fisioterapia em uti - gu

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CONTEÚDO - Organização e funcionamento das UTI’S - Paciente com indicações de Terapias Intensiva - Avaliação e Função do Fisioterapeuta nas UTI’S - Oxigenoterapia - Monitorização Respiratória - Gasometria - Via aérea artificial - VM e tipos de Respiradores mecânicos Competição, desmame, falência, sincronia (palavras-chave) Hiperventilação Paciente com excesso de CO 2 , tem que eliminar, portanto, hiperventila. Hipoventilação paciente retém e não CO 2 libera ou libera pouco. Em ventilador mecânico, pacientes estáveis preciso programar 40% de O 2 . Caso o paciente dessature temos que aumentar o percentual de + ar O 2 comprimido. Para aumentar o percentual de O 2 , aumentamos rápido; para reduzir este valor, diminuímo gradativamente. Uma das situações que alteramos momentaneamente o valor de O 2 para 100%, é a aspiração. - Parâmetros e modos ventilatórios - VNI - Fisioterapia e Assistência ventilatória nas diferentes patologias - Desmame da VM - Introdução à pediatria e Neonatologia - Patologias mais comuns em neonatologia - VM convencional - Utilização de óxido nítrico associado a VM ( o óxido nítrico é um dilatador) 16/02/2012 O paciente geralmente dá entrada em um hospital, vindos de PA e PS. O PA (Pron atendimento) atende pacientes que podem esperar atendimento. O PS (Pronto Soco atendimento de emergência. O fisioterapeuta está presente em PS. Antes de serem atendidos passam por uma triagem. O médico vai pegar essas fich gravidade desses paciente. PA e PS não são vias de permanência e exige . Exist graves e estáveis e, graves instáveis. A partir dai os pacientes são encaminha A partir dai os pacientes são encaminhados. Um hospital completo tem Unidade C Hemodinâmica (pacientes cardíacos e renais); Neonatologia e Pediatria, CTI e U Diferença entre CTI e UTI CTI = Centro de Tratamento Intensivo (hipotetiza menor rotatividade, pacientes mais instáveis). O que tem que ter dentro de uma UTI? Boxes, cama de hospital, banquetas (duas), uma para medicamentos e bomba, outr objetos pessoais, monitor (FC, PA, SAT, ECG), um lugar para guardar e fazer hi tomadas de 110v e 220v, respirador, pelo menos 2 a 3 entradas de O 2 ; entrada para ar comprimido, anéis de sugador para aspiração. Deveria ter para cada paciente te glicosimetro, esfignomanômetro, estetoscópio (caso tenha que usar o próprio es dedo da luva e cobre o capano com aquilo. Para proteção do terapeuta usar capo óculos, mulheres usarem coque, colocar gorro. Ao entrar em uma UTI, a PRIMEIRA coisa que eu devo fazer é olhar a papeleta do que a outra pessoa que o atendeu fez, como o paciente está, padrões do respira

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CONTEDO - Organizao e funcionamento das UTIS - Paciente com indicaes de Terapias Intensiva - Avaliao e Funo do Fisioterapeuta nas UTIS - Oxigenoterapia - Monitorizao Respiratria - Gasometria - Via area artificial - VM e tipos de Respiradores mecnicos Competio, desmame, falncia, sincronia (palavras-chave) Hiperventilao Paciente com excesso de CO2, tem que eliminar, portanto, hiperventila. Hipoventilao paciente retm e no CO2 libera ou libera pouco. Em ventilador mecnico, em pacientes estveis preciso programar 40% de O2 . Caso o paciente dessature temos que aumentar o percentual de + ar O2 comprimido. Para aumentar o percentual de O2, aumentamos rpido; para reduzir este valor, diminumos gradativamente. Uma das situaes que alteramos momentaneamente o valor de O2 para 100%, a aspirao. - Parmetros e modos ventilatrios - VNI - Fisioterapia e Assistncia ventilatria nas diferentes patologias - Desmame da VM - Introduo pediatria e Neonatologia - Patologias mais comuns em neonatologia - VM convencional - Utilizao de xido ntrico associado a VM ( o xido ntrico um dilatador) 16/02/2012 O paciente geralmente d entrada em um hospital, vindos de PA e PS. O PA (Pronto atendimento) atende pacientes que podem esperar atendimento. O PS (Pronto Socorro) presta atendimento de emergncia. O fisioterapeuta est presente em PS. Antes de serem atendidos passam por uma triagem. O mdico vai pegar essas fichas e avaliar a gravidade desses paciente. PA e PS no so vias de permanncia e exige . Existe, pacientes graves e estveis e, graves instveis. A partir dai os pacientes so encaminhados. A partir dai os pacientes so encaminhados. Um hospital completo tem Unidade Coronariana e Hemodinmica (pacientes cardacos e renais); Neonatologia e Pediatria, CTI e UTI, PA. Diferena entre CTI e UTI CTI = Centro de Tratamento Intensivo (hipotetiza menor rotatividade, pacientes mais instveis). O que tem que ter dentro de uma UTI? Boxes, cama de hospital, banquetas (duas), uma para medicamentos e bomba, outro para objetos pessoais, monitor (FC, PA, SAT, ECG), um lugar para guardar e fazer higiene pessoal, tomadas de 110v e 220v, respirador, pelo menos 2 a 3 entradas de O2; entrada para ar comprimido, anis de sugador para aspirao. Deveria ter para cada paciente termmetro, glicosimetro, esfignomanmetro, estetoscpio (caso tenha que usar o prprio esteto, cortar o dedo da luva e cobre o capano com aquilo. Para proteo do terapeuta usar capote, mscara, culos, mulheres usarem coque, colocar gorro. Ao entrar em uma UTI, a PRIMEIRA coisa que eu devo fazer olhar a papeleta do paciente, o que a outra pessoa que o atendeu fez, como o paciente est, padres do respirador, se j

chegou o raio-X e gasometria. Se no tiver nenhuma alterao descrita na troca do planto conversar com o mdico. Da, partimos para avaliao, comea com um histrico mdico, ausculta, dados vitais, paciente febril ou afebril? Sedado ou no? Tipo de secreo, avaliar quando foi entubado. AVALIAO FISIOTERAPICA NA UTI Objetivos gerais: definir os problemas, desenvolver um plano de tratamento, identificar as alteraes apresentadas e traar objetivos e condutas fisioteraputicas. A adrenalina de uso imediato, a noradrenalina e usada em bomba pois diluda. Observar principais sintomas de doenas respiratrias (dispneia a grande, mdio e pequenos esforos) TECHDCD (tosse, expectorao, chieira torcica, hemoptise, dispneia, cianose, dor torcica). Avaliar a amplitude de movimento complacncia pulmonar. Paciente com febre durante o atendimento, gastar o mnimo de energia possvel, fazer apenas a aspirao. PNEUMONIA e restritiva com secreo Fibrose Pulmonar e restritiva FIBROSE CISTICA doena obstrutiva - Exame laboratoriais: teste do suor (padro ouro), teste do diagnostico neonatal, estudo gentico Fibrose cstica ou mucoviscidose ou doena fibrocistica do pncreas a mais comuns das doenas genticas letais entre os caucasianos e a causa mais frequente da doena pulmonar crnica da infncia. A fibrose cstica e uma exocrinopatia hereditria de evoluo crnica e progressiva. Sua transmisso autossmica e recessiva. As manifestaes clnicas dependem do gentipo e resultam de fenmenos obstrutivos pelas secrees muito espessas, caracterizando a fibrose cstica pelas: - doenas pulmonares obstrutivas supurativa (muito muco) crnicas - insuficincia pancretica (m digesto e m-absoro) com desnutrio secundria (crianas muito magras) - concentraes aumentadas de cloro e sdio no suor - infertilidade masculina na idade adulta. PROFILAXIA e tratamento da doena PULMONAR As medidas de fluidificao das secrees e a higiene brnquica adequada, por meio de tcnicas fisioterpicas e uso de fluter, so realizadas diariamente conforme as necessidades individuais. As medies codeinicas e os sedativos de tosse esto contra-indicados. Inaloterapia medicaes mucolitica, broncodilatadora e antibitica.

BRONQUIECTASIA (JANAINA) Restritiva pode evoluir para obstrutiva devido as secreo no brnquio ai tem que fazer uma espirometria para saber se ele esta na fase restritiva ou obstrutiva. Caracteriza-se por brnquios dilatados e distorcidos com alvolos normais. A rea de troca nula, por causa da bronquiectasia. Uma das etiologias so pacientes que tiveram tuberculose e coqueluxe. A maior etiologia a tuberculose pois os bacilos vo fazer a rea de bronquiectasia. O exame mais fcil para diagnostico o raio x, caracterizado por trilhos de trens. Paciente retm CO2, o pulmo estar cheios de CO2. Sinais e Sintomas: Dispneia, fcil contaminao. No pode ser revertido com fisioterapia (Fisioterapia vai ser fazer a higiene brnquica: drenagem postural, percusses, vibraes, tosse e aspirao, exerccios respiratrios e hiperventilao em pacientes entubados, - Expectorao maior diurna, pode ser seca ou mida. A expectorao mida e caracterizada por secreo mucopurulenta podendo chegar a sanguinolenta. Paciente emagrece e perde o apetite. Altssima antibioticoterapia, dor no peito. A cirurgia por retirada da rea ocupada (leso) DIAGNOSTIO E EXAMES COMPLEMENTARES BROQUIECTASIAS - Radiograma simples em 2 incidencias RX imagens paralelas em linhas (trilhos de trem que ocorrem por espessamento das paredes brnquicas, imagens anelares, atelectasias laminares e sinais de hiperinsuflao dos segmentos pulmonares subjacentes. - 4 a 9 sintomas listados para confirmar o diagnostico da exacerbao aguda da broquiectasia. 1 mudana na produo de escarros 2 aumento da dispneia 3 aumento da tosse 4 febre (com temperatura maior que 38 C 5 aumento do chiado 6 mal estar, fadiga, letargia ou tolerncia reduzida ao exerccio. 7 reduo da funo pulmonar 8 alteraes radiogrficas consistentes com um novo processo pulmonar 9 mudana da ausculta pulmonar. O rx de trax pode mostrar opacidade com padro alveolar nas regies infectadas. Tratamento: identificao precoce das agudizaes, supresso da carga microbiana, tratamento de comorbidades, reduo da resposta inflamatria excessiva, promoo da higiene brnquica, controle de hemorragias e remoo cirrgica de segmentos acometidos que possam estar atuando como focos de reinfeco ou sangramento. BRONQUIEDTASIAS E ABSCESSO PULMONAR Bronquiectasias so dilataes e distores irreversveis dos brnquios, que ocorrem como consequncia de agresso infecciosa e de deficincia na depurao de secrees brnquicas. O processo inflamatrio local continuo causa destruio dos componentes elsticos e muscular da parede brnquica.

Quadro Clinico: tosse (90% dos casos) e expectorao abundante diria (76% dos casos) principalmente pela manh, correspondem ao quadro clssico. As crises de exacerbao esto associadas infeco, caracterizando-se por expectorao purulenta, dispneia e sintomas gerais, como emagrecimento, inapetncia e halitose. A febre incomum e a expectorao varia conforme o decbico. Hemopticos ou hemoptise podem ocorrer, sendo mais comuns nas leses do pice, havendo pouca secreo (broquiectasias secas). A bronquiectasia surgem, como geral, como consequncia de leses de tuberculose curadas e cicatrizadas. Sinais mais observados: estertores (70%), roncos (44%), sibilos (34%) e hipocratismo digital (30%). Causas: 2/3 das bronquiectasias so causadas por infeces, destacando-se as da infncia sarampo e coqueluche) ao bacterianas (staphylococus aureus, klebsilla pneumonia, mycobacterium tuberculosis) e as viras (adenovrus 7 e 21, influenza, herpes simples), outras causas: obstruo brnquica por corpos estranhos (gros, ossos, objetos de metal ou plsticos, neoplasias (laringe brnquio) adenopatias hilares (tuberculose, sarcoidose), etc. TRAUMA DE TORAX A perfurao pleural vai gerar uma suco de ar, pus ou sangue Pacientes com leso torcicas podem vir a ter hipxia devido a: hipoventilao, hipovolemia, contuso pulmonar deve ser ofertado oxignio a este paciente. PNEUMOTORAX HIPERTENSIVO aumento de presso na caixa torcica um pneumotrax espontneo, caracterizado pela formao de uma vlvula unidirecional permitindo acumulo de ar entre a pleura parietal e visceral. Sinais e sintomas: No tem historia de trauma, dispneia progressiva, sons hipertimpanicos pela presena de ar, ausncia ou diminuio do murmrio vesicular Desvio contralateral da traqueia, taquicardia, cianoe. Tratamento: drenagem pleura com insero de dreno. O acompanhamento feito por raio x. PNEUMOTORAX ABERTO: indica a presena de ar que entra no espao pleura por ferida aberta na parede torcica. O ar tende a entrar pela ferida e no pela traqueia. Sinais e sintomas: traumatopneia (historia do trauma) dispneia, hepertimpanismo, ausncia ou diminuio de murmrios vesicular, mecanismo pendular. Tratamento: Drenagem pleural; TVP a formao ou desenvolvimento de um trombo - dor impalpvel de panturrilha, edema turgido, vermelhido e aumento da temperatura local. O trombo desloca sem sintomas talvez ele passe pelo ostio ai da hematose ele chega ao pulmo gerando edema pulmonar ai se ele causa edema pulmonar este paciente vai ter sintomas.

EDEMA PULMONAR - normalmente e via trombose muito comum tambm o tamponamento cardaco e extremamente comum em pessoas que tiveram trombose. A trombose uma das principais causas de edema pulmonar

Edema pulmonar o acmulo de fluido nos pulmes. Leva a dificuldades na troca gasosa e pode causar insuficincia respiratria. Pode ser causado pela incapacidade do corao em remover fluido da circulao do pulmo ("edema pulmonar cardiognico") ou causado por uma leso direta ao parnquima pulmonar ("edema pulmonar nocardiognico"). O tratamento depende da causa, mas baseia-se na maximizao da funo respiratria e na remoo da causa do edema. O edema agudo de pulmo um tipo de edema pulmonar que surge de forma abrupta e tem entre suas causas o infarto agudo do miocrdio, a taquicardia, e infeces virais.

Edema Agudo Pulmonar CardiognicoDEFINIO Edema agudo pulmonar cardiognico causado por um aumento sbito da presso em capilares pulmonares, engurgitamento dos vasos pulmonares (sanguneos e linfticos), exsudao para o espao intersticial e espaos intra-alveolares, manifestando-se por dificuldade respiratria em diversos graus.

CAUSAS TXICAS Complicao secundria observada nas intoxicaes que causam: Arritmias (bradicardias, taquicardia supraventricular, taquicardia ventricular) Depresso miocrdica (choque) Isquemia miocrdica Hipertenso grave.

CAUSAS NO TXICAS Hipervolemia aguda Arritmias cardacas Drogas depressoras cardacas Hipertenso Doena valvular esquerda Infarto do miocrdio Miocardite Isquemia miocrdica grave

MANIFESTAES CLNICAS Dispnia, taquipnia, tosse, expectorao espumante, as vezes escarro

sanguinolento e sensao de morte iminente. Taquicardia, hipertenso ou hipotenso, ritmo de galope, estertores em bases ou generalizados e sibilos.

DIAGNOSTICO DIFERENCIAL Sndrome de angstia respiratria do adulto (SARA) Pneumonite aspirativa Asma Hipersecreo brnquica Doena pulmonar obstrutiva crnica Edema pulmonar no cardiognico Broncopneumonia

INVESTIGAES RELEVANTES Gasometria arterial Raio X de trax Ecocardiograma Eletrocardiograma Eletrlitos sricos, uria e creatinina

TRATAMENTO Edema pulmonar agudo considerado uma emergncia mdica e o tratamento no pode ser adiado. O tratamento inclui: Posico sentada ou decbito elevado. Oxignio em alta concentrao. Nitroglicerina. Furosemida.

Se o paciente no responder s medidas acima, ento instituir: Nitroglicerina EV: administrao contnua. Presso Area Positiva Contnua (CPAP) - pode ser feita com mscara. Ventilao com Presso Positiva Intermitente (IPPV) por ventilao mecnica. IPPV deve ser instituda assim que o paciente apresentar qualquer sinal de hipoxia cerebral, choque, Po2 < 60 mmHg (Fi02 > 0.5), acidose metablica grave, ou PaCO2 > 60 mmHg.

EVOLUO CLNICA E MONITORIZAO Monitorizao rigorosa deve ser mantida at melhora do paciente e deve incluir: Pulso e presso arterial Rtmo cardaco Dbito urinrio Oximetria de pulso ECGs e gasometria arterial seriados

Presso da artria pulmonar

Considerar a investigao e manejo apropriado em qualquer condio alterada ou abaixo da normalidade.

COMPLICAES TARDIAS O potencial para complicaes tardias depende da durao e gravidade da hipxia e hipotenso, das medidas diagnsticas e teraputicas institudas. Podem ocorrer lesoes cerebrais e renais causadas pela hipoxia.

ANGINA INSTVEL Uma dor nas mesmas localizaes da angina estvel, em repouso, com durao maior (at 30 minutos). A dor leva a palidez. No melhora com Isordil Sublingual. O ECG pode dar alteraes de onda. Os dois achados mais comuns da IAM so: - Infradesnivelamento de segmento ST e supradesnivelamento de segmento ST. IAM exames Troponina at 2 horas CPK - 24 horas Cateterismo risco devido a anestesia Eletrocardiograma Infradesnivelamento supradesnivelamento de segmento ST.

de

segmento

ST

e

ESTENOSE- MITRAL- NO LADO ESQUERDO DO CORAO TUDO PIORPULMO: OXIGENIO AD AE Estenose: vai ficando sangue no trio esquerdo. O trio no capaz de suportar a demanda do sangue que vai chegando. Pode haver refluxo para o pulmo. Fora de trio esquerdo Presso diastlica - Presso Sistlica FC DC = FC + VE

VD

VE

Pode haver uma hipertrofia concntrica de trio esquerdo, devido a fora de contrao Sintomas: Falta de ar (devido a regurgitao), edema, hipertenso pulmonar. Agrava com a gravidez, com a obesidade devido ao aumento do padro respiratrio. Acomete, principalmente, mulheres.

INSUFICINCIA DE TRICUSPIDE: A vlvula abre normal, mas no fecha completamente. So os dois folhetos - Febre reumtica, overuse, desconhecido gentica. A maior etiologia de insuficincia de Tricspide a estenose de artria pulmonar. Quando se ejeta sangue pela artria pulmonar (Hipertenso Pulmonar estenosante) e resta sangue no ventrculo direito, o ventrculo vai bombeando o sangue para tricspide e vai arrebentando as cordoalhas, linhas tendneas. INSUFICINCIA MITRAL: As etiologias so febre reumtica, overuse (envelhecimento), idioptica, gentica e estenose artica. Presso sistlica. Posso ter regurgitao tanto de ventrculo para trio e regurgitao pulmonar.

ESCLEROSE MULTIPLA uma doena crnica, dismielinizante, caracterizada pela presena de reas de desmielinizao do sistema nervoso, cujas manifestaes clnicas so: 1) Sintomas neurolgicos 2) Sinais neurolgicos 3) Tendncia a remisso e a exacerbao PATOLOGIA Crtex cerebral normal Raramente ocorre atrofia cortical ou subcortical Presena de placas acinzentadas irregulares no centro branco medular, tronco, cerebelo e medula Placas predominam em torno dos ventrculos As leses no tronco do aspecto de vaca

ESCLEROSE LATERAL AMIOTRFICA O que ? A Esclerose Lateral Amiotrfica (ELA) faz parte, junto com a Atrofia Muscular Espinal Progressiva e a Paralisia Bulbar Progressiva, de um grupo de doenas do neurnio motor (Atrofias Musculares Neurognicas) de etiologia desconhecida, sendo distrbios caracterizados por fraqueza muscular e atrofia por denervao. Cinco a dez por cento dos casos so familiares, com herana autossmica dominante.

Nessa sndrome (ELA) clnica complexa, crnica e progressiva, os pacientes geralmente tm mais de 40 anos e a incidncia da doena maior em homens. Como se desenvolve e o que se sente? Cimbras so comuns e podem anteceder a fraqueza muscular e atrofia que se inicia pelas mos, outras vezes pelos ps. A doena se caracteriza por degenerao dos feixes corticospinais (via piramidal) e dos cornos anteriores da medula, motivos pelos quais podero aparecer fraqueza muscular sem dores, atrofias musculares, fasciculaes (movimentos involuntrios visveis em repouso) e espasticidade (contrao sbita e involuntria dos msculos). Este quadro comea lentamente a progredir, comprometendo finalmente os membros superiores e inferiores juntamente com a musculatura do pescoo e da lngua, em alguns casos. O paciente pode manifestar dificuldade para deglutir, engolir a saliva e os alimentos (disfagia), apresentar perda de peso, e dificuldade na articulao das palavras (disartria). A fala pode ser flcida ou contrada, podendo haver uma alternncia desses dois aspectos. A dificuldade de deglutir resulta em sialorria (salivao), enquanto as dificuldades de respirar levam a queixas de cansao. A morte ocorre geralmente dentro de dois a cinco anos, sendo que 20% dos pacientes sobrevivem seis anos. Diagnstico Ao realizar o diagnstico, necessrio afastar possibilidades de compresses medulares, seja por tumores da medula espinal ou patologias raquidianas. Miopatias, atrofia por escoliose cervical, disco intervertebral roto, malformaes congnitas da coluna cervical e esclerose mltipla devem ser excludos como causa da atrofia muscular. Exames como Tomografia Computadorizada (CT) e Ressonncia Magntica Raquidemular (RNM) e Eletroneuromielografia so elementos de peso para corroborar os achados clnicos. bom lembrar que os sistemas sensitivos, os movimentos oculares voluntrios e as funes intestinais e urinrias costumam ser normais.