flinpo magazine 014

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Flinpo Magazine Ano VI Nº14 Junho 2015

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Flinpo Magazine - Nº 14 - Junho 2015

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FmagazineFlinpo Magazine Ano VI Nº14 Junho 2015

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Flinpo MagazineAno VI Nº 14Junho 2015www.flinpo.net

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editorial

Mais um novo número da nossa FMagazine vai agora para o ar com ointuito de divulgar de uma outra forma os trabalhos vencedores dosparticipantes desta comunidade que é o Flinpo, neste caso dosdesafios semanais 211 a 225.

Mariana Sanchez Salvador foi a vencedor do já habitual desafio parase encontrar a capa desta revista e aqui nos fala um pouco do seumundo à volta da fotografia.

Muito interessante é a conversa que tivemos com Ricardo Porto, onome por trás do blogue “Porto Street Shooting”, onde nos faladaquilo (estranho para muitos) que é fotografar estranhos na rua,entre outras coisas.

Desta feita, para apresentar o seu portefólio, convidamos a Kaipiroskaou seja a Carin Weitzenbaur, uma participante assídua nos nossosdesafios semanais e que nos apresenta um trabalho fotográficovariado, com muita qualidade e com os seus inconfundíveiscontraluzes ao pôr-do-sol.

Mantemos este projecto de pé muito porque a vossa participação é oalimento essencial para a sua continuação e crescimento, por isso, atodos, o nosso muito obrigado.

O Flinpo só existe porque vocês existem.

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entrevista aMariana Sanchez

Salvador

vencedores eescolhas doseditores

#211 a #225

portefólioKaipiroska

entrevista aPorto Street Shooting

Ricardo Porto

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Mariana SanchezSalvador

Tem 29 anos e é arquitecta. Vive em Lisboa, uma cidade que conheçe bem, mas que dealguma forma lhe parece sempre diferente através da objectiva. Fotografa mais quandoviaja, talvez porque o que é novo lhe pareça sempre mais exótico e digno de registo,mas curiosamente volta sempre com mais vontade de fotografar Lisboa.

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Mariana SanchezSalvador

Tem 29 anos e é arquitecta. Vive em Lisboa, uma cidade que conheçe bem, mas que dealguma forma lhe parece sempre diferente através da objectiva. Fotografa mais quandoviaja, talvez porque o que é novo lhe pareça sempre mais exótico e digno de registo,mas curiosamente volta sempre com mais vontade de fotografar Lisboa.

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Lembra-se do primeiro momento que se sentiu atraída pela arte fotográfica?Acho que a fotografia sempre fez parte da minha vida. Lembro-me que quando erapequena, de vez em quando, pedia a máquina emprestada ao meu pai para tirar umafotografia. Depois passava-se tanto tempo até ser revelada que muitas vezes já nemme lembrava do que tinha fotografado.. . e surpreendia-me sempre, parecia magia.

Há alguma área na fotografia de que goste mais?Gosto de várias áreas, acho que no fundo se trata mais de uma “forma de olhar” doque propriamente de um tema. Acabo por fazer mais fotografia de paisagem ou dearquitectura, porque sempre me impressionou a forma como o Homem ocupa oterritório, as cidades, os espaços que habita. Fotografar pessoas é mais difícil. Ou éfeito “clandestinamente”, ou exige uma grande intimidade entre o fotógrafo e ofotografado. A paisagem e a arquitectura dão-nos mais tempo e não se intimidamcom a câmara.

«nem me lembrava do que tinha fotografado...

e surpreendia-me sempre, parecia magia»

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O que é para si a fotografia? O que sente quando fotografa e depois aprecia oseu resultado final?A fotografia é uma forma de registar memórias, momentos passageiros. Hásituações que me chamam a atenção ou me comovem, e fotografo-as para mim,para não esquecer. Quando revejo uma fotografia que tirei, acabo por voltar a essemomento, a todo o entorno, aos sons, aos cheiros… Algumas fotografias marcam-nos como um conjunto de impressões.Depois… suponho que também se tornou instrumento de trabalho. Os edifícios eas paisagens não se movem, somos nós que nos deslocamos até eles. E a únicacoisa que podemos trazer de volta são desenhos e fotografias. Por isso, acho que afotografia para mim acaba por ter duas vertentes, uma que se limita ao seuconteúdo e outra que carrega um universo.

Uma boa fotografia tem que obrigatoriamente respeitar as regraspreestabelecidas?Não, claro que não. Uma boa fotografia é a que tem o poder de emocionar, ouprovocar um sorriso, ou despertar para uma determinada uma situação. Esse podernão reside em regras de composição, valores de exposição ou sequer na focagem.Às vezes as melhores fotografias são “péssimas” fotografias do ponto de vista dasregras.

«nem me lembrava do que tinha fotografado...

e surpreendia-me sempre, parecia magia»

Mariana Salvador Entrevista

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«Hoje em dia, virtualmente qualquer pessoa podefazer fotografias incríveis»

O que acha do panorama actual da fotografia onde todos são fotógrafos comtabletes, telemóveis, etc.?Acho que tem um enorme potencial. Hoje em dia, virtualmente qualquer pessoapode fazer fotografias incríveis, registar todo e qualquer momento, dá uma liberdadeenorme. Claro que banaliza muito a fotografia, mas por outro lado podemos descobrirpessoas com grande talento, que talvez de outra forma não poderiam explorá-lo.

Todas as fotografias são arte?Não posso dizer que sim. Algumas são meros registos de luz sobre papel. É comoqualquer outra forma de arte: há o ruído e a música, o texto e a literatura, aconstrução e a arquitectura… A arte trabalha com os mesmos materiais de base, masconsegue deles algo mais, que não tem a ver com técnica, não tem a ver com temas,não tem a ver com regras. E depois ainda tem o seu quê de subjectividade, o quetorna qualquer conversa sobre este tema mais ou menos infindável!

Considera-se uma purista? Ou seja, aceita que as fotografias sejam manipuladasou arranjadas digitalmente? Ou para si, uma fotografia é exclusivamente o que saida máquina fotográfica?Aceito que algumas fotografias podem ser ligeiramente alteradas, nomeadamente emtermos de saturação e contraste. As máquinas fotográficas têm as suas pré-definiçõese procuram encontrar um equilíbrio entre determinados valores. . .e, por vezes, o

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«Hoje em dia, virtualmente qualquer pessoa podefazer fotografias incríveis»

Mariana Salvador Entrevista

resultado final não traduz exactamente aquilo que vimos ou o que queríamos registar.Nesses casos, talvez seja preciso “mentir, para falar mais verdade”. De resto, acho quetudo se pode fazer. A questão, como diria alguém, é se gostamos de Photoshop, ou segostamos de fotografia.

Quais são as suas influências criativas e fotográficas?As influências…são diversas e não sei se as sei nomear, porque muitas vezes nem sãoconscientes. É uma espécie de fardo cultural que carrego comigo em todos osmomentos, um entrançado de sítios que conheci, obras de artistas plásticos que admiro,obras de arquitectura que me emocionam, pessoas singulares, frases ou ideias que meagitaram…até música! Tudo isso se junta numa forma de ver o mundo, de entender oque é beleza, o que apazigua e o que desestabiliza. E está tudo presente no momentoque pego na câmara, enquadro e disparo.

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Costuma visitar o espaço de outros fotógrafos? O que procura?Não tenho muito o hábito de ir à procura, nem tenho heróis incontornáveis no quediz respeito à fotografia. Mas há dois fotógrafos cujo o trabalho me marcou muitocedo, nesta perspectiva de registar a relação entre o Homem e o território, e asmarcas que deixa: Yann Arthus-Bertrand e Edward Burtynsky. São fotografias em que acomponente da composição, que valorizo sempre, está muito presente, mas em queo conteúdo a transcende largamente. Interpelam-nos, incomodam-nos, fazem-nospensar, comovem-nos.

Publica as suas fotografias na Internet ou guarda-as só para si?Acho que nem uma nem outra! Não tenho nenhum site nem tenho o hábito de asdivulgar muito na internet, para mim ainda é estranho que alguns destes registos quecarregam as minhas memórias ganhem vida própria e se propaguem. Mas tambémnão as guardo só para mim. Vou mostrando a algumas pessoas ou em contextosespecíficos, quando faz sentido.

Em jeito de provocação: Porque não participa nos desafios do Flinpo?Vou acompanhando os desafios semanais, mas até agora não aconteceu,simplesmente. Talvez seja falta de organização, os temas propostos são muito

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Costuma visitar o espaço de outros fotógrafos? O que procura?Não tenho muito o hábito de ir à procura, nem tenho heróis incontornáveis no quediz respeito à fotografia. Mas há dois fotógrafos cujo o trabalho me marcou muitocedo, nesta perspectiva de registar a relação entre o Homem e o território, e asmarcas que deixa: Yann Arthus-Bertrand e Edward Burtynsky. São fotografias em que acomponente da composição, que valorizo sempre, está muito presente, mas em queo conteúdo a transcende largamente. Interpelam-nos, incomodam-nos, fazem-nospensar, comovem-nos.

Publica as suas fotografias na Internet ou guarda-as só para si?Acho que nem uma nem outra! Não tenho nenhum site nem tenho o hábito de asdivulgar muito na internet, para mim ainda é estranho que alguns destes registos quecarregam as minhas memórias ganhem vida própria e se propaguem. Mas tambémnão as guardo só para mim. Vou mostrando a algumas pessoas ou em contextosespecíficos, quando faz sentido.

Em jeito de provocação: Porque não participa nos desafios do Flinpo?Vou acompanhando os desafios semanais, mas até agora não aconteceu,simplesmente. Talvez seja falta de organização, os temas propostos são muito

variados! Mas, por outro lado, muitas vezes teria de fazer fotografias específicas paraparticipar, o que para mim não é fácil. Fotografo espontaneamente. Se tenho defotografar um objecto ou tema específico, o mais provável é não conseguir nenhumafotografia decente.

Anda sempre com a câmara atrás? E o que é que ela nos diria sobre a MarianaSalvador?Não. Ando muito a pé e, como a máquina pesa, confesso que normalmente só a levoquando estou de bom humor e me apetece fotografar. Porque há dias em que pormuito maravilhoso que o mundo seja, não nos parece assim, e nada nos chama aatenção. Suponho que a minha máquina só guarda boas memórias!Mas, claro que também já me arrependi de não andar sempre com ela, já perdialgumas fotografias incríveis.

E porque não arranjar uma câmara mais pequena, que não ocupe muito espaçona carteira? Ou será que as boas máquinas implica que sejam grandes e/oudispendiosas?Há sempre aquela máxima de que não importa a máquina, o que interessa é quemestá por trás da objectiva. Acho que é verdade, para tirar boas fotografias não énecessário ter uma máquina grande ou cara.A máquina que tenho usado não é grande, tenho uma híbrida precisamente para sermais transportável. Mas junta-se a tudo aquilo que levo sempre comigo, no dia-a-dia:os livros, o caderno de esquissos, as canetas, lápis, etc… Cada vez que saio de casa,parece que vou viajar.

Mariana Salvador Entrevista

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Qual é a história por trás da fotografia da capa desta revista?Esta fotografia foi tirada na Feira da Ladra, em Lisboa, numsábado de manhã. Há sempre um grande burburinho, e umaespécie de animação, de optimismo no ar, no meio dosregateios. Mas, ao fundo, havia esta personagem insólita quedestoava completamente de tudo o que se passava à volta. Nãofalava com ninguém, não sorria, estava mal-humorada. Estavasentada dentro do carro, ao sol… que a incomodava. Por issotinha aberto o chapéu-de-chuva, para fazer sombra. Acheigraça ao contraste de humores e ao contraste dos vermelhoscontra o muro amarelo. É uma fotografia que me faz sempresorrir.

Qual é aquela fotografia que ainda não conseguiu fazer?Todas as que ainda estão para vir! Estou sempre ansiosa por ir conhecer novos sítios,novos mundos e trazer um bocadinho deles comigo. Se for em viagem, melhor ainda,mas por vezes basta um outro olhar sobre qualquer coisa do nosso quotidiano.Acredito que tudo pode dar uma boa fotografia, é uma questão de atitude, de olharde uma determinada forma. Espero conseguir manter essa capacidade de surpresaconstante.

Mariana Salvador Entrevista

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#1: Cascuda de RemusAbertura: f/5.6 - Velocidade: 1/500 seg. - Distância focal: 6.3 mm - Sem tripé - Sem flash

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Hortícola

Esta fotografia começou uns meses antes do disparodo obturador, quando plantei umas sementes deabóbora que comprei num supermercado. Compreias sementes a pensar que seriam sementes deabóboras grandes, mas afinal, o que nasceu foramaboborinhas, que cabiam na palma de uma mão.Se calhar esse até é o segredo do sucesso dafotografia. Como dizem que tudo o que é pequeninoé mais bonito, se calhar a pequenez das abóboras,permitiu criar uma fotografia mais "bonita". : -)

Tecnicamente, a fotografia foi tirada ao ar livre, à luzsolar e por debaixo de uma ramada. Por isso é queaparecem zonas com luz e outras com sombra. Emtermos de fundo, usei uma simples folha de cartolinapreta.Obrigado a todos os que participaram no desafio eaos que votaram nesta minha fotografia.

Cenouras, couves, bróculos. . . fotografias de alimentosproduzidos na horta.

#211

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#3: com tomates de ruimnm

#2: Portugalidades de João Coutinho

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#4: Lavar os tomates de Marco C.

HortícolaCenouras, couves, bróculos. . . fotografias de alimentos

produzidos na horta.

#211

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#Escolha dos Editores: no coração dacouve de jomagope

#5: Beijo Morangor de LReis

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#Escolha dos Editores: Estranha forma deser cenoura. de joaotome

Hortícola

#211Cenouras, couves, bróculos. . . fotografias de alimentos

produzidos na horta.

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#1: na palma da mão de ruimnmAbertura: f/3.2 - Velocidade: 1/20 seg. - Distância focal: 14 mm - ISO: 100 - Com tripé - Sem flash

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Esta fotografia está quase a fazer quatro anos, foitirada quando a minha primeira filha tinha dois mesesde vida.Foi complicado tirar estas fotografias, principalmentepoque a minha máquina fotográfica na altura, amesma de agora, é uma compacta onde é muitodifícil (quase impossível) fazer a focagem manual, porisso sempre que tiro uma fotografia tenho que usar ofoco automático e voltar a usá-lo na próxima toma.Ora, com uma criança nos braços (literalmente) acoisa é mais trabalhosa. Neste caso, na verdade,quem disparou o obturador foi a minha mulher, comos 10 segundos de atraso para que, também. ficassena imagem, mas isto foi feito dezenas de vezes. . .Como fundo, está um lençol esticado e preso a umlivreiro; para a iluminação utilizei tudo o que podia:os focos do próprio livreiro, orientado para a cena, osfocos do tecto e um foco de hologénio, daquelesutilizados nas obras.Debaixo da minha filha está uma pilha de cobertorese grandes almofadas, caso houvesse uma fraqueza debraços, também a lareira acesa e um aquecedor aóleo ligado junto a nós pois estavamos no Inverno enão queria que a criança sofresse algo com estasideias do pai.

Toda a família agradece o voto e a escolha damaioria.

Pequeno

#212

#1: na palma da mão de ruimnmAbertura: f/3.2 - Velocidade: 1/20 seg. - Distância focal: 14 mm - ISO: 100 - Com tripé - Sem flash

Fotografias que invoquem a ideia de pequenez.Tema vencedor do «Tu é que escolhes» com 57.4% dos votos.

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#2: Pigmeus na Exposição de J Adilson

#3: cu dagulha de ficticio

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#4: Parecem formigas de crisferreira

Pequeno

#212Fotografias que invoquem a ideia de pequenez.

Tema vencedor do «Tu é que escolhes» com 57.4% dos votos.

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#Escolha dos Editores: sozinho de lis

#5: Gotículas de fkramos

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#Escolha dos Editores: Pequenas Coisas da Natureza de Carlos Nicolau

Pequeno

#212Fotografias que invoquem a ideia de pequenez.

Tema vencedor do «Tu é que escolhes» com 57.4% dos votos.

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#1: Lá ao fundo de Patrícia ValentimAbertura: f/10 - Velocidade: 1/200 seg. - ISO: 400 - Sem tripé - Sem flash

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A fotografia foi tirada na praia da ReservaNatural de Vila do conde e para mim tem umagrande importância.Era um dia muito nublado e decidi ir dar umavolta pela praia para aliviar o stress dafaculdade, e como sempre a máquina iadentro da mala. Estava a passear pela praia enuma zona havia muitas pedrinhas e gostavade tirar umas fotografias mas não havia maisnada para completar a composição.De repente vem uma grande onda, onde fiqueicom os pés molhados, mas olho para a zonasdas pedras e tinha aparecido uma estrela domar com uma cor muito viva. Peguei logo namáquina e quando ia a fotografar por entre asnuvens surgem uns raios de sol que meproporcionou uma luz maravilhosa. E assim fizo click.

Estrelas

#213Construe ou encontre algo com a

forma de estrela e fotografe.Não se aceita fotografias de céu estrelado,

apenas algo com a forma de estrela.

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#3: Jardim estrelado de sergiorac

#2: Estrela Viva de Breno Fortuna

Fotografia actualmente indisponível

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#4: O Espírito do amor de remus

Estrelas

#213Construe ou encontre algo com a

forma de estrela e fotografe.Não se aceita fotografias de céu estrelado,

apenas algo com a forma de estrela.

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#Escolha dos Editores: estrela de luz de Rui Martins

#5: As estrelas que te guiam de Ligia Bento

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#Escolha dos Editores: Roda Estrela de Welerson Athaydes

Estrelas

#213Construe ou encontre algo com a

forma de estrela e fotografe.Não se aceita fotografias de céu estrelado,

apenas algo com a forma de estrela.

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#1: São Miguel de Marco C.Abertura: f/8 - Velocidade: 1/250 seg. - Distância focal: 18mm - ISO: 100 - com Filtro Polarizador

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Na minhaterra

#214

Esta fotografia foi tirada na Lagoa de São Brás,que se situa no lado norte da ilha de SãoMiguel. Foram várias tentativas, com e semfiltro polarizador, até acertar numa que medeixasse satisfeito. Na maioria das fotografiasque tirei, a imagem no lado direito ficoudemasiado escura e sem qualquer detalhe. Aovisualizar os resultados desse dia, em casa, nocomputador, esta foi a foto eleita.Um obrigado a quem ajudou a eleger estafoto, num desafio difícil de votar e ondeestavam inúmeras fotografias que poderiamtambém ter vencido. Estamos todos deparabéns!

Fotografias que de alguma maneira,retratem a terra onde vivem.

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#3: O Eléctrico de Lisboa de Fbaptista

#2: QUE LINDA É A MINHA CIDADE.. .de JOÃO MENÉRES

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#4: Caldas da Rainha de Falafalabarato

#214Na minha

terraFotografias que de alguma maneira,

retratem a terra onde vivem.

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#Escolha dos Editores: Porto de Paulo César Silva

#5: São Miguel de kaipiroska

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#214

#Escolha dos Editores: Eis Minha Cidade de fkramos

Na minhaterra

Fotografias que de alguma maneira,retratem a terra onde vivem.

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#1: Cantadores de PelejaAbertura: f/5.6 - Velocidade: 1/200 seg. - ISO: 100 - Sem tripé - Sem flash

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Oito

#215

A foto já foi captada há alguns anos, logoapós a edificação da escultura emhomenagem ao Cante Alentejano, agoraPatrimónio Cultural Imaterial daHumanidade. Esta escultura encontra-senuma rotunda à entrada de Casével,freguesia do concelho de Castro Verde.Passei por lá um dia e o local despertou omeu interesse, percebi na altura que aopôr-do-sol poderia conseguir um bomregisto, voltei mais tarde para o concretizar.A imagem teve de ser tirada de um ângulorente ao chão de modo a poder eliminarumas copas de árvores que tinham sidocolocadas recentemente, hoje esta foto éimpossível, fim do dia com o sol a por-seno horizonte, não utilizei flash, nem tripéneste registo ainda que da pasta deste diaconstem várias experiências com flash queno entanto não foram do meu agrado.

Fotografias de uma mesma coisa queestá repetida oito vezes.

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#3: Oito olhares de luisergio

#2: Montanha russa de LReis

Page 43: Flinpo Magazine 014

#3: Oito olhares de luisergio

#4: 8 gaivotas e 1 sombra de Ligia Bento

Oito

#215Fotografias de uma mesma coisa que

está repetida oito vezes.

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#5: cinnamonde kaipiroska

#Escolha dos Editores: encapsulado de ruimnm

Page 45: Flinpo Magazine 014

#Escolha dos Editores: KIT DE LIMPEZAde croppingview

Oito

#215Fotografias de uma mesma coisa que

está repetida oito vezes.

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#1: Trincheira:à espera do inimigo de Fabiano IgnacioAbertura: f/2.8 - Velocidade: 1/160 seg. - Distância focal: 100 mm - ISO: 640 - Sem tripé - Sem flash

Page 47: Flinpo Magazine 014

Macro

#216

#1: Trincheira:à espera do inimigo de Fabiano IgnacioAbertura: f/2.8 - Velocidade: 1/160 seg. - Distância focal: 100 mm - ISO: 640 - Sem tripé - Sem flash

Após adquirir uma lente macro, fiz algunstestes e resolvi procurar um assuntointeressante no mundo macro pararegistar.Tinha conhecimento da existência dasabelhas Iraí na minha região. São abelhasde apenas 4mm de comprimento e quenão possuem ferrão. Elas montam guardao tempo todo para proteger a entrada dacolmeia e vão revezando essa sentineladurante todo o dia, só descansandodurante à noite, pois no final da tardelacram a entrada só abrindo na manhãseguinte.Essa rotina me fez lembrar os soldados emsuas trincheiras e guaritas, por isso acheiinteressante fazer essa foto e a relação dotítulo com o militarismo.Procuro em minhas imagens semprecontar uma história, contextualizar, paraagregar mais valor ainda à fotografia.

Fotografias tendencialmente do estilo macro.Tema sugerido por Marina Linhares.

Page 48: Flinpo Magazine 014

#2: Mundo Invisivel de RCatarro

#3: INSECTO de BEAN FELY

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#4: Dúvida em quarto minguante de LReis

Macro

#216Fotografias tendencialmente do estilo macro.

Tema sugerido por Marina Linhares.

Page 50: Flinpo Magazine 014

#Escolha dos Editores: Iluminada pelo sol de NunoRocha

#5: sedenta de Marco C.

Page 51: Flinpo Magazine 014

#Escolha dos Editores: Fly de Carlos Nicolau

Macro

#216Fotografias tendencialmente do estilo macro.

Tema sugerido por Marina Linhares.

Page 52: Flinpo Magazine 014

#1: Sabedoria de RCatarroS/ informação

Page 53: Flinpo Magazine 014

#1: Sabedoria de RCatarroS/ informação

Zoo

#217Fotografias de animais que normalmente

estão em Parques Zoológicos.Tema vencedor do «Tu é que escolhes» com 53% dos votos.

Page 54: Flinpo Magazine 014

#2: Onça Pintada Brasileirade Fabiano Ignacio

#3: Gêmeos de Lucia Tieko

Page 55: Flinpo Magazine 014

#4: Coruja Irritada de luisergio

Zoo

#217Fotografias de animais que normalmente

estão em Parques Zoológicos.Tema vencedor do «Tu é que escolhes» com 53% dos votos.

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#Escolha dos Editores: OLÁ! ! de JJacinto

#5: in Red de JR

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#Escolha dos Editores: Pavão de crisferreira

Zoo

#217Fotografias de animais que normalmente

estão em Parques Zoológicos.Tema vencedor do «Tu é que escolhes» com 53% dos votos.

Page 58: Flinpo Magazine 014

Porto Street Shooting

Ricardo Portoportostreetshooting.blogspot.pt

entrevista

Rua Sá da Bandeira, 318(The girl who found this street shooting thing truly inspiring; and then kissed me goodbye too)

http: //goo.gl/SskaiH

Page 59: Flinpo Magazine 014

Ricardo Porto

Ricardo Porto Entrevista

Quem é o Ricardo Porto? O que nos pode contar sobre si?Sou um "fotógrafo de fim de semana" que tira fotografias a desconhecidos nas ruas doPorto. Tenho um blog chamado "porto street shooting" onde publico uma fotografiapor dia, acompanhada sempre por um título que tem duas partes - o endereço dolocal onde foi tirada a foto e uma descrição do que vi, ou do que me foi dito pelapessoa, ou do que me apercebi na altura.

Como a fotografia surgiu na sua vida?O interesse pela fotografia começou nos anos 90, altura em que resolvi comprar umacâmara. Durante muito tempo apenas fotografava a família, amigos, viagens, etc. ,embora já na altura gostasse mais de documentar as pequenas coisas do dia a dia doque os grandes momentos. Tenho arquivados alguns milhares de negativos efotografias desses tempos, por digitalizar. . . Mais tarde, em 2005, passei a usar umacâmara digital, mas só no final de 2010 me apeteceu passar a tirar fotografias peloPorto.

Rua Sá da Bandeira, 318(The girl who found this street shooting thing truly inspiring; and then kissed me goodbye too)

Rua de Santa Catarina, 20(The jacket in Crayola blue)

http: //goo.gl/2YJI8I

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Como surgiu a ideia de fotografar "estranhos" na rua?Comecei o blog há cerca de 5 anos, no inicio sem grande rumo, mas que talvezconsistisse numa tentativa de fazer "fotografia de rua", de forma pouco conseguida,diga-se (apesar de ter duas ou três fotos dessa altura de que até gosto, como esta,esta ou esta) .

A questão é que há basicamente duas abordagens à fotografia de rua mesmo a sério -uma mais clássica, de composição, jogo de sombras, etc, e outra talvez mais modernade retrato "candid". Para a primeira, não tenho arte nem engenho suficiente, e emborabem feita seja muito interessante, o mais comum é ser um pouco cliché. Quanto àsegunda abordagem, parece-me que resulta mal em muitos casos. Quem gostaria deestar com uma colher de sopa na boca, ou a esfregar o nariz, e de repente serfotografado? Ou então de ficar com o olhar franzido, meio atarantado, a tentarperceber quem é o cromo que nos apontou a câmara?

Daí que algures entre 2010 e 2011 tenha começado de forma mais ou menos graduala pedir a desconhecidos na rua para lhes tirar uma fotografia. Sei que não tenhogrande técnica, e que os retratos são um pouco "naifs", mas é uma boa forma dedescontrair do trabalho, um hobby que se transformou numa "cruzada". : )

Rua de Santa Catarina, 54(The guy who moved to town seven years ago)

http: //goo.gl/R6IdkW http: //goo.gl/MZ4RqE

Page 61: Flinpo Magazine 014

Ricardo Porto Entrevista

Praça D. João I(The good kush)

Rua de Santa Catarina, 54(The guy who moved to town seven years ago)

Rua Passos Manuel, 83(The girl who blushed a little when she got complimented on her looks)

http: //goo.gl/6Ezibq

http: //goo.gl/MZ4RqE

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Quanto tempo da sua vida dispensa a este seu hobbie? Sai para fotografar váriasvezes por semana? Uma vez por mês?Normalmente fotografo uma vez por semana, ao domingo de manhã, durante umas 3horas, e essa é mesmo a única coisa que, para além da cidade, tenho em comumcom Jorge Henriques, um fotógrafo documental portuense já desaparecido de quegosto imenso, e que destinava as manhãs de domingos e feriados à fotografia, até aomeio-dia, desde o início dos anos 50 e durante cerca de 20 anos.

Usa algum critério especifico para escolher os candidatos ou qualquer tipo depessoa é elegível para aparecer no Porto Street Shooting?Nunca tive "grandes" objectivos em termos fotográficos, nem programo as saídas parafotografar. Na realidade, tento fazer a coisa mais ou menos ao acaso e sem critério, anão ser o de procurar fotografar alguém que por algum motivo me chamou aatenção.Tenho contudo algumas "regras" que procuro seguir:

Não fotografo amigos ou conhecidos.

Não fotografo alguém que esteja numa situação em que se fosse eu a estar, nãogostasse de ser fotografado, como por exemplo mendigos ou sem abrigos (aindaque a foto do meu 'perfil' de internet contradiga flagrantemente esta regra. . . ) oupessoas numa situação menos própria, etc.

Quase nunca fotografo miúdos, porque hoje em dia, infelizmente, é coisa muitopouco recomendável.

Ah, e fujo como o diabo da cruz de fotos tipo "street fashion" ou "street style" lá oque é.. . : )

É bem capaz de haver algumas excepções a estas regras.

Como faz a sua abordagem?Aproximo-me da pessoa e pergunto se lhe posso tirar uma fotografia. Às vezes explicopara quê, outras vezes não explico nada, depende da pessoa. Se me diz que sim, tiroalgumas fotos (2 ou 3, ou então 5 ou 6, por aí) e meto conversa; se me diz que não,agradeço e continuo. Não costumo insistir, porque quase nunca resulta.

Normalmente não tiro fotografias de surpresa ou sem pedir, por dois motivos: por umlado não gosto daquele ar de "animal encandeado" que as pessoas nos retratosespontâneos normalmente têm (e há quem chame a isso retratos naturais, vá-se lásaber porquê) ; por outro lado, não gosto de passar o pouco tempo livre que tenhonuma atitude confrontacional com os possíveis fotografados.

Outra regra que tenho é a de fotografar sempre sozinho, pois a fotografia parece-meuma actividade solitária. Nunca experimentei, mas se experimentasse fazê-lo emgrupo, penso que haveria demasiadas distrações. Aliás, entre os meus amigos maispróximos ninguém percebe nada de fotografia! .

Mas tem algum cuidado com as questões legais? Pede para assinarem algum tipode autorização, ou basta somente o “Sim”?O cuidado que eu tenho com as questões legais é cumprir a lei : ) . Para este tipo defotografias e para o uso que faço das fotos, não vejo necessidade.

Alguma das abordagens já correu mal para o seu lado?Felizmente não! Quer dizer, uma vez chamaram-me artolas : )

Mas mesmo assim conseguiu os seus retratos ou não? :-)Dessa vez foi só alguem que desabafou na Internet. Não me lembro de nenhuma vezque tenha corrido mal, embora às vezes haja quem responda que não quer fotos deforma mais antipática; outras pessoas dizem que não, mas desfazem-se em mildesculpas : ) .

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Ricardo Porto Entrevista

Mas tem algum cuidado com as questões legais? Pede para assinarem algum tipode autorização, ou basta somente o “Sim”?O cuidado que eu tenho com as questões legais é cumprir a lei : ) . Para este tipo defotografias e para o uso que faço das fotos, não vejo necessidade.

Alguma das abordagens já correu mal para o seu lado?Felizmente não! Quer dizer, uma vez chamaram-me artolas : )

Mas mesmo assim conseguiu os seus retratos ou não? :-)Dessa vez foi só alguem que desabafou na Internet. Não me lembro de nenhuma vezque tenha corrido mal, embora às vezes haja quem responda que não quer fotos deforma mais antipática; outras pessoas dizem que não, mas desfazem-se em mildesculpas : ) .

Rua de Santa Catarina, 21(The girl who saved me from being run over by a bus)

http: //goo.gl/jYlkU3

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Qual foi a situação mais caricata que lhe aconteceu?Algumas.. . Como aquele senhor já de bastante idade a quem perguntei se podia tiraruma foto para um blog e ele respondeu assustado "para um velório??? Não! " : ) . Ouaquele outro que fez questão desde logo de deixar bem claro que não ia gastardinheiro nenhum em retratos. . .Ou o grupo que às 11:00 da manhã ainda estavam acordados desde o dia anterior, mequeriam levar com eles não sei para onde e achavam que eu era gay por causa dosmeus sapatos de vela e calçõezinhos "chino".Ou a rapariga que um dia me disse que não lhe tirar uma fotografia porque estavagrávida e se o marido soubesse, a matava (deixou-me tirar dos pés, ao menos) .Ou aquela 'Public Relations' que queria muito que eu fizesse uns retratos do género auns clientes dela e acho que até pagava por isso.Ou a da jornalista de uma revista conhecida que me queria entrevistar porquepensava que eu era estrangeiro, mas como afinal era apenas português, já não valia apena.. .Ou o dia em que encontrei o Mestre Rui Palha a fazer fotografia de rua na baixa doPorto e fiquei tão starstruck que me esqueci de lhe tirar um retrato… Há mais históriasna secção Acerca do blog.

Algum dos "estranhos" que fotografou, depois acabou por se tornar seu amigo?Não.

Para além de fazer retratos, que outro tipo de fotografias é que gosta de fazer?Só fotos de família e férias.

Rua de Santa Catarina, 220(The guy who told me this would be one of those natural-looking portraits)

http: //goo.gl/XAy1b2

Page 65: Flinpo Magazine 014

Ricardo Porto Entrevista

Qual foi a situação mais caricata que lhe aconteceu?Algumas.. . Como aquele senhor já de bastante idade a quem perguntei se podia tiraruma foto para um blog e ele respondeu assustado "para um velório??? Não! " : ) . Ouaquele outro que fez questão desde logo de deixar bem claro que não ia gastardinheiro nenhum em retratos. . .Ou o grupo que às 11:00 da manhã ainda estavam acordados desde o dia anterior, mequeriam levar com eles não sei para onde e achavam que eu era gay por causa dosmeus sapatos de vela e calçõezinhos "chino".Ou a rapariga que um dia me disse que não lhe tirar uma fotografia porque estavagrávida e se o marido soubesse, a matava (deixou-me tirar dos pés, ao menos) .Ou aquela 'Public Relations' que queria muito que eu fizesse uns retratos do género auns clientes dela e acho que até pagava por isso.Ou a da jornalista de uma revista conhecida que me queria entrevistar porquepensava que eu era estrangeiro, mas como afinal era apenas português, já não valia apena.. .Ou o dia em que encontrei o Mestre Rui Palha a fazer fotografia de rua na baixa doPorto e fiquei tão starstruck que me esqueci de lhe tirar um retrato… Há mais históriasna secção Acerca do blog.

Algum dos "estranhos" que fotografou, depois acabou por se tornar seu amigo?Não.

Para além de fazer retratos, que outro tipo de fotografias é que gosta de fazer?Só fotos de família e férias.

Na rua anda carregado com material fotográfico, ou uma máquina chega? Quematerial utiliza?Gosto de andar leve. Só uma câmara, uma lente, uma bateria sobressalente, umacaneta de limpeza Lenspen e um cartão ‘graycard’ para o balanço de brancos.Também não uso saco ou mochila porque me incomoda (e não quero parecer umcampista) e deixo sempre em casa a tampa da lente, na qual também não uso filtroprotector. . .Até há pouco tempo (1 mês) usava uma Panasonic GF2, que já estava um poucovelha, mas por quem estava muito afeiçoado.. . Agora avariou e foi para arranjar, peloque tive de comprar outra, que é mais ou menos parecida (Panasonic GX7) . Tenhosaudades da primeira, contudo.. .Em termos de lente, uso uma panqueca Panasonic 20mm f1.7, que é uma lente comdistância focal equivalente de 40 mm. Para os retratos é a única que uso, não gostode zooms porque complicam mais a coisa e têm menor qualidade óptica. Esta é adistância focal que prefiro para este tipo de retratos de ambiente.O formato micro quatro terços parece-me um compromisso razoável entre qualidadede imagem e tamanho do equipamento.Em termos de software uso normalmente o Lightroom.

É dos que gasta mais tempo a fotografar ou é daqueles que gasta mais tempo aselecionar e a editar as fotografias?Eu uso ficheiros raw e o Lightroom, porque os jpegs da minha câmara deixam umpouco a desejar, mas procuro gastar o menor tempo possível em frente aocomputador (senão, mais valia ter um emprego em part time num photo lab) .Para poupar tempo uso presets de Lightroom que fui afinando ao longo dos anos,nada de especial, nenhuma ‘receita secreta’ : ) . A quem estiver interessado dou umacópia destes presets com todo o gosto.Rua de Santa Catarina, 220

(The guy who told me this would be one of those natural-looking portraits)

Rua de Santa Catarina, 130(The girl who really didn't

want to pose at first)

http: //goo.gl/63FwSH

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Quais são as reacções das pessoas, depois de publicar as suas imagens?Recebe algum feedback das pessoas retratadas?Sim, por vezes recebo feedback, normalmente positivo, pois parece-me que no casodas pessoas não gostarem, provavelmente não se dão ao trabalho de me dizer nada.. .

Recentemente veio à baila o caso de Richard Prince, um pseudo-artista que roubafotos do Instagram e as vende por 100 mil dólares(*).Qual é a sua opinião sobre o caso, e o que faria se as suas fotografias fossemusadas dessa maneira?Sempre houve artistas em todas as profissões. Obviamente não gostaria, mas háalgum tempo atrás, a partir de umas fotos minhas, alguém depois de pedir o meuacordo fez isto e publicou no ello e eu não me importei nada, pelo contrário.

Se alguém lhe encontrar na rua e lhe perguntar: “Posso tirar-lhe umas fotografiaspara publicar num blogue” aceitaria?Acho que não tinha problema em aceitar (se ficasse bem! ) desde que o retrato metivesse sido pedido por eu ir a passar na rua e não por ser ser o fotógrafo do blog,porque faz parte da identidade do blog não ter nenhuma cara associada ao seu autor.

“Se ficasse bem!”: E se não ficasse? Iria querer condicionar a capacidade artísticado fotógrafo em causa? Quando tira as fotografias às pessoas, mostra o resultadoàs pessoas para que vejam e para que digam se gostam e se aceitam que asfotografias sejam publicadas? Depois das fotografias serem tiradas, elas possuema oportunidade de vetar uma dada fotografia, ou será que tira as fotografias e nãomostra o resultado?Se não ficasse bem diria “ora tire lá outra” : ) .Algumas vezes mostro às pessoas as fotos no écrã da câmara; umas vezes porqueelas pedem, outras vezes porque sim. Nunca aconteceu alguém ver e não querer queeu metesse as fotos no blog, mas se me pedissem obviamente apagava a foto emcausa porque gosto de tirar fotos que mostrem o "melhor lado" das pessoas, quenormalmente confiam que assim aconteça.

Rua Sá da Bandeira, 277(The lovely combination of tartan & stripes)

http: //goo.gl/NAe4FU

(*) http: //goo.gl/Hli2AY

Page 67: Flinpo Magazine 014

“Se ficasse bem!”: E se não ficasse? Iria querer condicionar a capacidade artísticado fotógrafo em causa? Quando tira as fotografias às pessoas, mostra o resultadoàs pessoas para que vejam e para que digam se gostam e se aceitam que asfotografias sejam publicadas? Depois das fotografias serem tiradas, elas possuema oportunidade de vetar uma dada fotografia, ou será que tira as fotografias e nãomostra o resultado?Se não ficasse bem diria “ora tire lá outra” : ) .Algumas vezes mostro às pessoas as fotos no écrã da câmara; umas vezes porqueelas pedem, outras vezes porque sim. Nunca aconteceu alguém ver e não querer queeu metesse as fotos no blog, mas se me pedissem obviamente apagava a foto emcausa porque gosto de tirar fotos que mostrem o "melhor lado" das pessoas, quenormalmente confiam que assim aconteça.

Rua Sá da Bandeira, 277(The lovely combination of tartan & stripes)

Mercado Bolhão(The classic face shape)

Rua da Assunção, 40(The loosened four-in-hand)

Jardim da Cordoaria(The red turban)

Estação da Trindade(The girls from around here)

http: //goo.gl/yj3U6O

http: //goo.gl/FB1YPi

http: //goo.gl/luXX0R

http: //goo.gl/gFn0bj

Ricardo Porto Entrevista

Page 68: Flinpo Magazine 014

#1: garfos de jomagopeAbertura: f/14 - Velocidade: 1/5 seg. - Distância focal: 300 mm - ISO: 100 - Com tripé - Sem flash

Page 69: Flinpo Magazine 014

Abstracto doméstico

#218

#1: garfos de jomagopeAbertura: f/14 - Velocidade: 1/5 seg. - Distância focal: 300 mm - ISO: 100 - Com tripé - Sem flash

Em fotografia não me identifico apenas com umacategoria específica. Muitas vezes movido por ideias ouvontade de experimentar novas ligações entre objetos eluz natural, permitem-me criar imagens utilizadascomo elementos de decoração.A série a partir da qual escolhi a presente fotografia, foirealizada em 30 de Junho de 2014, em Aveiro. Rarassão as vezes em que, na participação destes desafios,procuro participar com novas imagens. É por isso usualparticipar com fotografias já realizadas anteriormente.

No desafio #218 "Abstrato Doméstico" escolhi os garfos.Para a concretização desta fotografia recorri a luznatural difusa por utilização de uma cortinatransparente impeditiva da passagem de uma mais luzdura, um espelho e 6 garfos dispostos tal como seobserva na imagem. Em termos de equipamento foiutilizado uma câmera fotográfica Canon 5D Mark IIcom a objetiva possível embora nem por isso a maisadequada para este tipo de fotografia - Canon EF 28-300mm f/3.5-5.6L IS USM. Por trabalhar com a distânciafocal de 300mm recorri ao uso de tripé até porque parao recurso a luz difusa e não pretender usar flash, otempo de exposição foi naturalmente lento face àabertura de f/14 já que pretendia que reflexos e objetosficassem tão focados quanto o possível.

Aspirador, talheres, torneira. . . Artigos para o lartransformados em obras de arte abstracta.

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#3: Vassoura / arbítrio de A.R.Alves

#2: VMaq. Lavar Roupa - Voltas e. . . de Remus

Page 71: Flinpo Magazine 014

#4: COREOGRAFIA DE SACA-ROLHAS de croppingview

Abstracto doméstico

#218Aspirador, talheres, torneira. . . Artigos para o lar

transformados em obras de arte abstracta.

Page 72: Flinpo Magazine 014

#Escolha dos Editores: A cortina da cozinha de anabatista

#5: Ver por um rolo de cozinha de joaotome

Page 73: Flinpo Magazine 014

#Escolha dos Editores: O Sol da minha sala (candeeiro) de BrenoFortuna

Abstracto doméstico

#218Aspirador, talheres, torneira. . . Artigos para o lar

transformados em obras de arte abstracta.

Page 74: Flinpo Magazine 014

#1: Unidos pela Vida de João CoutinhoAbertura: f/5.6 - Velocidade: 1/640 seg. - ISO: 200

Page 75: Flinpo Magazine 014

Família

#219

No momento de espera da embarcação deArte Xávega, na Costa da Caparica, conheciesta simpática família, também apaixonadapelo mar. Estávamos entretidos a fotografaralgumas estrelas-do-mar espalhadas naareia e após algum tempo de conversaçãosugeri fotografá-los no exacto momento dopôr-do-sol. Muito descontraídos fizeramalguns saltos e entre eles, resultou estaimagem, a qual gostei de imediato. Acombinação do 1º plano, cujo movimentoda família e seus reflexos se assemelha àcircunferência do sol no 2º plano, causaum efeito inesperado. Quando se juntaalegria e boa disposição das pessoas emlugares como este, o resultado pode serainda mais surpreendente para o fotógrafoe modelos. É a prova que a fotografia uneas pessoas em qualquer lugar.

#1: Unidos pela Vida de João CoutinhoAbertura: f/5.6 - Velocidade: 1/640 seg. - ISO: 200

Fotografias que retratem uma família de pessoas.

Page 76: Flinpo Magazine 014

#2: NOVA FAMÍLIAde Bruno Seabra

#3: familia de pé(s) de Marco C.

Page 77: Flinpo Magazine 014

#4: Família à "Sombra" de joaotome

Família

#219Fotografias que retratem uma família de pessoas.

Page 78: Flinpo Magazine 014

#Escolha dos Editores: A Foto de Breno Fortuna

#5: A minha famíliade kaipiroska

Page 79: Flinpo Magazine 014

Família

#219

#Escolha dos Editores: Sagrada Família de adelinasilva

Fotografias que retratem uma família de pessoas.

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Boas Festas 2014

#220

#1: Boas festas! de crisferreiraAbertura: f/1.8 - Velocidade: 1/60 seg. - Distância focal: 50 mm - ISO: 800 - Sem tripé - Sem flash

Esta fotografia foi tirada para o meu projeto 365 no Facebook, e comotinha tudo a ver com o Natal, decidi usá-la para o desafio do Flinpo.Usei uns livros, um bonequinho simpático do Natal e claro as luzinhasdesta época.Só não esperava que entre tantos óptimos trabalhos, esta fotografia ficasseem 1º lugar.Que bom que gostaram!Parabéns a todos demais vencedores e as escolhas dos editores.

Fotografias de desejos de Boas Festas.

Page 82: Flinpo Magazine 014

#2: Vrolijk kerstfeest de remus

#3: Boas festas de Falafalabarato

Page 83: Flinpo Magazine 014

#4: Boas Festas! de Paulo César Silva

Boas Festas 2014

#220Fotografias de desejos de Boas Festas.

Page 84: Flinpo Magazine 014

#Escolha dos Editores: Simbolo de amor e paz. de Déborah

#5: Boas Festas! de kaipiroska

Page 85: Flinpo Magazine 014

#Escolha dos Editores: Recortes de Natal de LReis

#220Fotografias de desejos de Boas Festas.

Boas Festas 2014

Page 86: Flinpo Magazine 014

#1: JANELA de João MenéresAbertura: f/4 - Velocidade: 1/125 seg. - Sem tripé - Sem flash

Page 87: Flinpo Magazine 014

#221

Esta imagem foi realizada há vários anos atrás,ainda na era do analógico.Foi obtida na Costa Nova (Aveiro) e trata-sede umantigo palheiro recuperado para, suponho, 2ªhabitação. Aliás neste local, voltado para a belaRia de Aveiro, há muitos exemplos destes, ou seja,de magníficas recuperações.No caso, utilizei, como era habitual, a películaKodakchrome 25, puxada a 32 Asa, embora porcausa da predominância dos brancos tenhacompensado abrindo o diafragma 2/3.A câmara deve ter sido a F1 da Canon, com azoom 80~200 mm, com uma abertura de 4 euma velocidade à volta de 1/125. Não me servinem de tripé, nem do flash.Resta-me agradecer a quem votou nesta simplesimagem e me tenha permitido ser o mais votadoneste tema.

Canto superiordireito

Fotografias em que o assunto principal estejano canto superior direito.

Tema vencedor do «Tu é que escolhes» com 68.2% dos votos.

Page 88: Flinpo Magazine 014

#2: Buraco negro de LReis

#3: para todos um bom 2015 de JR

Page 89: Flinpo Magazine 014

#221

#4: Freedom de João Gonçalves

Canto superiordireito

Fotografias em que o assunto principal estejano canto superior direito.

Tema vencedor do «Tu é que escolhes» com 68.2% dos votos.

Page 90: Flinpo Magazine 014

#5: Uma Luz Inquieta de Carlos Nicolau

#Escolha dos Editores: Feliz 2015 : ) de mariam

Page 91: Flinpo Magazine 014

#Escolha dos Editores: SK8 de Junior AmoJr

Canto superiordireito

#221

Fotografias em que o assunto principal estejano canto superior direito.

Tema vencedor do «Tu é que escolhes» com 68.2% dos votos.

Page 92: Flinpo Magazine 014
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Melhor de 2014

#222

#1: De cara no coração de Junior AmoJr

Abertura: f/8 - Velocidade: 1/000 seg. - Distância focal: 300 mm - ISO: 250 - Sem tripé - Sem flash

Costumo fotografar sem planejar muito, sou intuitivo, gosto de sersurpreendido pelas coisas simples do cotidiano, que passam desapercebidaspela maioria das pessoas. Nisto reside a graça de fotografar para mim, trazer àluz as coisas "invisíveis".

A foto foi feita em um fim de tarde de primavera muito bonito na cidade deAtibaia-SP, Brasil.Estava fotografando andorinhas dando rasantes em um lago que fica próximoa minha casa, logo que comecei a fotografar ouvi o latido de cachorrosvindos de uma casa que fica de frente para o lago. Olhei para trás e vi queeram dois cães, eles pulavam e punham as cabeças em corações entalhadosem um portão de madeira; achei a cena muito curiosa e divertida;rapidamente fiz dois cliks, um para cada cão. Em seguida o dono deles oschamou e não voltaram mais para o portão naquela tarde.

O ano de 2014 já passou e agora queremos ver asua melhor fotografia tirada em 2014.

Page 94: Flinpo Magazine 014

#2: Pontede Santa Clara

#3: Código de Barrasde LReis

Page 95: Flinpo Magazine 014

#4: Regresso a Casa de João Coutinho

Melhor de 2014

#222O ano de 2014 já passou e agora queremos ver a

sua melhor fotografia tirada em 2014.

Page 96: Flinpo Magazine 014

#5: Explosão de Corde Rute

#Escolha dos Editores:

UMA MIGALHA ME BASTA.de JOÃO MENÉRES

Page 97: Flinpo Magazine 014

#Escolha dos Editores: alma das árvores de jomagope

Melhor de 2014

#222O ano de 2014 já passou e agora queremos ver a

sua melhor fotografia tirada em 2014.

Page 98: Flinpo Magazine 014

#1: Lápis de luisergioAbertura: f/5.6 - Velocidade: 1/4 seg. - Distância focal: 85mm - ISO: 640 - Sem tripé - Sem flash

Page 99: Flinpo Magazine 014

Empilhados

#223

Os lápis retratados eram do meu avô, têmcerca de 40 anos e possuem publicidade auma marca de vinhos, da qual ele erarepresentante em Viana do Castelo. O curiosoé que possuem uma configuração triangular enão redonda como é tradicional o que ostorna difícil de afiar pois não entram nasaguçadeiras, tendo por tal motivo de serafiados com um canivete ou uma lâmina. Osrepresentados na imagem estão aguçados deorigem.Foi relativamente fácil empilhá-los e creio quedevido à sua forma geométrica e às suaspontas orientadas todas na mesma direção eno mesmo plano criaram um grafismo bonitona foto. A versão a preto e branco foi aescolhida pois o resultado na minha opinião émelhor do que a de cores, os lápis sãocastanhos e a composição da imagem éfavorecida pela ausência de cor. A focagem foifeita nos lápis localizados no centro doconjunto e a luz é conseguida peloaproveitamento da iluminação normal de umcandeeiro de teto numa sala.

#1: Lápis de luisergioAbertura: f/5.6 - Velocidade: 1/4 seg. - Distância focal: 85mm - ISO: 640 - Sem tripé - Sem flash

Fotografias de algo dispostos uns sobre os outros.

Page 100: Flinpo Magazine 014

#2: Coleçãode Welerson Athaydes

#3: face a bookde Marco C.

Page 101: Flinpo Magazine 014

#4: clássicos infantisde mariam

Empilhados

#223Fotografias de algo dispostos uns sobre os outros.

Page 102: Flinpo Magazine 014

#Escolha dos Editores: Empilhar o Tempo de VAA

#5: Garrafas de ruialmaeida

Page 103: Flinpo Magazine 014

Empilhados

#223

#Escolha dos Editores: PILAR DO CÉU de croppingview

Fotografias de algo dispostos uns sobre os outros.

Page 104: Flinpo Magazine 014

#1: Love Letters de AniCkaAbertura: f/7.1 - Velocidade: 1/125 seg. - Distância focal: 35 mm - ISO: 100 - Sem tripé - Sem flash

Page 105: Flinpo Magazine 014

Meio de comunicação

#224

Estava hesitante e de máquina no ombro - comosempre! , a caminho do dentista, num dia cinzentomas brilhante, quando reparei na caixa de correiodourada, a jorrar cartas em tons envelhecidos,numa porta de madeira que estalava por atenção.Imediatamente levou-me aos tempos esquecidosdas cartas de amor - e não há nada maisaconchegante do que ler e reler as palavras dequem amamos escritas pelas próprias mãos.

"May I kiss you then? On this miserable paper?I might as well open the window and kiss the night

air."Franz Kafka

Agradeço os que elegeram esta fotografia comopotencial vencedora, é uma das minha favoritas!

#1: Love Letters de AniCkaAbertura: f/7.1 - Velocidade: 1/125 seg. - Distância focal: 35 mm - ISO: 100 - Sem tripé - Sem flash

Fotografias que retratem um meio de comunicação(telefone, telemóvel, televisão, rádio, jornal, revistas,

computador, etc.) .

Page 106: Flinpo Magazine 014

#2: Telefone com artede crisferreira

#3: tálá?!de ruimnm

Page 107: Flinpo Magazine 014

#4: Descendente do tijolo de remus

#224Fotografias que retratem um meio de comunicação(telefone, telemóvel, televisão, rádio, jornal, revistas,

computador, etc.) .

Meio de comunicação

Page 108: Flinpo Magazine 014

#Escolha dos Editores: capture the world de kaipiroska

#5: Tou Xim de João Coutinho

Page 109: Flinpo Magazine 014

#Escolha dos Editores: Sempre na conversa de JR

#224Fotografias que retratem um meio de comunicação(telefone, telemóvel, televisão, rádio, jornal, revistas,

computador, etc.) .

Meio de comunicação

Page 110: Flinpo Magazine 014

#1: a caminho da sesta de ruimnmAbertura: f/3.6 - Velocidade: 1/6 seg. - Distância focal: 36 mm - ISO: 100 - Com tripé - Sem flash

Page 111: Flinpo Magazine 014

Almofada

#225

Quando surgiu este tema verifiquei que não tinha no "baú"nenhuma fotografia com almofadas, por isso, teria de pensarem algo e não quis que fosse apenas uma fotografia de umaalmofada, teria que ter uma história.E esta surgiu ao pensar nas crianças que andam com asfraldas ou os "óós" a arrastar pelo chão quando estão comsono. Aqui, a fralda foi substituída pela almofada. A minhafilha mais velha foi a irrequieta modelo (aliás, foram muitopoucas as imagens em que não estava aos pulos ou a girar aalmofada) e a juntar à almofada pedi que segurasse uma dassuas bonecas feitas à mão pela mãe.Estar sem calças e com umas meias enormes foi para tentardar outras possibilidades à possível história.A fotografia foi feita na sala da casa com luz natural de frentee um candeeiro à esquerda.Eu e a Lia estamos muito contentes e agradecemos a escolha.

Fotografias que retratem uma só almofada.Tema vencedor do «Tu é que escolhes» com 61.4% dos votos.

Page 112: Flinpo Magazine 014

#2: Almofada de Alfinetes de luisergio

#3: Despertar de Margot

Page 113: Flinpo Magazine 014

#4: sleepy feet de kaipiroska

Almofada

#225Fotografias que retratem uma só almofada.

Tema vencedor do «Tu é que escolhes» com 61.4% dos votos.

Page 114: Flinpo Magazine 014

#Escolha dos Editores: Toca a levantar de JR

#5: Julia e sua Almofadade Welerson Athaydes

Page 115: Flinpo Magazine 014

#Escolha dos Editores: Decadência de ruialmeida

#5: Julia e sua Almofadade Welerson Athaydes

Almofada

#225Fotografias que retratem uma só almofada.

Tema vencedor do «Tu é que escolhes» com 61.4% dos votos.

Page 116: Flinpo Magazine 014

Carin WeitzenbaurKaipiroska

www.coolshots-kaipiroska.blogspot.comDe descendência alemã e orgulhosa por ser açoriana, sou uma“jovem” de 34 anos, licenciada em Estudos Portugueses eIngleses e Mestre em Tradução, que encontrou na fotografiaum passatempo, bem como uma maneira de mostrar a minhavisão do mundo e dos que me rodeiam.Sempre gostei de fotografia e desde miúda que me lembro defotografar com as máquinas dos meus pais e depois de esperaransiosamente pelas fotos reveladas. Tive a sorte e oportunidadede viajar muito e conhecer muitos países e sentia sempreaquela necessidade de mostrar tudo o que via quandoregressava a casa - recordações que ficam para sempre comoum tesouro bem guardado.

Tive algumas máquinas compactas e lembro-me de ver as reflex como algocomplicado e com excesso de botões. Contudo, ao longo do tempo, lá me fuiapercebendo que afinal aqueles botões têm a sua finalidade e que com eles faz-se(quase) magia.De qualquer maneira, continuo a acreditar que é o fotógrafo que faz a foto e não amáquina. Cada um de nós tem um olhar único e conseguimos ver a mesmapaisagem, pessoa ou objeto de maneiras tão diferentes que é incrível ver as diferentesvisões e perspetivas de uma mesma coisa. Gosto de fotografar tudo, mas tenho umgosto especial em fotografar silhuetas, e se for ao pôr-do-sol melhor ainda, poisconsidero ser a hora mágica para fotografar cores e tonalidades maravilhosas.Cá em casa, como somos dois com o gosto pela fotografia, partilhamos material efazemos algumas saídas fotográficas, e assim foi crescendo o gosto pela fotografia. Noinício de 2012, grávida de 4 meses, fiz o meu primeiro curso de fotografia, pois queriaaprender a tirar melhor partido do material que tinha ao meu dispor e queria muitoaprender novas técnicas fotográficas, e no final do ano, já com o Diogo como modelofotográfico, fiz um curso de fotografia de bebés.Já ando pela blogosfera com outro blog pessoal há alguns anos, mas foi a partir domomento em que criei o Cool Shots que comecei a visitar outros blogs de fotografia,e acredito que são ótimos meios de aprendizagem, de onde confesso que tiro muitasideias, pois revejo-me em alguns deles. É engraçado como não se conhecepessoalmente os outros fotógrafos, mas já conhecemos algumas das suas técnicas epreferências e até vejo alguns como amigos.Tenho um enorme prazer em fazer parte da comunidade Flinpo e sinto-me lisonjeadade cada vez que uma fotografia minha sobe ao pódio ou é escolhida pelos editores, eainda mais pelo convite dos editores para participar nesta edição da revista. É sempreum desafio encontrar, ou até mesmo fazer, a fotografia da semana e também agora ado mês. É de salutar todas as iniciativas desta equipa, da qual sinto que todos fazemosparte.

Page 117: Flinpo Magazine 014

Carin WeitzenbaurKaipiroska

www.coolshots-kaipiroska.blogspot.comDe descendência alemã e orgulhosa por ser açoriana, sou uma“jovem” de 34 anos, licenciada em Estudos Portugueses eIngleses e Mestre em Tradução, que encontrou na fotografiaum passatempo, bem como uma maneira de mostrar a minhavisão do mundo e dos que me rodeiam.Sempre gostei de fotografia e desde miúda que me lembro defotografar com as máquinas dos meus pais e depois de esperaransiosamente pelas fotos reveladas. Tive a sorte e oportunidadede viajar muito e conhecer muitos países e sentia sempreaquela necessidade de mostrar tudo o que via quandoregressava a casa - recordações que ficam para sempre comoum tesouro bem guardado.

Tive algumas máquinas compactas e lembro-me de ver as reflex como algocomplicado e com excesso de botões. Contudo, ao longo do tempo, lá me fuiapercebendo que afinal aqueles botões têm a sua finalidade e que com eles faz-se(quase) magia.De qualquer maneira, continuo a acreditar que é o fotógrafo que faz a foto e não amáquina. Cada um de nós tem um olhar único e conseguimos ver a mesmapaisagem, pessoa ou objeto de maneiras tão diferentes que é incrível ver as diferentesvisões e perspetivas de uma mesma coisa. Gosto de fotografar tudo, mas tenho umgosto especial em fotografar silhuetas, e se for ao pôr-do-sol melhor ainda, poisconsidero ser a hora mágica para fotografar cores e tonalidades maravilhosas.Cá em casa, como somos dois com o gosto pela fotografia, partilhamos material efazemos algumas saídas fotográficas, e assim foi crescendo o gosto pela fotografia. Noinício de 2012, grávida de 4 meses, fiz o meu primeiro curso de fotografia, pois queriaaprender a tirar melhor partido do material que tinha ao meu dispor e queria muitoaprender novas técnicas fotográficas, e no final do ano, já com o Diogo como modelofotográfico, fiz um curso de fotografia de bebés.Já ando pela blogosfera com outro blog pessoal há alguns anos, mas foi a partir domomento em que criei o Cool Shots que comecei a visitar outros blogs de fotografia,e acredito que são ótimos meios de aprendizagem, de onde confesso que tiro muitasideias, pois revejo-me em alguns deles. É engraçado como não se conhecepessoalmente os outros fotógrafos, mas já conhecemos algumas das suas técnicas epreferências e até vejo alguns como amigos.Tenho um enorme prazer em fazer parte da comunidade Flinpo e sinto-me lisonjeadade cada vez que uma fotografia minha sobe ao pódio ou é escolhida pelos editores, eainda mais pelo convite dos editores para participar nesta edição da revista. É sempreum desafio encontrar, ou até mesmo fazer, a fotografia da semana e também agora ado mês. É de salutar todas as iniciativas desta equipa, da qual sinto que todos fazemosparte.

portefólio

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FlinpoFotografia em Língua Portuguesa

Flinpo Magazine Ano VI Nº14 Junho 2015