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Page 1: Folder Negro 2003download.inep.gov.br/download/cibec/obras_raras/negro.pdf · CARNEIRO, Edison. O quilombo dos Palmares. 2. ed. rev. São Paulo : Companhia Editora Nacional, 1958

DATA DA EXPOSIÇÃO: DE 17 A 24 DE NOVEMBRO DE 2003 LOCAL: CIBEC – TÉRREO DO EDIFÍCIO-SEDE DO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

Centro de Informações eBiblioteca em Educação

CIBEC

EXPOSIÇÃO DE OBRAS ESPECIAIS

O Negro“...O quilombo foi, portanto, um

acontecimento singular na vida nacional,seja qual for o ângulo por que o encaremos.

Como forma de luta contra a escravidão,como estabelecimento humano, como

organização social, como reafirmação dosvalores das culturas africanas, sob todos

estes aspectos o quilombo revela-se comoum fato novo, único, peculiar, – uma síntese

dialética...”

Trecho da obra O Quilombo dos Palmaresde Edison Carneiro.Im

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da Bahia, nas “macumbas”, do Rio de Janeiro e nos “catimbós”,de alguns Estados do Nordeste, sobre as formas elementa-res do sentimento religioso de origem negra, no Brasil.

RODRIGUES, Nina. Os africanos no Brasil. Revisão e pre-fácio de Homero Pires. 2. ed. São Paulo : Companhia Edito-ra Nacional, 1935. 409 p. (Biblioteca Pedagógica Brasileira.Série 5, Brasiliana, v. 9).Sobre a obra:Estudo dos negros africanos que colonizaram o Brasil. Trata

da importância do conhecimento científico da raça negra. Apre-senta um vocabulário das línguas africanas faladas no Brasil,as festas populares e o folclore, religião, mitologia e culto.Sobre o autor:Médico, nasceu na Vila, hoje município de Vargem Grande(MA), em 1862. Após cursar alguns anos na Faculdade deMedicina da Bahia, doutorou-se pela Faculdade do Rio deJaneiro. Estudou o negro brasileiro sob bases científicas,lançando a escola antropológica como método de pesquisa.Foi patrono na Academia Maranhense de Letras.

O NegroEm comemoração ao mês da consciência negra

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AZEVEDO, Thales de. As elites de côr : um estudo de ascen-são social. Prefácio do Prof. Charles Wagley. São Paulo : Com-panhia Editora Nacional, 1955. 203 p. (Biblioteca PedagógicaBrasileira. Série 5, Brasiliana, v. 282).Sobre a obra:Apresenta os tipos étnicos baianos. Thales de Azevedo utilizou-se de inquéritos pessoais, de dados biográficos e material esta-tístico e, como participante da sociedade local, nos deu um exce-lente estudo sobre a dinâmica da ascensão social das pessoasde cor na Bahia, por ser tradicionalmente considerada o melhorexemplo de harmonia racial no Brasil.Sobre o autor:Nasceu em Salvador (BA), em 1904. Ingressou no Serviço Públi-co Estadual como médico sanitarista, editando séries de estudossobre Medicina Social. Ao ser criada a Faculdade de Filosofia daBahia, assumiu a cadeira de Antropologia e Etnologia. Em 1951,realizou estudos sobre relações raciais na Bahia, através daUnesco. Pela intensa atividade como cientista, sociólogo e histo-riador, com muitos trabalhos publicados, é considerado um repre-sentante ilustre na intelectualidade baiana.

BASTIDE, Roger. O candomblé da Bahia : rito nagô. Traduçãode Maria Isaura Pereira de Queiroz. São Paulo : CompanhiaEditora Nacional, 1961. 370 p. (Brasiliana, v. 313).Sobre a obra:Contém informações sobre o candomblé na Bahia, de rito nagô.Apresenta o candomblé como realidade autônoma, sem referên-cia à história ou ao transplante de culturas de uma parte paraoutra do mundo.

BASTIDE, Roger; FERNANDES, Florestan. Brancos e negrosem São Paulo : ensaio sociológico sobre aspectos de forma-ção, manifestações atuais e efeitos do preconceito de côr nasociedade paulista. 2. ed. rev. São Paulo : Companhia EditoraNacional, 1959. 371 p. (Brasiliana, v. 305).Sobre o autor:(FERNANDES, Florestan). Nasceu em São Paulo, em 22 dejulho de 1920. Estudou no Grupo Escolar Maria José, no Giná-sio Riachuelo. Bacharel e licenciado em Ciências Sociais pelaUSP. Fez o curso de pós-graduação em Ciências Sociais naEscola Livre de Sociologia e Política de São Paulo. Professor daUniversidade de São Paulo (1945-1969) e da Universidade deToronto, Canadá (1969-1971); professor-visitante da Universidade

Columbia, Estados Unidos (semestre de 1965-1966). De 1942em diante colaborou, em Sociologia, para a Revista do ArquivoMunicipal, Revista do Museu Paulista, Filosofia, O Estado deSão Paulo, A Folha da Manhã e outros. Membro de várias socie-dades culturais e científicas, sociólogo, folclorista, ensaísta.

CALMON, Pedro. A princesa Isabel : a redentora. São Paulo :Companhia Editora Nacional, 1941. 348 p. (Biblioteca Pedagó-gica Brasileira. Série 5, Brasiliana, v. 207).Sobre a obra:Descreve a história da Princesa Isabel, três vezes regente do Impé-rio, única senhora que, na América, teve um dia, nas mãos tão femi-ninas, o destino de um povo e as rédeas de um governo e cujo nomese ligou para sempre ao do Brasil com a redenção dos escravos.Sobre o autor:Nasceu em Amargosa (BA), em 1902. Bacharel em Direito, ocu-pou diversos cargos oficiais e foi professor de vários estabeleci-mentos de ensino, tais como a Faculdade Nacional de Direitoda Universidade do Brasil e a Faculdade de Direito da PontifíciaUniversidade Católica do Rio de Janeiro. Foi professor honorárioda Faculdade de Filosofia da Bahia e reitor da Universidade doBrasil. Foi Ministro da Educação (1949-1950) e membro da Aca-demia Brasileira de Letras, onde ocupou a Cadeira nº 16. Dei-xou vários trabalhos publicados como: História do Brasil, obracompleta em sete volumes (1959). Morreu em 1985.

CARNEIRO, Edison. O quilombo dos Palmares. 2. ed. rev. SãoPaulo : Companhia Editora Nacional, 1958. 268 p. (BibliotecaPedagógica Brasileira. Série 5, Brasiliana, v. 302).Sobre a obra:Analisa, em grandes linhas, as peculiaridades dos quilombosem relação à sociedade oficial, tomando como base aqueles emtorno dos quais a documentação é mais farta – o dos Palmares,localizado entre Alagoas e Pernambuco e o da Carlota, primiti-vamente chamado do Piolho, em Mato Grosso. Além destes,são utilizados, também, dados e circunstâncias de outrosquilombos, como os do Rio Vermelho, do Itapicuru, do Mocambo,do Orobó, do Urubu, do Rio das Mortes, de Malunguinho, deManuel Congo e do Cumbe.Sobre o autor:Nasceu em Salvador (BA), em 1912. Formou-se em Direito pelaUniversidade da Bahia em 1935. Foi redator do Estado da Bahia(1936-1939), Bahia Jornal (1937), O Jornal, do Rio de Janeiro

(1939), British News Service, Rio de Janeiro (1946-1947), reda-tor-chefe da Associated News, Rio de Janeiro, desde 1941.Etnólogo e folclorista, pesquisou o fenômeno quilombos e asrebeliões dos negros. Um dos maiores incentivadores das esco-las de samba. Faleceu em 1972, no Rio de Janeiro.

MALHEIRO, Agostinho Marques Perdigão. A escravidão noBrasil : ensaio histórico-jurídico-social. Rio de Janeiro : TypografiaNacional, 1866. 216 p.Sobre a Obra:Constitui-se de três partes com numerações próprias. 1ª) Direitosobre os escravos libertos; 2ª) Índios; 3ª) Africanos. Contém umapêndice de 41 documentos comprobatórios com mais de 200páginas. Foi bem recebida e elogiada pela imprensa.

MARCHANT, Alexander. Do escambo à escravidão : as rela-ções econômicas de portugueses e índios na colonização doBrasil 1500-1580. São Paulo : Companhia Editora Nacional,1943. 205 p. (Biblioteca Pedagógica Brasileira. Série 5,Brasiliana, v. 225).Sobre a obra:Estudo da verdadeira função do índio no mecanismo econômico doBrasil Colonial, de 1500 até a época em que, premiados pela es-cassez do braço índio, os colonos recorreram à escravidão negra.

PIERSON, Donald. Brancos e pretos na Bahia : estudo decontacto racial. Com introdução de Arthur Ramos e Robert E.Park. São Paulo : Companhia Editora Nacional, 1945. 486 p.(Biblioteca Pedagógica Brasileira. Série 5, Brasiliana, v. 241).Sobre a obra:Estudo profundo do problema das relações culturais e raciais noBrasil. É um livro sobre a questão do negro e como a civilizaçãobrasileira a resolveu. O sociólogo fez todo o estudo na Bahia,onde passou dois anos de pesquisas de campo e de arquivos,entrando em contato direto com a sociedade, os hábitos, a psi-cologia e as maneiras de ser.

PIERSON, Donald. O processo educacional e o negro brasileiro.Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, Rio de Janeiro, v. 3,n. 7, p. 7-21, jan. 1945.Sobre a obra:Trata do processo educacional entre os negros brasileiros, tendopor base a transmissão cultural, mantendo a herança sociocultural.

PINTO, L. A. Costa. O negro no Rio de Janeiro : relações deraças numa sociedade em mudança. São Paulo : CompanhiaEditora Nacional, [1952]. 355 p. (Biblioteca Pedagógica Brasi-leira. Série 5, Brasiliana, v. 276).Sobre a obra:Relatório final da pesquisa sobre relações de raças no Rio deJaneiro, parte autônoma do programa que sobre este problemadecidiu realizar no Brasil a Conferência Geral da Organizaçãodas Nações Unidas para a Ciência, Educação e Cultura (Unesco),reunida na cidade de Florença, em maio de 1950. O objetivo doestudo, segundo o texto da resolução aprovada pelo plenário,era conhecer, através da análise de uma situação nacional, osdiversos fatores econômicos, psicológicos, políticos, culturaisque influem no sentido da harmonia ou desarmonia nas relaçõesde raça.

RAMOS, Arthur. A aculturação negra no Brasil. São Paulo :Companhia Editora Nacional, 1942. 376 p. (Biblioteca Pedagó-gica Brasileira. Série 5, Brasiliana, v. 224).Sobre a obra:O estudo da aculturação é uma das conquistas da antropologiabrasileira, principalmente em relação às culturas negras. Na pri-meira parte, examinam-se vários aspectos da herança culturaldo negro. Na segunda parte, o problema da assimilação e daaculturação é examinado em seus vários aspectos. No apêndi-ce, inclui artigos e entrevistas do Brasil e do Exterior sobre osestudos negro-brasileiros e a escola de Nina Rodrigues.Sobre o autor:Nasceu em Pilar, hoje, Manguaba (AL), em 1903. Médico, forma-do pela Faculdade de Medicina da Bahia, dedicou-se aos estu-dos de psicanálise e higiene mental. Professor de Psicologia Socialda Universidade do Brasil; catedrático de Antropologia e Etnografiada Faculdade Nacional de Filosofia. Pesquisou religiões e o fol-clore negro. Colaborou em revistas especializadas do Brasil,América e Europa. Era conhecido como uma das maiores autori-dades em africanologia. Faleceu em Paris, em 1949.

RAMOS, Arthur. O negro brasileiro : etnografia religiosa. 3. ed.São Paulo : Companhia Editora Nacional, [1940]. 378 p. (Biblio-teca Pedagógica Brasileira. Série 5, Brasiliana, v. 188).Sobre a obra:Estudo da etnografia religiosa da população negra. Resultadode um largo inquérito procedido diretamente nos “candomblés”,

Obras em Exposição