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FOBIAS RAQUEL OLIVEIRA 12º14 Nº12

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FOBIAS

RAQUEL OLIVEIRA 12º14 Nº12

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Medo- O medo é uma emoção natural do ser humano. O medo atua como um aliado, protegendo-nos e funcionando como um sinalizador de precaução contra perigos reais.

Fobia- As fobias são medos excessivos, irracionais, que não desaparecem mas que persistem com o tempo, em relação a um objeto ou situação fóbica.

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• Dizemos que estamos num estado Fóbico ou de Pânico quando a ansiedade sentida é excessiva em relação ao perigo real que determinada experiência ou exposição representa.

• Podem surgir de experiências traumáticas passadas.

• São, em geral, pessoas competentes, detalhistas, inteligentes, organizadas, responsáveis, humanas, porém não gostam de críticas. Sofrem geralmente de ansiedade antecipatória, ou seja, querem saber o resultado mesmo antes de fazer algo.

• Alguns dos sintomas são:

• Medo extremo;• Sintomas de ansiedade;• Incapacidade de se manter na presença do estímulo;• Aversão, repulsa;• Necessidade de fuga.

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PORQUE SE DESENVOLVEM FOBIAS?Neurocientistas acreditam que os fatores biológicos estão relacionados.

Martin Seligman realizou uma experiência onde associava um estímulo (um pequeno choque) a determinadas imagens. Dois ou quatro choques eram mais que suficiente para criar uma fobia a aranhas ou cobras.

Outra razão pode ser o fato de que associamos perigo a coisas ou situações que não podemos prever ou controlar, como um raio numa tempestade ou um ataque de um animal.

Outra explicação são os processos de modelagem ou aprendizagem vicária, que se refere à aprendizagem do indivíduo ao meio da observação de modelos. Assim, uma pessoa pode aprender padrões de resposta a certos estímulos, a partir da observação de outras pessoas a reagir a esses estímulos.

Outro fator que pode contribuir é a transmissão de informações, defendida por Rachman. Se forem transmitidas muitas informações em relação a um objeto ou situação, ele pode transmitir-nos ansiedade ou medo.

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Seis em cada dez pessoas com fobias conseguem lembrar-se da primeira vez que a crise de medo aconteceu, quando as sensações de pânico ficaram ligadas ao local ou situação em que a crise ocorreu.

Para estas pessoas, há uma ligação muito clara entre o objeto e a sensação de medo.

Por exemplo, uma pessoa tem um ataque de pânico a conduzir e a partir desse dia tenta não conduzir desacompanhada, com medo de voltar a ter uma ataque e de não ter ninguém ao seu lado para auxiliá-la.

Pode-se tornar mais grave, se uma pessoa tiver um acidente de carro e a partir desse momento desenvolve uma fobia a andar de carro.

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O que há em comum em todas as fobias é o cérebro faz um poderoso “link” em situações de grande perigo.

Fortes emoções ficam ligadas ao que acontece em volta. Em geral as fobias ocorrem quando um ataque de pânico é desencadeado em situações potencialmente perigosas.

Por exemplo, nenhum animal gosta de estar perto de outro animal que possa trazer-lhe riscos.

Estar preso no trânsito, num elevador ou em outras situações, é, para quem sofre de certos tipos de fobias, uma situação de ficar preso, sem saída. Por isso muitos pacientes com pânico acabam por desenvolver fobias a lugares fechados.

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TIPOS DE FOBIAS -A agorafobia (medo das ágora, praças de mercado) é o medo generalizado de lugares ou situações onde possa ser difícil ou embaraçoso sair ou onde o auxílio pode não estar disponível. Isso inclui estar fora de casa desacompanhado, no meio de multidões ou preso numa fila, ou ainda viajar desacompanhado.

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-A fobia social, quando a pessoa tem um grande e acentuado medo de fazer algo embaraçoso na frente de outros, muitas vezes por medo que as outras pessoas percebam os seus sinais de ansiedade. Este tipo de fobia pode ser específica para uma situação (assinar cheques ou escrever na frente de outros) ou generalizada (participar de pequenos grupos, iniciar ou manter uma conversação, ter encontros românticos, falar com figuras de autoridade, etc.) 

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-As fobias específicas, quando o medo acentuado e persistente é na presença (ou na antecipação) de coisas como voar, ver sangue ou encontrar-se num sítio alto. Ou ainda o medo específico de andar de elevador, conduzir ou permanecer em locais fechados como túneis e congestionamentos. 

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ARACNOFOBIA • Medo de aranhas.

• As pessoas que apresentam esta fobia mantêm distância de locais onde possam existir aranhas.

• Muitas das pessoas que têm esta fobia nunca foram picadas ou conhecem alguém que tenha sido picado.

• Harry Potter- Ron Weasley tem aracnofobia.

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ACROFOBIA• Medo das alturas.

• É uma das fobias mais comuns.

• Pode gerar ataques de pânico ao encontrarem-se em lugares altos sem encontrarem uma forma de saírem deles.

• As pessoas que sofrem de acrofobia podem habituar-se com certos lugares em particular, mas a sensação de medo voltará quando se encontrarem em um lugar mais alto.

• Não temos medo das alturas, temos medo de cair.

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COULROFOBIA• Medo de palhaços.

• É comum entre crianças e, às vezes, entre adultos e adolescentes.

• Pode ser adquirido depois de experiências traumáticas ou após ver algum palhaço ameaçador.

• Os portadores desta fobia têm ataques de pânico, perda de fôlego, arritmia cardíaca, suores e náuseas.

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AICMOFOBIA• Medo de agulhas e injeções

ou de algum objeto pontiagudo.

• Uma pesquisa revelou que 31% da população mundial resolve não doar sangue por ter esta fobia.

• O trauma pode acontecer devido ao registro de uma memória, como quando as agulhas são usadas como punição.

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ASTROFOBIA• Medo de raios e trovões.• Surge na infância.• As pessoas que sofrem de

astrofobia ficam impacientes e com ansiedade.

• Normalmente escondem-se em sítios sem janelas e, no caso de crianças, em baixo dos cobertores.

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CLAUSTROFOBIA• Medo de lugares fechados ou quando

estamos numa multidão.

• Não é uma doença, mas um sintoma, acompanhado por medo de não podermos sair de um sítio se nos sentirmos mal.

• Quando a situação acontece, o ambiente “torna-se mais pequeno” e sufocante, causando dificuldades em respirar e movimentar-se.

• As mãos e as pernas tremem, o suor corre e o coração acelera.

• O pânico aumenta.

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APIFOBIA• Medo de abelhas.• A picada é bastante dolorosa e

produz uma forte irritação que pode durar vários dias.

• O medo tem crescido por ser popularizado na televisão em vários filmes e séries, assim como relatos de experiências bastante dolorosas.

• O medo é mais comum na infância.

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ESCOTOFOBIA• Medo do escuro.• É uma das fobias mais comuns.• Pode manifestar-se através de

reacções agudas: gritar em pânico, insónias e ansiedade.

• É na hora de dormir que o medo tende a manifestar-se.

• Temos medo do desconhecido e do existe no escuro.

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TRIPOFOBIA• É a aversão a padrões

irregulares de furos, como colmeias, formigueiros e sementes de lótus.

• Cientistas acreditam que a repulsa é causada por fazer lembrar vermes a entrar no corpo de uma pessoa.

• Pode-se chegar a ter ataques de pânico apenas de observar uma imagem que mostre uma série de buracos.

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Um estudo feito a 567 pessoas revelou que a fobia mais comum é a acrofobia ou medo de alturas.

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• Dendrofobia- medo de árvores

• Dipsofobia- medo de beber

• Domatofobia- medo de casas ou de estar em casa

• Eisoptrofobia- medo de espelhos ou de ver ao espelho

• Epistemofobia- medo do conhecimento

• Pedofobia- medo de crianças

• Ombrofobia- medo de chuva

• Quadrofobia- medo de ir ao quadro

• Selafobia- medo de flash

• Sinistrofobia- medo de coisas ao seu lado esquerdo ou da mão esquerda

• Japanofobia- medo de japoneses

• Literofobia- medo de letras

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• O diagnóstico é apropriado quando a pessoa começa a “fugir” ao objeto fóbico, ou quando ocorre ansiedade com a possibilidade de encontrar o determinado objeto, afetando a sua rotina diária e social.

• Características que ajudam a identificar pessoas propensas a desenvolver fobias. Dados levantados pelo CPEM (Centro de Psicologia Especializado em Medos):

• Competentes• Excesso de responsabilidade• Detalhistas• Importar-se com o olhar do outro• Dificuldade de receber críticas• Organizadas• Críticas• Sensíveis aos sentimentos• Inteligentes• Elevada consciência social• Controladoras.

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QUANDO E COMO CURAR FOBIASQuando a pessoa se apercebe que a sua vida está limitada e a sua dificuldade está a interferir nas áreas da sua vida. Algumas fobias não têm a necessidade de tratamento (por exemplo, se a pessoa tem fobia de cobras, mas vive na cidade, poderá conviver com este medo sem problemas).

Algumas fobias são tratadas através de psicoterapia, que se organiza uma aproximação em etapas ao objeto ou à causa de ansiedade. A aproximação deve ser gradual e deve-se manter uma certa frequência de pelo menos duas vezes por semana de exposição ao objeto ou situação, para se obter resultados positivos.

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HOMOFOBIAHomofobia significa a aversão irreprimível, repugnância, medo, ódio ou preconceito que algumas pessoas, ou grupos nutrem contra os homossexuais, lésbicas, bissexuais e transexuais.

A homofobia pode ter causas culturais e religiosas. Apesar disso, mesmo entre estes grupos existem aqueles que defendem e apoiam os direitos dos homossexuais, lésbicas e simpatizantes. No entanto, em pleno século XXI, alguns países aplicam até mesmo pena de morte como condenação para quem é homossexual.

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Em muitos casos, a homofobia parte da própria pessoa, porque está em um processo de negação da sua sexualidade e chega muitas vezes a casar-se e constituir uma família, e pode nunca sequer transmitir a sua preferência.

Existem alguns movimentos contro os homossexuais por todo o mundo. A homofobia é considerada uma forma de intolerância, assim como o racismo e o antissemitismo e outras formas que negam a humanidade e dignidade a estas pessoas.

Desde 19991, a Anistia Internacional passou a considerar a discriminação contra os homossexuais uma violação aos direitos humanos.

17 de maio- Dia Internacional contra a Homofobia, reconhecido pela ONU.

Entre 1948 e 1990, a homossexualidade era considerada um transtorno metal e uma escolha de estilo de vida.

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