florianÓpolis, 20 de janeiro de 2005 nÚmero · 15ª legislatura estado de santa catarina 3ª...

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15ª Legislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 3ª Sessão Legislativa PALÁCIO BARRIGA-VERDE ANO LIV FLORIANÓPOLIS, 20 DE JANEIRO DE 2005 NÚMERO 5.372 15ª Legislatura 3ª Sessão Legislativa COMISSÕES PERMANENTES MESA Onofre Santo Agostini PRESIDENTE 1º VICE-PRESIDENTE Nilson Gonçalves de Souza 2º VICE-PRESIDENTE Romildo Titon 1º SECRETÁRIO Altair Guidi 2º SECRETÁRIO Francisco de Assis 3º SECRETÁRIO Genésio Goulart 4º SECRETÁRIO LIDERANÇA DO GOVERNO João Henrique Blasi PARTIDOS POLÍTICOS (Lideranças) PARTIDO PROGRESSISTA Líder: Joares Ponticelli PARTIDO DO MOVIMENTO DEMOCRÁTICO BRASILEIRO Líder: Manoel Mota PARTIDO DA FRENTE LIBERAL Líder: Antônio Ceron PARTIDO DOS TRABALHADORES Líder: Pedro Baldissera PARTIDO DA SOCIAL DEMOCRACIA BRASILEIRA Líder: Jorginho Mello PARTIDO TRABALHISTA BRASILEIRO Líder: Narcizo Parisotto PARTIDO LIBERAL Líder: Odete de Jesus COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA Julio Garcia – Presidente Herneus de Nadal – Vice Presidente Celestino Secco Odete de Jesus Dionei W alter da Silva Joares Ponticelli Pedro Baldissera João Henrique Blasi Jorginho Mello Terças-feiras, às 9:00 horas COMISSÃO DE TRANSPORTES E DESENVOLVIMENTO URBANO Reno Caramori – Presidente WilsonVieira–Dentinho–VicePresidente Julio Garcia Antônio Carlos Vieira José Paulo Serafim Manoel Mota Djalma Berger Terças-feiras às 18:00 horas COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA Dionei Walter da Silva Presidente Rogério Mendonça Vice Presidente Joares Ponticelli Antônio Carlos Vieira Paulo Eccel Antônio Ceron Jorginho Mello Quartas-feiras às 18:00 horas COMISSÃO DE AGRICULTURA, E POLÍTICA RURAL Mauro Mariani – Presidente Valmir Comin – Vice Presidente Pedro Baldissera Dionei W alter da Silva Nelson Goetten de Lima Francisco Küster Quartas-feiras, às 18:00 horas COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO Rogério Mendonça - Presidente Celestino Secco – Vice Presidente Afrânio Boppré Paulo Eccel Francisco Küster Narcizo Parisotto Antônio Ceron Terças-feiras, às 10:00 horas COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO Antônio Ceron Afrânio Boppré – Vice Presidente Reno Caramori Antônio Carlos Vieira Wilson Vieira – Dentinho Rogério Mendonça Manoel Mota Djalma Berger Quartas-feiras, às 9:00 horas COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA – Presidente Wilson Vieira – Dentinho– Vice Presidente Jorginho Mello João Henrique Blasi José Paulo Serafim Lício Mauro da Silveira Quartas-feiras às 11:00 horas COMISSÃO DE ECONOMIA, CIÊNCIA E TECNOLOGIA, MINAS E ENERGIA Afrânio Boppré – Presidente Valmir Comin – Vice Presidente Mauro Mariani Paulo Eccel Herneus de Nadal Clésio Salvaro Quartas-feiras às 18:00 horas COMISSÃO DE TURISMO E MEIO AMBIENTE Djalma Berger – Presidente Joares Ponticelli - Vice Presidente Antônio Ceron Ana Paula Lima Narcizo Parisotto Wilson Vieira - Dentinho Quartas-feiras, às 13:00 horas COMISSÃO DE SAÚDE Clésio Salvaro – Presidente Odete de Jesus - Vice Presidente Reno Caramori João Paulo Kleinübing Ana Paula Lima José Paulo Serafim Terças-feiras, às 11:00 horas COMISSÃO DE DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS, DE AMPARO À FAMILIA E À MULHER Odete de Jesus – Presidente Dionei Walter da Silva – Vice Presidente Mauro Mariani Ana Paula Lima Lício Mauro da Silveira Nelson Goetten de Lima Clésio Salvaro Quartas-feiras às 10:00 horas COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTO Paulo Eccel – Presidente Djalma Berger– Vice Presidente Lício Mauro da Silveira Pedro Baldissera Odete de Jesus Quartas-feiras às 10:00 horas COMISSÃO DE RELACIONAMENTO INSTITUCIONAL, COMUNICAÇÃO, RELAÇÕES INTERNACIONAIS E DO MERCOSUL Celestino Secco – Presidente Rogério Mendonça– Vice Presidente Cesar Souza Odete de Jesus José Paulo Serafin Ana Paula Lima Francisco Küster Terças-Feiras, às 18:00 horas COMISSÃO DE ÉTICA E DECORO PARLAMENTAR Joares Ponticelli – Presidente Rogério Mendonça – Vice Presidente Antônio Ceron Antônio Carlos Vieira Cesar Souza Herneus de Nadal Jorginho Mello Pedro Baldissera Dionei W alter da Silva

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15ªLegislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 3ª Sessão

Legislativa

PALÁCIO BARRIGA-VERDE

ANO LIV FLORIANÓPOLIS, 20 DE JANEIRO DE 2005 NÚMERO 5.372

15ª Legislatura3ª Sessão Legislativa

COMISSÕES PERMANENTES

MESA

Onofre Santo AgostiniPRESIDENTE

1º VICE-PRESIDENTENilson Gonçalves de Souza

2º VICE-PRESIDENTERomildo Titon

1º SECRETÁRIOAltair Guidi

2º SECRETÁRIOFrancisco de Assis3º SECRETÁRIOGenésio Goulart

4º SECRETÁRIO

LIDERANÇA DO GOVERNOJoão Henrique Blasi

PARTIDOS POLÍTICOS(Lideranças)

PARTIDO PROGRESSISTALíder: Joares Ponticelli

PARTIDO DO MOVIMENTODEMOCRÁTICO BRASILEIRO

Líder: Manoel Mota

PARTIDO DA FRENTELIBERAL

Líder: Antônio Ceron

PARTIDO DOSTRABALHADORES

Líder: Pedro Baldissera

PARTIDO DA SOCIALDEMOCRACIA BRASILEIRA

Líder: Jorginho Mello

PARTIDO TRABALHISTABRASILEIRO

Líder: Narcizo Parisotto

PARTIDO LIBERALLíder: Odete de Jesus

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇAJulio Garcia – PresidenteHerneus de Nadal – Vice PresidenteCelestino SeccoOdete de JesusDionei Walter da SilvaJoares PonticelliPedro BaldisseraJoão Henrique BlasiJorginho MelloTerças-feiras, às 9:00 horas

COMISSÃO DE TRANSPORTES EDESENVOLVIMENTO URBANOReno Caramori – PresidenteWilson Vieira – Dentinho– Vice PresidenteJulio GarciaAntônio Carlos VieiraJosé Paulo SerafimManoel MotaDjalma BergerTerças-feiras às 18:00 horas

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃOPARTICIPATIVADionei Walter da Silva PresidenteRogério Mendonça Vice PresidenteJoares PonticelliAntônio Carlos VieiraPaulo EccelAntônio CeronJorginho MelloQuartas-feiras às 18:00 horas

COMISSÃO DE AGRICULTURA,E POLÍTICA RURALMauro Mariani – PresidenteValmir Comin – Vice PresidentePedro BaldisseraDionei Walter da SilvaNelson Goetten de LimaFrancisco KüsterQuartas-feiras, às 18:00 horas

COMISSÃO DE TRABALHO, DEADMINISTRAÇÃO E SERVIÇOPÚBLICORogério Mendonça - PresidenteCelestino Secco – Vice PresidenteAfrânio BoppréPaulo EccelFrancisco KüsterNarcizo ParisottoAntônio CeronTerças-feiras, às 10:00 horas

COMISSÃO DE FINANÇAS ETRIBUTAÇÃOAntônio CeronAfrânio Boppré – Vice PresidenteReno CaramoriAntônio Carlos VieiraWilson Vieira – DentinhoRogério MendonçaManoel MotaDjalma BergerQuartas-feiras, às 9:00 horas

COMISSÃO DE SEGURANÇAPÚBLICA – PresidenteWilson Vieira – Dentinho– Vice PresidenteJorginho MelloJoão Henrique BlasiJosé Paulo SerafimLício Mauro da SilveiraQuartas-feiras às 11:00 horas

COMISSÃO DE ECONOMIA,CIÊNCIA E TECNOLOGIA,MINAS E ENERGIAAfrânio Boppré – PresidenteValmir Comin – Vice PresidenteMauro MarianiPaulo EccelHerneus de NadalClésio SalvaroQuartas-feiras às 18:00 horas

COMISSÃO DE TURISMO EMEIO AMBIENTEDjalma Berger – PresidenteJoares Ponticelli - Vice PresidenteAntônio CeronAna Paula LimaNarcizo ParisottoWilson Vieira - DentinhoQuartas-feiras, às 13:00 horas

COMISSÃO DE SAÚDEClésio Salvaro – PresidenteOdete de Jesus - Vice PresidenteReno CaramoriJoão Paulo KleinübingAna Paula LimaJosé Paulo Serafim

Terças-feiras, às 11:00 horas

COMISSÃO DE DIREITOS EGARANTIAS FUNDAMENTAIS,DE AMPARO À FAMILIA E ÀMULHEROdete de Jesus – PresidenteDionei Walter da Silva – Vice PresidenteMauro MarianiAna Paula LimaLício Mauro da SilveiraNelson Goetten de LimaClésio SalvaroQuartas-feiras às 10:00 horas

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO,CULTURA E DESPORTOPaulo Eccel – PresidenteDjalma Berger– Vice PresidenteLício Mauro da SilveiraPedro BaldisseraOdete de JesusQuartas-feiras às 10:00 horas

COMISSÃO DE RELACIONAMENTOINSTITUCIONAL, COMUNICAÇÃO,RELAÇÕES INTERNACIONAIS E DOMERCOSULCelestino Secco – PresidenteRogério Mendonça– Vice PresidenteCesar SouzaOdete de JesusJosé Paulo SerafinAna Paula LimaFrancisco KüsterTerças-Feiras, às 18:00 horas

COMISSÃO DE ÉTICA EDECORO PARLAMENTARJoares Ponticelli – PresidenteRogério Mendonça – Vice PresidenteAntônio CeronAntônio Carlos VieiraCesar SouzaHerneus de NadalJorginho MelloPedro BaldisseraDionei Walter da Silva

Page 2: FLORIANÓPOLIS, 20 DE JANEIRO DE 2005 NÚMERO · 15ª Legislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 3ª Sessão Legislativa PALÁCIO BARRIGA-VERDE ANO LIV FLORIANÓPOLIS, 20 DE JANEIRO DE

2 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.372 20/01/2005

DEPARTAMENTOPARLAMENTAR

Divisão de Anais:responsável pela digitação e/ourevisão dos Atos da Mesa Diretora ePublicações Diversas, diagramação,editoração, montagem e distribuição.Diretora em exercício:Sônia Valdira de CarvalhoBernardes

Divisão de Taquigrafia:responsável pela digitação e revisãodas Atas das Sessões.Diretora: Maria Salete de BemUrban

Divisão de Divulgação eServiços Gráficos:

responsável pela impressão.Diretor em exercício:Joâo Carlos dos Santos

DIÁRIO DA ASSEMBLÉIAEXPEDIENTE

Assembléia Legislativa do Estado de Santa CatarinaPalácio Barriga-Verde - Centro Cívico Tancredo NevesRua Jorge Luz Fontes, nº 310 - Florianópolis - SCCEP 88020-900 - Telefone (PABX) (048) 221-2500

Internet: www.alesc.sc.gov.br

IMPRESSÃO PRÓPRIAANO XII - NÚMERO 1607

1ª EDIÇÃO - 110 EXEMPLARESEDIÇÃO DE HOJE: 28 PÁGINAS

ÍNDICE

PlenárioAta da 002ª Sessão Extraordináriada 2ªsessão ConvocaçãoExtraordinária da 15ª realizada em18/01/2005 .................................2Ata da 001ª Sessão Especial da2ªsessão ConvocaçãoExtraordinária da 15ª realizada em18/01/2005 .................................7Ata da 003ª Sessão Extraordináriada 2ªsessão ConvocaçãoExtraordinária da 15ª realizada em19/01/2005 ...............................21Ata da 004ª Sessão Extraordináriada 2ªsessão ConvocaçãoExtraordinária da 15ª realizada em19/01/2005 ...............................22

Atos da MesaAtos da Mesa............................23

Publicações DiversasExtrato.....................................24Medida Provisória....................25Portarias ..................................25Projetos de Lei.........................25Projetos de Lei Complementar ....................................................27

P L E N Á R I O

ATA DA 002ª SESSÃO EXTRAORDINÁRIADA

2ªSESSÃO CONVOCAÇÃO EXTRAORDINÁRIA DA 2ª SESSÃOLEGISLATIVA DA 15ª LEGISLATURA

REALIZADA EM 18 DE JANEIRO DE 2005PRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO ONOFRE SANTO AGOSTINI

Às quatorze horas, achavam-se presentesos seguintes Srs. Deputados: Afrânio Bopré - AntônioCarlos Vieira - Antônio Ceron - Antônio Aguiar -Celestino Secco - Dionei Walter da Silva - DjalmaBerger - Francisco de Assis - Francisco Küster - GelsonMerísio - Genésio Goulart - Gilmar Knaesel - Herneusde Nadal - João Henrique Blasi - Joares Ponticelli -Jorginho Mello - Júlio Garcia - Lício Silveira - ManoelMota - Mauro Mariani - Narcizo Parisotto - NilsonGonçalves - Nilson Machado - Odete de Jesus - OnofreSanto Agostini - Paulo Eccel - Pedro Baldissera - RenoCaramori - Rogério Mendonça - Romildo Titon - SérgioGodinho - Valmir Comin - Vânio dos Santos - WilsonVieira.

“Srs. Deputados, de acordo com o art.262 do Regimento Interno, comunicamos que aPresidência, verificando inexatidão no autógrafo doProjeto de Lei nº 347/04, que altera a Lei nº7.541 de 1988, que dispõe sobre taxas estaduaise estabelece outras providências, procedeu asseguintes alterações:

V - 7% para o Fundo de Melhoria doCorpo de Bombeiros Militar - FUMCBM; e

Fica acrescido o inciso VI:VI - práticas religiosas em templos

de qualquer culto.”Há ainda alterações no Anexo I, atos da

Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesado Cidadão, taxa de serviços gerais, Tabela III.1. No art. 1º, que modifica os incisos

do § 2º do art. 3º, Srs. Deputados, a Presidência comunicaque há um expediente que concede abono especialaos servidores da Assembléia Legislativa. Encaminhe-se às Comissões.

Onde se lê:I - 27% para o Fundo para Melhoria

da Segurança Pública - FSP -, leia-se:I - 23% para o Fundo para Melhoria

da Segurança Pública - FSP -;O Sr. Deputado Antônio Carlos Vieira - Pela

ordem, Sr. Presidente, para uma questão de ordem.O SR. PRESIDENTE (Deputado Onofre

Santo Agostini) - Havendo quórum regimental einvocando a proteção de Deus, declaro abertaa presente sessão.

Onde se lê: O SR. PRESIDENTE (Deputado OnofreSanto Agostini) - Com a palavra, pela ordem,para uma questão de ordem, o Sr. DeputadoAntônio Carlos Vieira.

IV - 30% para o Fundo de Melhoria daPolícia Militar - Fumpom -,

leia-se:Solicito ao Sr. Primeiro Secretário,

Deputado Romildo Titon, que proceda à leituradas atas das sessões anteriores.

IV - 33% para o Fundo de Melhoria daPolícia Militar - Fumpom -;

O SR. DEPUTADO ANTÔNIO CARLOSVIEIRA - Sr. Presidente, essa alteração da leidas taxas foi motivada por quê? Eu gostaria desaber isso porque me parece que há outroprojeto que, dá mesma forma, foi apreciadonas Comissões, ocorreu o substitutivo global e

Onde se lê:São lidas e aprovadas as atas. V - 6% para o Fundo de Melhoria do

Corpo de Bombeiros Militar - FUMCBM -,Passaremos à Ordem do Dia.(Passa a ler) leia-se:

DIVISÃO DE ANAIS - Processo Informatizado de Editoração

Page 3: FLORIANÓPOLIS, 20 DE JANEIRO DE 2005 NÚMERO · 15ª Legislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 3ª Sessão Legislativa PALÁCIO BARRIGA-VERDE ANO LIV FLORIANÓPOLIS, 20 DE JANEIRO DE

20/01/2005 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.372 3

quando da aprovação desta Casa foi feita umaredação final pela redação original. E aindanão houve nenhuma solução disso e eugostaria de algumas explicações para o fato.

processo, uma informação para uma decisão,não tomarmos a decisão e por decurso deprazo o Tribunal de Contas decidir por ele umacoisa que é deste Poder.

Com a palavra o primeiro oradorinscrito em Explicação Pessoal, DeputadoManoel Mota, por até dez minutos.

O SR. DEPUTADO MANOEL MOTA - Sr.Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados,visitantes que prestigiam na tarde de hoje estasessão aqui no Parlamento catarinense,queremos dizer, com muita alegria, que estamosretomando em 2005 os trabalhos numaconvocação extraordinária, quando, com certeza,os Parlamentares poderão oferecer à SantaCatarina aquilo que há de melhor. Temos aquiuma reforma administrativa, fruto de um trabalhode uma equipe de Governo que, por muitosmeses, tem-se aprofundado para buscar aquiloque é melhor para o povo catarinense.

O SR. PRESIDENTE (Deputado OnofreSanto Agostini) - Sr. Deputado, esse caso queeu levantei aqui é que se verificou o equívocoda Casa ao encaminhar autógrafo para oGovernador do Estado. E por isso, em tempo,conforme determina o art. 232 do RegimentoInterno, a Presidência corrige o equívoco.

Muito obrigado!O SR. PRESIDENTE (Deputado

Onofre Santo Agostini) - Muito obrigado, Sr.Deputado.

Sobre a mesa requerimento de autoriado Sr. Deputado Celestino Secco, que solicita oenvio de mensagem telegráfica aos familiares doSr. Seiji Nishikawa, manifestando votos de pesarpelo seu falecimento.

V.Exa., inclusive, levantou o pro-blema e realmente nós o reconhecemos,embora, quando V.Exa. levantou o problema,nós já tivéssemos detectado e determinado acorreção do equívoco.

A Presidência defere de plano.Requerimento de autoria do

Deputado Joares Ponticelli, que solicita o enviode mensagem telegráfica ao Prefeito Municipaldo Município de Capivari de Baixo,cumprimentando-o pela inauguração do CentroMédico - Pronto Atendimento 24h.

Por isso, agradeço a V.Exa. por terlevantado o assunto, que fica devidamenteesclarecido, porque nós estamos corrigindoconforme a Comissão de Constituição e Justiçavotou e a Casa aprovou o relatório do eminenteRelator na ocasião.

Então, evidentemente que esta Casaé o lugar para corrigir, acertar, ampliar emelhorar aquilo que o Governo do Estadoencaminha. Mas é um estudo muito profundo enós acreditamos que esse projeto é um novomomento que alavanca o crescimento, odesenvolvimento, a questão social e outrasquestões do Estado de Santa Catarina.

A Presidência defere de plano.Requerimento de autoria do

Deputado Onofre Santo Agostini, que solicita oenvio de mensagem telegráfica aoSuperintendente do DNIT/SC, pedindo aadoção de necessárias para a minimização dapericulosidade ora apresentada pela curva quese localiza posteriormente à reta da localidadede meu Postinho e próxima à ponte do RioMarombas, na BR-116, no Município de SãoCristóvão do Sul/SC.

O SR. DEPUTADO ANTÔNIO CARLOSVIEIRA - Sr. Presidente, eu reconheço que nocaso vertente foi corrigido. Mas nós temostambém o PL nº 355.3/2004, que também,em duas Comissões, foi aprovado umsubstitutivo global e o encaminhamento comoredação final ao Governo do Estado édiferente.

Por isso, evidentemente que SuaExcelência, o Governador, às 15h30min,estará aqui nesta Casa para, com a suaprópria voz, colocar ao povo catarinense, aosParlamentares, à assessoria e à imprensaaquilo que foi discutido, aquilo que foitrabalhado e aquilo que foi tido como o melhorpara Santa Catarina.

Então, se a forma de aprovação foipor este Plenário, eu quero aqui insistir que nomeu pronunciamento do dia 14 de dezembro,quando V.Exa. presidia, eu pedia calmaexatamente porque podia acontecer o queaconteceu nesse projeto. E eu não tenhointenção de criar celeuma porque não tenhointeresse particular em nenhum projeto, maseu acho que as decisões dos Parlamentarestêm que ser reconhecidas e aceitas, principal-mente quando são aprovadas por unanimidadeem duas das principais Comissões desta Casa,quais sejam as Comissões de Constituição eJustiça e de Finanças e Tributação.

Em discussão.(Pausa) Então, a partir desta reforma

administrativa, as Secretarias Regionais vãoser fortalecidas, quer dizer, o Governo estácada vez mais próximo da comunidade.

Não havendo quem o queira discutir,encerramos a sua discussão.

Em votação.Os Srs. Deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram.Nós, nesta Casa, que lutamos tanto

para fazer valer as audiências públicas, o Orça-mento Regionalizado, finalmente vamos tertudo aquilo que sonhávamos. E vamos tertambém o sentimento do povo catarinense nasobras e nos pleitos fundamentais, para que opouco recurso que o Estado tem seja aplicadono caminho certo.

Aprovado.Não há mais matéria na pauta da

Ordem do Dia.Passaremos à Explicação Pessoal.Srs. Deputados, como ficou devi-

damente combinado, nós só teremos aExplicação Pessoal e eu vou conceder apalavra pela ordem dos Srs. Deputados ins-critos. Mas lembro aos Srs. Deputados queàs 15h nós encerraremos a presentesessão para às 15h30min recebermos o Sr.Governador do Estado, que virá aqui darexplicações e esclarecer qualquer dúvidaapresentada pelos Srs. Deputados.

Então, vou aguardar ainda, Sr.Presidente, o pronunciamento desta Mesa comrelação ao assunto do PL nº 355.3/2004.

Anteriormente, fazíamos o Orça-mento em quatro paredes e era dito quequeriam isso, aquilo, mas só que nunca o povode Santa Catarina foi consultado para saber seera aquilo que a sociedade queria. Hoje nãoocorre isso, pois temos um Governo, o Governode Luiz Henrique da Silveira e de EduardoMoreira, que procurou atender ao sentimentodo povo de Santa Catarina, através dosParlamentares, porque sempre brigamos aqui,mas nunca fomos atendidos.

Também, da mesma forma, Sr.Presidente, até por uma questão de ordem,quero dizer que no dia 14 eu levantei esseproblema e V.Exa. disse que isso era umadecisão da Mesa e que ela encaminharia paraa publicação no Diário da Assembléia. Mas atéagora não verifiquei.

Faço um apelo para que os Srs.Deputados compreendam o calendário, hajavista que a partir de amanhã, como ficoudecidido com os Líderes, as Comissões vãose reunir para deliberar as matérias jáexistentes na Casa. Na parte da tarde deamanhã e na quinta-feira nós vamos votaras matérias que estiverem em condiçõesregimentais de serem votadas, eposteriormente, conforme decisão deLideranças, às Comissões começarão afazer as audiências públicas para debatercom a sociedade os projetos aqui apresen-tados.

Quanto ao documento lido pelaSecretaria desta Casa, no dia 14 de dezembro,com relação à correspondência do Tribunal deContas em que pedia a decisão desta Casapara a sustação de uma compra ou de umalicitação feita pela Secretaria da Agricultura...Como ainda não ocorreu esse fato, essadecisão, essa publicação e para se evitar queo Tribunal de Contas, nos termos daConstituição, por esta Casa se omitir, venha atomar essa decisão, eu peço vênia parasolicitar que a Mesa tome uma posição comrelação ao Ofício TCESCJ 16.460/2004, do dia10 de dezembro, que foi lido nesta Casa no dia14 de dezembro.

Agora, de repente, não foi preciso pedirmuito, o próprio Governo, por sua iniciativa, estáfazendo este encaminhamento, para quepossamos atender Santa Catarina.

A reforma tem vários projetosimportantes, como o Fundo Social, e tenhocerteza de que vamos ter programas sociaisessenciais em apenas dois anos, o que muitosGovernos não puderam fazer.

Entendo que existe um desequi-líbrio total e quando o Governador buscou adescentralização foi apenas para ter umequilíbrio, a fim de que as regiões cresçamcomo um todo. Temos empresários comtecnologia de primeiro mundo e temostambém na área social pessoas de terceiro,quarto e quinto mundo.

Portanto, ficou assim definido e asaudiências públicas serão de responsabi-lidade das Comissões de Constituição eJustiça, de Finanças e Tributação e deServiços Públicos.

O SR. PRESIDENTE (Deputado OnofreSanto Agostini) - Deputado Antônio CarlosVieira, mais uma vez V.Exa. tem razão. Nósdeterminamos à Procuradoria que tome asprovidências para fazer o cumprimento daexigência determinada pelo Tribunal de Contasdo Estado.

Evidentemente que esta MesaDiretora estará à disposição das Comissõese dará todo o respaldo e toda a coberturapara que elas realizem essas audiênciaspúblicas e discutam com a sociedade, comtodos os segmentos para que, na hora dovoto, tenhamos a consciência paravotarmos dessa ou daquela forma, mas emfavor do povo de Santa Catarina, DeputadoPedro Baldissera. Tenho certeza absolutade que esse é o pensamento dos Srs.Deputados.

Este problema social é o equilíbrioda sociedade para buscar este Fundo Social, oqual vai abastecer a cultura, o turismo, oesporte e a moradia popular. É um fundo muitoimportante e vamos ter um trabalho muitogrande nesta Casa. Esperamos dar umaresposta não só ao Governo, mas também aopovo catarinense que aguarda ansioso por umaresposta desta descentralização por completa,que o Governo vai fazer através dasSecretarias Regionais.

V.Exa. tem razão e já estou solicitandoà assessoria da Mesa que cobre da Procuradoriaa determinação desta Presidência.

O SR. DEPUTADO ANTÔNIO CARLOSVIEIRA - Muito obrigado, Sr. Presidente.Inclusive, fica para nós muito ingratorecebermos, nos termos da Constituição, um

Processo Informatizado de Editoração - DIVISÃO DE ANAIS

Page 4: FLORIANÓPOLIS, 20 DE JANEIRO DE 2005 NÚMERO · 15ª Legislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 3ª Sessão Legislativa PALÁCIO BARRIGA-VERDE ANO LIV FLORIANÓPOLIS, 20 DE JANEIRO DE

4 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.372 20/01/2005

Dentro desta linha que nósestamos aguardando o Governador para queele possa colocar aqui todos os projetos naforma que entender que seja melhor paraSanta Catarina, porque o povo catarinense oelegeu para que desse uma resposta nestesentido.

O SR. DEPUTADO MANOEL MOTA -Eu quero agradecer o aparte de V.Exa. edizer que a palavra de um homem é impor-tante quando ela é cumprida. E eu possodizer que o Presidente da República, cum-prindo a sua palavra, está iniciando a du-plicação da BR-101.

dual que foi aprovado por esta Casa, queanualmente destina recursos a sereminvestidos, que durante muito tempo eraconcentrado em apenas algumas cidades donosso Estado, principalmente nas maiorescidades. Claro que nós temos que entenderque nas grandes cidades existe umamovimentação cultural maior.Quero aqui registrar a minha ale-

gria, através de 13 anos de luta, de traba-lho, por ver as máquinas na BR-101.

Quero aqui agradecer aosVereadores pela marcha que fizeram; aosPrefeitos e aos Deputados que contribuíram;à Associação Comercial e ao CDL queparticiparam; aos pastores e padres queparticiparam de todo o nosso movimento eagradecer à sociedade como um todo quecontribuiu. As rádios da região Sul fizeramuma pesquisa e o nosso movimento obteve100% de aprovação no fechamento da BR-101.

Mas a mudança introduzida foi nosentido de descentralizarmos parte dessesrecursos, já que a origem, a fonte é doICMS, que é pago por todos os catari-nenses. E podemos destinar um percentualpara ser dividido entre as 29 SecretariasRegionais, com isso podendo levar tambémao interior do nosso Estado, aos pequenosMunicípios, aos Municípios mais longínquos,a oportunidade de acessar aos recursos dofundo cultural.

Em alguns momentos, eu pensoque estou em outro planeta, que estousonhando, mas é real, nós estamos vendocom os nossos próprios olhos que em PauloLopes uma empresa já está fazendo aterraplanagem, que em Imbituba uma outraempresa já se está instalando, que emMorro da Fumaça uma outra empresa jáestá iniciando o canteiro de obras e que emSanta Rosa do Sul já está uma outraempresa.

Por isso nós nos sentimos hon-rados em poder levantar uma bandeira como respaldo da sociedade e...

Os avanços já se deram no pri-meiro ano, onde mais de 800 projetos foramapresentados. Claro que não havia recursospara todos, mas essa mudança trouxe umanova expectativa, uma nova esperança.Então, com isso estamos avançando.

Finalmente, vamos ter o início daduplicação da BR-101 Sul. Foram 13 anosde luta e estamos até respondendo a umprocesso na Polícia Federal pelo fechamentoda BR, mas eu sabia que estava no caminhocerto. E não foi só este Deputado, forammuitos companheiros, foram várias repre-sentações da sociedade que estavam juntoporque nós temos uma ComissãoPermanente de Acompanhamento da BR-101 que representa toda a sociedade daqual fazem parte Prefeitos, Vereadores,Deputados, Associação Comercial, CDL, asigrejas evangélicas e católicas, entidades declasse, o Ministério Público, o PoderJudiciário.

(Discurso interrompido por términodo horário regimental.)

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Onofre Santo Agostini) - Com a palavra opróximo orador inscrito, Deputado FranciscoKüster.

Da mesma forma, na área doesporte conseguimos consolidar mais uma veztodo o cronograma esportivo do nosso Estado.Gostaria de fazer uma referência especial aosJogos Abertos que são, na verdade, o eventoesportivo maior que ao longo de 44 anos têmsido uma grande marca em nosso Estado,principalmente dando oportunidade aos atletascatarinenses de estabelecerem os seusíndices. Através dos Jogos Abertosconseguimos, ao longo de muitos anos, criaratletas em nível nacional e internacional.

(Pausa)Na ausência do Deputado

Francisco Küster, com a palavra o próximoorador inscrito, Deputado Gilmar Knaesel,por até dez minutos.

O SR. DEPUTADO GILMARKNAESEL - Sr. Presidente, Sras. Deputadas,Srs. Deputados, imprensa, servidores destaCasa, catarinenses que acompanham estasessão, quero, inicialmente, registrar aminha enorme alegria e satisfação emretornar à tribuna desta Casa depois daausência de quase dois anos.

Eu posso dizer, com muita alegria,que o Presidente da República deu suapalavra em Navegantes, antes de agosto, edisse que iniciaria a duplicação da BR-101até o final do ano. E o Ministro dosTransportes confirmou, no CentroAdministrativo do Governo, que começariaaté o final do ano. Nós estávamos na ex-pectativa, e a sociedade, de tanto serenganada, já não acreditava mais. Mas eufaço questão de registrar a palavra dadapelo Presidente da República, na presençada imprensa, quando este Deputado entre-gou o documento, no qual dizia que iniciariaaté o final do ano. Não iniciou, mas foientregue a ordem de serviço e hoje as em-presas já estão instaladas em SantaCatarina para começar a tão famosa dupli-cação da BR-101. Sonho de ontem, reali-dade de hoje!

No ano passado, a mudança quehouve nos Jogos Abertos, principalmentenas fases iniciais, nas fases intermediáriase na fase final, fez com que quase 200Municípios catarinenses participassem detodas as fases esportivas, fazendo com quehouvesse maior participação em número deatletas já ocorrido em nosso Estado.

Sinto-me como um filho queretorna à Casa depois de uma ausência oude uma viagem e que sente a alegria depoder rever os amigos, os companheiros detrabalho. Também na área do turismo,

investimos maciçamente em duas grandesvertentes. Primeiramente, na área de promoçãoturística. Nunca nenhum Governo, em menosde dois anos, aportou tantos recursos paradivulgar o nosso Estado, e não apenas o litoralcatarinense, as nossas praias, que são umgrande destino turístico, mas todos os produtoscatarinenses e todas as cidades turísticas denosso Estado. E o resultado está aparecendoquando queremos fazer de Santa Catarina umEstado de turismo o ano inteiro.

Na minha estada como Secretárioda Organização do Lazer, a convite doGovernador Luiz Henrique da Silveira, eu tivea oportunidade de conhecer também o outrolado, o lado do Executivo, já que aexperiência legislativa de quatro mandatosdeu-me, num certo momento, toda essavivência neste Poder, mas muito poucodentro da experiência do outro lado do poderdo Executivo.

Mas esta experiência de quasedois anos, convivendo com o GovernadorLuiz Henrique da Silveira, nos deu condiçõespara que desenvolvêssemos um trabalho deinovação dentro dessa área que está, semdúvida, em desenvolvimento, em cresci-mento no mundo todo. E Santa Catarina temgrandes perspectivas para transformá-lanuma atividade econômica e social, a fim dedar oportunidade de emprego, de renda aoscatarinenses e também oferecer aosmilhares de brasileiros, estrangeiros quevêm conhecer o nosso Estado como turistase conhecer um Estado que tem suasbelezas, seus atrativos naturais, essadiversidade cultural que transforma o nossoEstado num Estado diferente.

O Sr. Deputado Wilson Vieira -V.Exa. me concede um aparte?

Mas ao voltar a esta Casa sentimosnovamente também as mudanças que aquiocorreram ao longo destes dois anos. E queroaqui cumprimentar, primeiramente, o DeputadoOnofre Santo Agostini, que hoje preside estaCasa, que nos sucedeu na Presidência e quedeu seqüência a vários projetos que instalamosnaquela época, os quais conseguimosdesenvolver com a parceria dos Deputadosdaquela Legislatura e, principalmente, dosfuncionários desta Casa.

O SR. DEPUTADO MANOEL MOTA- Pois não! Ouço V.Exa., com muita honra,porque, com certeza, trará suacontribuição para que nós possamoscomemorar em Santa Catarina e no RioGrande do Sul o início das sonhadasobras da BR-101.

O Sr. Deputado Wilson Vieira -Inicialmente, eu gostaria de parabenizar agente do Sul por essa conquista esalientar que o Governo Lula deixou bemclaro em seu discurso, quando daassinatura da autorização para arealização da obra, que isso não faziaparte do seu plano de governo, masmesmo não fazendo parte do plano degoverno e não sendo promessa decampanha, ele acabou iniciando a obra.

Quero, agora, cumprimentar oDeputado Volnei Morastoni, hoje Prefeito deItajaí, pois podemos sentir as ações que fezcomo Presidente desta Casa. Cito aqui asmelhorias do Plenário que hoje dãoacomodações aos catarinenses que vêmparticipar e assistir às sessões, especial-mente a melhoria do Plenário para osDeputados e para as assessorias.

E dentro desse aspecto, dentrodessa visão, nós conseguimos avançar,acredito eu, em vários pontos: na área dacultura, onde temos, hoje, um fundo esta-

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Enfim, hoje temos um Plenárioreformulado, bonito e que dá condições paraque a Casa possa funcionar commodernidade. Da mesma forma, outroavanço que observo foi a transformação doCentro de Informações em Coordenadoria deInformações. Este é um motivo de orgulhoaos catarinenses, já que este projeto doCentro de Memória e de Informações foicopiado por várias outras AssembléiasLegislativas que aqui estiveram e levarameste modelo para as suas Assembléias.

durante meia hora, mas o critério que usei como Deputado Manoel Mota terei que usartambém com V.Exa., embora seja meu amigo.Corta-me o coração, mas infelizmente é lei.

Srs. Secretários, por favor, enviemos seus telefones celulares para osDeputados desta Casa, pois com certezairão precisar deste Deputado e dos demais,principalmente em uma hora como essa epara o bem de Santa Catarina também.

O SR. DEPUTADO GILMARKNAESEL - Eu reconheço a sua decisão esubmeto-me a ela. Não sei se esses Secretários

estão veraneando. O que está se passandocom muitos deles? Eles simplesmentemandam as secretárias ou os assessoresdizer que estão ocupados, que estão emreuniões. Desta forma vou passar adianteque também estou em reunião para estessecretários. E até quero a partir de agoracomputar os votos destes Secretários.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoOnofre Santo Agostini) - Muito obrigado,Deputado Gilmar Knaesel, sei que V.Exa.tem bastante compreensão.

Finalmente, o último Deputadoinscrito é o Deputado Lício Silveira, e apóseu encerrarei a presente sessão, para poderdar a oportunidade ao Governador.

O Centro de Memória vem cres-cendo e abrigando cada vez mais a históriado Poder Legislativo. Recuperamos, aolongo destes últimos anos, vários e váriosdocumentos históricos para preservar anossa história, a história dos catarinenses.

Peço desculpas ao DeputadoGilmar Knaesel e agradeço pela compreen-são. Sei que ele é uma pessoaextraordinária e compreender-me-á.

Para encerrar quero dizer, Sr.Presidente, Srs. Deputados, da insatisfaçãoque estou tendo sobre um Partido Políticoque está tentando, no momento, atingir esteDeputado.

Também vi os avanços nas nossasáreas de comunicação, a rádio digital, anossa TV Assembléia, que já está disponívelem 17 Municípios catarinenses e que teveum estágio até de canal aberto. Mas vamosenfrentar uma luta para passarmos de tevêfechada para tevê aberta, a fim de quetodos os catarinenses possam acompanharos trabalhos desta Casa.

Com a palavra o próximo oradorinscrito, o Sr. Deputado Nilson Machado, pordez minutos.

Hoje é dia de reclamação, emboraeu faça aniversário hoje. Mas dizem quedepois da tempestade vem a bonança,então, vamos verificar.

O SR. DEPUTADO NILSON MACHADO- Sr. Presidente eu agradeço o seu apoio eagradeço ao Deputado Lício Silveira por ter-meconcedido também esse espaço; com certeza,S.Exa. falará em uma próxima ocasião.

Gostaria de dizer que é um PartidoPolítico com o qual colaborei muito, masparece que está querendo ferrar com oDeputado Duduco.É um projeto que iniciamos na

nossa gestão, tendo sido dada continuidadepelos Deputados Onofre Santo Agostini eVolnei Morastoni e, conseqüentemente, portodos os Deputados. Hoje, tambémacessamos a Internet e encontramosfacilmente a página da Assembléia, que atu-almente conta com o banco de leis doEstado, para a consulta de qualquer cida-dão, abrangendo a legislação dos últimos58 anos.

Gostaria aqui, Sr. Presidente, defazer o registro de que ao andar pelas ruasde nossa querida Florianópolis, e até denosso Estado também, tive reclamações dediversos turistas, pois parece que man-daram a Polícia Militar multar todos osturistas que estão veraneando em SantaCatarina.

Eleições virão muitas, cuidado, émelhor nós começarmos a cumprir com apalavra. Depois do carnaval, eu irei tirar afantasia e incorporar aqui. O sistema vai serde cobrança.

Gostaria de pedir a esse PartidoPolítico que não nos atingisse. Eu respeitotodos os Partidos, os Parlamentares, todosaqueles que estão envolvidos no mundopolítico, mas precisamos de respeito.

A reclamação é muito grande emBalneário Camboriú e em Florianópolis, quesão os lugares por onde eu circulo nesteverão. Foi um número expressivo de turistasque procurou este Deputado.

Iniciamos o processo e conse-guimos entregar 24 anos de legislaçãodentro do sistema Internet. Hoje já temos58 anos das nossas leis podendo seracessadas por todos os catarinenses,brasileiros e pelo mundo afora.

Não comecem a formar um com-plô, incluindo este Secretário, porque issonão vai dar certo.Ao saberem de que se tratava de

um Deputado, reclamaram do excesso demultas recebidas da Polícia Militar.

O Duduco é manezinho da Ilha, oDuduco é catarinense, mas também temvoto, também é candidato nas próximaseleições. O Duduco não precisa desteSecretário que está tentando atingir oDeputado. E colaborei muito na últimaeleição.

Gostaria que se olhasse com maiscarinho. Não estou aqui pedindo que seinfrinja a lei, mas que discipline, talvez,punindo de outra maneira e não diretamentecom aquele bloco “vá embora”.

Nunca a população esteve tãopróxima do Poder Legislativo como na con-solidação do Orçamento Regionalizado, pro-jeto de autoria do Deputado Carlito Merss,do PT, e apoiado pela unanimidade dosDeputados da Legislatura 1995/1998. Foiquando tive o privilégio, como Presidente daComissão de Finanças dos anos de1997/1998, de percorrer todo o Estadorealizando audiências públicas em novemacrorregiões, sentindo a ânsia dos cata-rinenses pelo exercício da cidadania e pelaparticipação na discussão e decisão daaplicação de parte dos recursos públicos.

O turista, a partir da hora em quechega em Florianópolis, poderá ter chamadaa sua atenção, com um chamamento, masnão precisa ser diretamente com aquelamulta.

Agora para quem quer serDeputado Estadual o espaço está aberto.

Agora, não use, desse Deputado,para ser candidato, através a reforma ad-ministrativa, porque não vai conseguir. Não usedeste Deputado de nenhuma outra maneirailegal e irregular, porque não vai conseguir.

Nós já estamos com uma certadificuldade de turistas, não só aqui emFlorianópolis, não só em Santa Catarina,mas até no Brasil. Vamos acabar daqui apouco encontrando dificuldades de chamar oturista para o próximo verão.

Acho que a reforma administrativapode ser aprovada, mas conversando.Conversando com quem? Conversando como Governo do Estado, conversando com osDeputados desta Casa, conversando com osfuncionários públicos, mas não conversandocom a próxima eleição, mas não tratando dapróxima eleição. Nesse jogo eu não entro.

Acrescenta-se ainda a realizaçãode diversas audiências públicas, queacompanhei mesmo não estando aqui,marca da participação dos cidadãos catari-nenses nos destinos de sua própria região.

Também gostaria, Sr. Presidente, dedizer da minha insatisfação sobre algunsSecretários de Estado. Gostaria de dizer aoGovernador Luiz Henrique e ao Líder doGoverno aqui para que pedissem aosSecretários de Estado que atendessem aotelefone, pois este Deputado está encontrandoalgumas dificuldades para falar com algunsSecretários.

Também é um avanço na Escolado Legislativo. E também quero cumpri-mentar o Deputado Wilson Vieira, que pre-sidiu a Escola do Legislativo nos últimosdois anos. E a Escola do Legislativo foi cri-ada...

Muito obrigado pela atenção, Sr.Presidente.

Tenha uma boa tarde!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Onofre Santo Agostini) - Esta Presidênciadeixou para o final, Sr. Deputado, paraanunciar a Santa Catarina e de modoespecial a este Parlamento o aniversário doilustre Deputado, amigo, que tem sedestacado muito bem nesta Casa.

Hoje pela manhã tentei contatarcom um dos Secretários de Estado, e ochefe do gabinete disse que ele se encon-trava em reunião, que havia saído. Eu gos-taria de saber se este Secretário poderiaatender ao Deputado Duduco. No momentonão vou dar o nome. Estou encontrandodificuldades não só com este mas comoutros Secretários também.

(Discurso interrompido por términodo horário regimental).

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Onofre Santo Agostini) - Sr. Deputado, em-bora V.Exa. seja um grande orador, eu tiveum critério adotado; perdoe-me, na próximaeu darei a V.Exa. oportunidade para falar

Quanto à reclamação, é um direitoque V.Exa. tem. O que seria do Parlamentose nós não pudéssemos reclamar?

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6 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.372 20/01/2005

Mas cumprimento V.Exa. pelo seuaniversário e desejo em meu nome pessoale em nome dos 40 Deputados muitos emuitos anos de vida.

Foi um verdadeiro pandemônio. Ouseja, eles não sabem o que querem. Nãosabem mesmo!

Porque se o ser humano não for motivadopara o trabalho ele não fará nada. E tudogira na nossa vida em torno do ser humano.Ele constrói ou ele destrói! E quando elequer construir ele faz! Agora, quando elequer destruir ele destrói!

Hoje está no jornal que o Secretárioda Fazenda está fazendo um projeto à parte.Está no jornal, hoje, que a Anita Pires,Secretária-Adjunta, diz que houve um erro noprojeto com relação à Cidasc.

Com a palavra o Sr. Deputado LícioSilveira por até dez minutos.

O SR. DEPUTADO LÍCIO SILVEIRA -Sr. Presidente e Srs. Deputados, escutando,atentamente as palavras do Sr. DeputadoManoel Mota com relação à reformaadministrativa fiquei abismado.

Então, Srs. Deputados, nós temosuma imensa responsabilidade, uma imensaresponsabilidade! Em menos de dois anostemos uma segunda reforma administrativa.Em menos de dois anos!

Oh! Depois de todos esses pro-blemas, depois de Secretário não ser ouvido,depois de a classe de trabalhadores, a classede servidores públicos não ser ouvida, é puraretórica, e eu tenho um receio tremendo.

Se fosse no nosso tempo nuncaseria feita uma coisa desse tipo. É um pro-blema sério.

E ainda batizaram a dita cuja deProjeto Cíceros, homenagem a Cíceros queviveu antes de Cristo, nasceu pelos anos 40a.C., morreu aos 65 anos, foi um grandeorador, mas um péssimo executor das suastarefas.

Sr. Presidente, eu vejo aqui amensagem do Sr. Governador envolvendopraticamente 21 páginas, e vou ler um trecho:

Mas digo, Deputado PedroBaldissera, que nesse Governo em menosde dois anos estamos tendo a segundareforma. Até dita pelo Governador que diz oseguinte: foi necessário corrigir os defeitosda primeira, já que evidentemente foi feitacom muitas imperfeições, porque foi feitacom pressa.

“Compete ao Governo definir osobjetivos a serem alcançados...” Falar é fácil, difícil é fazer.

Não compete só ao Governo,compete à sociedade e ao Governo juntos.

Ora, se difícil é fazer, vamos pro-curar com que as coisas caminhem de umaforma adequada a toda sociedade catari-nense. Existe administrador que quando seelege acha que tudo atrás está errado emuda, aí vem outro administrador e tambémmuda. Tudo em função da iluminação quepossuem na sua cabeça e de algunsiluminados que se escondem entre quatroparedes para fazer a sua vontade, a suaverdadeira concepção do que é uma admi-nistração, porque nunca administraram umaempresa, nunca colocaram os seus pésdentro de uma empresa, para ver efetiva-mente como é o processo interno.

“...os caminhos a serem percorridose os instrumentos a serem utilizados. Éresponsabilidade que assumimos com aaprovação desta proposta de modernização efortalecimento da administração públicaestadual.”

É o que não está acontecendo,Deputado Afrânio Boppré. Reuniram umadúzia de iluminados, fechados, desrespei-tando todos os Secretários de Estado, pre-sidentes de economia mista e fizeram umprojeto de lei sobre a reforma administrativa,mudando radicalmente toda a estrutura,com uma série de imperfeições, com umasérie de erros jurídicos que eu, que não souadvogado, fiquei pasmo.

E agora vem o interessante,Deputado Antônio Carlos Vieira!

“Mas incumbe também ao Governopromover um amplo debate público...”

Cumpre ao Governo!“... promover um amplo debate

público sobre a implementação desta ma-téria e subseqüente negociação, quelegalmente se impõe com as estruturas sin-dicais à administração pública.”

Este projeto de lei não demonstranenhuma redução significativa de gastos anão ser o sacrifício de milhares deservidores públicos que não podem serresponsabilizados pelo déficit do Tesouro.Em hipótese alguma podem ser responsa-bilizados pelo déficit do Tesouro.

É muito fácil teóricos trabalharemdentro de gabinetes, plantando uma reformaque já não deu certo no passado,confidenciada pelo próprio Governador. Eagora, Sr. Presidente, é a mesma coisa,pois teremos problemas no futuro.

E ainda diz mais, DeputadoAntônio Ceron, diz mais!

“É o que faremos na seqüência daaprovação deste projeto de lei, na convicçãode que o debate se faça de forma livre econstrutiva, com espírito de abertura que seimpõe, mas também com o sentido deresponsabilidade que a matéria reclama.”

Eu fico preocupado quando o art.150 diz que ficam extintas as seguintesadministrações: Imprensa Oficial, Secretaria deTransportes, Fundação Catarinense de Cultura.Ainda coloca os servidores de autarquias efundações a integrar o quadro dos servidoresda Administração Direta do Estado, mantendo-se os atuais vencimentos, observado odisposto no § 2º.

Espero que os Srs. Deputadosestudem bem este assunto, convoquemtodas as categorias, para que possamos,definitivamente, adequar o máximo possíveleste projeto, de tal forma que tenhamos omenor prejuízo para a nossa sociedade.Deputado Reno Caramori, ele manda

um projeto para cá, e nós vamos discutir, nósvamos fazer audiências públicas, diversasaudiências públicas. Isso já foi combinado.

Vamos aguardar o Sr. Governador,pois deve dar a mensagem a respeito doprojeto e talvez até alguns esclarecimentosque nos ilumine de uma forma maiseficiente.

Ora, são extintas e os funcioná-rios deverão ficar lá. Eu tenho sériasdúvidas a respeito desses funcionáriosnão serem demitidos, sérias dúvidas. E éisso que nós temos que discutir aqui.

Mas o projeto, depois de apro-vado, é lógico, tem a maioria, isso vai desopetão, de goela abaixo, segundo o meuentender, a não ser que prevaleça o bomsenso de alguns dos Srs. Deputados, paraque, efetivamente, os erros que aqui estãoinseridos sejam definitivamente corrigido.

Muito obrigado.(Palmas)(SEM REVISÃO DO ORADOR)

Devemos discutir plenamente esseassunto, porque é um assunto de responsabi-lidade com a sociedade catarinense. Aindamais, fica o Poder Executivo autorizado aextinguir sociedade de economia mista: Cohabe Santur. Da mesma forma esses funcionáriosficarão vinculados ao quadro do pessoal daAdministração Direta do Estado.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoOnofre Santo Agostini) - Srs. Deputados,como ficou acertado, vamos encerrar apresente sessão, porque o Governador já seencontra no prédio, por isso encerro apresente sessão.

E agora, depois de aprovado, aí oGoverno pega o projeto e vai debater com asociedade. Vai debater com os sindicatos.Para quê, Deputado Onofre Santo Agostini?Uma coisa que já está aprovada? Daremos um tempo para que a

assessoria coloque a aparelhagem, para emseguida ouvirmos a manifestação do Sr.Governador.

Então, Srs. Deputados, esteassunto é de extrema importância.Necessitamos dialogar, apesar de não ser onosso papel. O primeiro papel devia ser doGoverno estadual, nas audiências públicas,dialogar de forma sincera, crítica, firme, paraque nós tenhamos corrigidas o maiornúmero dessas imperfeições.

Tenho outra dúvida. Como é queum celetista vai ficar vinculado ao quadrode funcionários do Estado? Não existecomo. Isso é totalmente ilegal.

E o Sr. Deputado Afrânio Boppréfica inscrito em primeiro lugar em ExplicaçãoPessoal, na sessão de amanhã, e emsegundo fica o Sr. Deputado JoaresPonticelli.

Agora, hoje, o Sr. Governadorvem aqui fazer colocações devidas a res-peito desta reforma, desta segunda refor-ma, que nós aqui, Deputados, vamosdebater profundamente. E não deveria sernós em primeiro lugar. Primeiro deveriaser o Governo do Estado com relação aosfuncionários, porque hoje nós vemos umabriga dentro do próprio Governo, principal-mente na semana passada, de Secretárioacusando o Fulano de Tal, de Secretário-Adjunto acusando o Fulano de Tal.

Ainda, recebemos a comunicaçãodo Deputado Sérgio Godinho se indicando,na qualidade de Líder na Comissão deFinanças. Encaminhamos à Comissão paraas devidas providências.

Eu não gostaria de estar aqui comalguns dos Srs. Deputados e aprovar. E seaprovar é porque eu estou apoiando oGoverno. Não se trata disso! Trata, sim, denós fazermos com que o Estado de SantaCatarina funcione de uma forma maiscorreta possível, em hipótese algumadesrespeitando o ser humano, em hipótesealguma desrespeitando o ser humano!

Esta Presidência encerra a presentesessão, convocando outra, especial, para hoje,às 15h30min.

Esta encerrada a presente sessão.

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ATA DA 001ª SESSÃO ESPECIAL DA2ªSESSÃO CONVOCAÇÃO EXTRAORDINÁRIA DA 2ª SESSÃO

LEGISLATIVA DA 15ª LEGISLATURAREALIZADA EM 18 DE JANEIRO DE 2005

PRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO ONOFRE SANTO AGOSTINI

Às quinze horas e trinta minutos,achavam-se presentes os seguintes Srs.Deputados: Afrânio Bopré - Antônio CarlosVieira - Antônio Ceron - Antônio Aguiar -Celestino Secco - Dionei Walter da Silva -Djalma Berger - Francisco de Assis - FranciscoKüster - Gelson Merísio - Genésio Goulart -Gilmar Knaesel - Herneus de Nadal - JoãoHenrique Blasi - Joares Ponticelli - JorginhoMello - Júlio Garcia - Lício Silveira - Manoel Mota- Mauro Mariani - Narcizo Parisotto - NilsonGonçalves - Nilson Machado - Odete de Jesus -Onofre Santo Agostini - Paulo Eccel - PedroBaldissera - Reno Caramori - Rogério Mendonça- Romildo Titon - Sérgio Godinho - Valmir Comin- Vânio dos Santos - Wilson Vieira.

Sr. Governador, a partir destemomento Vossa Excelência poderá fazer usoda palavra.

“A televisão não dará certo, aspessoas terão que ficar olhando sua tela, ea família americana média não terá tempopara isso.”O SR. GOVERNADOR LUIZ

HENRIQUE DA SILVEIRA - Exmo. Sr.Deputado Onofre Santo Agostini, mui dignoPresidente desta Casa, Sras. Deputadas eSrs. Deputados, profissionais da imprensa,que cobrem este evento, membros dasdireções de sindicatos e organizações não-governamentais, membros da mesa,senhoras e senhores.

Quem é que afirmou isso em edi-torial? Nada mais nada menos do que ojornal New York Times, em 18 de abril de1939.

Depois de inventar o cinema, opróprio Auguste Lumiére escreveu que ocinema será encarado durante muito tempocomo uma curiosidade científica, mas nãoterá futuro comercial.Vou iniciar lendo um dentre os

mais virulentos discursos que foram profe-ridos nesta Casa, da tribuna da Oposição,quando o Governador Celso Ramos envioupara exame soberano do Legislativo o pro-jeto que criava o seu plano de metas doGoverno.

Sobre o avião, falando do alto desua autoridade, como grande estrategista doexército Francês, o Marechal FerdinandFoch, em dossiê apresentado à EscolaSuperior de Guerra da França, em 1911,escreveu essa frase lapidar: O avião é uminvento interessante, mas não se vê nelenenhuma utilidade militar.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoOnofre Santo Agostini) - Havendo quórumregimental e invocando a proteção de Deus,declaro aberta a presente sessão especial,para dar oportunidade de explicação aoExcelentíssimo Sr. Governador do Estado eao vice-Governador.

(Passa a ler)“O Deputado Sebastião Neves,

liderando o bloco oposicionista, declarouque sua Bancada não poderá dar assenti-mento à proposição governamental porconsiderar que a mesma está eivada de er-ros e que enseja providências que incidirãoseriamente no imposto de vendas e con-signações, aumentando a cobrançatributária e conseqüentementedesestimulando proposta anterior depossibilitar a instalação de indústrias naCapital do Estado, salientando que a zonalitorânea padece de ausência de recursos,razão por que sua Bancada, no ensejo dadecida da matéria a Plenário, irá lutar peladerrubada da proposição.”

E resistindo ao fonógrafo deThomas Edison, vejamos o que disse JeanBoillaud: É totalmente impossível que no-bres órgãos da fala humana sejam substi-tuídos por insensível e ignóbil metal.

O Governador e o vice-Governador jáse encontram nesta Casa, e eu solicito aoDeputado Antônio Ceron, Líder do PFL, aoDeputado Pedro Baldissera, ao DeputadoJoares Ponticelli e ao Deputado Jorginho Mellopara conduzirem até o Plenário oExcelentíssimo Sr. Governador do Estado e ovice-Governador.

H.G.Wells, se tivesse um subma-rino argentino nuclear teria ganhado a guerradas Malvinas, e nós sentimos no nossolitoral, nos anos 40, a força dos submarinosalemães, que afundaram vários naviosbrasileiros.Como ficou deliberado, nós vamos,

para ordenar a reunião, conceder aoExcelentíssimo Sr. Governador do Estado otempo suficiente que entender SuaExcelência para a explanação do projeto deinteresse do Governo e de modo especial doEstado de Santa Catarina.

Mas vejamos o que dizia nadamais nada menos do que o H.G.Wells:Recuso-me a acreditar que o submarino façaoutra coisa além de afundar no mar easfixiar sua tripulação.Levantei, Sr. Presidente, matérias

deste Parlamento, registradas na imprensa,que relataram nada mais nada menos doque uma coisa muito natural, muito normalna sociedade humana: o medo e a repulsaque o homem tem a todo processo demudança. Isso não é privilégio da nossasociedade, isso é privilégio da sociedadehumana como um todo.

Eu poderia ficar a tarde toda ci-tando frases como essas que resistiram aeventos, que revolucionaram a sociedadehumana, como por exemplo a afirmação deLord Kelvin, afirmando que o Raio-X nadamais é do que uma mistificação.

Após a exposição do Governador doEstado, vamos dar oportunidade aos Srs.Deputados para que façam indagação dasdúvidas. Para isso solicitamos a ordem deinscrição. Isso é somente para os Srs. Deputados.

Apelo a todos os visitantes destaCasa, à imprensa, aos assessores... É claroque a Casa fica pequena, e quero pedirdesculpas aos Secretários de Estado pornão poderem fazer parte da mesa pela faltade espaço. Mas peço a compreensão detodos para dar oportunidade ao Governadordo Estado de fazer a exposição.

Quanto às razões da mudança,vejamos o que diz C.F. Kettering: O mundodetesta mudanças e, no entanto, é a únicacoisa que traz progresso.

Nós recebemos uma sinalizaçãoclara do povo catarinense, no sentido demudar de uma forma profunda o paradigmade gestão do Estado de Santa Catarina, demudar de uma forma muito forte a estruturado Governo do Estado.

Amir Klink, que acaba de zarpar doPorto de São Francisco em mais uma viagempara a Antártida, é lapidar ao dizer que a formamais terrível de naufrágio é não partir.

O Sr. Deputado Afrânio Boppré -Pela ordem, Sr. Presidente.

Recebemos esse sinal porque nãousamos outra arma na histórica campanhaeleitoral senão o Plano 15, que propunhaexatamente essa transformação deprofundidade nas estruturas do Governo.

Vamos buscar em Heráclito, naAntigüidade, a frase que atravessoumilênios: Nada existe de permanente a nãoser a mudança.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoOnofre Santo Agostini - Com a palavra, pelaordem, o Sr. Deputado Afrânio Boppré. Diz Claus Muller: Quando é

necessário mudar? Antes que seja necessário.O SR. DEPUTADO AFRÂNIO BOPPRÉ -Sr. Presidente, após o Governador fazer a suaexposição, os Deputados poderão fazer uso dapalavra. V.Exa. já estipulou o tempo a serusado pelos Deputados?

Começo mostrando como de umlado a sociedade resiste a propostas demudanças e em seguida como elas sãoimportantes para iniciar a descrição do pro-jeto, dos projetos ou do conjunto de projetosque acabo de enviar a esta Casa.

Jack Welch, o homem que revo-lucionou o comando da General Eletric efazendo uma profunda transformação,substituindo uma empresa falida por umaempresa mais competente do mundo na suaépoca, disse que quando o ritmo demudança dentro da empresa é ultrapassadopelo ritmo fora dela, o fim está próximo.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoOnofre Santo Agostini) - Cada Deputadopoderá fazer uso da palavra por 15 minutos,por ordem de inscrição.

Sobre a resistência às mudanças,vejamos alguns fatos documentados naimprensa mundial:

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8 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.372 20/01/2005

Comecei citando a reforma estru-tural que fez o Governador Celso Ramos.Naquela época o mundo passava por umamudança radical, sopravam dos Andes, daescola dirigida por Raul Prestes e CelsoFurtado, a escola conhecida como Cepal,soprava o vento das mudanças na direçãoda substituição de importações.

boi, é um País que tem alguns nichos deriqueza, como os Jardins e a AvenidaPaulista, para citar um deles em São Paulo,e vários continentes de miséria e depobreza.

diferentes do Estado. A implantação serágradativa (interpretando perfeitamente aminha proposta).

Nós estamos apresentando, apartir deste momento, a segunda etapa doprograma de modernização e fortalecimentoda gestão local. E o que é que nós pre-gamos? Pregamos aquilo que sempredefendemos, nem o Estado mínimo, comoprofessa a teoria liberal, nem o Estado má-ximo, como professa a teoria totalitária, maso Estado moderno, o Estado necessário,capaz de, em distinguindo as áreas deatuação do setor privado, chamar a si ossetores básicos como educação, saúde einfra-estrutura, e de operar uma profundaparceria com a sociedade.

Onde está a raiz dessacontradição? Está na concentração tributáriaem Brasília, diferentemente de todos ospaíses desenvolvidos do mundo e mesmode países em desenvolvimento.

Era evidente naquela época que oBrasil industrializava-se a ponto de substituirprodutos importados por produtos nacionaisou não teria nenhuma chance de desenvol-vimento.

Sr. Presidente, Srs. Deputados, oBrasil concentra 2/3 do que se arrecadaMunicípio por Município na Capital Federal,enquanto que o Estado fica com 22% e osMunicípios com apenas 13%. Essa é aequação da exclusão social. Essa é aequação da miséria, da criminalidade cres-cente e afluentemente organizada.

Esse processo calou fundo nasreformas propostas por JuscelinoKubitschek, e aqui em Santa Catarinacomandada por uma escol, liderada pelos ir-mãos Alcides e Nelson Abreu, fazia com queo Plameg incorporasse aquela novaestratégia, aquela nova filosofia, aquelenovo projeto de desenvolvimento para oPaís.

Esse projeto é centrado em trêseixos estratégicos. O primeiro é o fortaleci-mento da descentralização da administraçãopública estadual e da regionalização dodesenvolvimento. Muito claro, este é o focoprincipal de toda esta reforma. O segundo émelhorar a eficiência, a eficácia, aefetividade e a relevância dos serviçospúblicos prestados à população.

O nosso projeto é um projeto dedescentralização. É um projeto que realizana prática, institucionalizado, o discurso quevimos fazendo há muitos anos.

Se naquela época as mudançaseram necessárias, hoje as mudanças sãourgentes, porque hoje atravessamos umanova esquina histórica, estamos transpas-sando da era industrial para a era pósindustrial. E a era pós industrial se expressapelo poder da tecnologia capaz de produziruma grande novidade hoje e obsolitizá-laamanhã.

No momento em que o Brasil fizercelebrar, e eu convoco todos para essacruzada, o novo pacto federativo, nomomento em que o Brasil transferirestruturas federais para a competênciamunicipal, no momento em que os Estadosdeixarem de concentrar a parte que lhescabe e atomizar a gerência por todo o seuterritório, nós vamos Ter, e eu não tenhodúvida, um novo País, que vai dar osobrepasso rapidamente, questão de cincoa dez anos, sobre França, Inglaterra,Canadá, Espanha e outros tantos que estãoà frente.

Isso é só possível quando oGoverno está próximo do povo. Eu venho deuma experiência ultra bem sucedida noMunicípio de Joinville, onde deixei a cidadedividida em sua administração por 13Secretarias de Desenvolvimento Regional,que agora já são 14 - a última foi recente-mente criada pelo Prefeito reeleito MarcosAntônio Tebaldi.

Estamos vivendo sob o impacto deuma nova sociedade comandada não maispela matéria, mas pela inteligência, umasociedade que vai, cada vez mais, serguiada pela capacidade de produzir símbo-los, de produzir conceitos, de produzirdesigners, de produzir processos, umasociedade cada vez mais próxima do direitoimaterial e cada vez mais distante do direitomaterial.

Lá, eu colhi o que estou colhendoem todo o território catarinense: a satis-fação por encontrar o Governo próximo paradar ao povo uma resposta rápida e eficaz.

O problema do Brasil é basica-mente o problema da concentração. Há doisanos estive nesta tribuna, a tribuna que mefez político, meu caro professor FernandoBastos, e com alegria eu o vejo entre ospresentes, a tribuna que me ensinou aprática parlamentar, a tribuna que mecatapultou para outros cincos mandatosparlamentares em Brasília.

Por outro lado, esta reforma buscao mais moderno paradigma administrativo,aquele que foi adotado pelas empresasmais modernas, que mais cresceram, asque eram empresas de fundo de quintal ouestabelecidas em garagens e que hoje sãomultinacionais brasileiras - e são muito maispela capacidade gerencial do quepropriamente por qualquer outro elementoconjuntural.

Essa sociedade é uma sociedadeque promove, a cada tempo cada vez maiscurto, impactos fantásticos. Nós estamosvendo nos últimos 20 anos o impacto domicroprocessador, o impacto da descobertado DNA, o impacto do telefone celular, dofax, da Internet, das comunicações porsatélite, e esses impactos serão muito maisfortes nas próximas décadas.

Nesta tribuna, a tribuna dos meusprimeiros anos de mandato político, dosprimeiros dois anos de uma sucessão dedez mandatos, aqui, nesta tribuna, há doisanos, eu propus aquilo que chamava deprimeira etapa da reforma administrativa.Dizia que os dois meses que separaram aminha eleição e a posse não permitiriam,como não permitiriam a ninguém, conceberuma reforma estrutural de tamanho alcance.

O que muda com o projeto delei? A estrutura organizacional da adminis-tração pública estadual, o modelo de ges-tão desta administração e, o que é princi-pal, a cultura organizacional daadministração pública.

Uma das análises que fiz no Plano15 foi de que vivemos a dicotomia entretempos novos e um governo velho. E o quenós buscamos é adequar governo novo atempos novos, ao mesmo tempo em que seprocessa de uma forma assustadora aglobalização de mercados, em que seprocessa de uma forma crescente econtraditória a força do local, a força doregional. Já se fala em globalização nosentido de que a força local ou regionalsuplantará, dentro de pouco, a força conti-nental ou de grandes blocos econômicos.

E por várias oportunidades sali-entei que aquela era a primeira etapa, que oconhecimento da máquina administrativa melevaria após dois anos a propor o seuaprimoramento, o seu aprofundamento, paraque ela se tornasse efetivamente umareforma capaz de realizar um superchoquede desenvolvimento em nosso Estado.

A estrutura organizacional de quefalei aprofunda o processo de descentrali-zação definido na lei que V.Exas. aprovaram,por 39 dos 40 votos, e que tomou o nº 243.Define de forma clara, Sr. Presidente, ascompetências das Secretarias Centrais ouSetoriais e das Secretarias Regionais, demodo a evitar que haja qualquer conflito decompetência, qualquer sobreposição,qualquer ambivalência entre as SecretariasSetoriais ou Centrais e as Secretarias deDesenvolvimento Regional. Estas ficam coma competência de realizarem as obras e asações. As Setoriais ficam com a com-petência de planejar e coordenar osprogramas e os projetos de desenvol-vimento.

O Brasil é um País que vive acontradição em ser uma das melhores, umadas maiores, uma das primeiras economiasdo mundo e uma das últimas nações emindicadores sociais. O mesmo Brasil que élíder em software de informação bancária,que é líder em software de informaçãogerencial, o mesmo País que produz aviõesa jato disputados pelas maiores empresasaéreas do Primeiro Mundo, o mesmo Paísque em seus laboratórios lidera aspesquisas do genoma humano, é um Paísque ainda assiste nos grotões do Norte eNordeste ao caminhar vagaroso do carro-de-

Naquela época, vejamos o quedisse o jornalista Moacir Pereira: “O Governode Santa Catarina passará pela maisprofunda reforma político-administrativa dosúltimos 40 anos, se a Assembléia aprovaros dois projetos que foram formalmenteentregues ontem pelo Governador.

O mote da campanha está man-tido, a espinha dorsal da reforma é adescentralização, que está evidenciada pelacriação de Secretarias de DesenvolvimentoRegional, que funcionaram como entidadesautônomas de prestação de serviços eexecução de obras estaduais em 28 regiões

A reforma que nós estamos pro-pondo visa aquilo que é objetivo em qual-quer administração bem sucedida: reduzira atividade meio e ampliar a atividade fimou a atividade ponto.

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Quando nós apresentamos oprimeiro projeto, nós não tivemos tempo defazer uma distinção entre as secretariaspelo tamanho de cada microrregião e pelovolume econômico gerado por cada umadelas. Por isso nesta reestruturação nósestamos dando a algumas SecretariasRegionais, às oito Secretarias Regionais dascidades pólo, uma função, além da funçãomicrorregional, uma função mesorregionalpara programas de integração que exigem aintegração na mesorregião das Secretariasde Desenvolvimento Microrregionais.

Tem uma Secretaria Executiva com umaDiretoria-Geral. Nós estamos eliminando afigura do Secretário-Adjunto.

O único lugar onde pode haveruma discussão, é por que Joaçaba e nãoConcórdia, já que são duas grandes cidadesque se equivalem.Toda Secretaria terá um Diretor-

Geral, com perfil técnico gerencial. A escolha por Joaçaba é porqueela fica mais próxima da Região doContestado, da BR-116, além de razões deordem populacional, de ordem econômica,cultural, etc. e porque Concórdia está bemmais próxima da Mesorregional de Chapecó.

A ele se reportam a gerência deplanejamento e avaliação, a chefia degabinete, a assessoria de comunicação e oconsultor jurídico. E temos as gerências deEstado.

A grande novidade é que essasgerências passam a ser ocupadas por ser-vidores de carreira, obrigatoriamente servi-dores de carreira. É o que ocorre com a ge-rência de educação, de saúde, de adminis-tração e de planejamento. E teremos ainda,e essa é a grande novidade, a coordenaçãode programas e ações.

Em seguida vem a relação das oitoMesorregionais, depois um organogramadas Secretarias Mesorregionais.

Vou citar um exemplo: dentro de20 dias vou apresentar para a sociedadecatarinense um projeto de profundadescentralização da área da saúde. Esseprojeto acelerará de forma muito intensa ocombate à ambulancioterapia. E esse pro-jeto terá a coordenação mesorregional,execução microrregional, mas coordenaçãomesorregional.

Então, possui o mesmo esquema,tem uma diretoria-geral, secretaria executiva,gerência de planejamento, deadministração, de recursos humanos. E aquitem uma coordenação de tecnologia einformação, chefe de gabinete, assessor decomunicação, consultor jurídico, gerência deeducação e saúde.

Eu vou dar um exemplo. O Portode São Francisco, que sempre esteve vin-culado à Secretaria de Infra-estrutura ou,antes, dos Transportes, passa a servinculado à Secretaria doDesenvolvimento Regional de Joinville. E oSecretário do Desenvolvimento Regionalde Joinville designará um técnicoengenheiro, uma pessoa com conheci-mento na área, para ser o coordenador doprograma de modernização do Porto deSão Francisco. E todo Governo, todasociedade e todos Srs. Parlamentares,quando quiserem saber algumainformação, fazer alguma crítica, têm quese dirigir a esse senhor.

E nas Regionais são quatrocoordenadores por projeto; nasMesorregionais são sete coordenadores porprojeto.

Nós ampliamos para 30 o númerode Secretarias de DesenvolvimentoRegional, criando a Secretaria Nucleada, emDionísio Cerqueira. Por quê? Por queDionísio Cerqueira é o Município mais dis-tante do litoral e uma região que, por serdistante, sempre foi aquela onde o Estadomenos esteve presente. E, segundo, porquea Secretaria de Desenvolvimento Regionalde São Miguel estava muito grande, com 18Municípios, e apresentou uma dificuldadeoperacional de cobertura a todos eles.

Coordenação de desenvolvimentosustentável, gerência de agricultura, cultura,turismo, esporte e lazer, como eu já ex-pliquei, nós teremos dois níveis, o setorial eo regional.

Como já expliquei também, o nívelsetorial define as políticas de setor,normatiza, controla programas e ações doGoverno, específicas de suas áreas deatuação respectiva, coordena o planeja-mento participativo do setor e a articulaçãocom as Secretarias de DesenvolvimentoRegional e com as Secretarias de Estado doPlanejamento, a partir da deliberação dosConselhos de Desenvolvimento Regional.Esses Conselhos são as chaves de todos osprocessos.

E oito cidades mesorregionaispassam a ter esse status. São Secretariasmaiores. São Secretarias com um disposi-tivo maior de atuação, porque elas execu-tarão alguns programas de relevância me-sorregional.

Se nós já tivéssemos essa figura,isso já teria acontecido durante a cons-trução da Via Expressa Sul. Isso aconteceude fato. Eu designei o engenheiro RobertoScalabrin, que era o responsável peloandamento da Via Expressa Sul.

As Secretarias setoriais passam aser o núcleo estratégico do Governo. Ocentro de emanação de ordenação político-administrativo.

Assim, na Secretaria de Curitibanos,para homenagear o nosso Presidente, ondeestamos iniciando a pavimentação dos 32quilômetros que separam Curitibanos de FreiRogério, o Secretário do DesenvolvimentoRegional haverá de designar um coordenadorresponsável pela fiscalização da execução da-quela obra.

O que eles são na região? Elessão o que era o Governo, o que era oSecretário de Estado. Eles decidem lá, achoque de uma forma muito melhor, porquevivem lá, o que decidíamos antes aqui noGoverno, no modelo de governo centralizado.

O projeto define atividades ex-clusivas do Estado a serem executadas porempresas públicas, por autarquias e fun-dações, como agências reguladoras deexecutivas, por meio de contrato de gestão.E aqui nós avançamos também num dossistemas mais modernos da administração,seja público ou privado, que são oscontratos de gestão.

Assim, na Secretaria deCriciúma, para homenagear o vice-Governador Eduardo Moreira, nós teremosum coordenador que organizará, coorde-nará e fiscalizará o projeto de construçãodo eixo viário de contorno da GrandeCriciúma, da região carbonífera.

O nível regional será organizadopor uma força-tarefa típica, que terá opapel de coordenar e executar osprogramas, obras e ações do Governo nasuas respectivas regiões. Elaborará oplanejamento participativo regionalizadoem articulação com as Secretarias doPlanejamento e com as SecretariasSetoriais, a partir das deliberações dosConselhos de Desenvolvimento e dasaudiências públicas.

O projeto define as atividades nãoexclusivas de Estado, que podem serexecutadas por entidades públicas nãoestatais, que são as chamadasorganizações sociais, como tal definidas emlei federal e que terão sempre, embora coma participação privada, a supervisão e ocomando do Estado; define órgãos a serextintos por não serem mais necessáriosdentro da nova realidade que nós vivemos.Aí V.Exas. verão o mapa político-administrativo de Santa Catarina, jáconfigurando a 30ª Secretaria doDesenvolvimento Regional com um detalhe:as Secretarias do Desenvolvimento Regionaltêm uma estrutura bem menor do que asmesorregionais.

Aqui estão definidas, é pena quena tela não dá diferença de cor maior, masali onde está o número sete, dali da regiãodo Alto Uruguai até o Peperiguaçu é aMesorregional de Chapecó. O conhecimento gerado nos dois

níveis mencionados será categorizado econtextualizado num terceiro nível, que ébase de conhecimento governamental, a serimplementado com os conceitos de governoeletrônico.

Depois nós temos, ali onde está o27, a Mesorregional de Lages, abrangendoLages e São Joaquim.

Aqui embaixo, temos aMesorregional de Criciúma, abrangendoAraranguá, Criciúma, Tubarão e Laguna; aMesorregional da Grande Florianópolis, 18 a15; a Mesorregional de Blumenau,abrangendo Blumenau, Ibirama, Rio do Sul,Ituporanga e Brusque; a Mesorregional deItajaí; a Mesorregional de Joinville, abran-gendo o Litoral Norte e o Planalto Norte,abrangendo Joinville, Jaraguá, Mafra eCanoinhas; e a Mesorregião de Joaçaba, doVale do Rio do Peixe, abrangendo desdeCuritibanos, Caçador, Videira, CamposNovos e Joaçaba.

Nós estamos avançando muito natransformação de um governo manual paraum governo digital. Inclusive inauguramos noano passado o sistema de teleconferênciase já fizemos mais de um dezena dessasteleconferências, discutindo as questõesgerenciais, seja dentro de uma mesmasecretaria setorial, seja reunindo o corpo docolegiado, setorial e regional.

Aí, em seguida, vem a relação dasSecretarias, por demais conhecidas detodos os senhores. E aqui nós temos oorganograma das Secretarias deDesenvolvimento Microrregional. São 12organogramas como este. Os senhoresverão que são Secretarias bem enxutas.

Aqui está a comparação entre aestrutura setorial que nós estamos pro-pondo e a estrutura que nós tínhamos.

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10 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.372 20/01/2005

A Secretaria da Fazenda tem1.142 funcionários.

Coordenadores de Planejamento:livre nomeação; profissional com compro-vada competência gerencial; nívelsuperior registro profissional; tempointegral.

Secretaria de DesenvolvimentoMesorregional da Grande Florianópolis, queé onde se localizam os maiores produtoresde hortigranjeiros de Santa Catarina.

A Secretaria da Informação passaa ser da Comunicação. Achamos que é adesignação semântica mais próxima. Imprensa Oficial - A Imprensa

Oficial do Estado, pelo seu grau de obso-lescência, pela sua incapacidade de com-petir com o setor privado, tornou-se umdinossauro. Por isso, vai ser incorporadapela Secretaria da Administração.

As quatro Secretarias, Casa Civil,Articulação Estadual e Articulação Nacional eInternacional, passam a integrar uma sóSecretaria, a da Coordenação e Articulação.Embora para efeito de status os Secretáriosde Articulação Estadual, Nacional eInternacional continuem como de Secretáriode Estado.

Assessores de Comunicação: livrenomeação; profissional com comprovadacompetência gerencial; nível superior; tempointegral. Faltou aqui o registro profissional,que é obrigatório.

Coordenadores de Programas: livrenomeação; profissionais com comprovadacompetência gerencial; preferencialmentenível superior; tempo integral.

A Secretaria de Cultura, Turismo,Esporte e Lazer vai incorporar como organi-zações sociais a Fundação Catarinense deCultura, a Fesporte e a Santur, que ficarãomuito mais leves e muito mais ágeis paraexecutar suas funções, já que terão muitomais recursos para esses setores, com acriação do Fundo Social, do qual eu vou falardaqui a pouco.

Mas a verdade é que estaSecretaria toda, conglomerando a antigaCasa Civil, Articulação Estadual, Nacionale Internacional, tem apenas 154funcionários.

Por que colocamos preferencial-mente? Quando eu criei na Prefeitura oConselho de Desenvolvimento, eu designeipara esse Conselho os 15 maiores e me-lhores empresários do Município de Joinville,exigi curso superior e quebrei a cara. Trêsdeles não tinham nível superior, inclusiveaquele que é o grande conselheiro dosjoinvilenses, o ex-Prefeito Baltazar Buschle,com todo o seu conhecimento, com toda asua competência.

A Secretaria do DesenvolvimentoSocial, Urbano e Meio Ambiente, que era umornitorrinco, bipartiu-se em DesenvolvimentoSocial e Desenvolvimento Sustentável, comuma estrutura de 551 funcionários as duassomadas.

A Santur também será incorporadae ela se tornará uma organização social.Ainda há pouco um repórter me perguntou:“É verdade que o senhor está privatizando aSantur”? Quer dizer, já correu por aí quetransformar numa organização social éprivatizar, quando organização social é umaestrutura do Estado, com a participação dainiciativa privada, sob o comando do Estado.

A Secretaria de Administraçãocontinua com 440 funcionários, a dePlanejamento com 52 funcionários, a deSegurança Pública e Defesa do Cidadão com18.126 funcionários, a de Agricultura eDesenvolvimento Rural com 240 funcio-nários.

Então, como pode ocorrer umahipótese dessas, nós colocamos o“preferencialmente”.

Lá em Dionísio Cerqueira tem o RuiBarbosa, que não teve a oportunidade deestudar, mas se tornou um autodidata. E eleé o melhor para aquele cargo.

A SCGás será privatizada, temosuma proposta da própria Petrobras. Porquê? Porque o Estado não tem recursospara levar o gás para o Oeste, e o gás lito-ralizado é um diferencial que prejudica aRegião Serrana e a região do Oeste porqueos grandes empreendimentos acabam seinstalando no litoral, em detrimento do AltoVale, do Planalto Sul, do Planalto Norte, doVale do Rio do Peixe, da Região doContestado e do Oeste catarinense.

A Secretaria de Educação eInovação passa a se chamar mais propria-mente Educação, Ciência e Tecnologia, com46.356 funcionários.

A cultura organizacional da ad-ministração pública estadual, isso que éimportante: a definição de uma nova culturaorganizacional a ser desenvolvida implica emuma nova cultura de cidadania, em umacultura a serviço das pessoas.

A Secretaria de Infra-Estrutura ficacom 1.828 funcionários.

A Secretaria de Organização doLazer nós transformamos em Secretaria daCultura, Turismo, Esporte e Lazer, com 236funcionários.

Impõe-se que adoção demedidas colidem esse princípio,coloquem o poder de decisão maispróximo do cidadão, simplifiquem procedi-mentos e formalidades, obriguem aprestação pública de contas por parte daadministração e assegurem o princípio daresponsabilidade do Estado e da suaadministração perante os cidadãos.

Agora, a SCGás, sendo adquiridapela própria Petrobras ou por qualquer outramegaempresa, imediatamente os inves-timentos serão feitos para que SantaCatarina tenha gás por todo o seu territórioe não apenas o gás litoralizado.

E a Secretaria da Saúde continuoucomo tal, com 10.152 funcionários.

Muitas vezes eu vi falar que nóstínhamos 44 Secretarias, enquanto outrosEstados enxugaram. Na verdade não sepode comparar uma Secretaria Regional. As30 Secretarias Regionais têm menosservidores do que as duas Secretarias doDesenvolvimento Social e Sustentável. SãoSecretarias enxutas, com poucos funcionários,com a característica de agência de desenvol-vimento.

Órgãos a serem reestruturados:Ciasc, Epagri e Cidasc passam a ser em-presas públicas.Órgãos que estamos propondo a sua

extinção: Superintendência das RegiõesMetropolitanas -

Houve vários erros de redação queestão sendo corrigidos. Apareceu um artigodizendo que a Epagri e a Cidasc iriam perdermetade de seus servidores. Esse dispositivofoi previsto para o Ciasc porque o órgão detecnologia, cada vez mais, vai tendomáquinas mais liberadoras da mão-de-obrahumana.

Com a criação das Secretarias doDesenvolvimento Regional, dos Conselhos deDesenvolvimento Regional e agora com asSecretarias Mesorregionais, não há maisespaço para a Região Metropolitana.

Aqui vem a novidade, a gestão parao projeto. Já nos referimos que a grande matrizda mudança nesse sentido assume particularrelevância o compartilhamento dasresponsabilidade, a formação de equipesmultidisciplinares e a organização porprogramas e ação.

ZPE de Imbituba - Passei dois anosinformando-me junto às autoridadeseconômicas do Governo Federal, que mederam a resposta definitiva de que o GovernoFederal não mais adotará a política de ZPEs.Por isso, não tem o que fazer a ZPE deImbituba.

A Codesc se transformará emuma empresa lotérica. Ela vivia exclusiva-mente dos bingos e com o fechamentodeles ela está tendo que recorrer ao caixado Tesouro para pagar os seusservidores.

Ocupação dos cargos gerenciais,vejamos o perfil: de livre nomeação, mastem que ser profissional com comprovadacompetência gerencial; de nível superior,preferencialmente; de tempo integral.Além disso, tendo nível superior, tem queter registro no seu Conselho Profissional.

Cohab - Sabe muito bem o DeputadoVânio dos Santos que toda a políticahabitacional tem uma interação direta CaixaEconômica/Prefeitura, com interveniência doEstado em determinados programas. Por isso,ela não tem mais espaço na atual políticahabitacional, mas ela é incorporada naestrutura da Secretaria de DesenvolvimentoSocial, e com a manutenção da Carta doSistema Financeiro da Habitação e com umoutro programa que vou apresentar depois, elafará muito mais casas do que a própriaCohab tem feito ao longo dos anos.

A Fatma vai sofrer uma fortereestruturação no sentido dadescentralização para dar respostas maisrápidas aos pedidos de projetos queenvolvam o meio ambiente.Os Diretores têm mais ou menos as

mesmas características do Diretor-Geral. O Ipesc vai adequar o seu papel,aquele definido pela legislação federal.Consultores Jurídicos: profissio-

nal de comprovada competência, nívelsuperior (aqui no caso é Bacharel emDireito), tempo integral e registroprofissional na OAB.

A Funcitec se transformará emfundação de apoio à pesquisa de SantaCatarina, incorporando o Fepa, que sedestinava unicamente à pesquisaagropecuária. E agora a Fapesc vai fazertodo o tipo de pesquisa industrial,agropecuária, designer, etc.

Chefes de Gabinetes: estabelece-se as mesmas características para osdiretores.

Ceasa - Assim como o Porto deSão Francisco do Sul, que foi regionalizadonum projeto, a Ceasa será comandada pela

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A Invesc transformar-se-á emInvest Participações e será a empresa quevai gerar todo o processo de projetos departicipação público-privada.

- contribuições, doações, financia-mentos e recursos oriundos de entidadespúblicas ou privadas, nacionais ou interna-cionais;

que submete aos Conselhos. E é bomrelembrar para quem não sabe que osConselhos são integrados por todos osPrefeitos, por todos os Presidentes deCâmaras Municipais e por dois repre-sentantes da comunidade não-governamental, que normalmente sãomembros da universidade, da Igreja, dossindicatos, das cooperativas, ou seja, dasforças vivas mais importantes de cadaMunicípio.

O Icepa será incorporado pelaEpagri como órgão de apoio à extensãorural.

- - 0,5% da receita tributária, con-forme prevê a Constituição federal;

- - até 5% de doação espontâneapor contribuinte do ICMS mensal devido,sobre a qual o doador terá 0,5% dedesconto do valor total devido;

Órgãos que serão ativados:A SC-Arco se transformará na

Agesc - Agência Reguladora de SantaCatarina -, que regulará todos os setoresque demandam esse tipo e regulação.

- - 5% do valor de benefício fiscal, esuas respectivas receitas; Então, ingressou na Secretaria,

Secretário Gallina, você despacha para oConselho, que vai decidir sobre o mérito decada projeto. E aprovando os projetos que oConselho entender que têm mérito, que sãoprioritários, eles vêm para avaliação final doConselho Deliberativo do Fundo e para acontratação e liberação dos recursos peloSecretário da Fazenda.

O Imetro era um órgão federal, foidefinido como um órgão estadual e,portanto, terá a sua nomenclatura comoestá definida aqui.

- 50% do valor total de créditotributário na dívida ativa, em instância judi-cial ou administrativa, nos casos de paga-mento à vista.

Criaremos um Instituto dePlanejamento. As Prefeituras têm Institutode Planejamento e o Governo do Estado nãotem uma usina geradora de projetos. E nós,numa homenagem ao ex-Governador CelsoRamos, criaremos o Instituto dePlanejamento Governador Celso Ramos -Iplan -, que será uma organização social. Etambém a universidade virtual, que tambémserá uma organização social.

Quer dizer, se a empresa que está devendoao Estado depositou 50% do que deve noFundosocial, ela fica com o seu débito qui-tado. Esse valor acresce-se em 2,5% a cadamês de parcelamento. Esses são os objetivos do Fundo e

tudo isso que eu lhes falei, Sr. Presidente,Srs. Deputados e catarinenses que noshonram com a sua audiência aqui nestaAugusta Casa, visa, nada mais, nadamenos, do que o cumprimento do nossodever.

Se a empresa escolher pagar emdez vezes, ela terá o benefício de 27,5%,porque esse benefício vai sendo decres-cente.

Outra fonte:Ao tomar conhecimento desse

projeto, o Diário Catarinense saudou-o comoum projeto viabilizador de uma máquinapública eficiente.

- 20% do total mensal de transferências decréditos de ICMS/Exportação, viabilizadosmediante leilão.

Lembro-me de uma frase de UlyssesGuimarães: “O povo clama por mudanças. Oumudamos ou seremos mudados”. Na últimaeleição para Governador, o povo clamou poressas mudanças. Elas não eram secretas, elaseram propostas na televisão, nos grandescomícios, nos debates, nos programas derádio. Em todos os ambientes públicos nóspropusemos esse modelo de gestão.

Esta, inclusive, é uma idéia pro-posta pelo Deputado Mauro Mariani. Ouseja, quem der mais para o Fundo leva maistransferência de crédito tributário dasexportações. E além disso, todos os ganhosdecorrentes de aplicações financeiras.

É isso o que nós queremos, nadamais do que isso. Aquilo que quis o ex-Governador Celso Ramos nos anos 60, é oque nós queremos hoje.

Além da reforma administrativa,nós apresentamos o Fundosocial. O que é oFundosocial? É um fundo que tem comoobjetivo financiar programas e ações dedesenvolvimento, geração de emprego erenda, inclusão e promoção social no campoe nas cidades, bem como alavancar setoresde cultura, turismo e esporte.

Outra fonte: Eu quero dizer aos Srs. Deputadosque estou no Executivo, mas eu souParlamentar. A minha vida toda foiconstruída no Parlamento. Em 1973, desdeo meu ingresso nesta Casa, eu me fizParlamentar. Sou parlamentarista por con-vicção e a reforma política que eu maisanseio é aquela que estabeleça a primaziado Parlamento.

- 25%, no mínimo, do total doFundo serão aplicados em projetos elabo-rados - quer dizer, de origem - pelasPrefeituras Municipais.

A idéia original era que 25% dosrecursos fossem aplicados no Municípioonde eles são gerados. Mas isso seriacontrariar a política de descentralização, deatuação em Municípios como Cerro Negro,como Timbó Grande, naqueles que têm omenor IDH. E no caso Joinville, Jaraguá doSul e Blumenau, os grandes Municípiospagadores de ICMS, ficariam com a parte doLeão. Nesse caso, nós decidimosestabelecer o seguinte: tem um bolo de, nomínimo, 25% para os projetos municipais eclaro que todos esses recursos serãoaplicados nos Municípios. Mas isso aqui éuma reserva para projetos de origem dasPrefeituras.

Nós somos saudados como oEstado que tem o melhor IDH - Índice deDesenvolvimento Humano - do Brasil. Master o melhor Índice de DesenvolvimentoHumano do Brasil não é fato paracomemorar, porque como relatei no iníciodessa minha intervenção nesta tribuna,os Índices de Desenvolvimento Humanodo Brasil são os piores do mundo,perdendo até para países da Áfricasubsaariana, países como Nigéria,Huanda, Biafra, alguns deles têm índicessociais melhores do que o Brasil.

O Governo Parlamentar é demo-crático por excelência. O Governo Parlamentaré menos sujeito a crises e a sobressaltos, caium gabinete, nomeia-se outro, ou, nacontinuidade da crise, dissolve-se oParlamento e convoca-se nova eleição. É assimque funcionam as democracias mais bemorganizadas do mundo.

Por isso, ao lhes dizer isso, queroconfirmar a minha admiração pelo gênio OscarNiemeyer, que, ao desenhar a Praça dos TrêsPoderes, colocou à frente e acima oLegislativo, o Congresso Nacional; abaixo, àesquerda, o Executivo; e à direita o Judiciário.O que quis dizer Niemeyer? Ele quis dizerque dentre os três, o Legislativo é o Podermais alto e o mais importante.

Santa Catarina ainda tem 14 milfamílias vivendo na escuridão medieval. Umdia desses estive participando da solenidadede energização de dezenas de casas nalocalidade da Lagoa da Estiva, no Municípiode Anita Garibaldi. Caro Prefeito MiltonSander, V.Exa. pode imaginar a alegriadaquelas pessoas. Chegou um casal de 73anos e que me disse que iria tomar banhode chuveiro elétrico pela primeira vez. Eainda temos 14 mil famílias sem essebenefício em nosso Estado.

Agora, o que é importante é queestamos estabelecendo contra nós mesmosum freio. Os recursos do Fundosocial nãopoderão ser utilizados no pagamento dedespesas com pessoal e encargos sociais,em serviços da dívida do Estado ou emquaisquer outras despesas correntes nãovinculadas aos programas do Fundo.

Por fim, quero terminar com umafrase de Victor Hugo, o célebre escritorfrancês: “Há uma coisa mais forte que todosos exércitos do mundo, uma idéia cujo tempochegou”. Esta idéia chegou no tempo certo, eeu peço a deliberação soberana de V.Exas.

O Fundosocial poderá celebrarparcerias com fundos municipais, estaduais,nacionais e internacionais, públicos ouprivados, com organizações sociais e não-governamentais e com todas as instituiçõesque tenham programas de atuação na áreada inclusão social.

Muito obrigado!(Palmas)Temos também 400 residências

sem água encanada em Santa Catarina. Emtermos de saneamento, somos o 22ºEstado do País, só ganhamos de alguns dosEstados mais pobres do Norte e doNordeste, em matéria de saneamento.

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Onofre Santo Agostini) - Como ficou estipu-lado, vamos conceder agora a palavra aosSrs. Deputados inscritos, que terão cincominutos para as suas indagações aoGovernador do Estado.

Como é que vai funcionar o defe-rimento dos recursos desse Fundo? OGovernador ou qualquer Secretário, arbitra-riamente, diz que vai tanto para cá, tantopara lá? Não! Cada pleito entra naSecretaria de Desenvolvimento Regional,

Precisamos alavancar recursospara zerar esse déficit. Por isso, estamospropondo a esta Augusta Casa oFundosocial, que tem como fontes:

Com a palavra o Deputado AfrânioBoppré, por até cinco minutos.

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Page 12: FLORIANÓPOLIS, 20 DE JANEIRO DE 2005 NÚMERO · 15ª Legislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 3ª Sessão Legislativa PALÁCIO BARRIGA-VERDE ANO LIV FLORIANÓPOLIS, 20 DE JANEIRO DE

12 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.372 20/01/2005

O SR. DEPUTADO AFRÂNIOBOPPRÉ - Sr. Presidente, Sra. Deputada,Srs. Deputados, Srs. Governador e vice-Governador do Estado de Santa Catarina,Srs. Secretários, companheiros e compa-nheiras do movimento sindical, imprensaaqui presente, inicialmente os meus cum-primentos a todos.

do IBGE mostram - seja a falta de servidorpúblico no interior, e sim a falta de políticaspúblicas. E aqui está um profundo erro, umprofundo engano na concepção da reformaadministrativa, Sr. Governador.

A parceira público-privada é ummodelo de gestão mais moderno que existe. OGoverno Federal acabou de aprová-la noCongresso e só com isso é que haverá aalavancagem de dinheiro para duplicar, oxalá,as BRs-470 e 280, para concluir a BR-282 epor aí afora.

Gostaria de discorrer com maisprofundidade, mas, infelizmente, o tempo nãome permite. Mas na minha cabeça tambémpassa a seguinte situação: um servidor públicoque chega lá em Dionísio Cerqueira, com maisde R$1.500,00 no bolso por taxa deinteriorização, vai trabalhar ao lado de umfuncionário que carrega a estrutura há 15 ou20 anos. E ficamos pensando qual é oambiente de trabalho que nós vamos ter nessetipo de situação. É necessário fazer umarevisão profunda se o Legislativo...

Podem me chamar de tudo, menosde neoliberal ou de adotar políticasneoliberais. Tem toda uma história, toda umatrajetória de coerência na minha vida e eu nãovejo nada de neoliberal. Se os Srs. Deputados,por sua maioria, virem, que eliminem o queentenderem que é neoliberal. Para mim nãotem nada de neoliberal.

Quero colaborar com esta dis-cussão, Governador Luiz Henrique daSilveira, trazendo dois âmbitos dereflexão. O primeiro deles me dá aimpressão de que quanto mais eu leio, dequanto mais eu me debruço paraconhecer o sentido verdadeiro dasproposições, mais eu me questiono seVossa Excelência tem de fato adimensão, o conhecimento da profundi-dade, do teor da matéria que chega aquie as suas conseqüências.

Estou de acordo com o Deputado. Afrase de Keynes é perfeita para corroborar asoutras frases que eu trouxe aqui. É difícilrealmente nós nos desfazermos de velhasidéias. Parlamentares brilhantes como V.Exa.ainda se aferram, às vezes, a velhas idéias.

(Discurso interrompido por términodo horário regimental).

O SR. PRESIDENTE (Deputado OnofreSanto Agostini) - Sr. Governador, VossaExcelência terá a oportunidade, se desejar, deresponder a cada indagação que for feita.

O SR. DEPUTADO AFRÂNIO BOPPRÉ -Sr. Presidente, não vou polemizar. Queroapenas dizer ao Governador que as propostasliberais, sejam elas acrescidas de um prefixoneo de novo, são coisas do passado, muitovelhas. E eu considero que as iniciativas estãopresas a essas idéias. Talvez o Governadornão, mas o que está aqui dentro desta Casapara ser apreciado é neoliberal. É nessesentido que quero fazer o reparo.

Digo isso porque gostaria de trazera frase do maior economista do século XX,John Maynard Keynes, que diz que é muitofácil se aproximar das novas idéias, o difícilé se desfazer das antigas idéias. E aimpressão que me fica é de que aquilo queVossa Excelência diz que deseja alcançarnão se materializa com as proposições queaqui estão apresentadas.

O SR. GOVERNADOR LUIZ HENRIQUEDA SILVEIRA - Vou começar a responder pelofim do discurso do nobre Deputado AfrânioBoppré. Todos sabem que ao longo dasdécadas houve uma centralização do Governoaqui na sua sede. E isso demandou tambémuma acumulação de servidores naadministração central.

Os Srs. Deputados que representamas comunidades do interior sabem muito bemda importância dessa medida, sabem muitobem da carência de técnicos no interior.

Muito obrigado!Quero dizer que a concepçãofilosófica, que a tese da reforma administra-tiva no teor, no texto das matérias estáprofundamente inspirada no ideário neoli-beral.

O SR. GOVERNADOR LUIZ HENRIQUEDA SILVEIRA - É a opinião de V.Exa. querespeito, e o debate democrático é precioso.Mas eu quero contestar V.Exa. Não tem nadanesse projeto que seja neoliberal. Nada! Pelocontrário, o que tem é um projeto que exaltafunções do Estado e as delegamobrigatoriamente ao servidor público.

O que nós estamos fazendo? Nadaobrigatório. Se o técnico quiser ir para ointerior e beneficiar-se não de uma taxa deinteriorização, mas de um acréscimo salarialpara o seu deslocamento ao interior, e em láficando durante 10 anos poder incorporar issona sua aposentadoria, isso é um incentivo.

Eu digo isso porque VossaExcelência pode dizer que aquilo que estáprevisto que Vossa Excelência vem pedir umamparo legal à Assembléia Legislativa nãonecessariamente é a sua motivação paracolocar em prática como o Chefe doExecutivo. Mas mesmo que VossaExcelência mereça crédito, o que estamosaprovando e discutindo não é uma reformaadministrativa para o Governador LuizHenrique; é uma lei que altera a estruturaadministrativa do Estado de Santa Catarina.E para o futuro, seja quem for o Governador,ela vai estar tendo validade.

O SR. PRESIDENTE (Deputado OnofreSanto Agostini) - Com a palavra o Sr. DeputadoAntônio Ceron, por até cinco minutos.Ninguém jamais poderá argüir contra

Juscelino Kubitschek a pecha deantidemocrático. O que fez JuscelinoKubitschek para viabilizar Brasília, para vi-abilizar a interiorização do Brasil? Ele criou achamada “dobradinha”, num incentivo aofuncionário público que quisesse se deslocardo Rio para Brasília. A maioria não foi porqueninguém era obrigado, mas muitos foram. Ehoje encontramos eles lá em Brasília, felizes,aposentados, vivendo lá na Capital Federal.Outros foram para o interior, para Goiás, parao Mato Grosso, para Tocantins.

O SR. DEPUTADO ANTÔNIO CERON -Sr. Governador, Sr. vice-Governador, equipe doGoverno, funcionários, pessoas que aquiestão, caro Presidente, Sra. Deputada e Srs.Deputados, eu entendo ser muito importanteesta oportunidade de nós termos aqui oGoverno e o Governador, em especial, paradebater aqui nesta Casa um projeto detamanha profundidade.

Então, eu quero discutir não aautoridade de quem faz a iniciativa, mas oconteúdo que está na iniciativa.

E a nossa grande queixa, ao longodestes dois anos, como Deputado deOposição, foi exatamente a falta de opor-tunidade do debate.Nós não estamos fazendo nada

obrigatório. Se o servidor técnico quiser ir parao interior, estamos apenas permitindo que eletenha direito a essa taxa e a essa perspectivade se aposentar dez anos depois com o salárioduplicado ou triplicado, conforme aremuneração que ele tem aqui.

Quero fazer questão de distinguirque são dois campos diferentes. E digodessa forma porque vou destacar aquiuma questão: as organizações sociais.Não é como Vossa Excelência diz. Asorganizações sociais são, ao contrário, aforma como o Estado busca sonegarprestação de serviços públicos, inclusivena área da Saúde, na área da Educação,e que está no teor da iniciativa, noconteúdo da sua proposição.

Este próprio projeto, que teve aEquipe Cícerus, se não me engano, foiconstituído há mais ou menos seis meses. Econforme V.Exa. mesmo afirmou há pouco, jáapareceram, inclusive, erros de redação. Até odia 10, nós temos mais ou menos 15 diaspara deliberarmos sobre matéria que umaequipe concentrada e confinada demorou essetempo para estudar e apresentou erros deredação, ao ponto de hoje o Secretário deEstado afirmar que a sua Pasta estáencaminhando a esta Casa um substitutivoglobal e parcial referente a Pasta paracorrigir os equívocos.

O projeto não é centralizador. E eunão seria nenhum idiota de querer estarpassando os meus dias assinando projeto porprojeto do Fundosocial, já que são milhares. OConselho aprova e executa.

Se tiver alguma impropriedade nalei, nós a corrigiremos. O próprio Deputadopode propor uma emenda corrigindo.

Com relação ao fundo que VossaExcelência traz aqui o seu fluxo deliberativo,esquece de dizer que no art. 6º diz quecompete ao Governador do Estado autorizara realização e a implementação dosprogramas e ações aprovadas pelo ConselhoDeliberativo. Continua centralizado na mãodo Chefe do Poder Executivo. O outro trâmitede consultar, de ouvir só tem validade setiver a caneta do Governador. Disso nãoabre mão. Fere o princípio da concepçãofilosófica.

Então, a nossa questão, Sr.Governador, é a falta de um tempo maiorpara definirmos não a estrutura do Governode V.Exa., mas a estrutura do Estado deSanta Catarina.

Mas o objetivo não é esse. O ob-jetivo é que os recursos fluam rápido: pou-cos dias depois da decisão lá na SecretariaRegional e se transformem em convênioscelebrados pelos próprios Secretários doDesenvolvimento Regional. Esta é uma questão centrada e,

por mais que queiramos, não há a mínimacondição para, com critério e muita consci-ência, analisarmos todos os pontos detodos os projetos que já estão na Casa eaqueles outros que poderão chegar até oParlamento até o final da nossa convocação.

As organizações sociais já foramaprovadas por esta Casa, inclusive pararesolver o grave problema do HospitalRegional de Chapecó. Elas não têm nada deneoliberal. São organizações públicas queapenas procuram a parceria público-privada.

E digo mais: quem erra no dia-gnóstico, erra na prognose. Eu não acreditoque o problema de Santa Catarina - e os dados

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20/01/2005 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.372 13

As mudanças são necessárias, e V.Exa.registrou aqui exemplos de algumas que deramcerto. Mas houve muitas mudanças ao longo dahistória que também não deram certo.

O SR. GOVERNADOR LUIZ HENRIQUEDA SILVEIRA - Gostaria de saudar, igualmente,o Deputado Edison Andrino.

regime extraordinário, apesar de VossaExcelência dizer que nesse período nós nosconcentraremos apenas neste tema, pega ascategorias desmobilizadas e tem um prazoexíguo de pouco mais de 15 dias, a partir dehoje, para analisarmos esses temas. E oprincipal é que obriga a votação neste período,sem a possibilidade de uma discussão maisampla, de debates e de emendas necessáriasa esse projeto.

Nobre Deputado Antônio Ceron, eudesci da tribuna, após exaltar o Parlamento - eentendo o Parlamento como o Poder dosPoderes -, e exalto sempre o papel daOposição. Desgraçado do Governo que nãotiver uma Oposição vigilante, apontando erros,denunciando falhas e apontando caminhos. E éisso o que V.Exa. acabou de fazer na tribuna:apontar caminhos.

Mas eu quero me centrar aqui emcima de duas ou três questões da deliberaçãode V.Exa., para depois fazer algum comentário.

O Porto de São Francisco do Sul éimportantíssimo para toda a economia deSanta Catarina. Eu gostaria, como Deputado,de discutir com todo segmento produtivo doEstado se será a melhor localização colocá-lopontualmente dentro de uma SecretariaRegional. Ao menos que se trate de umassunto de interesse de todo o Estado deSanta Catarina.

Descentralizar é importante efundamental, e sempre defendemos isso, VossaExcelência sabe disso. Mas não adianta nósdescentralizarmos apenas Secretarias, cargos, senós não tivermos a descentralização do Orça-mento deste Estado e das ações efetivamente deGoverno.

Eu irei começar pela primeiraargüição de V.Exa. O que nos leva aapresentar aos senhores, durante 31 diasde convocação extraordinária, essesprojetos é o princípio de que V.Exas., nessemês inteiro, estão livres da sua rotina,estão livres das centenas de outrosprojetos. Os senhores estarão focadosnesses projetos e por isso podem ter,mesmo em um mês, a condição soberanade bem examiná-los. Assim o fizeram daoutra vez, há dois anos, e o farão agora,não tenho dúvida.

Será que se centrá-lo numa Regionalde Joinville, Meso ou Microrregional, ele vaiatender, pela amplitude que este ponto repre-senta? Essa é uma questão.

O SR. PRESIDENTE (Deputado OnofreSanto Agostini)(Faz soar a campainha) -Deputado, desculpe-me interrompê-lo, mas eugostaria de registrar a presença neste Plenárioda ilustre Senadora da República, Ideli Salvatti,ex-Deputada Estadual, e de convidá-la para,por gentileza, tomar assento à mesa. É umahonra para este Parlamento receber a ilustreSenadora!

Extinção da Santur, extinção daFesporte... São modelos que ajudaram este cresci-mento modelar do Estado de Santa Catarina. Sevai ser criado esse projeto, não diz! O projeto falada extinção dessas entidades.

Vossa Excelência se reportou àquestão do Fundosocial, eu quero pegarpontualmente o exemplo de Vossa Excelência,os 25% que vão ser aplicados em projetos doMunicípio. Esses 25% são recursos dosMunicípios de Santa Catarina, até porque sãofruto do Imposto de Circulação de Mercadorias.

Quanto ao Porto de São Francisco deSul, ele foi vítima dessa centralização. OGoverno está aqui e o Porto está lá. O Governoestá aqui distante. O Porto nunca teve aatenção que deveria ter, e não faço crítica aninguém, mas faço à estrutura.

O SR. DEPUTADO DIONEI WALTER DASILVA - Sr. Governador, uma questão que nósprecisamos discutir com profundidade é aproposta que Vossa Excelência fala daprivatização da SCGás. Com todo o respeito,Sr. Governador, dizer que a privatização vaielevar o gás para as regiões mais pobres donosso Estado não é verdadeiro.

O Porto precisa estar ligado àSecretaria Regional de Joinville, como a Ceasaestá ligada à Secretaria Regional da GrandeFlorianópolis, porque tem uma administraçãopróxima, presente, e tem a quem cobrar. Eleserá sempre um Porto dos catarinenses.

Então, não há nenhuma deliberaçãodo Governo de aplicar. Esse dinheiro tem queser do Município. Eu quero discutir aqui noParlamento essa questão e, se convencido,até votar favorável, porque na primeira reformaapresentada pelo seu Governo, 39 Deputadosestavam aqui presentes, e ela teve aaprovação unânime dos Srs. Deputados. Agoraé um pouco diferente. É no meio do Governo,há uma estrutura mais profunda e maisradical, e entendemos que nós precisamos terum tempo suficiente para este debatequalificado e uma votação que venha aoencontro de toda sociedade de Santa Catarinanão de forma efêmera, mas pela perenidadeque esse projeto abrange na vida de todosnós, catarinenses.

Por que Bom Jardim da Serra nãotem telefone celular até hoje - e foi privatizado?Por que inúmeros Municípios do nosso Estadonão têm ainda telefonia celular, que iriam tercom a privatização?

Mas o que nos interessa? Um Portodos catarinenses gerenciado daqui e os naviosesperando 26 dias para atracar, Srs.Deputados? Os senhores sabem quanto custauma estadia de um navio? Custa US$50 mil.Multipliquem US$50 mil por 26 dias e vejamse isso viabiliza qualquer porto.

Nós precisamos ter a função deGoverno, que é justamente fazer nas regiõesmais pobres do nosso Estado o investimento edeixar, sim, a iniciativa privada fazer nasregiões onde têm retorno, que é onde elesfazem esses investimentos.Os berços 101 e 102 estão

ameaçados de cair, o Porto se obsoletizoutotalmente e precisa de uma reengenharia,precisa de imensos investimentos e de umagestão próxima. Por isso é que nós estamospropondo que ele fique subordinado àSecretaria que está mais próxima.

Então, eu gostaria de que V.Exa. mecorrija se eu estiver errado, mas na práticaaumentam dois Secretários do Estado porqueo senhor reduz algumas com a junção, masmantém os quatro Secretários e desmembraDesenvolvimento Social e Meio Ambiente e criamais uma Secretaria Regional. Então, naprática, nós estaremos criando mais doiscargos de Secretários.

E nós sabemos que há uma dife-rença muito grande de responsabilidade dequem Governa, do Parlamento e no meu casoem especial e dos demais Colegas que sãoOposição. Mas como Deputado de Oposição,Sr. Governador, quero dizer que a Oposiçãorepresentou nas últimas eleições 49% dosvotos dos catarinenses.

Não há a extinção da Santur, daFesporte nem da Fundação Catarinense deCultura. O que há é uma proposta de dar-lhesuma estrutura mais ágil, mais leve, que é a daorganização social. A mesma que esta Casadeu para o Hospital Regional de Chapecó.

Nós estamos, Sr. Governador, comuma necessidade premente e na campanhaVossa Excelência falou muito sobre o tema,que é o fim da “ambulancioterapia”. E nósprecisamos descentralizar ações de saúde,mas não existe a mínima condição de nósmantermos toda a estrutura existente emFlorianópolis e querermos criar novas nasregiões. Nós vamos ter que transferirestruturas de saúde para as nossas regiões doEstado.

Então, nós queremos que estaapreensão que aqui está exemplificada poruma centena de servidores públicos, que semultiplica aos milhares pelo Estado deSanta Catarina, tenha a oportunidade dessedebate qualificado com intensidade, que nãolhe falte tempo e que no final, Sr.Governador, nós possamos extrair um pro-jeto que venha, eu repito, ao encontro detoda sociedade de Santa Catarina.

Eu agradeço a V.Exa. pelas suasponderações e exalto a forma lúcida com queV.Exa teve o desempenho na tribuna.

Muito obrigado!O SR. PRESIDENTE (Deputado Onofre

Santo Agostini) - Com a palavra o próximoorador inscrito, Deputado Dionei Walter daSilva.

E nós precisamos fazer com que asSecretarias, como a da Agricultura, porexemplo...

O SR. DEPUTADO DIONEI WALTER DASILVA - Sr. Presidente, Sr. Governador, Sr. vice-Governador, Srs. Deputados, demaisautoridades e pessoas que estãoacompanhando esta sessão através da TVAL,primeiramente eu quero cumprimentar oGovernador por estar aqui debatendo, mesmoque neste curto espaço de tempo, este projetode fundamental dimensão, de mudança paraSanta Catarina.

Não adianta termos um Secretário daAgricultura com parcos recursos e gerentesregionais sem nenhum recurso paraencaminhar ações com os agricultores!

Teve a unanimidade na vez passadae poderá ter de novo, se não nos for privado otempo necessário, que não será até o dia 10de fevereiro, para que possamos discutir essasquestões que já se tornaram visíveis e muitasoutras que também são importantes, mas queainda estão ocultas para nós, Deputados.

Quanto às questões do índice dedesenvolvimento humano, na semana pas-sada, conversando com um companheiro seu,o ilustre Prefeito de Bom Jardim da Serra, eleme disse que lá o índice de mortalidadeinfantil é zero porque não tem hospital e oóbito sai em São Joaquim ou em LauroMüller. Com isso o índice acaba sendomascarado por informações que não fazemparte da governabilidade do próprioadministrador.

Muito obrigado! Agora, nós precisamos analisar... Ecada um de nós que aqui está veio com umavotação de milhares de catarinenses e temos,portanto, uma grande responsabilidade.

(Palmas)O SR. PRESIDENTE (Deputado Onofre

Santo Agostini) - Antes de Vossa Excelênciaresponder, Governador, a Presidência querregistrar a presença do ilustre DeputadoFederal Edison Andrino, que nos honra, semdúvida nenhuma, com a sua presença.

Sr. Governador, eu não concordocom o fato de Vossa Excelência ter enca-minhado esses projetos de tamanhaenvergadura em regime extraordinário. O

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Então, o que pedimos e o quequeremos é que possamos discutir essesprojetos, com a possibilidade de emendas paramelhorá-los.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoOnofre Santo Agostini) - Com a palavra oDeputado João Henrique Blasi, por atécinco minutos.

adquiridos e incorporados ao patrimônioindividual de cada qual dos servidores doEstado de Santa Catarina.

O projeto, Sr. Governador, é doExecutivo; o processo legislativo é daAssembléia Legislativa e, em sendo daAssembléia, ele não tem dono, ele é deconcepção e de elaboração coletiva. E eutenho certeza de que, em dez anos de con-vivência nesta Casa, todos os Deputados,cada qual com a sua idiossincrasia, cadaqual com os seus valores, mas todos, ha-verão, com responsabilidade e espíritopúblico, dar a melhor resposta, não aV.Exa., mas à sociedade catarinense, aquem todos nós devemos responder.

Entendemos que as Associaçõesde Municípios deveriam estar maisintegradas nessa descentralização.

O SR. DEPUTADO JOÃO HENRIQUEBLASI - Sr. Presidente, Sr. Governador, Sr.vice-Governador, Sras. Deputadas, Srs.Deputados, senhoras e senhores, já sedisse, Governador, que ousar é privilégio dequem tem coragem e dentre as inúmerascríticas, pechas e epítetos atribuídos aV.Exa. um, pelo menos, é verdadeiro: V.Exa.é ousado.

Cito a minha região, que V.Exa.conhece bem, Barra Velha e São João deItaperiú, que integram a grande região daAmvale, só que para as questões regionaisestão em Joinville e outras questões aindacontinuam atreladas a Itajaí, tendo que osPrefeitos fazerem verdadeiros malabarismos. Também já se disse, Sr.

Governador, que é preferível a angústia dabusca a paz, da acomodação. E dentre asinúmeras críticas, pechas e epítetos vetori-zados a V.Exa., um outro também é verda-deiro, de que V.Exa. é um angustiado pelabusca de otimizar o funcionamento da má-quina pública. E por ser um angustiado poressa busca, é que traz a esta Casa, nametade do seu Governo, uma proposta deaprimoramento da estrutura originalmenteconcebida, porque dada a complexidade damatéria, o caminho dela se faz ao caminhar.

O SR. GOVERNADOR LUIZ HENRIQUEDA SILVEIRA - Deputado Dionei Walter da Silva,agradeço pelas ponderações de V.Exa. Muito obrigado!

O Orçamento de Santa Catarina jáestá regionalizado; 1/3 dele já está nasSecretarias de Desenvolvimento Regional.

O SR. GOVERNADOR LUIZHENRIQUE DA SILVEIRA - Nobre DeputadoJoão Henrique Blasi, agradeço pelas pala-vras generosas de V.Exa., e quero lembrar oque ocorreu com o primeiro projeto.

E só por isso é que nós conse-guimos multiplicar por 29 a velocidade dasobras. Só por isso é que nós já fizemos 370quilômetros de asfalto novo, dos 500 queera a nossa meta de Governo. Só por issonós estamos reformando 540 escolasmunicipais. Por quê? Porque cadaSecretarias faz o projeto. Antes os projetoseram centralizados aqui, numa pequenaequipe. Agora o Orçamento está regionali-zado. Não se pode regionalizar tudo de umahora para outra, até porque não seconsegue transferir toda a estrutura da sededo Governo para as regionais num mesmomomento.

Quando ele aqui chegou, tambémhouve a preocupação de alguns dos Srs.Deputados com a brevidade do tempo paraa sua deliberação. O que ocorreu comaquele projeto? Aquele projeto foi aprimo-rado por esta Casa. Os Srs. Deputadostiveram competência tal a ponto de aprimo-rá-lo. O texto final foi resultado da propostado Governo e da intervenção deste PoderLegislativo.

Não há uma fórmula pronta degovernar, no sentido aqui proposto, senão ocaminho da experimentação e do aprimo-ramento a cada dia e a cada instante. É umprocesso que poderíamos dizer deaproximações sucessivas, mas que mantémo mesmo eixo de ancoramento daspropostas que foram consagradas peloPlano 15.

Por isso, eu não tenho dúvidas queos Srs. Deputados dedicados, nestaconvocação extraordinária, à deliberaçãodeste projeto haverão não só de demonstrara sua capacidade, a sua competência, o seuespírito público para apreciá-lo neste prazo,como também haverão de melhorar a suaredação e os seus dispositivos para quepossamos implementar esse novoparadigma de Governo.

V.Exa. tem participado das audi-ências públicas e sabe que lá na região seestá discutido como, quando e onde aplicaro Orçamento Regionalizado.

Descentralizar, desconcentrartendo presente a máxima de que governar éencurtar distâncias. Buscar a profissiona-lização do funcionalismo público e buscar aeficácia da máquina pública. NemEstadofobia nem Estadolatria; nem o Estadomínimo ausente, nem o Estado totalineficiente.

O nobre Deputado falou em pri-vatização da SCGás. Ela já é uma empresaprivada! O Governo do Estado tem apenas20% ou pouco mais das ações. A Enron,empresa americana, tem uma parte e aPetrobras outra. O que se está pretendendocom a autorização para a venda, é que elaseja estatizada, porque quem quer comprara nossa parte é a Petrobras, que tambémestá querendo comprar a parte da empresaamericana.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoOnofre Santo Agostini) - Com a palavra opróximo orador inscrito Deputado PauloEccel.

Essa é a equação que se estápretendendo buscar e trazer à soberanadeliberação desta Casa. Casa que, comcerteza, Sr. Governador, haverá de cumprir asua missão institucional, debatendosoberanamente, oferecendo críticas, suges-tões, emendas e o necessário aprimora-mento; debatendo algumas das questõesque foram suscitadas há pouco pelos meusColegas - uma delas já respondida porV.Exa., a respeito da privatização da SCGás.Equívoco no slide aqui projetado. Na verdadenão se trata de privatização. Trata-se dealienação. E que se tratando de umaalienação à Petrobras, haverá a estatização,e é forçoso convir de que a maior estatal doBrasil tem mais condição do que qualqueroutra empresa de interiorizar e socializar oprocesso do gás no Estado de SantaCatarina.

O SR. DEPUTADO PAULO ECCEL -Sr. Presidente, Sr. Governador, Sr. vice-Governador, Deputada, Deputados,Secretários de Estado, cidadãos que nosacompanham aqui e também em suascasas, Senadora Ideli Salvatti, imprensa,enfim, todos os presentes.

Então, a Petrobras, com o seugrande poder de fogo, comprando a SCGás,vai interiorizar o gás para as regiões serra-nas, para as regiões planaltinas catarinen-ses.

Sr. Governador, fazendo coro àscitações mencionadas na abertura do pro-nunciamento de V.Exa., quero dizer quetambém sou entusiasta das mudanças etambém da máquina pública eficiente, por-que é justamente isso que o cidadão noscobra nos finais de semana, quando esta-mos trabalhando em nossas comunidades,nos Municípios, enfim, por toda SantaCatarina.

E quanto à nomenclatura, nãoaumentaram as Secretarias, não! Aumentouuma Secretaria Regional, a de DionísioCerqueira, e foram reduzidas duas na estruturasetorial.

Aí pode-se dizer que o SecretárioConselheiro Comin tem status de Secretário deEstado porque é uma Secretaria? Não! Ela éuma Subsecretaria. Também a questão que foi falada

aqui do orçamento participativo. O projetocontempla um estágio a frente. O projetofala mais do que o orçamento participativo,em planejamento participativo numa leiestadual.

Gostaria de me referir, rapida-mente, a três a três pontos. Primeiro no quese refere ao Fundosocial. Temos umproblema muito grave, que é a vinculaçãodas receitas. Quando aumenta aarrecadação, ela não pode ser encaminhadaexclusivamente para investimento. Ela édiluída no Orçamento de Santa Catarina paraas suas específicas vinculações. O caso dacriação do Fundosocial, creio que é umaforma de ampliar a questão do investimento.

Lembro de uma recente decisão doSupremo Tribunal Federal relativamente aoMinistro José Fritsch. O Supremo TribunalFederal disse claramente que o MinistroJosé Fritsch tem status de Ministro, masnão é um Ministro como o da Fazenda!Então, uma coisa é ter status de Ministro eoutra coisa é ser Ministro.

Questões como a extinção de al-gumas empresas, que na verdade mais doque extinções são transformações, com umdetalhe fundamental, que está explicitadocom todas as letras em dispositivo do pro-jeto de lei, de que os direitos dos funcioná-rios públicos serão preservados, serãosagrados, serão mantidos os direitos

Na verdade, Deputado Dionei Walterda Silva, se V.Exa. ler atentamente o projeto,vai ver que na estrutura central reduziram-se duas Secretarias e na regionalaumentou uma.

No seu primeiro ano de governo,V.Exa. encaminhou para cá o chamadoProjeto Revigorar, que considerei um projeto

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de avanço. Talvez V.Exa. não saiba, mas é aprimeira lei estadual que define o que é umaempresa de autogestão, e aquele projeto foium avanço conseguido pela AssembléiaLegislativa.

A criação das Mesorregionais não éforma disfarçada de confessar o não-funciona-mento das Secretarias Regionais. E V.Exa.sabe bem o que representou a SecretariaRegional para Brusque, a mudança que houveem Brusque com a proximidade do Governo,com a atuação do Governo, com osinvestimentos que foram feitos pelo Governo,como nunca em nenhuma Regional se investiutanto como investimos nesse período.

Quero chamar a atenção aqui parauma questão levantada pelo Deputado DioneiWalter da Silva. A palavra privatização, no casoda SCGás, Sr. Governador, está colocada natela de apresentação.

Foi feita uma crítica na ocasião eagora Governador, há outra neste mesmosentido, de que estamos estimulando o caloteno Estado. Estamos estimulando o cidadãopara não pague o seu tributo porque a cadadois anos haverá um estímulo governamentalestabelecendo um incentivo para o pagamento.E qual é o estímulo ao bom pagador? Creioque o Estado está criando um círculo viciosoporque a cada dois anos aparece um projetodando esse tipo de benefício.

O SR. GOVERNADOR LUIZ HENRIQUEDA SILVEIRA - Foi um erro.

O SR. DEPUTADO VÂNIO DOSSANTOS - Então, sugiro para que seja corrigido,já que não é essa a questão.

O que aconteceu é que oSecretário Regional de Brusque, ProfessorDirceu Marchiori, que era uma pessoadesconhecida na política, foi alçado àcondição de vice-Prefeito na campanha queapoiei e apoiei deliberadamente porqueessa foi a decisão do meu Partido,exatamente por sua atuação comoSecretário do Desenvolvimento Regional.

Fazendo uma analise inicial dosprojetos, o que se verifica? Nós temos, Sras.Deputadas e Srs. Deputados, um projeto quecria a 30ª Secretaria, em Dionísio Cerqueira;que extingue empresas; que muda a forma daconstituição jurídica de outras; que mexeprofundamente na questão dos servidores e doserviço público, pois reestrutura o Estado deSanta Catarina; cria o Fundosocial; criaorganizações sociais; mexe em questõesprevidenciárias; cria gratificação paratransferência de servidores públicos; queimplica redução ou aumento de despesa. Essaé uma questão em que ainda há divergência.

Gostaria de ressaltar sobre o que serefere à questão das Secretarias Regionais. ASecretaria Regional é alvo de polêmica, e foipolêmica nesses dois anos em determinadasregiões do Estado. Em algumas havia aplausose em outras muitas críticas.

Com relação ao Fundosocial epossibilidade de a pessoa quitar a dívidafazendo investimento no Fundo e isso repre-sentar um estímulo ao mau pagador, eugostaria de dizer, em primeiro lugar, que asrestrições são tantas ao mau pagador, àqueleque está inscrito nos diversos organismos quecontrolam, àquele que não paga os tributos,que o grande drama para o empresário é elenão poder pagar.

Acredito que a criação dasMesorregionais, Governador, é uma forma,talvez, disfarçada de se reconhecer asdeficiências das Regionais. Nós estamos cri-ando agora mais uma estrutura, as SecretariasMesorregionais. Existem as SecretariasCentrais, as Mesorregionais e depois asMicrorregionais. Creio que vai confundir aindamais a política de Governo e também ocidadão, no Município.

Portanto, vim aqui muito mais paradizer que apesar de todo o esforço quepodemos realizar, apesar das audiênciaspúblicas, que tenho certeza de que esta Casavai produzir ao longo dessas próximas duassemanas, com o reconhecimento na própriaapresentação, Sr. Governador, de que nospróprios projetos ainda existem erros.

Nós sabemos que houve conjun-turas adversas. Na minha cidade existemmegaempresas que passaram por umaconjuntura muito adversa, conjuntura demercado, conjuntura de câmbio e tiveramgrandes dificuldades, e não é o casodessas empresas porque elas sãoexportadoras, não são devedoras de ICMS,mas muitas empresas que passaram poressas dificuldades podem, agora, ter essebenefício. Como? Colocando recursos nãona vala comum da receita, mas num fundoque vai investir recursos contra a exclusãosocial, pela inclusão social!

Quando V.Exa. terminou a mani-festação, disse que tudo na vida tem umtempo certo e que essas mudanças propostaspor V.Exa. chegam também num tempo certo.Eu acredito também que tudo tem um tempocerto, só que o tempo de convocaçãoextraordinária não é, na minha leitura, o tempocerto para apreciarmos projetos dessaenvergadura.

Verificamos, inclusive, a nossaassessoria e na discussão da Bancada doPartido dos Trabalhadores, questões deinconstitucionalidades. Sendo V.Exa., comodisse aqui, e eu reconheço, um democrata,uma pessoa que tem uma ilustre história etrajetória política, que reverenciou oParlamento como uma Casa de debates, eutenho apenas um pergunta e uma proposta afazer.V.Exa., Sr. Governador, nos dois

primeiros anos de Governo, não teve sequerum único projeto rejeitado por esta Casa!Este Parlamento sempre acolheu osprojetos encaminhados por V.Exa., e cer-tamente acolheria, de acordo com umaampla discussão, envolvendo todos ossetores - cultura, turismo e esporte - pois acada dia nos procuram preocupados com osrumos desta reforma, certamente V.Exa.também teria êxito, mas após uma ampladiscussão!

Nas eleições, no primeiro turno, omeu voto foi ao então candidato José Fritsch eno segundo turno votei na candidatura deV.Exa., por orientação do meu Partido e peloapoio ao Presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O Projeto Revigorar não atingiu o seuobjetivo, primeiro porque ele se compartilhounuma realidade do Tesouro, em que chega aquase 100% de comprometimento decompartilhação da Receita. O Fundo não, oFundo vai ter condições de representar, comoV.Exa. reconheceu, uma possibilidade deinvestimentos para resolver problemas. Nóstodos fomos eleitos para resolver problemas, eos Srs. Deputados serão nossos parceiros naresolução desses problemas.

V.Exa. apresentou naquela ocasiãoum programa dirigido aos servidores públicosdo Estado de Santa Catarina em que dizia quenão existe qualidade nem eficiência do serviçopúblico sem a participação, sem a valorizaçãodo próprio servidor. Portanto, eu pergunto,como Deputado e como cidadão, se VossaExcelência teve a oportunidade de reunir asentidades sindicais, representantes dosservidores públicos no Estado de SantaCatarina, para debater projetos de tantamagnitude, de tanta profundidade, a alteraçãoda estrutura administrativa do Estado de SantaCatarina.

Então, Sr. Governador, o tempo deconvocação não é o tempo certo paraaprovarmos este tipo de projeto e sim operíodo ordinário dos trabalhos da AssembléiaLegislativa.

Eu agradeço a V.Exa., mas quero, sepossível, inclusive numa conversa, numaanálise com V.Exa., reiterar que todo o objetivodesse projeto, que é o alavancamento dodesenvolvimento do nosso Estado.O SR. GOVERNADOR LUIZ

HENRIQUE DA SILVEIRA - Agradeço pelaspalavras de V.Exa., Deputado Paulo Eccel.

O SR. PRESIDENTE ( DeputadoOnofre Santo Agostini) - Com a palavra opróximo orador inscrito, Deputado Vânio dosSantos, por até cinco minutos.

Quero esclarecer que cultura,esporte e turismo terão infinitamente muitomais recursos nas suas finalidades do quetiveram até agora. E para começar, a deduçãopara a cultura vai passar de 0.3% para 0.5%.Tanto a cultura, como o turismo e o esporteestão com suas atividades previstas paraserem beneficiadas com projetos na área doFundosocial.

E caso a resposta seja negativa, seVossa Excelência se dispõe, já que foi criadoum fórum de servidores públicos, e nósDeputados não abriremos mão de sermos,como porta-vozes da sociedade, osdebatedores, aqueles que vão apresentaremendas, que vão propor, melhorar e que vãointeragir com a sociedade, apesar dasaudiências públicas que vamos realizar aqui, aencampar essa proposta de também se reunir,independentementeda apresentação dosprojetos a esta Casa, com esse fórum dosservidores para que também possa colherdeles sugestões a esses projetos.

O SR. DEPUTADO VÂNIO DOSSANTOS - Sr. Presidente, Sras. Deputadas,Srs. Deputados, Sr. Governador e vice-Governador, esta é a primeira vez que venhoà tribuna depois do dia 3 de janeiro, quandotomei posse para os dois anos de mandato.Portanto, peço desculpas a todos por nãoter trazido aqui, Sr. Governador, uma frasede algum filósofo ou de algum grandeintelectual, mas trouxe uma frase muitosimples ou um ditado popular, mas que nosdá uma grande lição: “A pressa é inimiga daperfeição”.

Tenho a velha convicção, e já fuiParlamentar de Oposição e Parlamentar deSituação, que a convocação extraordinária é otempo certo, sim, porque nos dedicamosàqueles temas exclusivamente, num períodode calmaria política. Todos estão focadosnestes projetos.

Muito obrigado!Estou dizendo isso porque não é

possível em cinco minutos discutir o méritode 26 projetos, alguns, mesmo tramitandonesta Casa, eu não tenho acompanhado.Mas eu gostaria de discutir à luz da filosofiaapresentada no seu programa de governo etambém na apresentação feita aqui.

O SR. GOVERNADOR LUIZ HENHIQUEDA SILVEIRA - Nobre Deputado, o SecretárioMarcos Vieira realizou, segundo me informou,dezenas de reuniões com representantessindicais, já que a sua tarefa é estabelecerdiálogo permanente com os servidorespúblicos. É claro e evidente que sou amigo do

Como são 40 Parlamentares cujacompetência eu reconheço, não haverádificuldade para deliberação, acredito, denenhum projeto, até porque muitos deles jáestavam tramitando na Casa e foramincorporados na convocação.

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16 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.372 20/01/2005

diálogo e estou pronto para dialogar comlideranças sindicais, e acredito até que nãohaverá tanto interesse, porque, longe de trazerqualquer prejuízo aos servidores, o projetoexalta os servidores públicos, cria aquilo quenunca houve na legislação em relação ao servi-dor, que é cargo privativo de servidor.

Qual a intenção de Vossa Excelência ao fazeressa desvinculação?

Por isso quero cumprimentá-lo, Sr.Governador, pela coragem, porque o queParlamento catarinense pensava, VossaExcelência colocou em prática. Podemos irpara o interior fazer audiências públicas, terum Conselho Regional que busque a aspiraçãodo povo de cada região, as obrasfundamentais.

O SR. GOVERNADOR LUIZ HENRIQUEDA SILVEIRA - Nobre Deputado RogérioMendonça, quero agradecer pelas palavras deV.Exa.

Vou aproveitar para ler o preâmbulodo Plano 15 para responder a respeito dasduas empresas - Epagri e Cidasc - mastambém sobre o Incepa, o Fepa e todo oconjunto da Secretaria da Agricultura. É partecentral, para usar uma expressão própria domeio rural, é o pivô central dessa proposta.Vou ler o que escrevi há dois anos e meioquando elaborei esse projeto:

Em segundo lugar, o projeto cria umestímulo salarial importante ao servidor quequiser se deslocar para o interior emdeterminadas condições. O projeto cria agestão por projetos, o que dá uma novaperspectiva aos servidores públicos, além deoutras vantagens que ele propicia para osservidores públicos.

Hoje o Orçamento tem o sentimentodo povo de Santa Catarina porque o Conselhorepresenta a população, além do Parlamentar.E aí é consolidado com a audiência pública.

As coisas mudaram. Se o Governoestá neste segundo momento melhorando adescentralização é porque entende que precisafortalecer ainda mais as Regionais e asregiões.

Quero dizer, reiterando mais umavez, que os Srs. Deputados desta Legislaturatêm competência e espírito público suficientepara apreciarem esses projetos, até porquevários deles já estavam em exame aqui nestaCasa.

(Passa a ler)“O Governo do Estado precisa de

uma forte reestruturação. Temos temposnovos e um governo velho, tempos digitais eum governo manual; concentrado, e por issoineficaz; centralizador, e por issopersonalista;distante, e por isso ausente do conjunto dasregiões mais afastadas; autoritário, e por issoreprodutor das velhas práticas de submissão.A reestruturação que propomos tem fundoótico, busca a democratização das ações, e atransparência. Visa a amplo engajamento eparticipação das comunidades de cadamicrorregião, com a regionalização do orça-mento, do planejamento, da fiscalização e dasações.

Por isso, temos convicção queaqueles que faziam o Orçamento em quatroparedes, colocando o que tinham na cabeça,sem consultar a população jogavam dinheirofora porque não eram as obras desejadas.O SR. PRESIDENTE (Deputado Onofre

Santo Agostini) - Com a palavra o próximoorador inscrito, Deputado Rogério Mendonça,por até cinco minutos.

Esse sonho acabou. Agora é o sonhoda descentralização, da participação dapopulação, do povo catarinense. Mudar acultura de governar daqui de Florianópolis, defazer o Orçamento daqui de Florianópolis émuito difícil. Só faz quem tem coragem.

O SR. DEPUTADO ROGÉRIOMENDONÇA - Sr. Presidente, Sr. Governador,Sr. vice-Governador, Sras. Deputadas e Srs.Deputados, todos os que estão aquiparticipando desta sessão da AssembléiaLegislativa, primeiramente gostaria de parabe-nizar o Governador pela coragem que estátendo ao encaminhar este novo projeto dereforma administrativa, até porque tenho sidoentrevistado por alguns órgãos decomunicação e as pessoas têm me falado emrelação a cargos, e tenho dito que, narealidade, os cargos comissionados têm sidoreduzidos através desses projetos.

Vossa Excelência, Sr. Governador,com este espírito público, democrático,entregou a caneta à população de SantaCatarina, porque quem perde o poder de fazero Orçamento tira a caneta da mão. E agora,com o fortalecimento das Regionais, é maisainda, é dar a caneta com tinta para buscar oque é fundamental para Santa Catarina.

Ela, a proposta, tem, além de tudo,o objetivo econômico/social de combater alitoralização, que vem esvaziando, dramatica-mente, o campo, inchando, deformando ascidades, a começar pela nossa bela Capital.

Reequilibrar, harmoniosamente, apopulação catarinense em todo seu territóriocom qualidade de vida, é o objetivo desteprograma.

Por isso, também pela primeira vez,há a valorização do servidor público, onde emvárias gerências só pode entrar pessoas deGoverno.A dois anos das eleições o natural

seria que o Governador ampliasse o número decargos comissionados para que, a seu bel-prazer, pudesse indicar quem bem quisesse e,através deles, fazer política da forma quequisesse. Mas não! O Governador está tendo acoragem de encaminhar um novo projeto,entendendo que há necessidade de umareformulação, o que é natural. No andar dacarruagem as melancias vão se acertando.

Santa Catarina tornou-se, nos úl-timos anos, um dos Estados campeõesnacionais de êxodo rural face a centralizaçãogovernamental e a conseqüente ausência depolíticas regionais de desenvolvimentoagropecuário. E essa tem sido a maior matrizgeradora da crise urbana caracterizada hojepelo desemprego, subemprego, favelização,subnutrição e criminalidade. Daí a necessidadeinadiável dessa reestruturação do Estado, quese baseará em quatro linhas básicas:descentralização, municipalização, prioridadesocial e modernização tecnológica.”

Por isso, Sr. Governador, este é omomento decisivo. O Parlamento é com-petente, é capaz, vai analisar o projeto e vaidar a resposta com um resultado altamentepositivo, porque este projeto não é parasatisfazer o Governo, o Governador nem o vice-Governador, é para atender o povo de SantaCatarina, e com o pouco dinheiro que temtransformá-lo em obras fundamentais.

Então, Vossa Excelência encaminhaeste projeto da forma que está, como disse oLíder do seu Governo, Deputado João HenriqueBlasi, que este não é um projeto que estávindo para ser aprovado da maneira tal qualaqui chegou, mas para estar sujeito adiscussões, opiniões, aprimoramentos e paraque, no final, quando for aprovado, atenda asnecessidades da nossa sociedade.

Nós fomos eleitos para contribuircom o nosso Estado. Fomos eleitos paravalorizar a nossa região, gerando emprego,renda, desenvolvimento e melhor qualidade devida para o nosso povo. E este projeto buscatudo isso.

Isto aqui bastaria para respondersobre a importância que dedico a Epagri eCidasc, a Secretaria da Agricultura como umtodo, por sinal dirigida por um ilustreParlamentar, colega dos senhores queintegram esta Casa, Deputado Moacir Sopelsa.

Por isso temos convicção e certezade que muitos Parlamentares, mesmo os daOposição, vão analisar com profundidade e vãosaber que não é bom para o Governo e simpara Santa Catarina.

Com relação, por exemplo, ao art.152, § 2º, que fala em redução de 50% doscargos da Cidasc e da Epagri, eu, Sr.Governador, mesmo sendo do seu Partido,já estava preparando uma emenda para quefosse suprimido o § 2º. E agora, ainda commais ênfase, vou encaminhar a emendaporque sei que não é a sua intenção, que éum engano, até porque sabemos aimportância da Cidasc e da Epagri. Tenhocerteza de que a sua intenção é cada vezmais ampliar os serviços desses órgãosjunto a agricultura e ao agricultor de SantaCatarina.

Aquela colocação foi um erroredacional, eu já respondi. Encaminhareiamanhã um aditivo, uma emenda corrigindo oserros que constam do projeto. Peço desculpaspelos erros, mas só erra quem faz. E ossenhores que fazem muito por Santa Catarinanesta Casa Parlamentar erram tambémdiariamente, como eu erro no exercício do meumandato.

Por isso, Sr. Governador, o nossoreconhecimento e a certeza de que esses 20dias serão tempo suficiente para analisarmos,para vermos item por item, melhorarmos eaprovarmos, para que se instale o Governo dadescentralização, que servirá de modelo nãosó para santa Catarina, mas para o Brasil.

Por isso, cumprimento VossaExcelência, na certeza de que osParlamentares são pessoas muito compe-tentes e que, com certeza, vão aprová-lo.

O SR. PRESIDENTE (Deputado OnofreSanto Agostini) - Com a palavra o Sr. DeputadoManoel Mota, por até cinco minutos.

O SR. DEPUTADO MANOEL MOTA -Sr. Presidente, Sr. Governador, Sr. vice-Governador, Sras. Deputadas, Srs. Deputados,Senadora Ideli Salvatti, convidados evisitantes.

Muito obrigado!Eu faço uma pergunta sobre a Epagri

e a Cidasc, com quem tenho uma vinculaçãomuito forte. O que Vossa Excelência pensasobre essas empresas? Pergunto também, Sr.Governador, com relação ao bojo da propostada reforma administrativa existe um projeto delei complementar à Constituição, que prevê adesvinculação da perícia oficial da Polícia Civil.Nós sabemos que outros Estados, como oParaná, o Rio Grande do Sul e São Paulo jáestão nesse caminho com grandes resultados.

O SR. GOVERNADOR LUIZ HENRIQUEDA SILVEIRA - Agradeço ao nobre DeputadoManoel Mota, e quero, antes de me referir àssuas palavras, pedir desculpas ao DeputadoRogério Mendonça sobre a emenda cons-titucional que dá autonomia à perícia emrelação à Polícia Civil. Diz respeito a próprianatureza do trabalho pericial, que deve ter umtrabalho isento, inclusive em relação ao policialque executa a investigação. Por isso estamospromovendo a separação.

Sr. Governador, com meus 22 anosde vida pública, esta Casa muitas vezes sedirigiu por todo o Estado de Santa Catarinapara fazer audiências públicas, mas apopulação catarinense foi enganada porque oGovernador não acatou o resultado. E forammuitas vezes.

DIVISÃO DE ANAIS - Processo Informatizado de Editoração

Page 17: FLORIANÓPOLIS, 20 DE JANEIRO DE 2005 NÚMERO · 15ª Legislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 3ª Sessão Legislativa PALÁCIO BARRIGA-VERDE ANO LIV FLORIANÓPOLIS, 20 DE JANEIRO DE

20/01/2005 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.372 17

Com relação ao Líder, DeputadoManoel Mota, cujo modo especial e aguerridode falar, é uma característica, quero dizer queé isso mesmo. V.Exa. que priva da minhaintimidade sabe bem que não temos outroobjetivo senão o de acelerar o desenvolvimentode Santa Catarina.

Não há por que acelerar esseprocesso e retirar do Parlamento a possibi-lidade de uma discussão mais ampla, apossibilidade do aperfeiçoamento, que VossaExcelência já reconheceu, a proposta que aquiestá, merece.

economia vai ser do tamanho dadeliberação que tiver este Poder. Ela poderáser de R$ 150 milhões como poderá sermuito maior, se o Estado tiver a sensaçãode pagamento de salários a empresas queterão que ser extintas. Por exemplo, aeconomia será maior se essas empresasnão forem extintas, a economia serámenor... e por aí afora.

E, pontualmente, quero lhe ques-tionar, já que o Secretário Armando CesarHess de Souza noticiou festivamente que essareforma representaria uma economia de R$150 milhões, Vossa Excelência não falou sobreeste assunto, e eu gostaria que falasse.

Por que estamos propondo essesprojetos em convocação extraordinária? PorqueSanta Catarina tem pressa! Nós temos pressa!Nós queremos aumentar ainda mais avelocidade da máquina do Governo. Por issoestamos solicitando a competência dos Srs.Deputados para aprovarem esses projetos noprazo da convocação.

Eu vou renunciar realmente no prazoque seria o da descompatibilização porque eudefendo que ninguém deve ter privilégioeleitoral, nem o Governador e nem mesmo oPresidente da República.

Quero fazer uma outra constatação.O seu discurso de campanha batia muito naquestão da litoralização, do desenvolvimentodo litoral e do empobrecimento do interior doEstado. Eu ainda não consegui compreenderessa mudança nas estruturas: 22 Secretariasvão ficar numa condição inferior e 28 delasnuma condição superior.

Eu proclamei sempre esta tesequando eu estava na Oposição, e agora queestou no Governo, como sempre na minhavida, vou praticar um ato de coerência. Nãoquero ser candidato a Governador tendo oprivilégio do cargo. Quero ser candidato àreeleição, se o meu Partido me fizer como tal,quero sê-lo sem nenhum privilégio, disputandoeleição em condição de igualdade com aquelesilustres homens públicos que forem indicadospara tal por seu Partido.

O SR. PRESIDENTE (Deputado OnofreSanto Agostini) - Com a palavra o próximoorador inscrito, Deputado Joares Ponticelli, poraté cinco minutos.

O SR. DEPUTADO JOARESPONTICELLI - Sr. Presidente, Sr. Governador,Sr. vice-Governador, Sra. Senadora, Sras.Deputadas e Srs. Deputados, quero saudartambém a representação dos funcionários aquipresentes, membros do Governo, a imprensa.

Eu percebi pelo mapa, Sr.Governador, que das oito que terão maispoder, mais peso, mais cargos, conse-qüentemente mais orçamento, cinco delas seencontram no litoral e apenas três seencontram da BR-116 para cima. Portanto, háum contra-senso, há uma negativa ao discurso.Nós precisávamos exatamente do contráriodisso: fortalecer aquelas que estão em regiõesmais empobrecidas, que precisam de umaatenção maior do Governo.

Quero dizer, Sr. Governador, quenão vou polemizar com V.Exa. porque pensoque o debate político sobre essa matériaterá de ser feito no âmbito do Parlamento ecom aqueles que representam o Governoaqui nesta Casa.

Quanto à questão de resistências dopróprio Governo, é natural que haja pessoasque entendam o poder da delegação que fiz eoutras que entendam menos.

Mas não houve nenhuma crise noGoverno. Houve uma discussão de ponto devista entre membros da mesma equipe. Umadiscussão democrática como a que terá aqui,ou seja, alguns não querendo perder maisespaço, o que é natural, é normal.

Vossa Excelência tem enfrentado,nos últimos dias, por aquilo que a imprensarelata, resistências a essa matéria dentro dopróprio Governo! E nós temos constatado isso!Vossa Excelência também deve ter conheci-mento do lobby que está sendo feito nestaCasa por muitos membros de escalõesimportantes do Governo, que têm procuradoinclusive Deputados de Oposição, para proporalterações à proposta que aqui está. Por issoeu quero aqui fazer coro àqueles que jálevantaram essa proposta.

No momento em que se fortalecedas oito, cinco, no litoral, e apenas três, daBR-116 para cima, eu já não acredito mais naprioridade do discurso do combate àlitoralização. Ora, a todos citei o meu exemplo.

Estou delegando poder. O poder que eu tinhapara decidir eu deleguei aos Conselhos deDesenvolvimento Regional. E o projeto veioharmonicamente para ser debatidointernamente no Governo, representando o altonível de unidade entre os membros doGoverno.

E para concluir, com relação ao talestímulo que se pretende para os servidoresse deslocarem da Capital para o interior, eupenso que estará ferido de morte o princípioda isonomia salarial e não acredito que essaproposta possa resistir ao primeiro questiona-mento que virá.

A reforma está sendo estudada háquase um ano, pelo menos é o que a imprensanoticia. Na semana passada duas versõesaportaram nesta Casa. Eu acessei a duasversões da matéria. V.Exa. reconheceu agorahá pouco que já está encaminhando um aditivoque visa à correção de vários erros, jáadmitidos pelo Governo, que constam doreferido projeto.

São essas as ponderações quequero fazer.

O nobre Deputado Joares Ponticellime pediu que não exigisse o exame em tãopouco tempo. Longe de mim exigir qualquercoisa do Poder Legislativo. É um Podersoberano e mais do que ninguém eu exalto aharmonia e a independência entre essesPoderes na forma clássica, como taldesenhada pelos iluministas franceses.

O SR. GOVERNADOR LUIZ HENRIQUEDA SILVEIRA - Agradeço ao nobre DeputadoJoares Ponticelli, Líder da Oposição pelaintervenção.

Em primeiro lugar, quero dizer quenão são três Secretarias Mesorregionais quecompreendem as regiões do interior. Naverdade, nós temos a da Grande Florianópolis,que abrange todo o interior da GrandeFlorianópolis, onde a situação é semelhante aointerior de qualquer outra região de SantaCatarina; abrange a região do litoral, da foz dorio Itajaí, em Itajaí. As demais são as serrascatarinenses, em Lages, do Oeste, emChapecó, da região do Contestado, emJoaçaba, da região do Médio Vale e Vale, emBlumenau, e a da região de Joinville, se pudercaracterizar Joinville como litoral, mas todo oPlanalto Norte e todo o interior da região doVale do Rio Itapocu pertencem ao interior.

Quero saudar a Senadora IdeliSalvatti pela sua presença, a quem gostaria depedir uma salva de palmas.

Pois bem, se o Governo, com todoeste tempo que teve, com uma verdadeiraequipe de gênios, por aquilo que foi divulgado,elaborou durante um longo período a proposta,eu quero fazer um apelo. V.Exa. que tem seapresentado sempre como parlamentarista,como um defensor do Parlamento, não exijadesta Casa a aprovação dessa matéria em tãocurto espaço de tempo.

(Palmas)Muito obrigado!O SR. PRESIDENTE (Deputado Onofre

Santo Agostini) - Com a palavra o DeputadoFrancisco Küster, por até cinco minutos.

O SR. DEPUTADO FRANCISCOKÜSTER - Sr. Presidente, Sr. Governador, Sr.vice-Governador, demais componentes daMesa, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, Sra.Senadora da República Ideli Salvatti, membrosda equipe de Governo, lideranças classistas,sindicalistas, senhoras e senhores.

Nós só acessamos à proposta, queainda não é definitiva, na última quinta-feira! Eem pouco mais de dez dias nós não temoscondições de aprová-la com o debate que asociedade catarinense merece sobre essamatéria. Por isso sempre me posicionei contraa discussão dessa matéria em período deconvocação extraordinária! Primeiro, porque éum período em que a sociedade está distantedas discussões no Parlamento. O servidorpúblico em férias e a sociedade desligada detudo isso.

Agora, as oito Mesorregionais nãosão uma invenção nossa. Qual é aMesorregional do Sul, senão Criciúma? Qual éa maior cidade pólo do Sul, senão Criciúma?Qual é a maior do Norte, senão Joinville? Qualé a maior do Oeste, senão Chapecó? Qual é amaior da Serra, senão Lages? A única dúvidaque se pode ter em discussão é entre Joaçabae Concórdia, mas a decisão por Joaçaba foiexatamente por sua localização, que está maispróxima da região do Contestado.

Indiscutivelmente, nós somos, nãoraras vezes, tentados a resistir as mudanças,as transformações. Isso é inerente ao serhumano, porque a pessoa sai daquilo quedomina, que conhece bem em busca do novoque lhes pode acarretar algumas surpresas,mas feliz de quem tem a coragem de mudar.

Vossa Excelência tem reafirmado àimprensa que vai renunciar ao Governo daqui a14 meses. Portanto, o período de VossaExcelência, enquanto comandante doExecutivo, vai durar mais 14 meses apenas.Evidente que essa reforma que VossaExcelência está propondo não é para o seuperíodo de Governo, mas é uma reforma queVossa Excelência pretende perenizar para osGovernos subseqüentes.

A história escrita se escreve, via deregra, por esses que ousam. E VossaExcelência está dando uma grande contri-buição ao Estado de Santa Catarina, quepadecia há muito tempo. Algumas regiõescomeçavam a ficar despovoadas. Municípios,como, por exemplo Ponta Alta, na minharegião, há tempos idos já teve dez milhabitantes e hoje tem três mil e poucoshabitantes ou pouco mais do que isso.

Quanto à propalada economia de R$150 milhões, foi um arroubo de um técnico daequipe, que foi transformado em manchetepela imprensa. Eu nunca confirmei, porque seeu confirmasse que seria R$150 milhões, R$200 milhões ou R$ 300 milhões 300, euestaria desconsiderando este Poder. A

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18 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.372 20/01/2005

Em outros Municípios mais a Oeste,encontramos pessoas cuidando dos netos, osmais vividos, porque os filhos e filhas, genrose noras tiveram que se deslocar para o litoralou a outras capitais em busca de umaoportunidade para viver, porque o Estadoacomodou-se.

que atua mais no interior da GrandeFlorianópolis do que propriamente na GrandeFlorianópolis litorânea. Por que o SecretárioRegional atua desta forma? Porque a nossapolítica é de equacionamento do desenvol-vimento como um todo, em todos os lugares,em todas as regiões, seja em São Pedro deAlcântara, Angelina, Antônio Carlos, SãoBonifácio, Santo Amaro, Palhoça, Biguaçu ouem qualquer um dos Municípios de SantaCatarina.

Por outro lado, nós estamos tambémtirando a aplicação dos 12% da Saúde, dos25% da Educação, ao colocá-lo dentro de umfundo e não na arrecadação tributária. Sãoquestionamentos.

A Senadora Ideli Salvatti saiu egostaria de ouvir o seu depoimento comrelação à CPI da Sonegação Fiscal. Acho queesse Fundo Social é exatamente contra asdecisões da CPI da Sonegação Fiscal, para nãodar benefício ao sonegador. E este projeto doFundo Social é um grande benefício aosonegador.

Por isso é que eu digo que é danatureza do homem. Os Governos deramcontinuidade àquela situação que existia.Governavam alguma coisa diferente, mas nãomuito diferente, e agora chegou a hora deousar, de fazer diferente. Aproximar o Governodo cidadão, o Estado valorizar o servidorpúblico e ouvir de Vossa Excelência o desejo.

V.Exa. lembrou o aspecto dareforma, a reforma de profissionalização doservidor público, e ela faz isso ao estabelecerobrigatoriamente que para aquelas funções deEstado o Governador só poderá nomearservidor público de carreira.

Não vi ainda, Sr. Governador,nenhum pronunciamento da nossa Fiesc, tãozelosa em alguns momentos, e nós cha-mávamos a atenção quando atendíamos aosdevedores.

E eu, que me confesso parla-mentarista convicto, quero, senão na vidapública, acompanhar a transformação, essesalto de qualidade do nosso País para umsistema de governo parlamentarista.

V.Exa. abordou com perfeição oaspecto, Deputado Francisco Küster, daaproximação do Governo com o povo. Eulembro que eu ouvi de um caboclo em CamposNovos, durante a inauguração do asfaltohistórico entre Campos Novos, Zortéa eCapinzal. Ele chegou para mim e disse:“Governador, obrigado. Agora, o Governo estáaqui na nossa mão. O Governo não está longe,está aqui mesmo em Campos Novos.”

Sr. Governador, não entendi aquestão dos prédios. Nós temos um projeto delei que já ingressou no ano passado, da vendade prédios públicos, e agora existe um projetoque cede à Prefeitura Municipal, por 24meses, o prédio da Secretaria da Fazenda.

Sr. Governador, ouvi de VossaExcelência o desejo de valorizar o servidor decarreira, de profissionalizá-lo, de aproveitá-loem posições chaves. Isto é muito bom! Ouvitambém a redução na proposta de quadroscomissionados, mas o que é mais importantedesta proposta ousada é o desejo de mudar,de dar ao Estado uma dimensãocontemporânea e aproximar o Governo daspessoas e das decisões.

Faço um apelo para que seja retiradoeste projeto, porque foi investido perto deR$10.000.000,00 em tecnologia parautilização na fiscalização do ICMS.V.Exa. abordou bem esta questão da

aproximação. É claro que nós não temos umaestrutura perfeita ainda, mas não tenho amenor dúvida de que esse sistema é cemvezes melhor do que aquele Governo distante emonocrático, ausente, ineficaz e ineficienteque tínhamos como estrutura.

Vossa Excelência transforma aInvesc na Invest e esta vai entrar no capital doSapyens Parque. Será que nenhum dos seusassessores já lhe disse que o Estado é sócioda Sapyens Parque com 90% do capital? ACodesc já tem, embora não autorizada por estaCasa, 90% do capital integralizado da SapyensParque que é, até provem em contrário, umaempresa privada, inclusive com o terreno deCanasvieiras que foi colocado, em dezembrode 2004, na sociedade Sapyens Parque.

Os Conselhos Regionais são coisasextraordinárias! Se soubermos usá-los ou seeles funcionarem como devem, o resultadoserá extraordinário. Há a idéia de que asMesorregionais ficaram no litoral, mas não sãoapenas oito Secretarias. Não seriam 30Secretarias? Onde estão as outras? Não ficouno mapa de Santa Catarina uma região sem apresença do Estado e do Governo através daproposta.

Não estou fazendo crítica a ninguém,mas da estrutura que tínhamos.

Muito obrigado!O SR. PRESIDENTE (Deputado Onofre

Santo Agostini) - Com a palavra o próximoorador inscrito, Deputado Antônio CarlosVieira, por até cinco minutos.

Não acredito que este projeto queenvolve a Sapyens Parque tenha mais neces-sidade, só falta que o Governo peçaautorização para que a Codesc integralize, nostermos do § 2º, do art. XIII da nossaConstituição, o capital de uma empresaprivada ou empresa vinculada.

A Mesorregional é para dar umadinâmica mais centralizada nas regiões forada Capital. Nós tivemos como modelo atualo inchaço da Capital, dos Municípios, dasregiões conturbadas do nosso litoralcatarinense, com o aumento dos problemase com o comprometimento também daqualidade de vida dessas regiões, emdetrimento do esvaziamento do restante doEstado.

O SR. DEPUTADO ANTÔNIO CARLOSVIEIRA - Sr. Presidente, Sr. Governador, Sr.vice-Governador, Srs. Deputados, autoridadesdo Governo, senhoras e senhores, eu vou falarsomente sobre três assuntos ou sobre trêsdos projetos. São esses os questionamentos, Sr.

Governador. Não fiz crítica, não fiz elogio, masfiz um questionamento.

Primeiro, eu gostaria de dizer quenão vou fazer críticas nem elogios, mas voufazer alguns questionamentos, e vou colocaraqui uma frase de efeito: nenhum Governadorchega a Governador por ser burro e sim por serinteligente. Isso é óbvio. Então, VossaExcelência é um homem inteligente. Esta éuma frase também de impacto.

O SR. GOVERNADOR LUIZ HENRIQUEDA SILVEIRA - Agradeço ao nobre DeputadoAntônio Carlos Vieira, que faz o seu papel deoposicionista, e o faz sempre de uma formaimplacável.

Vale o esforço, sim! Cumprimento oSr. Governador, e não está falando aqui oSuplente de Deputado que o senhor trouxe aesta Casa, não! Está falando quem acreditaque este modelo vai dar certo para o bem doscatarinenses e para a inteireza do Estado deSanta Catarina.

Na verdade, não há incons-titucionalidade nenhuma na criação do fundo,haveria se eu criasse por decreto, mas apro-vado por esta Casa o fundo é absolutamenteconstitucional. Aliás, o Governo Federal fezinclusive com o apoio do seu Governo adesvinculação, não fez fundo, da DRU. Não há,de forma alguma, inconstitucionalidade.

Mas eu gostaria de dizer que noprojeto do Fundo Social há uma situação queeu preciso de uma explicação, isto é, paracada R$1,00 pago vai haver R$ 1,00 deperdão. Paga 50% e perdoa 50%. Eu faço aseguinte análise: um contribuinte que deve, dedezembro de 2004, R$1 milhão por operaçõesnormais, ICMS, destaque nas notas fiscais,créditos que foram para frente, operações queele cobrou do consumidor, recebe uma multa,Sr. Governador, de 25%. Isto equivale aR$1.250.000,00. Ele vai pagar somenteR$625 mil? Vai ser dispensado o principal?Aquele imposto que o consumidor pagou paraele vai ser dispensado?

O nosso Estado estava ficando comregiões de primeira categoria, porque eramdesenvolvidas, porque eram assistidas peloEstado e pelo poder público, e com outrasregiões cujas populações serviam para votar epara eleger. Com relação a uma das fontes do

Fundo Social, que é a cobrança da dívida ativa,V.Exa. diz que nunca viu se conceder umaanistia sobre o principal. V.Exa. nunca viutambém o Governo do Estado governandodemocraticamente do interior. Nós estamosacabando com a mesmice no Estado de SantaCatarina. O que nós estamos fazendo não éuma anistia, o devedor está investindo numfundo social. É lógico, é evidente que se V.Exa.puder impedir que o Governo tenha esseinstrumento para o desenvolvimento social, vaifazê-lo, é normal, está dentro do seu papel deoposicionista. Se bem que eu não vejooposição nessa característica.

Cumprimento Vossa Excelência, Sr.Governador, pela ousadia e pela coragem.

Muito obrigado!(Palmas)O SR. GOVERNADOR LUIZ HENRIQUE

DA SILVEIRA - Agradeço a V.Exa., nobreDeputado Francisco Küster.

Se nós tivéssemos esse modelo dedesenvolvimento, em que os Prefeitos daregião, os Presidentes de Câmaras Municipaise representantes da sociedade decidem asprioridades de cada região, nós não teríamostido a inversão que tivemos. Asfalto aqui, ondenão há produção, e falta de asfalto ali, ondehá produção.

Sr. Governador, será a primeira vezque verei em toda a minha vida um projeto delei, de transação, que dispensa o principal.Dispensar multa, dispensar juro, correçãomonetária eu já vi muito. Agora, dispensar oprincipal nunca vi, e esse dispensa.

Um outra coisa: eu entendo que todoprojeto tem que respeitar a Constituição e asleis complementares. As Constituições Federale Estadual estabelecem que não pode vincularimposto a fundo ou a despesas, excetoaquelas que são constitucionais. Este fundovai ser criado como resultado de imposto.

Com relação ao prédio dasSecretarias, está aqui o projeto para meautorizar a vender, e vou vender com todas asbenfeitorias que estão lá dentro. Agora, estouconcedendo o prédio à Prefeitura por dois anosporque onde a Prefeitura funciona é impossível

É o caso de Antônio Carlos aRachadel, onde estamos fazendo; é o caso doacesso a Angelina; é o caso do acesso a SãoBonifácio, que já entregamos. E eu estoufalando olhando para o Secretário Regional,

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governar como quando eu assumi eraimpossível desse prédio aqui próximo quechamavam de palácio, um prédio que nãoconcentrava nem 10% dos servidores.

Regionais, passou a ser um Governo muitoforte, tão forte que nesta última eleição,depois do Sr. Prefeito ser eleito Governador,deixar a Prefeitura para um rapaz que nãotinha nunca passado pela experiência de umaeleição no Executivo, o Prefeito Marco Tebaldi,enfrentou um dos melhores candidatos aoGoverno do Município que Santa Catarina pôdever, que é o Deputado Carlito Merss, que atéentão era dito como uma homologaçãonaquele Município. Seria uma homologação aeleição do Deputado Carlito Merss pelo créditopopular que tinha, pela simpatia que tinha coma comunidade, pelo seu trabalho honesto, eveio o debate.

Tenho uma segunda colocação. Atéhoje, na sua exposição com relação ao projetoque chegou às nossas mãos, ele foi um poucoamenizado.

Em todo o mundo os Governos, nasua sede, concentram as suas diversasdivisões. Isso eu vi na Europa como um todo, emais recentemente em Santiago deCompostela, a nova sede do Governo,recentemente construída, que congrega todo oGoverno. A concepção de Oscar Niemeyer foide concentrar todo o Governo na Praça dosTrês Poderes. O Governador de Córdoba estásob o drama de ter um Governo como nós aquiespalhado em dezenas de prédios e estáconstruindo um centro cívico e concentrandotodo o Governo. A Bahia já o fez há mais de 20anos, em Salvador.

Vou começar pelo art. 150, em queficam extintas as seguintes entidades daAdministração Indireta Estadual: ImprensaOficial do Estado, Fundação Catarinense deCultura, Fundação Catarinense de Desporto.

No art. 152, o Poder Executivo ficaautorizado a transformar as seguintessociedades de economia mista em empresapública: Cidasc, Epagri e Ciasc.

A minha dúvida é quanto ao art. 153:“Fica o Poder Executivo autorizado a extinguir edissolver as seguintes sociedades deeconomia mista: Cohab e Santur.”

E o que aconteceu exatamente emJoinville? O Prefeito Marco Tebaldi reelegeu-sepelos seus cabelos loiros? Reelegeu-se porque ele é simpático? Muito pelo contrário. Sefôssemos analisar individualmente os doiscandidatos, o Deputado Carlito Merss ganhavadele de longe na simpatia. Mas o quesacramentou, na verdade, Srs. Deputados, naPrefeitura de Joinville, a vitória do PrefeitoMarco Tebaldi, em Joinville, foi exatamente omodelo de administração colocado lá, porquedepois de vários anos, com a estruturaincrementada naquelas Secretarias Regionais,o povo entendeu que aquela era a melhoradministração que poderíamos ter.

Com relação à Cohab, Sr.Governador, Vossa Excelência sabe que osfuncionários são celetistas e o art. 156 diz oseguinte:

Por que nós estamos querendovender os prédios? Para com os recursosauferidos com a sua venda poder construirnovas instalações para levar todo o Governo doEstado para o centro administrativo. Este é oobjetivo claro, absoluto, não tem nada que nãojustifique esse projeto, tudo o justifica.

(Passa a ler)“Art. 156 - Os empregos públicos do

quadro de pessoal das empresas referidas nosincisos I e II do art. 153, com vínculoreconhecido na data desta lei complementar,passam a integrar o quadro de pessoal daAdministração Direta do Estado no dia queanteceder ao da extinção da sociedade deeconomia mista.”

Por isso, nobre Deputado, agradeçoa V.Exa. pelas observações. V.Exa. nunca viuisso, mas o Fundo Social não é um projeto deanistia, é um projeto diferente, é um projeto deinversão de dívida que está aí. Não seconsegue cobrar R$ 4 bilhões, pois osprocessos de cobrança são lentos, nãofuncionam para investir metade desse dinheirono Fundo Social. V.Exa. nunca viu isso porquerealmente esteve acostumado a um governoburocrático, um governo manual, e nósestamos implantando um novo tipo de governoem Santa Catarina.

Por isso tivemos uma vitória emprimeiro turno em Joinville. E quero aproveitarpara dizer aos Colegas da Oposição quefiquem tranqüilos, que nós vamos discutir maise vai haver emendas que certamente serãoaceitas. Vamos corrigir algumas coisas queprecisam ser feitas, mas numa coisa os Srs.Deputados não tenham dúvida: a partir domomento em que esta máquina tiver ajeitada,que essas administrações regionais estiverementendendo exatamente qual é o seu papel eas pessoas estiverem se entendendo, comoestão se entendendo em Joinville hoje, nãotenham dúvidas de que teremos o sucessocontemplado nessa administração estadualtambém.

Eu pergunto: como é que um ce-letista pode ser transferido para um regimeestatutário?

Outra colocação, Sr. Governador,com relação ao art. 163:

(Passa a ler)“Art. 163 - Fica o Poder Executivo

autorizado a promover a reestruturação ealteração de denominação da Companhia deDesenvolvimento do Estado de Santa Catarina -Codesc - para Sorte/SC - Loterias e SorteiosS/A, com atividades definidas nesta lei.

O SR. PRESIDENTE (Deputado OnofreSanto Agostini) - Com a palavra o próximoorador inscrito, Deputado Nilson Gonçalves,por até cinco minutos.

O SR. DEPUTADO NILSONGONÇALVES - Sr. Governador, Sras.Deputadas, Srs. Deputados, demais auto-ridades aqui presentes, não sei se com o meupronunciamento vou conseguir dar um poucomais de tranqüilidade, especialmente aosmeus Colegas de Oposição.

§ 3º - O Poder Executivo, porintermédio de seus representantes, promo-verá, no prazo de até 6 (seis) meses, a contarda publicação desta lei, uma redução de até60% do número de empregos atualmenteexistentes no quadro de pessoal da entidadereferida neste artigo.”

Obrigado!O SR. GOVERNADOR LUIZ HENRIQUE

DA SILVEIRA - Eu agradeço a V.Exa. pelas suaspalavras. V.Exa. lembrou bem que aimplantação das Secretarias Regionais foiobjeto de uma saraivada de críticas contra oentão Prefeito Luiz Henrique da Silveira.

Mas eu não poderia, de formaalguma, deixar de trazer aqui o meu teste-munho de que vivi. Até poderia dizer a V.Exas.que este filme eu já vi no Município deJoinville, quando o então Prefeito Luiz Henriqueda Silveira resolveu descentralizar o seuGoverno. E lá as dúvidas tomaram de assaltotambém, na ocasião, os Srs. Vereadores.

E os outros 40%, Sr. Governador,para onde irão? Da mesma forma, comoantecedi, no que se coloca como uma empresade economia mista, no regime estatutário, enão vejo como isso pode ser feito juridica-mente.

O tempo foi passando, elas foram seconsolidando, o povo foi sentindo o Governopróximo de si, o povo passou a deliberaratravés dos Conselhos de Desenvolvimentodos Bairros e o resultado foi a multiplicaçãofantástica das obras, como está acontecendocom a multiplicação fantástica das obras emSanta Catarina. E vai acontecer muito maiscom esta reforma e com os projetos que a inte-gram. Eu não tenho dúvidas disso.

Bom, Sr. Governador, com essasponderações, eu gostaria que VossaExcelência fizesse a gentileza, como estáfazendo até agora, de responder com a maiorclareza possível. Eu gostaria de fazer umacolocação, na penúltima e na última página dasua mensagem:

A comunidade ficou na dúvida emrelação ao que seria aquele Governo, com aforma como o então Prefeito Luiz Henrique daSilveira estava querendo fazer. A dúvida foi ogrande mentor de todas aquelas discussõesque aconteceram naquela época, e eu tive aoportunidade de ser Vereador da Situação.

(Passa a ler)O SR. PRESIDENTE (Deputado Onofre

Santo Agostini) - Com a palavra o DeputadoLício Silveira, por cinco minutos.

“Compete ao Governo definir osobjetivos a serem alcançados, os caminhos aserem percorridos e os instrumentos a seremutilizados. É a responsabilidade que nósassumimos para a aprovação dessa propostade modernização e fortalecimento daAdministração Pública Estadual”.

Aconteceram muitas discussões e osistema foi instituído. Nós, no primeiromomento, também tivemos os mesmosproblemas que as administrações regionaisestão tendo agora neste primeiro momento.Houve falta de entrosamento, muitas pessoassem a devida experiência, muitos sementender exatamente o que era adescentralização e, por conseqüência, muitosPrefeitos procurando a Secretaria Central eoutros perguntando aos Deputados comofazer.

O SR. DEPUTADO LÍCIO SILVEIRA -Sr. Presidente, Sr. Governador, Sr. vice-Governador, Srs. Deputados que compõem amesa, senhoras e senhores, gostaria de tiraralgumas dúvidas. Se o Sr. Governador tiver agentileza de esclarecer, eu agradeço.

Aí vem a minha colocação. Quando osenhor diz que: “Mas incumbe também aoGoverno promover amplo debate público sobrea implementação dessa matéria esubseqüente negociação, que legalmente seimpõe, com as estruturas sindicais daAdministração Pública.

Com referência à Mensagem nº 742,no seu art. 3º, temos: “O Instituto dePrevidência do Estado de Santa Catarina -Ipesc - tem por objetivo praticar todas asoperações na área essencial de Previdênciados servidores públicos, ocupantes dos cargosmagistrados, membros do Ministério Público,Tribunal de Contas de Santa Catarina.”

Isto aconteceu exatamente tambémno Município de Joinville, quando foraminstituídas as Regionais. E quando issoaconteceu, na medida em que o tempo foipassando, essas coisas foram se organizandode maneira tal que o Governo de Joinville,depois de instrumentalizadas as suas

É o que faremos na seqüência daaprovação desse projeto de lei, na convicçãode que o debate se faça de forma livre econstrutiva, com o espírito de abertura que seimpõe, mas também com o sentido deresponsabilidade que a matéria reclama.” Eu

Eu gostaria de perguntar se issotambém vale para a Justiça e para aAssembléia Legislativa.

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pergunto: por que Vossa Excelência não fezisso anteriormente, antes de adentrar comesse projeto nesta Casa? Eu não entendocomo vai ser discutido este assunto,posteriormente aprovado o projeto! Estáescrito aqui.

de um entendimento lhe pedi para medispensar da Secretaria do Estado daOrganização do Lazer, para estar naAssembléia Legislativa, a fim de poderparticipar desta discussão, desta votação, porentender que este é um projeto que visamelhorar a essência do serviço público emnosso Estado, como em outros momentos quenós já vivemos nesta Casa. Eu, especialmente,no meu primeiro mandato, quando aquiaportou o projeto de reforma do entãoGovernador Wilson Kleinübing, chamado dePlano Sim, que alterou a essência de algumassituações do serviço público do nosso Estado.

Muito obrigado!O SR. GOVERNADOR LUIZ HENRIQUE

DA SILVEIRA - Agradeço ao nobre DeputadoGilmar Knaesel e quero evocar, com saudade,o trabalho de seu pai como DeputadoEstadual, meu Colega, integrante da legislatura1971/1975.O SR. GOVERNADOR LUIZ HENRIQUE

DA SILVEIRA - Deputado, houve umainterferência aqui. Gostaria de saber qual é oassunto que vai ser tratado.

Quero agradecer ao ilustreParlamentar pelas palavras e reiterar o nossopropósito, que não é casuístico, que não éfisiológico, que não é oportunista, que é aexecução de princípios ideológicos que eu sigodesde que ingressei, nos anos 60, no meuPartido.

O SR. DEPUTADO LÍCIO SILVEIRA - Éa sua mensagem, na última página, que diz:

(Passa a ler)“Mas incumbe também ao Governo

promover um amplo debate público sobre aimplementação desta matéria e subseqüentenegociação, que legalmente se impõe, com asestruturas sindicais da Administração Pública.

E o senhor, Governador, tem mesurpreendido positivamente. Eu, que não tiveconvívio político nem pessoal com V.Exa. e,como todos sabem, não fui seu eleitor, mesurpreendi positivamente com VossaExcelência, ao encaminhar a esta Casa, logono início do seu mandato, a primeira reformaque nós, Deputados, a aprovamos porunanimidade, como já foi dito.

Quero agradecer a V.Exa., Sr.Presidente, pela condução desta sessão, eaos ilustres Deputados, pela paciência de meouvirem e pelas intervenções preciosas queme fizeram.É o que faremos na seqüência,

depois da aprovação de projeto de lei...” Mas quero ressaltar a minhaconvicção pela descentralização.A minha pergunta é a seguinte: por

que o senhor não fez antes? Por que discutiruma coisa aprovada, posteriormente a estaação?

Em 1977, fiz o curso deAdministração Pública e Poder Local, realizadopela Fundação Alemã para o DesenvolvimentoInternacional. Era um curso destinado aPrefeitos das capitais brasileiras e eu fuihonrado para integrar aquele seleto grupo. Aprimeira lição que recebi foi de um ilustre PHdda Universidade de Erlanger, cujo nome procu-rei recordar, mas não estou me recordandoneste momento. Ele proferiu como primeirafrase o seguinte: “O Governo é tanto maisdemocrático, tanto mais transparente, tantomais participativo, tanto mais eficaz, tantomais eficiente quanto mais próximo estiver dogovernado.”

E qual é a essência da vida? Todoser humano busca o poder: na família, notrabalho e na sociedade. Todos nós gostamose procuramos buscar o poder. E quando nós oconquistamos, muitas pessoas não sabemconviver com esse poder. Mas VossaExcelência demonstrou isso no primeiro projetoque mandou para cá, ou seja, que sabeconviver com o poder.

Por último, eu gostaria de saber oseguinte: se numa empresa que tem 60funcionários, saindo 40, outra vai do regimeceletista para o estatutário, haverá ou não umprocesso de demissão dessas pessoas.

Gostaria que o senhor fizesse agentileza de responder a essa minha colo-cação.

O SR. GOVERNADOR LUIZ HENRIQUEDA SILVEIRA - O Governo vai procurarreaproveitar e deslocar para cargos e paraoutros órgãos que têm necessidade todosaqueles servidores que tiverem mérito para tal,respondendo essa última pergunta.

Ao remeter várias e várias ações edecisões que caberiam ao Governador para asSecretarias Regionais, descentralizando acaneta, Vossa Excelência me surpreendeupositivamente por esta ação ao mostrar quenão é apegado ao Poder, que o Poder não lhesubiu a cabeça, como se usa no termopopular.

Este é o princípio inclusive que foitraduzido na sabedoria popular, numa fraselembrada pelo ex-Prefeito de Bombinhas, opopular Canô.

Esse dispositivo da demissão, comoeu disse no início, foi objeto de um errodatilográfico que já está sendo retirado.Relativamente à Codesc, eu quero retiraraquilo que eu disse no início. A Codesc foicriada pelo Governador Celso Ramos emparceria com a Prefeitura da Capital parainvestimentos na Capital do Estado. Depois aCodesc passou por transformações, passou aser a holding do sistema financeiro do Estado,e ultimamente ela vivia exclusivamente dafiscalização do sistema de bingo e outrasespécies de jogos desse tipo de loteria, caça-níqueis, etc.

Logo em seguida o senhor meconvidou para participar da sua equipe deGoverno para resolver um trabalho numa áreaestratégica, que é a área do lazer, cultura,esporte e turismo, que agora vai sofrerprofundas transformações. E assim aprendi alhe conhecer mais ainda e ver que VossaExcelência também é um grande democrataque se coloca à disposição para discutir asquestões. E esta é a nova surpresa.

Interpretando a proposta dedescentralização, o ex-Prefeito de Bombinhasdisse o seguinte: quanto menor o terreno,mais rápida e mais fácil é a roçada.

E é exatamente isso, porque oGoverno está distribuído em 30 territórios, eleé muito mais capaz de tornar velozes as açõese multiplicá-las.

Recentemente, detive-me à releiturade uma obra clássica da literatura universal;detive-me na leitura do livro O DesafioAmericano, que recomendo a todos aquelesque fazem política, e ao célebre livro de milpáginas do grande pensador francês AlexDucan Ville.

Nestes 15 anos que eu estou na vidapública como Deputado, foram poucos osmomentos em que um Governador, um Chefe deum Poder vem à Assembléia Legislativa colocar-seà disposição para discutir um projeto com osDeputados, ouvir as críticas que são legais, sãodemocráticas, as sugestões, enfim, interagir como Poder Legislativo.

Com a proibição dos bingos, aCodesc perdeu totalmente a sua função. Estárecorrendo ao Tesouro para pagar o seupessoal. Em 1835, Presidente Onofre Santo

Agostini, Alex Ducan Ville, então recémformado advogado, fez uma visita aos EstadoUnidos, naquela época a França era marcadapela filosofia do L’État Cést Moi, pelo Governoautoritário e centralizado. E o que é que viuAlex Duncan Ville, nos Estados Unidos? Viu umregime democrático, impulsionado pela forçadas comunidades organizados em Condados,como governos regionais e em Municípios quedetinham, eles e os Condados, 60% da receitatributária do País.

Então, a Codesc vai passar por umprograma de demissão incentivada e, aí sim,transformar-se-á na Sorte/SA para gerir aLoteria do Estado de Santa Catarina, que nóspretendemos fazer votar a funcionar.

Tem também outra situação muitoimportante que aqui já foi levantada peloDeputado Lício Silveira, que é a de ofereceraos funcionários efetivos do Estado umareserva de cargos comissionados. Pratica-mente dos 1.500 cargos comissionadosexistentes na estrutura de governo, 600cargos comissionados só poderão serocupados doravante por funcionários públicosde carreira. Esta é uma inovação, é avalorização do servidor público.

Com relação ao Ipesc, quero dizer aoilustre Deputado Lício Silveira que nósestamos simplesmente adaptando aqueleInstituto às normas da Constituição. E quantoo Tribunal de Justiça e à AssembléiaLegislativa, terão quadro complementar, masintegrarão o sistema, porque esse é omandamento constitucional.

Foi naquele exemplo que AlexDuncan Ville vislumbrou e prognosticou acontinuidade desse regime descentralizadodos Estados Unidos: este País vai se trans-formar numa potência. E V.Exas. podemconferir lendo ou relendo o célebre livro, oclássico livro de Ducan Ville.

O SR. PRESIDENTE (Deputado OnofreSanto Agostini) - Com a palavra o Sr. DeputadoGilmar Knaesel.

Mas eu gostaria de me reportar,nestes 30 segundos, a uma colocação feitapelo eminente Deputado Antônio Carlos Vieira,um estudioso, um respeitado Deputado,conhecedor da legislação, de que a EmendaConstitucional nº 42, de 19 de dezembro de2003, permite a vinculação de receita, tantopara a área cultural como para a área social, e0.5 da Receita Tributária Líquida.

O SR. DEPUTADO GILMAR KNAESEL -Sr. Presidente, Deputado Onofre SantoAgostini, excelentíssimo Sr. Governador doEstado, Luiz Henrique da Silveira, vice-Governador, Sras. Deputadas e Srs.Deputados, imprensa catarinense que participae assiste esta sessão especial.

Em compensação, disse ele, asNações latino-americanas estão condenadas àmiséria do seu povo porque escolheramregimes centralizados sem a força dacomunidade.Então, nesses projetos que estão

vindo para esta Casa apenas queremos colocaristo, porque deverá vir também o projeto quevai alterar o Fundo de Cultura, de 0.3 para 0.5,conforme a Constituição Federal.

Aproximadamente há três ou quatromeses, quando tivemos contato por liminarcom o projeto da reforma, conversei com oGovernador Luiz Henrique da Silveira e dentro

Estão lá, numa obra de 1835, duasprevisões: este País, os Estados Unidos, vaiser uma potência porque depositou nacomunidade a força do seu poder.

DIVISÃO DE ANAIS - Processo Informatizado de Editoração

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Os países latino-americanos vão serpaíses miseráveis porque escolheram omodelo centralizador de poder.

É claro que existem muitasdúvidas, e eu quero dizer a VossaExcelência que tenho uma dúvida muitogrande com relação ao que foi levantadoaqui pelo Deputado Lício Silveira, ou seja, ainterferência do Poder Executivo aos demaisPoderes quando fixa a aposentadoria doPoder Judiciário, do Poder Legislativo e doPoder Executivo às folhas do Ipesc.

O Sr. Deputado Afrânio Boppré - Peçoa palavra, pela ordem, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Deputado OnofreSanto Agostini) - Com a palavra, pela ordem, oSr. Deputado Afrânio Boppré.

O que é que nós estamos querendo,Srs. Deputados? Queremos conclamá-los auma discussão por um novo pacto federativoque estabeleça toda força do poder nascomunidades municipais e regionais.

O SR. DEPUTADO AFRÂNIO BOPPÉ -Sr. Presidente, apenas na condição dePresidente da Comissão de Finanças eTributação, gostaria de convocar todos os Srs.Deputados-membros para participarem,amanhã, às 10h, no Plenário, da reunião destaComissão, a fim de darmos o encaminhamentodas matérias.

Nós precisamos ter mais Município,mais região, menos Estado e muito menosGoverno Central. A Alemanha, por exemplo,que é do tamanho do Paraná, tem 16Municípios e nenhuma cidade grande, mas elatem os problemas de São Paulo, a ingovernabi-lidade da metrópole paulistana. Seja deHamburgo, de Munique, de Berlim, a cidade édividida em Municípios que se governam,autonomamente, bairro por bairro, e o Prefeito,seja de Hamburgo, de Berlim, é um Governador deEstado. Como é o de Paris, dividida em 21arround semanas. Essa é a realidade, minhagente, pela qual se governa o mundodesenvolvido. E nós não podemos continuarchancelando o centralismo de governo neste País.

Por via de conseqüência, nósentendemos que há interferência de um Poderno outro. Mas isto tudo nós vamos discutircom Vossa Excelência e com os seusassessores, com conveniente apresentaçãodas emendas que entendemos necessárias.

O Sr. Deputado Júlio Garcia - Peço apalavra, pela ordem, Sr. Presidente.

Por isso agradeço a VossaExcelência pela sua paciência, pela suagentileza, pelo respeito que teve com os Srs.Deputados, de forma gentil, respeitosa, querespondeu as indagações de todos osDeputados.

O SR. PRESIDENTE (Deputado OnofreSanto Agostini) - Com a palavra, pela ordem, oSr. Deputado Júlio Garcia.

O SR. DEPUTADO JÚLIO GARCIA - Sr.Presidente, na condição de Presidente daComissão de Constituição e Justiça, queroinformar que nós começamos a trabalhar umpouco mais cedo do que a Comissão deFinanças e Tributação. Então, a nossaComissão fica convocada para uma reunião, às9h.

Por isso, Sr. Governador, nósagradecemos. Este Poder se sente envaidecidoporque foi a primeira vez na história, ao menosna história recente, acredito que foi a primeiravez na história do Parlamento, que osDeputados puderam sabatinar o Sr.Governador por mais de quatro horas,levantando e esclarecendo todas as dúvidasaqui apresentadas.

E eu poderei dizer, em Santa Catarina,aos meus netos, quando encontrar cada um devocês na rua: aquele ali foi Deputado no tempoem que eu governei. Ele me ajudou adescentralizar e cumpriu com o seu dever.

O SR. PRESIDENTE (Deputado OnofreSanto Agostini) - O Sr. Deputado RogérioMendonça também irá convocar para umareunião amanhã a Comissão de V.Exa.Muito obrigado!

(Palmas) Temos ainda muito o que fazer nadiscussão dessas matérias, porque, como foidito por Vossa Excelência e pelos Srs.Deputados, vai mudar a vida dos funcionários edas pessoas de Santa Catarina a votaçãodessas matérias.

Portanto, ficam convocados osSrs. Deputados- membros da Comissão deFinanças e Tributação para uma reunião, às10h, e os membros da Comissão deConstituição e Justiça para uma reunião, às9h, a fim de discutirem as matérias que jáse encontram na Casa e que foram devi-damente estudadas.

O SR. PRESIDENTE (Deputado OnofreSanto Agostini) - Esta Presidência, Sr.Governador, quer deixar clara a posição de queos Deputados têm autonomia, se entenderem,para apresentar as emendas que acharemconvenientes em todas as matérias. Muito obrigado a Vossa Excelência

pela sua presença.Agradecemos imensamente aos Srs.Deputados pela sua participação. Eagradecemos, de modo especial, ao Sr.Governador, ao vice-Governador e aosSecretários pela sua presença e pelosesclarecimentos aqui apresentados de formarespeitosa, democrática, sendo esclarecidasas dúvidas levantadas.

Gostaria de convocar os Srs.Deputados para estarem presentes ama-nhã, à hora regimental, na sessão ordináriada convocação extraordinária, devendo osSrs. Presidentes das Comissões, como ficoudefinido, convocarem as Comissões para asreuniões amanhã, no período da manhã.

Esta Presidência, antes de encerrara presente sessão, convoca outra, ordináriapara amanhã, à hora regimental, com aseguinte Ordem do Dia: matérias em condiçõesregimentais de serem apreciadas peloPlenário.

Está encerrada a sessão.

ATA DA 003ª SESSÃO EXTRAORDINÁRIADA

2ªSESSÃO CONVOCAÇÃO EXTRAORDINÁRIA DA 2ª SESSÃOLEGISLATIVA DA 15ª LEGISLATURA

REALIZADA EM 19 DE JANEIRO DE 2005PRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO ONOFRE SANTO AGOSTINI

Às quatorze horas, achavam-sepresentes os seguintes Srs. Deputados:Afrânio Bopré - Antônio Carlos Vieira -Antônio Ceron - Antônio Aguiar - CelestinoSecco - Dionei Walter da Silva - FranciscoKüster - Gelson Merísio - Genésio Goulart -Herneus de Nadal - João Henrique Blasi -Lício Silveira - Manoel Mota - Mauro Mariani- Narcizo Parisotto - Nilson Gonçalves -Odete de Jesus - Onofre Santo Agostini -Paulo Eccel - Pedro Baldissera - RomildoTiton - Sérgio Godinho - Valmir Comin - Vâniodos Santos -

Srs. Deputados, conforme ficoudeliberado, vamos votar as duas matérias queestão prontas e em seguida convocaremos osSrs. Líderes e Presidentes das Comissões parauma reunião de trabalho na Presidência,quando iremos elaborar o cronograma dassessões de votação das matérias.

Os Srs. Deputados que o aprovampermaneçam como se encontram.

Aprovado.Discussão e votação em turno único

do Projeto de Decreto Legislativo nº0001/2005, de origem da Comissão deConstituição e Justiça, que convalida asrelações jurídicas decorrentes da MedidaProvisória nº 114, de 15 de dezembro de 2004(Corpo de Bombeiros Militar).

Discussão e votação em turno únicodo Projeto de Lei nº 0018/2005, de origem daComissão de Constituição e Justiça, queconcede abono especial aos servidores daAssembléia Legislativa.

Conta com parecer favorável daComissão de Constituição e Justiça.

Conta com parecer favorável dasComissões de Constituição e Justiça e deFinanças e Tributação.

Em discussão.O SR. PRESIDENTE (Deputado Onofre

Santo Agostini) - Havendo quórum regimental einvocando a proteção de Deus, declaro abertaa presente sessão.

(Pausa)Não havendo quem o queira discutir,

encerramos sua discussão.Em discussão.(Pausa) Em votação.

Solicito à assessoria que distribua oexpediente aos Srs. Deputados.

Não havendo quem o queira discutir,encerramos sua discussão.

Os Srs. Deputados que o aprovampermaneçam como se encontram.

Passaremos à Ordem do Dia. Em votação. Aprovado.

Processo Informatizado de Editoração - DIVISÃO DE ANAIS

Page 22: FLORIANÓPOLIS, 20 DE JANEIRO DE 2005 NÚMERO · 15ª Legislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 3ª Sessão Legislativa PALÁCIO BARRIGA-VERDE ANO LIV FLORIANÓPOLIS, 20 DE JANEIRO DE

22 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.372 20/01/2005

Srs. Deputados, temos algunsrequerimentos para serem votados. Sãorequerimentos que dispensam discussão.Havendo concordância de V.Exas., subme-teremos à discussão.

Sr. Deputado Antônio Carlos Vieira, a serenviado ao Governador do Estado de SantaCatarina, solicitando cópia integral doprocesso de licitação decorrente do Aviso deLicitação nº 437/2004, por meio do qual estásendo contratada a empresa IncosanEngenharia Ltda para a execução depavimentação do estacionamento do edifíciosede da Casan matriz.

Catarina, solicitando o encaminhamento decópia integral do Termo Aditivo nº 122/2004,firmado com a empresa Ponte Aérea Viagens eTurismo Ltda, e também a cópia integral docontrato firmado com a empresa Ponte AéreaViagens Turismo Ltda, do qual decorreu otermo aditivo acima indicado.

Sobre a mesa requerimento deautoria do Deputado Onofre Santo Agostini,que solicita o envio de mensagem telegráficaao Presidente da Fiesc, solicitando aimplantação de uma agência do Senac noMunicípio de Curitibanos.

Em discussão.(Pausa)

Em discussão. Não havendo quem o queira discutir,encerramos a sua discussão.(Pausa)

Em discussão. Não havendo quem o queira discutir,encerramos a sua discussão.

Em votação.(Pausa) Os Srs. Deputados que aprovam

permaneçam como se encontram.Não havendo quem o queira discutir,encerramos a sua discussão.

Em votação.Os Srs. Deputados que aprovam

permaneçam como se encontram.Aprovado.

Em votação. Pedido de informação de autoriado Sr. Deputado Antônio Carlos Vieira, a serenviado ao excelentíssimo SenhorGovernador do Estado de Santa Catarina,solicitando cópia do parecer daProcuradoria-Geral do Estado constante doprocesso Seap 7657/021, às fls. 131 a134, e também informar se o pagamentoautorizado pela Resolução nº 001/2004,publicada no DOE de 19 de março de 2004,às fls. 06, foi realizado, caso positivoinformar em que dia e qual o valor.

Os Srs. Deputados que o aprovampermaneçam como se encontram.

Aprovado.Pedido de informação de autoria do

Sr. Deputado Antônio Carlos Vieira, a serenviado ao excelentíssimo Senhor Governadordo Estado de Santa Catarina, solicitando cópiaintegral do processo de dispensa de licitaçãonº 018/04, cujo extrato do contrato foipublicado às fls. 84 do Diário Oficial doEstado, de 20 de dezembro de 2004, e cópiado contrato de prestação de serviços nº022/2004, na modalidade de Dispensa deLicitação nº 018/2004.

Aprovado.Pedido de informação de autoria do

Sr. Deputado Antônio Carlos Vieira, a serenviado ao excelentíssimo Senhor Governadordo Estado de Santa Catarina, solicitando acópia do contrato de compra do edifício-sedeonde está localizada a Celesc, firmado entre aCelesc e a Fundação Celesc de SeguridadeSocial - Celos.

Em discussão. Em discussão.(Pausa) Em discussão. (Pausa)Não havendo quem o queira discutir,

encerramos a sua discussão(Pausa0 Não havendo quem o queira discutir,

encerramos a sua discussão.Não havendo quem o queira discutir,encerramos a sua discussão.Em votação. Em votação.

Os Srs. Deputados que aprovampermaneçam como se encontram.

Em votação. Os Srs. Deputados que aprovampermaneçam como se encontram.Os Srs. Deputados que aprovam

permaneçam como se encontram.Aprovado. Aprovado.Pedido de informação de autoria do

Sr. Deputado Antônio Carlos Vieira, a serenviado ao Diretor-Presidente da Invesc,solicitando cópia do processo de inexigibi-lidade da licitação nº 7943/040 e a cópia doscontratos firmados com as empresas FitchRatings Brasil Ltda, Sr. Rating/Duff & Phelp’sCredit Rating Prestação de Serviços Ltda eVieira Rezende, Barbosa e GuerreiroAdvogados, decorrentes do processo deinexigibilidade da licitação nº 7943/040.

Aprovado. Pedido de informação de autoria do Sr.Deputado Antônio Carlos Vieira, a ser enviado aoexcelentíssimo Senhor Diretor-Geral do Porto deSão Francisco do Sul, solicitando cópia integral doprocesso nº 001/2005 e também a cópia docontrato firmado com a empresa Clémerson MerlinCléve Advogados Associados.

Pedido de informação de autoria doSr. Deputado Antônio Carlos Vieira, a serenviado ao excelentíssimo Senhor Presidentedo Tribunal de Contas do Estado de SantaCatarina, solicitando o encaminhamento decópia integral do processo de licitação - convitenº 130/2004. Em discussão.

Em discussão. (Pausa)(Pausa) Não havendo quem o queira discutir,

encerramos a sua discussão.Não havendo quem o queira discutir,encerramos a sua discussãoEm discussão. Em votação.

(Pausa) Em votação. Os Srs. Deputados que aprovampermaneçam como se encontram.Não havendo quem o queira discutir,

encerramos a sua discussão.Os Srs. Deputados que aprovam

permaneçam como se encontram. Aprovado.Em votação. Aprovado. Finda a pauta da Ordem do Dia.Os Srs. Deputados que aprovam

permaneçam como se encontram.Pedido de informação de autoria do

Sr. Deputado Antônio Carlos Vieira, a serenviado ao excelentíssimo Senhor Presidentedo Tribunal de Contas do Estado de Santa

Esta Presidência antes de encerrar apresente sessão convoca outra, extraordinária,para hoje, às 14h14min.Aprovado.

Pedido de informação de autoria do Está encerrada a presente sessão.

ATA DA 004ª SESSÃO EXTRAORDINÁRIADA

2ªSESSÃO CONVOCAÇÃO EXTRAORDINÁRIA DA 2ª SESSÃOLEGISLATIVA DA 15ª LEGISLATURA

REALIZADA EM 19 DE JANEIRO DE 2005PRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO ONOFRE SANTO AGOSTINI

Às quatorze horas e quatorzeminutos, achavam-se presentes osseguintes Srs. Deputados: Afrânio Bopré -Antônio Carlos Vieira - Antônio Ceron -Antônio Aguiar - Celestino Secco - DioneiWalter da Silva - Francisco Küster - GelsonMerísio - Genésio Goulart - Herneus deNadal - João Henrique Blasi - Lício Silveira -Manoel Mota - Mauro Mariani - NarcizoParisotto - Nilson Gonçalves - Odete de

Jesus - Onofre Santo Agostini - Paulo Eccel -Pedro Baldissera - Romildo Titon - SérgioGodinho - Valmir Comin - Vânio dos Santos.

Não há emendas à redação final.Em votação.Os Srs. Deputados que a aprovam

permaneçam como se encontram.O SR. PRESIDENTE (DeputadoOnofre Santo Agostini) - Havendo quórumregimental e invocando a proteção de Deus,declaro aberta a presente sessão.

Aprovada.Votação da redação final do

Projeto de Decreto Legislativo nº0001/2005.Passaremos à Ordem do Dia.

Votação da redação final doProjeto de Lei nº 0018/2005.

Não há emendas à redação final.Em votação.

DIVISÃO DE ANAIS - Processo Informatizado de Editoração

Page 23: FLORIANÓPOLIS, 20 DE JANEIRO DE 2005 NÚMERO · 15ª Legislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 3ª Sessão Legislativa PALÁCIO BARRIGA-VERDE ANO LIV FLORIANÓPOLIS, 20 DE JANEIRO DE

20/01/2005 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.372 23

Os Srs. Deputados que a aprovampermaneçam como se encontram.

Acredito que este é o momento de aAssembléia Legislativa se posicionar a respeitodisso, para que possamos dar uma resposta atodos os agricultores catarinenses, que estãopassando por esta dificuldade pelo alto cresci-mento que teve na pauta do feijão.

não se trata só do feijão nem tampouco dapêra. Existem muitos outros produtos.Recentemente saiu uma relação, uma pauta devalores mínimos, com vários produtos, eexistem preços, realmente,superdimensionados.

Aprovada.Não há mais matéria na pauta da

Ordem do Dia.O Sr. Deputado Romildo Titon - Pela

ordem, Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE (Deputado OnofreSanto Agostini) - Deputado Romildo Titon, oassunto levantado por V.Exa. tem bastanteprocedência. Inclusive, ontem à noite eu recebiuma delegação de produtores e já fiz contatocom o Secretário-Adjunto Pedro Mendes, queassumiu o compromisso de que hoje ouamanhã definirá essa pauta.

Eu acho que compete, sim, àAssembléia Legislativa solicitar daquelaSecretaria da Fazenda uma revisão para que oICMS seja cobrado de forma justa, mas pelosvalores que também sejam justos.

O SR. PRESIDENTE (Deputado OnofreSanto Agostini) - Com a palavra, pela ordem, oSr. Deputado Romildo Titon.

O SR. DEPUTADO ROMILDO TITON -Sr. Presidente, sei que estamos emconvocação extraordinária e que algunsassuntos são limitados. Mas acredito que esseassunto é muito urgente, pois diz respeito anossa região, principalmente. E é uma preocu-pação que temos e pensamos que a Casa devase empenhar para resolvê-la. Inclusive,queremos fazer esta colocação também aoPresidente da Comissão de Agricultura, queaqui está presente.

Então, eu me solidarizo com V.Exas.,lembrando que o problema não é só com ofeijão ou com a pêra, mas de uma maneirageral na pauta de valores mínimos.E como na semana passada o

mesmo fato aconteceu com os produtores depêra de Frei Rogério, Município que V.Exa.representa, cuja pauta era R$ 0,40 e foi paraR$ 5,00, o Secretário Pedro Mendes,atendendo ao clamor da associação de FreiRogério, voltou a baixar a pauta como era.

O SR. PRESIDENTE (Deputado OnofreSanto Agostini) - Deputado Antônio CarlosVieira, eu acho que o assunto é muitoimportante, porque o nosso produtor, além dosproblemas com a seca, ainda enfrenta ataxação com tributos que realmente vêmdesmotivá-lo.Nós estamos com um problema

muito sério em toda a nossa região com aprodução do feijão, com a pauta do feijão.Até há pouco tempo a pauta estava a R$50,00 e agora passou para R$ 111,00. Ealém da dificuldade de se colocar aprodução, do baixo preço, que hoje a vendaestá em torno de R$ 55,00, de R$ 60,00,no máximo, ainda tem que descontar os12% de ICMS.

Acredito que o assunto levantado porV.Exa. é muito importante e que a AssembléiaLegislativa tem por obrigação tomarprovidências. Ontem mantive contato com oSecretário Pedro Mendes, que assumiu ocompromisso de hoje ou amanhã resolver oassunto.

Eu cumprimento o Deputado RomildoTiton por ter levantado o assunto e também oDeputado Antônio Carlos Vieira, e faço umapelo ao Deputado Mauro Mariani para quefaça contato com a Secretaria e reforce opedido que nós já fizemos.

Mas vamos fazer um apelo aoPresidente da Comissão de Agricultura destaCasa para que nos ajude - V.Exa. e esteDeputado - para tentarmos reverter a posição.

Srs. Deputados, gostaríamos deconvocar os Srs. Líderes e os Presidentes deComissões para uma reunião em seguida pararesolvermos o problema do calendário para aspróximas sessões. Se não houver matéria napauta, nós não faremos sessão amanhã.

Então, acredito que esta Casa,através da Comissão de Agricultura, poderiafazer um documento ao Governo do Estado,à Secretaria da Fazenda, para que reveja apauta do feijão no Estado de SantaCatarina. É impossível estar-se vendendo ofeijão a R$ 55,00 e a pauta estar em R$111,00, sendo que na venda têm que serdescontados praticamente R$ 13,40 deICMS.

O Sr. Deputado Antônio Carlos Vieira- Sr. Presidente, pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Deputado OnofreSanto Agostini) - Com a palavra, pela ordem, oSr. Deputado Antônio Carlos Vieira.

Esta Presidência, antes de encerrara presente sessão, convoca outra,extraordinária, para amanhã, à hora regi-mental, com a seguinte Ordem do Dia: ma-térias em condições regimentais de seremapreciadas pelo Plenário.

O SR. DEPUTADO ANTÔNIO CARLOSVIEIRA - Sr. Presidente, eu gostaria de mesolidarizar com o Deputado Romildo Titon etambém com V.Exa.. Mas quero mencionar que Está encerrada a presente sessão.

A T O S D A M E S A

ATOS DA MESAATO DA MESA Nº 253, de 20/01/2005A MESA DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DE SANTA

CATARINA, no uso de suas atribuições, com supedâneo no inciso XVI eparágrafo único do artigo 63 do Regimento Interno da ALESC,

ATO DA MESA Nº 251, de 20/01/2005 RESOLVE:A MESA DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DE SANTA

CATARINA, no uso de suas atribuições, com supedâneo no incisoXVI e parágrafo único do artigo 63 do Regimento Interno da ALESC,

Designar o servidor CARLOS HENRIQUEMONGUILHOTT, matrícula nº 2016, para integrar a ComissãoPermanente de Avaliação de Bens Inservíveis, enquanto durar o impedi-mento da titular Daura N. Menezes de Aguiar, a partir de 03 de janeirode 2005.

RESOLVE: Com fulcro no art. 19, inciso X, daResolução DP nº 42, de 29 de maio de1992,

Deputado Onofre Santo Agostini - PresidenteAutorizar o Tesoureiro da Assembléia Legislativa,a gerenciar em conta específica os recursos financeirosnecessários para atender o adiantamento de diárias ecombustível, com a devida prestação de contas conforme alegislação vigente.

Deputado Genésio Goulart - SecretárioDeputado Altair Guidi - Secretário

*** X X X ***ATO DA MESA Nº 254, de 20/01/2005A MESA DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DE SANTA

CATARINA, no uso de suas atribuições, com supedâneo no inciso XVI eparágrafo único do artigo 63 do Regimento Interno da ALESC,

Deputado Onofre Santo Agostini - PresidenteDeputado Genésio Goulart - SecretárioDeputado Altair Guidi - Secretário

RESOLVE: de acordo com o art. 3º, I, II e III, do Ato nº1.138/04, observado o disposto no art. 3º,parágrafo único da Resolução nº 03/2003,

*** X X X ***ATO DA MESA Nº 252, de 20/01/2005A MESA DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DE SANTA

CATARINA, no uso de suas atribuições, com supedâneo noinciso XVI e parágrafo único do artigo 63 do Regimento Internoda ALESC,

SUSTAR, a partir de 10 de janeiro, as férias fixadaspara o ano de 2005, dos servidores abaixo relacionados e estabelecerque a fruição do período remanescente dar-se-á a contar de 01 de julhode 2005:RESOLVE:Nome do Servidor MatrDESIGNAR JANIO MENDONÇA, matrícula nº 1258,

para exercer, em substituição, a função de Chefia e AssistênciaTécnica, código PL/CAT, atribuindo-lhe o percentual de 40%(quarenta por cento) de gratificação, enquanto durar o impedi-mento do respectivo titular, Nadia M. Neves, a partir de 03/01/05(Departamento Administrativo).

Inês Cunha de Amorim da Mota 0726Vera Lehmkhl 1547Madalena Schmidt Pioner 2134Rosana Fontes Noronha 1328Lúcia de Fátima M. V. Maes 0605Sara Loni L. Medeiros 2133Deputado Onofre Santo Agostini - PresidenteMaria Salete de Bem Urban 0599Deputado Genésio Goulart - SecretárioCristiany Gevaerd Zoschke 1859Deputado Altair Guidi - SecretárioNadia Regina Pereira 1534*** X X X ***

Processo Informatizado de Editoração - DIVISÃO DE ANAIS

Page 24: FLORIANÓPOLIS, 20 DE JANEIRO DE 2005 NÚMERO · 15ª Legislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 3ª Sessão Legislativa PALÁCIO BARRIGA-VERDE ANO LIV FLORIANÓPOLIS, 20 DE JANEIRO DE

24 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.372 20/01/2005

Cleusa Botelho Crippa 1812 ATO DA MESA Nº 258, de 0/01/2005Vicente Cravo Di Pietro 1274 A MESA DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DE SANTA

CATARINA, no uso de suas atribuições, com supedâneo no inciso XVI eparágrafo único do artigo 63 do Regimento Interno da ALESC,

Wilmar Soares 0708Edson José de Souza 1457

RESOLVE: de acordo com o art. 3º, I, II e III, do Ato nº1.138/04, observado o disposto no art. 3º,parágrafo único da Resolução nº 03/2003,

Arilton R. Andrade Pereira 0865Deputado Onofre Santo Agostini - PresidenteDeputado Genésio Goulart - Secretário

SUSTAR, a partir de 20 de janeiro, as férias fixadas para oano de 2005, do servidor EDMILSON MATTOS, matrícula nº 1505, eestabelecer que a fruição do período remanescente dar-se-á a contar de 01de dezembro de 2005.

Deputado Altair Guidi - Secretário*** X X X ***

ATO DA MESA Nº 255, de 20/01/2005A MESA DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DE SANTA

CATARINA, no uso de suas atribuições, com supedâneo noinciso XVI e parágrafo único do artigo 63 do Regimento Internoda ALESC,

Deputado Onofre Santo Agostini - PresidenteDeputado Genésio Goulart - SecretárioDeputado Altair Guidi - Secretário

*** X X X ***RESOLVE: de acordo com o art. 3º, I, II e III, do Atonº 1.138/04, observado o disposto noart. 3º, parágrafo único da Resolução nº03/2003,

ATO DA MESA Nº 259, de 20/01/2005A MESA DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DE SANTA CATARINA,

no uso de suas atribuições, com supedâneo no inciso XVI e parágrafo únicodo artigo 63 do Regimento Interno da ALESC,

SUSTAR, a partir de 10 de janeiro, as férias fixadaspara o ano de 2005, da servidora MARILÚ LIMA DE OLIVEIRA, matrí-cula nº 1531, e estabelecer que a fruição do período remanescente dar-se-á a contar de 01 de dezembro de 2005.

RESOLVE:Art. 1º Aos servidores designados para compor a Comissão

de Planejamento e Acompanhamento de Obras da reforma do prédio daAssembléia Legislativa, instituida pelo Ato da Mesa nº 940, de 15 de maiode 2003, aplica-se o benefício previsto na Resolução nº 1.359/94 ealterações definidas na Resolução nº 1.043/01.

Deputado Onofre Santo Agostini - PresidenteDeputado Genésio Goulart - Secretário

Art. 2º Revogadas as disposições em contrário, este Atoentra em vigor na data de sua publicação, produzindo seus efeitos a partir de03/01/05.

Deputado Altair Guidi - Secretário*** X X X ***

ATO DA MESA Nº 256, de 20/01/2005Deputado Onofre Santo Agostini - PresidenteA MESA DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DE SANTA

CATARINA, no uso de suas atribuições, com supedâneo no inciso XVI eparágrafo único do artigo 63 do Regimento Interno da ALESC,

Deputado Genésio Goulart - SecretárioDeputado Altair Guidi - Secretário

*** X X X ***RESOLVE: de acordo com o art. 3º, I, II e III, do Atonº 1.138/04, observado o disposto noart. 3º, parágrafo único da Resolução nº03/2003,

A MESA DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DE SANTACATARINA, no uso de suas atribuições, com supedâneo no inciso XVI eparágrafo único do artigo 63 do Regimento Interno da ALESC,ATO DA MESA Nº 260, de 20/01/2005 - CONCEDER LICENÇA, nostermos do artigo 62, item I, da Lei nº 6.745, de 28/12/85 (Tratamentode Saúde) a JOSÉ BEL, matrícula nº 2421, ocupante do cargo deMédico, código PL/ATS-12-A, do Quadro do Pessoal da AssembléiaLegislativa, por 180 (cento e oitenta) dias, a partir de 23/11/2004.

SUSTAR, a partir de 11 de janeiro, as férias fixadaspara o ano de 2005, do servidor SILVIO NESTOR DE SOUZA, matrículanº 1411, e estabelecer que a fruição do período remanescente dar-se-áa contar de 01 de dezembro de 2005.

Deputado Onofre Santo Agostini - PresidenteATO DA MESA Nº 261, de 20/01/2005 - CONCEDER LICENÇA, nostermos dos artigos 62, item I e 63, parágrafo único da Lei nº 6.745, de28/12/85 (Prorrogação-Tratamento de Saúde) a MARIA SELMA DASILVA FONSECA, matrícula nº 0313, ocupante do cargo de Agente dePortaria, código PL/ATA-6-J, do Quadro do Pessoal da AssembléiaLegislativa, por 60 (sessenta) dias, a partir de 05/01/2005.

Deputado Genésio Goulart - SecretárioDeputado Altair Guidi - Secretário

*** X X X ***ATO DA MESA Nº 257, de 20/01/2005A MESA DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DE SANTA

CATARINA, no uso de suas atribuições, com supedâneo no inciso XVI eparágrafo único do artigo 63 do Regimento Interno da ALESC, Deputado Onofre Santo Agostini - Presidente

Deputado Genésio Goulart - SecretárioRESOLVE: de acordo com o art. 3º, I, II e III, do Atonº 1.138/04, observado o disposto noart. 3º, parágrafo único da Resolução nº03/2003,

Deputado Altair Guidi - Secretário*** X X X ***

ATO DA MESA Nº 262, de 20/01/2005A MESA DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DE SANTA CATARINA,

no uso de suas atribuições, com supedâneo no inciso XVI e parágrafo únicodo artigo 63 do Regimento Interno da ALESC, tendo em vista o que constado Processo nº 1652/04,

SUSTAR, a partir de 18 de janeiro, as férias fixadaspara o ano de 2005, dos servidores abaixo relacionados eestabelecer que a fruição do período remanescente dar-se-á acontar de 01 de dezembro de 2005: RESOLVE: com fulcro no art. 25, § II, da Constituição do

Estado de Santa Catarina,Nome do Servidor MatrCONCEDER afastamento do cargo, ao servidor IVENS

ANTÔNIO SCHERER, matrícula nº 1678, ocupante do cargo de Administrador,código PL/ATS-12-A, do Quadro do Pessoal da Assembléia Legislativa, acontar de 1º de janeiro de 2005, para o exercício do mandato de PrefeitoMunicipal, com a opção de remuneração pelo Poder Legislativo Estadual.

Mari Angela Pauli Custódio 1592Maria do Carmo dos Santos Neta 0819Maristela D. da Silveira Lima 1969Roselei Maria Rachadel Sartori 0611

Deputado Onofre Santo Agostini - Presidente Deputado Onofre Santo Agostini - PresidenteDeputado Genésio Goulart - SecretárioDeputado Genésio Goulart - SecretárioDeputado Altair Guidi - SecretárioDeputado Altair Guidi - Secretário

*** X X X ****** X X X ***

P U B L I C A Ç Õ E S D I V E R S A S

EXTRATOVALOR MENSAL: em conseqüência do presente aditamento, ovalor mensal do Contrato, a partir da competêncianovembro/2004 para fazer frente às despesas do aumento doconsumo de energia, passando de R$ 4.200,00 (quatro mil eduzentos reais) para R$ 8.370,59 (oito mil, trezentos e setentareais, cinqüenta e nove centavos).

EXTRATO Nº 154/2004REFERENTE: 1º Termo Aditivo ao Contrato CL nº 025/2004-00,celebrado em 12/07/2004.

FUNDAMENTO LEGAL: Art. 65, § 6º da Lei nº 8.666/93, previsto no item 2,da Cláusula Sexta do Contrato original e autorização administrativa.

CONTRATANTE: Assembléia Legislativa do Estado de SantaCatarina

Florianópolis, 07 de dezembro de 2004.CONTRATADA: PRIMER PRODUÇÕES E LOCAÇÃO LTDA MEDeputado VoInei Morastoni - ContratanteOBJETO: alterar o qualitativamente objeto inicialmente contratado,

acolhendo a substituição do transmissor de 1000 watts por um de5000 watts, a partir da competência outubro/2004.

Heloisa Bettin e Ilson Antonio Bettin - Contratada*** X X X ***

DIVISÃO DE ANAIS - Processo Informatizado de Editoração

Page 25: FLORIANÓPOLIS, 20 DE JANEIRO DE 2005 NÚMERO · 15ª Legislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 3ª Sessão Legislativa PALÁCIO BARRIGA-VERDE ANO LIV FLORIANÓPOLIS, 20 DE JANEIRO DE

20/01/2005 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.372 25

MEDIDA PROVISÓRIAMEDIDA PROVISÓRIA Nº 115, de 17 de janeiro de 2005

Transfere vagas do Quadro de PraçasCombatentes para o Quadro Especial deCabos e Terceiros-Sargentos da PolíciaMilitar e estabelece outras providências.

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 115/05GABINETE DO GOVERNADOR

O GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA, no usoda sua atribuição que lhe confere o art. 51 da Constituição Estadual,adota a seguinte Medida Provisória, com força de lei:

MENSAGEM Nº 746EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE, SENHORAS E SENHORESDEPUTADOS DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO

Art. 1º O Quadro Especial de Cabos e Terceiros-Sargentos daPolícia Militar, criado pela Lei nº 6.153, de 21 de setembro de 1982,com suas alterações posteriores, fica acrescido de cento e doze vagasde Terceiro-Sargento e oitocentas vagas de Cabo, transferidas doQuadro de Praças Combatentes, criado pela Lei Complementar nº 172,de 15 de dezembro de 1998.

Nos termos do artigo 51 da Constituição Estadual, comunico a esse egrégioPoder Legislativo que adotei a Medida Provisória inclusa, ora submetida aoexame e deliberação de Vossas Excelências, no período de convocaçãoextraordinária, acompanhada de exposição de motivos da Secretaria deEstado da Segurança Pública e Defesa do Cidadão, que “Transfere vagas doQuadro de Praças Cambatentes para o Quadro Especial de Cabos eTerceiros-Sargentos da Polícia Militar e estabelece outras providências”. Art. 2º As vagas do Quadro Especial de Cabos e Terceiro-

Sargentos transferidas serão ativadas nas datas de promoção, deacordo com o Anexo Único desta Medida Provisória.

Florianópolis, 17 de janeiro de 2005LUIZ HENRIQUE DA SILVEIRA

Governador do Estado Art. 3º O art. 30 da Lei Complementar nº 82, de 18 de marçode 1993, fica acrescido dos §§ 1º e 2º, com a seguinte redação:Lido no Expediente

Sessão de 19/01/05 “Art. 30. ............................................................................SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA E DEFESA DO CIDADÃO § 1º Será realizado, obrigatoriamente, novo Curso de Acesso

ao Quadro de Oficiais Auxiliares, sempre que o número de vagas nãopreenchidas ultrapassar 50% (cinqüenta por cento) do número de vagasprevistas para Segundo Tenente.

GABINETE DO SECRETÁRIOEM nº 001.4/GABS/SSP Florianópolis, 12 de janeiro de 2005

Senhor Governador,Submeto à elevada apreciação de Vossa Excelência a minuta de

medida provisória que dispôe sobre a transferência de vagas do Quadro dePraças Combatentes para o Quadro Especial de Cabos e Terceiros-Sergentosda Polícia Militar.

§ 2º O policial militar egresso do curso de que trata o§ 1º, tendo sido promovido ao Quadro de Oficiais Auxiliares,deverá permanecer por três anos em efetivo exercício,obrigatoriamente, antes de requerer a transferência para areserva remunerada.”(AC)

A presente proposição visa a suprir e corrigir a situação criada emdecorrência do veto procedido no autógrafo de Lei nº 0021, de 14 de dezembro de2004, criando-se assim, a possibilidade de promoções das Praças (Cabos eSoldados) em final de carreira. Atende-se, assim, um anseio antigo de inúmerospoliciais militares, bem como, de maneira mais adequada no tempo, materializar ocompromisso assumido e desejado por Vossa Excelência.

Art. 4º As despesas da execução desta Medida Provisóriacorrerão por conta do Orçamento Geral do Estado.

Art. 5º Esta Medida Provisória entra em vigor na data desua publicação.Dessa forma, remeto a matéria à consideração de Vossa Excelência.

Florianópolis, 17 de janeiro de 2005Respeitosamente,Ronaldo José Benedet LUIZ HENRIQUE DA SILVEIRA

Secretário de EStado da Segurança Pública e Defesa do Cidadão Governador do EstadoANEXO ÚNICO

DISTRIBUIÇÃO DAS VAGAS NAS DATAS DE PROMOÇÃOQuadro Especial de Cabos e 3º Sargentos PM-SC

GRADUAÇÃO ANO DE 2005 ANO DE 2006 TOTAL31 de Jan 05 de Mai 25 de Ago 25 de Nov 31 de Jan

3º Sargento 20 20 20 20 32 112Cabo 200 150 150 150 150 800Total 220 170 170 170 182 912

*** X X X ***

PORTARIASPORTARIA Nº 029/2005

O DIRETOR DO DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO, nouso de suas atribuições,

RESOLVE: nos termos do artigo 62, item I, da Lei nº6.745, de 28/12/85 (Tratamento deSaúde)

PORTARIA Nº 026/2005O DIRETOR DO DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO, no uso de

suas atribuições,CONCEDER LICENÇA a DULCINÉA REGIS, matrícula nº

1377, ocupante do cargo de Assistente Social, código PL/ATS-12-A, doQuadro do Pessoal da Assembléia Legislativa, por 30 (trinta) dias, apartir de 03/01/2005.

RESOLVE: de acordo com o art. 2º, I, II e III, do Ato nº1.138/04,

TRANSFERIR do mês de fevereiro para julho, as fériasfixadas para o ano de 2005, do servidor ALTEMIR BEZ, matrícula nº 2083.

Palácio Barriga Verde, em 20/01/2005Palácio Barriga Verde, em 20/01/2005Edenilso Jose AcorsiEdenilso Jose AcorsiDiretor em exercícioDiretor em exercício

*** X X X *** *** X X X ***PORTARIA Nº 027/2005

O DIRETOR DO DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO, no uso desuas atribuições, PROJETOS DE LEI

RESOLVE: de acordo com o art. 2º, I, II e III, do Ato nº 1.138/04,TRANSFERIR do mês de fevereiro para julho, as férias fixadas para o

ano de 2005, do servidor ADIEL FERNANDES CIPRIANO, matrícula nº 1449. PROJETO DE LEI Nº 019/05SECRETARIA DE ESTADO DA CASA CIVILPalácio Barriga Verde, em 20/01/2005OFÍCIO Nº 1859/SCC-DIALGEMATEdenilso Jose Acorsi

Diretor em exercício Florianópolis, 20 de janeiro de 2005*** X X X *** Excelentíssimo Senhor

PORTARIA Nº 028/2005 DEPUTADO ROMILDO LUIZ TITONO DIRETOR DO DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO, no uso de

suas atribuições,1º Secretário da Assembléia LegislativaNESTA

RESOLVE: nos termos dos artigos 62, item I e 63,parágrafo único, da Lei nº 6.745, de28/12/85 (Prorrogação-Tratamento de Saúde)

Referência: Mensagem nº 790Senhor 1º SecretárioEncaminho a essa Secretaria a mensagem do Senhor Governador doEstado, acima referenciada, através da qual submete à apreciaçãodessa Casa Legislativa, no período de convocação extraordinária, oprojeto de lei que " Institui o fundo Estadual de Fomento á Cultura eestabelece outras providências".

CONCEDER LICENÇA a MARTIM AFONSO PALMA DE HARO,matrícula nº 0783, ocupante do cargo de Advogado, código PL/ATS-12-J, do Quadro doPessoal da Assembléia Legislativa, por 30 (trinta) dias, a partir de 10/01/2005.Palácio Barriga Verde, em 20/01/2005Edenilso Jose Acorsi

AtenciosamenteDiretor em exercícioVITOR HUGO DA SILVA MEDEIROS*** X X X ***

Secretário de Estado da Casa Civil, em exercício

Processo Informatizado de Editoração - DIVISÃO DE ANAIS

Page 26: FLORIANÓPOLIS, 20 DE JANEIRO DE 2005 NÚMERO · 15ª Legislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 3ª Sessão Legislativa PALÁCIO BARRIGA-VERDE ANO LIV FLORIANÓPOLIS, 20 DE JANEIRO DE

26 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.372 20/01/2005

GABINETE DO GOVERNADOR IV - contribuições, doações, financiamentos e recursosoriundos de entidades públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras;MENSAGEM Nº 790

V - recursos provenientes da tributação de atividades lotéri-cas, na forma da Lei nº 11.348, de 17 de janeiro de 2000; e

EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE,SENHORAS E SENHORES DEPUTADOS DAASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO VI - outros recursos que lhe venham a ser destinados.

§ 1º É vedada a utilização de recursos do Fundo Estadual deFomento à Cultura para pagamento de despesas com pessoal eencargos sociais, serviço da dívida do Estado ou quaisquer outrasdespesas correntes não vinculadas diretamente aos projetos ouprogramas financiados pelo Fundo.

Nos termos do artigo 50 da Constituição Estadual, submeto àelevada deliberação de Vossa Excelências, no período de convocaçãoextraordinária, acompanhado de exposição de motivos da Secretaria deEstado da Administração, o projeto de lei que " Institui o fundoEstadual de Fomento á Cultura FUNCULTURAL e estabelece outrasprovidências". § 2º Os recursos do Fundo serão depositados em conta

corrente específica, em instituição financeira oficial, administrada pelaSecretaria de Estado da Cultura, Turismo e Esporte.

Florianópolis, 20 de janeiro de 2005LUIZ HENRIQUE DA SILVEIRA

§ 3º Os recursos provenientes do inciso V deste artigo serãocreditados diretamente à conta do Fundo pela instituição financeiraresponsável pela arrecadação do tributo.

Governador do EstadoSECRETARIA DE ESTADO DA ORGANIZAÇÃO DO LAZERGABINETE DO SECRETÁRIO

Art. 3º O Fundo Estadual de Fomento à Cultura, vinculado àSecretaria de Estado da Cultura, Turismo e Esporte, contará com umConselho Gestor e Secretarias Executivas Setoriais.

EM nº 001/05 Florianópolis, 03 de janeiro de 2005Ao Excelentíssimo SenhorLUIZ HENRIQUE DA SILVEIRA

Art. 4º O Conselho Gestor, presidido pelo Secretário deEstado da Cultura, Turismo e Esporte, será composto:

Governador do EstadoFlorianópolis - SC

I - pelo Secretário de Estado da Cultura, do Turismo eEsporte;

Temos a honra de submeter à consideração de VossaExcelência a inclusa minuta de Projeto de Lei que institui o FundoEstadual de Fomento à Cultura previsto no parágrafo 6º do artigo 216da Constituição Federal.

II - pelo o Diretor de Cultura da Secretaria de Estado daCultura, do Turismo e Esporte;

III - pelo o Diretor de Turismo da Secretaria de Estado daCultura, do Turismo e Esporte;

O Fundo será capitalizado com recursos advindos derecursos orçamentários na base de cinco décimos por cento dareceita tributaria líquida do Estado, de contribuições voluntáriasincentivadas e de recursos a serem transferidos peloFUNDOSOCIAL.

IV - pelo o Diretor de Esportes da Secretaria de Estado daCultura, do Turismo e Esporte; e

V - três representantes da sociedade civil organizada, mem-bros dos respectivos Conselhos Setoriais.Vossa Excelência bem sabe das dificuldades que tem o

tesouro do Estado para fazer frente às exigibilidade financeiras naexecução orçamentária. Muitas dessas dificuldades decorrem dasvinculações legais que a receita orçamentária têm. O engessa-mento conseqüente tem compelido o gestor público a ser um merorepassador de dinheiros carimbados. Em que pese o mérito departe dessas despesas vinculadas, fato é que programas de cunhosocial, cultural e desportivo, não têm sido contemplados de formaexpressiva.

§ 1º O Conselho Gestor tomará suas decisões por maioriasimples, competindo-lhe aprovar os projetos da área de esporte eturismo a serem financiados pelo Fundo, em conformidade com asprioridades das políticas públicas governamentais, e na área culturaldefinir os valores finais a serem aplicados em cada projeto ou programaaprovados pelo Conselho Estadual de Cultura.

Art. 5º As atribuições das Secretarias Executivas Setoriaisserão exercidas por servidores públicos designados pelo Governador doEstado, competindo-lhes realizar todos os trabalhos administrativospertinentes aos projetos e programas financiados pelo Fundo, inclusiveo acompanhamento e fiscalização da execução dos projetos.

A segregação de receitas no Fundo Estadual de Fomento àCultura, especialmente quando de origem extra-orçamentária, permitiráao Governo intensificar os programas e ações do Estado em Cultura,Desporto e Turismo. Art. 6º Todos os projetos e programas, quer Culturais,

Esportivos ou Turísticos, devem ser submetidos à apreciação daSecretaria de Estado de Desenvolvimento Regional a qual pertençam,de acordo com o disposto no regulamento desta Lei.

O parágrafo sexto do artigo 216 da Constituição Federalestabeleceu, para as ações governamentais na área da Cultura,uma faculdade aos Estados: vincular a programa de fomento àcultura até cinco décimos por cento de sua receita tributárialíquida, vedando a aplicação desses recursos no pagamento de:I -despesas com pessoal e encargos sociais; II - serviço da dívida; III- qualquer outra despesa corrente não vinculada diretamente aosinvestimentos ou ações apoiados.

Art. 7º O proponente de cada projeto a ser financiado peloFundo Estadual de Fomento à Cultura deverá prestar contrapartida emvalor correspondente a vinte por cento do total do projeto.

§ 1º Para efeito de contrapartida, poderá o proponente optarpela alocação de recursos financeiros ou pela oferta de bens e serviçoscomponentes do custo do projeto, ou por uma composição entreambos.

O Fundo proposto financiará projetos e programas no univer-so do lazer em geral, aí incluídos aqueles das áreas da cultura, dodesporto e do turismo, possibilitando que, através de um único fundo,possa o Estado desenvolver as políticas públicas projetadas peloGoverno do Estado através do Programa de Desenvolvimento Integradodo Lazer, atualmente em fase de implantação pela Secretaria deEstado da Organização do Lazer.

§ 2º Sendo a contrapartida através de alocação de recursosfinanceiros, no todo ou em parte, o proponente deverá comprovar acircunstância de dispor de tais recursos ou estar habilitado à obtençãodo respectivo financiamento por meio de fonte idônea devidamenteidentificada.

§ 3º Sendo a contrapartida através da oferta de bens e servi-ços componentes do custo do projeto, o proponente deverá apresentarrelação discriminada, por item e por custo/preço, a qual será devida-mente avaliada pelo órgão competente;

Respeitosamente,GILMAR KNAESEL

Secretário de Estado da Organização do LazerPROJETO DE LEI Nº PL/0019.1/2005

§ 4º Quando os projetos culturais se caracterizam pela formade mecenato, 20% (vinte por cento) do total captado deverão serdestinados ao Fundo Estadual de Fomento à Cultura.

Institui o Fundo Estadual de Fomento àCultura - FUNCULTURAL e estabelece outrasprovidências.

Art. 8º Os contribuintes do Imposto sobre OperaçõesRelativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestação de Serviços deTransportes Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMSque quiserem, por livre iniciativa, aplicar recursos financeiros emprojetos culturais aprovados pelo Conselho Estadual de Cultura, serápermitido, nas condições e na forma estabelecida em Decreto, a títulode compensação, lançar no Livro de Registro de Apuração do ICMS,crédito presumido no valor correspondente à aplicação conformedisposição constante no regulamento desta Lei.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA,Faço saber a todos os habitantes deste Estado que a

Assembléia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º Fica instituído o Fundo Estadual de Fomento à Cultura -

FUNCULTURAL, na forma do § 6º do art. 216 da Constituição Federal,tendo por objetivo financiar projetos e programas culturais e osdesenvolvidos ao abrigo do Sistema Estadual de Incentivo ao Turismo,ao Esporte e à Cultura - SEITEC.

Art. 2º O Fundo Estadual de Fomento à Cultura, de naturezafinanceira, é constituído com recursos provenientes das seguintesfontes:

§ 1º A aplicação será comprovada pela transferência derecursos financeiros por parte do contribuinte diretamente ao FundoEstadual de Fomento à Cultura.I - 0,5% (cinco décimos por cento) da receita tributária líquida

do Estado de Santa Catarina, na forma estabelecida no § 6º do art.216 da Constituição Federal;

§ 2º O crédito presumido de que trata o caput deste artigopoderá corresponder a até 5% (cinco por cento) do valor do impostoincidente sobre as operações e prestações do contribuinte a cada mês.II - recursos oriundos do Fundo de Desenvolvimento Social -

FUNDOSOCIAL, com exceção dos recursos provenientes da aplicação doparágrafo único do art. 204 da Constituição Federal;

Art. 9º As divulgações de caráter informativo dos projetos eprogramas desenvolvidos com financiamento do Fundo Estadual deFomento à Cultura, poderão conter o nome dos colaboradores, sendoIII - receitas decorrentes da aplicação de seus recursos;

DIVISÃO DE ANAIS - Processo Informatizado de Editoração

Page 27: FLORIANÓPOLIS, 20 DE JANEIRO DE 2005 NÚMERO · 15ª Legislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 3ª Sessão Legislativa PALÁCIO BARRIGA-VERDE ANO LIV FLORIANÓPOLIS, 20 DE JANEIRO DE

20/01/2005 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.372 27

permitida a divulgação da imagem empresarial associada ao incentivoàs atividades culturais, esportivas e de turismo.

Art. 3º As despesas com a execução desta Lei correrãopor conta do Orçamento Geral do Estado - Secretaria de Estado daSaúde.Art. 10. Fica o Chefe do Poder Executivo autorizado a promo-

ver as alterações e adequações orçamentárias necessárias à imple-mentação desta Lei, remanejando as dotações atribuídas aos Fundosextintos para o Fundo ora instituído.

Art. 4º O Estado será representado no ato de transmissão dapropriedade pelo titular da Secretaria de Estado da Administração oupor quem for legalmente constituído.

Art. 11. A presente Lei será regulamentada pelo PoderExecutivo no prazo de trinta dias a contar da data da sua publicação,inclusive quanto às normas procedimentais e operacionais.

Art. 5º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Florianópolis,

LUIZ HENRIQUE DA SILVEIRAArt. 12. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Governador do EstadoArt. 13. Ficam revogados o parágrafo único do art. 11 da

Lei nº 9.808, de 26 de dezembro de 1994, a Lei nº 10.929, de 23 desetembro de 1998, a Lei nº 11.067, de 28 de dezembro de 1998, e aLei nº 12.387, de 16 de agosto de 2002.

*** X X X ***

PROJETOS DE LEI COMPLEMENTAR

Florianópolis,PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 003/05LUIZ HENRIQUE DA SILVEIRA

SECRETARIA DE ESTADO DA CASA CIVILGovernador do EstadoOFÍCIO Nº 1861/SCC-DIALGEMAT*** X X X *** Florianópolis, 20 de janeiro de 2005PROJETO DE LEI Nº 020/05Excelentíssimo SenhorSECRETARIA DE ESTADO DA CASA CIVILDEPUTADO ROMILDO LUIZ TITONOFÍCIO Nº 1860/SCC-DIALGEMAT1º Secretário da Assembléia LegislativaFlorianópolis, 20 de janeiro de 2005NESTAExcelentíssimo SenhorReferência: Mensagem nº 792DEPUTADO ROMILDO LUIZ TITONSenhor 1º Secretário1º Secretário da Assembléia LegislativaEncaminho a essa Secretaria a mensagem do Senhor Governadordo Estado, acima referenciada, através da qual submete àapreciação dessa Casa Legislativa, no período de convocaçãoextraordinária, o projeto de lei complementar que "Transformacargos no quadro único de Pessoal da Administração Direta doPoder Executivo".

NESTAReferência: Mensagem nº 791Senhor 1º SecretárioEncaminho a essa Secretaria a mensagem do Senhor Governador doEstado, acima referenciada, através da qual submete à apreciaçãodessa Casa Legislativa, no período de convocação extraordinária, oprojeto de lei que "Autoriza a aquisição de imóvel no Município de SãoMiguel do Oeste".

AtenciosamenteVITOR HUGO DA SILVA MEDEIROS

Secretário de Estado da Casa Civil, em exercícioAtenciosamenteGABINETE DO GOVERNADORVITOR HUGO DA SILVA MEDEIROSMENSAGEM Nº 792Secretário de Estado da Casa Civil, em exercício

EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE,SENHORAS E SENHORES DEPUTADOS DAASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO

GABINETE DO GOVERNADORMENSAGEM Nº 791

EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE,SENHORAS E SENHORES DEPUTADOS DAASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO

Nos termos do artigo 50 da Constituição Estadual, submeto àelevada deliberação de Vossa Excelências, no período de convocaçãoextraordinária, acompanhado de exposição de motivos da Secretaria deEstado da Administração, o projeto de lei complementar que"Transforma cargos no quadro único de Pessoal da AdministraçãoDireta do Poder Executivo".

Nos termos do artigo 50 da Constituição Estadual, submeto àelevada deliberação de Vossa Excelências, no período de convocaçãoextraordinária, acompanhado de exposição de motivos da Secretaria deEstado da Administração, o projeto de lei que "Autoriza aquisição deimóvel no Município de São Miguel do Oeste". Florianópolis, 20 de janeiro de 2005

LUIZ HENRIQUE DA SILVEIRAFlorianópolis, 20 de janeiro de 2005Governador do EstadoLUIZ HENRIQUE DA SILVEIRA

SECRETARIA DE ESTADO DA ADMINISTRAÇÃOGovernador do EstadoGABINETE DO SECRETÁRIOSECRETARIA DE ESTADO DA ADMINISTRAÇÃOEM nº 19/05 Florianópolis, 07 de janeiro de 2005EM nº 20/05 Florianópolis, 18 de janeiro de 2005

Senhor Governador,Submeto à apreciação de Vossa Excelência, o Projeto de Leique autoriza o Poder Executivo a adquirir, por compra, no Município deSão Miguel do Oeste, um terreno com a área de vinte e seis mil,quatrocentos e trinta e oito metros e cinqüenta e cinco centímetrosquadrados, avaliado em R$ 300.000,00 (trezentos mil reais), a serdesmembrado de uma área maior matriculada sob o nº 27.850, noCartório do Registro de Imóveis da Comarca de São Miguel do Oeste.

Ao cumprimentá-lo cordialmente, aproveito para apresentar aVossa Excelência projeto de Lei Complementar que objetiva transformar26 (vinte e seis) cargos vagos de provimento efetivo de Analista TécnicoAdministrativo II, Grupo Ocupacional: Ocupações de Nível Superior -ONS, nível 13 - A, em: 05 (cinco cargos de provimento efetivo decontador, nível ONS-13-A;

03 (três) cargos de provimento efetivo de Economista, nívelONS-13-A;

A presente aquisição tem por finalidade a construção doHospital Regional de São Miguel do Oeste.

10 (dez) cargos de provimento efetivo de Auditor dePrevidência, NÍVEL ONS 13-a; E

Contudo, à consideração de Vossa Excelência.Respeitosamente,

08 (oito) cargos de provimento efetivo de advogado,Classe I, de que trata a Lei Complementar nº 94, de 11 de agostode 1993.

Marcos VieiraSecretário de Estado da Administração

PROJETO DE LEI Nº PL/0020.5/2005 O quantitativo de cargos transformados destinam-se a estru-tura organizacional do Instituto de Previdência do Estado de SantaCatarina que, frente às novas atribuições que lhe foram conferidas coma publicidade da Emenda Constitucional nº 41/04, necessita reforçarseu quadro de pessoal com profissionais habilitados a resolver àsdemandas técnico administrativas provenientes das transformaçõesinseridas pela reforma constitucional.

Autoriza a aquisição de imóvel no Municípiode São Miguel do Oeste.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA,Faço saber a todos os habitantes deste Estado que a

Assembléia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a adquirir, por com-

pra, no Município de São Miguel do Oeste, um terreno com a área devinte e seis mil, quatrocentos e trinta e oito metros e cinqüenta e cincocentímetros quadrados, avaliado em R$ 300.000,00 (trezentos milreais), a ser desmembrado de uma área maior matriculada sob o nº27.850 no Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de São Migueldo Oeste.

Ressalte-se, que a transformação requerida não acarretaránovas despesas com pessoal, já que os cargos transformados encon-tra-se vagos e, desta forma, a repercussão financeira somente seráobjeto de estudos no momento oportuno, frente a pedido de aberturade concurso público.

Em razão do assunto atender ao interesse público, reco-mendo o encaminhamento do referido projeto á Assembléia Legislativado Estado de Santa Catarina.

Parágrafo único. A autorização prevista nesta Lei não afasta aobrigatoriedade dos procedimentos exigidos pela Lei federal nº 8.666,de 21 de junho de 1993, e suas alterações posteriores. Atenciosamente,

Art. 2º O imóvel adquirido por intermédio desta Lei tem porfinalidade viabilizar a construção do Hospital Regional de São Miguel doOeste.

MARCOS VIEIRASecretário de Estado da Administração

Processo Informatizado de Editoração - DIVISÃO DE ANAIS

Page 28: FLORIANÓPOLIS, 20 DE JANEIRO DE 2005 NÚMERO · 15ª Legislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 3ª Sessão Legislativa PALÁCIO BARRIGA-VERDE ANO LIV FLORIANÓPOLIS, 20 DE JANEIRO DE

28 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.372 20/01/2005

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº PLC/0003.0/2005 GABINETE DO GOVERNADORTransforma cargos no Quadro Único dePessoal da Administração Direta do PoderExecutivo.

MENSAGEM Nº 791EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE,SENHORAS E SENHORES DEPUTADOS DAASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADOO GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA,

Faço saber a todos os habitantes deste Estado que a AssembléiaLegislativa decreta e eu sanciono a seguinte Lei Complementar:

Nos termos do artigo 50 da Constituição Estadual, submeto àelevada deliberação de Vossa Excelências, no período de convocaçãoextraordinária, acompanhado de exposição de motivos da Secretaria deEstado da Administração, o projeto de lei Complementar que"Transforma cargos no âmbito do Poder Executivo Estadual e adotaoutras providências".

Art. 1º Ficam transformados dentro do Quadro Único de Pessoal Civilda Administração Direta do Poder Executivo, previstos na Lei Complementar nº081, de 10 de março de 1993, vinte e seis cargos vagos de provimento efetivo deAnalista Técnico Administrativo II, do Grupo Ocupacional: Ocupações de NívelSuperior - ONS -, nível 13-A, em cinco cargos de provimento efetivo de Contador;três cargos de provimento efetivo de Economista e dez cargos de provimentoefetivo de Auditor de Previdência, todos do mesmo Grupo e nível; e oito cargos deprovimento efetivo de Advogado, Classe I, de que trata a Lei Complementar nº 94,de 11 de agosto de 1993, e inseridos no quantitativo de cargos do Instituto dePrevidência do Estado de Santa Catarina.

Florianópolis, 20 de janeiro de 2005LUIZ HENRIQUE DA SILVEIRA

Governador do EstadoSECRETARIA DE ESTADO DA ADMINISTRAÇÃOEM nº 018/05 Florianópolis, 18 de janeiro de 2005

Ao cumprimentá-lo cordialmente, aproveito para apresentar aVossa Excelência projeto de Lei Complementar que objetiva transformarcento e quarenta e um cargos de provimento efetivo de agente deserviços Gerais, do Grupo Ocupações de Nível auxiliar - ONA, do Quadrode Pessoal da Administração Direta, previsto na Lei Complementar nº81/93 em cargos de Agente em atividades Administrativas, Artífice I eII, Motorista, Técnico em Atividades Administrativas, Operador PortuárioII, Técnico em Segurança do Trabalho, Técnico em Informática, Analistaem Informática, Jornalista, Engenheiro, Advogado, Assistente Social ePsicólogo e transferi-los para a Administração do Porto de SãoFrancisco do Sul.

Parágrafo único. A especificação das atribuições e a qualifi-cação profissional do cargo de Auditor de Previdência, de que trata ocaput deste artigo, estão contidas no Anexo Único, parte integrantedesta Lei Complementar.

Art. 2º Esta Lei Complementar entra em vigor na data de suapublicação.

Florianópolis,LUIZ HENRIQUE DA SILVEIRA

Governador do EstadoANEXO ÚNICO

DESCRIÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DO CARGO A medida visa oportunizar a realização de concurso público deingresso e extinguir o vínculo empregatício naquela entidade, medianteo instituto da admissão em caráter temporário.

DENOMINAÇÃO DO CARGO: AUDITOR DE PREVIDÊNCIAGRUPO OCUPACIONAL: OCUPAÇÕES DE NÍVEL SUPERIOR

Ressalte-se, por oportuno, que a transformação requeridanão acarretará novas despesas com pessoal, já que cada nomeado porconcurso, haverá a dispensa do ACT correspondente.

CÓDIGO: ONSDESCRIÇÃO SUMÁRIA: Fiscaliza o cumprimento da legislação previdenciária;controla a arrecadação, promovendo a cobrança dos débitos lançados;supervisiona as ações de auditoria; elabora documentos e executa outrasatividades compatíveis com o cargo.

Em razão do assunto atender ao interesse público, reco-mendo o encaminhamento do referido projeto à Assembléia Legislativado Estado de Santa Catarina, para apreciação, durante a convocaçãoextraordinária.

DESCRIÇÃO DETALHADA:1. Fiscalizar o cumprimento da legislação previdenciária,efetuando verificação do número de associados e beneficiários; Respeitosamente,

Marcos Vieira2. apurar valores devidos;Secretário de Estado da Administração3. analisar dados do sistema informatizado dos contribuintes;

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº PLC/0004.0/20054. controlar a arrecadação previdenciária, apurando fraudes,auditando a rede arrecadadora, organizando sistemas de informaçõescadastrais, controlando a arrecadação bancária, verificando aautenticidade do documento de arrecadação e decidindo sobre arestituição de contribuição previdenciária;

Transforma cargos no âmbito do PoderExecutivo Estadual e adota outras provi-dências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA,Faço saber a todos os habitantes deste Estado que a

Assembléia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte LeiComplementar:

5. promover a cobrança dos débitos lançados, controlando seuparcelamento e efetuando a pré-inscrição do crédito em dívida ativa;6. planejar a arrecadação do Instituto, fixando e monitorando asmetas e avaliando resultados; Art. 1º Ficam transformados cento e quarenta e um cargos de

Agente de Serviços Gerais, do Grupo Ocupações de Nível Auxiliar - ONA -, do Quadro Único de Pessoal da Administração Direta, previstos na LeiComplementar nº 81, de 10 de março de 1993, com lotação naSecretaria de Estado da Educação e Inovação e transferidos para oQuadro de Pessoal das Autarquias e Fundações, com lotação naAdministração do Porto de São Francisco do Sul, com as seguintesespecificações:

7. visitar contribuintes, orientando-os quanto ao recolhimentodas contribuições devidas e confirmando regularidade de contribuição;8. conferir relação de salários de contribuição;9. apurar denúncias;10. realizar auditoria prévia;11. elaborar documentos;12. lavrar notificação de lançamento de débito;

I - trinta e dois cargos de Agente em AtividadesAdministrativas, Nível ONO I;

13. elaborar relatório de auditoria; e14. executar outras atividades compatíveis com o cargo.

II - dez cargos de Artífice I, Nível ONO I;ESPECIFICAÇÕES:III - sete cargos de Artífice II, Nível ONO II;HABILITAÇÃO PROFISSIONAL: Conclusão de Curso Superior, com

duração mínima de 4 (quatro) anos e registro no respectivo ConselhoRegional.

IV - oito cargos de Motorista, Nível ONO II;V - quinze cargos de Técnico em Atividades Administrativas,

Nível ONO II;JORNADA DE TRABALHO: 40 horas semanais.VI - sessenta cargos de Operador Portuário II, Nível ONO II;*** X X X ***VII - um cargo de Técnico em Segurança do Trabalho, Nível

ONO II;PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 004/05

SECRETARIA DE ESTADO DA CASA CIVILVIII - dois cargos de Técnico em Informática, Nível ONO II;OFÍCIO Nº 1862/SCC-DIALGEMATIX - um cargo de Analista em Informática, Nível ONS;Florianópolis, 20 de janeiro de 2005X - um cargo de Jornalista, Nível ONS;Excelentíssimo SenhorXI - um cargo de Engenheiro, Nível ONS;DEPUTADO ROMILDO LUIZ TITONXII - um cargo de Advogado, Classe I;1º Secretário da Assembléia LegislativaXIII - um cargo de Assistente Social, nível ONS; eNESTAXIV - um cargo de Psicólogo, Nível ONS.Referência: Mensagem nº 793Art. 2º As despesas decorrentes da aplicação desta Lei

Complementar correrão à conta das dotações próprias do OrçamentoGeral do Estado.

Senhor 1º SecretárioEncaminho a essa Secretaria a mensagem do Senhor Governador doEstado, acima referenciada, através da qual submete à apreciaçãodessa Casa Legislativa, no período de convocação extraordinária, oprojeto de lei Complementar que "Transforma cargos no âmbito doPoder Executivo Estadual e adota outras providências".

Art. 3º Esta Lei Complementar entra em vigor na data desua publicação.

Florianópolis,LUIZ HENRIQUE DA SILVEIRAAtenciosamente

Governador do EstadoVITOR HUGO DA SILVA MEDEIROS*** X X X ***Secretário de Estado da Casa Civil, em exercício

DIVISÃO DE ANAIS - Processo Informatizado de Editoração