novo.

Serviços de Xerox, plastificação,encadernação, scanners

e impressõesTérreo da Sede da Cruz Vermelha

de Volta RedondaRua 40, nº 13 – Vila Santa Cecília

Informações: (24) 3076.2500

Agência Por Aqui - [email protected] Geral: Diego Campos RaffideDiretor de Arte: Eduardo AvilaWeb Developer: Migliore PublicidadeColaboradora desta edição: Celso Roque, Diego Batista, Claudia Franklin.

Anuncie no jornal Folha Humanitá[email protected]: 4 mil exemplares

Atenção Voluntário faça seu recadastramento.Informações: 3076-2500, ramal: 238

E-mail: [email protected] nosso site:

www.cruzvermelhavr.org.brFacebook: Cruz Vermelha Volta Redonda

Page 3: FOLHA HUMANITARIA DEZ 2012

www.cruzvermelhavr.org.br | [email protected] | [email protected] - 3DEZEMBRO 2012

Voluntários trabalhamna triagem dos donativos

Curso de Estética visita Feira de Beleza

Equipe de Volta Redonda visita Filial Estadual do Rio de Janeiro

A Campanha SOS Chuvas já está em andamento e os donativos já estão sendo entregues à nossa instituição. Para organizar o mate-rial que chega os voluntários fazem a triagem, separando as roupas por sexo, idade e tamanho, e os alimentos por data de validade, verificando as condições das em-balagens. Destacamos o trabalho da voluntária Rosária Lúcia Silva Gonçalves, que além de separar as doações, organiza, meticulosamen-

te com muito carinho, os brinquedos recebidos. Confere as peças dos jogos, penteia as bonecas e ainda confecciona um figurino especial para elas. Segundo ela, muita gente pode não dar importância para o que doa, mas para quem recebe faz muita diferença. “Eu fui criada na roça, não tive nada disso, hoje quando eu vejo esses brinquedos, procuro realizar o melhor e, assim, fazer uma criança feliz”, afirmou a voluntária.

Alunas do curso de Estética do Projeto Inclusão Produtiva visitaram no dia 2 de dezembro a II Rio Belleza – Feira Profissional de Beleza, que aconteceu no Centro de Convenções Sul Amé-rica, no Rio de Janeiro.

Para as alunas foi uma ótima oportunidade de conhecer as novidades do setor e adquirir mais informações, por meio das diversas atrações e da exposi-ção de cosméticos e produtos inovadores.

“Para nós foi um “divisor de águas” tanto no aspecto profissio-nal, quanto na questão financeira. Pudemos conhecer novas técni-cas e comprar produtos a preços muito mais acessíveis”, disse a aluna Regiane Silva de Oliveira.

Rosária organiza cuidadosamente os brinquedos que são doados para Cruz Vermelha

A equipe da Filial de Volta Redonda foi recebida pelo presidente da Filial do RJ, Luiz Alberto Lemos

As alunas ficaram surpresas com as novidades na área de estética

No dia 29 de novembro, uma equipe da Cruz Vermelha de Volta Redonda realizou uma visita técnica à Filial Estadual do Rio de Janeiro, com o objetivo de promover o intercâmbio entre os setores de trabalho e a troca de informações sobre as atividades e projetos de

ambas as filiais.A Filial de Volta Redonda foi

recebida pelo presidente da Filial do RJ, Luiz Alberto Lemos e pela con-selheira Angela Maria Lira Castro, que levou a equipe para conhecer as instalações da sede da Cruz Vermelha Brasileira.

Na ocasião, o presidente da Filial de Volta Redonda, Luís Henrique Veloso Malta, enalteceu o apoio da Filial do Rio na criação da instituição no município há quase trinta anos. Lemos por sua vez, ressaltou a parceria entre as filiais.

Page 4: FOLHA HUMANITARIA DEZ 2012

www.cruzvermelhavr.org.br | [email protected] | [email protected] 4 - DEZEMBRO 2012

Notícias do CICV

Voluntários da Cruz Vermelha Chilena e do CICV chegam de barco para atender a comunidade mapuche que vive rodeada pelo lago Budi

© CICV / H. González de Cunco

Cruz Vermelha leva ajuda médica a comunidades mapuches isoladas no Chile

Prioridades do CICV para 2013

A primeira impressão é que os habitantes de Nahuelhuapi vivem mais

perto do paraíso, pela beleza natural do lugar. No entanto, as 11 famílias que habitam a ilha enfrentam diariamente as dificuldades que o isolamento e o clima impõem. A condição de ilha, a distância, o terreno montanhoso e os caminhos de terra dificultam o acesso, princi-palmente durante o período de chuvas e nevascas no inverno.

“É um setor de alta vulne-rabilidade, sobretudo sanitária. Aqui eles podem ficar isolados durante várias semanas quando acontece um temporal ou mau tempo. No inverno, não tem como cruzar o lago e quando alguém fica doente muitas ve-zes só podem recorrer às ervas medicinais”, explica o diretor executivo regional do Comitê Regional de La Araucanía da Cruz Vermelha Chilena, Cristian

Haase Reinike.Para chegar ao centro de

saúde mais próximo é necessá-rio pegar um barco e depois se-guir a pé. O trajeto leva cerca de quatro horas – duas navegando e duas caminhando. “Levar uma pessoa doente é muito difícil. Não há ambulância e a doença não avisa quando vai chegar”, conta o presidente da Comu-nidade de Nahuelhuapi, Pedro Catrinao Marinao.

Em resposta ao isolamen-to e às vulnerabilidades que enfrentam, a Cruz Vermelha Chilena, com o apoio do CICV, realizou no início de novembro uma jornada de saúde em Nahuelhuapi.

Em poucas horas, a sede social de Nahuelhuapi se trans-formou em um posto de saúde, com salas funcionando como consultórios médicos e cadeiras odontológicas móveis.

Desde 2007, a Cruz Ver-

O CICV está pedindo 1,17 bilhão de francos suíços para cobrir as suas operações em 2013. Este dinheiro permitirá ao Comitê manter uma ampla variedade de atividades em resposta a inúmeras necessidades, ao mesmo tempo em que leva em consideração o difícil ambiente de segurança.

AfegAnistãoContinuará concen-

t rado nas a t iv idades médicas para lidar com muitas necessidades re-lacionadas com a saúde em todo o país.

ÁfricAUma das maiores pre-

ocupações na República Centro-Africana é o des-locamento da população, além da separação de fa-mílias.

irAque Um país que desapare-

ceu de alguma maneira do centro da atenção pública, mas onde as necessidades da população continuam sendo muito significantes. O CICV continuará reali-zando visitas às pessoas detidas, assim como as-sistindo as pessoas mais afetadas e vulneráveis.

síriAO confl i to no país

gerou um nível de ne-cessidades catastrófico para a população, que é afetada por mortes, feri-mentos, deslocamentos, detenções, separações e ansiedade em geral em decorrência da falta de segurança diária.

somÁliAO CICV se concen-

trará particularmente na assistência às pessoas deslocadas no país, pro-porcionando-lhes meios de sobrevivência em forma de alimentos, sementes e fer-ramentas para permitir que retomem o quanto antes a algo que se assemelhe a uma vida normal.

melha Chilena, com o apoio do CICV, realiza jornadas de saúde, cursos de primeiros socorros, palestras sobre a prevenção de doenças com as comunidades rurais de La Araucanía, sul do Chile.

A região apresenta tensões entre forças de segurança e co-munidades mapuches. “A nossa prioridade é atender os efeitos humanitários gerados pelas si-tuações e violência em algumas comunidades de região”, explica

o chefe da Delegação Regional do CICV, Felipe Donoso, que acompanhou a atividade em Nahuelhuapi.

Fonte: www.cicr.org

Page 5: FOLHA HUMANITARIA DEZ 2012

www.cruzvermelhavr.org.br | [email protected] | [email protected] - 5DEZEMBRO 2012

Projetos Sociais

Voluntários e funcionários no estande da Cruz Vermelha

Feira divulga a Campanha SOS Chuvas

O público masculino marcou presença no estande do Curso de Estética (Projeto Inclusão Produtiva)

Ballet Infantil da SMAC abriu a programação cultural

Nossos Cursos

estão incluídos nos VAlores:inscrição, ApostilA e certificAdo Aos AproVAdos.

primeiros socorrosCarga horária: 40 horas. Horário: sábado de 8h30 às 17hInvestimento: R$100,00 + 1Kg de alimento

cuidador de idososCarga horária: 60 horas - Horário: oito sábados de 8h30h às 17hInvestimento: R$120,00 + 1Kg de alimento

resgateCarga horária: 60 horas - Horário: oito sábados de 8h30 às 17hInvestimento: R$160,00 + 1Kg de alimentoPré-requisito: ter o certificado do curso primeiros socorros.

feridas com técnicas de curativosCarga horária: 16 horas - Horário: dois sábados de 8h30 às 17hInvestimento: R$70,00 + 1Kg de alimento

Aplicação de injetáveisCarga horária: 12 horasHorário: um sábado e meio de 8h30 às 17h e 8h30 às 12h30Investimento: R$120,00 + 1Kg de alimento Público alvo: profissionais da área de saúde.

estÉticAduração: 04 mesestotalizando 196 horas/ aula.período de execução: 08 horas sema-nais, sendo 04 horas por dia e duas vezes por semana.

cuidAdor de idososduração: 02 mesestotalizando 96 horas/ aula;período de execução: 08 horas sema-nais, sendo 04 horas por dia e duas vezes por semana.informações na cruz Vermelha setor de Assistência social

mecÂnicA de KArtduração: 02 mesestotalizando 24 horas/aula;período de execução: 03 horassemanais, às quartas;local: Kartódromo internacionalde Volta redonda.informações: (24) 3076.2500ramal: 218

cursos de inclusão produtiVA

Cruz Vermelha de Volta Redonda promove II Feira de Ações Sociais

- inscrições abertas para socioludoteca- projeto socioludoteca - “A arte do brincar, ensinar e apren-der” objetiva unir arte e educação em uma perspectiva ludoterápica, para crianças e adolescentes de 6 a 17 anos.informações: 3076.2500, ramal 231

- grupo de fortalecimentode Vínculos para idosos desenvolve atividades que contribuam no processo de envelhecimento saudá-vel, no desenvolvimento da autonomia e de sociabilidade nos vínculos fami-liares, do convívio comunitário e na prevenção de situação de risco social. As reuniões acontecem na sede da cruz Vermelha de Volta redonda, toda segunda-feira, de 7h30 às 8h30.

- piloto cidadãoinscrições abertas - os interessados deverão procurar o nosso setor de serviço social de segunda a sexta--feira, de 13h às 18h, com os seguintes documentos: - cópia da certidão de nascimento ou identidade; - cópia do comprovante de residência; - cópia do documento da tipagem sanguínea; - de-claração da escola; - 1 (uma) foto 3 X 4.

Em comemoração ao ani-versário da Cruz Vermelha Brasileira, que completou 104 anos no dia 5 de dezembro, a Filial de Volta Redonda pro-moveu no dia 7 de dezembro, na Praça do Memorial Getúlio Vargas, na Vila Santa Cecília, a II Feira de Ações Sociais, com a participação de entidades do terceiro setor e o apoio do Poder Público e de empresas.

As instituições participan-tes divulgaram suas atividades e serviços prestados à comuni-dade, por meio da divulgação

de materiais e da participação de voluntários. A Cruz Ver-melha expôs seus projetos sociais, tais como Empréstimo de Aparelhos Ortopédicos, Ma-peamento da Extrema Pobreza de VR, Socioludoteca, Inclusão Produtiva (com a participação das alunas do Curso de Esté-tica) e os setores de Volunta-riado e Ensino.

A programação cultural animou o evento, que também contou a participação dos artesãos da feirinha de arte-sanato, projeto da Biblioteca

Municipal. A ocasião propiciou a integração entre as entidades e parcerias futuras entre as mesmas.

A Cruz Vermelha de Volta Redonda agradece de maneira especial à FORMATTO ES-TRUTURAS, que nos cedeu o palco e à LM Áudio, que nos emprestou os equipamentos de sonorização. Agradecemos também à Secretaria de Cul-tura, à Biblioteca Municipal, à Secretaria de Ação Comuni-tária (SMAC) e às instituições participantes.

inscrições AbertAsA pArtir de dezembro

Apresentações culturais:- Ballet infantil e Dança de Salão da Casa de Cultura da Secretaria de Ação Comunitária- Coral da Associação dos Aposentados- Sarau de poesias com Regina Vilarinhos e Giglio (Poesia em Volta)- Teatro com o grupo da terceira idade “A Fila Anda”- Grupo de Dança do projeto Amigos da Cultura

instituições:

Page 6: FOLHA HUMANITARIA DEZ 2012

Agên

cia P

or A

qui

Page 7: FOLHA HUMANITARIA DEZ 2012

Agên

cia P

or A

qui

Agên

cia P

or A

qui

Page 8: FOLHA HUMANITARIA DEZ 2012

Agên

cia P

or A

qui

Page 9: FOLHA HUMANITARIA DEZ 2012

www.cruzvermelhavr.org.br | [email protected] | [email protected] - 9DEZEMBRO 2012

Agên

cia P

or A

qui

Page 10: FOLHA HUMANITARIA DEZ 2012

www.cruzvermelhavr.org.br | [email protected] | [email protected] 10 - DEZEMBRO 2012

Um futuro desejadoCelso J. Roque é especialista em

Saúde pública, planejamento e avaliação e em patrimônio cultural

Planejar, realizar, – uma dupla ainda em desequilíbrio em várias instituições (empresa ou entidade pública). As demandas, as pressões, as cobranças, re-forçam sempre o termo do meio: realizar, agir, fazer. Não há tempo para o pensar, antes, e menos ainda para o refletir, posterior.

Mas planejamento não faz milagre, não é receita facilmente aplicável a qualquer realidade. Compõe, junto com a execução, um processo contínuo que exige, antes de tudo, sensibilidade para captar as matizes da realidade, despojadamente para aceitar o di-ferente e o inesperado, modéstia para descer à operacionalização dos grandes objetivos gerais.

planejar o que se quer: o amanhã, o hoje, o cotidiano, se insere nas conquistas mais fundamentais do homem, a conquista da liberdade.

A relevância em planejar já tem sido amplamente evidenciada na literatura e na prática que seria desnecessário qualquer comen-tário neste particular. Entretanto, como vai muita distância da teoria para a prática, parecem ainda

necessárias algumas colocações sobre este problema, desde o início, para evitar que se diga que todo o mundo sabe que o planejar é importante, mas ninguém faz. Não é o que se diz: “faça como eu digo, não faça como eu faço?.”

O planejamento visa buscar ordem, organização e racionali-dade nas ações que pretender alcançar certos objetivos e metas. É característica do ser humano, animal racional, buscar a conse-cução de seus objetivos através do uso de sua especificidade, a saber, o uso da razão, já que nele o instinto primitivo anda meio às cegas. Consequentemente, a racionalidade em suas ações é o que especifica e diferencia o ho-mem de outros seres animados. De sorte que pensar, planejar e prever antes de agir é uma fata-lidade a que o ser humano está condenado e é, ou pelo menos, deve ser o seu modo de atuação.

No plano social, planejar adquire algumas conotações que não aparecem claramente num planejamento de pesquisa, por exemplo, onde a preocupação consiste principalmente em en-

quadrar as variáveis em jogo para que elas possam ser devidamente estudadas ou manipuladas ou controladas. No planejamento social entra a história do poder e, consequentemente, da luta de classes sociais, dado que o planejamento visa estabelecer metas a serem alcançadas, mas estas metas não são normalmente consensuais entre as várias clas-ses da sociedade. Aliás, a defini-ção do ideal a ser alcançado (as metas, os objetivos, os critérios e os indicadores) são elementos de mais difícil consenso entre os pla-nejadores de ações. De qualquer forma, planejar implica

prever e calcular um futuro desejável, derivando daí pro-postas de mudança possíveis para este futuro, avaliando sua consequência.

De um modo geral, um pla-nejamento de ações consiste em possibilitar e garantir a passagem de um estado atual insatisfatório de coisas para uma situação ideal desejada e possível, conforme o esquema:

A seta ziguezague que vai de A a B pretende ilustrar que este

não é um percurso linear e plano, mas cheio de idas e vindas, de repetidos esforços e paciência, até que o estado ideal possa ser, pelo menos parcialmente atingido.

Planejar é, contudo, apenas parte da história. Na verdade, estamos cansados de ver planos, planejamento estratégico, até mirabolantes e que tipicamente vão dar em nada ou, até, ten-do como resultado final uma situação pior do que aquela para cuja solução ou melhoria o plano foi inicialmente concebido, elaborado e executado. Contudo, um dos pontos constantes e mais cruciais que determinam o fracasso ou o sucesso de um empreendimento planejado de ações é normalmente a ausência de um projeto contínuo, objetivo,

realista e eficaz de avaliação dos vários resultados auferidos e avaliados. Ações eficazes devem ser planejadas e seus resultados auferidos e avaliados.

Planejar em termos mais elaborados, significa definir um futuro desejado a partir do apro-priado diagnóstico da realidade presente e articular as providên-cias que permitam passar da realidade atual para a realidade futura.

A elaboração de um pla-nejamento não é um processo isolado, pois está interligado com tudo o que diz respeito ao geren-ciamento de uma organização. Sistemas não pensam, e quando são usados além da facilitação do pensamento humano, podem impedir de se pensar.

A - insatisfatório

B- ideal

O 8º Princípio: HONESTIDADE

Diego Batistaé voluntário da Cruz

Vermelha de Volta Redonda

É comum ver o trabalho de resposta a desastres que a Cruz Vermelha realiza no mundo todo; no entanto é pouco conhecido seu trabalho de prevenção de do-enças, campanhas de promoção da saúde dentre outros. Infeliz-mente os meios de comunicação só divulgam o trabalho realizado nas grandes catástrofes, porém o trabalho não pára durante o ano todo.

Hoje a instituição se faz presente em quase 190 países e com mais de 150 anos de atua-ção, tornou-se uma das maiores Instituições de Ajuda Humanitária do mundo.

No início do mês de agosto,

uma revista famosa de nosso país revelou um “lado Brasileiro” da coisa, relatando uma série de desvios de recursos em grandes campanhas da Instituição no país.

Não posso e não quero afir-mar que “tal coisa” realmente aconteceu. Posso dizer que exis-tem pessoas que realmente agem de má fé em qualquer lugar, não precisa estar em uma instituição de renome internacional para “roubar”.

Aliás, se tivéssemos políticos que realmente se importassem em desenvolver um trabalho de prevenção ou redução de desas-tres; se o governo tivesse braços para dar assistência a todos, no

que tange aos aspectos sociais, talvez não necessitasse do 3º setor e nem de pessoas doando seu tempo sem remuneração financeira. Mais isso é uma dis-cussão complexa que é melhor deixar pra outra hora.

A verdade é que o Movimento Internacional da Cruz Vermelha tem princípios rigorosos, ainda mais no que se diz a respeito à política de arrecadação de fundos para vítimas, que deveria ser totalmente baseada na transpa-rência e na responsabilidade para com todos.

É certo afirmar, existem, sim, no Brasil, filiais de Cruz Vermelha que, como em outros países,

trabalham sério divulgando não só os princípios humanitários, mas participando ativamente no contexto social e fortalecendo as pessoas vulneráveis.

Acredito que além dos sete princípios que norteiam a Cruz Vermelha é necessário acrescen-tar um novo para Instituição. 8ª Principio: HONESTIDADE. Não é só para estar no papel e ser apenas mais um. É necessário vivencia-lo. Não basta ter só voluntários imbuídos na missão (já que se questiona tanto sobre isso); é necessário mais que tudo, de dirigentes honestos.

Desanima-me muito ver em que pé anda o terceiro setor no

Brasil; chega uma hora que a credibilidade acaba. Aí não tere-mos mais pessoas doando e nem pessoas voluntárias ajudando.

Que Henri Dunant (idealiza-dor da Cruz Vermelha) olhe por nós, “humildes voluntários”, que ainda acreditamos. Basta saber até quando.

Page 11: FOLHA HUMANITARIA DEZ 2012

www.cruzvermelhavr.org.br | [email protected] | [email protected] - 11DEZEMBRO 2012

B- ideal

É bom acreditar em Papai Noel?

Está chegando o Natal e com ele a maior fanta-sia (acho eu), que ex-

pomos às nossas crianças. E aí, acreditar em Papai Noel é positivo ou negativo? A crian-ça não vai perder a confiança nos pais quando a verdade for descoberta?... Tudo é uma questão de como contar e de que forma essas relações são construídas.

Acreditar no bom velhi-nho, no coelhinho da Páscoa e em outras lendas da infân-cia, faz bem para a criança. Sempre que você trabalha com alguma coisa que não tem todas as explicações, você está puxando a curiosi-dade para fora, enriquecendo

as vivências dessas crianças e facilitando a compreensão de valores da cultura huma-na, pois os conceitos são passados de forma simbóli-ca. E de forma inconsciente elas começam a elaborar seus próprios sentimentos e a identificar as opções de comportamentos existentes.

A criatividade, a fantasia e a imaginação tornam as crianças mais autênticas e independentes, uma vez que elas se identificam facilmente com os personagens e seus problemas. Assim, vão resol-vendo os problemas desses personagens e desenvolven-do-se emocionalmente.

Estudiosos afirmam que

a figura do bom velhinho foi inspirada num bispo chama-do Nicolau, que nasceu na Turquia em 280 d.C. O bispo, homem de bom coração, costumava ajudar as pessoas pobres, deixando saquinhos com moedas próximas às chaminés das casas.

Foi transformado em san-to (São Nicolau) pela Igreja Católica, após várias pessoas relatarem milagres atribuídos a ele. A associação da ima-gem de São Nicolau ao Natal aconteceu na Alemanha e se espalhou pelo mundo em pouco tempo. Nos Estados Unidos, ganhou o nome de Santa Claus, no Brasil de Papai Noel, em Portugal de

Papai Natal e em cada canto ele tem sua magia e seu nome conforme a cultura do país.

Com isso, aproveitamos esses personagens para pas-sar ensinamentos de uma forma mais lúdica e simbólica. A ligação que você tem com a criança vai se desenvolvendo assim como a maturidade dela. Na hora certa, ela en-tenderá que essa fantasia se fez necessária para que seus olhinhos brilhassem e que sua curiosidade fosse aguçada e a vida se tornasse mais doce.

Muita coisa pode ser ex-plorada, basta criatividade e deixar que o olhar mágico de uma criança contagie seu coração.

Claudia Franklinpsicóloga

[email protected]

Page 12: FOLHA HUMANITARIA DEZ 2012