folha diocesana 186

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INFORMATIVO DA DIOCESE DE GUANHÃES | MG | ANO XV | Nº 186 | Setembro de 2011 | Páginas 4 e 5 | MÊS DA BÍBLIA PASSO A PASSO, O CAMINHO SE FAZ 2011 “É o que eu digo, se for... Existe é homem humano. TRAVESSIA.” (Grande Sertão: Veredas)

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Este é o jornal pertencente a Diocese de Guanhães (MG).

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Page 1: Folha Diocesana 186

I N F O R M A T I V O D A D I O C E S E D E G U A N H Ã E S | M G | A N O X V | N º 1 8 6 | S e t e m b r o d e 2 0 1 1

| Páginas 4 e 5 |

MÊS DABÍBLIAPASSO APASSO, OCAMINHOSE FAZ

20

11

“É o que eu digo, se for...Existe é homem humano.

TRAVESSIA.”(Grande Sertão: Veredas)

8 FOLHADIOCESANA SETEMBRO2011

PJDiocesanaemAçãoMilton Dyoler - Coordenador Diocesano da PJ

17 anos / 1993-2010

(33) 3421-3331 ou pelo site:www.diocesedeguanhaes.com.brAssine já

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Juventude Unida pela VIDA“Croc, croc, chuá. Jesus vai cuidar”

No dia 21 de agosto se reuniram, na pa-róquia São Sebastião, mais de 70 jovens deSão Sebastião do Maranhão (Grupo de Jo-vens Anjos de Cristo) e da Comunidade deSanta Luzia (Grupo de Jovens JuventudeUnida em Cristo) no encontro de Animaçãoe Dinamização da PJ Diocesana.

No encontro, refletimos sobre a Campa-nha Contra a Violência e Extermínio de Jo-vens, visando mais a violência sofrida por jo-vens mulheres. Aproveitamos que em janei-ro de 2012 as missões coordenadas pelo CO-MISE (Conselho Missionário de Seminaris-tas) acontecerão na paróquia e falamos so-

bre os trabalhos da Juventude Missionária.Finalizamos o encontro refletindo sobre oscaminhos que devem ser traçados pelo Gru-po de Jovens.

“Sou pescador de Cristo, lanço as redespara o mar...”

Enfim, os temas foram refletidos atravésde muita reza, dança, dinâmica, debates... Eo mais importante: com vontade de levar to-dos os pontos discutidos no encontro paratoda Juventude, com intuito partilhar nossasideias e expectativas, para assim conseguir-mos mais força para lutar por um mundomelhor para a Juventude..

Page 2: Folha Diocesana 186

PalavradoAdministradorPadre Marcello Romano - Administrador Diocesano

expediente

2 FOLHADIOCESANA SETEMBRO2011

Editorial

CalendárioDiocesano

O jornal Folha Diocesana reserva-se o direito de condensar/editar as matériasenviadas como colaboração.Os artigos assinados não refletem necessariamente

a opinião do jornal, sendo de total responsabilidade de seus autores.

Con se lho Edi to rial:

Padre Adão Soares de Souza, padre

Saint-Clair Ferreira Filho, Luís Carlos

Pinto, Mariza da Consolação

Pimenta Dupim

Jor na lis ta Res pon sá vel:

Luiz Eduar do Bra ga - SJPMG 3883

En de re ço pa ra cor res pon dên cia:

Rua Amável Nunes, 55 - Centro -

Guanhães-MG - CEP: 39740-000 -

Fone:(33) 3421-3331

fo lha dio ce sa na@ gmail.com

Editora Folha Diocesana

de Guanhães Ltda

CNPJ: 11.364.024/0001-46

www.diocesedeguanhaes.com.br

Pro du ção Grá fi ca:

Geração BHZ - 31 3243-3829

Av. Francisco Sales, 40/906

Floresta

Belo Horizonte - MG

E- mail: ge ra caobhz@ gmail.com

www.folhadafloresta.com.br

Im pres são: Sempre Editora

AB í b l i aSagradaé um li-vro quefala. É a

Palavra de Deus pa-ra seus filhos e fi-lhas. Deus se dá aconhecer e nos re-vela a sua vontadeatravés da Escritura.É muito importantepara a nossa vida defé o conhecimentoda Bíblia. Mas nãopodemos ler a Bí-blia só para adquirirmos conheci-mento, nem para buscarmos fun-damentos para nossos discursosteológicos; é preciso ir à Bíblia co-mo se vai à casa de um amigo.Pois a Palavra de Deus não é uma“letra” ou uma “escrita” simples-mente; a Palavra de Deus é umaPessoa que se chama Jesus Cris-to. É Jesus a “Palavra” que o Paidirige a todos nós, seus filhos e fi-lhas. Jesus nos revela com sua vi-da tudo o que o Pai quer nos co-municar. É como cantamos namúsica: “Toda a Bíblia é comuni-cação de um Deus Amor...”

Em nossa diocese de Gua-nhães, houve um tempo em queo povo estava mais “afiado” naPalavra de Deus. A Irmã FátimaPimenta, Clarissa Franciscana,morando lá em Paulistas (MG),verdadeira missionária a serviçoda Palavra, com outros compa-nheiros e companheiras de cami-nhada, fazia um trabalho muitobonito nesse sentido. Com seuamor por Jesus e pelos irmãos,com seu ardor missionário e ver-dadeira paixão pela Palavra deDeus, ela ia ajudando as pessoas,as comunidades a entenderem apedagogia amorosa de Deus,através da Escritura.

O povo visitava a Bíblia, traba-lhando os subsídios do CEBI(Centro de Estudos Bíblicos): o “li-vrinho de Rute”, o “livrinho deEster”, o “livrinho de Jeremias”etc. As pessoas citavam váriosexemplos em suas conversas tira-dos daí, do conhecimento da his-tória do povo de Deus, sempretentando ligar fé e vida. As pes-soas conseguiam ver que a histó-ria do povo da Bíblia com suas lu-tas não era diferente da sua histó-ria e da sua vida hoje. Havia pro-ximidade, intimidade entre o po-vo e a Palavra, entre as comuni-dades e a Bíblia. E o povo fre-quentava a Bíblia como se fre-quenta a casa do vizinho: da do-na Ester, do seu Jeremias, e da

moça Rute. Até as crianças se ani-mavam. E falavam sem medo ouacanhamento aquilo que refle-tiam, partilhando com todos oPão da Palavra. Houve um “apo-deramento”, uma “apropriação”da Palavra de Deus. O povo fez“sua” essa Palavra. Encontrava naPalavra força para resistir, se orga-nizar, solidarizar-se, lutar, viver...

O tempo se passou. Eu estariasendo pessimista se dissesse quehouve um retrocesso entre nós.Com certeza houve avanço emmuitas direções. Mas hoje, é co-mo se dona Ester não morassemais naquela rua, como se seu

Jeremias tivesse mu-dado de casa e amenina Rute, cresci-do. Ou mudamosnós? Está faltandoproximidade, co-nhecimento, intimi-dade para com a Pa-lavra de Deus. Per-cebo um distancia-mento das pessoasem relação à Pala-vra, embora a Bíbliaesteja hoje muitomais acessível. Seique as pessoas con-

tinuam tendo contato com a Pala-vra, mas de forma mais indireta:através de textos na catequese,das homilias, de livros de forma-ção, roteiros etc. Antes bebiamágua diretamente da fonte. Tinhaum outro sabor.

Agradeço à Irmã Fátima e a to-dos que nos ajudaram a conhe-cer mais a Palavra de Deus, apro-ximando-nos da Bíblia. Muita coi-sa bonita acontecida em nossadiocese nesses 25 anos de cami-nhada evangelizadora é frutotambém desse trabalho dedica-do, desse esforço de aproximar opovo da Palavra de Deus.

Mural de

Recados

Como falar em público - III parte

Orientações para ministros da Palavra1 Pd 4, 10-11• “Ponde-vos, cada um conforme o dom recebido, a ser-

viço uns dos outros, como bons administradores da graça deDeus, tão variada em seus efeitos.

• Se alguém fala, faça-o para transmitir as palavras deDeus;

• Se alguém atende ao serviço, faça-o com a força quevem de Deus, a fim de que, por Jesus Cristo, seja Deus total-mente glorificado.”

SEGUNDA CONDIÇÃO PARA QUE A PALAVRADE DEUS PRODUZA FRUTOS• COMPETÊNCIAA pessoa que vai falar: Tem que estudar antes. Tem que se

preparar.Poucos santos receberam o dom da ciência infusa (enten-

de-se como ciência ou virtude que uma pessoa possui semnecessidade de esforço para os obter).

Fonte: Do livro Como falar em público: orientações para ministros daPalavra, de dom João Bosco Óliver de Faria, arcebispo de Diamantina,MG. Continua na próxima edição...

Servo de Deus Lafayetteda Costa Coelho

PARA NOSSA REFLEXÃO:BÍBLIA - O LIVRO DAPALAVRA DE DEUS

Neste mês, a diocese de Guanhães comemora 50 anos defalecimento do Servo de Deus Lafayette da Costa Coelho.No dia 21 de setembro fiéis de todos os lugares celebrama fé na ressurreição de uma pessoa cuja vida de santidadese estende dentro e fora do Estado de Minas Gerais. Pare-

ce estranho celebrar a morte de uma pessoa. Comemorar por muitosanos um acontecimento que quasesempre gera tristeza sem fim. Masno caso da fé cristã há um quêque nos cabe refletir. Quando secelebra o falecimento de umapessoa se professa a fé na res-surreição. Amigos e amigas,neste Mês da Bíblia, quandonossos passos nos conduzem àlibertação, celebremos a mortee a ressurreição de um ho-mem que permanece vi-vo no coração do po-vo de Santa Mariado Suaçuí e, pelotestemunho detantos homense mulheres,vem nascen-do no cora-ção de ou-tros fiéisdesta co-munida-de dioce-sana.

Bimestral/2011

Setembro01 – Equipe Diocesana de AnimaçãoPastoral03 – Pastoral Carcerária no bispado03 – Pastoral da Juventude no salão daCatedral em Guanhães (MG)06 – Reunião da PASCOM07 – Grito dos excluídos12 a 21 – Cônego Lafayete13 – Reunião dos Agentes de Pastoral23 de set. a 2 de out. – Festa de SãoMiguel26 – Formação para secretárias e co-municadores sobre mídia em Gua-nhães

Outubro01 e 02 – Juventude Missionária

04 – Reunião da PASCOM04 – Núcleo CRB em Conceição do Ma-to Dentro (MG)06 – Equipe Diocesana de AnimaçãoPastoral8-9 – CEBs – Encontro de preparaçãopara o Advento e Natal na Catedral08 – Encontro Diocesano de Cateque-se no bispado12 – Festa de Nossa Senhora Apareci-da18 – Atualização dos agentes de Pas-toral - Eclesiologia19 – Reunião dos agentes de Pastoral22 – Reunião do Conselho Diocesanode Pastoral 24 – Lazer dos servidores 30 – DNJ em Ferros

SETEMBRO2011 7FOLHADIOCESANA

COORDENAÇÃO DIOCESANADE CATEQUESE PROMOVE

FORMAÇÃO PARACATEQUISTAS DA DIOCESE

Sabe-se que todos sãoenviados para anunciarJesus Cristo e sua BoaNotícia, daí que cabe oempenho de toda a dio-

cese, paróquias, padres e leigosnesta tarefa. Quem, de fato, en-controu Jesus, o Cristo, não podequerer retê-Lo só para si mesmo,mas é convidado a propiciar queoutros possam fazer a mesma ex-periência do Mestre, sentido últi-mo para a vida humana. O obje-tivo de anunciar Jesus e a fé cris-tã não é para que todos os povosprofessem uma só fé, a saber, estaanunciada, mas é uma tentativade dar resposta aos anseios dahumanidade, muitos são os queestão atrás da felicidade. Há umabusca hoje incessante pelo divi-no. Há uma sede de Deus. Daíque o anúncio da parte dos cris-tãos é uma tentativa de respostaa esses anseios, a essa busca doespírito humano, por uma com-pletude, por uma integração. Éum anúncio por parte de quemencontrou o Sentido último daexistência humana e quer trans-mitir-lhe para frente.

Ficou decidido no ano passa-do que as coordenações paro-quiais de catequese se reuniriamem quatro momentos neste anode 2011. Três encontros de for-mação e, noutro momento, tal-vez uma Semana Catequética co-mo em outros anos.

Já há algum tempo que ascoordenações paroquiais de ca-tequese vêm pedindo que hou-vesse um momento mais intensopara refletir sobre determinadostemas que são urgentes para a

“Sou catequista há quase doisanos, mas nunca tinha participa-do de encontros catequéticos fo-ra da minha comunidade. E ago-ra Deus me deu essa grande emaravilhosa oportunidade departicipar dessa Semana Cate-quética. Esses três dias foram deum aprendizado importantíssimopara mim, mexeu profundamen-te em meu ser e com certeza le-varei muito desses dias para meuscatequizandos. Amo ser catequis-ta e cada vez mais, quero meaperfeiçoar e dar o melhor demim. Obrigada por essa oportu-nidade.”

Tatiane de AquinoParóquia Nossa Senhora do Amparo

Braúnas (MG)

“Nós, catequistas de Senhorado Porto (MG), queremos para-benizar toda a equipe diocesanapela opção de escolher este ma-ravilhoso local. Diante dos traba-lhos aqui apresentados e grandesmomentos vivenciados aprende-mos muito. Parabéns a todos osapresentadores e participantes.”

Alair Lindolfo da SilvaParóquia Nossa Senhora do Porto

Senhora do Porto (MG)

formação permanente do cate-quista. Pensando nisso, e tambéma partir do planejamento para es-te ano, pensou-se não em uma se-mana de estudos (Semana Cate-quética), mas em três dias commomentos fortes de estudos.

Do dia 28 a 30 de julho, no Re-canto Rural Ponta Verde, em sãoJoão Evangelista (MG), aconte-ceu a Semana Catequética, pro-movida pela Coordenação Dioce-sana de Catequese. Foi um mo-mento muito rico de estudos, la-zer e espiritualidade.

Nesses três dias em que os ca-tequistas estiveram reunidos fo-ram desenvolvidas as seguintestemáticas: dia 28, pela manhã,depois da acolhida dos partici-pantes que chegavam, momentodescontraído de encontros ereencontros; e após um momen-to de espiritualidade deu-se iníciocom a primeira reflexão sobre afe-tividade e sexualidade, cujo asses-sor foi o padre José Aparecidodos Santos, responsável pela lide-rança dos trabalhos pastorais nasparóquias Nossa Senhora da Pe-na, em Rio Vermelho (MG) e SãoPedro, em São Pedro do Suaçuí(MG).

Na tarde deste mesmo diahouve um segundo momento deestudos com o padre José de Bri-to, responsável pela paróquiaSanto Antônio, em Coluna (MG),apresentando As Diretrizes Geraisda Ação Evangelizadora da Igrejano Brasil (DGAE 2011- 2015).

Na manha do dia 29, após mo-mento de oração, foi apresentadauma nova proposta de estudossobre Liturgia e Catequese, cujos

assessores foram: Osmar BatistaSiqueira, seminarista diocesano, eEliana Alvarenga, da coordena-ção de catequese diocesana.

Na tarde desse dia, deu-se iní-cio ao terceiro tema proposto. Éti-ca e Moral foi a temática desen-volvida pelo padre Marcello Ro-mano, administrador diocesano eresponsável pela paróquia SantoAntônio, na cidade de Peçanha(MG). O dia findou com uma bo-nita quadrilha, momento de des-contração e animação promovi-do pelos catequistas que partici-pavam da Semana Catequética.

No sábado, 30 de julho,encerramento das reflexões e en-caminhamentos. Após momentoorante, houve a continuação datemática do primeiro dia, a saber:Afetividade e sexualidade. A se-guir aconteceram os momentosde comunicações e encaminha-mentos finais. Deu-se então o fin-dar desses três dias de estudos eaprofundamentos.

Essa programação tenta res-ponder aos an-seios dos cate-quistas da dioce-se. São pessoassempre abertas àatualização ep r e o c u p a d a scom o anúnciodo Evangelho nomundo pós-mo-derno, comopreferem alguns.Outra experiên-cia promovidapela Equipe de Catequese são osencontros com catequistas nasparóquias. Esses vêm acontecen-

do desde o ano de 2010. A pedi-do das coordenações das paró-quias, geralmente durante umdia, a Equipe de Coordenação vi-sita os catequistas que estão nabase dos trabalhos catequéticosnas comunidades. É um dia dereflexão e estudos cujo objetivo écontribuir com a formação per-manente dos catequistas que seencontram nas comunidades eque atuam diariamente, na tarefade tornar Jesus mais conhecido eamado.

Com a palavra alguns catequistas participantesda semana catequética“Esta semana catequética traz

para nós muitas expectativas emrelação a mudanças em nossas vi-das, e consequentemente paranossa realidade paroquial de ca-tequese. As palestras nos enrique-ceram muito, acrescentando àsnossas ‘bagagens’ um conheci-mento que nos leva a repensarnossas atitudes. Obrigada à equi-pe diocesana, aos padres, por es-sa oportunidade e especialmentea Deus que nos propiciou essesdias de estudo e, ao mesmo tem-

po, momentos delazer e alegria quenos fazem ter orgu-lho de sermos cate-quistas e fazermosparte do povo deDeus.”

Cirley Borges daSilva Nunes

Paróquia NossaSenhora do Amparo

Braúnas (MG)Email:

[email protected]

Page 3: Folha Diocesana 186

Durante noventa anos, aInglaterra revolucionoua indústria têxtil, pas-sando de uma produ-ção artesanal e manu-

fatureira para uma produção comuso de maquinário específico. Erao início da RI - Revolução Indus-trial (1760-1850). Essa revoluçãoprovocou muitas mudanças na so-ciedade: crescimento aceleradodo comércio, dourbanismo, daviolência urbanaetc. Eis, rapida-mente, um flashdo ambiente so-cial em que nas-ceu um novo ra-mo de estudo – aSociologia. A so-ciedade pacata,anterior à RI, eranormal demaispara ser conside-rada objeto depreocupação e de estudo.

Os primeiros textos que anali-sam a primeira fase da RI são, res-pectivamente, de Karl Marx e dobispo alemão Emanuel von Ket-tler: Manifesto Comunista, de 1848,e As grandes questões sociais de nos-so tempo, de 1850. Quanto ao ma-gistério da Igreja, este só se pro-nuncia sobre a problemática quan-do a RI já está em sua segunda fa-se: o papa Leão XIII publica a en-cíclica Rerum Novarum (RN), em15.05.1891. A RN é, portanto, otexto inaugural do que ficou co-nhecido como Doutrina Social daIgreja (DSI). Tão grande foi o im-pacto da RN, que ela foi sempre ci-tada e relembrada, dentre outras,pela encíclica Quadragesimo An-

no, de Pio XI, em 1931, e pela Cen-tesimus Annus, de João Paulo II,de 14.05.1991.

O que vem a ser a DSI? A pala-vra Doutrina exprime a ideia deum ensinamento estruturado, dedeterminada validez permanente;Social faz referência ao funciona-mento e à estrutura da sociedade,onde existe relação de classes, desetores e de sistemas ( econômico,

político etc.); Igreja refere-se dire-tamente ao magistério da Igreja:concílios, sínodos, papa, assem-bleias e conferências de bispos.Quando se fala em DSI pensa-seespontaneamente nas grandes en-cíclicas sociais dos papas, no cor-pus doutrinário do Magistério So-cial da Igreja.

A DSI alimenta-se do direito na-tural e da filosofia social, bem co-mo da Bíblia e da tradição da Igre-ja. Há uma pretensão de validadeda DSI, que lhe dá um caráter deuniversalidade e obrigatoriedadevinculativa, pois existem princípiosgerais e absolutamente necessáriosda ética, da justiça, aos quais as re-lações sociais devem submeter-se.O objetivo da DSI é chamar os fiéis

católicos e todos os homens e mu-lheres de boa vontade a realizarum discernimento para a ação emface dos acontecimentos tão rele-vantes para a convivência huma-na, que bem podem ser qualifica-dos como “sinais dos tempos”.

A DSI não surgiu para defendera propriedade privada nem paracriticar e/ou condenar o capitalis-mo ou o socialismo, mas surgiu co-

mo expressãoda tomada deconsciência, porparte de umaelite eclesial(leia-se primeiromundo), da“miséria imere-cida” dos prole-tários indus-triais, homens,mulheres ecrianças aquem, segundoo papa Leão

XIII, se havia imposto um jugo“pior do que a escravidão” (RN, 1).A razão de ser da DSI é a sua preo-cupação pelo destino histórico dapessoa humana, na dimensão pes-soal e social/comunitária. Junte-mos a esse objetivo outros dois,pois completam umatríade: a solidariedadeuniversal, que exclui to-das as formas de indivi-dualismo social e políti-co; e o princípio de sub-sidiaridade, que prote-ge a liberdade, a priva-cidade e a criatividadedas pessoas, das famíliase das associações con-tra a intromissão indevi-da do Estado.

SETEMBRO2011

OspaisdevemsaberRegina Coele Barroso Queiroz Santos

3FOLHADIOCESANA

CIÚME: COMO POSSO AUXILIAR MEU FILHO?

Fé&PolíticaPe. Ismar Dias de Matos - [email protected]

Celebrartodasasvocações

Doutrina Social da Igreja

Ociúme nos adultos éuma emoção pode-rosa; em uma crian-ça também pode sertão amarga ao pon-

to de deformar toda a sua perso-nalidade. Portanto, deve ser evita-do ou diminuído sempre que pos-sível.

Um recém-chegado na famíliaé uma das causas mais comunsdo ciúme. Se a criança souber,com bastante antecedência, queum bebê está para nascer pode-rá, gradualmente, acostumar-se àideia. Um filho único, com menosde seis anos de idade, acharámuito difícil dividir o amor de suamãe, pois ainda não pode com-preender que seus pais amemduas ou mais crianças ao mesmotempo; pensa que o amor é umacoisa que pode ser limitada àquantidade, como um pacote de

balas. Se um segundo ou terceirofilho recebe um pouco, haverámenos para ele.

A preparação e o movimentopara a vinda do novo bebê po-dem fazer com que uma criançase sinta muito só e excluída dosnovos planos. Atualmente já hámuitos pais que compreendemcomo é importante fazer um es-forço para dar ao filho mais ve-lho confiança no amor que lhetêm. Mas, frequentemente, hánecessidade de um planejamen-to para convencê-lo. Ajude-o aver que o bebê também é seu e,dessa forma, desenvolva sua ca-pacidade para aceitar novas si-tuações.

Se houver necessidade demodificações no lar para acomo-dar o novo bebê, faça isso comantecedência. Apresente todasas situações em relação à criança

mais velha, seja ir para a escolamaternal ou deixar sua caminhaou seu quarto, como se fosseuma “promoção” porque ela es-tá crescendo. A pessoa que forcuidar da criança enquanto amãe estiver no hospital deveráser afável e vir para casa da famí-lia com um pouco de antece-dência.

A chegada do hospital é ummomento difícil para a criançamais velha. Todos estão preocu-pados em atender à mãe, ao be-bê e à bagagem. Será melhor selevarem a criança a algum lugaronde ela possa brincar, então,quando tudo estiver mais calmo ea mãe descansada, poderá voltarpara casa e correr para os braçosmaternos. É melhor não procurarinteressá-lo no bebê. Não a façasentir que é obrigada a amá-lo e acompartilhar tudo com ele.

NÓS, NOVO POVO DA TRAVESSIA

Do original em inglês publicadopelo “DEPARTAMENT OF NATIO-NAL HEALTH AND WELFARE”,OTTAWA, CANADA.

Sabinópolis (MG)Contato:

[email protected] na próxima edição...

Permitir que o irmão maior auxilie o bebêpode ser muito bom

crédito: http://www.lanika.net

A DSI não surgiu para defender a propriedade privada

nem para criticar e/ou condenar o capitalismo ou o

socialismo, mas surgiu como expressão da tomada de

consciência, por parte de uma elite eclesial (leia-se

primeiro mundo), da “miséria imerecida” dos

proletários industriais, homens, mulheres e crianças

Otema do Mês da Bí-blia deste ano nospõe em sintonia coma caminhada do po-vo de Deus. Com o

tema “Travessia: passo a passo, ocaminho se faz” e o lema “Aproxi-mai-vos do Senhor”, a Igreja noBrasil nos pro-põe uma refle-xão profundasobre o trechodo livro do Êxo-do que narra atravessia do po-vo no deserto.

O povo quevive oprimidono Egito tem apossibilidade deexperimentaruma liberdadeque não acontece ao acaso, masque precisa ser construída a cadapasso que se dá. As dificuldadesque aparecem representam parao povo grandes tropeços. O po-vo, guiado por Moisés, sofre a fal-ta de água, de comida, de forçasmilitares e de organização políti-co-social. Sofre e murmura con-tra Deus. Imaturo na fé e semperspectiva na caminhada, o po-vo hebreu sente saudades do sis-tema de opressão do Egito.

Moisés é o ponto de interces-são entre Deuse os hebreus.Fala das doresdo povo a Deuse da vontadede Deus ao po-vo. Ao seu pe-dido, o Senhornão se cala.Água amargafica doce, ma-

ná e codornizes são dados do céudiariamente, da pedra jorra água,ao braço erguido de Moisés osamalecitas são vencidos, e, na di-visão das funções, a vida do povono deserto fica mais organizada.Deus não recua na caminhadaque assume junto do povo.

Também nossas comunidadesfazem essa travessia. De repentesurge a oportunidade de sairmos,guiados pela Palavra de Deus, deum ponto marcado por coisasque nos afastam d’Ele, e partir-mos. Enquanto fazemos este per-curso, continuamos fiéis cantan-do com nossas comunidades:“Também sou teu povo, Senhor.Estou nesta estrada”. Que o co-nhecimento da Palavra de Deus,nos ajude, de fato, a nos aproxi-mar dele.

Cláudio Geraldo SilvaSeminarista Diocese de Caratinga (MG)Contato: [email protected]

Também nossas comunidades fazem

essa travessia. De repente surge a

oportunidade de sairmos, guiados

pela Palavra de Deus, de um ponto

marcado por coisas que nos afastam

d’Ele, e partirmos

Igreja matriz deSão Sebastiãosegue em reforma

6 FOLHADIOCESANA SETEMBRO2011

DestaqueparoquialSÃO SEBASTIÃO DO MARANHÃO

PARÓQUIA SÃOSEBASTIÃO

Ahistória de nossa paró-quia começou em 1943,quando dom SerafimGomes Jardim, entãoarcebispo de Diamanti-

na, MG, e o padre Lafayette da Cos-ta Coelho, pároco de Santa Mariado Suaçuí, perceberam a necessida-de do povo aqui de São Sebastiãodo Maranhão, MG, e tendo em vis-ta a maior glória de Deus e a salva-ção de todos foi criada e canonica-mente instituída na Comarca Ecle-siástica das Sete Dores, da arquidio-cese de Diamantina, a paróquia deSão Sebastião.

Naquela época foi nomeado pá-roco o Reverendíssimo padre JadirBrandão Costa que, no seu primeirodiscurso como vigário, disse ao po-

vo: “Não pode haver sinal maior deprogresso e civilização de um lugarno sentido legítimo do termo doque o espírito religioso e a sua con-vivência com um ministro de Deus.São Sebastião do Maranhão temmotivos demais para se rejubilar emtoda expansão de uma Santa ale-gria.”

Dava-se início então a caminha-da do pastor para orientar o seu po-vo no caminho do Senhor, commuito esforço e oração e com a in-tercessão de São Sebastião, nossoamado padroeiro, nessa paróquiaque estaria nascendo.

Em 20 de setembro de 1949, pa-dre Jadir convocou um plebiscitopara consultar o povo sobre a cons-trução da nova igreja matriz, visto o

aumento dos fiéis participantes vin-dos de toda a região e a necessida-de de um espaço maior para as ce-lebrações. Ficando claro que o po-vo concordava com essa nova cons-trução, apuraram-se 4.232 aprova-ções para o início das obras. Com aautorização do Excelentíssimo Arce-bispo, em 23 de agosto de 1950, foifeita uma celebração para a bênçãoda pedra fundamental.

A partir daí, todos os dias se tor-naram uma luta financeira, ou porfalta de material ou devido ao tem-po, para colocar a casa do Senhorem ordem. Ficando a nova matrizpronta e sendo abençoada no dia20 de junho de 1954.

Durante todos esses anos passa-ram por aqui vários padres que con-

tribuíram muito com o cresci-mento espiritual de nossa ci-dade: Servo de Deus Lafayet-te da Costa Coelho, padre Ed-no Gandra, padre Leonardode Miranda Pereira (dom Leo-nardo, bispo de Paracatu,MG), que foi o fundador doGinásio, hoje Escola Estadualde São Sebastião do Mara-nhão, padre Cyriac Vadakkan,padre José Vazhappilly, padreAdão Soares, padre IsmarDias de Matos, padre Marcel-lo Romano, padre José Apa-recido dos Santos, padre Joséda Silva Filho e padre ValterGuedes de Oliveira, atual Ad-ministrador Paroquial à frentedo rebanho.

Há aqui várias pastorais emovimentos que trabalhamauxiliando nos serviços denossa paróquia: Pastoral Cate-

quética, do Batismo, Dízimo,Juventude, Pastoral da Crian-ça, Litúrgica, Apostolado daOração, Vicentinos, RCC.

Também contamos 23 co-munidades que integram nos-sa paróquia, estando semprepresentes e participando detodas as festas organizadas pe-la comunidade paroquial.

Este é um resumo, masmuito mais consta na históriadesta terra que adora a Deuse venera o glorioso mártir SãoSebastião.

Padre ValterGuedes deOliveiraAdministra-dor Paro-quial

Coordenadoresda catequese

paroquialorganizamatividadespara 2012

SAPUCAIA DE GUANHÃES VIVENCIA SANTAS MISSÕES POPULARES

Na semana do dia 23a 30/07 deste ano,sob a coordenaçãodo padre Jacy, odistrito de Sapucaia

de Guanhães (MG) ficou conta-giado pelo movimento das San-tas Missões Populares. O eventoteve a participação de comuni-dades de Virginópolis, Boa Vistae regiões circunvizinhas. A aber-tura foi marcada pela primeiramissa do padre Wanderley, orde-nado no mesmo dia na CatedralSão Miguel, na cidade de Gua-nhães (MG), em celebração rea-lizada às 10h. A comunidade lo-cal se empenhou e participouativamente de toda programa-ção. Crianças, jovens e adultosse uniram para realizar uma se-mana de muita comemoração.Ministérios visitantes e sacerdo-tes de outras paróquias ajuda-ram a abrilhantar a festa. A mis-sa com bênção da saúde foi umdos marcos da semana, bem co-

mo a caminhada do terço lumi-noso.

A celebração de encerramen-to foi presidida pelo administra-dor diocesano padre MarcelloRomano. Logo após, todos osparticipantes seguiram em pro-cissão junto ao cruzeiro das mis-sões, entoando cantos específi-cos, com instrumentos, palmas,bastantes fogos e com uma em-polgação digna de uma grandefestividade. O cruzeiro foi afixa-do na entrada do distrito e estádisposto com cinco bandeirascom as cores missionárias. Apro-veitando o ensejo a comunidadede Sapucaia agradece a Deuspelas bênçãos e graças derrama-das e a todos os participantes ecolaboradores locais e de outrascomunidades sem os quais seriaimpossível a realização dos tra-balhos. As Santas Missões foramum sucesso porque cada umrealmente doou seu tempo, seuesforço e alma missionária.

Aos pés do cruzeirocinco bandeiras comas cores missionárias

Page 4: Folha Diocesana 186

O trecho Bíblico proposto para estudoneste mês da Bíblia (Êxodo 15,22-18,27) po-de assim ser dividido:

1. A água amarga (15,22-27) e aágua da rocha (17,1-7) As narrativas da travessia do deserto

descrevem a falta de água. Em 17,1-7: o po-vo murmura contra Moisés, que clama aJavé, e a falta de água é solucionada. Essamurmuração representa as muitas queixasdo povo por mais vida ao longo da históriade Israel, especialmente no tempo pó-exíli-co, em torno do ano 400 a.C., quando otexto recebeu a sua forma final.

Nesse período, o povo era governadopelos sacerdotes através do templo e daLei. Os códigos de pureza e de santidadepregados pelos sacerdotes exigiam constan-tes sacrifícios para a purificação. Tantos sa-crifícios e dízimos aumentaram a pobreza,o endividamento, a discriminação e exclu-são, gerando muitas queixas no meio dopovo, como as murmurações do povo porfalta de água e de vida. Nesse contexto éescrito Ex 17,1-7 para responder à dúvidado povo: “Está Javé no meio de nós, ounão?”

Uma das lições deste texto é que Javéestá no meio do povo e sua lei transforma avida amarga em água boa!

2. O maná eas codornizes(16,1-36)

Nos momen-tos de sofrimen-tos e angústias opovo relembra assuas origens e fazmemória dostempos do deser-to. Quem fugiudo Egito foi seajeitando comoera possível, en-frentando muitasdificuldades e ali-m e n t a n d o - s ecom o que en-contrava no de-serto. Para mui-tos o maná é a re-sina de uma ár-vore existente na

região central do Sinai, parecida com a se-mente de coentro. Colhido, ele era moídono pilão, depois se cozinhava e se fazia opão. As codornizes eram aves migratóriasque cruzavam a região em certas épocasdo ano, que podiam facilmente ser captu-radas. Depois de muitos séculos, o povo re-vê sua caminhada e relê esses fatos comoprovidência de Deus, que não abandonouo seu povo no deserto e que abençoa a

partilha e detesta a acumulação egoísta.Uma dos ensinamentos deste texto é que

a partilha gera fartura e vida para o povo!

3. Guerra contra Amalec (17,8-16)No antigo Oriente Médio, as guerras

eram feitas em nome dos deuses de cadapovo. A Bíblia registra várias guerras sob aproteção e o comando de Javé. E uma des-sas guerras é contra os amalecitas, descritoscomo grupos nômades, que viviam no de-serto do Sinai. Para o povo de Israel, Javé óo único Deus e Israel é o seu único povoeleito e santo. De acordo com a mentalida-de da época, os adoradores de ídolos – ou-tras divindades – deveriam ser totalmenteeliminados, pois são infiéis e um perigo pa-ra Israel (Veja Ex 17,14.16)

Uma dos ensinamentos deste texto é queJavé protege e ampara seu povo na luta dodia a dia!

4. O sogro de Moisés, sua esposae filhos vão ao encontro deMoisés no deserto (18,1-22)Na sociedade do Antigo Israel, a unida-

de básica era a família ampliada (clã), cons-tituída de duas ou mais famílias com váriasgerações. Uma casa chegava a ter entrecinquenta e oitenta pessoas. Todos os mem-bros participavam ativamente dos diferen-tes trabalhos. A luta pela sobrevivência eragrande, e a mulher exercia um papel maisativo, especialmente no espaço doméstico,porém bem limitadono espaço público.

No tempo dopós-exílio, elas sãoexcluídas do cenáriosocial, político e reli-gioso. O poder estána mão dos sacerdo-tes, que governam apartir do templo eda Lei. É com esteolhar que podemosler Ex 18,1-12, per-cebendo que os ho-mens e a celebraçãocultual estão no centro, a mulher e os filhosaparecem em segundo plano.

Uma das lições deste texto é que a famí-lia deve ser espaço de realização e prote-ção da vida!

5. Descentralização dopoder (18,13-27)A centralização do poder se tornou mais

forte no período da dominação persa (538-333 a.C.), em que os sacerdotes e escribasformaram uma classe que vivia à custa daexploração e da opressão do povo. Utiliza-vam o nome de Deus todo-poderoso e vin-gativo, o templo, o tributo religioso e as leispara controlar o povo.

Porém, ao longo da história, semprehouve vozes contrárias à centralização dopoder, como alguns grupos proféticos. Anarrativa em torno do conselho do sogrode Moisés para o seu genro também repre-senta uma voz contrária à centralização dopoder.

Uma das mensagens deste texto é que sóo poder partilhado pode gerar vida e com-promisso comunitário!

(Fonte: Uma introdução ao Êxodo 15,22-18,27. Centro Bíblico Verbo, folheto Bíblia Gen-te, set. 2011)

SETEMBRO2011 5FOLHADIOCESANA4 FOLHADIOCESANA SETEMBRO2011

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TRAVESSIA: PASSO A PASSO, O CAMINHO SE FAZAs narrativas da fuga do povo de Deus

da escravidão do Egito mostram as váriasdificuldades que o povo viveu na caminha-da e também quais foram as soluções queencontraram.

Situando o contexto do textoPara compreender qualquer texto bíbli-

co, é fundamental saber a época em queele foi escrito e como foi o processo de re-dação.

O livro do Êxodo fala de acontecimentosmuito antigos, (mais ou menos ocorridosno ano 1200 a.C.), mas grande parte delefoi escrito mais tarde, no período do pós-exílio, por volta do ano 400 a.C. Podemosafirmar isto porque o texto insiste muito nostemas abaixo que são preocupações dotempo Pós-exílico, por volta do ano 400a.C.

- A Observância estrita da lei (Veja Êxo-do 15,26)

- A exigência de se guardar o sábado (Ex16,28-29)

- O forte preconceito contra os estran-geiros que precisa ser destruído (Ex 17,8-16)

Mas o que é o Pós-exílio? Pós-exílio é o período que começa em

539 a.C. com o fim da dominação persa,quando os judeus exilados na Babilônia re-cebem a permissão do império para volta-rem, reconstruírem a cidade e o Templo deJerusalém. Para melhor controlar o povoque voltava à sua terra, os persas enviaramo governador Neemias e o Sacerdote edoutor da Lei Esdras que logo se incumbi-ram de:

- Reconstruir a cidade e organizar a eco-nomia de Judá (Neemias 2,7-8)

- Insistir na ideia de “povo eleito” e “Lei

de santidade” dos judeus- Expulsar os estrangeiros, especialmente

as mulheres da terra (Ne 9,12; 10,2-3;13,23-27).

- Instituir o Tributo para o sustento dossacerdotes (Ne 10,33-40; 13,12)

- Reforçar a observância do Sábado (Ne13, 15-22)

- Apresentar a Lei do Rei como Lei deDeus (Esd 7,26)

Última redação do livro do ÊxodoÉ neste tempo de Esdras que acontece a

redação final do livro do Êxodo. Assim, po-demos entender a causa da insistência naobservância da lei, de Deus poderoso ani-quilando os inimigos de Israel, e a exclusãodas mulheres. Estes temas do pós-exílio fo-ram inseridos na história da caminhada nodeserto e atribuídos à vontade de Javé.

Embora os redatores da época de Nee-mias e Esdras tenham acrescentado suasleis, seus interesses e sua maneira de pen-sar, (por ação do Espírito Santo!) podemosencontrar no texto a memória da partilha,da solidariedade e da experiência de umDeus que caminha com o povo.

O êxodo é um acontecimento sempre vi-vo. Deve ser lembrado sempre. É a his-tória de um povo acaminho.Um ensina-mento quedeve ser cele-brado de gera-ção em gera-ção (Ex 13,8-9).Ao recordar a his-tória, cada um de-ve se sentir comoalguém saído doEgito.

MÊS DA BÍBLIA 2011:

Tema: Travessia: passo a passo, o caminho se faz

Lema: “Aproximai-vos da presença do Senhor (Ex 16,9)

Texto Bíblico: Êxodo 15,22-18,27

A travessia do MarVermelho em tela

crédito (theartoncanvas.blogspot.com)

O milagre na Bíblia

Até hoje, as histórias do povo costumam ter um sig-

nificado mais profundo. Isto obriga a gente a ler as his-

tórias da Bíblia com muita atenção, pois nem tudo po-

de ser tomado ao pé da letra.

O seguinte fato de hoje esclarece o que queremos

dizer. Um romeiro, que foi à festa de São Francisco de

Canindé, no Ceará, contou para os outros como na vol-

ta o caminhão cheio de devotos do santo caiu num bu-

raco. Ele disse: “mas não afundou não! Deus segurou!”.

Um estudante que escutava a história perguntou: “co-

mo é que Deus fez? Usou guindaste?”. O romeiro olhou

para o rapaz com um olhar de piedade e disse assim:

“desculpe, mas você não pegou o espírito da coisa!”.

Os fatos vão acontecendo na vida da gente. Nem

sempre entendemos o que nos acontece. Refletimos so-

bre os fatos para saber o que Deus nos quer nos quer

dizer. De repente, um clarão de luz se faz e nos revela o

significado. Cai a ficha! Os fatos começam a revelar a

sua mensagem. Foi o que aconteceu com o povo de-

pois da travessia do Mar Vermelho. Caminhando pelo

deserto, eles ficaram com sede, mas só encontravam

águas amargas. Começaram a reclamar com Moisés.

Moisés orou a Deus. Deus mandou que jogasse uma

planta ou um pedaço de madeira na água (cf. Eclo 38,

5). De repente, a água ficou boa. Este era o fato.

Refletido sobre o fato, descobriram o seu significado:

a água amarga simboliza a vida do povo; a planta ou o

pedaço de madeira representa a Lei de Deus. Aí tudo

se esclareceu e apareceu o apelo de Deus: jogando a

planta dos Dez Mandamentos na água da vida, a vida

se tornará saudável boa, agradável de ser vivida. Ob-

servando os mandamentos da

Lei de Deus, eles nunca irão

ter as enfermidades que tive-

ram os egípcios (Ex 15,26).

A observação dos Dez

Mandamentos da Lei de

Deus é uma ferramenta

importante na construção

de uma sociedade nova

que seja justa e fraterna,

o contrário da opresso-

ra do Faraó no Egito.

A Lei de Deus pede

novos relacionamen-

tos. Conf. Ex 20. (O

milagre na Bíblia:

“A caminhada do

povo de Deus”,

Francisco Orofi-

no e Carlos

Mesters, CEBI,

p. 21 e 22).

Comentando o texto: Ex 17,8-16- A bandeira de Javé em mãos

Os conflitos com os amaleci-tas são registrados em vá-rios textos bíblicos (cf.1Sm15; 27, 8, 30,1-2) Uma dascausas de constantes con-

flitos com povos vizinhos é a escassez depasto e de água imprescindíveis para asobrevivência.

A última redação dos textos,que narram a inimizade entre Israel eAmalec, aconteceu no templo exílico epós-exílico, a partir da ótica de Javé co-mo o Deus único, e de Israel como o po-vo eleito. Os povos como o de Amalec,

adoradores deoutros deuses,eram, por cer-to, considera-dos idólatras edeviam ser ex-terminados. Oobjetivo do re-lato de Ex17,8-16 é pro-var que Deusestá com Is-rael, o povoeleito que ani-quilou seus ini-

migos idólatras. Em Ex 17,8-16, o papel principal não

está com Moisés, mas com a vara deDeus. Moisés assume a missão de con-duzir os israelitas na guerra santa.A varade Javé é o sinal de que a vitória nãodepende das proezas militares, mas daadoração a Deus, que dirige o povo emsua caminhada.

Israel aniquilou o povo de Amalec:Josué pôs em fuga Amalec e seu povoao fio da espada (v.13). A crueldade daguerra é santificada pelo caráter religio-so da guerra santa de Javé contra os po-

vos estrangeiros, que combatem em no-me de seus deuses. A adoração a outrosdeuses é considerada como rebeldiacontra Javé, e os idólatras devem ser ex-terminados. É a lei do anátema, cuja fun-ção é a purificação cultural e religiosano tempo pós-exílico.

O nome “A bandeira de Javé emmãos!” Ex 17, 9. 15, indica que ele éguerreiro e salvador na guerra contra osamalecitas. Pois eles são acusados denão temerem um único Deus, por isso énecessária a sua destruição enquantopovo, para não prejudicar Israel. A vitó-ria sobre Amalec comprova a presençade Javé no meio dos Israelitas. Um Deusque está em guerra, lutando junto comseu povo eleito (14,14).

(Fonte: “A caminhada no deserto. CentroBíblico Verbo, set 2011, p. 62-65.)

Autor do texto:

Padre Jacy Diniz RochaVirginópolis (MG)Contato:[email protected]

Page 5: Folha Diocesana 186

Durante noventa anos, aInglaterra revolucionoua indústria têxtil, pas-sando de uma produ-ção artesanal e manu-

fatureira para uma produção comuso de maquinário específico. Erao início da RI - Revolução Indus-trial (1760-1850). Essa revoluçãoprovocou muitas mudanças na so-ciedade: crescimento aceleradodo comércio, dourbanismo, daviolência urbanaetc. Eis, rapida-mente, um flashdo ambiente so-cial em que nas-ceu um novo ra-mo de estudo – aSociologia. A so-ciedade pacata,anterior à RI, eranormal demaispara ser conside-rada objeto depreocupação e de estudo.

Os primeiros textos que anali-sam a primeira fase da RI são, res-pectivamente, de Karl Marx e dobispo alemão Emanuel von Ket-tler: Manifesto Comunista, de 1848,e As grandes questões sociais de nos-so tempo, de 1850. Quanto ao ma-gistério da Igreja, este só se pro-nuncia sobre a problemática quan-do a RI já está em sua segunda fa-se: o papa Leão XIII publica a en-cíclica Rerum Novarum (RN), em15.05.1891. A RN é, portanto, otexto inaugural do que ficou co-nhecido como Doutrina Social daIgreja (DSI). Tão grande foi o im-pacto da RN, que ela foi sempre ci-tada e relembrada, dentre outras,pela encíclica Quadragesimo An-

no, de Pio XI, em 1931, e pela Cen-tesimus Annus, de João Paulo II,de 14.05.1991.

O que vem a ser a DSI? A pala-vra Doutrina exprime a ideia deum ensinamento estruturado, dedeterminada validez permanente;Social faz referência ao funciona-mento e à estrutura da sociedade,onde existe relação de classes, desetores e de sistemas ( econômico,

político etc.); Igreja refere-se dire-tamente ao magistério da Igreja:concílios, sínodos, papa, assem-bleias e conferências de bispos.Quando se fala em DSI pensa-seespontaneamente nas grandes en-cíclicas sociais dos papas, no cor-pus doutrinário do Magistério So-cial da Igreja.

A DSI alimenta-se do direito na-tural e da filosofia social, bem co-mo da Bíblia e da tradição da Igre-ja. Há uma pretensão de validadeda DSI, que lhe dá um caráter deuniversalidade e obrigatoriedadevinculativa, pois existem princípiosgerais e absolutamente necessáriosda ética, da justiça, aos quais as re-lações sociais devem submeter-se.O objetivo da DSI é chamar os fiéis

católicos e todos os homens e mu-lheres de boa vontade a realizarum discernimento para a ação emface dos acontecimentos tão rele-vantes para a convivência huma-na, que bem podem ser qualifica-dos como “sinais dos tempos”.

A DSI não surgiu para defendera propriedade privada nem paracriticar e/ou condenar o capitalis-mo ou o socialismo, mas surgiu co-

mo expressãoda tomada deconsciência, porparte de umaelite eclesial(leia-se primeiromundo), da“miséria imere-cida” dos prole-tários indus-triais, homens,mulheres ecrianças aquem, segundoo papa Leão

XIII, se havia imposto um jugo“pior do que a escravidão” (RN, 1).A razão de ser da DSI é a sua preo-cupação pelo destino histórico dapessoa humana, na dimensão pes-soal e social/comunitária. Junte-mos a esse objetivo outros dois,pois completam umatríade: a solidariedadeuniversal, que exclui to-das as formas de indivi-dualismo social e políti-co; e o princípio de sub-sidiaridade, que prote-ge a liberdade, a priva-cidade e a criatividadedas pessoas, das famíliase das associações con-tra a intromissão indevi-da do Estado.

SETEMBRO2011

OspaisdevemsaberRegina Coele Barroso Queiroz Santos

3FOLHADIOCESANA

CIÚME: COMO POSSO AUXILIAR MEU FILHO?

Fé&PolíticaPe. Ismar Dias de Matos - [email protected]

Celebrartodasasvocações

Doutrina Social da Igreja

Ociúme nos adultos éuma emoção pode-rosa; em uma crian-ça também pode sertão amarga ao pon-

to de deformar toda a sua perso-nalidade. Portanto, deve ser evita-do ou diminuído sempre que pos-sível.

Um recém-chegado na famíliaé uma das causas mais comunsdo ciúme. Se a criança souber,com bastante antecedência, queum bebê está para nascer pode-rá, gradualmente, acostumar-se àideia. Um filho único, com menosde seis anos de idade, acharámuito difícil dividir o amor de suamãe, pois ainda não pode com-preender que seus pais amemduas ou mais crianças ao mesmotempo; pensa que o amor é umacoisa que pode ser limitada àquantidade, como um pacote de

balas. Se um segundo ou terceirofilho recebe um pouco, haverámenos para ele.

A preparação e o movimentopara a vinda do novo bebê po-dem fazer com que uma criançase sinta muito só e excluída dosnovos planos. Atualmente já hámuitos pais que compreendemcomo é importante fazer um es-forço para dar ao filho mais ve-lho confiança no amor que lhetêm. Mas, frequentemente, hánecessidade de um planejamen-to para convencê-lo. Ajude-o aver que o bebê também é seu e,dessa forma, desenvolva sua ca-pacidade para aceitar novas si-tuações.

Se houver necessidade demodificações no lar para acomo-dar o novo bebê, faça isso comantecedência. Apresente todasas situações em relação à criança

mais velha, seja ir para a escolamaternal ou deixar sua caminhaou seu quarto, como se fosseuma “promoção” porque ela es-tá crescendo. A pessoa que forcuidar da criança enquanto amãe estiver no hospital deveráser afável e vir para casa da famí-lia com um pouco de antece-dência.

A chegada do hospital é ummomento difícil para a criançamais velha. Todos estão preocu-pados em atender à mãe, ao be-bê e à bagagem. Será melhor selevarem a criança a algum lugaronde ela possa brincar, então,quando tudo estiver mais calmo ea mãe descansada, poderá voltarpara casa e correr para os braçosmaternos. É melhor não procurarinteressá-lo no bebê. Não a façasentir que é obrigada a amá-lo e acompartilhar tudo com ele.

NÓS, NOVO POVO DA TRAVESSIA

Do original em inglês publicadopelo “DEPARTAMENT OF NATIO-NAL HEALTH AND WELFARE”,OTTAWA, CANADA.

Sabinópolis (MG)Contato:

[email protected] na próxima edição...

Permitir que o irmão maior auxilie o bebêpode ser muito bom

crédito: http://www.lanika.net

A DSI não surgiu para defender a propriedade privada

nem para criticar e/ou condenar o capitalismo ou o

socialismo, mas surgiu como expressão da tomada de

consciência, por parte de uma elite eclesial (leia-se

primeiro mundo), da “miséria imerecida” dos

proletários industriais, homens, mulheres e crianças

Otema do Mês da Bí-blia deste ano nospõe em sintonia coma caminhada do po-vo de Deus. Com o

tema “Travessia: passo a passo, ocaminho se faz” e o lema “Aproxi-mai-vos do Senhor”, a Igreja noBrasil nos pro-põe uma refle-xão profundasobre o trechodo livro do Êxo-do que narra atravessia do po-vo no deserto.

O povo quevive oprimidono Egito tem apossibilidade deexperimentaruma liberdadeque não acontece ao acaso, masque precisa ser construída a cadapasso que se dá. As dificuldadesque aparecem representam parao povo grandes tropeços. O po-vo, guiado por Moisés, sofre a fal-ta de água, de comida, de forçasmilitares e de organização políti-co-social. Sofre e murmura con-tra Deus. Imaturo na fé e semperspectiva na caminhada, o po-vo hebreu sente saudades do sis-tema de opressão do Egito.

Moisés é o ponto de interces-são entre Deuse os hebreus.Fala das doresdo povo a Deuse da vontadede Deus ao po-vo. Ao seu pe-dido, o Senhornão se cala.Água amargafica doce, ma-

ná e codornizes são dados do céudiariamente, da pedra jorra água,ao braço erguido de Moisés osamalecitas são vencidos, e, na di-visão das funções, a vida do povono deserto fica mais organizada.Deus não recua na caminhadaque assume junto do povo.

Também nossas comunidadesfazem essa travessia. De repentesurge a oportunidade de sairmos,guiados pela Palavra de Deus, deum ponto marcado por coisasque nos afastam d’Ele, e partir-mos. Enquanto fazemos este per-curso, continuamos fiéis cantan-do com nossas comunidades:“Também sou teu povo, Senhor.Estou nesta estrada”. Que o co-nhecimento da Palavra de Deus,nos ajude, de fato, a nos aproxi-mar dele.

Cláudio Geraldo SilvaSeminarista Diocese de Caratinga (MG)Contato: [email protected]

Também nossas comunidades fazem

essa travessia. De repente surge a

oportunidade de sairmos, guiados

pela Palavra de Deus, de um ponto

marcado por coisas que nos afastam

d’Ele, e partirmos

Igreja matriz deSão Sebastiãosegue em reforma

6 FOLHADIOCESANA SETEMBRO2011

DestaqueparoquialSÃO SEBASTIÃO DO MARANHÃO

PARÓQUIA SÃOSEBASTIÃO

Ahistória de nossa paró-quia começou em 1943,quando dom SerafimGomes Jardim, entãoarcebispo de Diamanti-

na, MG, e o padre Lafayette da Cos-ta Coelho, pároco de Santa Mariado Suaçuí, perceberam a necessida-de do povo aqui de São Sebastiãodo Maranhão, MG, e tendo em vis-ta a maior glória de Deus e a salva-ção de todos foi criada e canonica-mente instituída na Comarca Ecle-siástica das Sete Dores, da arquidio-cese de Diamantina, a paróquia deSão Sebastião.

Naquela época foi nomeado pá-roco o Reverendíssimo padre JadirBrandão Costa que, no seu primeirodiscurso como vigário, disse ao po-

vo: “Não pode haver sinal maior deprogresso e civilização de um lugarno sentido legítimo do termo doque o espírito religioso e a sua con-vivência com um ministro de Deus.São Sebastião do Maranhão temmotivos demais para se rejubilar emtoda expansão de uma Santa ale-gria.”

Dava-se início então a caminha-da do pastor para orientar o seu po-vo no caminho do Senhor, commuito esforço e oração e com a in-tercessão de São Sebastião, nossoamado padroeiro, nessa paróquiaque estaria nascendo.

Em 20 de setembro de 1949, pa-dre Jadir convocou um plebiscitopara consultar o povo sobre a cons-trução da nova igreja matriz, visto o

aumento dos fiéis participantes vin-dos de toda a região e a necessida-de de um espaço maior para as ce-lebrações. Ficando claro que o po-vo concordava com essa nova cons-trução, apuraram-se 4.232 aprova-ções para o início das obras. Com aautorização do Excelentíssimo Arce-bispo, em 23 de agosto de 1950, foifeita uma celebração para a bênçãoda pedra fundamental.

A partir daí, todos os dias se tor-naram uma luta financeira, ou porfalta de material ou devido ao tem-po, para colocar a casa do Senhorem ordem. Ficando a nova matrizpronta e sendo abençoada no dia20 de junho de 1954.

Durante todos esses anos passa-ram por aqui vários padres que con-

tribuíram muito com o cresci-mento espiritual de nossa ci-dade: Servo de Deus Lafayet-te da Costa Coelho, padre Ed-no Gandra, padre Leonardode Miranda Pereira (dom Leo-nardo, bispo de Paracatu,MG), que foi o fundador doGinásio, hoje Escola Estadualde São Sebastião do Mara-nhão, padre Cyriac Vadakkan,padre José Vazhappilly, padreAdão Soares, padre IsmarDias de Matos, padre Marcel-lo Romano, padre José Apa-recido dos Santos, padre Joséda Silva Filho e padre ValterGuedes de Oliveira, atual Ad-ministrador Paroquial à frentedo rebanho.

Há aqui várias pastorais emovimentos que trabalhamauxiliando nos serviços denossa paróquia: Pastoral Cate-

quética, do Batismo, Dízimo,Juventude, Pastoral da Crian-ça, Litúrgica, Apostolado daOração, Vicentinos, RCC.

Também contamos 23 co-munidades que integram nos-sa paróquia, estando semprepresentes e participando detodas as festas organizadas pe-la comunidade paroquial.

Este é um resumo, masmuito mais consta na históriadesta terra que adora a Deuse venera o glorioso mártir SãoSebastião.

Padre ValterGuedes deOliveiraAdministra-dor Paro-quial

Coordenadoresda catequese

paroquialorganizamatividadespara 2012

SAPUCAIA DE GUANHÃES VIVENCIA SANTAS MISSÕES POPULARES

Na semana do dia 23a 30/07 deste ano,sob a coordenaçãodo padre Jacy, odistrito de Sapucaia

de Guanhães (MG) ficou conta-giado pelo movimento das San-tas Missões Populares. O eventoteve a participação de comuni-dades de Virginópolis, Boa Vistae regiões circunvizinhas. A aber-tura foi marcada pela primeiramissa do padre Wanderley, orde-nado no mesmo dia na CatedralSão Miguel, na cidade de Gua-nhães (MG), em celebração rea-lizada às 10h. A comunidade lo-cal se empenhou e participouativamente de toda programa-ção. Crianças, jovens e adultosse uniram para realizar uma se-mana de muita comemoração.Ministérios visitantes e sacerdo-tes de outras paróquias ajuda-ram a abrilhantar a festa. A mis-sa com bênção da saúde foi umdos marcos da semana, bem co-

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Aos pés do cruzeirocinco bandeiras comas cores missionárias

Page 6: Folha Diocesana 186

PalavradoAdministradorPadre Marcello Romano - Administrador Diocesano

expediente

2 FOLHADIOCESANA SETEMBRO2011

Editorial

CalendárioDiocesano

O jornal Folha Diocesana reserva-se o direito de condensar/editar as matériasenviadas como colaboração.Os artigos assinados não refletem necessariamente

a opinião do jornal, sendo de total responsabilidade de seus autores.

Con se lho Edi to rial:

Padre Adão Soares de Souza, padre

Saint-Clair Ferreira Filho, Luís Carlos

Pinto, Mariza da Consolação

Pimenta Dupim

Jor na lis ta Res pon sá vel:

Luiz Eduar do Bra ga - SJPMG 3883

En de re ço pa ra cor res pon dên cia:

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AB í b l i aSagradaé um li-vro quefala. É a

Palavra de Deus pa-ra seus filhos e fi-lhas. Deus se dá aconhecer e nos re-vela a sua vontadeatravés da Escritura.É muito importantepara a nossa vida defé o conhecimentoda Bíblia. Mas nãopodemos ler a Bí-blia só para adquirirmos conheci-mento, nem para buscarmos fun-damentos para nossos discursosteológicos; é preciso ir à Bíblia co-mo se vai à casa de um amigo.Pois a Palavra de Deus não é uma“letra” ou uma “escrita” simples-mente; a Palavra de Deus é umaPessoa que se chama Jesus Cris-to. É Jesus a “Palavra” que o Paidirige a todos nós, seus filhos e fi-lhas. Jesus nos revela com sua vi-da tudo o que o Pai quer nos co-municar. É como cantamos namúsica: “Toda a Bíblia é comuni-cação de um Deus Amor...”

Em nossa diocese de Gua-nhães, houve um tempo em queo povo estava mais “afiado” naPalavra de Deus. A Irmã FátimaPimenta, Clarissa Franciscana,morando lá em Paulistas (MG),verdadeira missionária a serviçoda Palavra, com outros compa-nheiros e companheiras de cami-nhada, fazia um trabalho muitobonito nesse sentido. Com seuamor por Jesus e pelos irmãos,com seu ardor missionário e ver-dadeira paixão pela Palavra deDeus, ela ia ajudando as pessoas,as comunidades a entenderem apedagogia amorosa de Deus,através da Escritura.

O povo visitava a Bíblia, traba-lhando os subsídios do CEBI(Centro de Estudos Bíblicos): o “li-vrinho de Rute”, o “livrinho deEster”, o “livrinho de Jeremias”etc. As pessoas citavam váriosexemplos em suas conversas tira-dos daí, do conhecimento da his-tória do povo de Deus, sempretentando ligar fé e vida. As pes-soas conseguiam ver que a histó-ria do povo da Bíblia com suas lu-tas não era diferente da sua histó-ria e da sua vida hoje. Havia pro-ximidade, intimidade entre o po-vo e a Palavra, entre as comuni-dades e a Bíblia. E o povo fre-quentava a Bíblia como se fre-quenta a casa do vizinho: da do-na Ester, do seu Jeremias, e da

moça Rute. Até as crianças se ani-mavam. E falavam sem medo ouacanhamento aquilo que refle-tiam, partilhando com todos oPão da Palavra. Houve um “apo-deramento”, uma “apropriação”da Palavra de Deus. O povo fez“sua” essa Palavra. Encontrava naPalavra força para resistir, se orga-nizar, solidarizar-se, lutar, viver...

O tempo se passou. Eu estariasendo pessimista se dissesse quehouve um retrocesso entre nós.Com certeza houve avanço emmuitas direções. Mas hoje, é co-mo se dona Ester não morassemais naquela rua, como se seu

Jeremias tivesse mu-dado de casa e amenina Rute, cresci-do. Ou mudamosnós? Está faltandoproximidade, co-nhecimento, intimi-dade para com a Pa-lavra de Deus. Per-cebo um distancia-mento das pessoasem relação à Pala-vra, embora a Bíbliaesteja hoje muitomais acessível. Seique as pessoas con-

tinuam tendo contato com a Pala-vra, mas de forma mais indireta:através de textos na catequese,das homilias, de livros de forma-ção, roteiros etc. Antes bebiamágua diretamente da fonte. Tinhaum outro sabor.

Agradeço à Irmã Fátima e a to-dos que nos ajudaram a conhe-cer mais a Palavra de Deus, apro-ximando-nos da Bíblia. Muita coi-sa bonita acontecida em nossadiocese nesses 25 anos de cami-nhada evangelizadora é frutotambém desse trabalho dedica-do, desse esforço de aproximar opovo da Palavra de Deus.

Mural de

Recados

Como falar em público - III parte

Orientações para ministros da Palavra1 Pd 4, 10-11• “Ponde-vos, cada um conforme o dom recebido, a ser-

viço uns dos outros, como bons administradores da graça deDeus, tão variada em seus efeitos.

• Se alguém fala, faça-o para transmitir as palavras deDeus;

• Se alguém atende ao serviço, faça-o com a força quevem de Deus, a fim de que, por Jesus Cristo, seja Deus total-mente glorificado.”

SEGUNDA CONDIÇÃO PARA QUE A PALAVRADE DEUS PRODUZA FRUTOS• COMPETÊNCIAA pessoa que vai falar: Tem que estudar antes. Tem que se

preparar.Poucos santos receberam o dom da ciência infusa (enten-

de-se como ciência ou virtude que uma pessoa possui semnecessidade de esforço para os obter).

Fonte: Do livro Como falar em público: orientações para ministros daPalavra, de dom João Bosco Óliver de Faria, arcebispo de Diamantina,MG. Continua na próxima edição...

Servo de Deus Lafayetteda Costa Coelho

PARA NOSSA REFLEXÃO:BÍBLIA - O LIVRO DAPALAVRA DE DEUS

Neste mês, a diocese de Guanhães comemora 50 anos defalecimento do Servo de Deus Lafayette da Costa Coelho.No dia 21 de setembro fiéis de todos os lugares celebrama fé na ressurreição de uma pessoa cuja vida de santidadese estende dentro e fora do Estado de Minas Gerais. Pare-

ce estranho celebrar a morte de uma pessoa. Comemorar por muitosanos um acontecimento que quasesempre gera tristeza sem fim. Masno caso da fé cristã há um quêque nos cabe refletir. Quando secelebra o falecimento de umapessoa se professa a fé na res-surreição. Amigos e amigas,neste Mês da Bíblia, quandonossos passos nos conduzem àlibertação, celebremos a mortee a ressurreição de um ho-mem que permanece vi-vo no coração do po-vo de Santa Mariado Suaçuí e, pelotestemunho detantos homense mulheres,vem nascen-do no cora-ção de ou-tros fiéisdesta co-munida-de dioce-sana.

Bimestral/2011

Setembro01 – Equipe Diocesana de AnimaçãoPastoral03 – Pastoral Carcerária no bispado03 – Pastoral da Juventude no salão daCatedral em Guanhães (MG)06 – Reunião da PASCOM07 – Grito dos excluídos12 a 21 – Cônego Lafayete13 – Reunião dos Agentes de Pastoral23 de set. a 2 de out. – Festa de SãoMiguel26 – Formação para secretárias e co-municadores sobre mídia em Gua-nhães

Outubro01 e 02 – Juventude Missionária

04 – Reunião da PASCOM04 – Núcleo CRB em Conceição do Ma-to Dentro (MG)06 – Equipe Diocesana de AnimaçãoPastoral8-9 – CEBs – Encontro de preparaçãopara o Advento e Natal na Catedral08 – Encontro Diocesano de Cateque-se no bispado12 – Festa de Nossa Senhora Apareci-da18 – Atualização dos agentes de Pas-toral - Eclesiologia19 – Reunião dos agentes de Pastoral22 – Reunião do Conselho Diocesanode Pastoral 24 – Lazer dos servidores 30 – DNJ em Ferros

SETEMBRO2011 7FOLHADIOCESANA

COORDENAÇÃO DIOCESANADE CATEQUESE PROMOVE

FORMAÇÃO PARACATEQUISTAS DA DIOCESE

Sabe-se que todos sãoenviados para anunciarJesus Cristo e sua BoaNotícia, daí que cabe oempenho de toda a dio-

cese, paróquias, padres e leigosnesta tarefa. Quem, de fato, en-controu Jesus, o Cristo, não podequerer retê-Lo só para si mesmo,mas é convidado a propiciar queoutros possam fazer a mesma ex-periência do Mestre, sentido últi-mo para a vida humana. O obje-tivo de anunciar Jesus e a fé cris-tã não é para que todos os povosprofessem uma só fé, a saber, estaanunciada, mas é uma tentativade dar resposta aos anseios dahumanidade, muitos são os queestão atrás da felicidade. Há umabusca hoje incessante pelo divi-no. Há uma sede de Deus. Daíque o anúncio da parte dos cris-tãos é uma tentativa de respostaa esses anseios, a essa busca doespírito humano, por uma com-pletude, por uma integração. Éum anúncio por parte de quemencontrou o Sentido último daexistência humana e quer trans-mitir-lhe para frente.

Ficou decidido no ano passa-do que as coordenações paro-quiais de catequese se reuniriamem quatro momentos neste anode 2011. Três encontros de for-mação e, noutro momento, tal-vez uma Semana Catequética co-mo em outros anos.

Já há algum tempo que ascoordenações paroquiais de ca-tequese vêm pedindo que hou-vesse um momento mais intensopara refletir sobre determinadostemas que são urgentes para a

“Sou catequista há quase doisanos, mas nunca tinha participa-do de encontros catequéticos fo-ra da minha comunidade. E ago-ra Deus me deu essa grande emaravilhosa oportunidade departicipar dessa Semana Cate-quética. Esses três dias foram deum aprendizado importantíssimopara mim, mexeu profundamen-te em meu ser e com certeza le-varei muito desses dias para meuscatequizandos. Amo ser catequis-ta e cada vez mais, quero meaperfeiçoar e dar o melhor demim. Obrigada por essa oportu-nidade.”

Tatiane de AquinoParóquia Nossa Senhora do Amparo

Braúnas (MG)

“Nós, catequistas de Senhorado Porto (MG), queremos para-benizar toda a equipe diocesanapela opção de escolher este ma-ravilhoso local. Diante dos traba-lhos aqui apresentados e grandesmomentos vivenciados aprende-mos muito. Parabéns a todos osapresentadores e participantes.”

Alair Lindolfo da SilvaParóquia Nossa Senhora do Porto

Senhora do Porto (MG)

formação permanente do cate-quista. Pensando nisso, e tambéma partir do planejamento para es-te ano, pensou-se não em uma se-mana de estudos (Semana Cate-quética), mas em três dias commomentos fortes de estudos.

Do dia 28 a 30 de julho, no Re-canto Rural Ponta Verde, em sãoJoão Evangelista (MG), aconte-ceu a Semana Catequética, pro-movida pela Coordenação Dioce-sana de Catequese. Foi um mo-mento muito rico de estudos, la-zer e espiritualidade.

Nesses três dias em que os ca-tequistas estiveram reunidos fo-ram desenvolvidas as seguintestemáticas: dia 28, pela manhã,depois da acolhida dos partici-pantes que chegavam, momentodescontraído de encontros ereencontros; e após um momen-to de espiritualidade deu-se iníciocom a primeira reflexão sobre afe-tividade e sexualidade, cujo asses-sor foi o padre José Aparecidodos Santos, responsável pela lide-rança dos trabalhos pastorais nasparóquias Nossa Senhora da Pe-na, em Rio Vermelho (MG) e SãoPedro, em São Pedro do Suaçuí(MG).

Na tarde deste mesmo diahouve um segundo momento deestudos com o padre José de Bri-to, responsável pela paróquiaSanto Antônio, em Coluna (MG),apresentando As Diretrizes Geraisda Ação Evangelizadora da Igrejano Brasil (DGAE 2011- 2015).

Na manha do dia 29, após mo-mento de oração, foi apresentadauma nova proposta de estudossobre Liturgia e Catequese, cujos

assessores foram: Osmar BatistaSiqueira, seminarista diocesano, eEliana Alvarenga, da coordena-ção de catequese diocesana.

Na tarde desse dia, deu-se iní-cio ao terceiro tema proposto. Éti-ca e Moral foi a temática desen-volvida pelo padre Marcello Ro-mano, administrador diocesano eresponsável pela paróquia SantoAntônio, na cidade de Peçanha(MG). O dia findou com uma bo-nita quadrilha, momento de des-contração e animação promovi-do pelos catequistas que partici-pavam da Semana Catequética.

No sábado, 30 de julho,encerramento das reflexões e en-caminhamentos. Após momentoorante, houve a continuação datemática do primeiro dia, a saber:Afetividade e sexualidade. A se-guir aconteceram os momentosde comunicações e encaminha-mentos finais. Deu-se então o fin-dar desses três dias de estudos eaprofundamentos.

Essa programação tenta res-ponder aos an-seios dos cate-quistas da dioce-se. São pessoassempre abertas àatualização ep r e o c u p a d a scom o anúnciodo Evangelho nomundo pós-mo-derno, comopreferem alguns.Outra experiên-cia promovidapela Equipe de Catequese são osencontros com catequistas nasparóquias. Esses vêm acontecen-

do desde o ano de 2010. A pedi-do das coordenações das paró-quias, geralmente durante umdia, a Equipe de Coordenação vi-sita os catequistas que estão nabase dos trabalhos catequéticosnas comunidades. É um dia dereflexão e estudos cujo objetivo écontribuir com a formação per-manente dos catequistas que seencontram nas comunidades eque atuam diariamente, na tarefade tornar Jesus mais conhecido eamado.

Com a palavra alguns catequistas participantesda semana catequética“Esta semana catequética traz

para nós muitas expectativas emrelação a mudanças em nossas vi-das, e consequentemente paranossa realidade paroquial de ca-tequese. As palestras nos enrique-ceram muito, acrescentando àsnossas ‘bagagens’ um conheci-mento que nos leva a repensarnossas atitudes. Obrigada à equi-pe diocesana, aos padres, por es-sa oportunidade e especialmentea Deus que nos propiciou essesdias de estudo e, ao mesmo tem-

po, momentos delazer e alegria quenos fazem ter orgu-lho de sermos cate-quistas e fazermosparte do povo deDeus.”

Cirley Borges daSilva Nunes

Paróquia NossaSenhora do Amparo

Braúnas (MG)Email:

[email protected]

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I N F O R M A T I V O D A D I O C E S E D E G U A N H Ã E S | M G | A N O X V | N º 1 8 6 | S e t e m b r o d e 2 0 1 1

| Páginas 4 e 5 |

MÊS DABÍBLIAPASSO APASSO, OCAMINHOSE FAZ

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11

“É o que eu digo, se for...Existe é homem humano.

TRAVESSIA.”(Grande Sertão: Veredas)

8 FOLHADIOCESANA SETEMBRO2011

PJDiocesanaemAçãoMilton Dyoler - Coordenador Diocesano da PJ

17 anos / 1993-2010

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Juventude Unida pela VIDA“Croc, croc, chuá. Jesus vai cuidar”

No dia 21 de agosto se reuniram, na pa-róquia São Sebastião, mais de 70 jovens deSão Sebastião do Maranhão (Grupo de Jo-vens Anjos de Cristo) e da Comunidade deSanta Luzia (Grupo de Jovens JuventudeUnida em Cristo) no encontro de Animaçãoe Dinamização da PJ Diocesana.

No encontro, refletimos sobre a Campa-nha Contra a Violência e Extermínio de Jo-vens, visando mais a violência sofrida por jo-vens mulheres. Aproveitamos que em janei-ro de 2012 as missões coordenadas pelo CO-MISE (Conselho Missionário de Seminaris-tas) acontecerão na paróquia e falamos so-

bre os trabalhos da Juventude Missionária.Finalizamos o encontro refletindo sobre oscaminhos que devem ser traçados pelo Gru-po de Jovens.

“Sou pescador de Cristo, lanço as redespara o mar...”

Enfim, os temas foram refletidos atravésde muita reza, dança, dinâmica, debates... Eo mais importante: com vontade de levar to-dos os pontos discutidos no encontro paratoda Juventude, com intuito partilhar nossasideias e expectativas, para assim conseguir-mos mais força para lutar por um mundomelhor para a Juventude..