flores do lado de cima 20

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Nessa edição entrevista com o escritorAlfer Medeiros, ainda as bandas Cyber Croatoan e Lúgubres também um pouquinho da arte perturbadora de Takato Yamamoto conto de Emanuel R Marques, biografia Jeffrey Combs emuito mais...

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  • Rosana Raven Obscurarte

    Finalmente depois de longa espera o Flores saiu do forno, confesso que devido as adversidades at

    cogitei em deixar de editar e fazer da 19 a ultima edio, mas devido ao apoio e incentivo que recebi e a ajuda da minha parceira Nanda Barros eis aqui a

    20 edio Do Flores do lado de Cima espero que meus fieis e queridos leitores apreciem...

    Nessa edio entrevista super bacana com o escritor Alfer Medeiros, ainda as bandas Cyber Croatoan e

    Lgubres tambm um pouquinho da arte perturbadora de Takato Yamamoto conto de

    Emanuel R Marques, biografia Jeffrey Combs e muito mais...

    Boa leitura e muito obrigada pelo apoio sempre Rosana Raven Nanda Barros

    Agradecimentos: Alfer Medeiros, Nanda Barros, Eduardo Ramos, Banda Lugubres, banda Cyber Croatoan, Emanuel R Marques, Evano Medeiros, Daniel Horvat Denk, Andre Luiz Prieto, Phillipe Vitriol. Ana Dominik Spuk, Alexandre Kaczanuk, Devas assessrios, Patty Fang, Robson Aquenamom, Daniel F Dutra...

    *01*

  • Jeffrey Combs

    Alan Jeffrey Combs Nasceu em 09 de setembro de 1954 em Oxnard (Califrnia), nos Estados Unidos. Estudou teatro no Pacific Conservatory of the Performing Arts em Santa Maria e se formou na Professional Actor's Training Program da University of Washington, em Seattle. Atuou durante quatro anos em companhias teatrais locais como o Old Globe Theatre em San Diego, o Arizona Theatre Company em Tucson, o California Shakespearean Festival, o Mark Taper Forum em Los Angeles e o South Coast Repertory na Costa Mesa entre outros. Em 1980 ele se mudou para Los Angeles onde vive desde ento. Jeffrey Combs desenvolveu uma intensa carreira no cinema se especializado em filmes de terror. A mais memorvel de suas interpretaes a do cientista Herbert West, do filme "Re-Animator" (1985) de Stuart Gordon e Brian Yuzna. Esta unio produziu outras prolas do cinema de horror como os clssicos Do Alm (1986) e A Noiva do Re-Animator (1990). Tambm ficou amplamente conhecido pela representao de um agente do FBI na comdia de horror "Os Espritos" (1996) e em papis coadjuvantes dos filmes O Poo e o Pndulo (1991), "Eu Ainda Sei o Que Fizeram No Vero Passado "(1998) e como o macabro Dr. Vannacut no remake do clssico "A Casa da Colina (1999). *02*

  • Combs tambm o nico ator a ter trabalhado em oito adaptaes cinematogrficas de romances de H.P. Lovecraft, sendo considerado como o melhor ator lovecraftiano do cinema pelos fs pela sua incrvel atuao como o prprio escritor no filme Necronomicon, de. Necronomicon no foi o nico trabalho em que Jeffrey Combs ficou consagrado como ator ao interpretar um cone da literatura de horror. Em foi aplaudido pelo seu trabalho como o mestre do horror gtico Edgar Allan Poe no episdio The Black Cat da srie Masters of Horror. Mas este grande cone no se sustenta apenas no gnero horror. Combs tambm criou personagens diferentes e exticos para a franquia Star Trek, comeando em 1994 com "Star Trek: Deep Space Nine" e continuando em 2000 com "Star Trek: Voyager" e "Star Trek: Enterprise" em 2001. Alm de seu trabalho em "Star Trek" Combs tem jogado muitos personagens na srie de fico cientfica "Babylon 5", "The 4400", "Masters of Horror" ou "Chadmo". Alm de participaes em outras sries como CSI. Atualmente Jeffery Combs est trabalhando em inmeros projetos cinematogrficos, casado e tem duas filhas. Leia mais:

    Rosana Raven Coluna Nigtmare Makers site Goreboulevard http://portalgoreboulevard.wix.com/goreboulevard#!nightmare-makers/c6qa

    *03*

  • LUGUBRES: Membros da banda Robson Aquenamon (guitarra/vocais) Del Vieira (guitarra) Charles Matheus (bateria) Glauber Romano (baixo) Biografia: A Lgubres uma banda de doom metal que se origina na extinta banda Lgubres Memrias, formada em abril de 2006 em So Lus, MA.Com a mudana de Robson para a capital paulista (por motivos pessoais) a banda reinicia as atividades, com o nome reduzido para LGUBRES. As principais influncias da banda so Black Sabbath, Candlemass, Mourning Beloveth, Evoken, While Heaven Wept, My Dying Bride, Anathema, Paradise Lost, Saint Vitus e canto gregoriano. A banda lanou um split/cdr em parceria com a banda Les Memoires Fall. A principal mensagem da banda o desespero humano frente finitude inevitvel da vida. A banda fala, sobretudo, sobre toda a angstia e o sofrimento provenientes do fato de que o homem no suporta a dor de que um dia vai morrer e no h como evitar isso como uma forma de tentar superar esta dor, o homem cria ritos funerrios e religies.

    *04*

  • Em um velrio, fcil de notar que, de forma a suavizar a dor da perda de um ente querido, estes ritos so realizados de forma a prestar uma ltima homenagem ao falecido. Em questes polticas e religiosas a banda se mantm neutra. A Lgubres faz parte do cast de bandas Unio Doom Metal. Em novembro de 2012, a banda tocou no festival Domingo ao Extremo em So Caetano do Sul(SP) junto com a banda Souls Silence.Em Junho de 2013 a banda tocou em Juiz de Fora (MG) no Metal Horde Fest XII,onde tambem tocaram Gestos Grosseiros, Aasverus, Pagan Throne, Spiritual Hate, Severe Disgrace e Mineth Circle Horde.Em maro de 2013 a Lgubres tocou no Doomsday com a HellLight.Em maio de 2013, a Lgubres se apresentou noDay of Profanation em Araguari (MG) com as bandas Abasbaron, Thrash Atack e Warfare Evil.Participou em outubro de 2013 do Doomsday Festival junto com as bandas Les Memoires Fall, HellLight e Mythological Cold Towers. Discografia: split Lgubres & Les Memoires Fall (2012) coletnea Doomed Serenades vol.II (a ser lanado)

    www.soundcloud.com/lugubres https://www.facebook.com/Lugubres.Doom

    Contatos (do responsvel pela banda): facebook:https://www.facebook.com/robson.demedeiros

    Email: [email protected]

    *05*

  • CYBER CROATOAN:

    A banda Goiana de Black Gothic Industrial criada em 2010 como projeto solo por Phillipe Cadavrico (Vocalista principal e compositor) na inteno de unir o metal extremo e o industrial (estilo com grande visibilidade nos pases Europeus) afim de explorar temas como caos emocional, ocultismo, liberdade de expresso, liberdade sexual e vrios outros temas, o foco sempre foi a liberdade sonora, colocando peso, gritos de dor, vozes infantis desafiadoras, misturando msica clssica, com batidas frenticas do eletrnico, misturando o peso de guitarras do metal. As canes tem diferentes nuances de climas e mudanas repentinas de voz, tendo influncias bandas como Psyclon Nine, Tristania, Darkthrone, Opera IX, Hocico e vrios outros estilos, sem se prender a nenhum rtulo. O primeiro disco solo intitulado Past of Pain (Passado de Dor) foi lanado pelo selo independente de Portugal (regido por Andr Conscincia) como uma oportunidade para mostrar o trabalho. As msicas do disco contam com faixas criadas de 2010 a 2013, um disco mais introspectivo e dark, mas tambm muito agressivo em determinados momentos. Mais tarde foram convidadas para participar do projeto Amanda Darc'ness (performer da banda Posthuman Tantra) como back vocal opersticos, Maia Guerra como back vocal gutural e a DJ Ys Kapettyne para a adio de efeitos psicodlicos na execuo dos shows ao vivo. Somando-se agora como um grupo formado e com vrias apresentaes j registradas com uma performance neurtica, recheada de bate cabea e danas ao estilo industrial. O primeiro single com toda a banda formada se chama My Universe (que pode ser encontrada no Youtube) e o segundo single foi gravado juntamente com a banda de Folk Metal Indgena Arandu Arakuaa (de Braslia DF) visando criar uma msica onde se encontrasse os dois estilos das bandas, o Electro e o Folk Metal, no que gerou uma cano nica e pesada.

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  • O segundo trabalho j est a caminho e continua no sistema independente do underground. No youtube podem ser encontradas vrias canes que no constam no disco e vrios vdeos de apresentaes ao vivo. Link para download do primeiro disco gratuito. (Clique na Opo BUY NOW e coloque o numero ZERO (0) e o disco baixado gratuitamente. http://abismohumano.bandcamp.com/album/past-of-pain Canal no youtube: https://www.youtube.com/channel/UCQxtia8NBOpoKfYIDwj2H9w Pgina da banda no facebook: https://www.facebook.com/CyberCroatoan Profile do criador do projeto: Phillipe Cadavrico https://www.facebook.com/phillipe.oliveirasilva Back Vocals: Amanda Darc'ness https://www.facebook.com/amanda.caroline.7399786?fref=ts Maia Guerra https://www.facebook.com/maiana.rafaela?fref=ts DJ : Ys Kapettyne https://www.facebook.com/senhorytahh.ys?fref=ts

    *07*

  • A arte de Takato Yamamoto Takato Yamamoto pode surpreender pela ousadia de representar temas sombrios e macabros de forma serena e sutil transformando a arte japonesa contempornea. Ele transpe a misoginia doentia dos japoneses representada em vrios tipos de arte, fazendo uma pesada crtica de como a sua cultura oprime e subjuga o sexo feminino. A sua frtil imaginao d forma a figuras bizarras, surreais e belas. O que h de mais marcante em seu trabalho que apesar de serem grotescas as expresses faciais das suas personagens so bastante serenas.

    http://www.yamamototakato.com/

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  • *10*

  • ALFER MEDEIROS

    1 - Voc sempre gostou de escrever ou este hbito veio com o tempo?

    R: Eu sou, em primeiro lugar, um leitor. Leio desde a infncia, e somente aos 34 anos de idade decidi comear a escrever. Para mim, a leitura prioridade absoluta e, em fases da vida em que o tempo livre fica mais escasso, acabo sacrificando mais a escrita do que o prazer de apreciar obras literrias.

    2 - Desde quando vem este seu fascnio pelos lobisomens?

    R: Desde a infncia, pois tive o privilgio de viv-la nos anos 1980, quando o canal de TV SBT exibia incansavelmente em sua programao o clssico Um Lobisomem Americano em Londres, alm de existirem diversas revistas em quadrinhos de horror venda nas bancas de jornal. Por sorte, conheci o mito do lobisomem atravs desses meios, pois acho a figura licantrpica apresentada pelo folclore muito sem graa.

    3 - Como foi o processo de criao dos personagens de Fria Lupina: Brasil?

    R: Muitas caractersticas dos personagens foram extradas de pessoas reais, tanto das que esto mais prximas quanto de meros desconhecidos. A observao do ambiente ao redor e dos acontecimentos do mundo uma fonte quase inesgotvel de elementos a usar nas histrias, se o autor estiver atento,

    *11*

  • .Eu costumo pegar pedaos de personalidades e costur-las em personagens diferentes. Caroline (personagem de Fria Lupina Brasil), por exemplo, tem caractersticas de 5 ou 6 pessoas diferentes.

    4 - Dentro do universo de Fria Lupina encontramos o grupo ecoterrorista Green Death composto unicamente por lupinos. De onde veio a ideia de acrescentar esta parcela ambiental em suas histrias?

    R: Em todos os livros desse universo, procuro usar com mais intensidade as caractersticas reais da biologia dos lobos nos lobisomens, e o mesmo feito com fatores puramente humanos. Assim, a defesa de territrio natural aos lobos, juntamente com o esprito contestador do ser humano, geraram a Green Death.

    5 - Como foi a aceitao do e-book Green Death entre os leitores?

    R: Foi excelente, muitos leitores de Fria Lupina Brasil conferiram o projeto e gostaram muito! As novas vises do grupo ecoterrorista, sob a tica de escritores talentosos, caram no agrado dos apreciadores da srie e impressionaram outros leitores que ainda no haviam tido contato com o universo de Fria Lupina. O Green Death um projeto muito legal, e por isso o manterei na ativa, lanando pelo menos um volume por ano.

    6 - Fale-nos sobre a continuao de Fria Lupina, o livro Fria Lupina: Amrica Central?

    R: Nesse segundo livro, mudam o cenrio e a temtica. Ao contrrio do que alguns pensam, lobisomens e sangue no so os elementos centrais dos livros. Em Fria Lupina Brasil, a trama girava em torno de autoconhecimento e relao com o meio-ambiente. Na histria que rolou

    7 - Livraria Limtrofe um trabalho que foge totalmente de suas obras anteriores. Conte-nos sobre como foi escrever uma histria to fantstica.

    R: Foi uma histria que surgiu espontaneamente, uma brincadeira com referncias literrias dentro de uma livraria mgica. Escrevi a base do livro em aproximadamente trs meses, foi muito rpido. Ao contrrio de Fria Lupina, onde fao um extenso trabalho de pesquisa e revises consecutivas, Livraria Limtrofe surgiu de maneira suave, divertida e sem planejamentos prvios. um projeto pelo qual tenho muito apreo, e cada retorno de leitor a respeito dele me faz ver que realmente valeu a pena sair um pouco do horror sangrento, para variar.

    8 - Seus escritos j apresentaram lobisomens, aliengenas, guerreiros viking, viagens no tempo-espao e cowboys amaldioados... Voc j escreveu algo que no apresentasse uma temtica fantstica?

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  • R: Sim, tenho alguns textos com uma temtica urbana (ou, mais precisamente, suburbana), que esto guardados. Preciso dar andamento em outros projetos, como as seqncia de Livraria Limtrofe e Fria Lupina, para depois lapidar melhor essas histrias e pensar em agrup-las em um material coerente.

    9 - Voc acredita que a literatura fantstica nacional est ganhando corpo no gosto publico?

    R: Sim, alguns escritores mais famosos deste segmento fizeram um bom trabalho ao atingir grandes mdias, mostrando que existe uma produo consistente de literatura fantstica no Brasil. Acredito que questo de tempo at outros autores conseguirem reconhecimento junto ao pblico. Vai se destacar quem tiver qualidade, regularidade e... sorte! (risos)

    10 - Sobre a internet. uma ferramenta que ajuda ou prejudica na hora de criar/promover um livro?

    R: Ajuda muito, uma mdia democrtica, de amplo alcance! Porm, preciso utiliz-la com bom senso, para que o tiro no saia pela culatra, principalmente em redes sociais. J vi muitos escritores e editores queimarem seus filmes por causa de bobagens feitas/faladas online.

    11 - Qual a sua opinio a respeito dos E-books?

    R: So uma boa opo para atingir um pblico maior, sem as restries logsticas e geogrficas que o livro fsico tem. Alguns autores ignoram essa nova frente de livros eletrnicos, outros apostam todas as suas fichas na nova plataforma de publicao. Acho que cada um tem o direito de fazer seu julgamento, e respeito todas as opinies. Eu, particularmente, pretendo seguir publicando tanto no processo tradicional, fsico, quanto no digital ainda estou aprimorando meus conhecimentos neste ltimo.

    12 - Alguma novidade para 2015?

    R: Para este ano esto planejados os lanamentos de Livraria Limtrofe Angelina (que deveria ter sado no ano passado, mas atrasou por minha culpa) e outros projetos literrios que sero divulgados em seus devidos momentos.

    Dos meus trabalhos com organizao de antologias, teremos o lanamento de Legado de Sangue (Editora Andross), com contos de terror, suspense e sobrenatural. Outro lanamento muito esperado ser King Edgar Hotel, tambm da Andross, um projeto especial com autores convidados, onde todos compartilham o mesmo cenrio e as histrias se cruzam em diversos pontos. Apesar de muito trabalhoso, a experincia (com a Lara Luft dividindo a organizao comigo) tem sido muito edificante, e o resultado final nos deixou muito satisfeitos.

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  • 13 - Agradeo pela ateno e saiba que um prazer t-lo nas paginas virtuais do Flores do Lado de Cima.

    R: Sou muito grato pelo espao em um fanzine que acompanho h tanto tempo! Espero no ter sido muito breve nas minhas respostas. Nos vemos pelos becos fantsticos da internet!

    http://www.alfermedeiros.com.br

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  • Alma de predador

    Pressiono minha mandbula, aperto meus dentes com toda a raiva que cabe dentro de um homem com toda a fria que ele pode carregar, meus tendes vibram, estou soando frio no olhar uma onda de sentimentos reprimidos, ofegante, minha mente tenta manter o foco. O sangue ferve, evapora nas veias. O dio de mil guerreiros empurra minha espada e tudo o que resta instinto de caa e selvageria Cada vez que meus punhos entram com violncia em contado com meu inimigo Eu roubo um pedao da sua vida. Quero sentir o cheiro da morte, Quero ouvir seus ossos partindo, isso me alimenta,meu combustvel vamos, me faa respirar de novo! Evano Medeiros

    Dialogo Frio

    Genuna Sombra, que me socorre e me pe em febre. Diria a Ti um mundo de juras, Estas tantas meninas de alm-mundos. Estes hlitos mornos por vezes caticos. Mas Sombra, na minha discrdia com o claro de alguns reis inslitos, Aqui no fundo Te cumprimentei... Tua Mo que me levantou de um tmulo. Ana Dominik Spuk

    *15*

  • Soneto: Quando do mundo se espera fora e graa e tem, do mesmo, apenas asco e rancor questiono, a medida exata a se pesar a replica redundante da resposta que inebria e obscurece a vista do mais exaltado pensador. Transfigurando e transmutando a mais singela expresso de amor em dio e repdio negao e jubilo acalanto e ardor sem primorosa negao ao mais fadado ato da mais pura opresso concentrando - me apenas em dizer que, do estado febril e acamado restauro - me lentamente dilacerado pela inrcia de seus atos vilipendiando no mago do Ddalo. Entre o definido e o incerto crendo eu, que es o certo desdenhar de tamanho impedio ao acatar , morosamente o dirimir de tuas aes em esmeradas partilhas de canes e partilhas intrigas e sinas o final instante. Do qual o descrdito em si omitindo apenas a verdade por hora desacreditada no concreto individuo Que fez titubear em clareza a certeza de ser ou no ser transformando em venustidade e perspicuidade de ter o complicado critrio em classificar a implcita prtica de alancear o que bem ou ominoso tornou - se afvel ao bel grado do todo . Daniel Horvat Denk

    MORSVOLUNTARIA (ACTUS CONTINUUM)

    Das verdades que transitam minha mente o louvor de teus apelos frustrados que langue o meu corpo como fogo e agonia jovial, ininterrupta e perene golfando pus e sangue da doena que inebriam ironizo a vida desgarrada, circundando o prprio umbigo em uma voluta desmedida em torno do declnio fulgural tendo como escala a cobia fazendo apenas recurso da memria que a muito a data j tardia reverbera a vanguarda de meus dias de infncia. Daniel Horvat Denk

    *16*

  • "O homem pode privar-se de todos os seus sentidos, at mesmo do direito da vida. Mas nunca do acaso de amar, pois tal desfecho to inevitvel quanto a morte" E. Ramos "Calma criana, no tenha pressa para crescer, o que havia de bonito no mundo h tempos foi esquecido sob o orgulho dos egostas. O cu j no mais to azul assim como os coraes no so mais to puros e as lagrimas perderam seu valor. Estamos caindo, abraando o vazio.

    E. Ramos "Se chorares, a primavera no chegar, o sol no despontar no horizonte, assim como o oceano no refletir o brilho da lua. Pois seu choro a cano que adormece minha felicidade. Ria comigo. Pois, um riso sempre precisa de outro que o complete. Que d sentido a tudo aquilo que as palavras no podem descrever." E. Ramos

    Ossario As caveiras cabisbaixas sacolejam os ossos no coletivo rumo a lugar nenhum, A tristeza um cachorro louco que insiste em me morder, Mas resisto, J no h Ferimentos para sangrar, Sou rodo aos poucos, Mais um esqueleto Nesse grande ossario Chamado vida! Atrs dos Muros Atrs dos muros sinto a paz entrar nas veias como uma droga boa, Nenhum dano, Nenhum sofrimento. Atrs dos muros cumprimento os que j se foram, Cada rosto embaado, Cada lpide lascada. No os temo, O terror vive l fora, Mas sorrio satisfeito, Ele tambm ir apodrecer! Andre Luiz Prieto

    *17*

  • FREDERICK VON STUCK

    Todos julgaram que Frederico estava completamente recuperado, inclusive os seus mdicos, e que dentro em pouco voltaria a retomar o seu normal quotidiano anterior ao acidente. Aps nove meses em que estivera imerso nos cuidados intensivos, sentia-se agora em perfeito estado de recuperao, pronto a assumir o cargo de carteiro, profisso que deixara devido ao trgico despiste do automvel que conduzia. Tinha acabado de assistir ao concerto de uma banda de msica gtica quando, por infeliz obra do destino, os pneus do seu carro, quando regressava a casa, rolaram sobre uma esguia mancha de leo que se confundia com o nocturno alcatro da estrada. Nessa altura, tinha j deixado os dois amigos que o acompanhavam nas respectivas casas, pelo que foi ele a nica vtima. Viveram-se meses de pnico, receio e esperana. Mas tudo isso pertencia ao passado e, agora, com uma nova viso da vida e uma nova atitude, Frederico estava disposto a recomear o seu trabalho e os restantes aspectos da sua rotina. Guardaria algumas cicatrizes, que para sempre lhe recordariam o acontecimento, mas nada disso interessava. Aspecto curioso sua recuperao foi o facto de o seu cabelo ter ficado com algumas madeixas brancas, talvez devido ao forte efeito de alguns medicamentos. Mas a satisfao pelo seu actual estado de sade era geral e gratificante, e tudo retomou o seu habitual percurso. No entanto, sem que da sua aparncia fsica se pudesse depreender, o seu esprito ocultava algumas alteraes que viriam a ter extrema relevncia e impacto no seu paranico futuro. Apesar de a sua personalidade haver permanecido a de um afvel e simptico rapaz, o embrio da sua mente mais obscura comeava a desenvolver-se a com estonteante velocidade. Frederico sempre fora, desde a sua mais tenra adolescncia, um interessado pelos universos do mistrio e do oculto, sendo esta uma das suas principais caractersticas perante os outros. A sua cultura nesta rea era enorme, aspecto que o tornava bastante respeitado entre outros que tambm partilhavam deste interesse. Mas, Frederico, era apenas um estudioso que procurava saciar a sua curiosidade, e nunca fora como algumas pessoas que, principalmente durante a adolescncia, se associam a ridculas devoes que, mais tarde, se vm a demonstrar serem apenas meros devaneios juvenis. Alm disso, essas pessoas nem sequer esto interessadas em conhecer os fundamentos dos seus misticismos, as suas buscas metafsicas insurgem-se apenas para dissimular fsicos impulsos assim pensava Frederico.

    *18*

  • Certo dia, chegado a casa aps mais um dia de trabalho, enquanto circulava pelos vrios canais que a televiso lhe oferecia, deparou com um documentrio que tratava a temtica dos novos vampiros, assunto que logo lhe despertou interesse. Indivduos, nomeadamente jovens, que tm o hbito de beber sangue humano, colhido de amigos predispostos a tal, retirando deste acto um especial prazer. Claro que todos estes actos, que por vezes ocorriam em festas privadas, nada tinham a ver com a verdadeira mitologia associada ao vampirismo das nossas fantasias. Frederico viu todo o documentrio com uma excessiva ateno e gravou-o, o qual viria a ser revisto, religiosamente, todos os dias. Outros dos aspectos tratados neste documentrio eram os homicdios relacionados com estas prticas ocultas. Comeava assim a nascer uma obsesso. A sua vasta biblioteca, relativa a este tema, foi novamente lida e os seus cabelos brancos, originados pelo estado de enfermidade, eram agora decifrados por ele como um sinal de que havia chegado a hora e ele era o escolhido o caador de vampiros. Cada pargrafo, cada frase ou voz que lhe lembrasse este tema despoletava- lhe um doentio latejar, uma imediata dor de cabea que ele no conseguia evitar. De uma coisa ele estava certo devia manter a sua misso em mximo sigilo, pois, caso ele partilhasse este conhecimento com o comum dos mortais, todos o tomariam por louco. Estudou afincadamente um velho manual de caa aos vampiros, que comprara a um velho alfarrabista romeno, durante uma viagem que fizera pela Europa de Leste anos antes. Este livro, cujas centenrias pginas se encontravam j um pouco corrodas, era a traduo inglesa de um original livro de caa aos vampiros. Mas, a sua maior relquia, comprada em Paris, era um manual original da caa s bruxas, da poca da inquisio, que, segundo as suspeitas de Frederico, devido ao estado de decomposio e sumptuosa encadernao, e tendo o pedao da folha que marcava a data de edio j no existir, s poderia ser produto de um roubo a qualquer instituio religiosa. Apesar do suposto valor da velha obra, foi-lhe de pouco custo a aquisio do livro. O manual da caa aos vampiros, apesar de no ser to antigo como o da caa s bruxas, possua certas indicaes e conselhos que Frederico sabia no se enquadrarem poca actual, apesar de os aspectos fundamentais serem os mesmos. Decidiu ento pesquisar em livros actuais, sabendo que muitos deles no passariam de romances fantsticos e, com a ajuda de uma amiga, desconhecedora do seu verdadeiro objectivo, fez algumas averiguaes via internet.

    *19*

  • A gua benta s tinha efeito nos vampiros mais antigos, em lderes e, quanto aos crucifixos, ele sabia que muitos dos novos vampiros eram ateus, pelo que este smbolo do cristianismo no lhes causaria qualquer repugnncia. Alm disso, ainda relativamente gua benta, seria complicado garantir a eficcia desta, pois poucos so os sacerdotes actuais com a dignidade necessria para serem respeitados como tal e com capacidade suficiente para dar credibilidade gua benzida. Um aspecto permanecera inaltervel e eficaz a estaca no corao. Para tal, Frederico tratou de conseguir um estilizado martelo, no qual mandou gravar um pequeno crucifixo para que aquela fosse considerada uma arma divina. Mandou, tambm, fazer um conjunto de vinte finas e afiadas estacas, para as quais concebeu um cinto especial que lhe permitia carregar cinco, escondidas no seu sobretudo negro, cada vez que sasse para caar. A tonalidade cinzenta e branca do seu cabelo em crescimento, a evidente barba e a sua nova indumentria, concediam-lhe um aspecto algo sinistro, tornando-o num centro de atenes e comentrios. No decorrer do seu trabalho, quando ele se aproximava das habitaes para entregar as cartas, por vezes, as pessoas, assustadas, observavam-no pelas frinchas das janelas e s recolhiam o que ele havia deixado quando ele j se encontrava a uma distncia segura. Outros, que o conheciam anteriormente ao acidente, dedicavam-lhe at uma especial ateno, como se a sua nova aparncia fosse resultado do triste incidente rodovirio o que, de facto, tinha algum fundamento de verdade. Ele no se sentia incomodado com estas observaes, quando pressentia lhe serem dirigidas, pois a grandiosidade da sua misso estava alm do que aquelas pessoas podiam alcanar. O seu objectivo era sagrado, libertar o Mundo de terrveis criaturas que silenciosamente o assolam, apesar de muitas das possveis vtimas permanecerem ignorantes quanto existncia deste perigo. A sua namorada acabou por abandon-lo, cansada de todas as paranias e discursos incoerentes que lhe ouvia e pelo bizarro aspecto que ele vinha a adoptar a cada dia que passava. Os seus pais, por vezes, questionavam-no quanto ao seu enigmtico modo de vida, chegando mesmo, tementes, a recorrer aos conselhos de um dos mdicos que o declarara saudvel. Frederico foi assim convidado a novas consultas, mas com a sua astcia mental conseguiu evitar a quantidade de novos exames que o mdico lhe reservava. O seu diagnstico foi simples. Ele deveria continuar com a habitual medicao e os seus pais deveriam manter a no menos habitual pacincia, pois ele ainda estava em fase de readaptao. No poderiam ser esquecidos os apticos meses que ele passara entre a vida e a morte, os quais deixaram as suas marcas relembrava o mdico. No entanto, para alvio dos pais, as consultas passariam a ser frequentes, devido fragilidade psicolgica que ele apresentava.

    *20*

  • Os seus amigos convidavam-no para sair, mas ele recusava, afirmando que estava a trabalhar arduamente numa nova ideia e no tinha tempo. As suas raras sadas eram apenas a destinos onde pudesse haver uma afluncia de vampiros. Nesses locais, o seu aspecto enquadrava-se com a obscuridade circundante, havendo noites em que ele era mesmo o mais sombrio personagem. Claro que a maioria dos participantes desses bares e festas nada tinham a ver com o vampirismo, propriamente dito, mas Frederico permanecia atento e desconfiado em relao a tudo e a todos. Certa vez, durante um espectculo de msica, algum se queixou a um dos amigos de Frederico pelo estranho comportamento e perguntas macabras que ele fazia a todos com quem falava. Era ele quem parecia estar a tornar-se um sequioso vampiro, a julgar pelas suas sbitas e intrigantes atitudes. Mas, Frederico, tinha ainda bastantes dvidas quanto forma de reconhecer os inimigos, sabia que no seria com alho que os detectaria. Muita coisa mudara neste Mundo e tambm os vampiros acompanharam este movimento evolutivo. A sua grande oportunidade em dar incio sagrada demanda surgiria de uma conversa que, casualmente, teve com um estranho personagem, que trajava todo de negro e cobria as suas costas com uma enorme capa preta, o qual lhe disse ser um vampiro. Nunca saberemos se o tal indivduo estaria a dizer a verdade ou estaria apenas a gozar com o discurso que Frederico lhe lanara. Certo que Frederico levou aquela confisso muito a srio, acreditando piamente nas palavras que ouvia. A tal figura, que dava pelo nome de Lector, deu a conhecer a Frederico que no dia um de Novembro iria decorrer uma festa, na qual vrios amigos seus, tambm vampiros, iriam participar. Disse-lhe tambm que, se ele quisesse saber mais acerca daquela doutrina, bastar-lhe-ia deslocar-se ao festival de msica, que ocorreria nessa noite e, l dentro, se mencionasse o nome de Lector, todos aqueles que estivessem ligados ao oculto mundo dos vampiros satisfazer-lhe-iam a curiosidade. Talvez at, se ele estivesse predisposto, o iniciariam nos rituais de sangue. Tudo indicava que Frederico, com a sua habilidade retrica, ganhara a confiana daquele vampiro. Jamais ele esqueceria a conversa que tivera naquele sinistro bar, no s pelo seu contedo, mas tambm pelas consequncias. Nunca esqueceria o primeiro vampiro que eliminou, ou seja, o fornecedor daquela informao. Alm disso, ele tinha toda a aparncia de ser algum importante na hierarquia dos vampiros e, uma vez que havia confessado ser vampiro, no poderia escapar. Por isso mesmo, quando percebeu que ele abandonava sozinho o bar, fazendo um gracioso movimento de despedida com a sua capa, Frederico avisou os seus amigos, que o acompanhavam nesse noite, que no se estava a sentir bem e que iria para casa.

    *21*

  • Recusou as ofertas de companhia, afirmando que queria ir sozinho para assim poder reflectir melhor na sua vida actual. Os amigos, sabendo que ele perdera a namorada e poderia estar na iminncia de perder o emprego, e devido sua recente postura, aceitaram de bom grado esta sua vontade. Rapidamente, Frederico saiu do dito bar e avistou, j a uma considervel distncia, o negro vulto que, proeminente, caminhava pela rua. Discretamente, aumentou a velocidade dos seus passos e agarrou firmemente o martelo e uma das acutilantes estacas de fino metal. - Ei! Lector! Espera um pouco! Quero fazer-te s mais uma pergunta! O homem de negro parou e olhou-o com um amistoso sorriso nos lbios. Frederico, com ambas as mos encobertas pelo longo sobretudo, olhava-o fixamente nas suas lentes de contacto vermelhas e aproximava-se.

    - Diz l retorquiu o vampiro. - verdade que os vampiros morrem com estacas cravadas no peito?

    O homem de negro desatou a rir, e foi nesse preciso momento de distraco que Frederico o atingiu na cabea com o martelo, lanando-o de imediato ao cho. Estando o vampiro prostrado a seus ps, com as golas da sua capa e o cho tingindo-se de vermelho, Frederico, num minucioso gesto de rapidez, impvido e olhando em seu redor para que ningum o visse, encostou a pontiaguda estaca ao peito da negra figura e fez o seu martelo despoletar um longo e amargo grito de morte. Assustado, mas tambm satisfeito com o seu acto, desatou a correr pela rua fora, fugindo do local, antes que algum acudisse ao fatal grito. Ao chegar a casa, ofegante, reparou que o seu casaco apresentava alguns vestgios do sangue da sua vtima. Despiu-o imediatamente e a sua me, que nesse momento se levantou para ir casa de banho, interrogou-o para o porqu da sua exausto e nervosismo. Ele respondeu-lhe que tivera de fugir de um enorme co, por isso se encontrava to transtornado. A resposta foi aceite. Quanto ao sobretudo manchado de sangue, ele decidiu que seria melhor queim-lo no dia seguinte, pois o sangue de vampiro devia ser eliminado completamente e, sendo o fogo um dos elementos primordiais, essa seria a melhor forma. Os dias que se seguiram foram passados na expectativa do dia trinta e um de Outubro. O facto de ter destrudo aquele vampiro estimulara-lhe a vontade em exterminar todos os membros daquela vil comunidade. Foi-lhe notificado por um amigo o assassinato do homem com quem ele havia falado naquela noite. Esse amigo tambm o advertiu para o facto de poder vir a ser interrogado pela polcia, pois estes andavam a faz-lo a todos os conhecidos da vtima e desconhecidos com quem ele tivesse comunicado na noite do crime.

    *22*

  • Frederico mostrou-se indignado com essa possibilidade, exibindo uma calma que nunca o tornaria suspeito do hediondo acto. Quando chegou a to ansiada noite, Frederico, sozinho, dirigiu-se para o local do evento envergando j um novo sobretudo negro. Como ele fora frequentador daquele gnero de ambientes, o seu nico receio era o de encontrar algum conhecido. O seu tenebroso e melindroso olhar, que, neste caso, era j uma caracterstica inerente sua personalidade, era o disfarce perfeito para se introduzir harmoniosamente naquele festim. As bandas comearam a tocar, cativando a ateno de toda a excitada multido de negro e dando cobertura a um vasto leque de situaes. Frederico sabia que dentro daquele aglomerado de pessoas estariam alguns vampiros. Em cada vez que chocava com algum sentia a repugnante sensao de probabilidade de ter tocado num vampiro. Na realidade, ele era at apreciador daquela msica e ambiente, mas como estava em servio, nada o faria desconcentrar-se da sua misso. Percorreu todos os metros quadrados do local, tentando estabelecer contacto com todos aqueles que lhe parecessem suspeitos. Finalmente, durante o intervalo que precedia a entrada de outra banda, usando como senha para estabelecer contacto o nome do defunto Lector e afirmando ter informaes acerca de um grupo que era responsvel pelo crime, Frederico cativou a ateno de um grupo de rapazes e raparigas. Ao olh-los foi atacado por uma imensurvel vontade em destru-los, mas soube conter-se. Aqueles casais confirmaram-lhe serem vampiros e ele foi iluminado por uma estranha sensao, quase perceptvel se algum adivinhasse as suas intenes, indicando-lhe que no poderia permitir que aquela enferma raa se propagasse. Disse aos vampiros que, na noite em que estivera com Lector, este lhe dissera que estava a ser perseguido. Aps despoletar a curiosidade quelas criaturas, afirmou que narraria o resto das informaes em privado, por temer que algum desse tal grupo rival soubesse destes seus conhecimentos. O excitado rapaz que se voluntariou para seu ouvinte concordou em dirigirem-se para um local mais sossegado. Quando caminhavam ambos por um estreito corredor, apesar de existirem tambm outras pessoas a circular, num gesto de despreocupada e inconsciente loucura, Frederico empurrou o jovem contra uma das paredes e, antes que este pudesse perceber o que estava a acontecer, cravou-lhe uma estaca no peito. Desta vez, o sangue jorrava abundantemente e os gritos eram quase inaudveis, devido ao som da banda que, entretanto, comeara a tocar. Os espectadores do horrendo devaneio tentaram prend-lo e trataram de avisar os seguranas. Frederico, em pnico, escapou-se pelas largas escadas de mrmore at entrar na casa de banho das mulheres. L dentro, encontrou um casal a ter relaes sexuais. Quando estes o viram, com as roupas cobertas de sangue, no se assustaram; sentiram-se apenas incomodados pela invaso de privacidade.

    *23*

  • S quando Frederico exibiu o martelo e uma estaca que eles comearam a gritar e tentaram fugir. O rapaz conseguiu fugir, deixando para trs a semi-nua rapariga, que estava prestes a ficar com o peito penetrado por uma estaca. Mas eis que a equipa de seguranas, acompanhada por alguns corajosos, conseguiu evitar a tragdia, acabando Frederico por ser espancado at chegada da polcia. Agora, tudo estava descoberto. A sua misso deixara de ser secreta. Aqueles que, inocentemente, seriam futuras vtimas eram os mesmos que o proibiam de os defender. Frederico passaria o resto dos seus dias internado, sob o vaticnio do juiz que, com a confirmao dos mdicos, declarara a sua insanidade. Permanece l, desde ento, sob especial ateno, mantendo veementemente a sua ideologia quanto necessidade em eliminar os vampiros desta sociedade. Mudou o seu nome para Frederick Von Stuck e diz ser descendente de uma famlia alem com longa tradio na caa aos vampiros.

    Emanuel R Marques

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