florianópolis. - cbocbo.com.br/novo/medico/pdf/jo/ed118/11.pdf · 2019. 9. 27. · florianópolis....

Florianópolis.Você tem que vir e ver.

XVIII Congresso Brasileiro de Prevenção da Cegueira e Reabilitação Visual

3 a 6 de setembro

Reconhecido como entidade de Utilidade Pública Federal pela Portaria 485 do Ministério da Justiça

Informativo do Conselho Brasileiro de Oftalmologia

Conselho Brasi le iro de Oftalmologia

Nº

118

- M

arço

/ A

bril

de 2

008

Conselho Brasileiro de Oftalmologia

Alameda Santos, 1.343 • cj.1.110 • Cerqueira César • São Paulo • SP • CEP 01419-001 Tel. (11) 3266-4000 • Fax (11) 3171-0953

Departamento de Oftalmologia da Associação MédicaBrasileira - AMB

Expediente

Diretoria do ConselhoBrasileiro de Oftalmologia:Gestão 2007/2009

Presidente:Hamilton Moreira

Vice-presidente:Homero Gusmão de Almeida

Secretário Geral:Nilo Holzchuh

1º Secretário:Wallace Chamon

Tesoureiro:Adamo Lui Netto

Jornal Oftalmológico Jota Zero:Órgão de Divulgação do CBO

Jornalista Responsável:José Vital MonteiroMTb: 11.652

Publicidade:Lavoro Publicações Técnicas, Científicas e Eventos Ltda.Tel. (11) 3726-6941Fax (11) 3731-5287e-mail: [email protected]

Criação e Diagramação:Ronda Propaganda e PromoçõesTel. (11) 3875-1690/ 3875- [email protected]

Serviços Gráficos:Ipsis Gráfica e Editora

Periodicidade: Bimestral

Os artigos assinados não representam,necessariamente, a posição da diretoriada entidade. É permitida a reprodução de artigos, desde que citada a fonte.

Jornal Oftalmológico Jota Zero nº 118março / abril de 2008com circulação em maio de 2008

Home Page: www.cbo.com.br

E-mail: [email protected]

A Palavra doPresidente

Jota

Zer

o •

Um

a pu

blic

ação

do

CBO

• N

úmer

o 11

8XVIII CONGRESSO BRASILEIRODE PREVENÇÃO DA CEGUEIRA E REABILITAÇÃO VISUAL

8

7

PrêmioMaimônides

24

NotíciasdaMedicina

32

Notíciasdos CursosCredenciados

42

Exclusivo28

ArlindoChinaglia

30

Rafael Guerra

100 anosda ImigraçãoJaponesa

44

Oftalmologiaem Notícias

50

Classificados

66

De olho noCalendário2008

69

A P

alav

ra d

oPr

esid

ente

7

os últimos meses tenho me deparado com a dúvida acima de tudo.

Nossa diretoria tem defendido a Oftalmologia com todas as forças.

Fomos a Brasília uma porção de vezes. Audiências públicas, comissões

parlamentares, até no Supremo Tribunal estivemos.

Aproximamo-nos da indústria, com uma proposta de patrocínio anual para o CBO. Patrocínio para livros,

para Educação Médica Continuada, para o novo Site do CBO, para remodelar o Congresso Brasileiro, afinal: para

beneficiar nossos sócios. Ensinar a Oftalmologia é a melhor maneira de defender nossa classe.

Levantamos verbas suficientes para realizar os projetos deste ano, e continuo me deparando com a

mesma dúvida.

Desta maneira, indústria e CBO passam a ter uma pauta compartilhada, assim como nos congressos,

assim como em toda nossa atividade profissional, seja no consultório ou no centro cirúrgico de nossas clínicas.

Isso não modifica nossa posição de continuar lutando pela Oftalmologia. Defendendo nosso direito de cuidar da

saúde ocular da população, que inclui a refração e a adaptação das lentes de contato. Saúde se conquista com

bons médicos, e não com o comércio. Bons médicos são formados com instituições fortes e unidas. O propósito é

de aprimorar, promover o médico oftalmologista, promover nossa instituição magna: o CBO.

Na última reunião do Conselho de Diretrizes e Gestão do CBO, foram aprovadas as parcerias do CBO

Apesar deste apoio fundamental, e das críticas; não menos importantes, o que prevalece é a dúvida. Espero que

o futuro nos responda se a palavra das empresas é confiável. Eu, de minha parte, prefiro ficar na dúvida, e manter

vigilância, lutando sempre.

Hamilton MoreiraPresidente do Conselho Brasileiro de Oftalmologia

É estranho como um sentimento de dúvida podeunir os homens, talvez ainda mais que partilharuma fé. O crente lutará com outro crente porcausa de uma divergência mínima, enquanto ohomem que duvida luta apenas consigo mesmo.

Graham Greene

“”

N

8

Florianópolis.

Aqui tem praia, sol, surfe e gente se atualizando.

9

ww

w.c

bo

2008

.co

m.b

r

XVIII CONGRESSO BRASILEIRODE PREVENÇÃO DA CEGUEIRA

E REABILITAÇÃO VISUAL

conhecimentos sobre assuntos espe-cíficos, proporcionando grau de liber-dade acentuado aos associados doCBO proporem e ministrarem cursos,embora com o aval da Comissão Cien-tífica do CBO.O Dia Especial, por sua vez, será umaverdadeira imersão em quatro sub-especialidades fundamentais da pre-venção da cegueira. Durante a pro-gramação serão realizados debates,mesas redondas, apresentação de ví-deos e discussões•

• 0 3 a 0 6 d e s e t e m b r o d e 2 0 0 8 •

Wallace Chamon

“O pioneirismo do Dia Especial”“Esta será a primeira vez que uti-lizaremos o formato do Dia Especialem um evento da Oftalmologia Brasi-leira. Nossa intenção é proporcionaraos oftalmologistas, sejam eles espe-cializados no tema em questão ounão, a possibilidade de ter num únicodia o inventário completo sobre tudo oque está sendo discutido naquelegrande tema que ele escolheu como omais importante para reciclar e apri-morar seus conhecimentos. Pelas ma-nifestações que temos recebido atéagora, não resta dúvida que o DiaEspecial será uma das novidades maismarcantes do Congresso do CBO deFlorianópolis, em setembro”Esta é a avaliação do 1º secretário doCBO, Walace Chamon, a respeito doDia Especial, 03 de setembro, comprogramação exclusiva de oito horasde aulas sobre cada um de quatrograndes campos da especialidade:

Glaucoma; Retina e Vítreo; Córnea eLentes de Contato; e Catarata e Cirur-gia Refrativa.O Congresso do CBO de setembro, emFlorianópolis, contará basicamentecom quatro tipos de programação: sim-pósios (em suas múltiplas modalida-des), painéis, Dia Especial e Cursos deInstrução. De acordo com Chamon, os simpósiossão atividades nas quais as palestrasserão ordenadas de maneira didáticacom a exposição geral e abrangentesobre o tema abordado voltado para ooftalmologista em treinamento ou quepretende atualizar-se. Os painéis se-rão oportunidades para a ocorrênciade debates, polêmicas, apresentaçãode pontos de vista diferenciados so-bre aspectos nos quais as condutasnão estejam plenamente consolida-das. Já os Cursos de Instrução têmcomo objetivo transferir habilidades e

10

“A proposta básica dos coorde-nadores do Dia Especial de Glaucomaé trazer os maiores especialistas emcada ponto e estabelecer uma sis-temática de exposição que privilegieos oftalmologistas que não são super-especializados no diagnóstico e notratamento da doença. Quando ela-boramos o programa do nosso DiaEspecial, levamos em consideraçãoapenas o conhecimento e a capaci-dade didática de cada convidado eque nosso público não pretende de-bater apenas os aspectos de ponta damatéria, mas ter uma visão geral, dealtíssima qualidade, para fazer umbom atendimento em Glaucoma. Otempo de exposição será racionali-zado. Teremos três palestras de maiorduração, mas serão priorizados osconhecimentos consagrados, recen-tes, que o médico vai poder aplicar nodia seguinte em seu consultório. OPrograma será encerrrado com umahora de apresentação e discussão decasos clínicos e vídeos cirúrgicos”

Paulo Augusto de Arruda Mello

Coordenadores:1. Homero Gusmão de Almeida2. Paulo Augusto de Arruda Mello3. Remo Susanna Júnior

“Gla

ucom

a”

2

{

08:30 ABERTURA

08:30 - 08:45 QUAL A IMPORTÂNCIA DA CORRELAÇÃO ENTRE ESTRUTURA E FUNÇÃO NO GLAUCOMA?PALESTRANTE: FELICIO ARISTOTELES DA SILVA

08:45 - 09:00 QUAL A IMPORTÂNCIA DA FLUTUAÇÃO, DA MÉDIA E DOS PICOSPRESSÓRICOS NO GLAUCOMA?PALESTRANTE: RALPH COHEN

09:00 - 09:15 QUAL A IMPORTÂNCIA DA ESPESSURA CORNEANA, HISTERESIS E FORMULAS DE CORREÇÃO DA PIO?PALESTRANTE: IVAN MAYNART TAVARES

09:15 - 09:30 QUAL A IMPORTÂNCIA DETESTES FUNCIONAIS SELETIVOS NOGLAUCOMA: FDT, SWAP?PALESTRANTE: MARCELO PALIS VENTURA

09:30 - 09:45 QUAL A IMPORTÂNCIA DOSAPARELHOS DE IMAGEM NO DIAGNÓSTICOE DETECÇÃO DA PROGRESSÃO DOGLAUCOMA, OCT, GDX, HRT?PALESTRANTE: ROBERTO MURAD VESSANI

09:45 - 10:00 A AVALIAÇÃO CLINICA DODISCO ÓPTICO É SUFICIENTE PARA ODIAGNÓSTICO DO GLAUCOMA?PALESTRANTE: WILMA LELIS BARBOZA

10:00 - 10:15 QUAL A IMPORTÂNCIA DAAVALIAÇÃO DO FLUXO SANGUINEO NOGLAUCOMA E COMO MELHORÁ-LO?PALESTRANTE: VITAL PAULINO COSTA

10:15 -10:30 MESA REDONDAPANELISTA: AUGUSTO PARANHOS JR.

10:15 -10:30 MESA REDONDAPANELISTA: ROBERTO FREIRE SANTIAGO MALTA

10:15 -10:30 MESA REDONDAPANELISTA: GERALDO VICENTE DE ALMEIDA

10:15 -10:30 MESA REDONDAPANELISTA: MARIA DE LOURDES V. RODRIGUES

10:30 - 11:00 INTERVALO

11:00 - 11:20 OS SETE PECADOS NO GLAUCOMAPALESTRANTE: REMO SUSANNA JUNIOR

11:20 - 11:35 COMO CALCULAR A PIO ALVOPALESTRANTE: RIUITIRO YAMANE

11:35 - 11:50 COMO ESCOLHER A MELHORMEDICAÇÃO OU COMBINAÇÃO DE MEDICAMENTOS NO GLAUCOMAPALESTRANTE: SEBASTIÃO CRONEMBERGER SOBRINHO

11:50 - 12:05 COMO CONDUZIR OS GLAUCOMAS PSEUDO-ESFOLIATIVO E PIGMENTARPALESTRANTE: NASSIM DA SILVEIRA CALIXTO

12:05 - 12:20 COMO CONDUZIR O GLAUCOMA NEOVASCULARPALESTRANTE: CARMO MANDIA JUNIOR

12:20 - 12:35 QUANDO UTILIZAR O LASERES DE ARGONIO E YAG ND NO MANUSEIO DO GLAUCOMA.PALESTRANTE: ALBERTO JORGE BETINJANE

12:35 - 13:00 MESA REDONDAPANELISTA: MAURICIO DELLA PAOLERA

12:35 - 13:00 MESA REDONDAPANELISTA: JOAO ANTONIO PRATA JUNIOR

12:35 - 13:00 MESA REDONDAPANELISTA: CARLOS AKIRA OMI

12:35 - 13:00 MESA REDONDAPANELISTA: ROBERTO PEDROSA GALVAO FILHO

13:00 - 14:00 INTERVALO

14:00 - 14:20 TRABECULECTOMIA, ARTE ETÉCNICAPALESTRANTE: PAULO AUGUSTO DE ARRUDA MELLO

14:20 - 14:35 COMO RECUPERARVESICULAS FILTRANTES E PARARVASAMENTO DA VESICULAPALESTRANTE: SERGIO HENRIQUE S. MEIRELLES

14:35 - 14:50 CIRURGIAS NÃOPENETRANTESPALESTRANTE: CARLOS AKIRA OMI

14:50 - 15:05 CIRURGIAS ANGULARES:TRABECTOME®, GLAUKOS®, ISCIENCE®, EX-PRESS®

PALESTRANTE: MAURICIO DELLA PAOLERA

15:05 - 15:20 IMPLANTE PARA GLAUCOMA:BAERVELDT, MOLTENO, AHMED, QUAL EQUANDO USAR.PALESTRANTE: JOAO ANTONIO PRATA JUNIOR

15:20 - 15:35 PROCESSOS CICLODESTRUTIVOS QUANDO, QUAL E COMOUSARPALESTRANTE: ITALO MUNDIALINO MARCON

15:35 - 16:00 MESA REDONDAPANELISTA: FELICIO ARISTOTELES DA SILVA

15:35 - 16:00 MESA REDONDAPANELISTA: RIUITIRO YAMANE

15:35 - 16:00 MESA REDONDAPANELISTA: MARIA ROSA BET DE MORAES E SILVA

1

3

“Dia Es

11

15:35 - 16:00 MESA REDONDAPALESTRANTE: ROBERTO PEDROSA GALVAO

16:00 - 16:30 INTERVALO

16:30 - 16:45 SCREENING PARAGLAUCOMA: NECESSIDADE, TESTES EPOPULAÇÃO ALVORPALESTRANTE: AUGUSTO PARANHOS JR.

16:45 - 17:00 GLAUCOMA DE ÂNGULOFECHADO, QUANDO REALIZARIRIDÉCTOMIA, FACOEMULSIFICAÇÃO,TRABECULECTOMIAPALESTRANTE: ROBERTO FREIRE SANTIAGO MALTA

17:00 - 17:20 CATARATA E GLAUCOMA:OPÇÕES DE TRATAMENTOPALESTRANTE: HOMERO GUSMAO DE ALMEIDA

17:20 - 17:35 GLAUCOMAS DEDESENVOLVIMENTO QUANDO INDICAR:GONIOTOMIA, TRABECULOTOMIA, NÃOPENETRANTES , TRABECULECTOMIA COMOU SEM ANTIFIBROTICO E IMPLANTES.PALESTRANTE: GERALDO VICENTE DE ALMEIDA

17:35 - 17:50 ESPERE O INESPERADO:APRESENTAÇÃO DE CASOSDISCUTIDOR: JAIR GIAMPANI JUNIOR

17:35 - 17:38 APRESENTAÇÃO DE CASO (3 MINUTOS)

APRESENTADOR: CHRISTIANE ROLIM DE MOURA


APRESENTADOR: ROGERIO JOAO DE ALMEIDA TORRES


APRESENTADOR: MARCELO HATANAKA

17:50 - 18:10 APRESENTAÇÃO DE VÍDEOSDISCUTIDOR: ITALO MUNDIALINO MARCON

17:50 - 17:53 APRESENTAÇÃO DE VÍDEOS (3 MINUTOS)

APRESENTADOR: EMILIO RINTARO SUZUKI JUNIOR


APRESENTADOR: CARLOS RUBENS L. DE FIGUEIREDO


APRESENTADOR: FRANCISCO EDUARDO L. DE LIMA


APRESENTADOR: VANESSA MARIA PALETTA GUEDES

18:10 - 18:30 MESA REDONDAPANELISTA: IVAN MAYNART TAVARES

18:10 - 18:30 MESA REDONDAPANELISTA: WILMA LELIS BARBOZA

18:10 - 18:30 MESA REDONDAPANELISTA: PAULO AFONSO BATISTA DOS SANTOS

18:10 - 18:30 MESA REDONDAPANELISTA: WAGNER DUARTE BATISTA

18:30 ENCERRAMENTO

pro

gra

ma

çã

o

pecial de Glaucoma”

Para Participar

do Dia Especial de sua preferência

faça a inscrição

on line no site

www.cbo2008.com.br

12

08:30 - 08:35 ABERTURACOORDENADOR: MARCOS PEREIRA DE AVILA

08:30 - 08:35 ABERTURACOORDENADOR: MARCIO BITTAR NEHEMY

08:30 - 08:35 ABERTURACOORDENADOR: WALTER YUKIHIKO TAKAHASHI

08:35 - 10:05 SESSÃO I - DMRICOORDENADOR: ELISABETO RIBEIRO GONCALVES

08:35 - 10:05 SESSÃO I - DMRICOORDENADOR: JOSE MAURICIO CABRAL MATTOS

08:35 - 08:50 SUPLEMENTAÇÃOALIMENTAR / EPIDEMIOLOGIAPALESTRANTE: GILDO YUSO FUJII

08:50 - 09:05 TERAPIA GÊNICAPALESTRANTE: JULIANA MARIA FERRAZ SALLUM

09:05 - 09:20 PDT E COMBINAÇÕESPALESTRANTE: JACO LAVINSKY

09:20 - 09:35 TRATAMENTO DEAPRESENTAÇÕES INCOMUNSPALESTRANTE: ANTONIO MARCELO B. CASELLA

09:35 - 09:50 ANTIANGIOGÊNICOS PALESTRANTE: MICHAEL TOLENTINO (EUA)

09:50 - 10:05 TRATAMENTOS EMINVESTIGAÇÃO E CONSENSO EM 2008PALESTRANTE: MARCOS PEREIRA DE AVILA

10:05 - 10:30 PAINEL - SESSÃO I - DMRICOORDENADOR: MARCIO BITTAR NEHEMY

10:05 - 10:30 PAINEL - SESSÃO I - DMRIPANELISTA: DANILO SONE SORIANO

10:05 - 10:30 PAINEL - SESSÃO I - DMRIPANELISTA: JORGE CARLOS PESSOA ROCHA

10:05 - 10:30 PAINEL - SESSÃO I - DMRIPANELISTA: MIGUEL HAGE AMARO

10:05 - 10:30 PAINEL - SESSÃO I - DMRIPANELISTA: PEDRO PAULO DE OLIVEIRA BONOMO

10:05 - 10:30 PAINEL - SESSÃO I - DMRIPANELISTA: ARNALDO FURMAN BORDON

10:05 - 10:30 PAINEL - SESSÃO I - DMRIPANELISTA: LEIRIA DE ANDRADE NETO

10:05 - 10:30 PAINEL - SESSÃO I - DMRIPANELISTA: LAURENTINO BICCAS NETO

“Dia A programação do Dia Especial de Retina e Vítreo do Congresso do CBOfoi dividida em quatro blocos: Degeneração Macular; Avanços Tecno-lógicos e Diagnósticos; Doenças Vasculares e Tumores; e Anti-angiogê-nicos.A orientação que os coordenadores estão dando a todos os apre-sentadores é que aproveitem ao máximo o tempo de cada exposição,levando em conta que os participantes do evento embora não sejam ne-cessariamente super-especialistas em retina, detêm grau de informaçãosuficiente e grande interesse na matéria, o que exige atenção especialpor parte daquele que vai compartilhar seus conhecimentos. Também planejamos a programação reservando tempo após cada painelpara a apresentação de casos clínicos relacionados. Aquele que optar por participar do Dia Especial da Retina e Vítreo sairácom uma visão geral e ao mesmo tempo precisa do atual panorama dasub-especialidade, dos últimos avanços obtidos no diagnóstico e tera-pêutica, tanto clínica quanto cirúrgica e terá condições de aplicar osconhecimentos adquiridos para o avanço de sua carreira profissional.Também privilegiamos tempo para debates e esclarecimentos para queos participantes tenham condições ótimas de aproveitamento do evento.

Marcos Ávila

Coordenadores:1. Márcio Nehemy2. Marcos Ávila3. Walter Takahashi

“Ret

ina

e V

ítreo

”

{

1 2 3

13

10:30 - 11:00 INTERVALO

11:00 - 12:15 SESSÃO II: TECNOLOGIACIRÚRGICA E DIAGNÓSTICACOORDENADOR: JOAO ORLANDO RIBEIRO GONCALVES

11:00 - 12:15 SESSÃO II: TECNOLOGIACIRÚRGICA E DIAGNÓSTICACOORDENADOR: JOAO AGOSTINI NETTO

11:00 - 11:15 VITRECTOMIA MACULARPALESTRANTE: OSWALDO MOURA BRASIL

11:15 - 11:30 DESCOLAMENTO DE RETINAE PROLIFERAÇÃO VÍTREO-RETINIANAPALESTRANTE: MARCIO BITTAR NEHEMY

11:30 - 11:45 VITRECTOMIA EM CASOSRAROSPALESTRANTE: ANDRE MARCELO VIEIRA GOMES

11:45 - 12:00 NOVAS TECNOLOGIASCIRÚRGICASPALESTRANTE: ANDRE CORREA MAIA DE CARVALHO

12:00 - 12:15 NOVAS TECNOLOGIASDIAGNÓSTICASPALESTRANTE: MAURICIO MAIA

12:15 - 12:45 PAINEL - SESSÃO II:TECNOLOGIA CIRÚRGICA E DIAGNÓSTICACOORDENADOR: MARCOS PEREIRA DE AVILA

12:15 - 12:45 PAINEL - SESSÃO II:TECNOLOGIA CIRÚRGICA E DIAGNÓSTICAPANELISTA: ROBERTO ABDALLA MOURA

12:15 - 12:45 PAINEL - SESSÃO II:TECNOLOGIA CIRÚRGICA E DIAGNÓSTICAPANELISTA: HISASHI SUZUKI

12:15 - 12:45 PAINEL - SESSÃO II:TECNOLOGIA CIRÚRGICA E DIAGNÓSTICAPANELISTA: NILVA SIMEREN BUENO MORAES

12:15 - 12:45 PAINEL - SESSÃO II:TECNOLOGIA CIRÚRGICA E DIAGNÓSTICAPANELISTA: FLAVIO ATTANASIO DE REZENDE

12:15 - 12:45 PAINEL - SESSÃO II:TECNOLOGIA CIRÚRGICA E DIAGNÓSTICAPANELISTA: ANDRE JUCA MACHADO

12:15 - 12:45 PAINEL - SESSÃO II:TECNOLOGIA CIRÚRGICA E DIAGNÓSTICAPANELISTA: MAGNO ANTONIO FERREIRA

12:15 - 12:45 PAINEL - SESSÃO II:TECNOLOGIA CIRÚRGICA E DIAGNÓSTICAPANELISTA: MARIO MARTINS DOS SANTOS MOTTA

12:45 - 14:00 INTERVALO

14:00 - 15:30 SESSÃO III - VASCULOPATIAS,TRAUMA E COMPLICAÇÕES CIRÚRGICAS.COORDENADOR: JOAO ALBERTO HOLANDA DE FREITAS

14:00 - 15:30 SESSÃO III - VASCULOPATIAS,TRAUMA E COMPLICAÇÕES CIRÚRGICAS.COORDENADOR: JOSE MAURICIO CABRAL MATTOS

14:00 - 14:15 RETINOPATIA DIABÉTICAPROLIFERATIVAPALESTRANTE: AYRTON ROBERTO BRANCO RAMOS

14:15 - 14:30 EDEMA MACULAR DIABÉTICOPALESTRANTE: ARNALDO PACHECO CIALDINI

14:30 - 14:45 OUTRAS RETINOPATIASISQUÊMICASPALESTRANTE: RAUL NUNES GALVARRO VIANNA

14:45 - 15:00 TRAUMA SEGMENTOPOSTERIORPALESTRANTE: EZEQUIEL PORTELLA

15:00 - 15:15 COMPLICAÇÕES RETINIANASDA CIRURGIA DO SEGMENTO ANTERIORPALESTRANTE: JORGE MITRE

15:15 - 15:30 TROMBOSES VENOSASPALESTRANTE: JOAO LUIZ LOBO FERREIRA

15:30 - 16:00 PAINEL - SESSÃO III -VASCULOPATIAS, TRAUMA ECOMPLICAÇÕES CIRÚRGICASCOORDENADOR: WALTER YUKIHIKO TAKAHASHI

15:30 - 16:00 PAINEL - SESSÃO III -VASCULOPATIAS, TRAUMA ECOMPLICAÇÕES CIRÚRGICASPANELISTA: EDUARDO CUNHA DE SOUZA

15:30 - 16:00 PAINEL - SESSÃO III -VASCULOPATIAS, TRAUMA ECOMPLICAÇÕES CIRÚRGICASPANELISTA: FAUSTO UNO

15:30 - 16:00 PAINEL - SESSÃO III -VASCULOPATIAS, TRAUMA ECOMPLICAÇÕES CIRÚRGICASPANELISTA: ABELARDO POMPEU TARGINO

15:30 - 16:00 PAINEL - SESSÃO III -VASCULOPATIAS, TRAUMA ECOMPLICAÇÕES CIRÚRGICASPANELISTA: PAULO HENRIQUE DE AVILA MORALES

15:30 - 16:00 PAINEL - SESSÃO III -VASCULOPATIAS, TRAUMA ECOMPLICAÇÕES CIRÚRGICASPANELISTA: FRANCISCO MAX DAMICO

15:30 - 16:00 PAINEL - SESSÃO III -VASCULOPATIAS, TRAUMA ECOMPLICAÇÕES CIRÚRGICASPANELISTA: MARIA TERESA BRIZZI CHIZZOTTI BONANOMI

15:30 - 16:00 PAINEL - SESSÃO III -VASCULOPATIAS, TRAUMA ECOMPLICAÇÕES CIRÚRGICASPANELISTA: ROGERIO ALVES COSTA

16:00 - 16:30 INTERVALO

16:30 - 18:00 SESSÃO IV -ANTIANGIOGÊNICOS 2008COORDENADOR: SUEL ABUJAMRA

16:30 - 18:00 SESSÃO IV -ANTIANGIOGÊNICOS 2008COORDENADOR: JOAO EUGENIO GONCALVES DE MEDEIROS

16:30 - 16:45 BASE MOLECULAR 2008PALESTRANTE: MICHAEL TOLENTINO (EUA)

16:45 - 17:00 MECANISMOS DE AÇÃO 2008PALESTRANTE: MICHAEL TOLENTINO (EUA)

17:00 - 17:15 AVASTIN 2008PALESTRANTE: RODRIGO JORGE

17:15 - 17:30 LUCENTIS 2008PALESTRANTE: WALTER YUKIHIKO TAKAHASHI

17:30 - 17:45 DRUG DELIVER 2008PALESTRANTE: JOSE AUGUSTO CARDILLO

17:45 - 18:00 OUTROS ANTIANGIOGÊNCOSPALESTRANTE: MICHAEL TOLENTINO (EUA)

18:00 - 18:30 ENCERRAMENTO E CONCLUSÕESCOORDENADOR: MARCOS PEREIRA DE AVILA

18:00 - 18:30 ENCERRAMENTO E CONCLUSÕESCOORDENADOR: MARCIO BITTAR NEHEMY

18:00 - 18:30 ENCERRAMENTO E CONCLUSÕESCOORDENADOR: WALTER YUKIHIKO TAKAHASHI

pro

gra

ma

çã

o

Especial de Retina e Vítreo”

14

“Dia Especial de

08:30 - 10:30 AVANÇOS NO TRATAMENTODA SUPERFÍCIE OCULAR

08:30 - 08:50 SUPERFÍCIE OCULAR COMOUM TODO: COMO PODE SER ACOMETIDA?PALESTRANTE: JOSE ALVARO PEREIRA GOMES

08:50 - 09:05 AS PÁLPEBRAS COMO ALVO:QUAIS OS TRATAMENTOS MAISINOVADORESPALESTRANTE: MILTON RUIZ ALVES

09:05 - 09:20 OLHO SECO: QUAL A MELHORMETODOLOGIA PARA DIAGNÓSTICO EACOMPANHAMENTOPALESTRANTE: EDUARDO MELANI ROCHA

09:20 - 09:35 ALERGIA OCULAR: DO CASOMAIS SIMPLES AO MAIS GRAVE - DOCOLÍRIO À CIRURGIAPALESTRANTE: MYRNA SERAPIAO DOS SANTOS

09:35 - 09:50 QUANDO A CÓRNEA NÃOCICATRIZAPALESTRANTE: ELCIO HIDEO SATO

09:50 - 10:05 TUMORES E DEGENERAÇÕESDA CONJUNTIVA: TRATAMENTO ATUALPALESTRANTE: MARCIA MOTONO

10:05 - 10:30 MESA REDONDA - AVANÇOSNO TRATAMENTO DA SUPERFÍCIE OCULARDISCUTIDORA: DENISE DE FREITAS

10:05 - 10:30 MESA REDONDA - AVANÇOSNO TRATAMENTO DA SUPERFÍCIE OCULARDISCUTIDOR: NEWTON KARA JOSE

10:05 - 10:30 MESA REDONDA - AVANÇOSNO TRATAMENTO DA SUPERFÍCIE OCULARDISCUTIDORA: DENISE FORNAZARI DE OLIVEIRA

10:05 - 10:30 MESA REDONDA - AVANÇOSNO TRATAMENTO DA SUPERFÍCIE OCULARDISCUTIDOR: EDUARDO MELANI ROCHA

10:05 - 10:30 MESA REDONDA - AVANÇOSNO TRATAMENTO DA SUPERFÍCIE OCULARDISCUTIDOR: ELCIO HIDEO SATO

10:05 - 10:30 MESA REDONDA - AVANÇOSNO TRATAMENTO DA SUPERFÍCIE OCULARDISCUTIDOR: JOSE ALVARO PEREIRA GOMES

10:05 - 10:30 MESA REDONDA - AVANÇOSNO TRATAMENTO DA SUPERFÍCIE OCULARDISCUTIDORA: MARCIA MOTONO

10:05 - 10:30 MESA REDONDA - AVANÇOSNO TRATAMENTO DA SUPERFÍCIE OCULARDISCUTIDOR: MILTON RUIZ ALVES

10:05 - 10:30 MESA REDONDA - AVANÇOSNO TRATAMENTO DA SUPERFÍCIE OCULARDISCUTIDORA: MYRNA SERAPIAO DOS SANTOS

10:30 - 11:00 INTERVALO

11:00 - 13:00 O ALVO É A CÓRNEA

11:00 - 11:20 IMAGEM EM CÓRNEA:DIFERENCIAL DOS NOVOS APARELHOSPALESTRANTE: NORMA ALLEMANN

11:20 - 11:35 NOVAS TECNOLOGIAS DEIDENTIFICAÇÃO DE PATÓGENOSPALESTRANTE: ROSANE SILVESTRE DE CASTRO

11:35 - 11:50 TRATAMENTO DA CERATITEHERPÉTICA RECORRENTEPALESTRANTE: JOSE AUGUSTO ALVES OTTAIANO

11:50 - 12:05 IMPORTÂNCIA DOENTENDIMENTO DA TOPOGRAFIA, DAELEVAÇÃO E DA PAQUIMETRIA NODIAGNÓSTICO DE CERATOCONE INCIPIENTEPALESTRANTE: RENATO AMBROSIO JUNIOR

12:05 - 12:20 NOVOS TRATAMENTOS EMCERATITE INFECCIOSAPALESTRANTE: MARIA CRISTINA NISHIWAKI DANTAS

12:20 - 12:35 DOENÇAS AUTO-IMUNES DACÓRNEA E TRATAMENTO ATUALPALESTRANTE: LUIZ ANTONIO VIEIRA

12:35 - 13:00 MESA REDONDA - O ALVO ÉA CÓRNEADISCUTIDORA: DENISE DE FREITAS

12:35 - 13:00 MESA REDONDA - O ALVO ÉA CÓRNEADISCUTIDOR: NEWTON KARA JOSE

12:35 - 13:00 MESA REDONDA - O ALVO ÉA CÓRNEADISCUTIDORA: DENISE FORNAZARI DE OLIVEIRA

12:35 - 13:00 MESA REDONDA - O ALVO ÉA CÓRNEADISCUTIDOR: JOSE AUGUSTO ALVES OTTAIANO

12:35 - 13:00 MESA REDONDA - O ALVO ÉA CÓRNEADISCUTIDOR: LUIZ ANTONIO VIEIRA

O vertiginoso progresso de conhe-cimentos em todas as área profis-sionais e em especial nas ciências dasaúde associado aos novos meios decomunicação exigem que as fontes deinformação sejam cada vez mais efi-cientes. O Congresso de Florianópoliscolocará à disposição dos colegas vá-rias inovações visando maior aprove-itamento dos participantes.Assim, o Dia Especial de Córnea eLentes de Contato permitirá uma rá-pida atualização nestas áreas espe-cíficas de nossa profissão. Convida-mos a todos para um dia inteiro deimersão na área de maior freqüênciade queixas em nossa especialidade.

Newton Kara José

Coordenadores:1. Denise de Freitas2. Denise Fornazari de Oliveira3. Newton Kara José

“Cór

nea

e L

ente

s de

Con

tato

”

{

1

2

3

15

Córnea e Lentes de Contato”

12:35 - 13:00 MESA REDONDA - O ALVO ÉA CÓRNEA

DISCUTIDORA: MARIA CRISTINA NISHIWAKI DANTAS

12:35 - 13:00 MESA REDONDA - O ALVO ÉA CÓRNEADISCUTIDORA: NORMA ALLEMANN

12:35 - 13:00 MESA REDONDA - O ALVO ÉA CÓRNEADISCUTIDOR: RENATO AMBROSIO JUNIOR

12:35 - 13:00 MESA REDONDA - O ALVO ÉA CÓRNEADISCUTIDORA: ROSANE SILVESTRE DE CASTRO

13:00 - 14:00 INTERVALO

14:00 - 16:00 TRATAMENTO CIRÚRGICOSEM CÓRNEA

14:00 - 14:20 NOVAS TÉCNICAS DETRANSPLANTE DE CÓRNEAPALESTRANTE: FLAVIO JAIME DA ROCHA

14:20 - 14:35 TRANSPLANTE LAMELAR VS.PENETRANTE - MANUAL VS. LASER DEFEMTOSEGUNDOPALESTRANTE: LUCIENE BARBOSA DE SOUSA

14:35 - 14:50 DSEK ASSOCIADA AFACOEMULSIFICAÇÃO E OU CIRURGIAFILTRANTEPALESTRANTE: PAULO ELIAS CORREA DANTAS

14:50 - 15:05 O QUE INTERESSAREALMENTE NAS CARACTERÍSTICAS DEUMA CÓRNEA DOADA: SOBREVIVÊNCIA DEUM TRANSPLANTEPALESTRANTE: CONSUELO BUENO DINIZ ADAM

15:05 - 15:20 "CROSS-LINKING" EMDOENÇAS CORNEANASPALESTRANTE: JOSE GUILHERME DE CARVALHO PECEGO

15:20 - 15:35 CERATOPRÓTESE: A LUZ NOFIM DO TÚNELPALESTRANTE: SERGIO KWITKO

15:35 - 16:00 MESA REDONDA -TRATAMENTOS CIRÚRGICOS EM CÓRNEADISCUTIDORA: DENISE DE FREITAS

15:35 - 16:00 MESA REDONDA -TRATAMENTOS CIRÚRGICOS EM CÓRNEADISCUTIDOR: NEWTON KARA JOSE

15:35 - 16:00 MESA REDONDA -TRATAMENTOS CIRÚRGICOS EM CÓRNEADISCUTIDORA: DENISE FORNAZARI DE OLIVEIRA

15:35 - 16:00 MESA REDONDA -TRATAMENTOS CIRÚRGICOS EM CÓRNEADISCUTIDORA: CONSUELO BUENO DINIZ ADAM

15:35 - 16:00 MESA REDONDA -TRATAMENTOS CIRÚRGICOS EM CÓRNEADISCUTIDOR: FLAVIO JAIME DA ROCHA

15:35 - 16:00 MESA REDONDA -TRATAMENTOS CIRÚRGICOS EM CÓRNEADISCUTIDOR: JOSE GUILHERME DE CARVALHO PECEGO

15:35 - 16:00 MESA REDONDA -TRATAMENTOS CIRÚRGICOS EM CÓRNEADISCUTIDORA: LUCIENE BARBOSA DE SOUSA

15:35 - 16:00 MESA REDONDA -TRATAMENTOS CIRÚRGICOS EM CÓRNEADISCUTIDOR: PAULO ELIAS CORREA DANTAS

15:35 - 16:00 MESA REDONDA -TRATAMENTOS CIRÚRGICOS EM CÓRNEADISCUTIDOR: SERGIO KWITKO

16:00 - 16:30 INTERVALO

16:30 - 18:30 LENTES DE CONTATO

16:30 - 16:50 COMPLICAÇÕES NO USO DELENTES DE CONTATOPALESTRANTE: PAULO RICARDO DE OLIVEIRA

16:50 - 17:05 COMO ORIENTAR E FIDELIZARO PACIENTE NO USO DAS LENTES DECONTATOPALESTRANTE: NILO HOLZCHUH

17:05 - 17:20 NOVOS MATERIAIS NAADAPTAÇÃO DE LENTES DE CONTATOPALESTRANTE: TANIA MARA CUNHA SCHAEFER

17:20 - 17:35 NOVAS OPÇÕES PARA ACORREÇÃO DO CERATOCONE E DOS ALTOSASTIGMATISMOSPALESTRANTE: ARI DE SOUZA PENA

17:35 - 17:50 LENTES DE CONTATO BI EMULTIFOCAIS: NOVIDADES E COMOADAPTARPALESTRANTE: CLEUSA CORAL GHANEM

17:50 - 18:05 FALÊNCIA DE LIMBO: UMAREALIDADE?PALESTRANTE: CESAR LIPENER

18:05 - 18:30 MESA REDONDA - LENTES DECONTATODISCUTIDORA: DENISE DE FREITAS

18:05 - 18:30 MESA REDONDA - LENTES DECONTATODISCUTIDOR: NEWTON KARA JOSE

18:05 - 18:30 MESA REDONDA - LENTES DECONTATODISCUTIDORA: DENISE FORNAZARI DE OLIVEIRA

18:05 - 18:30 MESA REDONDA - LENTES DECONTATODISCUTIDOR: ARI DE SOUZA PENA

18:05 - 18:30 MESA REDONDA - LENTES DECONTATODISCUTIDOR: CESAR LIPENER

18:05 - 18:30 MESA REDONDA - LENTES DECONTATODISCUTIDORA: CLEUSA CORAL GHANEM

18:05 - 18:30 MESA REDONDA - LENTES DECONTATODISCUTIDOR: NILO HOLZCHUH

18:05 - 18:30 MESA REDONDA - LENTES DECONTATODISCUTIDOR: PAULO RICARDO DE OLIVEIRA

18:05 - 18:30 MESA REDONDA - LENTES DECONTATODISCUTIDORA: TANIA MARA CUNHA SCHAEFER

pro

gra

ma

çã

o

16

A idéia básica do planejamento do Diada Especialidade de Catarata e Ci-rurgia refrativa foi a de resgatar emum módulo concentrado grande partedo que é mais importante e atual nes-tes segmentos da Oftalmologia. OPrograma tenta conciliar os amplosinteresses das duas áreas, que sesuperpõem em muitos aspectos. Como coordenador da área de cirurgia re-frativa, Wallace Chamon, estamostrabalhando para oferecer aos colegasque participarem desta iniciativa pi-oneira no Brasil o melhor em cataratae em cirurgia refrativa.No âmbito da catarata, estamos pro-curando enfocar os pontos mais po-lêmicos e transmitir a verdadeira di-mensão da evolução da cirurgia naatualidade. A cirurgia refrativa base-ada em correções realizadas atravésdo cristalino é tema extremamentecontroverso e vai merecer revisão tan-to pelos cirurgiões mais afeitos à ci-rurgia da catarata quanto por aquelesque buscam a córnea como territórioideal para tais manipulações. É claroque não deixaremos de abordar tam-bém aspectos relacionados com ascomplicações cirúrgicas e seu ma-nuseio.

Miguel Ângelo Padilha

“Cat

arat

a e

Cir

urgi

a R

efra

tiva”

1

8:30 - 08:45 BIOMETRIA ULTRA-SONOGRÁFICA OU ÓPTICA: QUAIS ASDIFERENÇAS, VANTAGENS E DESVANTAGENSPALESTRANTE: NORMA ALLEMANN

08:45 - 09:00 LIMITES PAQUIMÉTRICOS EENDOTELIAIS PARA A CIRURGIA DECATARATAPALESTRANTE: FERNANDO CESAR ABIB

09:00 - 09:15 FACOEMULSIFICAÇÃO EMOLHOS ESPECIAIS: CATARATAHIPERMADURA, INTUMESCENTE E POLARPOSTERIORPALESTRANTE: AMARYLLIS AVAKIAN

09:15 - 09:30 FACOEMULSIFICAÇÃO EMOLHOS ESPECIAIS: OLHOS PEQUENOS, ALTOMÍOPE E PÓS-VITRECTOMIAPALESTRANTE: MARCELO CARVALHO VENTURA

09:30 - 09:45 FACOEMULSIFICAÇÃO EMOLHOS ESPECIAIS: PUPILA PEQUENA EANIRIDIAPALESTRANTE: LINCOLN LEMES FREITAS

09:45 - 10:00 FACOEMULSIFICAÇÃO EMOLHOS ESPECIAIS: SÍNDROME DE MARFANE OUTRAS FRAGILIDADES ZONULARESPALESTRANTE: WALTON NOSE

10:00 - 10:30 FESTIVAL DE VÍDEOS: O QUEMUDEI ULTIMAMENTE NA ARTE DA MINHAFACOEMULSIFICAÇÃOCOORDENADOR: MARCO ANTONIO REY DE FARIA

10:00 - 10:03 APRESENTAÇÃO VÍDEO 1APRESENTADOR: EDUARDO ADAN FRANCA ALVES

10:03 - 10:05 DISCUSSÃO VÍDEO 1DISCUTIDOR: PAULO CESAR SILVA FONTES

10:05- 10:08 APRESENTAÇÃO VÍDEO 2APRESENTADOR: IVAN ROQUE URBANO DE SOUZA

10:08 - 10:10 DISCUSSÃO VÍDEO 2DISCUTIDOR: RAMON CORAL GHANEM

10:10 - 10:13 APRESENTAÇÃO VÍDEO 3APRESENTADOR: EDNA EMILIA GOMES MOTTA ALMODIN

10:13 - 10:15 DISCUSSÃO VÍDEO 3DISCUTIDOR: NEWTON KARA JOSE JUNIOR

10:15 - 10:18 APRESENTAÇÃO VÍDEO 4APRESENTADOR: DURVAL MORAES DE CARVALHO JUNIOR

10:18 - 10:20 DISCUSSÃO VÍDEO 4DISCUTIDOR: JONATHAN CLIVE LAKE

10:20 - 10:23 APRESENTAÇÃO VÍDEO 5APRESENTADOR: LIZABEL VIEIRA BARBOSA GEMPERLI

10:23 - 10:25 DISCUSSÃO VÍDEO 5DISCUTIDOR: ARNAUD ARAUJO FILHO

10:25 - 10:28 APRESENTAÇÃO VÍDEO 6APRESENTADOR: OMAR DIB

10:28 - 10:30 DISCUSSÃO VÍDEO 6DISCUTIDOR: IRINEU ANTUNES NETO

10:30 - 11:00 INTERVALO

11:00- 11:15 PADRÃO OURO EM CIRURGIACERATORREFRATIVA: COMO MELHORAR OSRESULTADOS E A SATISFAÇÃO DOSPACIENTESPALESTRANTE: FLAVIO REZENDE DIAS

11:15 - 11:30 ESCOLHENDO PACIENTESPARA AS DIFERENTES CIRURGIASPALESTRANTE: MAURO SILVEIRA DE QUEIROS CAMPOS

11:30 - 11:45 TOPOGRAFIA DE CÓRNEA,TOMOGRAFIA DE SEGMENTO ANTERIOR,PAQUIMETRIA, ELASTICIDADE CORNEANA: O QUE É IMPORTANTE?PALESTRANTE: BRUNO MACHADO FONTES

2 3 4 5 6

“Dia Especial de Cata

Coordenadores:1. Fábio Henrique Casanova2. Fernando Cançado Trindade3. Miguel Ângelo Padilha4. Wallace Chamon5. Walton Nosé6. Marco Rey

{

17

11:45 - 12:00 RESOLVENDO AHIPERMETROPIA CONSEQUENTE ÀCERATOTOMIA RADIALPALESTRANTE: ROBERTO ANBAR

12:00 - 12:15 ESTADO ATUAL DA LIOS EMOLHOS FÁCICOS: O LEGAL, O ÉTICO, O IDEALE O FUTUROPALESTRANTE: FERNANDO CANCADO TRINDADE

12:15 - 12:30 CATARATA EM OLHOS COMLIOS FÁCICAS: INCIDÊNCIA, DIFICULDADESTRANSOPERATÓRIAS E CÁLCULO DA LIOPALESTRANTE: RICARDO QUEIROZ GUIMARAES

12:30 - 13:00 MESA REDONDA:FACORREFRATIVA ONDE ESTAMOSCOORDENADOR: FERNANDO CANCADO TRINDADE

12:30 - 13:00 MESA REDONDA:FACORREFRATIVA ONDE ESTAMOSPANELISTA: PEDRO PAULO FABRI

12:30 - 13:00 MESA REDONDA:FACORREFRATIVA ONDE ESTAMOSPANELISTA: MARIO MARTINS DOS SANTOS MOTTA

12:30 - 13:00 MESA REDONDA:FACORREFRATIVA ONDE ESTAMOSPANELISTA: HOMERO GUSMAO DE ALMEIDA

12:30 - 13:00 MESA REDONDA:FACORREFRATIVA ONDE ESTAMOSPANELISTA: MARCELO SIQUEIRA DE FREITAS

12:30 - 13:00 MESA REDONDA:FACORREFRATIVA ONDE ESTAMOSPANELISTA: SERGIO KWITKO

12:30 - 13:00 MESA REDONDA:FACORREFRATIVA ONDE ESTAMOSPANELISTA: CARLOS GABRIEL DE FIGUEIREDO

12:30 - 13:00 MESA REDONDA:FACORREFRATIVA ONDE ESTAMOSPANELISTA: MIGUEL ANGELO PADILHA

12:30 - 13:00 MESA REDONDA:FACORREFRATIVA ONDE ESTAMOSPANELISTA: WALLACE CHAMON

13:00 - 14:00 INTERVALO

14:00 - 14:15 EXCELÊNCIA NA CORREÇÃODO ASTIGMATISMO: INCISÕES RELAXANTESLIMBARES (LRI) E LIOS TÓRICASPALESTRANTE: MARIO URSULINO MACHADO CARVALHO

14:15 - 14:30 FACOEMULSIFICAÇÃOCOAXIAL OU BIAXIAL : QUAL A MELHOR?PALESTRANTE: ARMANDO STEFANO CREMA

14:30 - 14:45 FILTROS PARA LUZ AZUL EMLIOS: ÚTEIS OU INÚTEIS? BENÉFICOS OUMALÉFICOS?PALESTRANTE: LAURENTINO BICCAS NETO

14:45 - 15:00 EXISTE OU NÃO PIORA DADMRI E DA RETINOPATIA DIABÉTICA APÓSCIRURGIA DE CATARATA?PALESTRANTE: EDUARDO CUNHA DE SOUZA

15:00 - 15:15 LENTES DIFRATIVAS EREFRATIVAS: COMO EMPREGÁ-LAS?PALESTRANTE: PEDRO PAULO FABRI

15:15 - 15:30 RESULTADOS DAS LENTESFIXADAS À ESCLERA E SUSPENSAS NA IRISPALESTRANTE: DURVAL CARVALHO

15:30 - 16:00 MESA REDONDA:TRATAMENTO DA PRESBIOPIACOORDENADOR: WALTON NOSE

15:30 - 16:00 MESA REDONDA:TRATAMENTO DA PRESBIOPIAPANELISTA: AUGUSTO DE QUEIROZ DUARTE

15:30 - 16:00 MESA REDONDA:TRATAMENTO DA PRESBIOPIAPANELISTA: CLEUSA CORAL GHANEM

15:30 - 16:00 MESA REDONDA:TRATAMENTO DA PRESBIOPIAPANELISTA: WALDIR MARTINS PORTELLINHA

15:30 - 16:00 MESA REDONDA:TRATAMENTO DA PRESBIOPIAPANELISTA: RENATO AMBROSIO JUNIOR

15:30 - 16:00 MESA REDONDA:TRATAMENTO DA PRESBIOPIAPANELISTA: MARCIA FERNANDA C.REIS GUIMARAES

15:30 - 16:00 MESA REDONDA:TRATAMENTO DA PRESBIOPIAPANELISTA: CLAUDIO LUIZ LOTTENBERG

15:30 - 16:00 MESA REDONDA:TRATAMENTO DA PRESBIOPIAPANELISTA: MIGUEL ANGELO PADILHA

15:30 - 16:00 MESA REDONDA:TRATAMENTO DA PRESBIOPIAPANELISTA: WALLACE CHAMON

16:00 - 16:30 INTERVALO

16:30 - 16:45 NOVA ONDA DEENDOFTALMITE EM CIRURGIA DECATARATA? MITO OU FAT VILÃO?PALESTRANTE: SERGIO KANDELMAN

16:45 - 17:00 MITOMICINA-C E PRKPALESTRANTE: JORGE LUIS DIAS

17:00 - 17:15 LASER DE FEMTOSEGUNDONA CIRURGIA REFRATIVAPALESTRANTE: PAULO SCHOR

17:15 - 17:30 ANÉIS INTRA-CORNEANOS:INDICAÇÕES, CONTRA-INDICAÇÕES ERESULTADOSPALESTRANTE: ROSANGELA APARECIDA SIMOCELI

17:30 - 17:45 CIRURGIACERATORREFRATIVA PERSONALIZADABASEADA EM FRENTES DE ONDA(WAVEFRONT): ONDE CHEGAMOS?PALESTRANTE: MARCELO VIEIRA NETTO

17:45 - 18:00 ECTASIA CORNANA PÓS-LASIK E PÓS-PRKPALESTRANTE: EDSON SHIZUO MORI

18:00 - 18:30 MESA REDONDA:TRATAMENTO DAS ALTAS AMETROPIASCOORDENADOR: FABIO HENRIQUE CACHO CASANOVA

18:00 - 18:30 MESA REDONDA:TRATAMENTO DAS ALTAS AMETROPIASPANELISTA: WAGNER ZACHARIAS

18:00 - 18:30 MESA REDONDA:TRATAMENTO DAS ALTAS AMETROPIASPANELISTA: MAURO SILVEIRA DE QUEIROS CAMPOS

18:00 - 18:30 MESA REDONDA:TRATAMENTO DAS ALTAS AMETROPIASPANELISTA: SAMIR JACOB BECHARA

18:00 - 18:30 MESA REDONDA:TRATAMENTO DAS ALTAS AMETROPIASPANELISTA: HAMILTON MOREIRA

18:00 - 18:30 MESA REDONDA:TRATAMENTO DAS ALTAS AMETROPIASPANELISTA: WALTON NOSE

18:00 - 18:30 MESA REDONDA:TRATAMENTO DAS ALTAS AMETROPIASPANELISTA: TADEU CVINTAL

18:00 - 18:30 MESA REDONDA:TRATAMENTO DAS ALTAS AMETROPIASPANELISTA: MIGUEL ANGELO PADILHA

18:00 - 18:30 MESA REDONDA:TRATAMENTO DAS ALTAS AMETROPIASPANELISTA: WALLACE CHAMON

pro

gra

ma

çã

o

rata e Cirurgia Refrativa”

18

que o congressista poderá escolher. Paisagens deinterior, com morros e Mata Atlântica também compõemo cenário de Florianópolis, que tem na herança doscolonizadores açorianos o charme de parte da arquitetura como o Mercado Público, que se misturacom prédios e modernas construções. Segundo a Santur,órgão oficial do turismo catarinense, Florianópolisapresenta 100 praias, de todos os tipos, desde margrosso com grandes ondas até enseadas, morroscobertos com vegetação de Mata Atlântica, ilhas,restingas, dunas, manguezais e lagoas. Os congressistas que optarem por ficar na cidade nodomingo pós-evento, podem conhecer a ilha em roteirosde um dia. Veja algumas opções a seguir.

Atrações para todos os gostos durante o XVIIICongresso Brasileiro de Prevenção da Cegueira e Reabilitação Visual, em Florianópólis.

Encantos naturais, hospitalidade e muita gente bonitacaracterizam a capital catarinense, que conquista cadavez mais apaixonados por seus roteiros turísticos e delazer. A vida noturna agitada contrasta com a calma e amansidão de paradisíacos pontos da Ilha da Magia, quemesmo no inverno exerce fascínio pelos apaixonadospor praias e badalação. É um pouco disso que osparticipantes do XVIII Congresso Brasileiro de Prevençãoda Cegueira e Reabilitação Visual terão a chance deconhecer em Florianópolis, no mês de setembro, duranteo tempo livre do evento.Praias de beleza única fazem parte de inúmeros roteiros

Venha conhecer a magia da Ilha.

19

ENCANTOS NATURAIS,HOSPITALIDADE

E MUITA GENTE BONITA

O Mercado Público, inaugurado em 5de fevereiro de 1889, é o coração docentro histórico, palco de reuniões deartistas, boêmios e intelectuais, ondese encontram diariamente pescadofresco, bares e restaurantes para sedegustar iguarias típicas.Continua o circuito rumo ao símbolomais popular da Capital, a Ponte Her-cílio Luz. Inaugurada em 13 de maiode 1926, com 821 metros de extensãoe 339 metros de vão central, é consi-derada atualmente a única no mundocom sistema pênsil. Preservada portombamentos municipal, estadual efederal, a Ponte está interditada aotráfego de veículos e pedestres desde04 de julho de 1991. Do mirante e praça ao seu lado vis-lumbra-se um belo panorama dasPontes Hercílio Luz, Colombo Macha-do Salles e Pedro Ivo Campos, da BaíaSul e do Continente. Tomando a dire-ção norte da Ilha, a 16 km do centro deFlorianópolis, chega-se Santo Antôniode Lisboa, uma das povoações maisantigas da Ilha de Santa Catarina.Essa área de preservação culturalguarda a tradição da comunidadepesqueira, juntamente com casarioscentenários e uma rua pavimentadacom pedras brutas do tempo daescravidão. Destaque para a Igreja de NossaSenhora das Necessidades, constru-ída entre 1750 e 1756, consideradauma das mais charmosas da Ilha, e abicentenária Casa Açoriana, galeriade arte e museu popular.

Duração: 4 horas

Tour Praias do Sul da Ilha

Seguindo em direção à costa leste daIlha de Santa Catarina, assim que seavista o mar, encontra-se a Praia doMorro das Pedras. Do seu mirante,descortina-se uma praia longa e larga,com ondas fortes, perigosa para ba-nhos de mar, porém propícia à práticado surfe. A praia que vem a seguir é aPraia da Armação, uma das mais be-las da Ilha. Com larga faixa de areiasbrancas e finas, suas águas são lím-pidas, porém muito frias. Apesar deser um grande centro pesqueiro, tam-bém se tornou uma praia balneária,com boa infra-estrutura para atendero fluxo de turistas que aumenta todosos anos. Ali encontra-se uma das maisantigas capelas de Santa Catarina.Continuando em direção ao sul daIlha, chega-se à praia mais tradicionalde pesca em todo o Estado, o Pântanodo Sul. Muitas embarcações tipo ba-leeira ocupam praticamente toda apraia, cujas ondas morrem suavemen-te em uma larga faixa de areia. A-tualmente, a praia também entrou nocircuito do turismo, com razoável in-fra-estrutura e bons restaurantes es-pecializados em frutos do mar. A úl-tima parada do circuito é a Praia doRibeirão da Ilha. Além de ter sido aprimeira comunidade européia da Ilhade Santa Catarina, a praia é um localde referência histórico-cultural. Ostraços da colonização açoriana doséculo XVIII foram preservados na ar-quitetura local.

Duração: 4 horas

Tour Histórico CulturalIlha de Florianópolis

Começa na Praça XV de Novembro,considerada o núcleo histórico centralde Florianópolis e local escolhido em1662, pelo bandeirante paulista Fran-cisco Dias Velho, para a fundação davila. Dentre as árvores plantadas naPraça XV, a mais famosa é a cen-tenária figueira, que consta ter nas-cido em 1871 e transplantada, por vol-ta de 1891, no local onde se encontraaté hoje. À sua volta, as quadras comedificações geminadas mostram dife-rentes estilos e épocas: casas térrease sobrados coloniais, o neoclássico eo neobarroco. Encontra-se ali, ainda, aMatriz Catedral de Nossa Senhora doDesterro, construída entre 1753 e1773. O antigo Palácio do Governo (2ªmetade do séc. XVIII), também naPraça XV, ponto alto da visita ao cen-tro histórico, sediou o gabinete do Go-verno até 1984. Desde 1986 funcionacomo museu. Em 1979 passou a serdenominado Palácio Cruz e Souza, emhomenagem ao grande poeta catari-nense. A oeste da Praça estão a antiga Al-fândega e o Mercado Público. A Al-fândega, melhor exemplo da arqui-tetura neoclássica na cidade, iniciousuas atividades em 1875 e encerrou-as em 1964, quando o Porto de Flori-anópolis foi desativado. No pavimentotérreo podem ser visitadas exposiçõesde artes e loja de artesanato cata-rinense. A típica louça de barro podeser apreciada e adquirida em bancaspróximas. w

ww

.cb

o20

08.c

om

.br

20

peixe capturado na Barra da Lagoa.

Duração: 4 horas

Tour Praias do Norteda Ilha

As praias do norte da Ilha, com-preendidas entre a Ponta das Aranhase a Praia do Pontal, num total de 13praias, são as mais procuradas pelosturistas durante a temporada de ve-rão. A primeira parada do circuito é nomirante da Praia Brava, que ofereceuma paisagem encantadora. Suas on-das fortes justificam o nome. É umapraia de areia fina e águas límpidas,com grande oferta de residências tu-rísticas e um pequeno número de mo-radores permanentes. A próxima praiaa ser visitada é a da Lagoinha da Pon-ta das Canas, cuja denominação é cla-ramente derivada das suas carac-terísticas geográficas: o local é umestuário, dividido em mar e lagoa deágua doce. A praia de mar tem areiafina e ondas calmas. Embora seja bas-tante procurada para veraneio, aindahoje as atividades de pesca perma-necem no local. O circuito continua

passando pelas praias da Cachoeira ecom parada na Praia de Canasvieiras.Todas têm as mesmas características:situam-se entre o alto mar e o mar debaía, com praias calmas, água comtemperatura agradável e limpa. APraia de Canasvieiras foi o primeirobalneário do município de Florianó-polis, possuindo uma grande rede ho-teleira devido ao elevado número deturistas que recebe no verão. Se-guindo através da Praia de Jurerê,chega-se à bela e calma Praia doForte, para visita ao Forte de São Joséda Ponta Grossa, que integrava as ba-ses de defesa da Ilha de Santa Ca-tarina no Brasil Colônia e foi desa-tivado em 1935. Em 1992, o Forte foirestaurado pela Universidade Federalde Santa Catarina, que hoje mantémno local um programa de turismoeducativo e histórico.

Duração: 6 horas

Os pacotes são oferecidos pelaAçoriana Turismo, agência oficial doevento, e precisam de um númeromínimo de pessoas para seremfechados.

Tour de Santo Antônio de Lisboa, Lagoa da Conceição e Praias do Leste da Ilha

Começa em Santo Antônio da Lisboa.Essa área de preservação culturalguarda a tradição da comunidade pes-queira, com destaque para a Igreja deNossa Senhora das Necessidades,construída entre 1750 e 1756, consi-derada uma das mais charmosas daIlha, e a bicentenária Casa Açoriana,galeria de arte e museu popular. Emseguida visita ao Mirante da Lagoa daConceição, com vista para uma paisa-gem que deslumbra.O passeio segue pela rodovia da La-goa até a Praia Mole, muito procuradapelos surfistas. Depois chega-se àPraia da Barra da Lagoa que apesar deser aberta para o mar, possui águastranqüilas, pois a correnteza do canalda barra provoca uma frenagem nasondas. A comunidade local tem em torno de8.000 habitantes, porém durante atemporada de verão pode chegar a30.000 pessoas. A tainha é o principal

Comissão Social

Cinthia Ramos Vianna Ernani Serpa Júnior Sandra Maria Mansur Botelho

Comissão Científica do CBO

Hamilton Moreira - Presidente da Comissão Wallace Chamom - Assessor Especial Ana Luisa Hofling-Lima

André Barbosa Castelo Branco Ayrton Roberto Branco Ramos Bruno Machado Fontes Carlos Alexandre Garcia Elisabeto Ribeiro Gonçalves Italo Mundialino Marcon Jacó Lavinski João Agostini NettoJoão Luiz Lobo Ferreira Maria Cristina Nishiwaki Dantas Milton Ruiz Alves Newton Kara José Júnior

Comissão ExecutivaPresidentes:Ayrton Roberto Branco RamosJoão Luiz Lobo Ferreira Vice-presidentes:Cleusa Coral GhanemErnani Luiz GarciaSecretários:Ademar ValsechiAssad Rayes Tesoureiros:André Benedito Silva BernardesGustavo da Silva Lima

Hamilton Moreira - Presidente de Honra

“XVIII Congresso Brasileiro de Prevenção da Cegueira e Reabilitação Visual”

Florianópolis - 03 a 06 de setembro de 2008Prevenção dos Anos de Vida com Cegueira

21

A ASSOCIAÇÃO PAN-AMERICANADE OFTALMOLOGIA E O CBO

onais para aprender e compartilharnovas idéias e conceitos e abrir novasoportunidades para educação. Umexemplo disto é novo produto educa-cional da Academia Americana deOftalmologia, o Ophthalmic EducationNetwork (O.N.E.). Através de esforçoscooperativos com a APAO e o CBO, oO.N.E. pode transformar-se em parteintegrante de nossos sistema de edu-cação continuada no Brasil e naAmérica Latina. Procurar e abrir opor-tunidades para envolver os jovenscolegas na APAO e na OftalmologiaLatino-Americana é nosso maior ob-jetivo. Através do Programa de Desen-volvimento de Lideranças da APAO,formamos cinco turmas de novas li-derenças. Muitos destes indivíduosvieram do Brasil e já tem importantescontribuições em vários níveis. A Fundação Pan-Americana de Oftal-mologia, sob a liderança do professorRubens Belfort Junior, vem contri-buindo decisivamente para nossosesforços educacionais para obtersubvenções para viagens, bolsas deestudo e pesquisas para residentes,fellows e pesquisadores. Este ano,vários residentes e fellows do Brasilreceberam prêmios de viagem para oencontro da ARVO e subvenções parapesquisas da Fundação. O relaciona-mento entre o CBO, seus associados elideranças, com a APAO vem se for-talecendo e crescendo em importân-cia. As atividades da APAO na pre-venção da cegueira expandiram-se eincluem o apoio de nossa Fundaçãopara educação, assistência ao paci-ente e pesquisa em prevenção e trata-mento da retinopatia da prematuri-

dade. Sobre a dedicada liderança deAndrea Zin, integrante do Comitê Exe-cutivo da APAO e de comissões doCBO, começamos nossos esforçospara ajudar médicos, pacientes e pro-fissionais de saúde a tratar com estacondição devastadora. Contamos coma cooperação do CBO para aumentar aqualidade dos cuidados para nossospacientes em todas as áreas da pre-venção da cegueira.Concluindo, a APAO congratula-secom o espírito de cooperação e a e-nergia do Conselho Brasileiro deOftalmologia em promover a educa-ção continuada, iniciativas de preven-ção da cegueira e foruns para troca deidéias e oportunidades para beneficiarnossos colegas médicos. Esperamospara dar as boas vindas a todos nos-sos amigos e colegas brasileiros emSão Francisco para o encontro com aAcademia Americana de Oftalmologiaem outubro de 2009. Será um grandeencontro e uma grande oportunidadepara apresentar trabalhos e pôsters eparticipar de muitas atividades so-ciais e educacionais com nossos co-legas de todo o mundo. A APAO co-memorará seu 70º aniversário nesteencontro e esperamos você para fazerparte nesta comemoração. Finalmen-te, esperamos participar do XXXVCongresso Brasileiro de Oftalmologia,no próximo ano, em Belo Horizonte•

(*) Richard L. Abbott é presidente da AssociaçãoPan-Americana de Oftalmologia, coordenador do Co-mitê de Diretrizes Clínicas do Conselho Interna-cional de Oftalmologia e professor do Departamentode Oftalmologia da Universidade da Califórnia

A Associação Pan-Americana deOftalmologia (APAO) orgulha-se departicipar do XVIII Congresso Brasi-leiro de Prevenção da Cegueira eReabilitação Visual, em 2008, em Flo-rianópolis. Como presidente da APAO,gostaria de solicitar aos nossos mu-itos amigos brasileiros e colegas queparticipem deste importante encon-tro que dá a devida ênfase à preven-ção da cegueira e à reabilitação vi-sual. Temos o prazer de participar, junta-mente com a Academia Americana deOftalmologia, uma forte parceira detodos nós em seus esforços para di-vulgar a educação através de seusmuitos excelentes e inovadores pro-dutos.A missão e prioridades da APAO em2008 estarão focadas em três áreas:1) Compromisso com a educação;2) Prevenção da Cegueira;3) Troca de idéias, cultura e conheci-mentos.Estas três áreas remetem aos fun-damentos com os quais construimosnossa organização para o futuro. Paramelhor cumprir nossas metas, pre-cisamos continuar a aumentar nossonúmero de associados e abrir opor-tunidades para nossos novos inte-grantes para contribuirem com nossamissão. Precisamos construir relaci-onamentos fortes com as sociedadesnacionais, como o CBO, e estabelecerparcerias com elas. Precisamos também reconhecer queagora vivemos numa comunidadeglobal e pesquisar e trabalhar comoutras sociedades oftalmológicas su-pranacionais, nacionais e internaci-

(*) Richard L. Abbott

22

ACADEMIA AMERICANADE OFTALMOLOGIA EM FLORIANÓPOLIS

Brasileiro de Oftalmologia (CBO), osoftalmologistas brasileiros passarama ter acesso ao Compass, um pro-grama de educação continuada quepermite o aprendizado no ritmo ade-quado a cada participante. Graças aosdoutores Belfort, Moreira, Chamon eRegatieri, o Compass foi uma expe-riência de sucesso no Brasil e cen-tenas de oftalmologistas registra-ram-se para utilizá-lo.Em janeiro de 2009, a Academia Ame-ricana de Oftalmologia passará aoferecer o “Ophthalmic News &Education” (O.N.E.) aos associados doCBO. O.N.E. é um aperfeiçoamento doCompass, incluindo novos recursos e-ducacionais. Contém mais de 50 cur-sos livres, casos, vídeos e “podcasts”.Seu sistema de pesquisa clínicas per-mite a recuperação de informaçõesrelevantes ou significativas na loca-lização de trabalhos clínicos especí-ficos. Os oftalmologistas também têma opção de personalizar o site doO.N.E. para acompanhar as últimas in-formações sobre determinada área ousubespecialidade.Um recurso especial para os pro-gramas de ensino da especialidade, o“Resident Education Center”, permiteque os programas registrados desen-volvam currículos extremamente ade-quados a seus alunos e residentes. Oscoordenadores dos programas de tre-inamento podem cirar cursos ou mo-dificá-los ou compartilhá-los com ou-tros coordenadores on-line. O plane-jamento permite ao coordenador as-sinar cursos ou outros materiais de

ensino especiais a seus alunos e re-sidentes. A parte de testes do pro-grama tem mais de 2.500 questõesque podem ser usadas e existe a pos-sibilidade de acompanhar o desenvol-vimento do programa de residência.Tanto o O.N.E. quanto o “ResidentEducation Center”, por serem recur-sos educacionais globalizados, reque-rem informações educacionais de to-das as partes do mundo. Com estepropósito, a Academia Americana deOftalmologia vem solicitando a enti-dades regionais e nacionais repre-sentativas da especialidade que en-viem informações sobre doenças ocu-lares, tratamentos e diganósticos.Mais do que nunca, estes e váriosoutros recursos on-line contribuempara o avanço da educação na Oftal-mologia, capacitando-nos para forne-cer atendimento da mais alta quali-dade a nossos pacientes.Nossa intenção é continuar a cola-boração com a Associação Pan-Ame-ricana de Oftalmologia e com o Con-selho Brasileiro de Oftalmologia paradotar os oftalmologistas de novosmeios de educação on-line globa-lizados•

(*) Ronald E. Smith é secretário de Global Alliancesda Academia Americana de Oftalmologia, professore coordenador do Departamento de Oftalmologia daUniversidade do Sul da Califórnia - Doheny EyeInstitute

Em nome da Academia Americana deOftalmologia, gostaria de cumprimen-tar nossos muitos amigos oftalmo-logistas e os colegas do Brasil.Temos a honra e o prazer de participar,juntamente com a Associação Pan-Americana de Oftalmologia, do XVIIICongresso Brasileiro de Prevenção daCegueira e Reabilitação Visual, emFlorianópolis, em setembro. Da mes-ma forma, a Academia e a AssociaçãoPan-Americana de Oftalmologia espe-ram dar as boas vindas a todos emnosso encontro conjunto de São Fran-cisco, de 24 a 27 de outubro de 2009.Os eventos constituem-se em impor-tantes fóruns para amigos e colegasse encontrarem, interagirem e troca-rem idéias e informações que contri-buem para aprimorar o presente ecriar o futuro da Oftalmologia.Somada aos eventos, a Internet trans-formou-se em importante ferramentade nossa profissão. É facilmente aces-sível e, além disso, é a forma maisrápida de comunicar-se com amigos ecolegas ao redor do mundo no períodoentre os eventos profissionais.A Internet também tornou muito maisfácil o acesso às informações, educa-ção e outros recursos, todos situadosa um “clik” de distância.A Academia Americana de Oftalmo-logia está decidida a utilizar a forçada Internet para compartilhar materialeducacional de altíssima qualidadeque pode ser facilmente acessado ecompartilhado por oftalmologistas detodo mundo.No ano passado, através do Conselho

(*) Ronald E. Smith

24

Maimônides“ ”O médico, filósofo e teólogo Moshé(Moisés) Ben Maimón, conhecidoentre os muçulmanos como AbuImram Musa ben Maimum Ibn Abdaláe entre os cristãos por Maimônides,nasceu em 1135 (4895 no calendáriojudaico) em Córdoba, na atual Espanha.A cidade era então um admirávelcentro da cultura medieval. Contavacom oitenta colégios, três universi-dades e uma grande biblioteca. Nelaconviviam harmoniosamente o que demelhor havia no Cristianismo, no Ju-daísmo e no Islamismo. Filho de uma família culta, Maimô-nides dominou cedo as matemáticas,astronomia, filosofia e a medicina.Em 1148, o sul da Península Ibéricafoi conquistado pelos Almohads, seitade muçulmanos intransigentes, o queobrigou judeus, cristãos e mesmo mu-itos muçulmanos a emigrarem paraescapar a perseguições políticas ereligiosas. A família de Maimônidesemigrou primeiramente para Almería,na própria Península Ibérica, depoispara Fez, no atual Marrocos, Palesti-na e finalmente Egito.Em 1187, Maimônides tornou-se mé-dico do poderoso sultão Saladin, de-pois de ter escrito uma série de obrasde grande importância para a filoso-fia, para a medicina e para a culturajudaica de seu tempo. Faleceu em1204 (4965, no calendário judaico) eseus restos mortais foram trans-ladados para Tiberiades, na atualIsrael.Atribui-se a este filósofo uma como-vente obra chamada “Oração do Mé-dico”, monólogo dirigido ao Criador,no qual o suplicante pede serenidade,amor à verdade, capacidade de ajudara todos e infinita vontade de aumen-tar seus conhecimentos na Arte Médica:

“Ó Deus, Tu formaste o corpodo homem com infinita bonda-de; Tu reuniste nele inume-ráveis forças que trabalhamincessantemente como tantosinstrumentos, de modo a pre-servar em sua integridade estalinda casa que contém sua almaimortal, e estas forças agemcom toda a ordem, concordân-cia e harmonia imagináveis. Po-rém se a fraqueza ou paixão vi-olenta perturba esta harmonia,estas forças agem umas contraas outras e o corpo retorna aopó de onde veio. Tu enviaste aohomem Teus mensageiros, asdoenças que anunciam a apro-ximação do perigo, e ordenasque ele se prepare para superá-las. A Eterna Providência designou-me para cuidar da vida e da sa-úde de Tuas criaturas. Que oamor à minha arte aja em mim otempo todo, que nunca a avare-za, a mesquinhez, nem a sedepela glória ou por uma grandereputação estejam em minhamente; pois, inimigos da verda-de e da filantropia, ele poderiamfacilmente enganar-me e fazer-me esquecer meu elevado obje-tivo de fazer o bem a teus filhos. Concede-me força de coração

e de mente, para que ambospossam estar prontos a serviros ricos e os pobres, os bons eos perversos, amigos e inimi-gos, e que eu jamais enxerguenum paciente algo além de umirmão que sofre. Se médicosmais instruídos que eu deseja-rem me aconselhar, inspira-mecom confiança e obediênciapara reconhecê-los, pois notá-vel é o estudo da ciência. A nin-guém é dado ver por si mesmotudo aquilo que os outros vêem. Que eu seja moderado em tudo,exceto no conhecimento destaciência; quanto a isso, que euseja insaciável; concede-me aforça e a oportunidade de sem-pre corrigir o que já adquiri,sempre para ampliar seu domí-nio; pois o conhecimento é ilimi-tado e o espírito do homem tam-bém pode se ampliar infinita-mente, todos os dias, para enri-quecer-se com novas aquisi-ções. Hoje ele pode descobrirseus erros de ontem, e amanhãpode obter nova luz sobre aqui-lo que pensa hoje sobre si mesmo.Deus, Tu me designaste paracuidar da vida e da morte deTua criatura: aqui estou, prontopara minha vocação.”

Há cerca de 3 anos,um grupo deoftalmologistasbrasileiros deconfissãoisraelitainiciou umasistemática deencontros queaconteciam noscongressosanuais doConselho Brasileirode Oftalmologia.Este grupo passou ase denominar de grupo“Maimônides”, emhomenagem aofilósofo, teólogo emédico judeu daIdade Média.

25

PRÊMIO MAIMÔNIDESPara que esses encontros conotaçãomaior do que reuniões sociais, pas-saram a premiar o aluno do Curso deEspecialização credenciado pelo CBOcom a maior média na Prova Nacionalde Oftalmologia que tivesse obtido amelhor nota daquele ano com um es-tágio em centro de referência em

oftalmologia em Israel. Este prêmio épatrocinado por Cláudio Lottenberg,que conferiu a ele o nome de BecaMarcos Lottenberg, em homenagem aseu pai. A proposta é de proporcionaruma aproximação entre a nossa oftal-mologia e Israel, um dos países quemais investe em pesquisa e desenvol-vimento. “A Tzedaká é um dos valores de maiorsignificado para o judaísmo. Seu sen-tido mais amplo encontra apoio najustiça social que hoje se materializapor meio da inclusão. Em outras pala-vras, praticar Tzedaká não é praticarcaridade e sim exercer justiça social.A presença judaica em nosso Paísresulta em inúmeras iniciativas dentrodesta perspectiva, que atua tanto naeducação quanto na saúde e na ali-mentação. Varias instituições judaicasrespondem por este tipo de ação e émuito comum encontrarmos nas pas-

sagens judaicas algum traço deTzedaká. Incorpora-se a prática do ju-daísmo praticar-se Tzedaká e este ter-mo se confunde, hoje, com a vida detodo Judeu. Por esta razão que, eminúmeros setores de nosso País, en-contram-se iniciativas que contem-plam programas sociais mantidos por

membros da comunidadejudaica”, declara ClaudioLottenberg.Em 2007, a vencedora foiMelissa Manfroi Dal Pizzol,do Hospital das Clínicas daUniversidade Federal doRio Grande do Sul, que fazum relato de sua expe-riência:Cláudio Lottenberg, presi-dente do Hospital Israelita

Albert Einstein, e o oftal-mologista carioca SérgioKandelman viabilizaramminha ida a Israel como

vencedora do prêmio anual “Maimô-nides”, que constitui em quatro se-manas de estágio, entre os meses dejulho e agosto, no Barzilai MedicalHospital, na cidade de Ashkelon, sobtutela do chefe do serviço de oftal-mologia Shmuel Levartovsky. O patro-cínio da viagem é em memória deMarcos Lottenberg e a estadia emIsrael é patrocinada em memória deChaia e LubaKandelman.Fui pega de sur-presa, após osresultados daprova recebi umaligação de meuprofessor per-guntando se euestava com opassaporte emdia, estranheia pergunta e

Sérgio Kandelman (Brasil), Marcelo (Israel), Melissa Dal Pizzol (Brasil) e Eyal (Israel) em um congresso

de catarata e cirurgia refrativa em Jerusalém

ww

w.c

bo

.co

m.b

r

Dr. Cláudio Lottenberg

esta experiência.Tive uma recepção maravi-lhosa. Toda equipe foi muito a-tenciosa, eu tinha ouvido falarque o israelense era fechado,até mesmo pela questão dasguerras e da tensão do dia-a-dia, mas me surpreendi, todosforam muito receptivos, se pre-ocupavam comigo, faziam ques-tão de, além do currículo do

estágio em si, me levar paraconhecer o país, lugares his-tóricos, restaurantes com as

comidas típicas e tudo mais.Muita coisa me impressionou emIsrael. Vi que é um país com muitatecnologia, sem pobreza e onde ascoisas funcionam, principalmente asaúde, que é estatal e bem organi-zada, não há filas e todos são aten-didos. O que mais me fascinou foi adiversidade cultural e geográfica,além de vivenciar a força das tradi-ções, como o Shabat e as festas judai-cas junto com os israelenses. Tambémtive oportunidade de conviver com osisraelenses, viver como eles, entenderporque as coisas são como são. Pudeperceber que os 3 anos obrigatóriosno serviço militar fazem muita dife-rença: enquanto aqui entramos nafaculdade com 17 ou 18 anos, lá elessó pensam nisso depois dos 21, commais maturidade e certeza da escolhaque está fazendo. Notei também queeles levam suas responsabilidadesmuito a sério, casam cedo e tem vá-rios filhos. Também me sentimuito segura. Oaparato de segu-rança, que numprimeiro momentoparece ser um po-uco opressivo, naverdade é neces-sário e passa a serincorporado pelaspessoas, mais ain-da, passamos asentir falta se ele

ainda brinquei com ele perguntandopara onde iriam me mandar, aresposta foi: “Tu vais para Israel!”Fiquei muito feliz. Na verdade a ima-gem que eu tinha de Israel é a ima-gem que a media brasileira transmite:conflitos, violência, guerras, mas co-mo tenho amigos na comunidade ju-daica e convivi com muitos profes-sores e médicos judeus, sabia que nãoera bem assim. Alguns de meus ami-gos e familiares ficaram com um po-uco de medo, me questionaram se eunão podia trocar e fazer o estágio emoutro lugar, mas eu nem pensei nisso,estava motivada e curiosa para viver

não existe. As condições de trabalho eram óti-mas e as pessoas muito competentese preocupadas com o meu apren-dizado. Todos se preocupavam se euestava à vontade, entendendo tudo eisso me estimulou muito. Pude vervários aspectos da área da medicinanum país como Israel. Percebi como areligião influencia o dia-a-dia, porexemplo na questão de doação deórgãos, no caso da minha área, a do-ação de córneas, onde as leis judaicassão extremamente rigorosas, fazendocom que os médicos tenham quetrabalhar com alternativas diferentesdo Brasil. Pude vivenciar os dois ladosda moeda, pois como Ashkelon ficaperto de Gaza, pude atender paci-entes árabes palestinos que vinhamse tratar no Barzilai. Com este público,tive contato com doenças raríssimas,que só tinha visto em livros ou pelainternet, pois são casos específicos,que tem influência geográfica e mu-itas vezes hereditárias, que ocorremem comunidades onde existe, durantegerações, o casamento entre pessoasda mesma família, o que é comumentre os árabes. Foi muito interes-sante.

Em 2008, o vencedor do PrêmioMaimônides foi Rodrigo SanchesOliveira, aluno da Sociedade Benefi-ciente Santa Casa de Campo Grande•

26

Equipe do Serviço de Oftalmologia do Barzilai Hospital- Ashkelon Israel e a visitante brasileira

Levartovsky, chefe do Serviço de Oftalmologia do Barzilai Hospital e Melissa Dal Pizzol no bloco cirúrgico

“Muita coisa meimpressionou emIsrael. Vi que é umpaís com muitatecnologia, sempobreza e onde as coisas funcionam,principalmente a saúde, que é estatale bem organizada, não há filas e todossão atendidos.”Melissa Manfroi Dal Pizzol

{

28

O problemamais sério da saúdeé o financiamento

Entrevista Rafael Guerra

“”

“É claro que os oftalmologistasconhecem a minha posição e meuparecer certamente atenderá aos anseios da Oftalmologia. Sou médico de formação, meu paiera professor de ética médica,tenho as coisas bem claras e meu parecer certamente vaicontemplar, vai defender o papeldo médico. O que precisamos é trabalhar com muita calma,consolidar o debate sobre a optometria. Vamos ouvir todosos interessados e fazer o que é melhor para a saúde ocular da população”.

Está é a posição do deputado federalRafael Guerra (PSDB/MG) sobre oprojeto 1.791/07 que “dispõe sobre aregulamentação da profissão de opto-metrista e determina outras providên-cias”. O projeto, de autoria da depu-tada federal Maria do Rosário (PT/RS), está tramitando na Comissão deSeguridade Social e Família (CSSF) daCâmara dos Deputados, tendo RafaelGuerra como relator.Esta não é a única ligação do de-putado mineiro com a Oftalmologia.Há anos que Guerra é um dos pontosde referência das lideranças oftalmo-lógicas e das diretorias do CBOquando há necessidade de atuaçãojunto aos integrantes do CongressoNacional para o esclarecimento dequestões relacionadas com a saúdeocular e à defesa das prerrogativasprofissionais dos médicos oftalmolo-gistas. Sua longa atuação nessecampo, motivou a homenagem que oConselho Brasileiro de Oftalmologia(CBO) lhe prestou em 28 de março, emBelo Horizonte, na solenidade de lan-çamento do XXXV Congresso Brasi-

leiro de Oftalmologia (veja matérianas páginas 60 e 61), ocasião em querespondeu a entrevista do JORNALOFTALMOLÓGICO JOTA ZERO. José Rafael Guerra Pinto Coelho nas-ceu na capital mineira em 29 deMarço de 1943. Médico e professor(1972), Chefe do Departamento de Ci-rurgia (1982-1987) e Diretor (1987-1995) da Faculdade de Ciências Mé-dicas de Minas Gerais, foi Secretárioda Saúde do Estado de Minas Gerais(1995-1998). Eleito deputado federalem 1999, vem se destacando comopresidente da Frente Parlamentar daSaúde,organização supra-partidáriaque procura privilegiar projetos e leisque beneficiem o segmento. É casadocom Maria das Mercês Cunha GuerraPinto Coelho e tem cinco filhos (JoséCelso, Emília, Ana Paula, Andréa eFernanda).

29

ww

w.c

bo

.co

m.b

r

JZ - Qual o principal problema de saúdeno Brasil de hoje?

RG - Sem dúvida o problema mais sérioda saúde é o financiamento. Os recursossão insuficientes e isso acaba se refle-tindo no atendimento à população. AFrente Parlamentar da Saúde (FPS) temlutado, permanentemente, pelo aumentodos recursos para o setor e votamos pelaregulamentação da Emenda Constitu-cional 29. Esse dispositivo define omínimo a ser investido na saúde e emque programas, de modo a que as verbasjá reduzidas não sejam desviadas do SUSpara outras ações correlatas à saúde,como saneamento, bolsa-família, restau-rantes populares. Além do financiamen-to, existem, evidentemente, problemasde gestão e de aplicação correta dosrecursos. Para ser competente, inclusive,a gestão precisa de recursos humanosbem-treinados e de bons salários. Tudoisso acaba ficando atrelado: o subfinan-ciamento, a má gestão e a corrupção.

JZ - Em que ponto está a regulamen-tação da Emenda 29?

RG - Na verdade esta luta é permanente.A Assembléia Nacional Constituinte de1988 não previu a garantia dos recursospara o financiamento da saúde. Naquelemomento, houve a proposta de direcionar30% do orçamento da seguridade socialà saúde, mas isto não ficou plenamenteestabelecido, tanto que no primeiro go-verno após a constituinte, o ministro daprevidência descumpriu esta norma. Edesde então, estamos lutando para ga-rantir os recursos vinculados à saúdepública do Brasil. Um grande avanço nes-te sentido foi a aprovação da EmendaConstitucional nº 29, em 2000, que ga-rantiu recursos mínimos, corrigidos anu-almente pela variação do PIB, ProdutoInterno Bruto, bem como recursos dos Es-tados e dos Municípios. Entretanto, estaemenda não determinou exatamente oque seriam ações e serviços de saúde,possibilitando aos governos apresen-tarem gastos com alimentação, progra-mas sociais e saneamento e até de es-portes e recreação inseridos nos orça-mentos da saúde. Por outro lado, a emen-da 29 deveria ser regulamentada no pra-

zo de quatro anos, isto é, em 2004 e atéhoje não conseguimos regulamentar (ve-ja box na página 38).

JZ - Quais os obstáculos?

RG - O governo não quer se compro-meter com o dinheiro da saúde. As e-quipes econômicas resistem à vincu-lação e a proposta que foi votada na câ-mara em novembro não é satisfatória.Existe um projeto no Senado, que inclu-sive é do senador Tião Viana, do PT queprevê a vinculação escalonada, de 8,5%das receitas da união no primeiro ano, 9no segundo, 9,5 até atingir os 10%.

JZ - Como será sua atuação como re-lator do Projeto de Lei 1.791/07?

RG - Estou preocupado com a tramitaçãodeste projeto neste momento. Ele é ori-undo de uma deputada do PT do RioGrande do Sul e certamente setores daCâmara vão fazer muita pressão paraaprová-lo. Tenho minhas posições, elassão claras. Não é o primeiro projeto quepretende regulamentar a atividade dosoptometristas abrindo a eles a possibi-lidade de exercerem atos médicos. Exis-tiram outros, que foram rejeitados pelocongresso, mas as tentativas são recidi-vantes. Acredito que seja preciso disci-plinar o setor dos optometristas, das óp-ticas e há uma série de conflitos que pre-cisam ser equacionados. O que pretendoé, com bastante calma, dar oportunidadea todos os setores se manifestarem paraposteriormente elaborar meu relatório.Na minha avaliação atual, a optometria éuma atividade auxiliar do oftalmologista.Vou convocar audiências públicas, prova-velmente duas e meu relatório, provavel-mente, fique pronto e seja votado so-mente em 2009.

JZ - Depois disso, qual será sua trami-tação?

RG - Depois de votado da CSSF, o projetovai para a Comissão de Trabalho, Admi-nistração e Serviço Público (CTASP) edepois para a Comissão de Constituiçãoe Justiça (CCJ). Se for aprovado na Câ-mara, vai para o Senado. Calculo queserá uma tramitação de quatro a cinco

anos e, na minha opinião, não devemoster muita pressa neste assunto.

JZ - Por que?

RG - É claro que os oftalmologistas co-nhecem a minha posição e meu parecercertamente atenderá aos anseios daOftalmologia. Sou médico de formação,meu pai era professor de ética médica,tenho as coisas bem claras e meu pare-cer certamente vai contemplar, vai de-fender o papel do médico. O que pre-cisamos é trabalhar com muita calma,consolidar o debate sobre a optometria.Vamos ouvir todos os interessados e fa-zer o que é melhor para a saúde ocular dapopulação. Além disso, estou com aatenção voltada para outro projeto dogoverno que pretende reconhecer auto-maticamente o diploma de médicos bra-sileiros formados em Cuba. Este projetointeressa ao PT, interessa a vários depu-tados do PT, interessa ao presidente daRepública, porque a escola de Cuba rece-be alunos por indicação política, princi-palmente dos políticos de esquerda. Oabsurdo é que Cuba não dá o reconhe-cimento automático para quem é forma-do no Brasil e não há por que ter esteprivilégio. Considero o projeto da revali-dação automática dos diplomas cubanosmais prejudicial que o projeto da opto-metria.

JZ - Entretanto, a questão da opto-metria talvez seja o conflito profissionalmais virulento da atualidade, com reper-cussões no Poder judiciário, no PoderExecutivo, nas vigilâncias sanitárias.Não seria uma oportunidade para o Po-der Legislativo resolver o impasse?

RG - A própria lei do ato médico é umconflito permanente, terrível. Até tatu-adores querem entrar na regulamentaçãoda profissão médica, quiropraxistas, acu-punturistas e optometristas. Mas conti-nuo acreditando que com equilíbriopodemos tentar harmonizar os interes-ses. Acredito que devemos trabalhar nosentido de regulamentar a optometria co-mo profissão técnica ou então definirbem até onde vão as atribuições do opto-metrista•

30

O presidente da Câmara dosDeputados, Arlindo ChinagliaJúinior (PT/SP), de 58 anos, é médico formado pelaUniversidade de Brasília (UnB),com especializações emradiologia e saúde pública. Iniciou sua trajetória política namilitância estudantil dos anos 70,posteriormente presidiu o Sindicato dos Médicos e aCentral Única dos Trabalhadoresdo Estado de São Paulo, além deter sido vice-presidente daFederação Nacional dos Médicos.Fundador do PT, foi deputadoestadual e secretário das subprefeituras na gestão de Marta Suplicy na cidade deSão Paulo e está em seu quarto

mandato na Câmara dos Deputados.Participou do XXXIV CongressoBrasileiro de Oftalmologia e do II Fórum Nacional de SaúdeOcular (setembro de 2007),quando manifestou-se claramentefavorável às demandas da Oftalmologia brasileira edefiniu-se como um dos aliadosda especialidade no CongressoNacional. Nesta entrevista aoJORNAL OFTALMOLÓGICO JOTAZERO, Chinaglia esclarece ereafirma suas posições.

Entrevista Arlindo Chinaglia

31

ww

w.c

bo

.co

m.b

r

JZ - Em setembro, durante o XXXIVCongresso Brasileiro de Oftalmologia,realizado em Brasília, o deputado afir-mou que é contrário a regulamenta-ção da profissão de optometrista. Porque?

AC - Houve uma outra reunião, noplenário Nereu Ramos da Câmara dosDeputados, em que fui ainda mais ex-plícito. Em primeiro lugar, eu respeitotodas as profissões, mas não pode-mos confundir a Saúde com atividadecomercial. Segundo: é muito comum,na Medicina, o paciente ter uma que-ixa, mas não cabe a ele saber a di-mensão do problema. Então, o quepara o paciente é uma simples dor decabeça na investigação diagnósticapode revelar uma doença grave. Nocaso da optometria a pessoa pode terum dado problema visual que, se nãodetectado a tempo, pode ter conse-qüências irrecuperáveis.

JZ - Como o médico oftalmologista,enquanto cidadão, e suas entidadesrepresentativas, podem atuar para es-clarecer os deputados sobre seuspontos de vista na questão?

AC - A Câmara do Deputados é umdos parlamentos mais abertos domundo. Aqui são realizados debates,sobre todos os assuntos, em seminá-rios, comissões permanentes, comis-sões temporárias, audiências públi-cas, comissões gerais - eventos aber-tos a toda a sociedade brasileira. E

também é fácil o acesso a par-lamentares, inclusive líderes de par-tidos, que são fundamentais para asdecisões tomadas em plenário.

JZ- Pela sua experiência parlamentar,como pensa que vai ser a tramitaçãodo PL 7703/06, que está sendo rela-tado pelo deputado Edinho Bez?

AC - O deputado Edinho Bez é relatorem uma comissão, e qualquer que ve-nha a ser ali a deliberação, isso já a-ponta duas coisas: primeiro, qual atendência ou os argumentos que vãosurgir também em plenário; segundo,é o plenário que decide. Então, eucreio que é preciso acompanhar o tra-balho na comissão, mas é preciso sa-ber as opiniões dos líderes, porqueentre o trabalho das comissões e oque vai ser deliberado em plenáriotem as posições de bancada, e os lí-deres são fundamentais. Portanto,creio que o trabalho mais importantepara defender qualquer posição éjunto aos líderes partidários.

JZ - A regulamentação da EmendaConstitucional 29 vem sendo objetode debates, principalmente depois daqueda da CPMF no Senado. Quais sãoas perspectivas da tramitação desteprojeto?

AC - Fizemos um grande esforço naCâmara para regulamentar a Emenda29, e, lamentavelmente, com o resul-tado do Senado, nós perdemos o tra-

balho da Câmara. Mas, de qualquermaneira, como foi aprovada a regu-lamentação na Câmara, cabe agora otrâmite no Senado. Mas temos con-versado com o Conas, o Conasem, osparlamentares, para que seja evitadoque seja uma iniciativa do governo ouda oposição, porque seria muito pre-judicial se voltasse à cena a disputaque se viu em torno da CPMF. O gran-de desafio é que precisa ter fontes derecursos para a Saúde, que pode serdo OGU ou um outro financiamento.Tenho feito tratativas, mas evito quevenham a público para a evitar a pola-rização que tornaria ainda mais difícila regulamentação.

JZ - Como ampliar os recursos gover-namentais disponíveis para inves-timentos em saúde no Brasil?

AC - A primeira coisa a fazer é en-contrarmos uma forma de fazer a re-gulamentação da emenda 29, que de-fine claramente quais são as despe-sas que devem ser contabilizadas co-mo investimento em Saúde e quais asresponsabilidades dos municípios,dos estados e da União. Da maneiracomo foi aprovado na Câmara, o pro-jeto de regulamentação da emenda 29garante um aporte da ordem de R$ 4bilhões por ano na Saúde, mas com aderrubada da CPMF pelo Senado pre-cisamos encontrar uma nova fonte definanciamento•

Não podemos confundir a saúde com atividade comercial”

“

32

AMB: UM PANORAMA

de má qualidade. Uma faculdade qua-lificada precisa ter requisitos básicoscomo: corpo docente qualificado na á-rea médica, oferta de vagas de resi-dência, unidades de internação, am-bulatorial e de emergência, centros ci-rúrgicos e obstétricos. Desde 2000, a AMB tem uma equipeque elabora diretrizes médicas base-adas em evidências científicas parapadronizar condutas e auxiliar o mé-dico na decisão clínica de diagnósticoe tratamento. Até hoje foram elabora-das mais de 300 diretrizes, disponí-veis no site www.projetodiretrizes.org.br.O Programa de Educação Médica Con-tinuada atualiza o conhecimento cien-tífico. É gratuito, à distância e abertoà participação de todos os médicosbrasileiros. Por meio da Comissão de Assuntos

Parlamentares, a AMB tem participa-do ativamente do Projeto de Lei 7703/06, que regulamenta a Medicina.Elaborada e revista continuamentepela AMB, CFM e Sociedades de Es-pecialidade, a CBHPM relaciona todosos procedimentos médicos compro-vados cientificamente, tornando-sereferencial como oferta de saúde dequalidade. A AMB também integra a Comissãocriada com o objetivo de elaborar umaproposta de Plano de Cargos, Carreirae Salários no SUS para que as en-tidades médicas possam negociar suaimplantação nos estados e muni-cípios•

(*) José Luiz Gomes do Amaral é Presidente da Associação Médica Brasileira - AMB

A Associação Médica Brasileira(AMB) foi fundada em 1951 e tem amissão de defender a dignidade pro-fissional do médico e a assistência dequalidade à saúde da população bra-sileira. Possui 27 Associações Médi-cas Estaduais e 396 Associações Re-gionais. Buscando o aprimoramento científicoe a valorização profissional do médi-co, desde 1971, a AMB concede Tí-tulos de Especialista e Certificados deÁrea de Atuação aos médicos apro-vados em rigorosas avaliações teóri-cas e práticas. Por meio de sua Comis-são Nacional de Acreditação, a AMBtambém trabalha na revalidação dosTítulos, administrando os créditos ne-cessários.A Associação combate a aberturaindiscriminada de cursos de Medicina

(*) José Luiz Gomes do Amaral

Foto

: Osm

ar B

usto

sN

otí

cias

da

Med

icin

a

36

LIDERANÇAS MÉDICAS FAZEMMANIFESTAÇÃO EM DEFESA DA SAÚDE

Lideranças médicas nacionais esti-veram reunidas em 17 de abril, na Câ-mara dos Deputados, numa manifes-tação organizada pela AssociaçãoMédica Brasileira (AMB), ConselhoFederal de Medicina (CFM) e Fede-ração Nacional dos Médicos (Fenam)pela valorização do SUS e do trabalhomédico. A mobilização ocorreu umasemana após o substitutivo do se-nador Augusto Botelho (PT-RR) ao PLS121/07, que regulamenta a EmendaConstitucional 29, ser aprovado peloSenado (veja matéria na página 38).“Nós médicos atuaremos junto aosparlamentares pela aprovação da E-menda 29, tanto na Câmara como emsuas respectivas bases estaduais”,disse o presidente da AMB, José LuizGomes do Amaral, em seu pronun-ciamento. “É a nossa colaboração nosentido de construir uma política desaúde adequada ao nosso país”,acrescentou. “O que estamos pedindo é respeito aopaciente, e isso não ocorre quando éretirada dos médicos sua dignidadeno trabalho e na remuneração. Issoacontece porque saúde não é priori-dade no Brasil. O que pedimos é isso:valorização da saúde e do trabalhomédico”, completou o presidente doCFM, Edson Andrade.

Já o presidente da Fenam,Eduardo Santana, afirmouque o movimento da cate-goria é uma página a maisno capítulo da história damedicina nacional intitu-lado “responsabilidade ci-dadã”. “Este movimento é

a reação dos médicos ao caos e-xistente na saúde e ao desprezo doEstado em relação aos cidadãos destepaís”, disse. O movimento reuniu também pre-sidentes e representantes de empre-sas e entidades ligadas ao setor desaúde, além de vários deputados daFrente Parlamentar da Saúde. “Atravessamos um momento extre-mamente favorável à aprovação da EC29 aqui na Câmara”, afirmou o pre-sidente da Frente, deputado RafaelGuerra (PMDB-MG). “A proximidadedas eleições e o fato da base gover-nista tê-la aprovado no Senado sãofatos positivos, mas será preciso mu-ita mobilização junto aos deputados e,no dia da votação, pintar de branco oPlenário da Câmara”, completou.Após os discursos na Ala das Comis-sões, os integrantes do movimento sedirigiram ao Salão Verde da Câmara,onde cantaram o Hino Nacional, en-cerrando a manifestação•

No

tíci

as d

a M

edic

ina

“O que estamos pedindoé respeito aopaciente, e isso nãoocorre quando é retiradados médicos suadignidade no trabalho e na remuneração. Isso acontece porquesaúde não é prioridadeno Brasil. O quepedimos é isso:valorização da saúde e dotrabalho médico”Edson Andrade, presidente do CFM

Foto

: Ces

ar T

eixe

ira

Foto

: Ces

ar T

eixe

ira

{

38N

otí

cias

da

Med

icin

a

Em 09 de abril, numa sessão especialem homenagem ao Dia Mundial daSaúde e aos 60 anos de fundação daOrganização Mundial da Saúde, o Se-nado Federal aprovou, por unanimi-dade, a regulamentação da EmendaConstitucional 29, a chamada Emendada Saúde. A sessão foi presidida pelosenador Garibaldi Alves Filho (PMDB/RN).Representando o CBO nesta sessãoespecial estiveram Nilo Holzchuh (se-cretário-geral); Newton Kara José eElisabeto Ribeiro Gonçalves (integran-tes do Conselho de Diretrizes e gestão- CDG); Keila Monteiro de Carvalho(UNICAMP) e Lucia Maria Neves (CBO-Brasília).Os senadores aprovaram, por unani-midade, o Projeto Substitutivo do se-nador Augusto Botelho (PT-RR) ao PLS121/2003, de autoria do senador TiãoViana (PT/AC), que acaba com os des-

vios de recursos da saúde e garantemais dinheiro para o SUS. O texto original de Tião Viana alteravaa forma de definição do orçamento dasaúde, de variação nominal do Produ-to Interno Bruto (PIB), para 10% dasreceitas correntes brutas da União.Por um acordo entre os partidos po-líticos, costurado pela Frente Parla-mentar da Saúde, o percentual de10% foi escalonado. Com isso, o or-çamento da saúde para 2008 sofreráum acréscimo de 8,5%. Em 2009, essacorreção será de 9,0%; em 2010, de9,5%; e em 2011, chegará aos pre-tendidos 10%.Para o Ministro da Saúde, José Go-mes Temporão, a aprovação da regu-lamentação da Emenda 29 pelo Se-

nado foi uma vitória para a área daSaúde e afirmou que agora é fun-damental que a Câmara dos Depu-tados estabeleça as fontes de re-cursos necessários custear as des-pesas adicionais que correrão a partirdessa regulamentação.A Associação Médica Brasileira(AMB) emitiu nota oficial congra-tulando a aprovação da Emenda Cons-titucional 29, que “certamente contri-buirá para a viabilização do SistemaÚnico de Saúde no Brasil.”Por causa das alterações ocorridas noSenado, a matéria será agora reenca-minhada para análise pela Câmarados Deputados, onde uma propostainicial foi aprovada no fim de 2007•

Participou da reportagem Milton Atanazio -Assessor de Imprensa e Colaborador do CBOem Brasília-DF

SENADO APROVA EMENDA CONSTITUCIONAL 29

40

N O V O

D E P A R T A M E N T O

J U R Í D I C O D O C B O

N Ó S V E M O S O Q U E

O S O U T R O S

N Ã O E N X E R G A M

41

NOVA ESTRUTURAÇÃOPARA BENEFICIAR O ASSOCIADO

Além disso, a atual estrutura do De-partamento Jurídico do CBO estápermitindo a atuação da entidade nocampo correlato de combate aos ro-ubos e furtos de consultórios e clí-nicas oftalmológicas.“Estamos montando um conjunto deocorrências para mostrar ao Minis-tério Público que tais crimes são frutode organização, deixando claro quetem receptadores específicos. Paraauxiliar em nosso trabalho, solicita-mos a todos os oftalmologistas quetenham sofrido ou saibam quem so-freu este tipo de violência que entreem contato com o CBO para quepossamos ter mais dados e exigir aação das autoridades com maior pro-priedade”, afirmou.Outro campo de atuação do Depar-tamento Jurídico em benefício do as-sociado do CBO será no fornecimentode Termos de Consentimento Escla-recido, documentos nos quais os paci-entes concordam com a realização deprocedimentos cirúrgicos propostospelos médicos. Dentro de algumas se-manas, tais documentos ligados aosprincipais procedimentos oftalmo-lógicos passarão a ser fornecidos on-line, através da área restrita da homepage do CBO que está sendo ela-borada, através de senhas. “Vamos fornecer tais documentoscom o nome do médico impresso.Estamos tomando todas as providên-cias para garantir a máxima se-gurança jurídica possível aos termosde consentimento esclarecido pre-parados pelo CBO, da mesma formaque vamos estabelecer todos osprotocolos de segurança da internet

Os associados do CBO contam agoracom serviço de consultas e orien-tações jurídicas. O serviço é propor-cionado pela nova estruturação doDepartamento Jurídico da entidade,que estabeleceu uma sistemática ca-paz de manter a atuação em defesada saúde ocular da população e dasprerrogativas profissionais dos médi-cos oftalmologistas em vários pontosdo território nacional e, ao mesmotempo, responder a consultas por te-lefone ou e-mail a respeito de todosos assuntos que envolvam questõeslegais.O novo coordenador do DepartamentoJurídico do CBO, Mauricio Rhein Félixexplica que o serviço está capacitadopara responder a consultas sobre as-suntos cíveis, trabalhistas, de respon-sabilidade profissional, entre outrospontos, feitas por e-mail, fax ou mes-mo por telefone, dependendo do caso.“É preciso deixar claro que será res-ponsável pela resposta a consultas.Não estamos implantando um serviçode assistência jurídica para acom-panhamento de casos. Após a con-sulta, o oftalmologista deve tomar asprovidências que julgar conveniente eque podem, eventualmente, requerera contratação de um escritório deadvogacia ou de um profissional desua confiança”, afirmou.Este novo serviço não inviabiliza oucompete com a manutenção e acom-panhamento das várias ações que oCBO mantém, em conjunto com váriasentidades regionais, contra o exer-cício ilegal da medicina por parte deoptometristas em vários fóruns einstâncias do Poder Judiciário.

para documentos deste tipo, paraevitar adulteração ou cópia”, disse oadvogado Rhein Félix•

Na sede do CBO, o DepartamentoJurídico conta com a participaçãodas advogadas Juliana KeikoZukeran e Maria Laura ContiNunes que, pelo telefone (11) 3266-4000 ou através dos [email protected] ou [email protected]

Juliana Keiko Zukeran e Maria Laura Conti Nunes

Maurício Rhein Félix

42

N o t í c i a s

d o s C u r s o s C r e d e n c i a d o s

43

Fundação Altino Ventura realiza XI Encontro Científico

Em 29 de fevereiro e 1 de março, ocorreu o XI Encontro Científico daFundação Altino Ventura (FAV) no Auditório Inácio Cavalcanti, do Hospitalde Olhos de Pernambuco (Hope). Durante o evento, foram apresentados35 trabalhos inéditos desenvolvidos pelos alunos dos cursos de Espe-cialização e Fellow em Oftalmologia. O encontro foi dirigido pelo profes-sor Carlos Brandt, coordenador do Departamento de Metodologia Cen-tífica. Os trabalhos científicos apresentados abordaram temas na área de pre-venção à cegueira e reabilitação visual. O evento contou com a presençade Alfredo Arnóbio de Souza da Gama, professor titular da UniversidadeFederal de Pernambuco e diretor científico da Facepe (PE), Newton KaraJosé, professor titular da Divisão Clínica Oftalmológica do Hospital dasClínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, MárciaGuimarães, diretora científica do Hospital de Olhos de Minas Gerais e deRicardo Guimarães, da Faculdade de Medicina da Universidade Federal deMinas Gerais (UFMG).O evento contou ainda com a presença de Cláudio Duarte, secretário exe-cutivo da Secretaria de Saúde de Pernambuco (representando o secretárioJorge Gomes), o deputado federal Paulo Rubem Santiago (PDT/PE), re-presentando a Câmara Federal e Madalena Arraes, representando o Go-vernador Eduardo Campos•

A Faculdade de Medicina da Univer-sidade Federal de Pelotas-RS esco-lheu para paraninfo da 66ª turma demédicos (dez/2007) o Professor Titu-lar de Oftalmologia, Manuel AugustoPereira Vilela. Foi a primeira vez em44 anos de existência desta faculdadeque um oftalmologista recebe a dis-tinção. Manuel Vilela é, também, ocoordenador geral do Curso de Espe-cialização em Oftalmologia ProfessorIvo Corrêa-Meyer•

As comemorações do 88º aniversáriodo Instituto Penido Burnier terão inícioem 28 de maio, com a realização deum curso sobre patologia. No dia se-guinte, será celebrada uma missa deAção de Graças e haverá a solenidadede posse da nova diretoria da Associ-ação Médica do Instituto PenidoBurnier.Nos dois dias seguintes, será re-alizado o Simpósio do Instituto PenidoBurnier, no Royal Plam Plaza•Maiores informações podem serobtidas na home pagehttp://www.penidoburnier.com.br

A Editora Atheneu e o Instituto daVisão - Universidade Federal de SãoPaulo - Escola Paulista de Medicina(UNIFESP-EPM) lançaram a primeiraedição do Manual de Condutas emOftalmologia, livro que tem o objetivode condensar e ordenar os atuais co-nhecimentos da especialidade. A obraé dividida em 96 capítulos, tem quatroeditores: Ana Luisa Höfling-Lima, Ce-cília Tobias de Aguiar Moeller, Denisede Freitas e Elisabeth Nogueira Mar-tins, conta com 26 coordenadores e162 colaboradores• N

otí

cias

do

s C

urs

os

Cre

den

ciad

os

44

A Oftalmologia de olhos puxados“ ”

Em 18 de junho de 1908, aportou em Santos o navio Kasato Maru, com 165 famílias de imigrantes japoneses, vindos para trabalhar em cafezais do oeste paulista, marcando

o início da formação da maior comunidade de japoneses e seus descendentes fora do Japão e de uma história de integração étnica, social e cultural que, mesmo com seus momentos

tensos e dramáticos, é considerada exemplar.Como em todos os setores da vida brasileira, a presença dos descendentes de imigrantes

japoneses é marcante na Oftalmologia. São dezenas de médicos e pesquisadores que ostentam nomes e o biotipo daquele país oriental e que dão sua contribuição

para o desenvolvimento da especialidade em nosso País.

45

Imig

raçã

oNo final do século XIX, início do sé-culo XX, o Japão vivia uma difícil si-tuação social e política. As oportu-nidades de emprego eram raras e for-mou-se uma massa de trabalhadoresrurais miseráveis. No Brasil, por suavez, estava faltando mão-de-obra nazona rural, pois em 1902 o governo daItália havia proibido a imigração sub-sidiada de seus súditos para São Pa-ulo. As fazendas de café, principal pro-duto exportado pelo Brasil na época,passaram a sentir a falta de traba-lhadores com a redução drástica dachegada de italianos e foi preciso en-contrar nova fonte de mão-de-obraagrícola.Nos primeiros sete anos depois de1908, entraram no Brasil mais 3.434famílias (14.983 pessoas). Com a eclo-são da I Guerra Mundial, a imigraçãojaponesa aumentou consideravelmen-te, pois a situação internacional tor-nou-se confusa e os japoneses foramproibidos de entrar nos EUA e pas-saram a ser mal recebidos na Austrá-lia e Canadá. Entre 1917 e 1940, vi-eram para o Brasil 164 mil japoneses,75% dos quais para o Estado de SãoPaulo.Atualmente existem no Brasil cercade 1,5 milhão de japoneses e descen-dentes. Cerca de 90% deles vivem emcidades e cerca de 330 mil em SãoPaulo (SP).A comunidade é dividida em: isseis(primeira geração, nascidos no Ja-pão), nisseis (filhos de japoneses), san-seis (netos de japoneses) e yonseis(bisnetos de japoneses.A geração nascida no Japão foi a-quela que mais dificilmente se ada-ptou ao Brasil. A barreira do idioma,os hábitos alimentares, o vestuário, omodo de vida e as diferenças climáti-

cas acarretaram em choque culturalextremo. Parcela considerável, inclu-sive, nunca aprendeu a falar o portu-guês. A primeira geração nascida noBrasil viveu de forma semelhante aospais imigrantes. Ainda dominados pe-lo desejo de regresso ao Japão, osimigrantes educavam seus filhos den-tro da cultura japonesa, as criançaseram educadas em escolas japonesasfundadas pela comunidade e a mai-oria falava o idioma japonês em casa.Já a segunda geração de japonesesno Brasil viu sepultada a esperança deretornar ao Japão. A eclosão da IIGuerra Mundial, seu desenrolar e des-fecho, abalou a idéia da terra natal e,passadas as dificuldades provocadaspelo conflito, muitos imigrantes co-meçaram a chegar para juntarem-seaos parentes que aqui já tinham seestabelecido. O Brasil passou a abri-gar a maior população de japonesesfora do Japão. Durante a guerra, a co-munidade foi diretamente atingida: alíngua japonesa foi proibida de ser fa-lada no País, as escolas japonesas fo-ram fechadas, as manifestações cul-turais nipônicas reprimidas e os imi-grantes e seus descendentes sofre-ram uma série de discriminações eperseguições.A partir da terceira geração no Brasil,os descendentes de japoneses pas-saram a se abrir definitivamente à so-ciedade brasileira. Os avós imigrantestrabalharam duro no campo para queseus filhos e netos tivessem futuro noBrasil. Ocorre, sobretudo na décadade 60 do século passado, grande êxo-do rural dentro da comunidade nipo-brasileira. Os descendentes de japo-neses saem do campo e rumam paraas cidades, principalmente São Pa-ulo•

Nesta edição, o JORNALOFTALMOLÓGICO JOTA ZEROmostra a saga de algunspoucos representantes da influência japonesa na Oftalmologia brasileira para,através deles, homenagear a todos os nipo-brasileiros que engrandeceram eengrandecem a especialidade.

46

O primeiro Titular de Departamento de Oftalmologia Nipo-Brasileiro

Milton Massato Hida, formado em1964 pela Faculdade de Ciências Mé-dicas de Sorocaba da Pontifícia Uni-versidade Católica de São Paulo, foiresidente do Departamento de Oftal-mologia da Universidade de Keio, deTóquio de 1966 a 1968 (Serviço doProf. Yasuharu Kuwabara). Foi contra-tado em Regime de Dedicação Inte-gral à docência e Pesquisa pela Facul-dade de Ciências Médicas e Bioló-gicas de Botucatu, em 1969. Douto-rou-se em 15 de março de 1973 e foiaprovado no Concurso para Livre-Do-cência em fevereiro de 1983, quandose tornou Adjunto. Concursado paraProfessor Titular em setembro de 1990na denominada Faculdade de Medi-cina da Universidade Estadual Paulis-ta “Júlio de Mesquita Filho” (desde1976) assumiu as funções até se apo-sentar em 1998.Organizou no Hospital Universitárioda Faculdade de Medicina de Presi-dente Prudente o Serviço de Oftalmo-logia e a Residência credenciada peloMinistério da Educação (ComissãoNacional de Residência Médica)No Rio de Janeiro, mais tarde os ir-mãos paulistas Yoshifumi Yamane eYuitiro Yamane assumiram os cargode Titulares no Fundão e Piedade•

Os brasileiros de origem japonesae a Oftalmologia

O primeiro oftalmologista

De acordo com o oftalmologista Roberto Mitiaki Endo,até a década de 50 do século XX não se ouviu falar deprofissional de origem japonesa que tivesse se dedicadoà Oftalmologia. Em 1951, seu tio, Yoshio Endo, formadopela Escola Paulista de Medicina seguiu a orientação deMoacyr Eik Álvaro que o estimulou a optar pela es-pecialidade em vista da carência de pessoas que capazes de se comunicar comos imigrantes e seus primeiros descendentes nesta área da Medicina. “Foi o primeiro oftalmologista da colônia japonesa no Brasil. Teve trajetória bri-lhante. Iniciou sua carreira em 1953 como Assistente da Clínica Oftalmológica deMulheres da Santa Casa de São Paulo, chefiada por Jacques Tupinambá. Foipromovido a Assistente efetivo em 1962 e mais tarde a Assistente Adjunto. Foiao Japão como bolsista em 1960 e mais tarde, retornando ao Brasil, desenvolveutécnica cirúrgica para catarata para prevenir perda vítrea, temida na era da intra-capsular. Esta tese serviu de tema para sua tese de doutoramento, aprovada com

louvor por uma banca composta por grandes professores deoftalmologia de então”, conta.Yoshio Endo ministrou aulas de Anatomia, Fisiologia e Oftal-mologia Geral no curso de Medicina da Faculdade de Ciên-cias Médicas da Santa Casa de São Paulo até 1969, quandopassou a dedicar-se exclusivamente à Clínica Privada.Entre dezenas de homenagens, recebeu a Comenda de Honraao Mérito do Império - Medalha de Ouro de Quinto Grau - doMinistério das relações Exteriores do Japão, em 1994, peloseu pioneirismo e dedicação aos pacientes da colônia japo-

nesa. Faleceu em 06 de dezembro de 2000•

Dr. Roberto M. Endo

Dr. Yoshio Endo

A primeira Diretora nipo-brasileira de Departamento de Oftalmologia

Em abril de 2005, Maria Cristina Nishiwaki-Dantas foi nomeada Diretora do Departamento de Oftalmologiada Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Completou seu Doutorado na UNIFESPem 2003. Possui cursos de aperfeiçoamentos em Porto Rico, quandofreqüentou o Curso básico do Prof. Guillermo Picó. Também freqüentou o Serviço de Abott, em São Francisco e tem se dedicadoespecialmente ao estudo da Alergia Ocular e Doenças Externas•

47

Harmonizando Arte e Oftalmologia

Cecília Massae Tamaki Suzuki é figuraconhecida de todos os que frequen-tam os eventos oftalmológicos, bemcomo sua obra. Cecília Suzuki nasceuem São Paulo. Estudou arquitetura eem 1965 casou-se com Hisashi Suzu-ki, professor da Faculdade de Medici-na da USP especialista em retina. Du-rante muitos anos acompanhou o ma-rido em congressos e eventos, assis-tindo a parte científica e colaborandona elaboração das ilustrações que Hi-sashi usava em suas exposições.Em 1979 começou a apresentar al-guns de seus trabalhos em salões e,depois de ganhar cinco prêmios, con-venceu-se que eles tinham valor artís-tico e passou a se dedicar a esta novaatividade. Ganhou dezenas de prê-mios nacionais e internacionais, entreos quais a Medalha de Ouro do XXCongresso Brasileiro de Oftalmologia,Certificado da Independência na Mos-tra da Independência de Brasília,Menção Honrosa da Exposição de Ar-tes Plásticas de Tokuyama/Japão, Men-ção Honrosa dos Críticos de Arte doMuseu George Pompidou e medalhade Ouro da Ex-posição de Arte de Nice.Utilizando a técnica da litografia,Cecília apresenta o olho humano co-mo centro e objeto de sua arte, quetransformava patologias em paisa-gens fantásticas, segmentos de te-cidos em visões abstratas com con-tornos inusitados.Em 2001, durante o XXXI CongressoBrasileiro de Oftalmologia, lançou olivro “Litografias/Litographs”, ondenarrou sua vida pessoal e artística eapresentou uma amostra de sua arte.A partir de então, vem se dedicandoprioritariamente a atividades empre-sariais de importação e distribuiçãode papéis especiais do Japão.

“Considero esta minha atividademais importante para a cultura, jáque minhas atividades são funda-mentais para a realização de res-taurações de livros e obras dearte. Sinto-me satisfeita com oque consegui com a Arte e aindahoje freqüento eventos oftalmo-

lógicos para rever os amigos e expor alguma coisa, masconsidero esta uma página virada de minha vida”, re-lata a hoje empresária Cecília Suzuki•

Brasilia, 1994 - LitografiaRetinopatias - litografia de 1994 - Obra de Cecília Suzuki

48

Hospital Santa Cruz

O Hospital Santa Cruz é a mais antigae importante instituição beneficenteda cooperação nipo-brasileira no Bra-sil. Está instalado em um terreno ad-quirido em 1926, dezoito anos depoisdo início da imigração japonesa para oBrasil. Em 1938, no 30º aniversário daimigração, foi inscrita uma lápide co-memorativa que se encontra nas de-pendências da instituição. Nela, cons-tam os nomes das famílias de imi-grantes que chegaram no navio Ka-sato Maru, juntamente com os po-emas inscritos com a letra do consa-grado poeta japonês ShimazakiTooson. O Hospital Santa Cruz foi inauguradoem 1939, depois de uma campanha daqual participaram toda comunidadenikkei e os governos ja-ponês e brasileiro. Coma guerra, sofreu inter-venção federal e os re-presentantes da colô-nia japonesa foram a-fastados de sua admi-nistração. A retomadado hospital foi umalonga luta jurídica epolítica que terminouem 1990, quando a ins-tituição foi retomada pelos represen-tantes dos imigrantes japoneses. De acordo com o Superintendente ge-ral do Hospital Santa Cruz - SociedadeBrasileira e Japonesa de BeneficênciaSanta Cruz, Milton Osaki, durante suahistória o hospital enfatizou a Oftal-mologia até tornar-se uma espécie de“vocação natural”, presente até hoje,

embora a instituição seja um hospitalgeral. “Nosso hospital fica muito próximo àEscola Paulista de Medicina. Logo a-

pós a intervenção, osprofessores da EPM,atual Universidade Fe-deral de São Paulo, u-tilizavam-se do HospitalSanta Cruz para a re-alização de cirurgias eatendimento de seuspacientes particulares,de convênios e mesmodo então INPS, atualSUS. Assim, quando o

hospital retornou à administração dacoletividade nipo-brasileira, detinhauma imagem muito positiva junto àeste corpo clínico e várias coincidên-cias muito felizes ocorridas nesta é-poca fizeram com que a Oftalmologiapassasse a ser enfatizada no nossohospital”, afirma Osaki.O superintendente conta que o Hos-

pital Santa Cruz foi um dos primeirosa adquirir um microscópio cirúrgicopara cirurgias oftalmológicas, o quese transformou num diferencial entreos hospitais da cidade de São Paulo naépoca. Logo depois houve uma nego-ciação com o então diretor da Alconno Brasil, Nelson Marques, para a uti-lização de vários equipamentos cirúr-gicos em regime de comodato, o quepossibilitou que o hospital se trans-formasse na instituição melhor equi-pada da época para a realização deprocedimentos da especialidade.Hoje, o Santa Cruz é um hospital geralcom ênfase em oftalmologia, cirurgiaplástica e em procedimentos de altacomplexidade como transplante demedula óssea, cirurgia cardíaca etransplante renal. Perdeu seu caráterde hospital voltado para a comuni-dade japonesa e tem mais de 2.500médicos cadastrados em seu corpoclínico•

Dr. Milton Osaki

49

Prosperidade“ ”

Comemorações do Centenário da ImigraçãoJaponesa no Brasil

Em São Paulo estão programadas umasérie de atividades para comemorar ocentenário da imigração japonesa aoBrasil. O calendário oficial destas ati-vidades pode ser obtido nas home-pages:www.centenario2008.org.br/ oublog.centenario2008.org.br/2008/01/grandes-eventos-marcam-incio-das.html

No segmento oftalmológico, entre ou-tras atividades, haverá o XV SimpósioInternacional de Atualização em Of-talmologia da Santa Casa de São Pa-ulo (19 a 21 de junho), com progra-mação especial feita em conjunto coma Sociedade Japonesa de Oftalmo-logia. O evento contará com a parti-cipação de professores de univer-sidades daquele país e, além disso, naárea de exposição do evento, serámontado um espaço inspirado no bair-ro paulistano da Liberdade, com pro-dutos típicos e atrações relacionadascom a cultura nipônica com a imi-gração. Haverá também o lançamentode um livro sobre a Contribuição Japo-nesa à Oftalmologia Brasileira•

Mais informações no site:www.oftalmosantacasa.com.br

em notícias

OftalmologiOftalmologia50

A Associação Pan-Americana de Bancos de Olhos (APABO) realizou de 11 a 23 defevereiro, o X Curso Internacional Certificado de Treinamento Técnico e Científico emBanco de Olhos, que contou com a participação de representantes de bancos de olhosde 8 países de língua espanhola. O curso foi ministrado em São Paulo (SP) e Sorocaba (SP).Organizado e coordenado por Mark J. Mannis (presidente da APABO), Luciene Barbosade Sousa (vice-presidente da APABO) e Ana Maria Guimarães Garcia (consultora daAPABO), o curso reuniu 16 médicos e 8 técnicos do Chile, Colômbia, Cuba, México, Pa-raguai, Peru, República Dominicana e Venezuela, que receberam orientação teórica eprática sobre todos os aspectos técnicos, científicos, administrativos, legais e éticos

relacionados a bancos de olhos e transplantes de córnea. Reconhecido pela Cornea - The Journal of Cornea and External Disease, Vol. 14, N° 2, 1995, EUA, como o melhor e maiscompleto curso de banco de olhos do mundo, a iniciativa tem o respaldo da comunidadeoftalmológica internacional e já recebeu solicitações para participação do Japão, Índiae Estados Unidos. O curso daAPABO tem grande importância nodesenvolvimento das atividades dedoação e transplante de córnea nocontinente•

51

Oft

alm

olo

gia

em

No

tíci

as

VIGILÂNCIA SANITÁRIADE MINAS GERAIS SUSPENDEALVARÁ PARA OPTOMETRIA

tão sendo autuados e interditados eos equipamentos de uso médico en-contrados nesses locais serão inter-ditados.A comunicação oficial esclareceu que“o aviamento das prescrições de len-tes de grau emitidas por optometris-tas são vedadas ficando as óticas quedescumprirem esta determinação su-jeitas a sanções sanitárias, bem comoas de natureza civil e criminal previs-tas na legislação sanitária.”A nota foi assinada por Tânia MariaLima de Morais Jacob, da ANTR/SVS/SES/MG, por José Geraldo Leal deCastro, Superintendente de VigilânciaSanitária e por Luiz Felipe CaramSubsecretário de Vigilância em Saúdeda Secretaria de Estado da Saúde deMinas Gerais•

“Vimos por meio deste, comunicar a V.Sa que a partir desta data está sus-pensa a emissão de alvará sanitáriopara a atividade de Optometria.”Esta foi a conclusão da correspon-dência enviada pela Assessoria deNormas Técnicas e Regulamentos, daSuperintendência de Vigilância Sani-tária, Subsecretaria de Vigilância Sa-nitária da Secretaria de Estado de Sa-úde de Minas Gerais, em 05 de março.A mesma correspondência esclareceque “os alvarás sanitários emitidosanteriormente também estão suspen-sos, os optometristas deverão ser no-tificados da decisão e da devoluçãodos alvarás, cuja validade será decre-tada nula por meio de ato próprio.”Os “consultórios” de optometria emfuncionamento em Minas Gerais es-

X Curso Internacional Certificado de Treinamento Técnico em Banco de Olhos

Os participantes do curso

Equipe APABO (da esq. para a dir.): José Guilherme Pecego (RJ), Ana Maria Guimarães

Garcia (RJ), Luciene Barbosa de Sousa (SP), Mark J. Mannis (EUA) e Elcio Hideo Sato (SP)

52O

ftal

mo

log

ia e

m N

otí

cias

1º Prêmio Allergan Latino-Americano de OftalmologiaCategoria Diagnóstico

1º) Influence of the body massindex in the water drinking testAutores: Verônica Franco de Castro Li-ma, Tiago Santos Prata, Rodrigo An-tonio Barbosa Lobo e Augusto Para-nhos Júnior - UNIFESP.2º) Comparação entre diversastécnicas de imagem para diagnós-ticosAutores: Roberto Murad Vessani, Ro-drigo Moritz, Lucia Batis, Roberta Be-netti Zagui e Remo Susanna Júnior - USP

O primeiro autor do melhor trabalhoem cada um dos temas e a instituiçãoa que está ligado recebem prêmio deUS$ 4.000,00 cada. Para o segundocolocado em cada um dos temas, tan-to o autor principal quanto sua insti-tuição, os prêmios monetários corres-pondem a US$ 2.000,00.

A entrega simbólica dos prêmios serárealizada durante o encontro da ARVO,que ocorrerá de 27 de abril a 1 demaio em Fort Lauderdale, Flórida,EUA. Os primeiros autores terão asrespectivas participações no eventopagas pela Allergan, para receberemos prêmios em nome dos grupos e dasinstituições•

Adalberto Penati é foi eleito presidente da Associação Rondoniense deOftalmologia em 05 de abril. A diretoria da entidade também é formada porRenato Velloso (vice-presidente), Cleiton Bach (primeiro secretário), MárcioUmino (segundo secretário), Valdemar Kjaer (primeiro tesoureiro) e Marco TulioTeodoro (segundo tesoureiro). De acordo com os debates promovidos pela diretoria da associação com osoftalmologistas do Estado, a primeira fase da atuação da entidade será con-

centrada no esclarecimento aos órgãos defiscalização e no esclarecimento à popu-lação com relação à atuação dos optome-tristas. Os diretores da associação tambémpretendem dirigir a discussão sobre o rela-cionamento entre os oftalmologistas e asempresas intermediadoras atuantes noEstado•

O oftalmologista Renato WendellFerreira Damasceno obteve um curso de fellow de três meses emoculoplástica e patologias oculares na Friedrich-Alexander Universität, de Erlangen, Alemanha, sob a supervisãodo professor Leonard Holbach, além de uma bolsa de US$ 5.000 paradespesas de viagem e hospedagem. O curso, do International Council ofOphthalmoloy /International Federationof Ophthalmological Societies (ICO/IFOS)foi oferecido pela Sociedade Alemã de Oftalmologia (DeutscheOphthalmologische Gesellschaft) e será ministrado entre 02 de maio e 02 de agosto de 2008.

Trabalhos realizados por pesquisadores brasileiros venceram todas as cate-gorias do 1º Prêmio Allergan Latino-Americano de Oftalmologia. O prêmio foiinstituído com a finalidade de incentivar a produção científica voltada para aprevenção da cegueira por glaucoma no continente e teve como foco os tra-balhos relacionados ao tema inscritos no encontro da ARVO de 2008, que foramanalisados por comissão julgadora composta por especialistas da Argentina,Brasil, Chile, Colômbia e México. Os autores dos dois melhores trabalhos nascategorias “Fatores de Risco” e “Diagnóstico”, bem como as instituições a queestão ligados, foram contemplados. Os trabalhos vencedores foram:

Categoria Fatores de Risco

1º) Hemorragia Peripapilar em pacientes com glaucoma e sua relaçãocom o tronco vascular retinianoAutores: Sergio Henrique Teixeira, Paulo Augusto de Arruda Mello e AugustoParanhos Júnior - UNIFESP.2º) Influência do DM na Complacência da Lâmina crivosa no glaucomaAutores: Tiago dos Santos Prata, Verônica Castro Lima, Luis G Biteli, FernandaP. Magalhães, Lia M. Guedes, Sergio Henrique Teixeira e Augusto ParanhosJúnior - UNIFESP.

1 2 3 4

1. Sérgio Henrique Teixeira2. Roberto Murad Vessani3. Tiago dos Santos Prata4. Verônica Franco de Castro Lima{

ingressou com Recurso Extraordináriojunto ao Supremo Tribunal Federal, queconfirmou o acordão condenatório daTurma Recursal rondoniense. Por fim, acondenação serve de alerta para a po-pulação: ao se utilizar de serviços deoptometristas, os cidadãos devem ficaratentos para eventuais exorbitânciasdas atribuições meramente técnicas esem conteúdo médico dos referidosprofissionais•

Fonte: home page do Ministério Público do Estado de Rondônia:http://www.mp.ro.gov.br/web/guest/ver-noticia?id=7141

54O

ftal

mo

log

ia e

m N

otí

cias

A 3ª Vara Federal Cíveldecretou liminarmente a

dissolução do autodenominadoConselho Regional de Técnicos

Ópticos, Optometristas eContatólogos do Estado do

Espírito Santo, de acordo comsentença publicada no Diário

Oficial do Estado de 16 dejaneiro de 2008. Na sentença,a autoridade judicial afirmou

que “ante o exposto, comfundamento no art. 5º, XIX, da

Constituição Federal, julgoprocedente o pedido de item“8” da inicial, decretando adissolução do réu, Conselho

Regional de Técnicos Ópticos,Optometristas e Contatólogos

do Estado do Espírito Santo,por reconhecer a constituição

do mesmo para o fim precípuode exercer atividades ilícitas” e

determinou a dissoluçãoimediata da entidade “antes do

trânsito em julgado darespectiva sentença”.A autoridade judicial

determinou a suspensãoimediata das atividades do citado

conselho relacionadas à fiscalizaçãoprofissional e cobrança de

anuidades.A ação civil pública contra esse

autodenominado conselho regionalfoi conseqüência de iniciativas da

Sociedade Capixaba de Oftalmologiae contou com a apoio do CBO e da

Cooperativa Estadual de ServiçosAdministrativos em Oftalmologia do

Espírito Santo - COOESO-ES, quealertaram ao Ministério Público

Federal. A liminar foi assinada peloJuiz Ronald Kruger Rodor.

O Ministério Público do Estado deRondônia, através do Curador daSaúde da Comarca de Ariquemes,Promotor de Justiça Jorge RomcyAuad Filho, conseguiu a conde-nação do optometrista Vonei Sa-bino à pena de um ano de de-tenção pelo cometimento do cri-me de exercício ilegal da medicina. O réu Vonei Sabino respondeu noJuizado Especial Criminal de Ari-quemes a processo criminal porexercício ilegal da medicina, ten-do sido absolvido, em primeirainstância, sob o argumento deque não se configurou o crime emquestão, haja vista a profissão deoptometrista ser reconhecida emlei. Contudo, o Ministério Públicodo Estado de Rondônia recorreuda sentença de absolvição, con-seguindo reverter a decisão aci-ma mencionada na Turma Recur-sal em Porto Velho, que esta-beleceu a condenação de VoneiSabino à pena de um ano de de-tenção. A Turma Recursal, ao darprovimento ao recurso do Minis-tério Público, decidiu que, emboraa profissão de optometrista sejareconhecida em lei, não podem osreferidos profissionais ingres-sarem em área de atuação pró-prias dos médicos oftalmologistas, ha-ja vista o sério risco à saúde da popu-lação.No caso envolvendo o optometristaVonei Sabino, este exorbitou de suaatuação como técnico de nível médio,prescrevendo graus de lentes correto-ras, bem como fazendo exames de re-tina, cristalino, córnea e fundo de olho,o que é demonstrativo de que o mesmoestava exercendo ilegalmente a medi-cina (oftalmologia), pondo em risco asaúde de pessoas que com ele seconsultavam. Acrescente-se que o réuVonei Sabino, após sua condenação naTurma Recursal de Porto Velho, ainda

Ministério Público de RO consegue condenação de optometrista por exercício ilegal da Medicina

56O

ftal

mo

log

ia e

m N

otí

cias

Decisão inédita na Justiça Federal

Senador reafirma vigência de decretos em consolidação da legislação federal

“Cumpre considerar, portanto, que,efetivamente, o Decreto nº 20.931, de1932, e o Decreto nº 24.492, de 1934,continuam em plena vigência, não ca-bendo a este projeto de lei de con-solidação considerá-los implicitamen-te revogados, conforme o fez em seuart. 641.” Esta foi uma das conclusõesdo Senador Augusto Botelho (PT/RR)ao relatar para a Comissão de Assun-tos Sociais (CAS) do Senado o Projetode Lei do Senado (PLS) 619 de 2007,de autoria do Senador Tião Viana (PT/AC), que tem o objetivo de consolidartoda a legislação relacionada com asaúde na área federal. O projeto ori-ginal do senador acreano, um amploprojeto com quase 650 artigos consi-derava como revogados os decretos20.931/32 e 24.492/34 que, entre ou-tras coisas, proíbem a prescrição delentes de grau por profissionais semformação médica e sua comercializa-ção sem receita médica.Em seu relatório sobre o projeto, oSenador Augusto Botelho esclareceu

que “em 1990, o Decreto nº 99.678, de8 de novembro, revogou o diploma de1932, com o que se tornaram sem efe-ito as normas dispostas no Decreto nº24.492, de 1934. Entretanto, em 12 dejulho de 1991, foi editado novo de-creto, sem número, que, em seu art.1º, revigorou, entre outros, o de 1934.Em reforço, o Decreto nº 1.917, de 27de maio de 1996, em seu art. 5º, tor-nou expressa a revogação do Decretonº 99.678, de 8 de novembro de 1990,que havia revogado todos os decretosconstantes do Anexo IV ao Decreto nº99.678, entre os quais, os de nos20.931, de 1932, e 24.492, de 1934.”Em sua conclusão neste tópico, Bote-lho afirmou que “cumpre considerar,portanto, que, efetivamente, o Decre-to nº 20.931, de 1932, e o Decreto nº24.492, de 1934, continuam em plenavigência, não cabendo a este projetode lei de consolidação considerá-losimplicitamente revogados, conforme ofez em seu art. 641.”Conseqüentemente, o Senador Au-

gusto Botelho solicitou à CAS queaprove o projeto com a inclusão de 16emendas de sua autoria, entre asquais está o reconhecimento da va-lidade dos decretos da década de 30•

O PLS 619/07 pode ser consultado naíntegra na home pagehttp://www.senado.gov.br/sf/atividade/Materia/Detalhes.asp?p_cod_mate=82960

Em 12 de fevereiro, a 3ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região confirmou a sentença de 1º grau, da Comarcade União da Vitória (PR), em processo movido pelo CBO e pela Associação Paranaense de Oftalmologia contra opto-metristas que praticavam o exercício ilegal da medicina na região. Seguindo o voto do relator, o Juiz Federal Marcelo de Nardi, o tribunal decidiu que, nos termos artigos 13 e 14 do Decreto-Lei 24.492/34, é de competência exclusiva de médico o diagnóstico de alterações visuais e a prescrição de lentes de grau;que os optometristas não podem instalar consultório para atender clientes; que a Constituição Federal de 1988 estabelecea necessidade de políticas sociais e econômicas que visem a redução do risco de doença e de outros agravos (art. 196) egarante o livre o exercício da profissão somente se atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer (incisoXIII do art. 5º) e que a continuidade das atividades dos optometristas se constituiria ameaça à saúde pública, por ausênciade habilitação suficiente, além de interferência indevida na esfera de procedimentos privativos dos médicos oftalmo-logistas. De acordo com o assessor jurídico do CBO, Flávio Winkler, decisão desta natureza é inédita na Justiça Federal, que atéhoje ainda não havia se pronunciado sobre o tema. “Isso cria um importantíssimo precedente para o Poder Judiciário Brasileiro, pois o Tribunal Regional Federal reúne juízese desembargadores federais dos três Estados do Sul, demonstrando tendência de confirmar decisões dos tribunaisestaduais. A tramitação na Justiça Federal ocorreu após a intervenção do Conselho Regional de Medicina do Paraná que,como se trata de autarquia pública federal atraiu a competência para a Justiça Federal” afirmou•

Senador Augusto Botelho

O filme e a divulgação no canalaberto e nos canais fechadosda TV Globo será feito gra-tuitamente, sem nenhum ônuspara as duas entidades. A esti-mativa é que ele seja veicu-lado a partir de 20 de junho, amenos de 15 dias do XV Con-gresso Internacional da Soci-edade Brasileira de Oftalmo-logia, que começa no dia 2 dejulho.Segundo José Land Neto eFlávio Carvalho de Oliveira, depois deum período de exclusividade, a TVGlobo libera o filme para divulgaçãoem outros canais de televisão ou ondehaja interesse das duas entidades. Naocasião também ficaram acertadasoutras parcerias, aventando-se, inclu-sive, a possiblidade de uma marketinginstitucional na programação da TVGlobo.

59

Oft

alm

olo

gia

em

No

tíci

as

TV GLOBO PRODUZIRÁ FILMEINSTITUCIONAL PARA CBO/SBO

Em 18 de abril, o presidente do CBO,Hamilton Moreira e o presidente daSociedade Brasileira de Oftalmologia(SBO), Luiz Carlos Portes, reuniram-sena TV Globo para a primeira discussãodo filme institucional que a emissoraproduzirá para uma campanha sobre aimportância da saúde ocular a partirdos 60 anos. Serão enfocados três dosprincipais problemas oftalmológicosmais freqüentes a partir dessa faixaetária: Catarata, Glaucoma e Degene-ração Macultar Relacionada à Idade(DRMI). A reunião com o diretor de Propa-ganda da Central Globo de Comuni-cação, José Land Neto e Flávio Car-valho de Oliveira, gerente de ProjetosSociais da emissora, contou aindacom a participação da assessora deimprensa da SBO, Eleonora Monteiro,e do assessor de Marketing do CBO,José Roberto Rondão.

A Associação Brasileira de Farmacologia e Terapêutica Ocular (ABRAFO),fundada em dezembro de 2006, é uma entidade sem fins lucrativos que tem o objetivo de favorecer a integração entre os oftalmologistas,farmacologistas, veterinários e outros profissionais relacionados ao tema.Á diretoria da ABRAFO é formada por Mauricio Maia (presidente), Rubens Belfort Junior (presidente do Conselho Científico) eAcácio Alves de Souza Lima Filho (presidente do Conselho Diretor)

A filiação é gratuita. Mais informações podem ser obtidas no sitehttp://www.abrafo.com.br

Ao término do encontro, Luiz CarlosPortes e Hamilton Moreira destaca-ram a importância dessa parceria coma TV Globo, desenvolvida a partir doepisódio da novela “Duas Caras”, quetanta celeuma causou no início pelofato de que uma das personagens seapresentava como optometrista, dan-do consultas e receitando óculos•

O oftalmologistaGeraldo Cosme de Menezes, de Cruzeiro (SP), faleceu em 3 de maio.Médico bastante

querido em sua cidade, clinicouaté dias antes da cirurgia de aneurisma próximo ao fígado a que foi submetido. Tinha 71 anos de idade.

Hamilton Moreira, José Roberto Rondão, José Land Neto, José Carlos Portes

e Flávio Carvalho de Oliveira

A Associação Brasileira dos Amigos, Familiares e Portadores de Glaucoma está em novo endereço: Rua Borges Lagoa, 368 - Setor de Glaucoma - Vila Clementino - São Paulo (SP) - CEP 04038-000 -

tel. (11) 5575-2302. A home page da entidade é www.abrag.com.br e o e-mail: [email protected]

Em comunicação de 09 de abril, assinada por seu presidente José Luiz Gomes do Amaral e pelo secretário geralEdmundo Chada Baracat, a Associação Médica Brasileira (AMB) cumprimentou o governador de Minas Gerais,

Aécio Neves da Cunha, pela recente decisão da Vigilância Sanitária da Secretaria de Saúde do Estado de proibira emissão de alvarás de funcionamento para consultórios e clínicas de optometria”. “Louvamos tal atitude, quesem dúvida beneficiará a qualidade de atenção à saúde da população mineira”, concluiu o documento da AMB.

“”

cutiva do evento decidiram pro-mover uma festa de lançamentopara congregar os oftalmologistasmineiros e convocá-los a colaborarcom o sucesso do congresso. A solenidade foi aberta pelo pre-sidente do CBO, Hamilton Moreira,que ressaltou as mudanças que aentidade vem imprimindo em seuscongressos com o propósito de mo-dernizá-los e ajustá-los às novascondições para a transmissão doconhecimento científico, sem efe-tuar rupturas com a tradição de ex-celência dos eventos da Oftalmologiabrasileira. Moreira também parabe-nizou a Secretaria de Saúde de MinasGerais pela decisão de cassar os al-varás para funcionamento de estabe-lecimentos ópticos voltados para prá-tica da optometria. Por fim, o presi-dente do CBO parabenizou o deputadoRafael Guerra por sua atuação noCongresso Nacional e pelo seu ani-versário (29 de março, dia seguinte àsolenidade).Já os presidentes da Comissão Exe-cutiva do Congresso, Elisabeto RibeiroGonçalves e João Agostini Netto res-saltaram a responsabilidade dos oftal-mologistas do Estado na realização docongresso, a tradição histórica da es-pecialidade em Minas Gerais e seusgrandes vultos, entre os quais HiltonRocha, e garantiram que o XXXV Con-gresso Brasileiro de Oftalmologia seráinesquecível.“É claro que não vamos reinventar aroda” - afirmou Elisabeto Ribeiro Gon-çalves em seu pronunciamento - “Va-mos seguir os padrões, os exemplosdos congressos anteriores. Mas Mi-nas... é Minas. Contamos com a cola-boração dos colegas e prometemos

60O

ftal

mo

log

ia e

m N

otí

cias

“Parafraseando o que o presidente daRepública disse quando o Brasil foiescolhido para sediar a Copa doMundo de Futebol, garanto que, em2009, os oftalmologistas de MinasGerais vão fazer um congresso paraargentino nenhum botar defeito”.Foi desta forma bem humorada queJoão Agostini Netto, um dos presi-dentes da Comissão Organizadora doXXXV Congresso Brasileiro de Oftal-mologia, encerrou sua intervenção nasolenidade de lançamento do evento,em 28 de março, em Belo Horizonte,com a participação de mais de 400médicos oftalmologistas do Estado,autoridades e representantes de en-tidades ligadas à especialidade. A so-lenidade também teve o propósito deprestar homenagem ao deputado fe-deral Rafael Guerra (PSDB/MG) porsua atuação constante em defesa dasaúde ocular da população brasileira.

Congresso

O XXXV Congresso Brasileiro de Ofta-lmologia será realizado de 24 a 27 deagosto de 2009, em Belo Horizonte. Adiretoria do CBO e a Comissão Exe-

que o congresso de 2009 vai ser umcongresso de Minas e do Brasil, porque Minas está em todo o Brasil. Istoaqui é um grande sertão e o sertãoestá em todos e em tudo”.

Homenagem

Durante a solenidade, o Conselho Bra-sileiro de Oftalmologia entregou aMedalha CBO a Rafael Guerra, jun-tamente com Diploma em reconhe-cimento a sua atuação como depu-tado federal e presidente da FrenteParlamentar da Saúde.Ao agradecer a homenagem, Guerradeclarou que o voto é um instrumentofundamental da Democracia e que suaatuação no parlamento tem dois eixosprincipais: a defesa da saúde e a de-fesa da ética na política.“Não podemos continuar aceitandoque o voto seja conquistado atravésda demagogia, do populismo, da cor-rupção, da enganação. Precisamos lu-tar contra isto. Como os jovens vãoconsiderar o futuro? O futuro é a lei doGerson? A esperteza, a deslealdade, adesonestidade? Ou o futuro é o con-vívio social solidário, com respeitoaos direitos individuais, às liber-

LANÇAMENTO DO XXXVCONGRESSO BRASILEIRO DE OFTALMOLOGIA

1

Carlos Bernardo Bracher, o artista plástico que desenvolveu a logomarcado XXXV Congresso Brasileiro de Oftalmologia, nasceu em Juiz de Fora(MG) em 1940, é pintor, escultor e desenhista. Começa a pintar vasos epratos na fábrica de louças de seu pai aos 13 anos. Mais tarde, estudacomposição e análise crítica com Fayga Ostrower e história da arte comFrederico Morais, na UniversidadeFederal de Minas Gerais, UFMG.Também aprende técnicas de mural e de mosaico com Inimá de Paula, na Escola Municipal de Belas Artes,em Belo Horizonte, e tem aulas comOrlandinho Seitas Fernandes sobrebarroco mineiro. Em 1967 recebe o Prêmio Viagem ao Exterior do Salão Nacional deBelas Artes do Rio de Janeiro e vai à Europa estudar pintura, permanecendo por um ano e meio em Paris e seis meses em Lisboa, onde estuda a obra de Almada Negreiros e de Fernando Pessoa. Retorna ao Brasil em dezembro de 1970, e a partir de fevereiro de 1971fixa residência em Ouro Preto MG, empreendendo e desenvolvendovárias fases de seu trabalho. Já expôs em inúmeras galerias e museusdo País e recebeu vários prêmios de artes plásticas, consagrando-secomo um dos grandes artistas brasileiros da atualidade•

61

Oft

alm

olo

gia

em

No

tíci

as

dades? Quero deixar esta mensageme agradecer muito, já que as home-nagens que recebemos revigoram oespírito, para continuar a luta, saben-do que temos colegas e companheirosque a compreendem e a apóiam”, con-cluiu o deputado.

Logomarca

A cerimônia de 28 de março tambémmarcou o lançamento da logomarcado XXXV Congresso Brasileiro deOftalmologia, idealizada e desenvol-vida pelo artista plástico mineiro Car-los Bracher.Ao explicar sua obra, o artista afirmouque procurou se inspirar na singeleza:uma janela de uma típica casa mi-neira, na qual o sol ocupa o lugarcentral, ladeado pelo azul do céu e o

Comissão Executiva do XXXV Congresso

Brasileiro de OftalmologiaBelo Horizonte

24 a 27 de agosto de 2009

Presidente de HonraHamilton Moreira

Presidentes da Comissão Executiva

Elisabeto Ribeiro Gonçalves e João Agostini Netto

Vice-presidentesChristiano Fausto B. Santos,Fernando Cançado Trindade,Homero Gusmão de Almeida

e Paulo Peret

SecretáriosMiguel Laudelino Fernandes

e Wagner Duarte Batista

TesoureirosAierson Faria Júnior e Carlos

Heler Ribeiro Diniz

verde da natureza, num conjunto quesugere a figura do olho humano. Ex-plicou também que esta janela éemoldurada pela escuridão, a lembrara cegueira ou “a não visão, a impos-sibilidade de deter este sentido maiorque é a própria vida, o que deve seruma das maiores tristezas humanas•

1. O Deputado Rafael Guerra recebe a Medalha CBO e Diploma de Honra ao Mérito

2. A Comissão Executiva do Congresso com o presidente,vice-presidente e secretário geral do CBO na solenidade

3. João Agostini Netto, Rafael Guerra, Elisabeto Ribeiro Gonçalves e Hamilton Moreira

{

2

3

62O

ftal

mo

log

ia e

m N

otí

cias

E o Prêmio vai para...

O oftalmologista mineiro Fernando Cançado Trindade venceu o Grande Prêmio do 26º FestivalAnual de Vídeos da American Society of Cataract and Refractive Surgery (ASCRS) com o vídeo“Watch the Haptic!”, sobre problemas que a implantação incorreta de lentes intra-ocularespodem provocar. A premiação foi realizada em 07 de abril, durante o congresso da ASCRS, emChicago. Esta foi a segunda vez que Trindade obtém o grande prêmio deste festival de vídeos(a primeira foi em 2000) e a sétima vez que seus trabalhos são premiados no evento.

Em 2008, 157 vídeos, produzidos por oftalmologistas de 29 países, concorreram a prêmiosdivididos em dez categorias. Os trabalhos foram julgados por dez especialistas escolhidos pelaASCRS, nove norte-americanos e um convidado internacional, que este ano foi a oftalmologistajaponesa Hiroko Bissen-Miyajima. Para a premiação são levados em conta quatro critérios:contribuição científica, originalidade, aplicabilidade e excelência da apresentação.

“Fiz praticamente tudo no vídeo: filmagem, direção, locução e edição” - contaCançado Trindade - “Muitos dos concorrentes eram vídeos elaborados em condições financeirase técnicas mais favoráveis, mas o juri considerou nossa contribuição mais significativa”.Outros dois brasileiros também foram premiados no 26º Festival de Vídeos da ASCRS: VictorCvintal (SP), que recebeu o primeiro prêmio na categoria “Interesse Especial” com o trabalho“Blind Date: Reencountering Ophthalmology Escellence” e João Marcelo de Almeida GusmãoLyra (AL), que obteve a segunda colocação na categoria “Novas Técnicas”, com o vídeo “NewSurgical Options in Advanced Keratoconus”•

Momento da entrega dotroféu do Grand Prize: à esq. Robert Cionni, no centro Fernando Cançado Trindade e à dir. Paul Arnold

64O

ftal

mo

log

ia e

m N

otí

cias

“Ao Sabor dosAcontecimentos” é o nome do livro de memórias de Rosa Belfort Mattos, lançadoem São Paulo, em 05 de maio. Rosa Belfort Mattos foiesposa de Rubens BelfortMattos, filho de Waldemar

Belfort Mattos, fundador da revista ArquivosBrasileiros de Oftalmologia, e continuador de sua obra.A ligação de Rosa com várias gerações de importantesoftalmologistas de São Paulo bem como suaparticipação pessoal em vários momentos da históriade São Paulo e da especialidade, realçam aimportância do livro, escrito de maneira leve edescontraída, como um passeio no tempo e na memória da autora. A renda da venda do livro foi revertida para as atividades de pesquisa e assistência do Instituto da Visão•

Wallace Chamon (1º secretário do CBO),Rubens Belfort Junior,

Rosa Belfort Mattos, PauloAugusto de Arruda Mello

(coordenador daComissão de Ensino doCBO) e Suel Abujamra

(integrante do Conselhode Diretrizes e Gestão do

CBO) na solenidade delançamento do livro

Villene Araujo de Cavalcante Filho é o presidenteda Sociedade Alagoana de Oftalmologia para o biênio 2008/2009. A diretoria da entidade também é formadapor Nairo Freitas Júnior (vice-presidente),

Rodrigo Monteiro (secretário) e Homero Costa (tesoureiro). Os contatos com a Sociedade podem ser feitos através do e-mail [email protected]

Em comemoração ao Dia Nacional da Saúde Ocular e ao Dia do Oftalmologista - 07 de Maio - o Conselho Brasileiro de Oftalmologia elaborou um hot site com informações sobre DMRI, Catarata e Glaucoma. O Hot Site aparece assim

que é aberto a home page do Conselho www.cbo.com.br e ficará na internet nas próximas semanas.

“

”

Com a participação de aproximadamente 20 oftalmologistas, a SociedadeBrasileira de Visão Subnormal (SBVSN) realizou de 01 a 03 de maio, em SãoPaulo, o IV Curso de Imersão - Atenção Oftalmológica à Baixa Visão - Reabi-litação da Criança e do Adulto com Baixa Visão.O curso teve como objetivos atualizar os conhecimentos dos oftalmologistas naárea de baixa visão, reabilitação visual, fundamentos da atenção oftalmológicaà baixa visão, instrumentos e recursos necessários para o desenvolvimento doatendimento no consultório médico•

A Unimagem Produções Audiovisuais, empresaque produz os volumes do Programa de Edu-cação Continuada (PEC) CBO, solicita a todos osmédicos que responderam as questões dos di-ferentes volumes do programa em 2007 queinformem os respectivos números do CPF. Sem esta informação, a empresa não tem con-dições de enviar a relação à Comissão Nacionalde Acreditação, para que sejam atribuídos ospontos referentes a cada volume.A empresa enviará a todos os participantes doprograma um e-mail neste sentido, que pos-sibilitará a resposta com total segurança. Qualquer dúvida poderá ser respondida pelaComissão de Ensino do CBO pelo telefone (11) 3266-4000 ou através do [email protected]

Aos médicos participantes do Programa de EducaçãoContinuada (PEC) do CBO

IV Curso de Imersão - Atenção Oftalmológica à Baixa Visão - Reabilitação da Criança e do Adulto com Baixa Visão

ClassificadosClassificados

Equipamentos oferecidos

• Vendem-se os seguintes equipamentos e ma-teriais: auto-refrator Topcon Objetivo s/ceratômetroRM-A 6.500 (R$ 9.000,00; llensômetro Topcon au-tomático CL 2000) (R$ 4.500,00); ceratômetro B/L(R$1.900,00); mesa elétrica c/ tampo (R$ 250,00); re-frator Miller (R$ 2.000,00); oftalmoscópio diretoHeine com cabo (R$ 500,00); estufa Dabi-Atlante (R$250,00); microscópio cirúrgico DFV MC-M32 (R$11.000,00); câmera Panasonic MC-M32 com MC-A50 e MC-A52 (divisor de luz + cachimbo) c/ TV 20(R$ 3.500,00); lente 3 espelhos Topcon (R$ 350,00);cadeira de dentista Dabi-Atlante (para cirurgia) (R$2.000,00); suporte para soro (R$ 70,00); mesa au-xiliar pequena (R$ 200,00); mesa auxiliar (R$230,00); retinoscopio Neitz (R$ 400,00); oftalmo-dinamômetro (R$ 300,00); oftalmoscópio diretoWelch Allyn verde (R$ 300,00); pupilômetro Bobes(R$ 200,00); sinotóforo óculos (R$ 3.000,00: materialcirúrgico, várias peças, de R$ 10,00 a R$50,00, opor-tunidade para montar caixa de cirurgia de catarata,glaucoma estrabismo, plástica dácrio, pterígio etc.).Contatos com Roberto A. Fattore pelo telefone (16)3335-5785 ou Henrique (16) 9198-1218.

• Vendo lâmpada de fenda marca Bobes sem uso -preço R$ 6.900,00 e um refratoir de greens marcaBL. Contatos pelo e-mail: [email protected]

• Vende-se lâmpada de fenda LF-N4 D. F. Vas-concelos, com dois aumentos, semi-nova, pouco uso,com nova fiscal, por R$ 10.200,00. Contatos atravésdo e-mail [email protected]

• Vende-se aparelho Sumit-Apex para eximer paramiopia, hipermetropia e astigmatismo. Cavidade no-va, manutenção Alcon. Preço: US$ 40 mil (o normalseria US$ 60 mil). Contatos pelo telefone (19) 3231-5119

• Vende-se Facoemulsificador Universal II (Alcon),com caneta do Legacy, em ótimo estado de con-servação com todas as revisões feitas pela Alcon.Acompanha mala recoberta de espuma especial pa-ra o transporte do equipamento. Interessados devementrar em contato através do telefone (16) 8121-5000.

• Vendo Microscópio Cirúrgico OPTO - SM 2001 commicrofocalização e sistema de vídeo (câmera e ca-bos), R$ 15.000,00, estado de novo. Contatos com oDr. Moacyr pelo telefone (11) 9184-2432

• Vende-se Topógrafo Medmont modelo E300 semWave acompanho de computador, impressora, pro-grama para ortoceratologia e topografia. Contato com Dra. Miriam Costi Riberio pelos tele-fones (48) 3233-6679 (noite) ou 9109-2559.

• Vende-se víitreófago ALCON - Serie Ten Thousandcom manutenção sempre realizada pela Alcon com20 kits fechados para cirurgia, canetas poucousadas, por R$ 8.000,00. Contatos: (32) 8412-6560 ou [email protected]

• Vendo biômetro Tomey AL-100, em perfeitoestado, único dono, por R$ 6.000,00; Faco Diplomaxem ótimo estado com mesa com haste motorizada,caneta U/S, caneta I/A, ponta de diatermia, canetade vitrectomia anterior + via acessória de irrigação,várias vias de irrigação e aspiração, ponteiras paracaneta U/S, entre outros. Valor do aparelho: R$35.000,00. Aceito desconto à vista. A garantia nosdois aparelhos pode ser negociada. Tratar com Dr. Thiago pelos telefones (14) 3641-4480ou 3641-5310.

• Vende-se coluna Xenônio TS 2; coluna CS 1CEMAPO; duas mesas Xenônio para lâmpada defenda ou semelhantes; ceratômetro fenda modeloJaval. Os interessados devem entrar em contatocom Dra. Raquel pelo telefone (34) 3291 2436.

• Vendo Clínica Oftalmológica em funcionamento,em Anápolis (GO), a 50 metros do maior hospital dacidade, cerca de 70 mil pacientes cadastrados, pon-to de oftalmologia há 35 anos. Motivo: aposen-tadoria. Maiores informações pelo e-mail:[email protected] ou pelo fone: (62)8454-5209.

• Vendo campímetro Opto com dois anos de uso,conservado, por R$ 20.000,00 e lâmpada de fendamodelo Zeiss, semi-nova, por R$ 6.500,00. Contatoscom Dra. Rejane pelo telefone (62) 8422-3613.

• Vende-se Laser de Fotocoagulação EyeLite comadaptador para lâmpada de fenda, em ótimo estadode conservação comprovado por contrato de ma-nutenção Alcon. Contatos pelo e-mail [email protected]

Oportunidades de Trabalho

• A ADD - Associação Desportiva para Deficientes,instituição sem fins lucrativos localizada na AvenidaJandira, 1111 - Planalto Paulista - São Paulo - SP(Fone/Fax.: (11) 5052-9944), procura médicosoftalmologistas para desenvolver trabalho volun-tário e gratuito de atendimento aos participantesdos programas da associação. É necessário ter dis-posição e possibilidade de realizar três aten-dimentos por mês em seu próprio consultório. Osinteressados devem entrar em contato pelo e-mail:[email protected]

• A Unidade de Olhos de Imperatriz (MA) oferecevaga para oftalmologista. Os interessados devementrar em contato com Michela ou Aldir pelotelefone (99) 3525-2400.

Diversos

• Compram-se aparelhos oftalmológicos antigos.Contatos através do e-mail [email protected]

66

O JORNAL OFTALMOLÓGICO JOTA ZERO publica gratuitamente, nesta seção de classificados,anúncios de interesse da comunidade oftalmológica com a única finalidade de prestar mais

um serviço aos associados do CBO. Sempre que possível, os anúncios são confirmados antes de sua publicação. Entretanto, o Conselho Brasileiro de Oftalmologia e o jornal não têm qualquer

responsabilidade pelo conteúdo dos anúncios e muito menos pelos negócios eventualmenteefetivados a partir de sua publicação. É fundamental que o comprador tome os devidos cuidados

para verificar a procedência dos materiais e equipamentos que estiver adquirindo e que o vendedorse precavenha com as garantias necessárias a este tipo de transação.

Envie as informaçõesatravés do [email protected] ou pelo fax (11) 3171-0953

Para

anunciar

Junho

13 e 14XXXIII Congresso da AssociaçãoParanaense de OftalmologiaCongresso Brasileiro de Glaucoma de Ângulo FechadoVI Congresso Sul-Brasileiro da SOBLECCuritiba - PRInform.: Tels.: (41) 3039-8001/3232-4031Home page: www.congressoapo.com.br

19 a 21XV Simpósio Internacional deOftalmologia da Santa Casa de São PauloSão Paulo - SPInform.: JDE Comunicação e EventosTels.: (11) 5084-9174/5082-3030Fax: (11) 5574-8261E-mail: [email protected] page: www.oftalmosantasa.com.br

26 a 28VIII Congresso da Sociedade Caipira de OftalmologiaIpe Park HotelSão José do Rio Preto - SPInform.: Tel.: (17) 3235-7017Fax: (17) 3235-5334E-mails: [email protected] [email protected]

26 a 28IV Simpósio da Rede de Saúde Ocular doHospital de Olhos Dr. Ricardo GuimarãesBelo Horizonte - MGInform.: Tel.: (31) 3289-2125E-mail: [email protected]

Junho/Julho

28/06 a 02/07Congresso Mundial de OftalmologiaHong KongInform.: home page: www.woc2008hongkong.org

69

2 0 0 8N O C A L E N D Á R I O

Os interessados em divulgar suas atividades científicas no JORNAL OFTALMOLÓGICO JOTA ZERO devem remeter as informações pelo fax (11) 3171-0953 ou pelo e-mail: [email protected]

Julho

02 a 05XV Congresso Internacional da Sociedade Brasileira de OftalmologiaEncontro Luso-HispanoBrasileiroEncontro França-BrasilEncontro Itália-BrasilEncontro Nipo-BrasileiroEncontro Latino-AmericanoWindsor Barra HotelRio de Janeiro - RJInform.: Tels. (21) 3235-9220Fax: (21) 2205-2240E-mail: [email protected] page: www.sboportal.org.br

10 a 26VIII Curso Certificado de TreinamentoTécnico e Científico em Banco de Olhosno BrasilSão Paulo - SPInform.: Tel/Fax: (35) 3421-2186 E-mail: [email protected] Home page: www.apabo.com.br

Agosto

01 e 027º Congresso de Reciclagem em Oftalmologia da USPCentro de Convenções RebouçasSão Paulo - SPInform.: Creative SolutionTel.: (11) 5575-0254E-mail: [email protected] page: www.congressousp.com.br

03 a 06XVIII Congresso Brasileiro de Prevenção da Cegueira e Reabilitação Visual(*) Participação neste evento conta 20 pontos para a revalidação do Título de Especialista em OftalmologiaFlorianópolis - SCInform.: Attitude Promo Marketing e EventosTel.: (48) 3035-4388E-mail: [email protected]

Setembro

Maio

22 a 2416ª Jornada Gaúcha de Oftalmologia(*) Participação neste evento conta 5 pontos para a revalidação do Título de Especialista em OftalmologiaHotel Laje de PedraCanela - RSInform.: Sala Hum EventosTel.: (51) 3225-3763E-mail: [email protected]

23 a 25Jornadas Nacionales de OftalmologíaHotel HiltonBuenos Aires - ArgentinaInform.: home page:http://www.jornadascao.org.ar

30 e 31Congresso de Oftalmologia da UNICAMPCentro de Convenções do Hospital Sírio-LibanêsSão Paulo - SPInform.: JDE Comunicação e EventosTels.: (11) 5084-9174/5082-3030Fax: (11) 5574-8261E-mail: [email protected] page: www.oftalmounicamp.com.br

30 e 31Simpósio do Instituto Penido BurnierTema: Imagens em OftalmologiaThe Royal Palm PlazaCampinas - SPInform.: Tels.: (19) 3232-5866E-mail: [email protected]

Outubro/Novembro

31/10 e 01/1144º Congresso do Centro de EstudosOftalmológicos “Cyro de Rezende”Ribeirão Preto - SPInform.: e-mail: [email protected]

31/10 a 05/11Curso Cleber Godinho de Lentes deContatoBelo Horizonte - MGInformações: Consult Comunicação e EventosTel.: (31) 3291-9899Home page: www.clebergodinho.med.br

Novembro

08 a 11Reunião Anual da Academia Americanade OftalmologiaAtlanta - Georgia - EUAInform.: home page: www.aao.org/meetings/

28 a 3011º Congresso de Oftalmologia da USP10º Congresso de Auxiliares deOftalmologia da USPCentro de Convenções RebouçasSão Paulo - SPInform.: Creative SolutionTel.: (11) 5575-0254E-mail: [email protected] page: www.congressousp.com.br

2 0 0 9

Março

13 e 14IX Congresso de Oftalmologia do Centro-OesteGoiânia - GO

26 a 29V Congresso Brasileiro de Catarata eCirurgia RefrativaNavio MSC - Opera - Trajeto Santos, Búzios, Angrados Reis e SantosInform.: Tel.: (21) 2225-2600 E-mail: [email protected]

2 0 0 8N O C A L E N D Á R I O

Por decisão do Conselho Deliberativo do CBO, deve haver um interstício de 45 dias antes e 30 dias depois dos Congressos Brasileiros de Oftalmologia e dos Congressos Brasileiros de Prevenção da Cegueira,

durante o qual não devem ser realizados eventos oftalmológicos.

Abril

16 a 1834º Congresso da Sociedade Brasileirade Retina e VítreoCentro de Convenções do CearáFortaleza - CEInform.: Tel.: (85) 4011-1572 - fax (85) 4011-1573E-mail: [email protected]

Maio

21 a 23XIII Congresso da Sociedade Brasileirade GlaucomaSão Paulo - SPInform.: e-mail: [email protected]

2 0 1 0

Junho

02 a 05XI Congresso Internacional de Catarata eCirurgia RefrativaCentro de Convenções de NatalNatal - RNInform.: tel.: (21) 2225-2600 E-mail: [email protected]

Outubro

01 a 04XVII Congresso do CLADE - ConselhoLatino-Americano de EstrabismoBuenos Aires - ArgentinaInform.: e-mail: [email protected] page: www.clade2008.org

02 a 04IV Congreso ALACCSA del Hemisferio SurBuenos Aires - ArgentinaInform.: e-mail: [email protected] page: www.alaccsa.com

08 a 10XVI Congresso Norte-Nordeste deOftalmologiaHangar - Centro de Convenções e Feiras daAmazôniaBelém - PAInform.: Tel.: (91) 3230-5010 ou 3230-1622Fax: (91) 3230-4177E-mail: [email protected]

16 a 18XXIX Congresso do Hospital São GeraldoMinascentroBelo Horizonte - MGInformações: Consult Comunicação e EventosTel.: (31) 3291-9899Home page: www.hospitalsaogeraldo.com.br

23 a 25Congresso Sotrim - Sociedade deOftalmologia do Triângulo MineiroCenter ConventionUberlândia - MGInform.: Sion Eventos Tel.: (34) 3231-4500E-mail: [email protected]

24 e 25Simpósio Retina 20/20Hospital Oftalmológico de SorocabaSorocaba - SPInform.: Tel.: (15) 3212-7077E-mail: [email protected]

24 a 27Encontro Conjunto - 29º Congresso daAssociação Pan-Americana deOftalmologia/13º Encontro Anual daAcademia Americana de OftalmologiaSão Francisco - California - EUAInformações: e-mail: [email protected] page: www.aao.org

70

Tá na hora de atualizar!

Atualização Cadastral Divulgação de Mini-currículo dos associados

O Conselho Brasileiro de Oftalmologia modificou completamente sua home page. Estabeleceu uma área de acessorestrito aos associados cadastrados da entidade e criou uma ferramenta de busca, através do qual pacientes, outrosmédicos e profissionais de saúde poderão encontrar médicos oftalmologistas que estejam em suas respectivasregiões geográficas e/ou que tenham área de especialização necessária para atender seus casos clínicos ou de seuspacientes.Dentro de algumas semanas, a partir da área restrita da home page, os associados cadastrados também passarãoa ter acesso a Termos de Consentimento Esclarecido elaborados pelo Departamento Jurídico do CBO, acesso aosartigos da revista Arquivos Brasileiros de Oftalmologia, ao conteúdo dos CD's do Programa de Educação Continuada(PEC) do CBO, ao conteúdo novos programas de atualização científica e educacional e a outros documentos einformações exclusivas do associado.

Para isto, os oftalmologistas precisam atualizar seus dados e preencher o mini-currículo, através do mecanismo quejá está ativado no site www.cbo.com.br, no link Cadastro > Atualizar Cadastro ou Mini-Currículo

“Mobilização Política”Entrevistas com os deputados

Arlindo Chinaglia e Rafael Guerra

100 anosde Imigração Japonesa

e a Oftalmologia

EXC

LU

SI

VO

!

florianópolis. - cbocbo.com.br/novo/medico/pdf/jo/ed118/11.pdf · 2019. 9. 27. · florianópolis....

Documents