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FISIOLOGIA VEGETAL (do grego physis, função; logos, estudo) Estuda o funcionamento das plantas: - absorção; - transpiração; - condução; - fotossíntese;

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FISIOLOGIA VEGETAL

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Page 1: FISIOLOGIA VEGETAL

FISIOLOGIA VEGETAL

(do grego physis, função; logos, estudo)

Estuda o funcionamento das plantas:

- absorção;

- transpiração;

- condução;

- fotossíntese;

Page 2: FISIOLOGIA VEGETAL

1 - ABSORÇÃO - obtenção de água e

sais minerais pela planta

Água – absorvida por osmose;

Sais minerais – absorvidos por difusão e por

transporte ativo (com gasto de energia)

Via simplasto

Via apoplasto

Page 3: FISIOLOGIA VEGETAL

2 - TRANSPIRAÇÃO VEGETAL

• É a eliminação de água na forma de vapor através das folhas (principal superfície de contato do vegetal com o ambiente).

• Ocorre principalmente pelos estômatos(cerca de 90%) e pela cutícula da epiderme(10%).

Page 4: FISIOLOGIA VEGETAL

TRANPIRAÇÃO ESTOMÁTICA

Page 5: FISIOLOGIA VEGETAL

ABERTURA E FECHAMENTO DOS ESTÔMATOS

Mais fotossíntese...

Mais glicose...

Ganho de água...

Célula túrgida...

Estômatos se abrem.

Redução da

concentração de

glicose...

Células flácidas...

Estômatos se fecham.

Page 6: FISIOLOGIA VEGETAL

PORTANTO...

• A transpiração é

fundamental, mas deve

ocorrer de modo a

permitir a sobrevivência

da planta, pois o excesso

de perda d'água na forma

de vapor pode matá-la.O

fechamento dos

estômatos atua nesse

sentido.

Page 7: FISIOLOGIA VEGETAL

DEMONSTRAÇÃO DA TRANSPIRAÇÃO

Page 8: FISIOLOGIA VEGETAL

3 - CONDUÇÃO DA SEIVA

- Condução de seiva bruta ou inorgânica

(xilema ou lenho)

• SEIVA BRUTA : água+sais

• SENTIDO : raiz folhas

• TEORIA de DIXON ou COESÃO-TENSÃO: folhas exercerem uma força de sucção que garante a ascensão de uma coluna de água no interior do xilema desde as raízes, conforme ocorre a transpiração.

Page 9: FISIOLOGIA VEGETAL

TEORIA de DIXON ou COESÃO-TENSÃO

Page 10: FISIOLOGIA VEGETAL

Modelo de Münch ou pressão positiva de seiva

(folha) (raiz e caule)

(floema)

(xilema)

- Condução de seiva elaborada

(floema ou líber)

•SEIVA ELABORADA : glicose(açúcar)

•Sentido da Condução: folhas para demais partes da planta.

Page 11: FISIOLOGIA VEGETAL

FLOEMA(LÍBER) : Tecido vivo

• Hipótese de Münch, propõe

que o acúmulo de açucares

solúveis nas células das

folhas faria com que estas

retirassem, por osmose, um

grande quantidade de água

das células do xilema; essa

água em parte seria perdida

pela transpiração e o restante

arrastaria e forçaria os

açucares a passarem de

célula para célula, através do

floema.

Page 12: FISIOLOGIA VEGETAL

ativo

Page 13: FISIOLOGIA VEGETAL

pois há um intumescimento

Demonstração do transporte da seiva elaborada – anel

de Malpighi

Page 14: FISIOLOGIA VEGETAL

FOTOSSÍNTESE

glicose

Page 15: FISIOLOGIA VEGETAL

A fotossíntese ocorre no interior dos cloroplastos

Page 16: FISIOLOGIA VEGETAL

Absorção de luz pela clorofila

Ocorre maior atividade fotossintética

nas faixas do azul e do vermelho. A

luz verde é refletida e, por isso, a

planta não cresce.

Comprimento de onda em nm

Luz

Violeta = 390 - 430

Azul = 430 - 500

Verde = 500 - 560

Amarela = 560 - 600

Laranja = 600 - 650

Vermelha = 650 – 760

400 500 600 700

Clorofila AClorofila B

Page 17: FISIOLOGIA VEGETAL

Fotossíntese: equação geral

Importância:

1.Síntese de substâncias orgânicas, que fornecem aenergia necessária para o desenvolvimento das diversasfunções vitais dos organismos;2. Ação “purificadora” do ar atmosférico.

Respiração: equação geral

Page 18: FISIOLOGIA VEGETAL
Page 19: FISIOLOGIA VEGETAL

FASE CLARA OU FOTOQUÍMICA

- Ocorre nos tilacóides dos cloroplastos;

- Absorção de energia luminosa pela clorofila;

- Síntese de ATP e NADPH2, que serão usados na fase escura;

- Fotólise da água (quebra da água por meio a energia luminosa),

liberando oxigênio (O2).

(NADP – nicotinamida adenina dinucleotídeo fosfato)

FASE ESCURA OU QUÍMICA

- Ocorre no estroma dos cloroplastos;

- Formação da glicose a partir do CO2 e dos hidrogênios fornecidos pelo

NADPH2;

- Utilização da energia do ATP.

Page 20: FISIOLOGIA VEGETAL

Fatores Limitantes da Fotossíntese

• Intensidade luminosa

As intensidades luminosas abaixo do ponto de saturação

luminosa são valores limitantes do processo fotossintético.

Acima dessa “intensidade ótima” já não haverá mais

melhoria na taxa de rendimento.

Obs.: CO2 e

temperatura

constantes.

Page 21: FISIOLOGIA VEGETAL

• Dióxido de carbono (CO2)

- O aumento da concentração de CO2 aumenta o

rendimento fotossintético, até um limite. Concentração

muito alta pode ser tóxica.

Obs.: luz e

temperatura

constantes.

Page 22: FISIOLOGIA VEGETAL

• Temperatura

Qualquer temperatura abaixo ou acima da “ótima” resulta

em condição limitante para as reações de fotossíntese.

Abaixo da temperatura “ótima” a energia cinética das

moléculas reagentes (CO2, h2O) é insuficiente para

conseguir o rendimento químico. Acima da “temperatura

ótima” as enzimas vão se desnaturando, podendo até parar

as reações.

Obs.: luz e CO2

constantes.

Page 23: FISIOLOGIA VEGETAL

PONTO DE COMPENSAÇÃO LUMINOSO (FÓTICO)

- É a intensidade de luz em que a taxa de fotossíntese é

igual a taxa de respiração.

- Para a planta crescer precisa receber luz acima do seu ponto

de compensação fótico.