flor de cerejeira - apcg · 2013-04-08 · sas comemorações e, em conjunto, dedicamos a tarde do...

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No dia 6 de janeiro, o CAO convi- dou a direção da APCG e todos os seus colaboradores para assis- tirem à atividade de Reis. Desde logo, preparada com especial dedicação, teve como intuito saudar e agradecer a todos os presentes o ano terminado e celebrar a vinda de um novo. Ainda durante todo o mês de janeiro, os jovens do CAO, deslo- caram-se a várias entidades para cantar os Reis. Foi com muito entusiasmo e dina- mismo que nos desloca- mos às empresas Texal, Kyaia, Somafer, Pereira da Cunha, Pereira & Ribeiro, Restaurante Rosinha em São João de Ponte, Livra- ria Flor do Ave, Infantário de Pense- lo, Colégio do Ave, Creche e Infan- tário da Somelos, Creche e Infantá- rio do Patronato de São Sebastião. A todos aqueles que nos receberam deixamos desde já um muito obri- gado! Como desfecho desta época festiva, no dia 20 de janeiro, participamos como nos anos anteriores, no VII Encontro Intergeracional de Reis, que decorreu na Fraterna. Foi um dia de verdadeiro convívio e diver- são! Flor de Cerejeira Flor de Cerejeira Flor de Cerejeira EDITORIAL A APCG continua a mudar… Diariamente os seus colaboradores dão o seu melhor para irem ao encontro das necessidades e aspi- rações dos seus clien- tes. É fundamental o envolvimento de todos. Das famílias, dos amigos, da socie- dade. Cabe a todos e a cada um mudar mentalida- des, mudar aborda- gens. Cabe a todos e a cada um ultrapassar pre- conceitos, ultrapassar múltiplas barreiras. A APCG está a iniciar novos projetos: o “Grupo de Ajuda Mútua”, o “Conversar com os Sentidos”, o “Mais que Pais” e as “Oficinas para Pais” são exemplo de como continuamente procu- ramos ajustar a quali- dade e a diversidade das nossas respostas. A APCG continua a mudar… a pensar nos frutos. Diana Guedes de Pinho Número 3, Edição Trimestral, Março de 2012 Vamos cantar as Janeiras...com o CAO!

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Page 1: Flor de Cerejeira - APCG · 2013-04-08 · sas comemorações e, em conjunto, dedicamos a tarde do dia 19 de março a atividades relacionadas com a árvore, símbolo perfeito da primavera!

No dia 6 de janeiro, o CAO convi-

dou a direção da APCG e todos

os seus colaboradores para assis-

tirem à atividade de Reis. Desde

logo, preparada com especial

dedicação, teve como intuito

saudar e agradecer a todos os

presentes o ano terminado e

celebrar a vinda de um novo.

Ainda durante todo o mês de

janeiro, os jovens do CAO, deslo-

caram-se a várias entidades para

cantar os Reis. Foi com

muito entusiasmo e dina-

mismo que nos desloca-

mos às empresas Texal,

Kyaia, Somafer, Pereira da

Cunha, Pereira & Ribeiro,

Restaurante Rosinha em

São João de Ponte, Livra-

ria Flor do Ave, Infantário de Pense-

lo, Colégio do Ave, Creche e Infan-

tário da Somelos, Creche e Infantá-

rio do Patronato de São Sebastião.

A todos aqueles que nos receberam

deixamos desde já um muito obri-

gado!

Como desfecho desta época festiva,

no dia 20 de janeiro, participamos

como nos anos anteriores, no VII

Encontro Intergeracional de Reis,

que decorreu na Fraterna. Foi um

dia de verdadeiro convívio e diver-

são!

Flor de CerejeiraFlor de CerejeiraFlor de Cerejeira

EDITORIAL

A APCG continua a mudar… Diariamente os seus colaboradores dão o seu melhor para irem a o e n c o n t r o d a s necessidades e aspi-rações dos seus clien-tes. É f u n d a m e n t a l o e n v o l v i m e n t o d e todos. Das famílias, dos amigos, da socie-dade. Cabe a todos e a cada um mudar mentalida-des, mudar aborda-gens. Cabe a todos e a cada um ultrapassar pre-conceitos, ultrapassar múltiplas barreiras. A APCG está a iniciar novos projetos: o “ G r u p o d e A j u d a Mútua”, o “Conversar com os Sentidos”, o “Mais que Pais” e as “Oficinas para Pais” são exemplo de como continuamente procu-ramos ajustar a quali-dade e a diversidade das nossas respostas. A APCG continua a mudar… a pensar nos frutos.

Diana Guedes de Pinho

Número 3, Edição Trimestral, Março de 2012

Vamos cantar as Janeiras...com o CAO!

Page 2: Flor de Cerejeira - APCG · 2013-04-08 · sas comemorações e, em conjunto, dedicamos a tarde do dia 19 de março a atividades relacionadas com a árvore, símbolo perfeito da primavera!

No dia 15 de fevereiro, o CAO participou

no desfile Intergeracional de Carnaval,

que decorreu no Pavilhão Multiusos em

Guimarães. Com trajes alusivos à Capital

Europeia a Cultura, não faltou diversão!

Desfile de Carnaval Multiusos

Página 2 Flor de Cerejeira

Ainda durante o mês de fevereiro,

alguns clientes empregaram o seu

tempo à realização de máscaras

de carnaval que puderam usar em

momentos de diversão. Ninguém

os reconheceu!!

Mais Carnaval na APCG!

A 14 de fevereiro o Centro Cultural Vila Flor encheu-se logo de manhazinha de uma multidão entusiasta, pronta a participar no evento TEDxVi-maranes. Fazendo parte da iniciativa TED, plataforma global que acredita no poder das ideias que merecem ser divulgadas, Vimaranes foi o nome escolhido para o 1º evento TEDx em Guimarães, dado ter sido o 1º nome da cidade e a origem do nome da sua gente.

O TEDxVimaranes teve como tema principal 'SER MINHO', as suas origens e os desafios do presente, promovendo um ponto de encontro para a partilha livre e inspiradora de ideias capazes de transfor-mar o presente.

Os oradores presentes foram distribuídos por 4 painéis – "Solidário Sorridente",

APCG presente na TEDxVimaranes

"Empreendedorismo", "Inovação e Tecnologia" e "Educação, Arte e Cultura". A APCG, inserida no 1º painel, contou a sua curta história, ape-lando a um espírito solidário e participativo, para uma audiência composta por 400 pessoas que acreditam no poder da partilha de ideias.

Page 3: Flor de Cerejeira - APCG · 2013-04-08 · sas comemorações e, em conjunto, dedicamos a tarde do dia 19 de março a atividades relacionadas com a árvore, símbolo perfeito da primavera!

O nosso Pai é especial!

Dia da Árvore: Vamos celebrar a chegada da Primavera!

Depois de muito pensar .. .Eureka!

Deitamos mãos à obra e elaboramos

bonitos porta chaves feitos de gesso e

pintados com as nossas próprias mãos.

Que lindos ficaram… e nós também!

E porque os nossos pais são especiais, não quise-

mos deixar passar o mês de março e o dia dedi-

cado aos mesmos em branco e decidimos pensar

e m a l g o

p a r a l h e s

o f e r e c e r .

Mas o quê?

A chegada da primavera foi celebrada em grande pelo Centro de

Reabilitação da APCG. A Escola Básica de Penselo juntou-se às nos-

sas comemorações e, em conjunto, dedicamos a tarde do dia 19 de

março a atividades relacionadas com a árvore, símbolo perfeito da

primavera!

Flor de Cerejeira Página 3

As atividades foram diversas, desde o momento da Hora

do Conto, à reflexão do mesmo com a construção, em

pequeno grupo, de frases partindo de símbolos relacio-

nados com a primavera, até à plantação de uma árvore

no nosso jardim. No final, ainda houve oportunidade

para uma pequena pausa no parque infantil adaptado da

instituição, onde pequenos e graúdos brincaram e se

divertiram.

O produto final de tanto trabalho foi exposto na sala de

espera do Centro de Reabilitação para lembrar a todos

os que por lá passam que todos os anos há primavera!

Page 4: Flor de Cerejeira - APCG · 2013-04-08 · sas comemorações e, em conjunto, dedicamos a tarde do dia 19 de março a atividades relacionadas com a árvore, símbolo perfeito da primavera!

O nascimento de um filho constitui-

se inevitavelmente como um

acontecimento fulcral no ciclo

vivêncial da maioria dos pais e

mães. Quando o filho tão sonhado

e i d e a l i z a d o n a s c e c o m

determinado problema ou começa a

dar indicações de um atraso

desenvolv imenta l , é comum

ocorrerem nos pais sentimentos de

culpabilização, revolta, ansiedade,

t r i s t e z a , v u l n e r a b i l i d a d e ,

i n s e g u r a n ç a e m e d o d o

desconhecido. Sentimentos esses

que podem interferir na capacidade

de assumirem o papel parental. O

filho desejado, parece diferente dos

demais exigindo dos pais de forma

precoce e rápida um conjunto de

adaptações e re formulações

internas e externas que é tanto

maior quanto for a tipologia do

problema do filho. A investigação

evidencia que para ocorrerem

essas reformulações é necessário

que os pais passem pelas várias

fases de um processo de luto como

sejam: (1) o desespero, (2) o

desespero e a desorganização, (3)

o torpor e (4) a reorganização.

(1) Desespero. Fase inicial onde

se denota a raiva e revolta como

sentimentos mais frequentes.

(2) Desespero e desorganização.

F a s e o n d e s e r e a l ç a a

Crianças com Necessidade Educativas Especiais: A Vivência da Parentalidade

por Lígia Truta

“…O amor parental derruba todas as dificuldades.”

Bayle (2008, p.111)

Página 4 Flor de Cerejeira

O I n s t i t u t o Nacional para a Reabilitação, I.P. (INR), abr iu a edição 2012, do P r é m i o Engenheiro Jaime Filipe.

E s te c onc urso visa estimular a c o n c e ç ã o d e equipamentos, i n s t ru men to s , u t e n s í l i o s e tecnologias que p r o m o v a m a autonomia das p e s s o a s c o m deficiência nos a t o s d a v i d a diária, pessoal e s o c i a l e q u e e s t i m u l e m e prolonguem as suas capacidades físicas, cognitivas e s o c i a i s , contribuindo para u m a m a i o r q u a l i d a d e d e vida.

As candidaturas e n c o n t r a m - s e abertas até ao último dia útil do mês de junho. P o d e m c a n d i d a t a r -s e p e s s o a s s i n g u la r es o u p e s s o a s coletivas.

Mais informações no site do INR.

F a s e o n d e s e r e a l ç a a

sintomatologia depressiva, onde a

deceção, o choque, a descrença e a

não aceitação da deficiência são

comuns. Seguidamente ocorrem

sentimentos de culpabilidade, raiva

e hostilidade, e uma procura em

des cobr i r a s c au sas par a o

problema particular da criança.

(3)Torpor. Nesta fase é frequente

existir uma enorme dificuldade em

aceitar a perda e l idar com a

realidade.

(4) Reorganização. Esta última fase

reporta para uma aceitação da

perda, reorganizando as suas

representações do filho idealizado e

reajustando-se ao mundo novo do

seu filho real.

Face a a todo este cenário de

grande fragilidade emocional, ter

um f i l h o c om nece s s i dades

educativas especiais (NEE) significa

t e r um f i l h o que apr e sen t a

dif iculdades de aprendizagem,

comparativamente aos pares, e/ou

determinado comprometimento de

caractér físico (Paralisia Cerebral,

Espinha Bífida, Distrofia Muscular

ou outros problemas de saúde...),

sensor ial (def ic iência v isual ,

auditiva...), intelectual (Deficiência

M e n t a l , T r i s s o m i a 2 1 ,

Sobretodação...), sócio-emocial

(Psicoses, problemas graves do

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Rua Nossa Senhora de Fátima, Penselo 4800-110 Guimarães

Nome da empresa

Telefone: 253516197 Email: [email protected] Site: www.apcg.pt

Ficha Técnica Propriedade: APCG - Associação de Parali-sia Cerebral de Guimarães Textos e imagens: Colaboradores da APCG Periodicidade: Trimestral Quantidade/Edição: 500 exemplares Execução Gráfica: Alexandra Gomes

torna-se importante que a criança com estas

particularidades seja acompanhada por um

equipa multidisciplinar no sentido de ser

estimulada precocemente e de forma a

potenciar todas as suas capacidades. Uma vez

que estes profissionais trabalham numa lógica

biopsicossocial podem efectivamente fomentar

condições para que estas famíl ias com

características tão singulares tenham uma

trajectória de vida mais fácil, dando-lhes a

possibilidade de projetarem o futuro familiar.

Em suma, apesar da conotação negativa que

frequentemente rodeia o significado que um

criança com necessidades educativas especiais

representa no seio familiar, há estudos que

demonstram que pai s que conseguem

ul t rapassar o luto do bebé ideal izado,

conseguem pos ter i ormente v iver mais

t ranquilamente e disfrutar de todos os

pequenos ganhos do seu filho, tão único... mas

tão especial.

comportamento, Perturbações do Espectro do

Autismo) e/ou a sua conjugação. O Decreto-Lei

n.º 3/2008, de 7 de Janeiro, enquadra as

crianças com NEE como: “…alunos com

limitações significativas ao nível da actividade e

da participação, num ou vários domínios de

vida, decorrentes de alterações funcionais e

estruturais de caráter permanente, resultando

em dificuldades continuadas ao nível da

comunicação, da aprendizagem, da mobilidade,

da autonomia, do relacionamento interpessoal e

da participação social…”. Esta classificação

permite um conhecimento das causas, uma

formu lação de um d iagnós t i co e uma

consequente realização de um programa de

intervenção apropriado e individualizado.

Face ao exposto, o que se pretende é que o seu

filho especial tenha direitos e apoios para a sua

inclusão escolar e funcional e usufrua de expe-

riências semelhantes à das crianças da sua ida-

de, numa lógica biopsicossocial. Neste âmbito

Crianças com Necessidade Educativas Especiais: A Vivência da Parentalidade

CONT.