floresta em portugal[1]

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Trabalho realizado por: Miguel Domingos nº21 Fabrício Neves Sérgio Mendes Turma 11º4

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principais especies vegetais.

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Page 1: Floresta em portugal[1]

Trabalho realizado por:

Miguel Domingos nº21

Fabrício Neves Sérgio Mendes Turma 11º4

Page 2: Floresta em portugal[1]

A FLORESTA PORTUGUESA

A floresta portuguesa é um ecossistema muito antigo, inicialmente com árvores de folha caduca no Norte do país e árvores de folha persistente a Sul.

Actualmente, a área florestal portuguesa ascende aos 3.3 milhões de hectares.

Portugal possui uma das maiores áreas florestadas da Europa (35.8 %)

Cerca de 85% da floresta de Portugal é propriedade privada, e apenas 3% pertence ao Estado Português, os restantes 12% são baldios, e pertencem a comunidades locais.

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IMPLICAÇÕES DA DESTRUIÇÃO DAS NOSSAS FLORESTASImplicações económicas

A floresta e as actividades ligadas a ela representam 3% do bolo de lucro da economia (3100 milhões de euros).Se o declínio da nossa floresta continuar, em breve este lucro deixará de colaborar para uma saudável economia nacional.

Implicações sociaisMais de 160 000 pessoas estão empregados em áreas relacionadas com a floresta, representando 3,3% da população activa.Os problemas que têm vindo a surgir, relacionados com a floresta, podem deixar estas pessoas sem emprego, o que poderá prejudicar milhares de famílias já com rendimentos baixos.Trata-se de um problema social, mas também económico, já que estimula o aumento da taxa de desemprego.

Implicações ambientaisA nível ambiental, o declínio florestal em Portugal diminui a biodiversidade, pondo algumas espécies em perigo e levando a que outras desapareçam por completo do nosso país.As áreas que sofreram desflorestação rapidamente se tornam áridas, impedindo que as espécies nativas  reinstalem-se na região, dando lugar a vegetação de baixo porte ou à propagação de espécies de crescimento rápido, como é o caso do eucalipto.

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A IMPORTÂNCIA DA FLORESTA E DOS RECURSOS FLORESTAIS

Alguns números relacionados com a floresta, segundo um relatório de Fevereiro de 2003 :

Uma área florestal de 3 349 000 ha, equivalendo a 38% do território nacional

Cerca de 85% da floresta nacional pertence a privados Contribui para a economia nacional em 3100 milhões de euros,

representando 3% das receitas Emprega 160 000 trabalhadores, correspondendo a 3,3% da população

activa

De um modo geral, à floresta estão associadas actividades como a produção de lenha, cortiça, celulose (produção de papel), madeira,, caça, pesca, e lazer, providenciando bens e serviços. Desta forma, são criadas oportunidades de rendimento e de emprego em áreas pouco

desenvolvidas.

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MEDIDAS DE SALVAGUARDA E PROTECÇÃO FLORESTAL

A redução gradual e o correcto ordenamento florestal das monoculturas de eucalipto e pinheiro, e o incentivo à preservação e ampliação das áreas de vegetação.

Nas situações em que o incêndio foi causado por negligência, vandalismo ou criminalidade, há que promover campanhas de sensibilização e informação das populações.

Quanto ao abate de árvores, alterações à legislação e desenvolvimento de mecanismos de fiscalização mais eficazes para a reconversão das áreas ardidas, bem como a devida protecção das actuais áreas protegidas e criação de novas Áreas de Protecção Ambiental, poderão ser um passo em frente na protecção dos recursos florestais portugueses.

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ABATE DE ÁRVORES

Para urbanização As árvores são abatidas para construção de habitações, zonas de lazer

(por exemplo, estâncias de golfe ou caça grossa) ou estâncias turísticas, muitas vezes sem um projecto de impacte ambiental devidamente formulado.

Para construção de infra-estruturas Se a urbanização provoca grandes danos na floresta, a construção

de barragens, diques, estradas, pontes, …, também pode levar a um desequilíbrio, algumas vezes irreversível, na floresta.

A título de exemplo, na albufeira do Alqueva foram abatidas 1 milhão e 340 mil árvores (544 mil azinheiras, 34 mil sobreiros, 133 mil oliveiras e mais de 100 mil árvores ribeirinhas) (amieiros, salgueiros e freixos).

Para uso da matéria-prima A sobre-exploração da matéria-prima proveniente de certas espécies

(como é o caso da madeira no pinheiro-bravo), para consecutiva utilização na indústria, é um dos principais motivos da desflorestação.

Para uso agrícola As árvores são incendiadas ou cortadas para ocupação agrícola, mesmo

quando esses terrenos não são adequados para a agricultura.

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PROPOSTAS

Criação do “Conselho de Acompanhamento da Floresta” que deve ser envolvido na definição de uma política agrícola e florestal de longo prazo e adequada à realidade nacional.

Adequada aplicação dos fundos comunitários e nacionais, em especial à Estratégia de Desenvolvimento Rural para a implementação dessa mesma politica agrícola e florestal;

  Flexibilização dos modelos de uso do solo;

Profissionalização da gestão agrícola e florestal, apoiando as associações de agricultores, produtores florestais

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CAUSAS DOS INCÊNDIOS FLORESTAIS EM PORTUGAL

  As causas dos incêndios florestais na sua grande maioria são de origem humana, quer por negligência e acidente (queima de lixos, lançamento de foguetes, cigarros mal apagados, linhas eléctricas), quer intencionalmente.

Os incêndios de causas naturais correspondem a uma pequena percentagem do número total de ocorrências.

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FIGURA 1 - ÁREA ARDIDA (BARRAS) E NÚMERO DE OCORRÊNCIAS (PONTOS) DE GRANDES INCÊNDIOS FLORESTAIS OCORRIDOS EM 2003, 2004 E 2005 POR DISTRITO

 

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FIGURA 2 - CORRELAÇÃO ENTRE A CONCENTRAÇÃO MÉDIA DIÁRIA DE PM10 E A ÁREA ARDIDA (A) E O NÚMERO DE INCÊNDIOS (B), EM TERMOS MÉDIOS, POR DISTRITO, E PARA CADA PERÍODO ANALISADO

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FIG. 3 - SAZONALIDADE DA OCORRÊNCIA DE INCÊNDIOS FLORESTAIS, EM 2009.                                                                                                                         (FONTE: AUTORIDADE FLORESTAL NACIONAL).