florianÓpolis, 26 de novembro de 2008 nÚmero · democracia brasileira líder: marcos vieira...

16ªLegislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 2ª Sessão

Legislativa

PALÁCIO BARRIGA-VERDE

ANO LVIII FLORIANÓPOLIS, 26 DE NOVEMBRO DE 2008 NÚMERO 5.968

16ª Legislatura2ª Sessão Legislativa

COMISSÕES PERMANENTES

MESA

Julio Cesar GarciaPRESIDENTEClésio Salvaro

1º VICE-PRESIDENTEAna Paula Lima

2º VICE-PRESIDENTERogério Mendonça1º SECRETÁRIO Valmir Comin

2º SECRETÁRIODagomar Carneiro3º SECRETÁRIO

Antônio Aguiar4º SECRETÁRIO

LIDERANÇA DO GOVERNOHerneus de Nadal

PARTIDOS POLÍTICOS(Lideranças)

PARTIDO PROGRESSISTALíder: Silvio Drevek

PARTIDO DO MOVIMENTODEMOCRÁTICO BRASILEIRO

Líder: Manoel Mota

DEMOCRATASLíder: Gelson Merísio

PARTIDO DOS TRABALHADORESLíder: Pedro Uczai

PARTIDO DA SOCIALDEMOCRACIA BRASILEIRA

Líder: Marcos Vieira

PARTIDO TRABALHISTABRASILEIRO

Líder: Narcizo Parisotto

PARTIDO REPUBLICANOBRASILEIRO

Líder:Professora Odete de Jesus

PARTIDO POPULAR SOCIALISTALíder: Professor Grando

PARTIDO DEMOCRÁTICOTRABALHISTA

Líder: Sargento Amauri Soares

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇARomildo Titon - PresidenteMarcos Vieira – Vice PresidenteJean KuhlmannGelson MerísioPedro UczaiPe. Pedro BaldisseraNarcizo ParisottoJoares PonticelliHerneus de NadalTerças-feiras, às 9:00 horas

COMISSÃO DE TRANSPORTES EDESENVOLVIMENTO URBANOReno Caramori – PresidenteDécio Góes - Vice PresidenteSargento Amauri SoaresSerafim VenzonManoel MotaRenato HinnigJean KuhlmannTerças-feiras às 18:00 horas

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃOPARTICIPATIVAJailson Lima da Silva - PresidenteProf. Odete de Jesus – Vice PresidenteDarci de MatosHerneus de NadalJandir BelliniJorginho MelloGenésio GoulartQuartas-feiras às 18:00 horas

COMISSÃO DE AGRICULTURA,E POLÍTICA RURALMoacir Sopelsa – PresidenteReno Caramori - Vice PresidenteSargento Amauri SoaresDirceu DreschMarcos VieiraGelson MerísioRomildo TitonQuartas-feiras, às 18:00 horas

COMISSÃO DE TRABALHO,ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇOPÚBLICOJean Kuhlmann - PresidenteJoares Ponticelli – Vice PresidenteElizeu MattosDirceu DreschJosé Natal PereiraRenato HinnigProfessor GrandoTerças-feiras, às 11:00 horas

COMISSÃO DE FINANÇAS ETRIBUTAÇÃOJorginho Mello - PresidenteGelson Merísio – Vice PresidenteDécio GóesJosé Natal PereiraJandir BelliniManoel MotaRenato HinnigProfessora Odete de JesusSilvio DreveckQuartas-feiras, às 09:00 horas

COMISSÃO DE SEGURANÇAPÚBLICADirceu Dresch - PresidenteSargento Amauri Soares – Vice PresidenteCesar Souza JúniorEdson PiriquitoElizeu MattosKennedy NunesNilson GonçalvesQuartas-feiras às 11:00 horas

COMISSÃO DE ECONOMIA,CIÊNCIA, TECNOLOGIA ,MINAS E ENERGIASilvio Dreveck – PresidenteRenato Hinnig – Vice PresidenteAda de LucaElizeu MattosMarcos VieiraPedro UczaiProfessor GrandoQuartas-feiras às 18:00 horas

COMISSÃO DE TURISMO EMEIO AMBIENTEDécio Góes – PresidenteEdson Piriquito– Vice PresidenteEdison AndrinoJosé Natal PereiraCesar Souza JúniorReno CaramoriProfessor GrandoQuartas-feiras, às 13:00 horas

COMISSÃO DE SAÚDEGenésio Goulart – PresidenteJailson Lima da Silva – Vice PresidenteEdson PiriquitoGelson MerísioKennedy NunesSerafim VenzonProfessora Odete de JesusTerças-feiras, às 11:00 horas

COMISSÃO DE DIREITOS EGARANTIAS FUNDAMENTAIS,DE AMPARO À FAMILIA E ÀMULHERAda de Luca - PresidentePedro Uczai – Vice PresidenteGenésio GoulartKennedy NunesElizeu MattosSerafim VenzonProfessora Odete de JesusQuartas-feiras às 10:00 horas

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO,CULTURA E DESPORTODarci de Matos - PresidentePedro Uczai – Vice PresidenteAda de LucaManoel MotaJorginho MelloProfessor GrandoSilvio DreveckQuartas-feiras às 08:00 horas

COMISSÃO DE RELACIONAMENTOINSTITUCIONAL, COMUNICAÇÃO,RELAÇÕES INTERNACIONAIS E DOMERCOSULNilson Gonçalves – PresidenteNarcizo Parisotto – Vice PresidenteEdison AndrinoJandir BelliniElizeu MattosMoacir SopelsaJailson Lima da SilvaTerças-Feiras, às 18:00 horas

COMISSÃO DE ÉTICA EDECORO PARLAMENTARProfessora Odete de Jesus –PresidenteKennedy Nunes – Vice PresidenteJailson Lima da SilvaMoacir SopelsaJoares PonticelliNilson GonçalvesJean KuhlmannRomildo TitonManoel Mota

2 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.968 26/11/2008

DIRETORIALEGISLATIVA

Coordenadoria de Publicação:responsável pela digitação e/ourevisão dos Atos da Mesa Diretora ePublicações Diversas, diagramação,editoração, montagem e distribuição.Coordenador: Eder de QuadraSalgado

Coordenadoria de Taquigrafia:responsável pela digitação e revisãodas Atas das Sessões.Coordenadora: Lenita WendhausenCavallazzi

Coordenadoria de Divulgação eServiços Gráficos:

responsável pela impressão.Coordenador: Claudir José Martins

DIÁRIO DA ASSEMBLÉIAEXPEDIENTE

Assembléia Legislativa do Estado de Santa CatarinaPalácio Barriga-Verde - Centro Cívico Tancredo NevesRua Jorge Luz Fontes, nº 310 - Florianópolis - SCCEP 88020-900 - Telefone (PABX) (048) 3221-2500

Internet: www.alesc.sc.gov.br

IMPRESSÃO PRÓPRIAANO XII - NÚMERO 1968

1ª EDIÇÃO - 110 EXEMPLARESEDIÇÃO DE HOJE: 20 PÁGINAS

ÍNDICE

PlenárioAta da 051ª Sessão Solene da16ª realizada em 21/11/2008.....2Ata da 092ª Sessão Ordinária da16ª realizada em 25/11/2008.....7

Publicações DiversasOfício.......................................18Portaria....................................19Projetos de Lei.........................19Projeto de Resolução ..............20

P L E N Á R I O

ATA DA 051ª SESSÃO SOLENE DA2ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 16ª LEGISLATURA

REALIZADA EM 21 DE NOVEMBRO DE 2008PRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO JULIO GARCIA

HOMENAGEM AOS 40 ANOS DA FUNDAÇÃO DA UNIVERSIDADE DOOESTE DE SANTA CATARINA

PROPOSIÇÃO DEPUTADO JORGINHO MELLOSUMÁRIO

DEPUTADO JORGINHO MELLO -Comenta a importância da Unoesc para ooeste e para Santa Catarina.

Excelentíssimo senhor Jair AntônioLorenzetti, secretário de DesenvolvimentoRegional de Joaçaba, que representa neste atoo governador Luiz Henrique da Silveira;

(Procede-se à interpretação do hino.)(Palmas)Esta Presidência registra ainda a

presença das seguintes autoridades:PROFESSOR GENÉSIO TÉO - Reporta-se àestrutura da Unoesc e agradece as home-nagens recebidas.

Magnífico reitor da Universidade doOeste de Santa Catarina, professor AristidesCimadon;

Excelentíssimo senhor Natalino Lázare,secretário de Desenvolvimento Regional deVideira;PROFESSOR ARISTIDES CIMADON - Discorre

sobre a história da Unoesc. Senhor Genésio Téo, presidente daFundação Unoesc e vice-reitor do campus deXanxerê;

Excelentíssimo senhor Ademir Gasparini,secretário de Desenvolvimento Regional deXanxerê;

O SR. DEPUTADO JORGINHO MELLO -Invocando a proteção de Deus, declaro abertaa presente sessão. Professor Luiz Carlos Lückmann,

vice-reitor acadêmico da Unoesc;Excelentíssimo senhor Paulo Nerceu Conrado,prefeito do município de Herval d´Oeste;(Procede-se à apresentação do

Grupo Etnia.) A presente sessão solene foiconvocada por solicitação deste deputado,com a aprovação dos demais parlamentares daAssembléia Legislativa de Santa Catarina, emhomenagem à Fundação Universidade doOeste de Santa Catarina pela passagem dosseus 40 anos de fundação.

Excelentíssimo senhor Avelino Menegolla,prefeito do município de Xanxerê;Esta Presidência agradece a partici-

pação especial do Grupo Etnia, ao Dirceu, àJanete, à Loreci, ao Romeu, que nosbrindaram, neste momento, com ainterpretação desta música.

Excelentíssima senhora Maria Carlesso Doré,prefeita do município de Luzerna;Excelentíssimo senhor Sidnei Backes, pre-sidente da Câmara de Vereadores deTangará;Convido as seguintes autoridades

para fazer parte da mesa: A seguir teremos a apresentação doHino Nacional, interpretado pelo coral daUniversidade do Oeste de Santa Catarina, soba regência do maestro Werno Klein.

Excelentíssimo senhor Cirilo Rupp, vice-prefeitodo município de Campos Novos;Excelentíssimo senhor Elói

Hofferlder, presidente da Câmara Municipal deVereadores de Joaçaba;

Excelentíssimo senhor Geovani Brandalise,vereador do município de Água Doce;

C o o r d e n a d o r i a d e P u b l i c a ç ã o - Processo Informatizado de Editoração

26/11/2008 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA - SC - NÚMERO 5.968 3

Senhor Dagmar Mena Barreto, diretor depesquisa, pós-graduação e extensão daUnoesc;

A Presidência agradece a todospelas manifestações recebidas.

Porém, com o devido respeito atodos os demais, eu faço questão de citaralguns nomes que deram início a esta históriade sucesso: Jayme Scherer, Irineu Weiller,Nilton José de Carvalho, Dr. João EduardoSouza Varella, Dr. Darci Fuga e Antônio AdolfoMarech.

Neste momento faço uso da palavra,em homenagem à nossa querida Unoesc.Senhor professor Vitor Carlos Dagostini, vice-

reitor do campus de São Miguel d´Oeste; Senhores membros da mesa que noshonram com sua presença, autoridadesconvidadas, imprensa e convidados especiais.

Senhor Nelson Denardi, primeiro pró-reitor daUniversidade do Oeste de Santa Catarina;Senhor André Mardula Filho, delegado daReceita Federal de Joaçaba;

(Passa a ler.) Atualmente, o sr. Genésio Téo,presidente da Funoesc e o magnífico reitor,Aristides Cimadon, estão no comando efazendo o dever de casa. São verdadeirosdiplomatas a serviço de uma causa coletiva deinestimável envergadura.

“Estamos vivenciando um momentomuito especial, primeiro porque estou na minhaterra. Segundo, porque estudei aqui. Fuiacadêmico da Unoesc, me formei e devo a esta‘casa’ grande parte do meu modesto conheci-mento, que me ajuda em tudo o que faço.

Senhor Ricardo De Marco, representando,neste ato, o deputado federal Odacir Zonta;Senhor Carlos Dacheux, representante doConselho Regional de Fisioterapia e TerapiaOcupacional da 10ª região de Santa Catarina; Com o professor Cimadon eu tenho

mantido mais contato, conversamos bastantee a cada conversa eu admiro mais esseprofessor e grande homem. Fico tranqüilo, meuprezado Cimadon, por saber que neste cargode tamanha importância, está uma pessoacom a sua estirpe, seu tino administrativo eseu senso de progresso.

Senhor Luiz Carlos Zat, gerente do Banco doBrasil de Joaçaba;

Estou lembrando isso porque umacidade ou uma região que tem umauniversidade, tem muito mais motivos parasonhar. Se me permitem, eu sou uma provaviva disso. No meu tempo de estudante, eu eraum brasileiro como muitos, oriundo de famíliahumilde, morador da periferia, que enfrentavadificuldades, que ralava desde menino paraajudar a família. Alguns devem até recordar dequando eu vendia paçoquinha e pé-de-granfino,de porta em porta.

Excelentíssimo senhor prefeito eleito NorivalFiorin, de Luzerna, representando neste ato opresidente da Ammoc, o prefeito de Água DoceAntônio Bissani;Senhor Odilon Luiz Poli, magnífico reitor daUnoChapecó, representante neste ato dopresidente da Acafe;

Também considero oportuno, nestemomento de festa e comemoração, renderjusta homenagem aos trabalhadores quemovimentam esta máquina do saber. Gostariade abraçar, com muito respeito, todos osservidores, desde o vigia da guarita à zeladoraque recolhe o baldinho de lixo do canto dasala. E gostaria de apertar um pouco maiseste mesmo abraço no personagem maisimportante da vida acadêmica: o professor.

Excelentíssimo senhor Rafael Laske, prefeitoeleito do município de Joaçaba, representandoneste ato o prefeito em exercício MarcosAntônio Zanardo;

Mesmo com dificuldade eu tinha osmeus sonhos. E os meus sonhos não dariamem nada se eu não buscasse algum conheci-mento. Para minha sorte, a Unoesc já estavaaqui. A presença da universidade significa umagrande oportunidade de crescimento pessoal.Hoje sou um deputado, com muita honra, noexercício do meu quarto mandato. E continuoaprendendo e sonhando.

Senhor Cristiam Vieceli, diretor do SBT deSanta Catarina;Senhor Telismar Gewehr, presidente do LionsClube, de Joaçaba;Senhor Clair Gemelli, vice-prefeito eleito deÁgua Doce, representando neste ato a pre-feita eleita de Água Doce, Nelci FátimaBortolini;

Meu amigo professor, minha amigaprofessora, que missão espetacular essa devocês. Todos os outros setores são comoórgãos e membros de um corpo, cada umdeles fazendo alguma coisa para o seutrabalho prosseguir e atingir o seu objetivoprincipal, que é fazer o aluno aprender mais ese qualificar para a vida.

Como representante político destaregião, tenho certeza de que na mesma salaque eu estudei há anos estudam outros jovenssonhadores como eu era. Jovens do meio-oeste, do oeste, do planalto e até de outrosestados. A Unoesc continua alimentandosonhos e multiplicando esperanças.

Excelentíssimo senhor Norberto Conte,secretário de Educação, representando nesteato a prefeita Lenita Dadalte, de Erval Velho;Senhor Miguel Giusti, presidente do CDL deJoaçaba; Finalizando, este humilde deputado, ex-

aluno da Unoesc, filho desta terra, se coloca àdisposição de todos para fazer o que sempre fez eo que gosta de fazer, que é representar bem opovo do meio-oeste e de Santa Catarina.

Esta Presidência convida tambémpara fazer parte da mesa o prefeito eleito deJoaçaba, Rafael Laske.

Mas existe outro detalhe que fazaumentar a minha alegria de estar aqui nestanoite: é a satisfação de saber que as pessoasque plantaram esta árvore gigantesca,chamada Unoesc, ainda estão aqui, próximasde nós. Eu me considero um homem de sorte,porque se eu quiser dar um abraço num dosfundadores da Unoesc, eu posso fazê-lo. Eu seionde eles moram, eles me conhecem e eu osconheço.

(Palmas)Recebemos comunicação da Casa

Militar do estado de Santa Catarina assinadapelo coronel Botelho, justificando a ausênciado governador de Santa Catarina, representadoneste ato pelo secretário Regional Jair AntônioLorenzetti, e desejando sucesso a estauniversidade que faz parte da história de SantaCatarina.

A realização desta sessão solene, nasede da Unoesc, meu magnífico reitor AristidesCimadon, é o reconhecimento formal doParlamento de Santa Catarina a tudo que estauniversidade representa para o estado de SantaCatarina.

Aproveito este momento paraagradecer aos srs. deputados da AssembléiaLegislativa pela aprovação unânime do meurequerimento. Ao propor naquela Casa arealização desta solenidade, entendi que seriauma forma oportuna de fazer justiça a quem dedireito, pois nas disciplinas de cada curso aquiministrado, repousam as reais possibilidadesde um mundo melhor, mais humano, compessoas mais esclarecidas e qualificadas paraajudar Joaçaba, ajudar Santa Catarina e oBrasil.

Este é um privilégio de todos nós,porque somos contemporâneos de pessoasque pensaram na coletividade e pensaramgrande. E o melhor de tudo isso é que elespensaram e agiram. O desenvolvimentoregional é a grande vocação desta instituição.E ninguém mais duvida disso. Claro que, nocomeço, eles tiveram que enfrentar aincompreensão. Não duvido que tenham sidodesestimulados, porque sempre tem alguémque torce para não dar certo. Os pioneirosdeste sonho regional tiveram que convencerpara seguir adiante e tornar o sonho realidade.

Também recebemos comunicação deagradecimento ao convite de participação dasessão solene dos 40 anos destaUniversidade e manifestação de con-gratulações do senador Raimundo Colombo;do conselheiro José Carlos Pacheco; dodeputado federal Mauro Mariani; dodeputado federal Edinho Bez; do deputadofederal Cláudio Vignatti; do deputadoestadual Reno Caramori; da deputadaestadual Ada De Luca; do deputadoestadual Pedro Uczai; da deputada estadualProfessora Odete de Jesus; do deputadoestadual Marcos Vieira; do deputado esta-dual e secretário de estado deDesenvolvimento Sustentável, Onofre SantoAgostini; da secretária da Saúde, sra.Carmen Zanotto; do presidente do Tribunalde Justiça do estado de Santa Catarina, dr.Francisco de Oliveira; do professor HamiltonVenti; do diretor-geral da Udesc, dr. EstevãoRoberto Ribeiro; do vereador e presidenteda Câmara Municipal de Concórdia, LeocirDomingos Zanella; do prefeito municipal deCuritibanos, sr. Wanderley Téodoro Agostini;do secretário de Desenvolvimento Regionalde São Miguel d’Oeste, João Carlos Grando;do secretário de estado e deputado GilmarKnaesel e do Grupo Santander do Brasil,representado pelo sr. Carlos GuilhermeMatte.

Vida longa a nossa Unoesc!Muito obrigado!”

Então, meus amigos, 40 anosdepois, é imperioso reconhecer que, se ocomeço da Unoesc foi um trabalho árduo, asua manutenção e o seu crescimento, pro-fessor Cimadon, também não é brincadeira.Hoje a nossa universidade goza deprestígio, ganhou musculatura própria, temtamanho e tem qualidade. São 831 profes-sores, 16.489 estudantes, 693 funcionáriose dentre eles destaco Osmar Mena Barreto,o único funcionário ainda dos primeiroscontratados.

(Palmas)Convido para fazer uso da palavra, o

professor Genésio Téo, presidente da FundaçãoUniversidade do Oeste de Santa Catarina.

O SR. PROFESSOR GENÉSIO TÉO - Écom muita alegria que saúdo o excelentíssimosr. deputado estadual Jorginho Mello, nossogrande amigo e amigo também da Unoesc.

Quero, em nome da fundação,apresentar os mais sinceros agradecimentos aonobre deputado e o reconhecimento pelo trabalho,pela dedicação que tem tido por esta região,assim como parabenizá-lo pelo seu papel dedestaque na Assembléia Legislativa por muitosanos, e temos certeza de que ainda o fará pormuito tempo, sempre de forma honrada, commuita qualidade e muito empenho, trazendosempre bons resultados para a nossa região.Muito obrigado, deputado!

Um projeto desse tamanho é umsonho que não se sonha sozinho. Ao longodessas quatro décadas, esta casa vemcontando com grandes baluartes da educação,homens e mulheres de grande valor que forammoldando esta grande escola, que renovasonhos e multiplica esperanças.

Processo Informatizado de Editoração - C o o r d e n a d o r i a d e P u b l i c a ç ã o


Quero saudar também o sr. HelóiHofferlder, presidente da Câmara deVereadores de Joaçaba; Jair AntônioLorenzetti, digníssimo secretário regional;Rafael Laske, digníssimo prefeito eleito deJoaçaba, e em nome deles saudar asdemais autoridades que nos prestigiamneste evento.

Cito alguns dados relativos anossa instituição para que possamos ter emmente algo relativo a ela: temos1.896,596m² de terreno, no qual está edi-ficada a Unoesc, tendo seus quatro campisprincipais em Joaçaba, Videira, São Migueld´Oeste, Xanxerê e nas demais cidades nasquais atuamos. São 123.700m² de obraconstruída, ou seja, prédios nos quaisfuncionam a nossa universidade. Um acervobibliográfico de 231.839 volumes e 427laboratórios. Nós tivemos neste primeirosemestre, deputado Jorginho Mello, 5.297alunos beneficiados com a bolsa deestudos, sendo destes, 1.287, especifica-mente com recursos do Art. 170. Nosprogramas sociais foram atendidas 18.443pessoas, todas das mais diversas áreas,nos mais diversos projetos de assistênciasocial.

Neste momento a FundaçãoUniversidade do Oeste de Santa Catarinahomenageia o Poder Legislativo catarinensecom a Medalha Universitária e com o Troféu40 anos da Funoesc.

Convido para fazer a entrega dahomenagem ao sr. deputado Jorginho Mello,neste ato representando o Poder Legislativo, omagnífico reitor Aristides Cimadon e o professorGenésio Téo, presidente da fundação.

Caríssimo professor Cimadon, eprofessor Luiz Carlos Lückmann, recebamo meu abraço, o meu cumprimento e omeu agradecimento por me permitiremestar aqui. São as duas figuras queentendo mais importantes na minha vida,dentro da Unoesc. Fui sempre conduzidopelo brilhantismo do trabalho doprofesssor Cimadon e do professor Luiz,a quem quero apresentar o meu profundoagradecimento e reconhecimento pelamão amiga que sempre recebi e por tersido sempre muito bem atendido econduzido, especialmente nos momentosdifíceis por que passamos nestainstituição.

(Procede-se à entrega do troféu.)(Palmas)Dando continuidade à solenidade o

Poder Legislativo e a Funoesc prestarãohomenagem a pessoas que muito contribu-íram durante esses 40 anos para oengrandecimento da comunidade acadêmicado oeste catarinense.

Convido a sra. Anna Lindner VonPichler para receber o Troféu 40 anos daFunoesc e a Medalha Universitária, domagnífico reitor Aristides Cidamon e doprofessor Genésio Téo e placa em nome doPoder Legislativo, que será entregue pelo sr.deputado Jorginho Mello.

(Passa a ler.)“Queremos ainda reiterar o nos-

so compromisso de dirigente para com ooeste de Santa Catarina, que é, especial-mente, de trabalhar muito e intensamentepara que essa história se torne aindamais brilhante, o que o faremos por umagestão cada vez mais eficaz e maisprofissionalizada, juntamente, claro, comtoda a nossa equipe, com todo corpotécnico-administrativo, professores, etambém solicitando a todas asautoridades e entidades que sempre nosderam especial atenção, que continuemtrabalhando conosco porque essetrabalho, esse sonho vale a pena.

Quero, também, em nome doprofessor Cimadon e do professor Luiz,cumprimentar todos os nossos dirigentes,nossos professores, nossos funcionáriose todos aqueles que trabalharam outrabalham em prol da nossa instituição. Omeu abraço e meu cumprimento especialtambém a todos os meus dirigentes,presidentes, reitores, enfim, a todosaqueles que fizeram parte dessa equipe,trabalhando firmemente para construiressa história de 40 anos, que temexemplos da qualidade do deputadoJorginho Mello e de outros tantos que nósnão podemos citar aqui.

(Procede-se à entrega das home-nagens.)

(Palmas)Convido a sra. Elejalde Formigheri

Brandalise, neste ato representando o sr. SaulBrandalise, in memoriam, para receber o Troféu40 anos da Funoesc e a Medalha Universitária,do magnífico reitor Aristides Cidamon e doprofessor Genésio Téo e placa em nome doPoder Legislativo, que será entregue pelo sr.deputado Jorginho Mello.

Nós queremos conclamar todos ossegmentos internos e externos para quepossamos empreender todo o esforço nocumprimento da nossa missão que é formarpessoas, produzir conhecimento e oferecerextensão e serviços, promovendo odesenvolvimento institucional e regional.”


(Palmas)Quero dizer que ao completar

esses 40 anos, nós recebemos commuita honra, com muito carinho ahomenagem que nos é prestada, mas euquero dividi-la com todos aqueles quefirmemente sempre trabalharam para queessa instituição fosse a instituição que ée que podemos representar hoje.

Convido o sr. Francisco Ansilieropara receber o Troféu 40 anos da Funoesc ea Medalha Universitária, do magnífico reitorAristides Cidamon e do professor GenésioTéo e placa em nome do Poder Legislativo,que será entregue pelo sr. deputadoJorginho Mello.

Sem dúvida nenhuma, deputadoJorginho Mello, professor Aristides Cimadone professor Luiz Carlos Lückmann, temosgrandes desafios pela frente, mas com essavontade, com a equipe que temos e com oapoio das autoridades, seremos, sim, forteso suficiente para transpor todos osobstáculos que se sucederem e fazer comque essa história seja cada vez maisbrilhante e melhor.

(Procede-se à entrega das home-nagens.)Queremos, também, de forma

singela e simples, apresentar o nossoagradecimento e reconhecimento a todas aspessoas que, embora anonimamente,contribuíram imensamente para que essahistória pudesse ser construída e coroadade pleno êxito.

(Palmas)Convido a sra. Jacira Zílio, neste

ato representando o sr. Normélio Zílio, inmemoriam, para receber o Troféu 40 anosda Funoesc e a Medalha Universitária, domagnífico reitor Aristides Cidamon e doprofessor Genésio Téo e placa em nome doPoder Legislativo, que será entregue pelo sr.deputado Jorginho Mello.

Muito obrigado!Sabemos que é resultado do tra-

balho incansável de muitos abnegados ci-dadãos que, muitas vezes, nãoaparecem, não são vistos e nemlembrados, mas sempre contribuem eque, sem dúvida, nesses 40 anos,professor Aristides Cimadon, professorLuiz Carlos Lückmann, deputado JorginhoMello, foram muitas pessoas, forammuitas mãos, muitas mentes quetrabalharam para isso.

(Palmas)(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. DEPUTADO JORGINHO

MELLO - Convido o mestre-de-cerimônias,Washington Luis Mignoni, para proceder ànominata de homenageados da Funoesc edo Poder Legislativo de Santa Catarina.


(Palmas)Convido a sra. Neusa Maria dos

Santos para receber o Troféu 40 anos daFunoesc e a Medalha Universitária, domagnífico reitor Aristides Cidamon e doprofessor Genésio Téo e placa em nome doPoder Legislativo, que será entregue pelo sr.deputado Jorginho Mello.

O SR. MESTRE-DE-CERIMÔNIAS(Washington Luis Mignoni) - O Parlamentocatarinense homenageia a FundaçãoUniversidade do Oeste de Santa Catarinapela passagem dos seus 40 anos de fun-dação e pela excelência dos serviços,estabelecendo significativo marco na disse-minação da cultura e na ciência do oeste deSanta Catarina.

Gostaria de falar, deputadoJorginho Mello, dos mais de 16.500 milque fazem parte do nosso quadro dealunos hoje, dos 831 professores, dosquais 53% são mestres e doutores, dosnossos colegas de trabalho, dos 693funcionários e mais 280 no hospitalSanta Terezinha. Temos muita alegriade fazer parte desse grande grupo, masque é também um grupo muitoespecial. É prazeroso trabalhar comuma equipe como essa.


(Palmas)Convido o deputado Jorginho Mello

para fazer a entrega da homenagem aomagnífico reitor Aristides Cimadon, em nomeda Funoesc e ao professor Genésio Téo,presidente da Funoesc.

Convido o sr. Plínio Seidler parareceber o Troféu 40 anos da Funoesc e aMedalha Universitária, do magnífico reitorAristides Cidamon e do professor GenésioTéo e placa em nome do Poder Legislativo,que será entregue pelo sr. deputadoJorginho Mello.

(Procede-se à entrega da placa.)(Palmas)




Há 40 anos, exatamente no dia 23de novembro de 1968, era assinado peloentão prefeito Udilo Coppi a lei que criava aFundação Universitária do Oeste Catarinense- Fuoc. Essa fundação levou este nomeporque era o primeiro movimento do oesteem favor da criação do ensino superior noslongínquos rincões das capitais. Imaginemquanto foi difícil para aquele grupo desonhadores, de empresários, de lideranças,de clubes de serviço, da maçonaria naépoca. E outros tantos líderes comunitáriospensaram em ensino superior numa épocacomo a de 68, que foi talvez o ano dos maisrudes da Revolução de 64.

“Em sua sede, Joaçaba, qualificou-se e expandiu-se com algumas áreas deexcelência. A Funoesc mantém também oHospital Universitário

(Palmas)Convido o sr. Rudy Ohlweiler para

receber o Troféu 40 anos da Funoesc e aMedalha Universitária, do magnífico reitorAristides Cidamon e do professor GenésioTéo e placa em nome do Poder Legislativo,que será entregue pelo sr. deputadoJorginho Mello.

Santa Terezinha - Hust, doado àinstituição como uma forma de solucionar osgraves problemas da saúde.

A Funoesc, através de sua uni-versidade, está presente fisicamente emvários locais, como Joaçaba, Videira, SãoMiguel d’Oeste e Xanxerê, na condição deser o melhor ou o maior campus. E emFraiburgo, Salto Veloso, Santa Cecília,Lebon Régis, Tangará, Campos Novos,Capinzal, São Domingos, Abelardo Luz,Pinhalzinho, Maravilha, Cunha Porã, Mondaí,São José do Cedro e em outros locaisoferece cursos de pós-graduação ouserviços de extensão a pedido dos municí-pios ou empresas.


(Palmas)O SR. DEPUTADO JORGINHO

MELLO - Esta Presidência agradece e regis-tra a presença da sra. Anna Lindner VonPichler, que já foi homenageada, cônsul daÁustria; do sr. Rudy Ohlweiler, prefeito deTreze Tílias; do major Iamaguchi, quasetenente-coronel, daqui a alguns dias seránosso tenente-coronel da briosa PolíciaMilitar de Santa Catarina e o sr. LuizFernando Costa, presidente do Sindireceita.

Então, deputado Jorginho Mello,em nome dos dirigentes da instituição, euquero deixar um agradecimento especial aonosso Poder Legislativo de Santa Catarina,pela honra de recebermos esta homenagempela passagem dos 40 anos. Apesar de todas as dificuldades de

uma dinâmica competitiva, a Funoesc, coma sua mantenedora, pelo trabalho de seusdirigentes, pelo envolvimento dascomunidades, do poder público e sobretudodos municípios onde ela atua, conquistouespaços, melhorou a sua qualidade deensino, progrediu na produção de conheci-mentos, cumpriu seu plano de desenvol-vimento institucional e se tornou maisconhecida no país e fora dele.

O professor Fuga sabe quantasvezes transitamos por aqueles corredores daAssembléia Legislativa para aprovar o art.170 para beneficiar com bolsa de estudosos nossos estudantes e sempre recebemoso respeito dos deputados pelo sistemafundacional catarinense que, sem dúvidaalguma, é exemplo para o Brasil e para omundo.

Convido, neste momento, o mag-nífico reitor, professor Aristides Cimadon,para fazer uso da palavra.

O SR. PROFESSOR ARISTIDESCIMADON - Quero, com muita honra, cum-primentar o deputado Jorginho Mello, quepreside esta sessão solene da AssembléiaLegislativa em homenagem a nossa grandeinstituição do oeste de Santa Catarina, anossa Unoesc.

(Continua lendo.)“O envelhecimento de uma orga-

nização é um processo que não precisa,necessariamente, ocorrer. Para quem olha ainstituição, hoje, lê os relatórios dessesanos todos, percebe a pujança e a joviali-dade produtiva de uma instituição que soubevelar pelas suas mantidas e realizar umsignificativo trabalho em favor do serhumano residente no oeste de SantaCatarina, nesses 40 anos de sua criação.”

A instituição, aliás, como em geraltodas aquelas do sistema Acafe, é exemplopara o país. Se o Brasil adotasse hoje umsistema semelhante na educação superior,certamente teríamos um cenário diferente,com recursos vultosos da União para aplicarna educação básica, talvez de tempointegral, e um ensino superior semdiscriminação e muito mais justo do que éatualmente.

Gostaria de cumprimentar asseguintes pessoas:

Senhor Elói Hofferlder, presidenteda Câmara de Vereadores de Joaçaba;

Senhor Jair Antônio Lorenzetti,secretário de Desenvolvimento Regional deJoaçaba, representando o nosso governadorLuiz Henrique da Silveira.

Professor Genésio Téo, presidenteda Fundação Unoesc, companheiro, amigo,profissional, presidente sempre ao lado danossa reitoria.

A fundação mantenedora da ins-tituição deve orgulhar a população do oestede Santa Catarina.

Nesses 40 anos, a gestão dainstituição sempre foi íntegra, correta, apli-cando seus recursos em suas finalidades.Os ex-diretores gerais, ex-presidentes e ex-presidentes do Conselho Curador da fun-dação são testemunhas da dedicação e daparticipação das comunidades na gestão eno planejamento dos fins institucionais. Éuma instituição sem donos, cuja construçãose fez com o auxílio de todos, mas,especialmente, com o auxílio dos municí-pios, do governo do estado. Os nossosprimeiros blocos da construção foram feitoscom o dinheiro do governo do estado. Senós contarmos a quantidade de terrenos ede obras feitas pelos nossos municípios,veremos que foram inúmeras.

(Continua lendo.)Senhor Luiz Carlos Lückmann,

nosso vice-reitor acadêmico.“Seus dirigentes empreenderam

um trabalho sério e abnegado, zeloso, pre-vidente e de equipe.Senhor Rafael Laske, prefeito

eleito da nossa cidade de Joaçaba. A Funoesc, através de sua man-tida, a Universidade do Oeste de SantaCatarina - Unoesc, expandiu-se significativa-mente e, com gerência simples, manteveum crescimento da quantidade e da quali-dade em todos os seus serviços. Videira eregião além disso, desenvolveu um cresci-mento impressionante da qualidade deensino.

Permitam-me que cumprimenteaqui os nossos vice-reitores:

Professor Antônio Carlos de Souza,de Videira, também vice-presidente da nossafundação.

Professor Vitor Carlos D’Agostini,vice-reitor do campus de São Migueld´Oeste.

Quero agradecer a presença domeu colega reitor, Odilon Luiz Polli, querepresenta o presidente da Acafe.

O campus de São Migueld’Oeste, que no início era extensão deChapecó, obteve excepcional expansão ehoje é um orgulho para a Universidade doOeste de Santa Catarina. Situado noextremo oeste do estado catarinense, éum braço da Unoesc que serve aquelaregião, dando inúmeras possibilidades deacesso aos jovens em diversos locaispróximos com ensino de excelentequalidade e oferta de serviços sociaissignificativos. O campus de Xanxerê éuma surpresa agradável. O mais novelcampus conheceu tardiamente o ensinosuperior”. Hoje ele é, sem dúvida alguma,para Xanxerê, prefeito Avelino Menegolla,uma instituição de importância tamanha,que às vezes nós não aquilatamos o queisso significa.

Grande parte dos terrenos e dasconstruções, especialmente no início de suasatividades, foram doações dos municípios,especialmente daqueles da sede do campi,mas o estado de Santa Catarina sempre estevepresente. Além dos recursos para as obras,temos hoje, deputado Jorginho Mello, osrecursos do art. 170, que estão beneficiandomilhares de estudantes que não podem pagaras suas mensalidades.

Quero cumprimentar todas asautoridades aqui citadas, os nossos pro-fessores, os nossos estudantes, os nos-sos funcionários e os nossoshomenageados de hoje nessa passagemdos 40 anos.

Um famoso estudioso das diretri-zes da administração chamado Adizesescreveu certa feita o seguinte: Por isso a nossa gratidão especial

à Assembléia Legislativa, ao governo doestado, aos nossos prefeitos, às nossasCâmaras de Vereadores, às nossasempresas, aos nossos clubes de serviço, ànossa sociedade organizada, às nossaslideranças, aos nossos estudantes. Enfim,nessa passagem dos 40 anos, nós preci-samos agradecer a todos.

(Passa a ler.)“‘Uma organização só deixa de ter

problemas quando deixou de sofrer mu-danças. Mas isso só ocorre quando ela estámorta. Resolver problemas sem que surjamoutros problemas novos e mais complexos éequivalente a morrer (Adizes, 1993, p.5).’”[sic] (Continua lendo.)



Queremos aqui reforçar o nossocompromisso com a missão da instituiçãoenaltecida pelo nosso presidente.”

E houve mais um episódio. Nãobastando isso, lá foi tocada a músicaEdelweiss, que tem um significado muitoimportante, não é Plínio? E a Ana não seconteve e foi em busca dessa músicaEdelweiss e a deu de presente àprofessora Zilma, nos corredores destauniversidade.

E o Francisco trabalhoudedicadamente, deu um nortepedagógico-administrativo à instituição eimplantou mais dois cursos, que foi aFaculdade de Educação, com o curso depedagogia e estudos sociais, que passoua funcionar no Colégio Cristo Rei, naépoca. E antes de ir embora, porquedepois ele se mandou, foi ficar rico, elecriou o projeto do curso de direito. Deixoupronto (não é, Francisco?) o projeto docurso de direito, que foi aprovadosomente em 1985, bem depois.

Teríamos muitas histórias paracontar, mas como é praxe de nossa instituiçãona passagem de cada cinco anos, 30, 35, 40anos, nós queremos prestar homenagem aalgumas pessoas que foram marcantes edecisivas na história da instituição. Sãoinúmeras. Hoje aqui nós temos a alegria e ahonra de homenagear sete delas:

Falar em universidade na épocaera maluquice, era loucura, porque fazia21 anos que nenhuma outra universidadetinha sido autorizada no país. E a própriacomissão dizia que não ia autorizar a uni-versidade. E a esse gesto, Ana e Rudy, ainstituição é muita grata.

O saudoso ex-prefeito NormélioZílio, que tem uma história de muito cari-nho pela Unoesc. À época do prefeitoNormélio nós tivemos a doação do terrenoonde hoje está construído o CentroBiotecnológico da Saúde dasEngenharias; tivemos a doação de outrosterrenos pelo prefeito, que foramvendidos e transformados em recursosfinanceiros para a construção doslaboratórios de odontologia; tivemos osegundo bloco construído no campus daUnoesc, em Joaçaba, com recursos daprefeitura, empenhados pelo prefeitoNormélio. Então, Jacira, o nosso agradeci-mento especial.

O Francisco, sem dúvida alguma,foi para a instituição naquele momento omarco decisivo, que deu a seriedade quea instituição precisava para caminhar ospassos seguintes.

Homenageamos também a pro-fessora Neusa Machado dos Santos. Aprofessora Neusa é lá do campus de SãoMiguel d’Oeste. Quando foi autorizada auniversidade, começamos a implantaçãodessa instituição e só as pessoas queparticiparam no início, Flávio, comopresidentes, sabem da dificuldade e dosacrifício que era.

Por isso o nosso agradecimento,Francisco!

Enfim, a Funoesc, apesar deseus 40 anos, é uma instituição muitojovem, se comparada às grandesuniversidades do mundo. Quem entra emPadova e olha aqueles corredores, vê queela tem 900 anos, nós estamoschegando aos 40 anos de fundação e 12de universidade reconhecida.

A Neusa representa, sem dúvidaalguma, o exemplo de trabalho, deesforço, de dedicação e de carinho poressa instituição, sobretudo pelo campusde São Miguel d’Oeste, pelo quanto elase dedicou, organizando toda a partepedagógica da instituição.

O nosso saudoso Saul Brandalise,Flávio. O Flávio, que aqui se encontra, é filhode Saul Brandalise. Eu tive a honra de tê-locomo presidente e a Funoesc teve a honrade tê-lo como primeiro presidente após aautorização da universidade.

(Continua lendo.)“Então, é uma instituição muito

jovem e, portanto, queremos mantê-lajovem, focada em sua região e capaz demudar com relativa facilidade. Por isso acomemoração dos seus 40 anos permiteque se possa refletir e buscar outrosmeios mais consistentes, melhores e demaior facilidade para que os próximos 40anos sejam muito melhores do que ahistória que passou.

Muito obrigado, Neusa!Relacionado com a criação da

universidade, também estamoshomenageando o Plínio Sidler. Sabe porque, Plínio? Estudantes, que exemplofantástico deu o Plínio! Para a criação dauniversidade nós precisávamos deChapecó. O Plínio tinha sido eleito diretor-geral da Fundeste fazia uns três mesesou pouco mais, e para consolidação dauniversidade havia necessidade damudança de estrutura. Podia o Plínio dizerassim: “Não, eu tenho um mandato acumprir”. Ele simplesmente, ao iniciar oseu mandato, abdicou dele em favor dacriação de uma instituição que iriabeneficiar todo o oeste de SantaCatarina.

O Saul foi empresário decisivona criação da nossa instituiçãouniversitária em 1991. Saul Brandaliseera apaixonado pela instituição Femarp,de Videira, e sonhava com um ensinosuperior de maior qualidade para o oestede Santa Catarina. Infelizmente, ele nãopode ver a grandiosidade da instituiçãoque nós construímos após o seu passa-mento. Mas nós temos uma gratidãomuito grande com Saul Brandalise,principalmente no dia em que a comissãodo Conselho Federal chegou a Videirapara analisar as condições da instituiçãopara autorização da universidade.

Que os próximos anos sejam efi-cazes, eficientes, necessários, transfor-mando em resultados o trabalho de seusdirigentes e de todos. E que esse resulta-do venha servir para uma melhorqualidade de vida ao nosso grande oestede Santa Catarina.”

Muito obrigado, deputadoJorginho Mello, pela homenagem que oPoder Legislativo presta aos 40 anos danossa fundação.

Lá foi o Saul com o seu jato aFlorianópolis buscar a comissão,trazendo-a para Videira (não é, professorNelson?), participando e dizendo para arelatora no almoço: “Professora Zilma,cuide com carinho desse grupo depessoas dessa nossa instituição”. E issoa professora Zilma nunca esqueceu.

Este exemplo, Plínio, é umexemplo de grandeza dos homens querealmente, ao invés de pensarem em si,pensam numa região, num estado, numacomunidade.

(Palmas)(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. DEPUTADO JORGINHO

MELLO - Esta Presidência agradece a pre-sença honrosa de todas as autoridades e,de forma muito especial, o coral daUnoesc, juntamente com o maestroWerno Klein.

Por isso é que nós o estamoshomenageando e o agradecendo por esseseu gesto.Então, a nossa gratidão ao Saul

Brandalise. Estamos homenageando umapessoa muito especial, que é o FranciscoAnsiliero. Talvez os mais jovens aqui nãolembrem de Francisco Ansiliero, mas eletem uma passagem essencial pelainstituição. O Fuga e o professor Mareschsabem muito bem disso.

Também homenageamos AnaLindner Von Pickler e o prefeito RudyOyweiler por um motivo muito especial,motivado exatamente porque eles foramfiguras decisivas para que aquelacomissão do ministério da Educação e arelatora Zilma, parente de Barros,dissessem “sim” para autorizar a criaçãoda nossa universidade lá em Treze Tílias.

Queremos agradecer também apresença de todas as autoridades quenos honraram com o seu compareci-mento, convidando todos que estão aquipresentes para um jantar no ClubeCruzeiro.

Os cursos tinham sidoautorizados para iniciarem, um em 1972,que era o curso de administração, que játinha formado a primeira turma, mas nãotinha sido reconhecido, e o MEC ameaçoude fechá-lo. E na iminência dofechamento do curso, o Nilton deCarvalho, que era o diretor-geral, foibuscar Francisco Ansiliero em São Pauloe o trouxe para Joaçaba para dar aestrutura acadêmica e o reconhecimentodo nosso primeiro curso, que foi o cursode administração.

Teremos, agora, a interpretaçãodo Hino de Santa Catarina pelo coral daUniversidade do Oeste de Santa Catarina,sob a regência do maestro Werno Klein.Em Treze Tílias o prefeito Rudy

reuniu um grupo de pessoas e lá no HotelTirol foi feito um jantar para essacomissão e para a professora Zilma. E aAna, muito carinhosa sempre,acompanhando a professora Zilma e aspalavras do Rudy como prefeito repre-sentando a região, convenceram aprofessora Zilma a fazer um discurso edizer: “Até a criação da universidade”.

(Procede-se à execução do Hinode Santa Catarina.)

(Palmas)Esta Presidência, antes de

encerrar a presente sessão, convocaoutra, solene, para a concessão daComenda do Legislativo, no dia 24, às19h.

Está encerrada a sessão.



ATA DA 092ª SESSÃO ORDINÁRIA DA2ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 16ª LEGISLATURA

REALIZADA EM 25 DE NOVEMBRO DE 2008PRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO JULIO GARCIA

Às 14h, achavam-se presentes osseguintes srs. deputados: Ada De Luca -Antônio Aguiar - Cesar Souza Júnior - ClésioSalvaro - Dagomar Carneiro - Dirceu Dresch -Edison Andrino - Elizeu Mattos - Gelson Merísio- Genésio Goulart - Herneus de Nadal - JorginhoMello - Julio Garcia - Kennedy Nunes - ManoelMota - Marcos Vieira - Moacir Sopelsa - NarcizoParisotto - Pedro Baldissera - Pedro Uczai -Professor Grando - Renato Hinnig - RenoCaramori - Rogério Mendonça - Romildo Titon -Sargento Amauri Soares - Valmir Comin.

DEPUTADO CESAR SOUZA JÚNIOR (pelaordem) - Pede permissão para subscreverrequerimento do deputado Marcos Vieirasolicitando a constituição de fórum perma-nente para o acompanhamento das obras deconstrução do novo Aeroporto Internacional deFlorianópolis.

Solicito ao sr. secretário queproceda à leitura das atas das sessõesanteriores.

(São lidas e aprovadas as atas.)Solicito à assessoria que distribua o

expediente aos srs. deputados.A Presidência, em nome da

Assembléia Legislativa, solidariza-se com todosos catarinenses que passam por estemomento difícil.

DEPUTADO MARCOS VIEIRA - Discuterequerimento de sua autoria solicitando aconstituição de fórum permanente para oacompanhamento das obras de construçãodo novo Aeroporto Internacional deFlorianópolis.

A Assembléia Legislativa, através deseu diretor-geral, acompanha a Defesa Civil deSanta Catarina desde domingo e determinou acelebração de um convênio, através do qualesta Casa pode contribuir com a Defesa Civil,no sentido de minimizar as dificuldadesdaquele órgão no intuito de fazer frente àsituação dramática por que passa o nossoestado.

SUMÁRIOBreves Comunicações Explicação Pessoal

DEPUTADO KENNEDY NUNES - Manifesta suapreocupação com as conseqüências dasenchentes.

DEPUTADO ELIZEU MATTOS - Aborda acatástrofe das cheias que assolaram parte doestado, falando da solidariedade e dacampanha de arrecadação.DEPUTADO PEDRO BALDISSERA - Alerta para

os resultados nefastos das agressões ànatureza.

DEPUTADO HERNEUS DE NADAL (aparte) -Fala do trabalho do governo e desta Casa paraajudar os atingidos pelas cheias.

Nesse sentido, fruto do convênioem andamento, a Assembléia Legislativa jáentregou à Defesa Civil 69 capas de chuva,19 botas de borracha, dois barcos infláveiscom motor, um bote de salvamento commotor, um barco de alumínio com motor,uma carreta para barco de alumínio equatro suportes para motor; no dia 23 e 24entregou mais 85 colchões, 150 cobertorese mais três barcos de alumínio com motor.

DEPUTADO MARCOS VIEIRA - Expressasolidariedade e preocupação em função daintempérie que se abateu sobre o estado.

DEPUTADO VALMIR COMIN (aparte) -Solidariza-se com a Defesa Civil e com aspessoas que estão ajudando os municípiosatingidos pelas enchentes.

Partidos PolíticosDEPUTADO SARGENTO AMAURI SOARES -Parabeniza a Mesa Diretora pelas iniciativasrelativas à enchente e comenta a situaçãodos municípios atingidos pelas cheias noestado.

DEPUTADO RENATO HINNIG (aparte) - Registrao empenho do governador em ajudar osdesabrigados pelas enchentes.DEPUTADO PROFESSOR GRANDO - Discorresobre as enchentes ocorridas no estado,falando da sua experiência vivida no fenômenotromba d’água.

É a contribuição singela daAssembléia Legislativa para demonstrar anossa preocupação e a nossa solidarie-dade, além do trabalho de todos os depu-tados que não estão aqui presentes natarde de hoje exatamente porque nas suasregiões ajudam aqueles que passam pordificuldades, ajudam nos contatos e atémesmo no salvamento de vidas. Os conta-tos desses deputados com a Presidênciatêm sido freqüentes, e eles continuarãonesse trabalho até que tenhamos solucio-nado essa situação de calamidade públicapor que passa o estado de Santa Catarina.

DEPUTADO CESAR SOUZA JÚNIOR - Discorresobre as enchentes ocorridas no estado.DEPUTADO ANTÔNIO AGUIAR - Relata omomento histórico das tragédias em SantaCatarina.

DEPUTADO SARGENTO AMAURI SOARES -Fala da situação vivida pela população emvirtude das chuvas que atingiram o estado.DEPUTADO MANOEL MOTA (aparte) -

Parabeniza o governador pela ajuda aosdesagrigados pelas enchentes.

DEPUTADO ELIZEU MATTOS (aparte) - Registraajuda que a serra catarinense está dando aosatingidos pelas cheias.DEPUTADA ADA DE LUCA (aparte) - Agradece

ao presidente Julio Garcia, ao governador e aomajor Márcio, da Defesa Civil, pelo trabalhorealizado com relação às enchentes; apela pordoações aos desabrigados.

DEPUTADO RENO CARAMORI (aparte) -Ressalta a importância da prevenção para quenão ocorram novamente as tragédiasprovocadas pelas chuvas.

DEPUTADO MOACIR SOPELSA (aparte) -Solidariza-se pelas dificuldades por quepassa o estado e agradece ao governador ea todos que estão ajudando a reconstruir oestado.

DEPUTADO DIRCEU DRESCH - Comunica ocancelamento da audiência pública sobre oProjeto de Lei n. 162/2008 que revoga a Lei n.10.501/97 que dispõe sobre a segurançabancária; aborda o 35º Encontro Estadual dasMicro e Pequenas Empresas.

Na manhã de domingo, fruto docontato da deputada Ana Paula Lima, queponderou a situação grave por que passavanaquele momento o município de Blumenau,determinamos o cancelamento da sessãosolene de ontem, que visava entregarmedalhas aos homenageados de 2008.Suspensa a sessão, retomamos os trabalhoshoje para que possamos também ter umanoção da situação. Evidentemente votaremosapenas as matérias não polêmicas, que nãotragam qualquer prejuízo à participação dosdeputados que estão empenhados na soluçãodos problemas.

DEPUTADO PEDRO BALDISSERA (pela ordem)- Registra a presença do prefeito de Xanxerê,Avelino Menegolla.

DEPUTADO PEDRO UCZAI - Justifica a au-sência da deputada Ana Paula Lima e dodeputado Jailson Lima; comunica a transfe-rência da data de lançamento da frenteparlamentar em defesa do piso nacional dosprofessores.

DEPUTADO ANTÔNIO AGUIAR (pela ordem) -Presta homenagem ao sr. Orestes Golanoski, omaior doador de sangue do mundo.DEPUTADO DIRCEU DRESCH - Registra suasolidariedade às famílias atingidas pelasenchentes; aborda o processo de sustentabi-lidade que estamos construindo em nossopaís.

DEPUTADO DAGOMAR CARNEIRO - Relata osdanos causados pelo excesso de chuvas naregião do vale do Itajaí; pede apoio dosdeputados para ajudar a salvar vidas; sugereque o governo abra uma linha de créditoespecial para a construção de casas e tambémpara os empresários.

Fruto da iniciativa da deputada AdaDe Luca, a Presidência, também através daMesa, deliberou no sentido de quepossamos receber doações do público emgeral para que, após recolhidas aqui naAssembléia Legislativa, sejam entregues àDefesa Civil.

Ordem do DiaDEPUTADO PROFESSOR GRANDO (pelaordem) - Reporta-se à indicação de sua autoriasolicitando a realização de Termo de Ajuste deConduta com o setor fumageiro de SantaCatarina.

DEPUTADO PROFESSOR GRANDO (pelaordem) - Registra sua participação na sole-nidade de entrega da Medalha do MéritoCultural Cruz e Sousa.DEPUTADO PROFESSOR GRANDO (pela

ordem) - Pede para subscrever o requeri-mento do deputado Marcos Vieira solici-tando a constituição de fórum permanentepara o acompanhamento das obras deconstrução do novo Aeroporto Internacionalde Florianópolis.

Todas as ações da AssembléiaLegislativa destinam-se a fortalecer o trabalhoda Defesa Civil. Nenhuma entrega se darádiretamente da Assembléia Legislativa aqualquer cidadão ou entidade. Portanto, aDefesa Civil é que tem o profissionalismonecessário para o enfrentamento dessa

DEPUTADO MANOEL MOTA - Faz um relato dodesastre causado pelas cheias no estado.

O SR. PRESIDENTE (Deputado JulioGarcia) - Havendo quórum regimental einvocando a proteção de Deus, declaro abertaa presente sessão.



situação, e por isso a decisão de fazer comque a atuação da Assembléia Legislativaseja desta forma, através do fortalecimentoda Defesa Civil.

Sr. presidente e srs. deputados, oque me traz certa preocupação é que osprofissionais de rádio estão pedindo que osturistas parem de tentar chegar a Itajaí, paraverificar esse momento, essa situação,porque está prejudicando quem está látrabalhando. Houve a preocupação de umdos repórteres que disse o seguinte: “Olha!Eu quero pedir aos hotéis que digam aosturistas que não adianta sair da cidade oudo hotel porque estão atrapalhando a ida evinda dos donativos.”

Então, queiram ou não, todo oestado de Santa Catarina hoje começa aviver uma preocupação que quero trazer aesta tribuna. Não só a preocupação deconseguirmos recompor a vida dos catari-nenses, das famílias que perderam tudoneste momento, mas a de alimentar aquelesque têm fome em Itajaí, que é o que euestou fazendo e convoco outros deputadosa, se puderem, fazerem o mesmo: encami-nhar pães para Itajaí. A preocupação erapão, não era arroz e nem era feijão; era pão,porque temos lá sete mil pessoas que estãopassando fome.

A Presidência comunica ainda que,fruto da situação por que passa o estado deSanta Catarina, o sr. ministro dasComunicações, senador Hélio Costa, sus-pendeu a vinda a Santa Catarina no dia dehoje para, neste Poder, lançar a TV Digitalno estado.

São essas as comunicações que aPresidência faz, pedindo a todos que seirmanem no sentido de minimizar o sofri-mento dos catarinenses, de modo especialaqueles mais atingidos. Dessa forma pro-curamos também cumprir com aquilo queentendemos ser o nosso papel.

Então, estamos comprando aquiem Florianópolis o que der, o que couber depães dentro do nosso carro para levar paraItajaí, porque lá começa a faltar pão. Não hápossibilidade de atender a demanda.Imagine, deputado Gelson Merísio, asituação por que passa a cidade nestemomento.

Então, trago a esta tribuna tam-bém a preocupação com a situação exata-mente depois de baixarem as águas, comos prejuízos que vamos ter, num momentoem que o ano não foi bom porque o dólarestava muito baixo, num ano em que a crisepegou todo mundo. Só a indústria cerâmicade Santa Catarina está tendo prejuízos deR$ 5 milhões por dia, por conta dorompimento do gasoduto.

Passaremos às BrevesComunicações.

Com a palavra o primeiro oradorinscrito, deputado Kennedy Nunes, por atédez minutos.

Eu estava ouvindo a entrevista doprefeito Volnei José Morastoni, que dizia quedos quatro berços que possui o porto deItajaí, dois já foram danificados totalmente eos outros estão para desmoronar. Ou seja,Itajaí vai ter um prejuízo enorme, deputadaAda De Luca, com relação a essa questãodas importações e exportações por conta doporto.

O SR. DEPUTADO KENNEDYNUNES - Sr. presidente, sras. deputadas,srs. deputados, público que nos assiste pelaTVAL, que nos acompanha pela Rádio AlescDigital, colegas de imprensa e funcionáriosdesta Casa de Leis.

Imagine, deputado AntônioAguiar, o montante de prejuízos quevamos ter. E o governo federal e estaCasa não podem furtar-se de participardeste momento e de ajudar o governo doestado naquilo que for possível para quepossamos ajudar essas empresas quepassam por esse momento, porque daquia pouco isso vai começar a desencadearo desemprego, em função da queda dasimportações e das exportações.

Não poderíamos falar de outracoisa, sr. presidente, senão sobre essaquestão que nós, do norte de SantaCatarina, estamos passando. A cidade deJoinville foi afetada pelas chuvas, e só parase ter uma idéia, deputado Antônio Aguiar,somente no sábado, de sexta-feira parasábado, choveu o equivalente a três mesesnaquele município. Foram 203 milímetros dechuva, o equivalente à chuva três meses.

Só o setor cerâmico de SantaCatarina, por causa do problema do gás quehouve na cidade de Gaspar, está tendo umprejuízo de R$ 5 milhões por dia por falta dogás natural. Só o setor cerâmico! Vamospensar no setor têxtil de Blumenau! O que meimpressionou é que vários contêineres em Itajaíestão boiando! Os contêineres que ficamnaqueles depósitos onde a importadoras eexportadoras fazem a estocagem dos produtos.Imaginem o prejuízo que isso vai causar para acidade e para região de Itajaí, quando se falade importação e exportação. E para a região deTijucas, quando se fala no setor cerâmico; nosetor têxtil, na região de Guaramirim e Jaraguádo Sul; e do pessoal que cultiva arroz. Nósvamos ter um prejuízo muito grande!

Itajaí vai passar por um problemamuito sério e nós queremos ver o governofederal investindo na reconstrução dosberços que foram destruídos. Não dá paraculpar ninguém, deputada Ada De Luca. Setivéssemos que, neste momento, arrumarum culpado, seria o ser humano, que muitasvezes constrói onde não deve, invade osleitos dos rios e chega a hora em que anatureza quer o seu lugar e começa aacontecer tudo isso.

Ainda hoje Joinville tem bairros,como o Jativoca, o Santa Mônica, mais aparte oeste da cidade, com pessoas desa-brigadas, que não conseguem voltar parasuas casas. Em Garuva - ainda hoje pelamanhã tentava falar com o prefeito JoãoRomão - existem várias regiões ilhadas, semacesso. O superintendente da PolíciaRodoviária Federal me ligava há poucodizendo que está ajudando o transporte coma viatura da Polícia Rodoviária Federal.

Neste momento estou vendo que apreocupação da Defesa Civil - e não podeser outra - e do governo do estado é com oacolhimento das pessoas. Neste primeiromomento da tragédia temos que pensar noser humano. Mas na hora em que as águasbaixarem, vamos ter a exata noção do pre-juízo que Santa Catarina terá por conta deser um estado industrial, um estado queproduz muito, que exporta muito.

Então, todos nós somos os cul-pados, mas agora temos que refazer. Ecomo somos os mandatários, temos querever agora não só a questão emergencialdos cidadãos, dos catarinenses, masprincipalmente das empresas que nomomento em que as águas baixarem vãocontabilizar seus prejuízos.

Mas o que mais me impressio-nou, quando hoje vinha de Joinville paracá, foi a cidade de Itajaí, que amanheceucom 90% da cidade embaixo d’água. Sópara vocês terem uma idéia, nosso colegade partido, deputado Jandir Bellini,prefeito eleito daquela cidade, teve a suacasa invadida pelas águas acima dametade da janela. Somente um bairro deItajaí não foi atingido pelas águas. O rioItajaí-Açú está 12m acima do seu nívelnormal. Em Itajaí, das casas doloteamento novo que existe atrás doPosto Dalçoquio, com várias casas novas,somente aparecem os telhados.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)

Então, entendo que esta Casa,junto com o governo do estado, tem umpapel excepcional. E gostaria de propor, sr.presidente, que a Mesa Diretora fizesse umgrupo de trabalho para que, junto aogoverno do estado, pudéssemos verificar dequais formas podemos ajudar não só asprefeituras, que vão ter que passar por essemomento de recuperação, mas o setorindustrial de Santa Catarina.

O SR. PRESIDENTE (Deputado JulioGarcia) - O próximo orador inscrito é odeputado Pedro Baldissera, a quem concedoa palavra por até dez minutos.

O SR. DEPUTADO PEDROBALDISSERA - Sr. presidente, srs.deputados e sras. deputadas,inicialmente quero aqui destacar, napessoa do nosso presidente Julio Garcia,a rápida iniciativa e decisão de colocar oPoder Legislativo catarinense solidário eparticipante desse processo que SantaCatarina vive neste momento drástico,trágico com relação às cheias que vãodestruindo e tirando também até mesmoa esperança de muitas e muitas famílias,que construíram a sua história, a suacaminhada, com muito sacrifício, commuita dificuldade, e que de repente, deum momento para outro, não sabemcomo vão conseguir segurar-se.

Então, é impressionante o tama-nho dessa tragédia. Eu estava escutandohá pouco, quando estava vindo para cá,as rádios da cidade de Itajaí que estãofazendo pedidos de pão e de margarinapara matar a fome das pessoas. Nãoadianta levar agora para a cidade a cestabásica, porque não há água para cozinharo arroz ou fazer a comida. Nestemomento, em Itajaí estão mais de setemil pessoas em abrigos públicosprecisando comer.

Vai haver empresas que terãoperdas grandes, vão fechar o ano comprejuízos enormes por conta de toda essatragédia que Santa Catarina estápassando, deputado Genésio Goulart.Tenho certeza de que nas regiões queforam atingidas isso vai complicar, masnas regiões que não foram atingidastambém vai complicar porque ou não estáchegando a matéria-prima ou não estáescoando o produto industrializado.



Então quero parabenizar aqui ainiciativa e a determinação do presidente daAssembléia Legislativa, deputado Julio Garcia,neste momento tão difícil. Com certeza énessas horas que o poder público éinterpelado nas suas diferentes instâncias, nosentido de se colocar sempre em defesa davida e da dignidade dos seres humanos.

Portanto, acho que é um momentoextremamente importante para que pos-samos pensar, refletir e construir o universoque seja extremamente positivo para aconvivência, para a nossa relação com tudoo que existe no ecossistema.

completamente prejudicado, da mesmaforma como para outros estados do sudestebrasileiro e do oeste de Santa Catarina.Escolas suspenderam as aulas e, eviden-temente, o prejuízo será enorme.

Mas eu queria tocar num ponto defundamental importância, já que SantaCatarina é um estado solidário. A sua gentetrabalha muito, acorda cedo, trabalha o diainteiro, vai dormir tarde, mas quandoacontecem eventos dessa natureza, vem asolidariedade, e a solidariedade é muitomaior do que simplesmente união que fazdiferença.

Muito obrigado, sr. presidente!(SEM REVISÃO DO ORADOR)Dentro de toda essa linha, gostaria, na

tarde de hoje, de me reportar a este momento decrise mundial, na qual o dinheiro, o ter sesobrepõe a uma série de situações. E infelizmentenós vivemos outra crise, que é muito mais forte,que eu posso dizer aqui que é a crise da humani-dade, e que se constrói dentro de um processo ede valores extremamente estratégicos,importantes, a confiança, a verdade e acooperação, valores que precisam ser resgatados.Este tripé, confiança, verdade e cooperação, épreciso ser resgatado nas relações que vamosestabelecendo no dia-a-dia, nas relaçõeshumanas, na relação com a terra, com a água ecom a natureza.

O SR. PRESIDENTE (Deputado JulioGarcia) - O próximo orador inscrito é odeputado Marcos Vieira, a quem concede-mos a palavra por até dez minutos.

O SR. DEPUTADO MARCOS VIEIRA- Sr. presidente, sra. deputada e srs.deputados, não será diferente a minhapostura ao ocupar a tribuna no dia de hoje,pois tratarei de um assunto que vemtomando conta da mídia nacional, que é aquestão do desastre que assolou o territóriocatarinense, o desastre climático que atingeprincipalmente do sul ao norte do estado,em toda a sua faixa litorânea e algunsmunicípios do alto vale do Itajaí e da serracatarinense. É lamentável o que aconteceucom todos os catarinenses!

(Passa a ler.)“Solidariedade é somar forças,

solidariedade é multiplicar poderes. E maisuma vez em Santa Catarina o catarinensemostra que conhece muito bem o significadodessa palavra, quando o momento é dereconstrução.

Mais uma vez estamos a mostrarpara todo o Brasil por que Santa Catarina,apesar de possuir apenas 1,1% de todoterritório nacional, é o sexto maior estado acontribuir com impostos para os cofresfederais. É que o catarinense prefere arre-gaçar as mangas e ir à luta, ao invés deficar lamentando-se, seja para ajudar alevantar a casa do próximo, como paralevantar a sua própria casa.”

Não existe outra crise mais forte emais destruidora do que aquela em que faltama confiança, a verdade e a cooperação entreos indivíduos os seres humanos, em todos osníveis e em todas as dimensões. Os últimos registros, sr. presidente

e srs. deputados, que me chegam às mãosdizem que já são quase 55 mil pessoasdesalojadas ou desabrigadas. E 69 já sãovítimas fatais em muitos municípios - euvinha no carro escutando o noticiário.

A crise econômico-financeira e o valoreconômico-financeiro nada valem e não perduram,se não existir a superação da crise, da relaçãohumana, ou da crise com o meio ambiente, com anatureza; a crise na nossa relação com a água ecom a terra, de onde tiramos o sustento da nossavida e da nossa caminhada. Vou-me permitir, sr. presidente,

com a aquiescência de v.exa., prestar umahomenagem a todos aqueles que tiveram assuas vidas ceifadas nessa que é uma dasmaiores catástrofes climáticas de SantaCatarina, pedindo um minuto de silenciadeste Parlamento.

Desde sexta-feira, eu e o meugabinete temos acompanhado hora a horaos fatos e as conseqüências das chuvasnão só na Grande Florianópolis, mas emSanta Catarina como um todo, pois a agri-cultura também foi seriamente afetada nanossa Grande Florianópolis.

Por isso, nesse momento em quediscutimos o Código Ambiental em SantaCatarina, temos que trazer presente ascontradições que se apresentam no universodo qual fazemos parte. Antigamente falava-seem seca e estiagem em regiões longínquas,norte, nordeste. Hoje, infelizmente, asdistâncias encurtaram. Enquanto nós vivemosuma realidade de cheias numa região doestado, nós vivemos logo ali, a 400quilômetros, o início de uma longa estiagem.Essas são duas situações de desgraça e dedesconforto que realçam profundamente arelação de desequilíbrio que existe nanatureza, no universo em que estamosvivendo.

(Procede-se a um minuto silêncio.) Estamos acompanhando todos osatos que os prefeitos municipais, que asCâmaras Municipais, que o governo doestado, que o governo federal vêm prati-cando em favor daquele que sofreu.

Sr. presidente, os municípios quetiveram vítimas fatais são: Brusque, Gaspar,Blumenau, Jaraguá do Sul, Pomerode, BomJardim da Serra, Luis Alves, RanchoQueimado, Ilhota, Benedito Novo e Rodeio -em alguns casos famílias inteiras.

E eu quero, sr. presidente, abrirum parêntese na minha fala e dizer quev.exa., quando tomou as medidas de tam-bém colocar esta Casa à disposição doPoder Executivo nas três esferas de governopara que pudéssemos estar juntos nosentido de resolver essa catástrofe que seabateu sobre Santa Catarina, mais uma vezdeu uma demonstração de um homempúblico de caráter e que quer ver SantaCatarina finalmente reconstruída.

Rodovias estão interditadas, tantofederais, quanto estaduais e municipais. ADefesa Civil de Santa Catarina tem agidoconstantemente no sentido de diminuir a dordos catarinenses. As prefeituras municipaisestão envolvidas. O governo do estado,como um todo, está envolvido. O governofederal, igualmente, está envolvido nessaque é, realmente, uma catástrofe enorme.Para cá já estão vindo ministros de estadodesignados pelo presidente Lula, e comcerteza absoluta, sr. presidente, nóshaveremos de ter diminuída a dor doscatarinenses que tiveram perdas não só dosseus entes queridos que se foram, mastambém perdas materiais.

E aqui o poder público tem umaresponsabilidade fortíssima, enorme, de criarpolíticas públicas para que esse desequilíbriopossa ser amenizado. Se nós nãoconseguirmos resolver 100%, mas pelo menos,através das ações, das políticas que vamosimplementando, vamos amenizar essa situação. Eisso é responsabilidade do ente público. Parabéns, sr. presidente, por

colocar esta Casa em favor de tudo o quepossa ser feito.

Então, esse momento em que nósvivemos essa realidade, essa situação, leva-nos também a pensar no que estamos fazendopara que o meio ambiente do qual fazemosparte tenha uma relação profunda com ahumanidade e tudo que existe, uma relação dereciprocidade, de convivência, de harmonia,porque tudo é importante e essencial para avida e para a qualidade de vida de tudo queexiste.

Mas também quero cumprimentaro presidente Lula, que tem destacado osseus ministros para que aqui em SantaCatarina possam acompanhar in loco asituação que vivemos. Quero ainda cumpri-mentar o governador Luiz Henrique daSilveira e seu vice, Leonel Arcângelo Pavan,bem como toda a estrutura do governo doestado, que estão acompanhando paripassu a situação, o desenrolar de toda essacrise.

Mas daqui por diante temos umapreocupação. Não será pura e simplesmentelavarmos as casas, tamparmos os buracosdas ruas, arrumarmos os muros,reconstruirmos as casas, mas uma preocu-pação - e já foi um ponto abordado peloeminente deputado Kennedy Nunes - é opós, sr. presidente, o prejuízo ao catari-nense que vem em seguida da catástrofeque se abateu sobre Santa Catarina: o casoespecífico do rompimento do gasoduto, nacidade de Gaspar; o setor cerâmico já temum prejuízo incalculável, e pode refletir emcima do emprego. O sistema de transportecoletivo de Florianópolis para o sul doestado e o Rio Grande do Sul está

Agora, a natureza, podem tercerteza absoluta, cedo ou tarde dá respos-tas drásticas, fortes, diante daquilo que,historicamente, nós vamos infernizando-a edestruindo-a. Ela dá respostas! E podemoster certeza absoluta - e venho aqui não paratrazer desesperança ou tentar colocar coisasruins - de que onde tiramos da natureza, ela,menos dia ou mais dia, irá reocupar, ela iráretomar. Assim é o próprio mar, é o própriorio, sãos as fontes, nascentes e assim pordiante.

Mas quero cumprimentar tambémaquelas entidades públicas que têm dadotudo de si para que o sofrimento docatarinense possa ser diminuído, principal-mente o Corpo de Bombeiros Militar eVoluntário, a Defesa Civil, a Polícia Civil, aPolícia Militar, entidades que não têm tidonem dia nem hora para tentar fazer com queos problemas sejam resolvidos.



Estamos na véspera do início deuma temporada de verão geradora de tra-balho e renda para milhares de famíliascatarinenses. Vamos, pois, juntos, unidos,solidariamente, fazer a reconstrução, maisuma vez, do território catarinense!

Nós temos aqui na GrandeFlorianópolis, apesar de estarmos agoracom sol, uma população de 700 mil pes-soas ilhadas, e existem órgãos responsá-veis, e por certo pensando nisso, pelascondições de abastecimento dessaregião. É claro que já há acesso, apesarde muito precário ainda, pela BR-282, e ainformação é de que já estão começandoa abrir o acesso também pela BR-101norte, mas é preciso estar atento a essecaso.

Não é hora de avaliar prejuízos, não éo momento de pensar em recuperação; é horaainda de salvar vidas! E isso se torna maisfundamental nesse grande esforçoempreendido pelo governo do estado de SantaCatarina, também com o apoio já destaAssembléia Legislativa, na aquisição de botespara a Defesa Civil, de instrumentos desalvatagem, como também na aquisição demantimentos, roupas e colchões àquelesmilhares de atingidos. É momento de pensarque ainda há grande risco.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Julio

Garcia) - Com a palavra o próximo oradorinscrito, deputado Elizeu Mattos.

(Pausa)O deputado declina para falar

depois, no horário dos Partidos Políticos.Na cidade de Blumenau e naque-

la região temos as situações mais dramá-ticas. Para se ter uma idéia da situação,nós temos um companheiro policial militarque está há dois dias com um cadáverem sua residência, em Blumenau. E aforma de sepultamento só é possível sefor ali no quintal da casa, na vizinhança,porque não existe a possibilidade sequerde comunicação com o outro bairro.Temos o soldado Mário Montibeller quedesde domingo, quando salvou a família evoltou para sua residência, ninguém maiso viu.

Neste momento, srs. deputados, jácomeça a aparecer o sol em Santa Catarina,mas é o momento de especial cuidado postoque essa tragédia, diferentemente das 1982 e1983, é uma tragédia sobretudo dedesmoronamento e não de afogamento. Das69 mortes confirmadas até esse momento,apenas uma deu-se em decorrência deafogamento, todas as outras foram pordesmoronamento. Inclusive, na região daGrande Florianópolis acabou de ser confirmadaa morte de uma senhora, em São Pedro deAlcântara, nesta manhã, pois apareceu o sol,ela achou que já estava tudo bem, foi para asua loja de aluguel de roupas trabalharnormalmente e acabou tendo a sua lojaengolida pela terra. O corpo dela foi encontradoagora por volta do meio-dia. A sua filha estavajunto, mas conseguiu fugir. Ou seja, é ummomento de risco porque se consegue perce-ber quando o nível da água sobe, agora a terramolhada como está é imprevisível.

Deputado Sargento Amauri Soares,v.exa. deseja falar antes do horário dosPartidos Políticos?

O SR. DEPUTADO SARGENTOAMAURI SOARES - Não, sou o primeiro ora-dor inscrito para falar no horário dosPartidos Políticos.

O SR. PRESIDENTE (Deputado JulioGarcia) - Passaremos ao horário reservadoaos Partidos Políticos. Hoje, terça-feira, osprimeiros minutos são destinados ao PDT.

Com a palavra o sr. deputadoSargento Amauri Soares, por até cincominutos.

As comunicações em Blumenauestão completamente prejudicadas pelafalta de energia elétrica, o que inclusiveprejudica a comunicação por telefone.Então, muitas vezes, um bairro não sabeo que está acontecendo no outro. É umasituação de catástrofe na cidade. E creioque precisamos, naquela região, montaruma força-tarefa e colocar-nos àdisposição para tentar resolver. Issoconsiderando que não chova mais nosníveis que choveu no final de semana.

O SR. DEPUTADO SARGENTOAMAURI SOARES - Sr. presidente, sras.deputadas e srs. deputados,telespectadores da TVAL, ouvintes da RádioAlesc Digital, público que nos acompanhanesta sessão, em primeiro lugar, gostaria deparabenizar a Mesa Diretora da Casa, o sr.presidente, deputado Julio Garcia, pelasiniciativas que tomou para garantir quetambém este Poder do estado esteja juntocom a sociedade, esteja junto com osórgãos do Poder Executivo na tentativa deminorar o sofrimento do nosso povo, que defato é grande.

Então, é importante que nós, atravésda TVAL, que é acompanhada em todo oestado, e da Rádio Alesc Digital façamos estealerta, com muita força: aqueles que jápensam em retornar às suas residências têmque ter muita prudência, sobretudo aquelesque vivem em regiões, em áreas próximas dasencostas, porque ainda é muito grave o riscode novos desmoronamentos, como os que vêmacontecendo nas nossas estradas. Tivemoshoje pela manhã mais um desbarrancamentona região de Águas Mornas, na BR-282, masnovos podem acontecer.

Nós, inclusive, desde domingo àtarde estamos contatando com nossoscompanheiros da diretoria da Associaçãode Praças - Aprasc -, e resolvemossuspender todas as mobilizações, asmanifestações públicas com relação à Lein. 254. Isso não significa dizer que areivindicação deixe de existir, mas porenquanto está suspensa qualquermobilização, justamente porque todos osnossos companheiros estão trabalhandopara ajudar a defender a população dessecaos.

Temos uma situação de catástrofeem várias cidades do litoral catarinense, daregião litorânea. Daqui da GrandeFlorianópolis até Joinville as cidades queestão abaixo da serra do Mar estão emsituação muito crítica e em alguns casos,inclusive, em situação de catástrofe.

É momento de união, de arrecadaçãode mantimentos e de roupas. A situação maisaguda e mais grave neste momento acontece,sem dúvida, nos municípios de Itajaí eBlumenau. A cidade de Blumenau nestemomento está completamente isolada deoutras regiões; o acesso via Gaspar, deputadoGelson Merísio, que era possível até horasatrás, também está interrompido.

Nós, que estávamos no planaltotentando voltar de Curitiba, no final da tardede domingo, conseguimos chegar aquiagora. Há meia hora conseguimos chegar àcapital do estado. Tentamos, no domingo ànoite - não para expor um caso pessoal,mas para ver a situação -, chegar via Mafra,São Bento do Sul e Joinville, vindo pela BR-101, e não foi possível porque em BarraVelha a estrada estava bloqueada. Subimos,então, ontem a serra Dona Francisca emdireção à cidade de Mafra, de Mafra atéLages, e no começo da noite de ontemfomos orientados pela Polícia RodoviáriaFederal que não era possível descer pelaBR-282, de forma que tivemos, deputadoElizeu Mattos, que ficar em Lages e sairesta manhã para chegarmos aqui há meiahora.

E nós estamos colocando-nos àdisposição, inclusive os da reserva, paracontribuir e ajudar nessa situação.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Julio

Garcia) - Ainda dentro do horário reservadoaos Partidos Políticos, os próximos minutossão destinados ao PP.

Temos que destacar a heróica atuaçãoda Defesa Civil, do Corpo de Bombeiros do nossoestado, mas, com certeza, Santa Catarina, comseu povo, com seus líderes, passa a partir deagora por um grande teste. A solidariedade danossa gente, não tenho dúvida, não faltará. AAssembléia já se colocou à disposição para aarrecadação, e nessa grande ação do presidenteJulio Garcia, passando pelo hall pude perceber quevários alimentos e mantimentos já começam a serdoados.

Com a palavra o sr. deputadoKennedy Nunes.

(Pausa)Com a desistência do deputado

Kennedy Nunes, os próximos minutos sãodestinados ao DEM.

Na ausência do sr. deputadoGelson Merísio, concedemos a palavra aosr. deputado Cesar Souza Júnior, por atésete minutos.

Mas volto aqui a dizer que não é horade inflamar discursos; é hora de agir etrabalhar. Este Poder está atento, mas antesde se falar em recuperação, em valores e emdinheiro, é hora, sim, de que a ação firme doestado e principalmente a informação possamcontribuir para o decisivo salvamento de vidashumanas que ainda podem se perder no nossoestado. É o momento, sobretudo, de informar àpopulação.

E também sabemos que pelo suldo estado não se chega à GrandeFlorianópolis por via terrestre, pelas nossasrodovias, e a grande preocupação quetemos, além de todos os dramasacontecidos até aqui, é a possibilidade devoltar a chover ou a impossibilidade, talvez,de colocar em funcionamento essasrodovias nos próximos dias.

O SR. DEPUTADO CESAR SOUZAJÚNIOR - Sr. presidente, srs. deputados esra. deputada, só agora com o passardos dias começamos a ter uma noção umpouco mais clara da extensão da tragédiaque se abateu sobre o estado de SantaCatarina.



Com certeza nos próximos dias nósteremos desafios enormes e gigantescos pelafrente; desafios que vão testar inclusive acapacidade dos líderes, dos homens públicosdeste estado e da sociedade civil. Mas nãotenho dúvida de que Santa Catarina vaisobrepujar essas dificuldades, esse grandeteste da natureza pelo qual passamos.

Em 1995, Florianópolis e a regiãosul, na época do Natal, também foramatingidas por um temporal e o total dedesabrigados foram 28 mil e 40 mortos.

verno federal está sendo solidário comopoucos e também está atendendo o nossoestado de Santa Catarina. Mas o governadortem feito um papel fundamental. Acho queele tem dormido muito pouquinho paratentar amenizar o sofrimento da sociedadecatarinense, que hoje é vivido pelo povobrasileiro, porque a imprensa estadual enacional está mostrando para o país inteiroo que Santa Catarina está vivendo.

Em 1995, em Joinville, no dia 9 defevereiro, fortes chuvas do rio Cubatãodeixaram 15 mil pessoas desabrigadas.

Em 1997, novamente o fenômenoEl Niño atacou Santa Catarina deixando novemil desabrigados e duas mortes.

Nesse momento em que aindaestamos consternados, em que váriosparlamentares aqui não se encontram por nãoconseguirem acessar à capital do estado deSanta Catarina, é hora de dizer que o PoderLegislativo está alerta, está atento e está àdisposição da sociedade catarinense.

Em 2004, na região sul, o furacãoCatarina atingiu o litoral e região sul, no dias27 de março, deixando um rastro dedestruição.

Por isso quero parabenizá-lo pelopronunciamento, assim como cumprimentaro governador e toda a sua equipe, a DefesaCivil de Santa Catarina e do governo federal,que está trazendo para nós um pouco desolidariedade, de carinho e de ação efetivapara começarmos a salvar vidas e tentarrecuperar os prejuízos que não têm limitespara a sociedade catarinense.

Srs. deputados, agora, a naturezanovamente faz com que Santa Catarina sejamais uma vez castigada por vários tipos dedeslizamentos que ocorreram depois defortes chuvas, principalmente em Blumenaue em Itajaí.

Mas volto a insistir às pessoas que nosassistem agora, que nos acompanham, que pegara estrada neste momento só em caso de extremae absoluta necessidade, porque desmorona-mentos e desbarrancamentos ainda podemacontecer em várias estradas. Eles continuamacontecendo. Só deve pegar a estrada quemrealmente tiver uma necessidade imperiosa, umaquestão de saúde, de vida ou morte, porque asituação ainda é grave.

Parabéns, deputado!Achamos que nesse momento nós,

catarinenses, temos que nos unir, ajudandoos municípios assolados por mais essatragédia. E o nosso presidente Julio Garciatambém colocou, na sexta-feira e nosábado, a Assembléia Legislativa àdisposição da Defesa Civil, disponibilizandovários equipamentos às cidades atingidas.

A Sra. Deputada Ada De Luca -V.Exa. me concede um aparte?

O SR. DEPUTADO ANTÔNIO AGUIAR- Pois não!

A Sra. Deputada Ada De Luca - Sr.deputado, todos os oradores que nosantecederam estão cobertos de razão, e eutenho certeza de que todo esse Plenárioassina embaixo todos os discursos queforam feitos aqui.

Santa Catarina, mais uma vez, étestada pelas forças inclementes da natu-reza. Santa Catarina, mais uma vez, tem aforça, a têmpera da sua gente testada por umagrande hecatombe natural. É hora de salvarvidas, é hora de tomar cuidado da nossa gentepara que mais vidas humanas não se percam.É hora também - e aproveitando a presençaaqui das autoridades federais - de cobrar desdeagora o auxílio fundamental, que tem que sermais ágil do que foi o auxílio governamentalfederal nas cheias de final de janeiro, até emfunção do tamanho e da dimensão dessagrande tragédia.

Temos certeza de que o povocatarinense tem muita garra e vai, sim, no-vamente reconstruir Blumenau, Itajaí e todosos municípios assolados por essa tragédiada natureza. Certamente que o queaconteceu em Santa Catarina tem uma his-tória, e ela nos deixa cada vez mais preo-cupados com a índole do povo catarinense ecom o nosso meio ambiente. São duasposições distintas, e o nosso meio ambientenecessita, sim, urgência no sentido deevitarmos esses deslizamentos. Umas dascausas dos deslizamentos é o desmata-mento; a segunda causa são asconstruções irregulares; e a terceira é achuva em excesso. Essa, infelizmente, nãopodemos controlar. Mas acreditamos que opovo catarinense terá, sim, grande garra efé para vencer mais essa etapa.

Mas eu gostaria aqui, nesta hora,de agradecer ao presidente Julio Garcia, queno sábado, reunida lá em casa com a minhacomissão de Direitos e Garantias, decidimosmobilizar a sociedade de Florianópolis paraque fizesse doações. E quando lhetelefonei, o presidente na mesma horacedeu o espaço físico e funcionários. Então,quero agradecer ao presidente Julio Garcia,em primeiro lugar.Muito obrigado!

(SEM REVISÃO DO ORADOR) Mas não poderíamos deixar, acimade tudo, de elogiar o nosso governador,porque na hora que começou o problema,ele pegou o helicóptero e já foi in locoverificar tudo, e está indo e voltando parasaber tudo o que está acontecendo.

O SR. PRESIDENTE (Deputado JulioGarcia) - Ainda dentro do horário reservadoaos Partidos Políticos, os próximos minutossão destinados ao PMDB.

Consulto o seu líder para saberquem fará uso da palavra. Parabéns ao governador e a todo o

governo!Por indicação do líder da bancada,falarão o deputado Elizeu Mattos e odeputado Antônio Aguiar.

O Sr. Deputado Manoel Mota -V.Exa. me concede um aparte? Gostaria de parabenizar, também,

sensibilizada - e isso eu também vi -, omajor Márcio, da Defesa Civil, que é umexemplo a ser seguido por todos nós. AAeronáutica, a Marinha, o Exército, a PolíciaFederal, a Polícia Civil, todos estão deparabéns, e temos que nos orgulhar dosnossos companheiros que estão na luta.

O SR. DEPUTADO ANTÔNIO AGUIAR- Pois não!Com a palavra o sr. deputado

Antônio Aguiar, por até 16 minutos. O Sr. Deputado Manoel Mota -Quero cumprimentar v.exa. pelo seu pro-nunciamento.

O SR. DEPUTADO ANTÔNIO AGUIAR- Sr. presidente, srs. deputados e deputadaAda De Luca, nós, em Santa Catarina,estamos vivendo um momento histórico dastragédias.

Este é um momento muito difícilpara Santa Catarina. Portanto, é momentode solidariedade e de reflexão por aquiloque aconteceu, por tantas tragédias que onosso estado já sofreu, conforme o relatofeito por v.exa. Essa é mais uma que trazum número assustador de vítimas no nossoestado. Hoje já temos 68 mortes registradase mais de 30 pessoas desaparecidas.Blumenau, Itajaí, enfim, são inúmeras ascidades que estão totalmente destruídas.Não apenas pela enchente, mas por causado excesso de chuva está havendo muitosdesbarrancamentos e a terra está caindosobre as casas, causando prejuízos edestruição.

Gostaria de agradecer a váriaspessoas que já trouxeram as suas doaçõespara a campanha que estamos realizandonesta Casa, através da comissão de Direitose Garantias, da qual eu sou a presidente.Agradeço também ao SupermercadoImperatriz, que doou várias cestas básicas emais uma série de mantimentos.

Essa história, que está muito bemdocumentada no Diário Catarinense do dia 25de novembro, chamou-nos atenção. Ela iniciouem 1974, no dia 24 de março. Após umasemana de chuvas, o rio Tubarão transbordoudeixando 199 mortos e 60 mil desabrigados.

Em 1983, em Blumenau e região,aconteceu uma das maiores catástrofesnaturais do estado de Santa Catarina.

Quero fazer um apelo, através daTVAL e da Rádio Alesc Digital, mais umavez, para que os donos de comércio eoutros supermercados também façam assuas doações, porque a situação está feia.

Em 1984, novamente o rio Itajaí-Açu atingiu 15,46 metros, deixando mais de70 mil desabrigados.

Em 1987, aconteceu umfenômeno climático El Niño, provocandoenchentes nos municípios localizados nasregiões norte, oeste e serrana do estado.

Também quero salientar aqui, sr.deputado, impressionantes telefonemas quea comissão tem recebido, pedindo materialde limpeza, material de higiene pessoal epeças íntimas. Inclusive uma pessoa medisse assim: “Deputada, eu não tenhonenhuma roupa para vestir por baixo, a nãoser três peças que ganhei”.

Eu quero aqui parabenizar o go-vernador do estado, Luiz Henrique daSilveira, que não está medindo esforçospara ajudar os desabrigados. Domingo elepassou o dia todo em Blumenau, mesmocom toda aquela dificuldade. Ele está viabi-lizando a vinda de quatro ministros, e o go-

Em 1992, o oeste e o vale doItajaí também sofreram inundações em 77municípios, deixando 16 mortes e 144 mildesabrigados.



Estão pedindo muito QBoa, peçasíntimas, inclusive, para dormir, porque estãodormindo com a roupa molhada.

O Sr. Deputado Pedro Baldissera -Pela ordem, sr. presidente.

E ontem à tarde participamos daabertura do Encontro Brasileiro deSustentabilidade, que está acontecendo nomunicípio de Pinhalzinho, em que universi-dades, lideranças e entidades estão-seunindo para discutir a sustentabilidade e ofuturo do nosso país, do nosso planeta.

O SR. PRESIDENTE (Deputado ClésioSalvaro) - Com a palavra, pela ordem, odeputado Pedro Baldissera .

Eu gostaria de agradecer do fundodo meu coração e espero também podercontar com a participação de v.exas., nobrescolegas deputados.

O SR. DEPUTADO PEDROBALDISSERA - Sr. presidente, eu só gostaria deregistrar a presença, nesta Casa, do prefeitode Xanxerê, Avelino Menegolla, desejando-lhesboas-vindas ao nosso Parlamento catarinense.

Obrigada!Então, podemos constatar o grito

do meio ambiente e que a terra, poderíamosdizer, está doente, pois o nosso meioambiente está com muitos problemas. Enesses momentos de dor da nossa popu-lação, como nós, parlamentares, e estaCasa, que temos a responsabilidade deolhar para o futuro, podemos ajudar? Comoesta Casa pode contribuir com a questãoambiental, com a sustentabilidade dasfuturas gerações? Por que todas as tecnolo-gias de ponta que estão aí não foram sufi-cientes para controlar a força da natureza?

O Sr. Deputado Moacir Sopelsa -V.Exa. me concede uma aparte?

O SR. DEPUTADO ANTÔNIO AGUIAR -Pois não!

O Sr. Deputado Antônio Aguiar - Peçoa palavra, pela ordem, sr. presidente.

O Sr. Deputado Moacir Sopelsa -Obrigado, deputado Antônio Aguiar, e obrigado,deputado Elizeu Mattos, que está dividindo ohorário do partido, embora este esteja quaseno seu término.

O SR. PRESIDENTE (Deputado ClésioSalvaro) - Com a palavra, pela ordem, o sr.deputado Antônio Aguiar.

O SR. DEPUTADO ANTÔNIO AGUIAR -Eu gostaria de dizer que hoje é o Dia Universaldo Doador de Sangue e nós, do planalto norte,temos lá o maior doador de sangue do mundo,que é o sr. Orestes Golanoski, ao qualgostaríamos de prestar a nossa homenagem.Ele vive na cidade de Canoinhas e muito noshonra pelas ações de solidariedade que realizano planalto norte.

Eu não posso deixar também de sersolidário às dificuldades por que passa o nossoestado. Nós, do oeste de Santa Catarina, jápassamos por isso e o litoral, por diversas vezes,tem tido essas dificuldades.

Por isso queremos enfatizar anecessidade da solidariedade, a neces-sidade de nós ajudarmos. E mais do quenunca, neste momento, todos têm o deverde ajudar a amenizar o sofrimento daspessoas que estão passando por ummomento tão triste e doloroso no estado deSanta Catarina, momento este que foi maisforte no nosso litoral catarinense.

Quero ser solidário com aquelaspessoas que perderam todos os seus pertences,com aquelas famílias que perderam inclusivefamiliares, e dizer que essa concentração deforças, deputado Antônio Aguiar, pode minimizarum pouco a dor daqueles que foram atingidos.

Obrigado, sr. presidente!O SR. PRESIDENTE (Deputado Clésio

Salvaro) - Ainda dentro do horário reservadoaos Partidos Políticos, os próximos minutossão destinados ao PT.O Porto de Itajaí, por exemplo, que tem

nas indústrias do oeste de Santa Catarina o seucorredor de exportação, hoje está totalmentesubmerso, sem condições de funcionamento; asrodovias têm sofrido deslizamentos, impedi-mentos de trânsito e precisam ser recuperadas.

Com a palavra o deputado DirceuDresch, por até nove minutos.

O SR. DEPUTADO DIRCEU DRESCH- Sr. presidente e srs. deputados, quero, damesma forma, em nome da bancada doPartido dos Trabalhadores, registrar a nossasolidariedade às famílias que estão de fatoem situação difícil, que perderam suascasas, que estão desalojadas, e enviar osnossos sentimentos às famílias queperderam filhos, familiares, amigos,parentes por este estado afora, vítimasdessa catástrofe das chuvas, dos desmo-ronamentos, principalmente, no nosso lito-ral.

Então, quero deixar este registro emnome da nossa bancada e dizer que osgovernos e todos nós vamos fazer a nossaparte com responsabilidade, de acordo com osnossos compromissos, nos papéis de cadaum.

Mas quero cumprimentar o go-vernador Luiz Henrique da Silveira pelas suasdecisões, pela sua presença, e agradecer atodos que estão participando no sentido deminimizar um pouco a dor dessas pessoas. E oExército, neste momento, com a suaexperiência, com o seu conhecimento, com asua estrutura, tem mais condições de dar umaparticipação maior do que aquela que estádando, ajudando-nos a reconstruir aquilo queprecisamos reconstruir para voltarmos a teruma Santa Catarina com a possibilidade detrabalho, com a possibilidade de desenvol-vimento, minimizando assim um pouco osofrimento dessas pessoas.

Essa é de fato a nossa expectativa eque de fato o tempo melhore nos próximosdias para que não piore ainda mais essasituação em nosso estado, que vem sofrendopor essa sucessão de problemas ambientais.

Dirigimos a todas as pessoas anossa solidariedade, o nosso sentimentopelas mortes dos entes queridos. E esperoque tenhamos muita força, principalmenteas famílias atingidas, para passar por essemomento tão difícil em nosso estado.

Quero também registrar aqui a não-presença da nossa deputada Ana Paula Lima,dos deputados Jailson Lima e Décio Góes, queestão nas suas regiões, nos seus municípios,principalmente em Blumenau, uma das cidadesmais atingidas, dando a sua contribuição,sendo solidárias às famílias atingidas, tentandofazer a sua parte.

Muito obrigado!Na verdade, milhares de famíliasestão passando por essa dor, por essesofrimento e nós, catarinenses, entendemoso quão é grande essa dor, porque junto comeles estamos vendo o resultado dessacatástrofe que se instalou em nosso estado.

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Clésio

Salvaro) - Passaremos à Ordem do Dia.Da mesma forma, gostaria de

registrar a presença em nosso estado docoordenador nacional da Defesa Civil e detrês ministros: o ministro da IntegraçãoNacional, Gleuber Vieira; o ministro dosTransportes, Alfredo Nascimento; e oministro da Aqüicultura e Pesca, AltemirGregolin.

A Presidência comunica que acomissão de Finanças e Tributação apre-sentou parecer favorável à seguinte matéria:Ofício n. 0220/2008.

Parabéns a v.exa. pelo pronuncia-mento e a todos aqueles que se pronunciaram.E mais uma vez peço a todos que sejamsolidários ajudando neste momento difícil porque passa Santa Catarina.

Comunica também que a comissãode Trabalho, Administração e Serviço Públicoapresentou parecer favorável às seguintesmatérias:O SR. DEPUTADO ANTÔNIO AGUIAR -

É verdade, nobre deputado. Mas nós estamos de fato pas-sando por um momento extremamente difí-cil, e o que nos chama a atenção, nessesúltimos anos, e isso já foi citado aqui porvários colegas parlamentares que nosantecederam, são as sucessivas catástrofesque ocorreram em vários pontos do nossoestado. Por incrível que pareça, no grandeoeste do estado nós estamos com 12, 13dias de sol, um tempo bonito, inclusive jáameaçando uma estiagem, e aqui no litoralnós estamos com toda essa chuva.

Ofícios n.s: 0294/2008;0306/2008; 0307/2008; 0310/2008;0314/2008; 0334/2008; 0335/2008;0336/2008; 0337/2008; 0338/2008,0340/2008; 0342/2008; 0344/2008;0346/2008; 0347/2008; 0348/2008 e0349/2008.

Gostaríamos de enaltecer o go-vernador Luiz Henrique da Silveira pelas suasações, não só por ter ido pessoalmente aesses municípios atingidos, como tambémpelas ações que determinou e pelo bomentrosamento que teve com o governo federal,que está dando um apoio ao nosso estado. Discussão e votação em turno único

do Projeto de Lei n. 0286/2008, deprocedência governamental, que aprova aalteração do Programa Físico-Financeira doPlano Plurianual 2008/2011 de SantaCatarina.

Queremos, igualmente, parabe-nizar o governo Lula, que prontamente res-pondeu aos apelos do nosso governador,sendo feito um mutirão pelos governosestaduais e federal no sentido de quemedidas necessárias sejam tomadas paraamenizar a grande catástrofe que aconteceuem Santa Catarina.

Com relação a essa questão doclima, não temos muito que fazer e issomostra, mais uma vez, que a natureza temmuita força, está muito além dos sereshumanos, e isso levanta um questiona-mento sobre o processo de sustentabilidadeque estamos construindo em nosso país.

Ao presente projeto foi apresen-tada uma emenda aditiva.

Conta com parecer favorável dacomissão de Finanças e Tributação.Era o que tínhamos, sr. presidente.

Muito obrigado! Em discussão.(SEM REVISÃO DO ORADOR) (Pausa)



Não havendo quem o queira dis-cutir, encerramos sua discussão.

Requerimento de autoria da sra.deputada Ana Paula Lima, que solicita o envio demensagem telegráfica à diretoria da SociedadeVasto Verde, de Blumenau, cumprimentando-ospelo recebimento da Comenda do Mérito Esportivoconferida pelo Conselho Estadual de Esportes deSanta Catarina.

O Sr. Deputado Marcos Vieira -Peço a palavra, sr. presidente.

Em votação. O SR. PRESIDENTE (DeputadoClésio Salvaro) - Com a palavra o deputadoMarcos Vieira.

Os srs. deputados que o aprovampermaneçam como se encontram.

Aprovado. O SR. DEPUTADO MARCOS VIEIRA -Sr. presidente, há muito Santa Catarina precisater um aeroporto internacional de acordo com asua altura. De todos os estados do sudeste edo sul do país, Santa Catarina é o único quenão possui um aeroporto internacional com aestrutura adequada para bem receber aspessoas que para cá acorrem.

Discussão e votação em turno únicodo Projeto de Lei n. 0312/2008, deprocedência do Tribunal de Justiça do estado,que autoriza o Poder Judiciário a alienar imóvelno município de Balneário Camboriú (receitadestinada ao Fundo de Reaparelhamento daJustiça).

A Presidência defere de plano.Requerimento de autoria do

deputado Marcos Vieira e outros, solicitando aconstituição de fórum permanente para oacompanhamento das obras de construção donovo Aeroporto Internacional de Florianópolis.

Conta com parecer favorável dascomissões de Constituição e Justiça e deFinanças e Tributação.

Em discussão. Sr. presidente, para se ter umaidéia, Curitiba tem quase cinco vezes maishabitantes do que Florianópolis; Porto Alegretem quatro vezes mais habitantes do queFlorianópolis, mas o nosso aeroporto recebemais passageiros, proporcionalmentefalando, do que os dois estados do sul dopaís. Nós já estamos beirando a doismilhões de passageiros ao ano. O aeroportoestá saturado, não temos mais condiçõesde manter a estrutura que aí está.

O Sr. Deputado Professor Grando -Peço a palavra, pela ordem, sr. presidente.

Em discussão. O SR. PRESIDENTE (DeputadoClésio Salvaro) - Com a palavra, pela ordem,o sr. deputado Professor Grando.

(Pausa)Não havendo quem o queira dis-

cutir, encerramos sua discussão. O SR. DEPUTADO PROFESSORGRANDO - Solicitamos a permissão do autor dorequerimento para subscrevê-lo porque nós, emmanifestações anteriores, sugerimos isso. Equeremos parabenizá-lo por colocar em prática.Sei que o deputado Edson Andrino também sepreocupa com isso e os demais deputados, deigual forma, são totalmente favoráveis àformulação desse fórum em defesa dasampliações, da reforma do AeroportoInternacional Hercílio Luz.

Em votação.Os srs. deputados que o aprovam

permaneçam como se encontram.Aprovado.Esta Presidência comunica que serão

enviadas aos destinatários as Indicações n.s:0426/2008, de autoria do deputado ProfessorGrando; e 0433/2008, de autoria do deputadoJandir Bellini, conforme determina o art. 206 doRegimento Interno.

A Infraero precisa agilizar, de uma vezpor todas, os processos licitatórios e nãopostergar a data, pois se previa para 2010fazermos a inauguração do aeroporto e agoravem a notícia, dada na semana passada, deque somente a partir de 2012 é queFlorianópolis e Santa Catarina poderão ter umaeroporto internacional à altura do estado.

O Sr. Deputado Professor Grando -Peço a palavra, pela ordem, sr. presidente.

Muito obrigado!O SR. PRESIDENTE (Deputado Clésio

Salvaro) - Consulto o autor, deputado MarcosVieira, para saber se está de acordo com asubscrição do deputado Professor Grando e dodeputado Edson Andrino no seu requerimento.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoClésio Salvaro) - Com a palavra, pela ordem,o sr. deputado Professor Grando.

Então, sr. presidente, a formaçãodesse fórum permanente para acompanha-mento das obras do Aeroporto InternacionalHercílio Luz é extremamente importante paraSanta Catarina. E esta Casa vai, a partir deentão, continuar fazendo o seu trabalho, que éde aproximar as partes e regularizar a situação.

O SR. DEPUTADO PROFESSORGRANDO - Esta indicação de nossa autoria,como é a nossa característica, não foi ela-borada com o intuito somente de criticar,porque quando a fizemos nós sempreapresentamos soluções. Esta é a nossa formade agir de muitos e muitos anos. Trata-se deuma realidade que podemos observar atravésdas audiências públicas, em que muitosagricultores eram presos ou sofriam pesadasmultas por tentar tirar a lenha para utilizá-la naestufa para poder secar o fumo, quando, porobrigatoriedade, através de ajuste de conduta,a fumageira é quem deveria dar todas ascondições, através de reflorestamento, paraque o agricultor pudesse buscar essa madeira,a não-nativa, para secar o fumo. É claro queuma bela madeira, uma boa madeira para issoé a bracatinga.

O SR. DEPUTADO MARCOS VIEIRA- Não há qualquer problema em aceitar asubscrição do deputado Professor Grando edo deputado Edison Andrino, até porqueesse assunto foi motivo de discursos naúltima sessão plenária.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Clésio Salvaro) -Continua em discussão.Mas, sr. presidente, após ouvirmoso deputado Cesar Souza Júnior falar, eu voupedir a palavra para discutir o requerimento.

(Pausa)Não havendo mais quem o queira

discutir, encerramos sua discussão.O SR. PRESIDENTE (DeputadoClésio Salvaro) - Continua em discussão. Em votação.

O Sr. Deputado Cesar Souza Júnior- Peço a palavra, pela ordem, sr. presidente.

Os srs. deputados que o aprovampermaneçam como se encontram.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoClésio Salvaro) - Com a palavra, pela ordem,o sr. deputado Cesar Souza Júnior.

Aprovado.Fim da matéria da pauta da Ordem

do Dia.O SR. DEPUTADO CESAR SOUZA

JÚNIOR - Sr. presidente, cumprimento odeputado Marcos Vieira pela oportunidade dacriação desse fórum de acompanhamento. Issoé de extrema importância não só paraFlorianópolis, como também para o estado.

Passaremos à Explicação Pessoal.Com a palavra o primeiro orador

inscrito, deputado Elizeu Mattos, por até dezminutos.

Então, isso visa reforçar esse ajustede conduta e evitar a violência contra o nossoagricultor, principalmente do norte do estado. O SR. DEPUTADO ELIZEU MATTOS -

Sr. presidente e srs. deputados, hoje o nossopronunciamento na tribuna não poderia serdiferente dos demais que ouvimos hoje nestaCasa, que foram sobre a questão da catástrofeque assola parte do estado de Santa Catarina.

O SR. PRESIDENTE (DeputadoClésio Salvaro) - Requerimento de autoria dasra. deputada Ana Paula Lima, que solicita oenvio de mensagem telegráfica aosfamiliares de Aurélia Melo Bottaro, mani-festando pesar pelo seu falecimento.

Deputado Marcos Vieira, no últimosábado eu tive a oportunidade de, chegandoao aeroporto sob chuva, verificar a péssimaimpressão que causa ao nosso turista quevai tomando banho de chuva do avião até osalão de embarque. O departamento dedesembarque, na área de malas, estavaabsolutamente lotado. Realmente é umapéssima impressão causada e éfundamental que este Poder faça oacompanhamento.

Assim como eu, muitos catarinenses,sr. presidente, que estão-nos assistindo pelaTVAL e acompanhando-nos pela Rádio AlescDigital no interior do nosso estado não sabiamo que estava acontecendo. Quando eu ligueipara cá, no domingo, não sabia o que estavaacontecendo aqui porque estávamos lá naserra catarinense com sol, com tempo bom, eaqui os morros estavam caindo e estradas sen-do fechadas. O pessoal do interior, às vezes,não fica sabendo, mas a imprensa nacionalcomeçou a divulgar o que estavaacontecendo na faixa litorânea que vai dePaulo Lopes até a região de Garuva, dentroda Serra Geral para baixo.

A Presidência defere de plano.Requerimento de autoria da sra.

deputada Ana Paula Lima, que solicita oenvio de mensagem telegráfica ao reitor daUnivali, cumprimentando-o pelo recebimentodo Prêmio Melhor Universidade Brasileira emCiências Naturais. Por isso eu peço também, se

permitido pelo deputado, para subscrevereste requerimento.

A Presidência defere de plano.Requerimento de autoria da sra.

deputada Ana Paula Lima, que solicita o enviode mensagem telegráfica ao prefeito deConcórdia, cumprimentando-o pela inauguraçãodo Centro de Eventos naquele município.

(O autor aquiesce.)O SR. PRESIDENTE (Deputado Clésio

Salvaro) - Também subscreve o requerimento odeputado Cesar Souza Júnior.

A Presidência defere de plano. Continua em discussão.



Ontem fizemos uma ação desolidariedade e o povo catarinense é muitogrande nisso, é um povo que se levanta, é umpovo trabalhador. Fizemos contato com asecretaria de estado de DesenvolvimentoRegional no domingo à noite, quando che-gamos aqui, e ontem mesmo, em Lages,reuniram-se Amures, Acil, CDL, enfim, todas asforças vivas e Lages fez uma arrecadação detudo que está sendo solicitado, deputadoSargento Amauri Soares, como material delimpeza, fraldas e roupas, com a união detodos, daqueles que não foram atingidos, paraajudar aqueles que neste momento maisprecisam de nós, deputado Clésio Salvaro, quepreside neste momento a nossa sessão.

ação solidária, neste momento, paraaqueles nossos irmãos. Conclamamos,através desta tribuna, todas as pessoas aajudar os flagelados nesse momento.

Gostaria de ressaltar que no domingofiz contato com duas instituições importantes,representativas do segmento empresarial, aAdac -Associação dos DistribuidoresAtacadistas Catarinenses -, e a AssociaçãoCatarinense de Supermercados, e ambas asinstituições de pronto se colocaram àdisposição e mobilizaram-se. Ossupermercados, inclusive, estão, hoje, emSanta Catarina, em todas as suas lojasespalhadas pelo estado inteiro, recebendodonativos, e também colocaram toda logísticade que dispõem para poder fazer chegar asdoações onde se fazem necessárias, emperfeita articulação com a Defesa Civil.

E quero aqui destacar a atuaçãoda Defesa Civil, a fácil comunicação docoordenador da Defesa Civil, o major MárcioLuiz Alves, que consegue se expressar comfacilidade sem criar um medo maior do quejá está instalado.

Também quero destacar a atuaçãodo governador Luiz Henrique, do governo doestado de Santa Catarina, e do governofederal que também está enviando os seusministros, seus líderes para estarem juntosnesse momento difícil dos catarinenses.Enfim, quero destacar o papel da nossaimprensa e de todos aqueles que estão aquitentando fazer o melhor.

É importante ressaltar que elespróprios tomaram a iniciativa de fazer con-tato com as suas entidades nacionais paramobilizar, no Brasil inteiro, o setor ataca-dista de supermercadistas para angariardoações e minimizar o sofrimento daquelaspessoas que estão passando por esta difi-culdade tremenda de flagelo no estado.

Eu lembro que quando passou ofuracão pelo sul do estado, na época eu erasecretário de Desenvolvimento Regional efizemos uma ação igual a que está sendorealizada agora. Na época arrecadamosmais de oito caminhões com telhas queforam encaminhadas para o sul do estadoem decorrência daquele furacão.

Alguém pode falar, deputadoRenato Hinnig, que é dever do governador.Nós sabemos que é o dever dele, mas ogovernador deixou todas as coisas de ladopara atender, neste momento, o flagelo. Elemesmo está dirigindo as ações paraminimizar esse desastre grande que estáacontecendo em nosso estado.

Muito obrigado!E mais uma vez solicitamos, não só

a Lages ou à serra catarinense, mas às regiõesdo oeste, do meio-oeste, enfim, às regiões quenão foram atingidas por essa catástrofe, quefaçam mobilização para ajudar os nossosirmãos catarinenses do litoral que nestemomento mais precisam de nós.

O SR. DEPUTADO ELIZEU MATTOS- Muito obrigado!

(SEM REVISÃO DO ORADOR)O Sr. Deputado Valmir Comin -

V.Exa. me concede um aparte?O SR. PRESIDENTE (Deputado

Clésio Salvaro) - Com a palavra o próximoorador inscrito, deputado Professor Grando,por até dez minutos.

O SR. DEPUTADO ELIZEU MATTOS- Pois não!

O Sr. Deputado Herneus de Nadal -V.Exa. me concede um aparte?

O Sr. Deputado Valmir Comin -Deputado Elizeu Mattos, sendo solidáriocom tudo o que está ocorrendo no estadode Santa Catarina, o grau de complexidadeé tamanho que recebi agora há pouco umtelefonema do vereador Antônio CarlosRussi, de Ilhota, pedindo socorro. Ele estácom dois sobrinhos soterrados e há 40pessoas isoladas no Morro do Baú que corresério risco de desmoronamento.

O SR. DEPUTADO PROFESSORGRANDO - Sr. presidente, companheirosdeputados e companheiras deputadas,neste momento todos nós, de forma soli-dária, estamos ajudando, e esta Casa foimuito bem representada, por um gesto daMesa, através do presidente Julio Garcia,que de imediato, e com certeza pela suaexperiência, ajudou no que foi possível e decompetência desta Casa no salvamento,dando a infra-estrutura e ajudando aquelesque estão trabalhando.

O SR. DEPUTADO ELIZEU MATTOS- Pois não! Concedo um aparte nosso líder,o nobre deputado Herneus de Nadal.

O Sr. Deputado Herneus de Nadal -Deputado Elizeu Mattos, esse é, sem dúvidanenhuma, um momento extremamente difícilpara todos nós, mas especialmente paraaqueles que perderam, que não têm maisno seu convívio pessoas caras, pessoasqueridas, pessoas da sua relação familiar,amigos que estão agora numa outradimensão. São aqueles que pereceram deforma violenta, trágica, por conta das chuvasque assolaram algumas regiões do nossoestado.

Nós fizemos contato com o majorEmerson e também com o chefe da DefesaCivil, o major Márcio Luiz Alves, que jádeslocou um helicóptero para aquela região,porém coloca o grau de dificuldade, emfunção da nebulosidade e da intensidade dachuva. Realmente há um risco muito grandepara aquelas pessoas que estão lá.

Posso dizer, pela experiência quetivemos, sem noites para dormir, que quandose entra nessa tarefa, que é dificílima, énecessário manter a garra até o final.

Com certeza as Polícias Militar,Civil e Federal, o Corpo de Bombeiros, asorganizações, inclusive não-governamentais,as secretarias municipais, os prefeitos, aDefesa Civil, as igrejas, enfim, todos estãotrabalhando no sentido de amenizar essatragédia.

Mas agora, deputado ElizeuMattos, nós precisamos levar a todos oconforto, as palavras de solidariedade e deencorajamento para que se possa superaresse momento. Além disso, há o trabalhoincansável do governo do estado, do go-vernador Luiz Henrique; do vice-governadorLeonel Pavan; da Assembléia Legislativa,através de seu presidente e de seus depu-tados; da deputada que propôs aqui orecolhimento de objetos para que se pudes-se atender às famílias; e também a parceriacom o governo federal para que possamos,no momento seguinte, depois dessatragédia, recuperar as cidades, os municí-pios, a vida das pessoas que perderam tudonesse trágico momento, quando essefenômeno climático assolou o estado deSanta Catarina.

Quero parabenizar e ser solidáriocom a Defesa Civil, com a todas aspessoas, com os colaboradores e com ogoverno como um todo, que não estámedindo esforços para amenizar osofrimento das pessoas. Posso falar um pouco da experi-

ência, quando em 1995, em plena vésperado Natal, nós tivemos aqui em Florianópolisum fenômeno chamado tromba d’água. Naépoca tivemos muitas horas de chuvacontínua. Foi interessante porque ao mesmotempo em que numa parte do continentenão chovia nada, em Ingleses não chovianada, no restante da ilha não parava dechover nunca.

O Sr. Deputado Renato Hinnig -V.Exa. me concede um aparte?

O SR. DEPUTADO ELIZEU MATTOS- Pois não!

O Sr. Deputado Renato Hinnig - Damesma forma, deputado Elizeu Mattos,queria registrar e dar o meu testemunho dadedicação, da determinação e do empenhodo governador Luiz Henrique e de toda aequipe do governo nesse momento difícilque Santa Catarina vive.

É quase parecido com essefenômeno que ocorreu agora. A chuva con-centrou-se sobre a nossa ilha e só para seter uma idéia, porque muitos não conhecem,de aproximadamente seis mil ruas queFlorianópolis possui, tivemos 1.700 ruasdestruídas. Foi uma calamidade pública! Nósficamos 72 horas sem dormir. Nós, às 2h,estávamos arregimentando máquinas,trabalhando com a Comcap, com todas asforças vivas à época e conseguimos, em 48horas, fazer voltar à normalidade, e issodevido a esse esforço.

Também quero elogiar todo ogrande trabalho da Defesa Civil, comandadapelo major Márcio. Santa Catarina é tidacomo referência nacional nesse trabalho deDefesa Civil, e nesse momento de difi-culdade que exige dedicação e competência,nós percebemos que as pessoas estão-sededicando. Certamente não estão-sealimentando direito, não estão dormindo,pois estão preocupados em salvar vidas.Este é o aspecto importante.

Por isso, sr. deputado, todos nóssomos solidários, todos nós estamos juntospara fazer essa travessia difícil, é verdade,mas procurando levar todo o nosso apoioàqueles que estão passando por momentosdifíceis.

O SR. DEPUTADO ELIZEU MATTOS- Agradeço o aparte do nobre deputadoHerneus de Nadal. Deputado, nada impedeque cada cidadão catarinense faça uma



Sem sombra de dúvida, nessa hora apessoa tem que optar, e a opção foi o salvamento. Areconstrução é a prioridade e todos os esforçosmunicipais devem ser feitos nessa direção. A vidahumana não tem preço. Eu me lembro que optamospor isso com todo o esforço.

Em outros lugares, perante asestradas que sofreram interrupções por causadas avalanches, eles estão trabalhando. Emtodas as cenas que aparecem na televisão vê-se o maquinário trabalhando.

Pegamos sol, ontem, no planaltonorte; até Lages, sol, e aqui não pára dechover. Claro que hoje parou, mas não é arealidade das últimas semanas; hoje temdado algumas pancadas, mas não temchovido de forma insistente com tem ocor-rido.

Eu sei que o governador determinou, nocaso de emergência, onde fosse possível, quehouvesse máquinas, caminhões e pessoashumanas disponíveis para atender, desobstruir efazer voltar à normalidade, depois de tudo o queocorreu no estado.

Depois recebemos um belo relatório daDefesa Civil, com fotos, mostrando tudo o queaconteceu nesta ilha. Esse relatório foi elogiado emBrasília, só que passou todo o ano de 1996, terminouo nosso mandato e os recursos que nós disponibili-zamos num caso de emergência, de calamidadepública, que era para o governo federal retornar, nãoretornaram durante o nosso mandato. Sei lá, comcerteza houve interferência político-partidária, porque anossa sucessora, 15 dias depois de assumir, recebeuos recursos.

Há chuvas mais concentradastambém aqui no Morro dos Cavalos até aserra que sobe para Curitiba. Em Joinvilleoutro fenômeno importante. É claro quechove nas demais partes do litoral e nolitoral de outros estados, mas muitomenos do que tem chovido aqui nessasáreas.

Então, a nossa solidariedade aquimanifestada a todas as famílias e o nossosentimento, porque realmente é muito triste,mas a luta deve continuar. E quero dizer que avida é essa transformação, essa mudança quetemos muitas vezes que enfrentar. E ninguémgostaria de enfrentá-la.

O Sr. Deputado Elizeu Mattos -V.Exa. nos concede um aparte?Então eu espero que este governo de

agora e também o federal - porque o estadualtrabalha com a visão clara, urgente e estápresente em cada fator disponibilizando tudo oque é possível, e o governo federal também estámandando as suas autoridades - cumpram com osseus deveres e façam o que for necessário poraqueles municípios, para aquela região do estadoque sofreu essa calamidade, como nós sofremosnaquela época. Que não façam o que fizeram emrelação ao povo de Florianópolis no passado.

Mas o poder público, através doPoder Legislativo, do Poder Executivo e doPoder Judiciário, com certeza - e o povocatarinense deve saber disso -, está fazendo omáximo de esforço.

O SR. DEPUTADO SARGENTOAMAURI SOARES - Pois não!

O Sr. Deputado Elizeu Mattos -Deputado Sargento Amauri Soares, estetema que hoje aqui domina assusta oscatarinenses. Há pouco fiz um pronuncia-mento e falei da solidariedade e dacampanha de arrecadação.

Portanto era isto o que nós tínhamospara colocar, sr. presidente!

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Clésio

Salvaro) - Ainda em Explicação Pessoal, inscritopara falar o sr. deputado Sargento AmauriSoares, a quem concedemos a palavra por atédez minutos.

Chegou-nos a notícia, deputadoValmir Comin, de que só a região serrana jáarrecadou até agora 13 mil litros de leite,isso de ontem de para cá. Mas preten-demos até sexta-feira estar com 20 tone-ladas de alimentos.

Isso é apenas um exemplo para quenão ocorra mais. Os tempos mudaram e tenhocerteza de que a política do fígado não maisocorrerá; vai ocorrer a política da inteligência,do coração, da necessidade, da sensibilidade,que o povo, através dos seus impostos, tem odireito nesses momentos, mais do queninguém, de ser socorrido - como direito e nãocomo ajuda!

O SR. DEPUTADO SARGENTOAMAURI SOARES - Sr. presidente, srs.deputados, demais pessoas que nos acom-panham nesta sessão, telespectadores daTVAL e ouvintes da Rádio Alesc Digital,falava no pronunciamento anterior dasituação vivida, nesse momento por pelomenos por 1/3 da população catarinense -e esse é o assunto da tarde de hoje nesteParlamento, nem poderia ser diferente -, emvirtude das chuvas que caíram de formainsistente no nosso litoral nos últimos trêsmeses, quase todos os dias.

Vale à pena destacar isso e pro-vocamos as demais regiões para que façamo mesmo que a serra catarinense estáfazendo!

Em breve também, com certeza, oFundo de Garantia que todos nós temos comogarantia poderá ser liberado para que aspessoas possam utilizá-lo na dinâmica dareconstrução, porque o povo de Santa Catarinaestá preparado e irá executar, dando mais umavez o exemplo a todo país de que irá serecuperar e mostrar a sua força, a suasolidariedade. Obviamente que com tudo issotodos nós aprendemos.

O Sr. Deputado Reno Caramori -V.Exa. nos concede um aparte?

O SR. DEPUTADO SARGENTOAMAURI SOARES - Pois não!

O Sr. Deputado Reno Caramori -Deputado, a realidade é esta: nós só acor-damos quando a coisa realmente acontece;quando alguém dá pedradas na janela, nósacordamos, e foi o que aconteceu. Nós nãoestamos prevenindo. Entra ano, sai ano e ospolíticos e os homens responsáveisesquecem de muita coisa, que seria aproteção da nossa gente no decorrer do dia,do mês, do ano, e para perpetuar. São oscuidados na hora de construir uma casa, nahora da autorização para a construção daresidência, na hora da confecção de umarodovia onde as encostas são perigosas enão se dá a atenção devida. E aí ocorre oque está ocorrendo.

E quem mora por aqui sabe que fazmuito tempo que nós não temos, aqui naGrande Florianópolis, um dia inteiro de sol,aqueles dias que amanhecem com sol pelamanhã e terminam com sol à tarde. Se formospuxar pela memória, ninguém irá lembrarquando foi esse último dia. Ou seja, chovequase todos os dias há mais ou menos trêsmeses aqui na Grande Florianópolis, em todafaixa litorânea abaixo da Serra do Mar.

Eu estive em Tókio, percorri grandeparte do Japão, e lá não se mora mais em áreade risco, ou seja, nos morros, até por questãode calamidade relacionada aos terremotos. Jánão se constrói mais nos morros, ao contrário,há um grande reflorestamento. Quem olhartodas aquelas cordilheiras verá que as pessoasmoram é no litoral, e foi feito o reflorestamentocom o bambu porque ajuda a segurar a terrapara que ela não possa provocar avalanches.

E sabemos que esse é umfenômeno que tem explicações pelos estu-diosos do assunto, mas nunca foi percebidode forma tão absoluta, porque se chovebastante no litoral, a chuva chega tambémno planalto; se não vai até o oeste e oextremo oeste, mas ela chega ao planalto,chove na serra catarinense, quando choveno litoral. Ou pelo menos quando há umasemanada de chuva, ela atinge a serracatarinense. Mas dessa vez está sendo dife-rente. O deputado Dirceu Dresch falava emdez dias ou mais de sol contínuos no oestee extremo oeste do estado, uma situaçãoque pode levar à estiagem, e aqui, todaessa chuva.

Então lá já há uma cultura de queárea de risco não se ocupa. Aqui temos quecomeçar a pensar na questão imobiliária, naquestão dos planos-diretores e, principalmente,na questão da análise do solo, porque ficoubastante claro que o governo federal e o própriogoverno estadual investiram em três represasnas cabeceiras do rio Itajaí que seguraram aságuas. Não foi o vazamento do rio que pro-vocou as mortes, mas as avalanches.

Hoje, antes de sair de Caçador, euliguei pela manhã para os sindicatos, asassociações e as empresas de transportede Caçador e região pedindo que tivessemcuidado porque tínhamos problemas nolitoral. Acompanhamos, através da impren-sa, e por telefone com o Deinfra, o DNIT e aPolícia Rodoviária Federal, pari passu todo oproblema e alertamos. Mas eles diziam:“Deputado Reno, tem sol alto. Por que estásfalando em estrada interompida para osmenos desavisados”? Eu respondi: hojeexiste uma comunicação através de rádio,fax, com os cidadãos nos caminhões. Entãoé importante que alertem os motoristas quese deslocam para essas regiões e tomemcuidado. Como não chove na nossa região,eles pensam que está tudo seco, mas é sóda BR-116 para cima que está assim. Namedida em que se desce para a orlamarítima, começam a acontecer os grandesproblemas.

Então, obviamente é que sódepois do fato acontecido que se analisa,que se pensa, mas aprende-se que é pos-sível, sim, saber que na vida futurapoderá ser bem melhor a responsabi-lidade pública do governo, a responsabi-lidade comunitária dos empreendedores edos próprios cidadãos, aqueles quemuitas vezes, até por segurança, forammorar nos morros para que o rio nãoproduzisse a enchente e ela pudesse atingi-los. Agora alguns deles foram atingidos.

Falava anteriormente da situaçãoincrível de a pessoa sair de São Bento doSul, Campo Alegre pegando o tempo seco -não só o asfalto está seco, mas se vê que aterra está seca, enxuta, e dez quilômetrosna frente, descendo a serra, nós nosdeparamos com chuva sem parar. E tivemosessa experiência duas vezes, uma paradescer e outra para subir de volta. Quandochegamos lá em cima nada de chuva.



Por isso é importante que asnossas autoridades alertem a comunidadetoda. Falava com um carreteiro que vinha deCuritiba, tentou por Joinville, não deu e veiopor aqui, mas encontrou problema em ÁguasMornas e não vai passar. Mantivemoscontato com o dr. Edemar Martins, do DNIT,para que mande verificar na saída do asfaltoem Águas Mornas, no sentido norte/sul, àesquerda, que está com problema e daqui apouco não passará mais ninguém.

Muitos companheiros estão tra-balhando há 96 horas sem parar e,portanto, nós, da reserva remunerada queestamos fora das escalas, devemo-nos - eessa é a orientação - apresentar no localonde estamos sendo necessários paraajudar os nossos companheiros a sair dessafadiga, porque provavelmente muitos estãoem situação de risco extremo buscandosalvar a vida do povo catarinense.

Então, um dos debates quelevantamos lá no encontro foi esse. Outrodebate foi o da necessidade de avançarimediatamente nas compras governamentais -e está aqui em tramitação o projeto nestaCasa -; a luta incansável pela volta datransferência de crédito do ICMS aqui noestado; o resultado das 13 audiênciaspúblicas realizadas no estado afora sobre a LeiGeral; a contribuição dessas audiênciaspúblicas, da organização de Santa Catarina, daFederação das Micros e Pequenas Empresasdo Estado - Fampesc -, no encaminhamento doProjeto de Lei Complementar n. 0128, queestá tramitando no Congresso Nacional - já foipara o Congresso e agora está no Senado -, eas várias adequações que foram feitas.

Tivemos contato com as autori-dades da Defesa Civil: major Márcio Luiz jána manhã de ontem; comandante da PolíciaMilitar, coronel Eliésio Rodrigues, e estamosà disposição, sim, para ajudar a salvar apopulação e contribuir com os companheirosque estão na frente de batalha.

O problema é o alerta - e não é sóo socorro - para o que pode acontecer daquipara frente!

O SR. DEPUTADO SARGENTOAMAURI SOARES - Muito obrigado, deputadoReno Caramori. Santa Catarina tem-se destacado

nas propostas que apresentou em nívelnacional, e agora mais ainda com o nossodeputado catarinense coordenando a FrenteParlamentar, no Congresso Nacional, da Microe Pequena Empresa, no sentido de fazer aspropostas e as mudanças do comitê gestor.Está-se incluindo vários setores que estavamfora da perspectiva da Lei Geral, e uma dasgrandes novidades é a criação do microempreendedor individual.

Essa situação é mesmo grave! Oscaminhões que vão para o Rio Grande doSul, que passariam pela BR-101, estão indopela BR-116. As famílias que tentam descerpara a Grande Florianópolis acabam ficandoperdidas pelas estradas, tornando até umasituação de crise, de dificuldade, por faltade hotéis nas cidades aonde conseguemchegar.

Muito obrigado!(EM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Clésio Salvaro) - Com a palavra o próximoorador inscrito, deputado Dirceu Dresch, poraté dez minutos.

O SR. DEPUTADO DIRCEU DRESCH- Sr. presidente, sras. deputadas, srs.deputados, telespectadores da TVAL eouvintes da Rádio Alesc Digital, querocomunicar o seguinte:

Estima-se aqui 4 milhões depotenciais optantes, ou 4 milhões de pessoasque podem participar e formalizar-se na criaçãodo micro empreendedor individual - pessoasque tenham receita bruta de R$ 36 mil/ano,um sócio com até um empregado, valores fixosmensais de contribuição em torno de R$ 50,00por mês de contribuição, INSS, ICMS, ISS,todos os tributos do Simples Nacional.

Falava também da decisão dadiretoria da Aprasc de suspender temporari-amente as manifestações que estavamprevistas com relação ao pagamento da Lein. 254.

(Passa a ler.)“Considerando o Estado de

Calamidade Pública que passa o estado, emfunção das fortes chuvas, venho por meiodeste informar que a Comissão deSegurança Pública da Assembléia Legislativade SC está CANCELANDO a AudiênciaPública sobre o ‘PROJETO DE LEI 162/2008QUE REVOGA A LEI 10.501/97 QUE DISPÕESOBRE A SEGURANÇA BANCÁRIA’,agendada para o dia 26 de novembro, àsnove horas, no Auditório Antonieta de Barros- Florianópolis - SC.[...]”[sic]

Nós estamos numa situação decatástrofe; 100% dos praças da PolíciaMilitar, do Corpo de Bombeiros e de outrosórgãos estão empenhados em salvar vidas,e nós não temos condições de prosseguircom as nossas mobilizações por questõesobjetivas, mas também pela sensibilidadehumana, porque a hora é de ajuda humani-tária, é hora de salvar o nosso povo,defender mais vidas.

Então, essa nova criação do microempreendedor individual é uma das rei-vindicações antigas de pessoas que têm o seucarrinho lá na esquina vendendo pipoca,vendendo sanduíche, enfim, tantas outraspessoas que trabalham como empreendedoresindividuais, mas não tinham até hoje aoportunidade de participar da economia formale ter seus direitos previdenciários garantidosno futuro.

A orientação da Defesa Civil e dosórgãos de segurança tem sido, nas últimashoras, de dar prioridade a salvar vidas. Issosignifica dizer, muito mais do que parece,que onde há desbarrancamento, há casasoterrada e há, provavelmente, gente mortalá embaixo. E a orientação é tirar aspessoas que estão em situação de risco eque ainda estão com vida.

Então, a comissão de SegurançaPública está cancelando a audiência públicasobre segurança bancária no dia de amanhã.Muitas lideranças e entidades do estado játinham confirmado a sua presença.

Essa lei que está no Congresso, e jáestá no Senado, com um conjunto de mudançasde fato vai trazer uma nova perspectiva para asnossas micro e pequenas empresas em nível deBrasil. Temos aqui vidros de cristais, váriasáreas da farmácia, várias atividadesprofissionais que não estão, hoje, incluídas naLei Geral da Micro e Pequena Empresa e queagora no PLC n. 128 vão estar incluídos.

Na última sexta-feira, às 20h, emJaraguá do Sul, tivemos a abertura do 35ºEncontro Estadual das Micro e PequenasEmpresas - Enconampe -, com a partici-pação muito expressiva de lideranças damicro e pequena empresa do estado, dasassociações de todos os municípios emSanta Catarina que têm a sua organização.Também contamos com a presença dodeputado Jailson Lima, representando estaCasa; do deputado Cláudio Vignatti, quehoje coordena a Frente Parlamentar dasMicro e Pequenas Empresas no CongressoNacional; bem como da senadora IdeliSalvatti.

É uma situação muito grave e porcerto o número de mortos aqui no estado vaiaumentar; é possível até que passe de umacentena, até que se termine esse processode busca. É uma situação muito grave e anossa solidariedade ao povo catarinense.

Assim, são conquistas importantes eSanta Catarina tem contribuído muito nos seusdebates das três audiências públicas realizadasno estado. Há poucos dias estivemos em Caçadore Capinzal e todas essas audiências públicasestão trazendo grandes contribuições que vãoavançando para nível nacional. Inclusive o pre-sidente da Fampesc, Cloir Dassoler, tem faladoem muitos momentos que a contribuição de SantaCatarina foi fundamental e determinante para oPLC n. 0128 que está no Congresso melhorandoe tratando de forma diferentes o nosso microempreendedor.

Todos os companheiros estãotrabalhando, foram deslocados de outrasregiões para cá para ajudar nesse trabalho.

O cronograma de atividades queestava previsto, de mobilizações da Aprasc,está suspenso de forma temporária. Issonão significa que as reivindicações deixaramde existir. Elas permanecem, mas nomomento oportuno, quando não tivermosmais ninguém em risco de vida, quando nãotivermos mais nenhum catarinense emdesabrigo absoluto, então retomaremosesse trabalho, essas mobilizações. E épreciso deixar todo mundo sempre deprontidão, sempre alerta para que possa-mos retomar esse trabalho com buscatambém aos nossos direitos.

Esse encontro que aconteceu atéo último domingo teve grandes debates.Discutiu-se o ambiente dos novos negóciospara a nossa micro e pequena empresa.Lançamos lá grandes desafios, e um delesfoi que nós queremos, e precisamos, emSanta Catarina, construir uma políticapública de incentivo à instalação da nossamicro e pequena empresa, dos nossosmicro empreendedores em Santa Catarina.Temos, hoje, uma visão de que há políticaspara a instalação de grandes indústrias, degrandes empresas, e isso é importante, masnão temos ainda uma política pública séria,estratégica, e incentivo à instalação dasnossas micro e pequenas empresas.

Então, com certeza, é uma grandevitória para a nossa micro e pequenaempresa, e principalmente quanto à neces-sidade que temos aqui no estado deavançar no conjunto de políticas para fazercrescer a nossa micro e pequena empresa,e também ampliar, e muito, o número denovos empreendedores, de novos estabe-lecimentos que se vão constituindo emSanta Catarina, um estado que tem defato uma possibilidade muito grande parafuturo, seja ela no meio rural ou seja elaprincipalmente na área urbana.

Mas a hora é de ajudahumanitária, a hora é de ajudar e contribuircada vez mais com a defesa da nossapopulação que está em áreas de risco. Muito obrigado, sr. presidente!



(SEM REVISÃO DO ORADOR) Mas se não tivemos o episódio daenchente, tivemos a ocorrência de centenas,de milhares de desbarrancamentos queacabaram trazendo um prejuízo muito grandepara a comunidade de Brusque. Nós temosnum levantamento preliminar feito pela DefesaCivil e pelo Corpo de Bombeiros: são mais de560 casas atingidas e praticamente destruídaspor esses deslizamentos de terra queocorreram durante esse período de chuva.

Em segundo lugar, que seestude a possibilidade, através doBadesc, deputado Professor Grando, dese abrir uma linha de crédito especialpara os empresários, para as micro epequenas empresas que foram atingidaspor essa catástrofe em Santa Catarina,para que a nossa produção não venha acair, pois estamos num momento de criseeconômica mundial e não podemos deixaras nossas empresas desassistidas nessemomento difícil. Muitos funcionários jáforam atingidos nas suas residências,muitos deles perderam tudo o que têm, eainda estão correndo o risco de a suaempresa ter de mandá-los embora.

O SR. PRESIDENTE (Deputado ClésioSalvaro) - Ainda em Explicação Pessoal, com apalavra o deputado Pedro Uczai.

O SR. DEPUTADO PEDRO UCZAI -Sr. presidente e srs. deputados, quero uti-lizar este espaço primeiro para justificar aausência da deputada Ana Paula Lima e dodeputado Jailson Lima, uma vez que épública e notória a dificuldades que eles têmde se deslocar até aqui à AssembléiaLegislativa, porque se estão solidarizandocom os atingidos pelas enchentes na regiãode Blumenau.

Vejam, srs. deputados, mais de 560casas! O prejuízo causado à população deBrusque, sem dúvida nenhuma, levará muitotempo para ser corrigido. Ao mesmo tempo,agora que o sol voltou, há a demonstração dogrande espírito solidário que tem a populaçãode Brusque, pois mais de três mil pessoasestão desalojadas. Estamos com 600 pessoasnos alojamentos que a prefeitura disponibilizoue o restante está sendo acolhido por parentese por amigos, o que tem ajudado muito, semdúvida nenhuma, a Defesa Civil, a prefeituramunicipal e o Corpo de Bombeiros.

Em segundo lugar, quero dizer quenós tínhamos previsto para o dia de amanhão lançamento da frente parlamentar emdefesa do piso nacional dos professores,mas vamos transferi-lo para a próximasemana.

Então, queremos pedir ao governodo estado que estude a possibilidade deuma linha emergencial de crédito para queas empresas possam reconstruir os seuspátios, os seus galpões que foramdestruídos por essa enchente.

Então, estamos avisando a todosos parlamentares que estão assinando,inclusive, a participação nessa frente quevamos transferir para a próxima semana olançamento e que estaremos aguardando odia em que o secretário da Educação virá àAssembléia Legislativa para discutir a im-plantação do piso da educação em SantaCatarina.

Srs. deputados, era esse olamentável relato que tinha a fazer desta tri-buna para toda Santa Catarina. Quero dizerque estamos tristes porque o nosso estadotem sido castigado de vez em quando porcatástrofes como essa. E quero lamentarainda mais as mortes que nós tivemosnesse período, principalmente de pessoashumildes, que não tiveram condições defazer as suas casas em lugares seguros eacabaram agora sendo as primeirosatingidas. São 65 mortes, 65 vidas decidadãos catarinenses que se foram comessa enchente, com essa catástrofe daschuvas.

Mas venho, nesta tarde, a estatribuna para pedir o apoio dos nobresdeputados para melhorar a triste situaçãoem que se encontram todos os três vales, epedir também o empenho de todos osparlamentares para que, junto à Defesa Civildo estado, junto ao governo federal, pos-samos ajudar a salvar vidas.

São as três observações que estoufazendo neste momento, em nome daprópria bancada do Partido dosTrabalhadores.

Deputados Dirceu Dresch e PedroUczai, precisamos da interferência dev.exas., e já tivemos aqui o secretárionacional da Defesa Civil, a presença doministro da Integração Nacional, mas pre-cisamos urgentemente de recursos parasocorrer a população catarinense. Vejamque em Santa Catarina já temos mais de 65mortes por causa dessas enchentes, e onúmero de desabrigados passa de 35 mil.Então, é urgente a união de forças dosgovernos municipais, estadual e federal.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado

Clésio Salvaro) - Com a palavra o próximoorador inscrito, deputado Dagomar Carneiro,por até dez minutos.

Por isso quero reforçar essepedido aos nobres pares que são de regiõesque não foram atingidas para que façamuma ampla coleta neste momento, principal-mente de alimentos para serem destinadosàs cidades que ainda estão sofrendo, comoBlumenau, Ilhota, Gaspar e Itajaí. Éimportante essa união de todos e a soli-dariedade para ajudar as pessoas que,neste momento, estão sofrendo muito.

O SR. DEPUTADO DAGOMARCARNEIRO - Sr. presidente, deputado ClésioSalvaro, prefeito eleito de Criciúma, sras.deputadas e srs. deputados, ocupo atribuna na tarde de hoje para trazer umrelato do triste episódio que ocorreu na no-ssa cidade, na nossa região, desde o últimofinal de semana até o presente momento.

Estou levando, hoje, ao governo doestado um levantamento preliminar daminha cidade, Brusque, para que junto como governador do estado, com a Defesa Civile com a Cohab, deputado Manoel Mota - equeremos pedir o apoio também de v.exa. -,possamos minimizar o sofrimento do nossopovo. Porque se temos 560 casasdestruídas em nosso município, com certezavamos precisar da parceria do governo doestado, através da Cohab, ou de uma linhade crédito para reconstrução dos lares dasfamílias não só de Brusque, mas deBotuverá, Guabiruba, Nova Trento e Gaspar,que também foram atingidas.

O vale do Itajaí-Mirim, do Itajaí-Açue do Rio Tijucas, como quase todo o litoralde Santa Catarina, foi afetado por umatremenda tromba d’água nesses últimoscinco ou seis dias, causando uma dasmaiores catástrofes que Santa Catarina jáviu.

Muito obrigado!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O Sr. Deputado Professor Grando -

Peço a palavra, pela ordem, sr. presidente.O SR. PRESIDENTE (Deputado

Clésio Salvaro)_ - Com a palavra, pelaordem, o sr. deputado Professor Grando.

Passei agora pela região de Itajaí eé lamentável a situação em que se encontraaquela cidade, que está, praticamente, 60%embaixo d’água. O mesmo fato ocorreu nacidade de Blumenau. Na cidade de Brusque,que também sofreu uma intensidade dechuva muito grande, não tivemos o episódiodo alagamento graças às obras importantesrealizadas nos últimos anos, como o canalextravasor de contenção de cheias. Assim, aágua passou pela nossa cidade com umarapidez muito grande e o nível das águasnão atingiu a marca de 1984 - quandotivemos uma grande enchente em nossacidade -, apesar da quantidade de chuva quecaiu nos últimos dias, que foram superiores,quase o dobro das que caíram em 1984,demonstrando a eficácia das obras, como aPonte Estaiada, como o canal extravasor naavenida Beira-Rio. E graças a isso, deputadoSargento Amauri Soares, não tivemos umacatástrofe ainda maior na cidade deBrusque.

O SR. DEPUTADO PROFESSORGRANDO - Ontem tive a honra de representaro presidente do Parlamento catarinense,deputado Julio Garcia, na solenidade daentrega da Medalha do Mérito Cultural Cruze Sousa, que nasceu no dia 24 de no-vembro. Várias personalidades foramdestacadas, mas, principalmente, lá se mos-trou a questão do mausoléu que vai serconstruído, licitado, um belo projeto, e vaiestar junto ao palácio que leva seu nome,Cruz e Sousa.

Mas hoje trago especificamente osdados da cidade de Brusque, onde já fizemos umlevantamento. Em termos de ocorrências, a nossaDefesa Civil e o Corpo de Bombeiros já fizeram oatendimento a 1.316 famílias, a grande maioriacom as residências destruídas. E esses númerosnão param, pois a cada dia, a cada momento,somam-se mais números a esses que já foramrelatados aqui, porque ainda temos bairros queestão isolados aos quais a Defesa Civil ainda nãoconseguiu chegar. Portanto, lá temos aindafamílias que estão isoladas e que estão sendoatendidas somente a pé.

Então, quero fazer o registro nestaCasa e dizer que o seu nome é onomástico,pois é em homenagem a São João da Cruz eacrescentaram o Sousa, ficando João daCruz e Sousa.

Por isso a importância dessa uniãode forças e de fazer uma solicitação aogoverno do estado, em primeiro lugar, derecursos, de uma linha de crédito especial,através da Cohab, para a reconstrução dascasas.

Então, neste sentido esta Casa sesente honrada, pois através de um projetonosso os restos mortais de Cruz e Sousavirão para Santa Catarina e serão colocadosno mausoléu.

Muito obrigado!



O SR. PRESIDENTE (Deputado ClésioSalvaro) - Com a palavra o próximo oradorinscrito, o sr. deputado Manoel Mota, por atédez minutos.

não podem transitar. Não há segurança nemgarantia de quando poderão continuar suasviagens, de quando poderão seguir para o seudestino, que, muitas vezes, é São Paulo, Riode Janeiro, Minas Gerais e outros lugares. Eutenho certeza de que para vir da região nortepara Porto Alegre e região também deve haverfilas enormes.

praticamente está toda interditada, pois parase deslocar para qualquer região está pratica-mente impossível.

Então, é preciso uma ação muitoforte para que nós possamos recuperar ecomeçar a reconstruir tudo o que a forte chuvae a correnteza foram carregando, paraamenizar os problemas causados por essacatástrofe.

O SR. DEPUTADO MANOEL MOTA -Sr. presidente srs. deputados e sra. deputada,quero fazer um relato desse desastre causadopelas cheias que tomaram conta, nos últimosdias, do nosso estado. Então, tudo isso causa prejuízos,

pois precisa ser reconstruído, reparado. O piorsão essas cidades nas quais, além do prejuízoincalculável, muitas pessoas perderam a vida.Isso não tem preço. E o número, como relateiaqui, é de aproximadamente 69 pessoas. Alémdisso, há, no mínimo, 30 pessoas ou maisdesaparecidas. Vai passar de 100 o númerode vítimas. Isso é chocante e marcante paraas famílias que perderam seus parentes.

(Passa a ler.) O deputado Dagomar Carneiro falousobre a solidariedade também da Cohab. Nóstemos, hoje, uma emenda de R$ 20 milhõesem Brasília. Por isso é importante, nessa horaem que o estado está em situação deemergência, que essa emenda possa serincluída no Orçamento a fim de que possamosamenizar o prejuízo dessas pessoas que nãotêm a mínima condição de reconstruir as suascasas.

“O número de mortes causadas pelachuva em Santa Catarina chegou a 68,segundo balanço divulgado pela Defesa Civil.”

E há poucos segundos recebemosuma comunicação de que já estamos com 69mortes.

(Continua lendo.)“Mais de 52 mil pessoas estão

desabrigadas (deixaram suas casas e forampara abrigos públicos) ou desalojadas (forampara a casa de parentes). Pelo menos 30pessoas estão desaparecidas.

Sabemos perfeitamente que acidade mais atingida é Blumenau. Outrastambém foram muito atingidas, mais emBlumenau foi além do limite. Nesses últimosdois dias a imprensa nacional divulgoubastante.

Assim sendo, é necessário que nóstodos tenhamos um ato de solidariedade, degrandeza, de trabalho participando umpouquinho de tudo isso. E nós temos tido asolidariedade dos nossos vizinhos irmãosgaúchos e paranaenses, e do Brasil inteiro.

Os óbitos foram registrados emBrusque (1), Gaspar (10), Blumenau (3),Jaraguá do Sul (12), Pomerode (1), Bom Jardimda Serra (1), Luis Alves (4), Rancho Queimado(2), Ilhota (15), Benedito Novo (2), Rodeio (4),Itajaí (2) e São Pedro de Alcântara (1).

O governo do estado de SantaCatarina, na pessoa de Luiz Henrique daSilveira, entrou em contato, ainda no últimodomingo, com o presidente da República, LuizInácio Lula da Silva, que imediatamente tomoumedidas mandando o principal homem daDefesa Civil de Brasília. Hoje temos dois, trêsou quatro ministros chegando ao estado.Então, isso é solidariedade, é parceria, éresponsabilidade, é compromisso com SantaCatarina. Isso tem que ser reconhecido.

Penso que sob o comando dogovernador Luiz Henrique e com o Brasil inteiromobilizado para ajudar, iremos amenizar osofrimento das pessoas. E, num segundomomento, faremos a reconstrução desteestado, das propriedades daqueles que asperderam, a recomposição dos seus bens epor aí afora.

Oito municípios estão isolados (SãoBonifácio, Luis Alves, São João Batista, Rio dosCedros, Garuva, Pomerode, Itapoá e BeneditoNovo). Quatro decretaram estado decalamidade pública na segunda-feira, dia 24.São eles: Gaspar, Rio dos Cedros, Nova Trentoe Camboriú.

Então, queremos registrar a nossasatisfação pelo fato de toda a sociedadecatarinense estar ajudando as pessoas nosentido de terem coragem de enfrentar todosesses problemas, mostrando a nossasolidariedade, para amenizar um pouco osofrimento delas. E este Parlamentocontinuará, com certeza, sendo parceiro nestemomento tão triste.

[...] O governador Luiz Henrique desdedomingo acho que dormiu muito pouco, poisestá trabalhando e vivendo esse momento deangústia, colocando toda a sua equipe àdisposição dessas cidades, assim comoequipamentos e até mesmo aeronaves,tentando amenizar o sofrimento do povocatarinense que foi assolado por esses tantosdias de chuva, que acabou nessa tragédiadesses últimos dias.

Muitas cidades estão sem água emais de 137 mil pessoas permaneciam semenergia elétrica até a noite de segunda-feira.Na região de Florianópolis, estão sendo feitosrodízios para garantir água.[...]”[sic]

Então, estamos aqui fazendo umrelato para podermos avaliar a situação quevive Santa Catarina neste momento. Sãopraticamente 60 dias de chuvas, sem falar noprejuízo causado que também é grande. EmJacinto Machado desabou a principal ponte dacidade, deixando 40% da população totalmenteilhada.

Muito obrigado, sr. presidente!(SEM REVISÃO DO ORADOR)O SR. PRESIDENTE (Deputado Clésio

Salvaro) - Não havendo mais oradores inscritosem Explicação Pessoal, livre a palavra a todosos srs. deputados.

Então, por isso temos que regis-trar aquele que tem muito compromissocom o nosso estado, que se dedica decorpo e alma e vive o sofrimento do povocatarinense, que é o governador LuizHenrique da Silveira.

(Pausa)Nas estradas, a antiga BR-101, que

ainda não está duplicada, não se sabe de qualburaco o motorista tem que se defender. Achoque há buraco do lado de fora esperando vagapara entrar, pois com a chuva os caminhõescontinuaram passando e os buracos foramaparecendo. Aqui no Morro dos Cavalos já háfila de caminhões parados desde sábado, pois

Não havendo quem queira fazer usoda palavra, esta Presidência, antes de encerrara presente sessão, convoca outra, ordinária,para amanhã, à hora regimental, com aseguinte Ordem do Dia: matérias em condiçõesregimentais de serem apreciadas peloPlenário.

Nós sabemos que não é fácil, nummomento desses, reparar e recuperar tudoisso, pois há uma coisa que não se recupera,que é a vida. Não há dinheiro que pague, masprecisamos ser solidários nesse momento,precisamos recuperar a malha viária, que Está encerrada a sessão.

P U B L I C A Ç Õ E S D I V E R S A S

OFÍCIOSenhor Presidente,Cumprimentando-o cordialmente, comunicamos a Vossa

Excelência que o Conselho de Assuntos Políticos e Técnicos doInstituto de Estudos Legislativos Brasileiro - IDELB em conjunto como Instituto Legislativo Brasileiro - ILB do Senado Federal, através daComissão Julgadora do Prêmio Legislador - 2008, decidiram adiar adata de realização do evento do Prêmio do Mérito Legislador -2008 para o Dia 26 de maio de 2009, no Auditório Senador AntonioCarlos Magalhães (Interlegis) do Senado Federal, a partir das 18horas.

PODER LEGISLATIVOSENADO FEDERAL

Instituto Legislativo BrasileiroDiretoria Executiva

Praça do Três Poderes - Senado FederalVia N-2, Unidade de Apoio V

70165-900 - Brasília - DFInformamos para Vossa Excelência que a data foi adiada

em detrimento da aclamação de inúmeras Câmaras Municipais eAssembléias Legislativas de todo o país, solicitando que a datafosse prorrogada para que todos os parlamentares tivessem aoportunidade de se inscreverem para participarem do processo deseleção ao prêmio do Mérito Legislador - 2008, tendo em vista queesta premiação resgata o merecido valor e a importãncia históricado Poder Legislativo nas comemorações dos 20 anos daConstituição da República Federativa do Brasil.

Fones: (61) 3311-1491/3311-1687E-mail: [email protected]

Ofício Circular nº 399/2008-DEXECBrasília-DF, 10 de novembro2008.Exmo. Sr.Presidente da ASSEMBLÉIA LEGISLATIVARef.: Nova data para entrega do Prêmio do Mérito Legislador -2008.



Face ao legítimo e pioneiro processo de premiação,conclamamos aos nobres parlamentares de todo o país queparticipem se inscrevendo ao prêmio com a apresentação de seusimportantes projetos de lei em benefício da sociedade brasileira. OPrêmio do Mérito Legislador simboliza o reconhecimento àseriedade na condução da atividade parlamentar em prol dacomunidade e do País, engrandecendo a representatividade doPoder Legislativo na garantia dos princípios democráticos e nodesenvolvimento social do Estado e da Nação Brasileira.

PROJETOS DE LEI

PROJETO DE LEI Nº 0360/2008Institui o Dia Estadual de Conscientizaçãodo X-Frágil e a Semana Estadual deEstudos e Conscientização sobre aSíndrome do X-Frágil.

Art. 1º Ficam instituídos o Dia Estadual de Conscientizaçãodo X-Frágil e a Semana Estadual de Estudos e Conscientização sobre aSíndrome do X-Frágil.

Agradecemos oportunamente aos nobres parlamentaresde todo o país que já encaminharam os seus magníficos Projetosde Lei aprovados pela Casa de origem, e informamos aos mesmosque já se encontram inscritos no referido processo de análise eseleção ao Prêmio do Mérito Legislador - 2008.

§ 1º O Dia Estadual de Conscientização do X-Frágil serácomemorado anualmente no dia 22 de setembro.

§ 2º A Semana Estadual de Estudos e Conscientização sobrea Síndrome do X-Frágil será realizada anualmente, no período de 22 desetembro a 28 de setembro.Cumpre-nos informá-lo que caberá às Mesas Diretoras de

cada Casa Legislativa a indicação de até 03 (três) projetos de lei,no caso das Câmaras Municipais e a indicação de até 05 (cinco)projetos de lei, no caso das Assembléias Legislativas paraconcorrer ao Prêmio. Dessa forma, contamos com a colaboração deVossa Excelência no sentido de enviar, impreterivelmente até o dia15 de março de 2009, a relação dos candidatos e seus respectivosprojetos aprovados, conforme instruções contidas no regulamento.

Art. 2º Caberá à Fundação Brasileira da Síndrome do X-Frágila coordenação das atividades realizadas no dia Estadual deConscientização do X-Frágil e na Semana Estadual de Estudos eConscientização sobre a Síndrome do X-Frágil.

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Sala das Sessões

Deputado Edison AndrinoLido no ExpedienteMuito nos honrará contar com o brilho especial da presença

de Vossa Excelência na solenidade de entrega do Prêmio do MéritoLegislador - 2008, na certeza de poder contar com a prestimosaatenção de Vossa Excelência, ao qual, aproveitamos a oportunidadepara renovar-lhe os nossos protestos da mais alta estima e elevadaconsideração.

Sessão de 26/11/08JUSTIFICATIVA

O estado de Santa Catarina sempre esteve atento aos movi-mentos sociais, que tanto enobrecem o Estado. A organização civil temenorme responsabilidade na promoção da cidadania e, em SantaCatarina as atividades organizadas, não raro, são exemplos e verdadei-ros paradigmas de comportamento voltado à promoção da qualidade devida de nossa gente.

Atenciosamente,JOSÉ NEVES DE ARAÚJO

Diretor Executivo em exercício do ILBA criação de datas estaduais comemorativas ou de conscien-

tização é um verdadeiro marco referencial para os grupos que de formaorganizada, atuam em prol de interesses sociais, comunitários ecoletivos.

Instituto Legislativo Brasileiro do Senado FederalJOSUÉ DOS SANTOS FERREIRAPresidente Nacional do IDELB

Instituto de Estudos Legislativos Brasileiro Por meio desta proposição, vimos apresentar o PL que instituio Dia Estadual de Conscientização do X-Frágil e Semana Estadual deEstudos e Conscientização sobre a Síndrome do X-Frágil.

Lido no ExpedienteSessão de 26/11/08

*** X X X *** A Síndrome do X-Frágil é a mais freqüente deficiência decausa genética e hereditária, e é a segunda causa de retardo mentaldepois da Síndrome de Down.

PORTARIA

Desde 1970 as características de uma região frágil do cro-mossomo X era estudado. Vinte anos depois, cientistas identificaram amutação que ocorria no gene mFMR1 (parte do cromossomo). Adiferença explica a falha no cromossomo X. O que ocorre como conse-qüência é a falta ou pouca produção da proteína FMRP, que é essencialpara o controle e para a boa ligação entre os neurotransmissores nocérebro. Bases nitrogenadas, componentes do DNA, repetem-se demaneira não comum (passavam de seis a sessenta cópias para maisde duzentas). Também, esse processo pode resultar em diferentescomposições genéticas, causando a pré-mutação ou a mutaçãocompleta. Na pré-mutação, apesar de o individuo ter a deficiência, ela éfraca ou não se manifesta por meio dos sintomas, embora ele sejacapaz de transmiti-la. Na mutação completa (acima de duzentasrepetições) o indivíduo tem os sintomas clínicos, comportamentais ecognitivos do portador da síndrome do X-Frágil.

PORTARIA Nº 2017, de 26/11/2008O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA, no

exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 daResolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006,

RESOLVE: com fundamento nos incisos I e II do art. 18da Resolução nº 001, de 2006

Art. 1º Fixar o cronograma de encerramento do exercícioorçamentário/financeiro do ano de 2008, no âmbito da AssembléiaLegislativa.

Parágrafo único. O cronograma de atividades e datas aserem observadas está definido conforme Anexo Único desta Portaria.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua pu-blicação.Neroci da Silva Raupp

A síndrome do X-Frágil atinge mais os homens devido as mu-lheres apresentarem dois cromossomos X e, portanto, duas cópias dogene FMR1. Elas são menos afetadas pelos problemas graves dasíndrome, porque o aumento de cópias dos elementos para a formaçãoda molécula de DNA está presente em apenas um dos cromossomos X,o que pode ser compensado pelo funcionamento de outro gene normalcontido no par. A estatística mundial é que um em cada 1.250 meninose uma em cada 2.500 meninas são afetados pela síndrome do X-Frágil.

Diretor GeralANEXO ÚNICO

CRONOGRAMA DE ENCERRAMENTO DO EXERCÍCIOFINANCEIRO DE 2008

DATA DESCRIÇÃO DO OBJETO01/12/2008 Prazo final para nomeação e exoneração de pessoal

nos Gabinetes Parlamentares05/12/2008 Prazo final para solicitar contratação de serviços e

compras de pequeno valor Os trinta anos de estudos da síndrome apontam para umadeficiência com uma gama de peculiaridades causada pela falta (totalou em parte) da proteína FMRP. Os sinais clínicos mais conhecidos são:hiperatividade, atraso na fala, timidez excessiva, dificuldade deatenção, dificuldade de interagir socialmente, atraso no desenvol-vimento psicomotor, otites freqüentes, palato ogival, má oclusãodentária, convulsões e epilepsia, escoliose, alterações no aparelhocardiovascular, perímetro cefálico aumentado.

05/12/2008 Pagamento do 13º do vale alimentação12/12/2008 Pagamento da parcela final do décimo terceiro salário15/12/2008 Prazo final para solicitar ressarcimento de despesas

dos Gabinetes Parlamentares15/12/2008 Prazo final para liberação de diárias e passagens para

os Gabinetes Parlamentares15/12/2008 Prazo Final para alteração do Quadro de Pessoal dos

Gabinetes Parlamentares para o mês de janeiro/2009 Apesar da lista de aspectos aparentes que podem remeter àpresença da Síndrome em uma pessoa, essas características físicasapresentam-se por meio de diferentes níveis de percepção. Além disso,profissionais da área médica e da educação não sabem da relação dossintomas do provável portador. A maioria, ou todos esses sinais seajusta ao perfil físico de um portador com X-Frágil. Confusões comoutras síndromes e a resposta sem diagnósticos que muitos familiaresjá ouviram ao consultar um médico, são causadas pela falta de conheci-mento sobre a deficiência.

19/12/2008 Pagamento do vale alimentação do mês de dezembro19/12/2008 Pagamento dos vencimentos do mês de dezembro22/12/2008 Prazo final para prestação de contas de diárias e de

passagens29/12/2008 Prazo final para prestação de contas dos diantamentos

de combustíveis e devolução de saldos financeiros02/01/2009 Férias Gerais dos servidores da ALESC

*** X X X ***



Com feito, pela dificuldade de identificar sintomas clínicos,característico em portadores da Síndrome, é o comprometimentomental e a pouca articulação da fala e da linguagem que levam os paisa procurar ajuda. Características cognitivas destoantes da maioria daspessoas fazem com que os professores mostrem preocupação, assimcomo a demora da criança ao falar e a dificuldade e falta deconcentração nos estudos e demais atividades.

Em países onde não há a adição de flúor às águas de abas-tecimento, por exemplo, os escandinavos, o dentifrício fluoretado éidentificado como a principal medida para a prevenção Conclui-se que oacesso ao creme dental fluoretado, utilizado com a escova de dente éuma medida da maior urgência, para ser disponibilizada pelo governo àpopulação em geral.

O Ministério da saúde distribui tipos de remédios de graça àpopulação, camisinhas, seringas, etc. Faz-se necessário que a saúde bucalseja encarada como de responsabilidade pública.

Elementos que devem preocupar os pais, principalmente desdeos primeiros meses de uma criança, são os processos e as habilidadesmentais pelas quais as pessoas portadoras se diferenciam. Durante ocotidiano do portador, é possível verificar se o mesmo tem relativa facilidadeem captar informações visuais do ambiente, percebendo-as de formasimultânea, porém com tendência a manter-se em um nível diferenciado depercepção do geral. As dificuldades de um portador da Síndrome, temrelação a reter informações e dependem, principalmente, do processoauditivo, seqüencial e analítico ou de assimilar noções abstratas, além deaplicar informações em situações novas.

E nada melhor, que o governo do Estado, dando exemplo ao paíscomo política pública, permita à população carente o acesso a produtosessenciais à saúde bucal, que poderá ao longo dos anos iniciar o processode resgate da qualidade de vida dos jovens catarinenses.

*** X X X ***PROJETO DE LEI Nº 0362/2008

Revoga o inciso III e o § 4º do art. 1º da Lei nº13.721, de 16 de março de 2006, queautoriza o Poder Executivo a delegar serviçosna área de trânsito e estabelece outrasprovidências.

Mesmo com o crescente estudo sobre a Síndrome do X-Frágile as freqüentes pesquisas científicas, diferenciar os portadores deoutras pessoas com deficiências ou incapacidades mentais ainda édifícil. Apesar das características consistentes se observa nosportadores da Síndrome, esses sinais (cognitivos e físicos) não sãoespecíficos desta Síndrome. Além disso, contribui para a dificuldade dapercepção e certeza da falta ou da deficiência da proteína FMRP,adversidade de sintomas que aparecem juntos em uma pessoa.

Art. 1º - Revoga-se o inciso III e o § 4º do art. 1º da Lei nº 13.721,de 16 de março de 2006.

Art. 2º - Esta lei entra em vigor na data da sua publicação.Sala das Sessões,

Reno CaramoriDeputado Estadual

Lido no ExpedienteA síndrome, por enquanto, não tem cura, portanto, a únicasolução são os tratamentos com profissionais de diversas áreas dasaúde para minorar os efeitos e melhorar a qualidade de vida daquelesque tem a síndrome, mas para que isso ocorra é necessária a suadivulgação, que levará a diagnósticos precoces e corretos.

Sessão de 26/11/08JUSTIFICATIVA

O presente Projeto de Lei tem o escopo de revogar o inciso III e o § 4º do art.1º da Lei nº 13.721, de 16 de março de 2006, que autoriza o PoderExecutivo a delegar serviços na área de trânsito e estabelece outrasprovidências.Vale ressaltar a importância do trabalho de conscientização,

a fim de se conhecer melhor a Síndrome do X-Frágil, assim, os pais dosportadores poderão identificar os sinais manifestados pela deficiência.Que contam, também, com o auxílio de profissionais da saúde junto àAssociação Catarinense da Síndrome do X-Frágil.

A referida lei estabelece em seu art. 1º, inciso III o registro do contratoda propriedade fiduciária de veículos, delegando no § 4º deste artigo,concessão à instituição investida de competência legal, em outrostermos, estabelece a obrigatoriedade do registro dos contratos dealienação fiduciária de veículos automotores, a serem emplacados noEstado, nos Cartórios de Registro de Títulos e Documentos de SantaCatarina.

As dedicações desses profissionais aliadas aos voluntários epesquisadores em Santa Catarina têm contribuído para a divulgação dadoença e auxílio aos portadores da doença.

Portanto, conforme estabelece o código civil brasileiro, no seu art.1361, § 1º, considera-se fiduciária a propriedade resolúvel de coisamóvel infungível que o devedor, com escopo de garantia, transfere aocredor e constitui-se a propriedade fiduciária com o registro docontrato, celebrado por instrumento público o particular, que lhe servede título, no Registro de Títulos e Documentos do domicílio do devedor,ou, em se tratando de veículo, na repartição competente para olicenciamento, fazendo-se anotação no certificado de registro.

Ante o exposto, espero contar com o apoio dos nobres colegaspara a aprovação da presente proposição, que tem inegável interessepúblico e a finalidade de instituir o Dia Estadual da Conscientização daSíndrome do X-Frágil e da Semana Estadual de Estudos, Debates eConscientização da Síndrome do X-Frágil.

*** X X X ***PROJETO DE LEI Nº 0361/2008

Autoriza o Poder Executivo do Estado a Instituiro Programa de Doação de Kits de SaúdeBucal, para atendimento aos alunos do ensinofundamental da rede estadual de educação.

Da mesma forma, o disposto na legislação do CONTRAN, no art. 1º e 2º daResolução nº 159, estabelece que os contratos de alienação fiduciária dosveículos registrados e licenciados deverão ser procedidos junto à sua baseestadual, ou seja, é atribuição do DETRAN/SC, podendo ou não a suaexecução ser conveniada com instituição investida de competência,evidenciando assim, a não obrigatoriedade em registrar em cartório oscontratos de alienação fiduciária na compra de veículos automotores, antesde registrá-los no DETRAN.

Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a distribuir kits de saúdebucal aos alunos do ensino fundamental da rede estadual de educação.

Art. 2º Cada kit deverá conter os seguintes materiais:I - creme com flúor, escova e fio dental.

Entretanto, o Poder Executivo, utilizando-se de artifício não convencional,editou a Portaria nº 039/DETRAN/ASJUR/2008, como forma de restabelecera obrigatoriedade, impondo mais um ônus à população catarinense.

Art. 3º Compete a Secretaria de Estado da Saúde a determi-nação das datas de distribuição.

Art. 4º As despesas oriundas da execução desta Lei correrão àconta das dotações orçamentárias próprias consignadas no orçamentoestadual, produzindo efeitos a partir do ano subseqüente a sua aprovação.

Ainda, a Câmara dos Deputados, realizou audiência pública no dia 04 denovembro do corrente ano, na qual o Diretor Nacional do DENATRAN, Sr.Alfredo Peres da Silva, afirmou categoricamente que o referido registro emcartório não é necessário.

Art. 5º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.Sala das Sessões, Sendo assim, se não bastassem todas as argumentações legais, a medida

vem na contramão de todo o esforço do Governo Federal, em manter aatividade econômica aquecida por meio da oferta de crédito.

Deputado Jailson Lima - PT/SC.Lido no ExpedienteSessão de 26/11/08 Ante o exposto, o signatário peticiona aos nobres pares nesta Assembléia, a

aprovação do referido Projeto de Lei que visa desonerar o cidadão de maisum tributo.

JUSTIFICATIVASegundo a Organização Mundial da Saúde, 5 bilhões de pes-

soas no mundo sofrem com a cárie. A falta de política de saúde públicabucal no país e o simples hábito de uma boa higiene bucal mudaria opanorama atual, identificado pelo último levantamento epidemiológicode âmbito nacional, realizado pelo Ministério da Saúde, que apurou quequase 27% das crianças de 18 a 36 meses apresentam pelo menos umdente de leite com cárie; as crianças de 12 anos de idade e adolescen-tes de 15 a 19 anos apresentam, respectivamente, 03 e 06 dentescariados. Somos 30 milhões de desdentados”, segundo o Ministério daSaúde. Registre-se, que há no país, uma grande massa de 28 milhõesde brasileiros que nunca foram ao dentista.

Sala das Comissões,*** X X X ***

PROJETO DE RESOLUÇÃO

PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 007/2008Aprova a apresentação de Proposta deEmenda à Constituição Federal

Art. 1º Fica aprovada a apresentação, ao Senado Federal, daProposta Emenda Constitucional constante do Anexo I desta Resolução, nostermos e para os fins do disposto no inicio III do art. 60 da ConstituiçãoFederal.

A literatura científica comprova a ação dos fluoretos contidos noscremes dentais como fator principal no declínio do CPOD (Dentes cariados,perdidos ou obturados) no mundo todo. Esses dentifrícios com flúor têm sidoamplamente utilizados por mais de três décadas e continuam a ser ummarco na intervenção para a prevenção da cárie dentária e na melhoria dasaúde bucal dos pacientes. Essa constatação é apoiada por mais de meioséculo de investigação que demonstra estarem firmemente estabelecidos osbenefícios dos dentifrícios fluoretados.

Art. 2º Esta Resolução entre em vigor na data de suapublicação

Sala das Sessões, em 26/11/2008Deputado Marcos Vieira

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florianÓpolis, 26 de novembro de 2008 nÚmero · democracia brasileira líder: marcos vieira...

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