fisioterapia pediÁtrica
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FISIOTERAPIA
PEDIÁTRICA
DEFINIÇÃO A Fisioterapia é uma profissão
que busca sempre a atualização, inovação e conhecimento para aplicar em suas diversas áreas.
O trabalho do fisioterapeuta no campo da pediatria exige dele um conhecimento que lhe permite atender a criança em suas necessidades, desde as mais básicas até as mais específicas.
A Pediatria utiliza uma abordagem com base em técnicas neurológicas e cardiorrespiratórias especializadas, buscando integrar os objetivos fisioterápicos com atividades lúdicas e sociais, levando a criança a uma maior integração com sua família e a sociedade.
Toda criança além de crescer, ou seja, ganhar peso e altura necessita adquirir habilidades físicas e motoras. É muito importante observar permanentemente o desenvolvimento físico e a postura da criança. A falta de estímulos adequados, doenças, deficiências físicas, desnutrição, obesidade e o próprio meio ambiente, podem interferir de maneira negativa no desenvolvimento físico.
Áreas de Atuação Neuropediatra 1.1 Introdução à Neurociência
- Cérebro
1.2 Controle Motor
- O aprimoramento motor é o ponto de partida de todo o desenvolvimento motor da criança.
1.2.1 Gerador de Padrão Central.
- Encontra-se na Medula Espinal
1.3 Neuroplasticidade
- Plasticidade Neural
1.4 DNPM Infantil
- Desenvolvimento Neuropsicomotor 1.4.1 Desenvolvimento motor normal de 0 ao 12º mês
- O desenvolvimento motor normal é caracterizado pela maturação gradual do controle postural com o aperfeiçoamento das reações de retificação e equilíbrio, as quais formam a base da atividade específica normal.
1.5 Doenças Neurológicas Pediátricas
- Visa à informação sobre as diferentes doenças e os diferentes tipos de tratamento.
1.5.1 Paralisia Cerebral
- Lesão ou malformação do encéfalo imaturo de caráter permanente, mas não progressivo, que leva a alterações da postura e do movimento permanente mas mutáveis.
-Baixo peso no nascimento: 35%-Erros metabólicos: 5%-Infecções: 5-10% -Anormalidades cerebrais congênitas: 5-10% -Asfixia no parto: 9% -Evento isquêmico intra-uterino: 5-10% -Erros cromossômicos e/ou genéticos: 2-5% - Outros fatores: 22,5%
Paralisia Cerebral Espástica
Espástica: representa 75% dos casos de paralisia cerebral, tendo como tipos clínicos a: tetraplegia, a hemiplegia e a diplegia.
1.5.2 Mielomeningocele
- Má formação congênita, Ocorre nas primeiras semanas de gravidez quando o tubo neural do embrião não se fecha corretamente.
- Podem originar a Espinha Bifada: Fatores genéticos, ambientais, idade avançada dos pais, e ingestão de álcool durante a gravidez, déficit de acido fólico.
- O paciente com Mielomeningocele pode apresentar: falta de sensibilidade da lesão, geralmente pés tortos e luxação de quadril e cifose (protuberância óssea na coluna vertebral); falta de controle da bexiga e intestinos e Hidrocefalia.
1.5.3 Hidrocefalia
- Hidrocefalia vem do grego: hidro significa água, céfalo cabeça. Hidrocefalia é um acúmulo anormal de fluído - fluído cérebro-espinhal, ou FCE - nas cavidades dentro do cérebro chamadas ventrículos.
- A Hidrocefalia congênita (presente no nascimento) fatores genéticos e ambientais. Hidrocefalia adquirida pode ser resultado de Espinha Bífida, hemorragia intraventricular, meningite, trauma na cabeça, tumores e cistos
- Atinge, no mundo, cerca de uma em cada 500 crianças nascidas.
Em crianças, os sintomas incluem:· Uma cabeça grande que cresce rapidamente· Uma dilatação macia e "inchada" em cima da cabeça (fontanela anterior dilatada)· Irritabilidade· Ataques epiléticos· Retardo no desenvolvimento físico e mentalNas crianças mais velhas e em adultos, os sintomas incluem:· Dor de cabeça· Dificuldade para caminhar· Perda das habilidades físicas· Mudança de personalidade· Diminuição da capacidade mental
1.5.4 Doenças genéticas infantis
- Síndrome de Angelman: O paciente com esta síndrome tem um comportamento alegre, caracterizado com riso fácil e freqüente, se comunicando com dificuldade em conseqüência da diminuição de sua capacidade de expressão oral.
1.5.5 Doenças Neuromusculares
- As doenças neuromusculares, com início na infância, representam um dos problemas mais difíceis para o fisioterapeuta. Exigem um grande empenho e habilidade em seu tratamento.
1.5.6.1 - Distrofia Muscular de Duchenne- Distrofia muscular é uma doença de origem genética, cuja característica principal é o enfraquecimento e posteriormente a atrofia progressiva dos músculos, prejudicando os movimentos e levando o portador a uma cadeira de rodas.
- O comprometimento muscular é simétrico e inicia-se pelos membros inferiores e quadris, e, mais tarde, atinge os membros superiores.
Distrofia Muscular de Duchenne
1.5.6.2 Distrofia Muscular de Becker
- A distrofia muscular de Becker atinge aproximadamente 3 em cada 100.000 pessoas, e os sintomas normalmente aparecem nos pacientes do sexo masculino entre os 7 e os 26 anos de idade.
- se fraqueza muscular progressiva dos músculos das pernas e da pelve associada à perda de massa muscular.
1.5.6 Síndrome de Down
- A Síndrome de Down é uma doença causada por uma anormalidade nos genes, ocorrendo a trissomia do par 21, ou seja, 3 pares de cromossomos.
- Características Peculiares:
Diminuição do tônus muscular;
Frouxidão de ligamentos;
Menor estatura;
Excesso de pele na região da nuca;
Orelhas pequenas e com baixa implantação;
Mãos e pés pequenos;
Língua saliente;
Achatamento da ponte nasal e
da parte posterior da cabeça;
Boca e dentes diminuídos.
1.5.7 S.I.D.A. - Síndrome da Imuno Deficiência Adquirida - Intervenção nas Seqüelas
- A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) tem como agente causador um retro vírus específico, o HIV (Human Immunodeficiency Virus), que afeta o sistema imunológico, propiciando a ocorrência de diversas infecções oportunistas.
PNEUMOPEDIATRIA 2.1 Desenvolvimento do sistema respiratório e circulatório
2.1.1 - Períodos do desenvolvimento
2.1.2 - Respiração fetal ou placenta
2.1.3 - Respiração do recém-nascido ou pulmonar
2.1.4 - Circulação fetal e pós-natal
2.2 - Anomalias do desenvolvimento do trato respiratório.
2.2.1 - Trato respiratório superior
2.2.2 – Laringe
2.2.3 - Lesões traqueobrônquicas
2.2.4 - Lesões intrapulmonares
2.3 - Características Anatomo-Fisiológicas do Aparelho Respiratório do Neonato e da criança.
2.4 - Desenvolvimento dos Músculos Respiratórios durante a Evolução Motora Normal.
2.4.1 - Padrões de respiração e postura de crianças com distúrbios
respiratórios. 2.5 – Métodos de Avaliação da Função Respiratória do
Neonato e da Criança. 2.6 - Distúrbios Respiratórios do Recém-nascido, do
Lactente e da Criança. 2.6.1 - Principais causas da doença respiratória na infância. 2.6.2 - Síndrome do desconforto respiratório do recém-nascido. 2.6.3 – Pneumonias. 2.6.4 – Bronquiolites. 2.6.5 - Fibrose cística. 2.6.6 – Asma. 2.6.7 - Síndrome do respirador bucal. 2.7 – Fisioterapia Respiratória em Pediatria. 2.7.1 - Objetivos e papel preventivo da fisioterapia. 2.7.2 - Procedimentos fisioterapêutico. 2.7.3 - Intervenção multidisciplinar e interdisciplinar em pediatria.
DISFUNÇÕES MUSCULOESQUELÉTICAS PEDIÁTRICAS
3.1 Torcicolo congênito
- É importante tratá-lo logo, diariamente e durante todo o tempo necessário.
3.2 - Paralisias obstétricas
- Fala-se de arrancamento ou avulsão quando a lesão do plexo ou raiz acontece praticamente na medula espinhal
3.3 Luxação congênita de quadril
- Ocorre perda do contato da cabeça do fêmur com o acetábulo durante o nascimento.
3.4 Legg-Calvé-Perthes
- Consiste em uma interrupção do suprimento sanguíneo que leva a isquemia na cabeça do fêmur. Em geral afeta crianças entre 2 e 12 anos, numa proporção de 4 meninos para uma menina.
3.5 Pés tortos congênito
- O Pé Torto Congênito (PTC) é uma deformidade complexa que envolve ossos, músculos, tendões e vasos sangüíneos.
- É geralmente pequeno e assume a posição em eqüino-varo-supinado (calcanhar elevado, pé voltado para dentro e rodado para cima).
- Ocorre a maioria das vezes em meninos
3.6 Fraturas - As fraturas têm seu tratamento, resultados e prognósticos relacionados a
fatores como idade da vítima, gravidade, tipo e localização do trauma.
-Os ossos da criança apresentam diferenças em relação aos adultos, há a presença das cartilagens de crescimento.
PERFIL PROFISSIONAL Capacitação de profissionais Fisioterapeutas para atuação no
processo de avaliação/diagnóstico fisioterapêutico nas áreas de fisioterapia e pediátrica.
Qualificar profissionais fisioterapeutas às particularidades e problemas relacionados à população pediátrica.
Fornecer experiência prática da realidade cotidiana dentro das várias especialidades pediátricas.
Promover a formação do indivíduo profissionalmente, adequando à realidade fisioterapêutica.
Propiciar treinamento prático para aquisição de habilidades manuais necessárias para realização de técnicas fisioterapêuticas atuais em pediatria e propiciar atualização contínua do conhecimento na área.
CLIENTELA ATENDIDA
A fisioterapia Pediatrica atende desde o neonatal a crianças de 0 a 12 anos de idade, buscando integrar os objetivos fisioterápicos com atividades lúdicas e sociais, levando a criança a uma maior integração com sua família e a sociedade.
INSTRUMENTOS UTILIZADOS
Bexiga – para a fisioterapia respiratória, cheia ou para encher.
Lego – Estimulação cognitiva
Gangorra ou Escorregador – Estimulação sensorial, de equilíbrio e propriocepção
Bola Suíça – Treinamento para a força muscular
Barra paralela, andadeira e escada de canto – Auxilia o preparo para deambulação
Barra de Ling, prancha ortostática – trabalha a musculatura e a amplitude articular
Prono supinador e cama elástica – aumento do trofismo, força e tonicidade
Bastões, colchonetes, espelhos, palmilhas e cadeira de rodas – dá resistência ao movimento ou facilidade
DISCIPLINAS RELACIONADAS
• Embriologia• Fisiologia• Desenvolvimento Motor Normal• Diagnóstico Radiológico• Sistema Respiratório da Criança e Suas Repercussões Funcionais• Neuroanatomia• Fisioterapia Aplicada à Neuropediatria
• Fisioterapia Aplicada à Ortopedia e Reumatologia• Psicomotricidade e Ludoterapia• Psicopatologias da Infância• Condutas Ortopédicas Auxiliares• Hipoterapia• Cuidados Fisioterapêuticos em Pediatria e Neonatologia• Atividades Terapêuticas na Bola Suíça
COMPONENTESPâmela StephanieIeruska GaldinoLaianne Santos
Ana MariaCarina
FACULDA NOVAFAPI
Disciplina: FisioterapiaProfessor: Saulo
Turno: ManhãBloco:01
"As crianças acham tudo em nada”