FLEXIBILIZAÇÃO DOS PROCESSOS DE CONFORMAÇÃO PLÁSTICA

TROCA RÁPIDA DE FERRAMENTAS

PROF. DR. SÉRGIO TONINI BUTTON

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS

FACULDADE DE ENGENHARIA MECÂNICA

UNICAMP

SETEMBRO DE 2.006

• OPERAÇÃO PARTICIPATIVA

I - INTRODUÇÃO

• OBSOLESCÊNCIA DE PRODUTOS

• REDUÇÃO DE ESTOQUES

• REDUÇÃO DE CUSTOS DIRETOS

• GARANTIA DE QUALIDADE

• INÍCIO DA DÉCADA DE 80

• AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL CRESCENTE

• FLEXIBILIZAÇÃO DAS LINHAS DE FABRICAÇÃO

• CNC USINAGEM PRIMEIRO MOMENTO CAD/CAM

POSTERIORMENTE CIM

CONCEITOS IMPORTANTES COMO:

• INTEGRAÇÃO DO PROJETO À MANUFATURA

• SISTEMAS FLEXÍVEIS DE MANUFATURA

• GRUPOS, CÉLULAS

• CONTROLE TOTAL DE QUALIDADE

NOVAS TÉCNICAS DE ORGANIZAÇÃO DA PRODUÇÃO E DE FABRICAÇÃO

TÉCNICAS APLICADAS:

• CONCEPÇÃO ANTIGA, DA DÉCADA DE 50

• POSSÍVEL AO GRANDE DESENVOLVIMENTO DA INFORMÁTICA

ÚLTIMOS 15 ANOS

• CRESCENTE INTEGRAÇÃO E COMPACTAÇÃO

• INOVAÇÃO ACELERADA DOS RECURSOS

• ELEVAÇÃO EXPONENCIAL DAS CAPACIDADES DE MEMÓRIA E PROCESSAMENTO

• CONSTANTE QUEDA DOS PREÇOS

• SUBSTITUTOS DE SISTEMAS DE GRANDE PORTE, CAROS E CENTRALIZADOS

USINAGEM

• ELEVADA GAMA DE PRODUTOS

• GRANDE VARIEDADE DE FERRAMENTAS

• DIGITALIZAÇÃO DOS PERCURSOS DE CORTE

• DEFINIÇÃO DE FAMÍLIAS

• TECNOLOGIA DE GRUPO

ASSOCIOU-SE OS CONCEITOS DE FLEXIBILIZAÇÃO DA PRODUÇÃO:

• TECNOLOGIA DE GRUPO

• CÉLULAS DE MANUFATURA

• TROCA RÁPIDA DE FERRAMENTAS

CONFORMAÇÃO PLÁSTICA:

NÃO SE OBSERVOU O MESMO DESENVOLVIMENTO:

• ESPECIFICIDADE DE FERRAMENTAS• ELEVADO CUSTO DOS EQUIPAMENTOS• TEMPOS ELEVADOS DE PREPARAÇÃO• PRODUTOS CONTÍNUOS OU SEMI-CONTÍNUOS

CARACTERÍSTICAS

CONFORMAÇÃO PLÁSTICA:

NORMALMENTE ASSOCIADA À PRODUÇÃO EM MASSA OU GRANDES LOTES:

• REDUÇÃO DOS CUSTOS POR PEÇA PRODUZIDALOTES GRANDES

• PEÇAS SEMI-ACABADAS• BAIXA QUALIDADE SUPERFICIAL• TOLERÂNCIAS DIMENSIONAIS ABERTAS• BAIXO VALOR AGREGADO

PRODUTOS

• POUCA POSSIBILIDADE DE INVESTIMENTOS EM EQUIPAMENTOS E TECNOLOGIA• DIFÍCIL PASSAGEM PARA PRODUÇÃO DE LOTES MENORES

• DIFÍCIL IMPLANTAÇÃO DE LINHAS FLEXÍVEIS

CONSEQÜÊNCIAS

CONFORMAÇÃO PLÁSTICA:

INÍCIO DA DÉCADA DE 80:

• IMPLANTAÇÃO DE NOVOS PROCESSOS

• PRODUTOS COM QUALIDADE GERAL PRÓXIMA DOS USINADOS

• REDUÇÃO DE ETAPAS POSTERIORES DE USINAGEM E TRATAMENTO TÉRMICO

CONSEQÜENCIAS:

• CUSTOS FINAIS REDUZIDOS

• CUSTOS RELATIVOS DA CONFORMAÇÃO PASSARAM A SER PREPONDERANTES

• IMPORTÂNCIA DA FLEXIBILIZAÇÃO

MAIORIA DOS PROCESSOS À TEMPERATURA AMBIENTE:

• SEM OXIDAÇÃO

• SEM CONTRAÇÃO TÉRMICAMAIOR QUALIDADE

PORÉM, SÃO PEÇAS PEQUENAS, DE SEÇÕES REGULARES E COM PEQUENAS DEFORMAÇÕES ASSOCIADAS

CONFORMAÇÃO DE PRECISÃO:

CONCEITO IMPORTANTE PARA A IMPLANTAÇÃO DE NOVAS TÉCNICAS DE PRODUÇÃO:

• CORTE DE CHAPAS POR “FINE BLANKING”

• EXTRUSÃO HIDROSTÁTICA E A FRIO

• FORJAMENTO DE PRECISÃO (QUENTE, MORNO, ISOTÉRMICO E A FRIO)

• ESTAMPAGEM DE PRECISÃO, HIDROCONFORMAÇÃO

PROCESSOS QUE FORNECEM PRODUTOS DE COMPRIMENTO LIMITADO DIFERENTEMENTE DA LAMINAÇÃO OU DA TREFILAÇÃO

II - FLEXIBILIZAÇÃO DA CONFORMAÇÃO

SEMELHANTE À USINAGEM

1) IDENTIFICAÇÃO E AGRUPAMENTO DE PEÇAS SIMILARES;

2) CLASSIFICAÇÃO E CODIFICAÇÃO DOS GRUPOS;

3) IMPLANTAÇÃO DE BANCOS DE DADOS SOBRE OS GRUPOS;

4) DETERMINAÇÃO DAS OPERAÇÕES: EQUIPAMENTOS, FERRAMENTAS, ...

5) DEFINIÇÃO DAS CÉLULAS DE MANUFATURA;

6) DETERMINAÇÃO DOS TEMPOS INTERNOS E EXTERNOS:

7) PROJETO DE NOVOS DISPOSITIVOS, REORGANIZAÇÃO DE OPERAÇÕES

Especificações do produto

Tratamentos térmicos posteriores

Interpretação dos requisitos

Planejamento do processo

Garantia de qualidade

Seqüencia de processamento

Análise das deformações

Escolha dos equipamentos

Escolha do ferramental

Bancos de dados

Especificações gerais

Ferramental

Equipamentos

Lubrificantes

Propriedades do material

Controle da microestrutura

FIGURA 1 - SISTEMATIZAÇÃO DOS PROCESOS DE CONFORMAÇÃO

FIGURA 1 - SISTEMATIZAÇÃO DOS PROCESOS DE CONFORMAÇÃO

• ESPECIFICAÇÃO DO PRODUTO

• INTERPRETAÇÃO DAS ESPECIFICAÇÕES

• CONSTRUÇÃO DOS BANCOS DE DADOS RELACIONAIS

• ETAPAS DE TRATAMENTO TÉRMICO

• REQUISITOS DE QUALIDADE

• ETAPAS DE PROCESSAMENTO

• ANÁLISE DE TENSÕES E DEFORMAÇÕES

• ESCOLHA DOS EQUIPAMENTOS

• ESCOLHA DOS DISPOSITIVOS E FERRAMENTAL

FIGURA 2 - FICHAS DE CONTROLE PARA PROCESSO E INSPEÇÃOOBTIDAS DA ANÁLISE DA FIGURA 1

Especificações para Processos e Inspeções

Material do tarugoLiga:Tipo de fusão:Corrida:

Qualidade do tarugoComposição:Propriedades:Macrografia:Microestrutura:

Preparação do tarugoForma:Peso:Tratamento superficial:

Inseção posteriorDimensões:Defeitos:

Tratamento térmicoForno pré-aquec.:Temperatura:Tempo de tratamento:Resfriamento:

Operações de acabamentoUsinagem para forma final:Cortar amostras:

ForjamentoPré-forma:Lubrificação:Forno de aquecimento:Temperatura:Tempo:Prensa:Ferramental:Rebarbação:Inspeção a quente:

Garantia de qualidadeTipo de ensaio:Tração:Fadiga:Fluência:Ultrassom:Partículas magnéticas:Microestrutura:

III - TROCA RÁPIDA DE FERRAMENTAL EM CONFORMAÇÃO

OBJETIVO: REDUZIR OU ATÉ ELIMINAR TEMPOS DA PRODUÇÃO RELATIVOS A OPERAÇÕES DE PREPARAÇÃO

EXEMPLO: FORJAMENTO A FRIO DE PARAFUSOS

• 20 A 30% - PREPARAÇÃO E VERIFICAÇÃO DE FERRAMENTAS

• 5 A 15% - DESMONTAGEM E MONTAGEM

• 15 A 20% - REGULAGEM

• 40 A 50% - TENTATIVAS ATÉ INÍCIO DO PROCESSO

SHIGEO SHINGO: SMED - SINGLE MINUTE EXCHANGE DIE DÉCADA DE 50 PARA OPERAÇÕES DE USINAGEM

DEFINIÇÃO E DETERMINAÇÃO DOS TEMPOS DE PREPARAÇÃO:

• IDENTIFICAR E OBSERVAR AS DIVERSAS ETAPAS: CRONÔMETRO

• CLASSIFICAR AS OPERAÇÕES EM: INTERNAS E EXTERNAS

• SEPARAR AS OPERAÇÕES INTERNAS QUE PODEM SER TRANSFORMADAS EM EXTERNAS

• RACIONALIZAR E ADEQUAR TODAS AS OPERAÇÕES

OBJETIVO: REDUÇÃO DO TEMPO DE INATIVIDADE DOS EQUIPAMENTOS DE PRODUÇÃO

PROF. SHINGO: T.R.: ORGANIZAÇÃO E RACIONALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES PRODUTIVAS

FIGURA 3 • DEMONSTRATIVO DO TEMPO TOTAL DE PREPARAÇÃO

• CLASSIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES

• RESUMO E OTIMIZAÇÃO DOS TEMPOS DE ATIVIDADES INTERNAS E EXTERNAS

IV - ANÁLISE DOS PROCESSOS DE CONFORMAÇÃOPARA SUA FLEXIBILIZAÇÃO

CARACTERÍSTICAS DOS PROCESSOS QUE DETERMINAM A FLEXIBILIZAÇÃO

• TEMPERATURA DE TRABALHO • PRODUTO OBTIDO: GEOMETRIA, DIMENSÕES • ESTADO DE TENSÃO• MODO DE ESCOAMENTO• LUBRIFICAÇÃO EMPREGADA• PROPRIEDADES DO MATERIAL A CONFOMAR

FIGURA 4 – CLASSIFICAÇÃO DOS CINCO GRUPOS DE PROCESSOS

ANÁLISE DOS PROCESSOS BASEADA NOS FATORES:

• PREPONDERÂNCIA DOS TEMPOS DE PREPARAÇÃO

• POSSIBILIDADE DE EXTRAÇÃO DOS TEMPOS INTERNOS

• POSSIBILIDADE DE RACIONALIZAÇÃO E OTIMIZAÇÃO

ESSES FATORES SÃO ANALISADOS CONSIDERANDO:

SOBRE O TEMPO TOTAL DE PRODUÇÃO;

DAS ATIVIDADES DE PREPARAÇÃO

• GEOMETRIA, DIMENSÕES E PESO DO PRODUTO

• GEOMETRIA, DIMENSÕES E PESO DAS FERRAMENTAS

• AQUECIMENTO PRÉVIO DAS FERRAMENTAS

• ACESSO DO LUBRIFICANTE• LIMPEZA DO FERRAMENTAL

LAMINAÇÃO: DIVERSAS VARIAÇÕES OPERACIONAIS, EM COMUM, PRODUTOS LONGOS E CONTÍNUOS

DIFICULTA A FLEXIBILIZAÇÃO

TEMPOS DE PREPARAÇÃO:

DESPREZÍVEIS SE COMPARADOS COM O TEMPO TOTAL DE PRODUÇÃO

GRANDES DIMENSÕES DOS CILINDROS E ELEVADO NÚMERO DE AJUSTES:

TEMPO INTERNO NECESSÁRIO PARA DESMONTAGEM, MONTAGEM E REGULAGEM

(FIGURA 5)

ETAPAS DE REGULAGEM E ENSAIOS:

GRANDE DIFICULDADE QUE PODE SER REDUZIDA POR SISTEMAS HIDRÁULICOS DE ATUAÇÃO E POR

SENSORES DE ESPESSURA E VELOCIDADE

(FIGURA 6)

LAMINAÇÃO DE CHAPAS FINAS E FOLHAS

• A FRIO

• VELOCIDADES ELEVADAS

• PEQUENO NÚMERO DE PASSES

• TEMPO TOTAL DE LAMINAÇÃO REDUZIDO

• TEMPO DE PREPARAÇÃO PASSA A SER PREPONDERANTE:TROCA RÁPIDA (CERCA DE 2 MINUTOS)

(FIGURA 7)

LAMINADOR SENDZIMIR: UM CONCEITO DE FLEXIBILIZAÇÃO

• PRODUTOS CONTÍNUOS, LONGOS E BOBINADOS• TEMPO DE TREFILAÇÃO ELEVADO

• TEMPO DE PREPARAÇÃO COMPARATIVAMENTE MENOR

TREFILAÇÃO:

• DIFICULDADE DE EXTRAÇÃO DOS TEMPOS INTERNOS• INVIABILIZA IMPLANTAÇÃO DE TROCA RÁPIDA

• GRANDE NÚMERO DE VARIAÇÕES OPERACIONAIS:• EXTRUSÃO DE PEÇAS CONTÍNUAS (TUBOS, BARRAS)

• EXTRUSÃO DE PEÇAS COM COMPRIMENTO LIMITADO(EIXOS, PARAFUSOS)

EXTRUSÃO:

PROCESSOS DE EXTRUSÃO DE PRODUTOS CONTÍNUOS

• REALIZADOS A QUENTE: PRÉ-AQUECIMENTO • LUBRIFICAÇÃO PRÉVIA DIFICULTADA • TEMPOS DE LIMPEZA DO RECIPIENTE ELEVADOS• TEMPOS DE REGULAGEM E ENSAIOS PEQUENOS: EXTRUSORAS HIDRÁULICAS• LONGOS TEMPOS DE EXTRUSÃO: COMPARADOS AO TOTAL DE PRODUÇÃO

POSSIBILIDADE DE FLEXIBILIZAÇÃO

PROJETO DE CONJUNTOS PORTA-MATRIZES PADRÃO COM ANÉIS DE FIXAÇÃO E LOCALIZAÇÃOCOMUNS

(FIGURA 8)

FLEXIBILIZAÇÃO E TROCA RÁPIDA NA EXTRUSÃO A FRIO

• EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS DIFERENTES DO CASO ANTERIOR • GRANDE NÚMERO DE PEÇAS COM GEOMETRIAS SIMILARES: FAMÍLIAS• REALIZADOS A FRIO• LUBRIFICAÇÃO PRÉVIA FACILITADA

(FIGURA 10)

• TEMPOS DE LIMPEZA DO RECIPIENTE SÃO REDUZIDOS: EXTRATORES• EXTRUSORAS HIDRÁULICAS TRANSFER COM GRANDE NÚMERO DE ESTÁGIOS LONGOS TEMPOS DE REGULAGEM E ENSAIOS

• TEMPOS DE PROCESSO RELATIVAMENTE CURTOS DEVIDO À AUTOMAÇÃO E CARACTERÍSTICAS DOS PRODUTOS

(FIGURA 9)

• NECESSIDADE DE UM GRANDE NÚMERO DE FERRAMENTAS E DISPOSITIVOS (NO. DE ESTÁGIOS, DESMONTAGEM, MONTAGEM, ...)

• TEMPOS DE PREPARAÇÃO ELEVADOS

• ELEVADO NÚMERO DE GEOMETRIAS, DIMENSÕES E MATERIAIS CONFORMÁVEIS NUM MESMO EQUIPAMENTO

PROCESSOS DE EXTRUSÃO DE PEÇAS COM COMPRIMENTO LIMITADO

• GRANDE NÚMERO DE VARIAÇÕES OPERACIONAIS:• CORTE• DOBRAMENTO• EMBUTIMENTO

ESTAMPAGEM

PROCESSOS CONTÍNUOS: FITAS OU TIRAS ALIMENTADAS AUTOMATICAMENTE

PROCESSOS INTERMITENTES: RECORTES DE CHAPAS ALIMENTADAS MANUAL OU AUTOMATICAMENTE

• REALIZADOS À TEMPERATURA AMBIENTE

• ELEVADA PRODUTIVIDADE: TEMPOS DE PROCESSO RELATIVAMENTE PEQUENOS

• LUBRIFICAÇÃO PRÉVIA FACILITADA

• PRENSAS EXCÊNTRICAS, CONJUNTOS COMPLEXOS DE ESTAMPOS, TEMPOS DE PREPARAÇÃO E ENSAIOS ELEVADOS

CARACTERÍSTICAS DOS PROCESSO

(FIGURA 11)

• PEÇAS DE GEOMETRIAS E DIMENSÕES SIMILARES

• PRODUÇÃO NUM MESMO EQUIPAMENTO

• LOTES REDUZIDOS

POSSIBILIDADE DE FLEXIBILIZAÇÃO

EXEMPLO: • INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA

• ESTAMPAGEM DE PAINÉIS DA CARROÇARIA

• IMPLANTAÇÃO NO INÍCIO DA DÉCADA DE 80

RESULTADOS: • UMA PRENSA HIDRÁULICA TRANSFER

DE SEIS ESTÁGIOS AO INVÉS DE SEIS PRENSAS

EXCÊNTRICAS EM LINHA

• TRÊS OPERADORES AO INVÉS DE DOZE

• ALIMENTAÇÃO AUTOMÁTICA POR TRANSFERÊNCIA

(FIGURA 12)

(FIGURA 13)

• PRODUTIVIDADE AUMENTADA DE 6 PARA 15

PEÇAS POR MINUTO

• TEMPO DE PREPARAÇÃO DE 30 MINUTOS AO

INVÉS DOS 120 MINUTOS NECESSÁRIOS POR

PRENSA DA LINHA

AUTOMAÇÃO: • POSSIBILIDADE A FLEXIBILIZAÇÃO DA LINHA

• PRENSA TRANSFER E PROJETO DE ESTAMPOS

DA DÉCADA DE 60

• RACIONALIZAÇÃO DOS MÉTODOS

(FIGURA 14) (FIGURA 15) (FIGURA 16)

• POSSIBILIDADE DE FLEXIBILIZAÇÃO:

FORJAMENTO

CRITÉRIO DECISIVO CUSTO DA PEÇA FORJADA PRÓXIMO DA PEÇA ACABADA

IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS FLEXÍVEIS:

INVESTIMENTOS EM EQUIPAMENTOS DE PRODUÇÃO

•GRANDE NÚMERO DE TIPOS DE PEÇAS: FAMÍLIAS

• PRODUÇÃO EM PEQUENOS LOTES

• ESTABELECIMENTO DE CÉLULAS

(PRENSAS, GUILHOTINAS, FORNOS)

• CONCEITO DE “NEAR-NET SHAPE MANUFACTURING”

FORJAMENTO DE PRECISÃO:

• REDUÇÃO DE USINAGEM POSTERIOR

• SOBREMETAIS: CONVENCIONAL – DE 2 A 3 MM

PRECISÃO – DE 0,5 A 1 MM• CUSTO DO FORJAMENTO PASSA A SER

PREPONDERANTE: REDUÇÃO DE TEMPOS

(FIGURA 17)

• QUENTE: GRANDES VARIAÇÕES DE GEOMETRIA E REDUZIDO NÚMERO DE ETAPAS

TEMPERATURA DE TRABALHO:

• FRIO: PEQUENAS VARIAÇÕES DE GEOMETRIA E ELEVADO NÚMERO DE ETAPAS

• MORNO: CARACTERÍSTICAS VANTAJOSAS DOS DOIS OUTROS DOIS PROCESSOS

• ASSEMELHA-SE À EXTRUSÃO A FRIO

FORJAMENTO A FRIO:

• PREPARAÇÃO EXTERNA DOS CONJUNTOS DE

FERRAMENTAS – INSERTOS: TROCA RÁPIDA

• LUBRIFICAÇÃO DO TARUGO E DAS FERRAMENTAS

COMO ATIVIDADE EXTERNA

• PRENSAS HIDRÁULICAS TRANSFER MULTI-ESTÁGIOS

• EXTRAÇÃO DO PRÉ-AQUECIMENTO DAS MATRIZES

FORJAMENTO A QUENTE E MORNO:

• CONTROLE DO VOLUME DE CORTE DOS TARUGOS

• INVESTIMENTO EM EQUIPAMENTOS MAIS PRECISOS

• CONTROLE DO AQUECIMENTO DOS TARUGOS

• CORTE DE TARUGOS A QUENTE

• USO DE CASSETES PARA “SET-UP” DE MATRIZES

• REGULAGENS E ENSAIOS

FORJAMENTO A QUENTE: MAIOR PORCENTAGEM DOS PRODUTOS FORJADOS

• DIFICULDADE DE FLEXIBILIZAÇÃO

• TIPO DE MATRIZES E PROCESSAMENTO

• ALIMENTAÇÃO, POSICIONAMENTO E DESCARGA MANUAIS

• TOLERÂNCIAS DIMENSIONAIS ABERTAS: REBOTE

• BAIXO VALOR AGREGADO

FORJAMENTO A QUENTE CONVENCIONAL:

TEMPOS INTERNOS:

MARTELOS E PRENSAS EXCÊNTRICAS:

GRANDE INFLUÊNCIA DO OPERADOR NA QUALIDADE DAS PEÇAS

MARTELOS:

• TEMPOS DE AJUSTAGEM E ENSAIOS ELEVADOS

• CALÇOS: PRECISÃO DE FECHAMENTO LIMITADA

• NÃO HÁ REBOTE: TOLERÂNCIAS MAIS FECHADAS

• TEMPOS DE REGULAGEM E ENSAIOS TAMBÉM SÃO ELEVADOS PELOS MECANISMOS DE AJUSTE FINO DO CURSO

PRENSAS EXCÊNTRICAS:

• PRENSAS DE FRICÇÃO ALIMENTADAS AUTOMATICAMENTE

• PRENSAS MECÂNICAS E HIDRÁULICAS TRANSFER MULTI-ESTÁGIOS

• INTERFERÊNCIA MÍNIMA DO OPERADOR

• TEMPOS DE REGULAGEM E ENSAIOS MINIMIZADOS

FORJAMENTO A QUENTE DE PRECISÃO:

• TEMPOS DE POSICIONAMENTO, ALIMENTAÇÃO E DESCARGA MINIMIZADOS

• ELEVADA RIGIDEZ ESTRUTURAL

• MECANISMOS DE APROXIMAÇÃO E DE AJUSTE DE CURSO DE GRANDE PRECISÃO

• TEMPOS DE AJUSTE E ENSAIOS REDUZIDOS

PRENSAS TRANSFER:

• FORJAMENTO DE VIRABREQUIM DE 55 kg

• PASSAGEM DO FORJAMENTO CONVENCIONAL PARA O SISTEMA FLEXÍVEL

EXEMPLO:

PROCESSO CONVENCIONAL PROCESSO FLEXÍVEL

• MARTELO DE 7 T.m

• PRENSA EXCÊNTRICA DE 1000 T

• 4 A 6 OPERADORES

• 12 GOLPES NO MARTELO

• 2 MINUTOS POR PEÇA

• TEMPOS INTERNOS DE PREPARAÇÃO: 120 MINUTOS

(FILME)

• PRENSA MECÂNICA TRANSFER DE QUATRO ESTÁGIOS 6000 T

• DOIS OPERADORES

• QUATRO ETAPAS SIMULTÂNEAS

• 1/2 MINUTO POR PEÇA

• TEMPOS INTERNOS DE PREPARAÇÃO: 20 MINUTOS

EXTRAÇÃO DOS TEMPOS DE:

• AQUECIMENTO E PREPARAÇÃO DAS MATRIZES

REDUÇÃO DOS TEMPOS INTERNOS:

• DESMONTAGEM• MONTAGEM• REGULAGEM E ENSAIOS

(FIGURA 17)

(FILME)