fluxo saude mental
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Fluxo Saude Mental.TRANSCRIPT
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NUDS - Ncleo de Defesa da Sade
Sade mental:
Conceito e
fluxo
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NUDS Ncleo de Defesa da Sade
O Nuds tem prestado vrias orientaes acerca da sade mental, matria de
alta complexidade, principalmente sobre INTERNAES COMPULSRIAS.
Em diversos relatos tratava-se de familiar de usurio de drogas que
comparecia a Defensoria solicitando ajuizamento de internao compulsria
(Vara da Famlia e Sucesses), dispondo somente de ocorrncia policial em
mos. Nesses casos, a fim de obter opinio tcnica e GARANTIR O
TRATAMENTO DE SADE torna-se necessrio buscar auxlio no fluxo da
sade mental, com encaminhamento desse familiar ao sistema de sade.
O familiar necessita ser conscientizado que extremamente temerrio o
ajuizamento do pedido de internao sem prvia indicao realizada
por profissional da rea de sade, visto que cabe a este a responsabilidade
de avaliar e atestar a necessidade de internao.
Autoria: defensora pblica Paula Pinto de Souza
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NUDS Ncleo de Defesa da Sade
Em fevereiro/2014, foi aberto expediente administrativo coletivo, nomeado
SADE MENTAL, com a finalidade de documentar os encaminhamentos
necessrios nessas situaes. Objetiva-se, com a consolidao dessas
informaes, FACILITAR O ATENDIMENTO REALIZADO PELOS
DEFENSORES QUE ATUAM NA REA, BEM COMO QUE CADA DEFENSOR
ESTABELEA UMA REDE DE CONTATOS COM SADE MENTAL NOS
MUNICPIOS EM QUE ATUA.
Para tanto, foram obtidas informaes junto Secretaria da Sade Estadual
Sesso de Sade Mental e Neurolgica SES/SSMN, gestor responsvel por
estabelecer os parmetros para atendimento e dependentes qumicos, as
quais foram apresentadas por meio de NOTA TCNICA elaborada pela SES.
Autoria: defensora pblica Paula Pinto de Souza
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NUDS Ncleo de Defesa da Sade
A ntegra da nota pode ser consultada no link
http://www.defensoria.rs.gov.br/upload/201405021044
53nota-tecnica-ses-das-ssnm.pdf
Destacamos a seguir as principais informaes sobre
INTERNAES PSIQUITRICAS:
Internaes em geral
Internaes compulsrias
Comunidades teraputicas
Autoria: defensora pblica Paula Pinto de Souza
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NUDS Ncleo de Defesa da Sade
INTERNAES (em geral)
LTIMO RECURSO, MEDIDA EXTREMA, EM CARTER DE EXCEO,
reservado para quando as alternativas da rede de cuidados mostraram-
se insuficientes;
Constatao de momento de crise aguda e de necessria proteo
vida avaliada por equipe de sade;
Ocorre em HOSPITAIS GERAIS (com leito psiquitrico) ou
HOSPITAL PSIQUITRICO e sempre pelo menor tempo possvel;
Se realizada em outros servios sem a devida competncia
tcnica e estrutura adequada para atender as possveis
intercorrncias clnicas pode gerar risco de vida ao usurio;
Autoria: defensora pblica Paula Pinto de Souza
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NUDS Ncleo de Defesa da Sade
INTERNAES (em geral) continuao
Indicada SOMENTE para DESINTOXICAO (lcool e outras
drogas), em mdia 20 a 30 dias de internao;
Passado o momento de crise e de risco (atestado por
mdico), o usurio pode ter alta a pedido, considerando
direitos constitucionais e fundamentais
A continuidade do tratamento ser realizada em ambiente extra-
hospitalar, articulada com a rede de sade mental do muncipio
(medicao, consulta, ...) e com a participao da famlia do
usurio.
Autoria: defensora pblica Paula Pinto de Souza
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NUDS Ncleo de Defesa da Sade
INTERNAO COMPULSRIA
Decorre de avaliao por equipe de sade, sendo
MEDIDA EXTREMA, em carter de EXCEO, como
LTIMO RECURSO, indicada somente nos casos de
RISCO DIRETO PARA SI OU PARA OUTREM;
Sempre em HOSPITAL (espao de cuidado com
competncia tcnica e estrutura adequada para
proteger a vida), ou seja, no pode ser clnica ou
comunidade teraputica;
Tratamento SOMENTE para DESINTOXICAO, por
cerca de 20 a 30 dias;
Autoria: defensora pblica Paula Pinto de Souza
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NUDS Ncleo de Defesa da Sade
INTERNAO COMPULSRIA continuao
Aps esse prazo, recobrada a capacidade pelo paciente e
havendo indicao pelo mdico, solicita-se a
transferncia para clnica, comunidade ou fazenda
teraputica que fornecem atendimento de longa durao,
para pacientes que aderem ao tratamento tudo conforme
prescrito em laudo mdico.
NO TEM RESULTADO sem posterior tratamento
ambulatorial, com envolvimento da famlia e da equipe da
sade mental (medicao, consultar, ...) levando em conta a
formao de vnculo, fundamental ao processo teraputico .
Autoria: defensora pblica Paula Pinto de Souza
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NUDS Ncleo de Defesa da Sade
COMUNIDADES TERAPUTICAS
Chamadas de clnicas, fazendas ou comunidades
teraputicas;
Espaos de iniciativa da sociedade, com a finalidade de ser
um servio residencial destinado aos usurios de drogas que
OPTAM VOLUNTARIAMENTE por esse servio;
NO SO LOCAIS INDICADOS PARA INTERNAO
COMPULSRIA, ateno crise ou desintoxicao,
pois no possuem capacidade tcnica e nem estrutura para
tais procedimentos;
Autoria: defensora pblica Paula Pinto de Souza
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NUDS Ncleo de Defesa da Sade
COMUNIDADES TERAPUTICAS continuao
Funcionam com o tempo de INTERNAO mais
prolongada, conforme prescrio mdica, at 9
meses;
O usurio pode ter alta a pedido se assim desejar;
A equipe deve fazer contato e oferecer possibilidades de
acompanhamento (rede de ateno bsica e secundria.)
Autoria: defensora pblica Paula Pinto de Souza
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Dra. Paula Pinto de Souza
Defensora Pblica
Dirigente do Ncleo de Defesa da Sade NUDS
E-mail: [email protected] - [email protected]
Rua Sete de Setembro, 666, 7 andar, sala 701, Porto Alegre - RS, CEP 90010-190
Telefone: (51) 32129173
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Autoria: defensora pblica Paula Pinto de Souza
Dirigente do Ncleo de Defesa da Sade NudsDPE/RS
Maio/2014
Quando procurado por:
- Usurio (voluntria)
- Curador (voluntria, usurio interditado)
- Familiar (compulsria, usurio no-interditado)
*Encaminhar a pessoa ao:
-CAPS ad -CAPS
-CAPS i -UBS
Anlise do caso PELO OPERADOR DA SADE MENTAL, que classificar a situao como:
Grave
- risco de suicdio
- risco de agresso a terceiros
- suspeita de surto psictico
O profissional da Sade Mental chama a Samu, que pode pedir auxlio Brigada Militar, para buscar o paciente (em casa ou
na rua) e INTERN-LO em HOSPITAL PSIQUITRICO para
DESINTOXICAO
De necessidade de prvia consulta com psiquiatra e
psiclogo
So acionados por profissional da sade mental
os servios do CONSULTRIOS NA RUA
que fazem esta AVALIAO e encaminham para
INTERNAO, SE FOR O CASO
Recomendvel tratamento ambulatorial, sem necessidade de
internao
Encaminhamento do USURIO e de TODA A FAMLIA que
necessita de apoio. Em casos especiais, os AGENTES
COMUNITRIOS realizam VISITAS SEMANAIS AO
DOMICLIO do usurio para tratamento da famlia toda.
* Prefervel que o encaminhamento seja ao CAPS ad
(adulto) ou ao CAPS i (infncia).
Na sua ausncia desses, ao CAPS. Quando no houver CAPS, enviar UBS.
Na UBS so feitos a mesma
anlise e encaminhamentos pelo profissional da sade, conforme o caso concreto.
Fonte: Orientaes fornecidas pela SES/SSMN Secretaria de Sade do Estado / Sesso de Sade Mental e Neurolgica.
UBS: Unidade Bsica de Sade CAPS: Centro de Ateno Psicossocial CAPS ad: lcool e drogas
CAPS i: infncia.