fisiologia neuro muscular

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FISIOLOGIA FISIOLOGIA NEUROMUSCULAR II NEUROMUSCULAR II Prof. Ms Guilherme Gularte de Prof. Ms Guilherme Gularte de Agostini Agostini [email protected] [email protected]

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Page 1: Fisiologia Neuro Muscular

FISIOLOGIA FISIOLOGIA NEUROMUSCULAR IINEUROMUSCULAR II

Prof. Ms Guilherme Gularte de Prof. Ms Guilherme Gularte de AgostiniAgostini

[email protected]@uol.com.br

Page 2: Fisiologia Neuro Muscular

Fatores Neuromotores Fatores Neuromotores relacionados ao aumento da relacionados ao aumento da forçaforça

• Hipertrofia MuscularHipertrofia Muscular

• Alteração da Qualidade ProteícaAlteração da Qualidade Proteíca

• Fatores NeuraisFatores Neurais

Page 3: Fisiologia Neuro Muscular
Page 4: Fisiologia Neuro Muscular

Larry Scott, 1965, 1966Larry Scott, 1965, 1966

Page 5: Fisiologia Neuro Muscular

Sérgio Oliva 1967 - 1969Sérgio Oliva 1967 - 1969

Page 6: Fisiologia Neuro Muscular

Arnold 1970 – 1975, 1980Arnold 1970 – 1975, 1980

Page 7: Fisiologia Neuro Muscular

Franco Columbu 1976, Franco Columbu 1976, 19811981

Page 8: Fisiologia Neuro Muscular

Frank Zane Frank Zane 1977 - 1979 1977 - 1979

Page 9: Fisiologia Neuro Muscular

Chris Dickerson, 1982Chris Dickerson, 1982

Page 10: Fisiologia Neuro Muscular

Samir Bannout, 1983Samir Bannout, 1983

Page 11: Fisiologia Neuro Muscular

Lee Haney 1984 - 1991Lee Haney 1984 - 1991

Page 12: Fisiologia Neuro Muscular

Dorian Yates Dorian Yates 1992 - 1997 1992 - 1997

Page 13: Fisiologia Neuro Muscular

Ronnie Coleman, 1998 - Ronnie Coleman, 1998 - 20022002

Page 14: Fisiologia Neuro Muscular

1965 X 20021965 X 2002

Page 15: Fisiologia Neuro Muscular

1977 X 19841977 X 1984

Page 16: Fisiologia Neuro Muscular
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Micro-Lesão-MuscularMicro-Lesão-Muscular

Page 18: Fisiologia Neuro Muscular

IntroduçãoIntrodução

• Vários trabalhos tem relatado que Vários trabalhos tem relatado que músculos não adaptados a contrações músculos não adaptados a contrações musculares musculares ExcêntricasExcêntricas sofrem Lesão sofrem Lesão muscular.muscular.

• Os sintomas incluem: Diminuição da força, Os sintomas incluem: Diminuição da força, menor ADM, desenvolvimento de dor menor ADM, desenvolvimento de dor muscular tardia, elevada concentração de muscular tardia, elevada concentração de CK e maior rigidez muscular.CK e maior rigidez muscular.

Page 19: Fisiologia Neuro Muscular

Reação InflamatóriaReação Inflamatória

• Em resposta a condições que ameaçam a Em resposta a condições que ameaçam a função muscular normal, ocorre aumento na função muscular normal, ocorre aumento na [LEUCÓCITOS][LEUCÓCITOS]..

• Em resposta à lesão, os Em resposta à lesão, os NEUTRÓFILOSNEUTRÓFILOS (um (um tipo de leucócitos) invadem o local da Lesão e tipo de leucócitos) invadem o local da Lesão e promovem a liberação de promovem a liberação de Citocinas.Citocinas.

• Citocinas (subastâncias imunoreguladoras) Citocinas (subastâncias imunoreguladoras) ativamativam células inflamatórias. células inflamatórias.

Page 20: Fisiologia Neuro Muscular

• Neutrófilos também podem liberar Neutrófilos também podem liberar Radicais Radicais LivresLivres que podem lesar a membrana celular que podem lesar a membrana celular (sarcolema).(sarcolema).

• Após a resposta inflamatória, os Após a resposta inflamatória, os MacrófagosMacrófagos invadem o local da lesão e removem os invadem o local da lesão e removem os resíduos celulares num processo de fagocitose resíduos celulares num processo de fagocitose e após nova invasão de macrófagos, inicia-se e após nova invasão de macrófagos, inicia-se a Regeneração Muscular.a Regeneração Muscular.

Reação InflamatóriaReação Inflamatória

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Page 23: Fisiologia Neuro Muscular

Fatores que Contribuem para Fatores que Contribuem para a Magnitude da Lesão a Magnitude da Lesão

ExcêntricaExcêntrica

Page 24: Fisiologia Neuro Muscular

IntroduçãoIntrodução

• Há um consenso de que o alongamento Há um consenso de que o alongamento muscular causa mais lesão;muscular causa mais lesão;

• O encurtamento para o mesmo O encurtamento para o mesmo comprimento muscular não causa comprimento muscular não causa qualquer lesão;qualquer lesão;

• Alongamento em fibras relaxadas não Alongamento em fibras relaxadas não causa Lesão percebidacausa Lesão percebida

Page 25: Fisiologia Neuro Muscular

IntroduçãoIntrodução• A velocidade de alongamento não interfere A velocidade de alongamento não interfere

no processo;no processo;

• Para Comprimentos constantes, maior Para Comprimentos constantes, maior tensão gera maior Lesão;tensão gera maior Lesão;

• A tensão muscular varia com o A tensão muscular varia com o comprimento do mesmo;comprimento do mesmo;

• Newman encontrou grande lesão nos Newman encontrou grande lesão nos flexores do cotovelo em grandes flexores do cotovelo em grandes amplitudes, mesmo a tensão sendo amplitudes, mesmo a tensão sendo reduzida.reduzida.

Page 26: Fisiologia Neuro Muscular

ResultadosResultados

• Diversos trabalhos tem demonstrado Diversos trabalhos tem demonstrado que o que o comprimento do sarcômerocomprimento do sarcômero é é o maior determinante, sendo que a o maior determinante, sendo que a lesão aumenta com o alongamento lesão aumenta com o alongamento muscular na fase muscular na fase descendentedescendente da da curva tensão-comprimento.curva tensão-comprimento.

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PerguntaPergunta

• O quanto de tensão provoca micro lesão ?O quanto de tensão provoca micro lesão ?

• Uma diminuição na tensão com o alongamento Uma diminuição na tensão com o alongamento muscular acima do comprimento ótimo muscular acima do comprimento ótimo aumenta a Lesão.aumenta a Lesão.

• Um aumento da força da contração voluntária Um aumento da força da contração voluntária promove aumento do recrutamento de fibras promove aumento do recrutamento de fibras musculares, aumentando o número de fibras musculares, aumentando o número de fibras lesadas, e assim, promovendo mais dor e lesadas, e assim, promovendo mais dor e reduzindo a força máxima.reduzindo a força máxima.

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Conclusão para TensãoConclusão para Tensão

• A dependência da tensão depende A dependência da tensão depende de como a mesma será variada.de como a mesma será variada.

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Conclusões para Lesão Conclusões para Lesão ExcêntricaExcêntrica• Alterações iniciais no exercício excêntrico Alterações iniciais no exercício excêntrico

promovem grandes alongamentos do promovem grandes alongamentos do sarcômeros.sarcômeros.

• Muitos desses grandes alongamentos re-Muitos desses grandes alongamentos re-interdigitam-se espontaneamente após o interdigitam-se espontaneamente após o exercício, mas outros permanecem exercício, mas outros permanecem rompidos e, sofrem mais alongamento em rompidos e, sofrem mais alongamento em nova contração.nova contração.

• Mais áreas do sarcômero são rompidas em Mais áreas do sarcômero são rompidas em nova contração.nova contração.

Page 31: Fisiologia Neuro Muscular

Conclusões para Lesão Conclusões para Lesão ExcêntricaExcêntrica

• Segundo Flitney & Hirst (1978), quando Segundo Flitney & Hirst (1978), quando as fibras musculares são alongadas numa as fibras musculares são alongadas numa ação excêntrica, a ligação Acto-Miosina ação excêntrica, a ligação Acto-Miosina provavelmente é desligada provavelmente é desligada mecanicamente, antes do que, ATP mecanicamente, antes do que, ATP dependente. Essa carga produz alto dependente. Essa carga produz alto estresse nas estruturas envolvidas e pode estresse nas estruturas envolvidas e pode contribuir para a lesão do tecido.contribuir para a lesão do tecido.

Page 32: Fisiologia Neuro Muscular

Lesão x Tipo de Fibra Lesão x Tipo de Fibra MuscularMuscular• Armstrong et al(1983) encontrou que Armstrong et al(1983) encontrou que

as fibras vermelhas sofreram mais as fibras vermelhas sofreram mais lesão em ratos que correram em lesão em ratos que correram em esteira rolante;esteira rolante;

• Lieber & Fridén (1988) encontraram Lieber & Fridén (1988) encontraram que o alongamento em estímulo que o alongamento em estímulo tetânico lesou mais as fibras brancas.tetânico lesou mais as fibras brancas.

Page 33: Fisiologia Neuro Muscular

Lesão x Tipo de Fibra Lesão x Tipo de Fibra MuscularMuscular• Lesão depende de quais músculos foram Lesão depende de quais músculos foram

ativados e das variações do comprimento do ativados e das variações do comprimento do sarcômero.sarcômero.

• São necessários estudos qual apliquem São necessários estudos qual apliquem músculos com a mesma forma da curva músculos com a mesma forma da curva tensão-comprimento.tensão-comprimento.

• Se isso não resolver a questão, explicações Se isso não resolver a questão, explicações baseados no diâmetro da fibra e nas baseados no diâmetro da fibra e nas diferentes proteínas deverão ser consideradosdiferentes proteínas deverão ser considerados

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MetodologiaMetodologia

• Suspensão dos membros inferiores por Suspensão dos membros inferiores por 14 dias de ratos. (retirada de Carga)14 dias de ratos. (retirada de Carga)

• Retirada da suspensão (sobrecarga)Retirada da suspensão (sobrecarga)

• Avaliado: Tipos de fibras musculares, e Avaliado: Tipos de fibras musculares, e grau de MLMgrau de MLM

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ResultadosResultados

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ResultadosResultados

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ConclusõesConclusões

• A maior incidência de MLM nas fibras SO A maior incidência de MLM nas fibras SO são devidos ao seu seletivo são devidos ao seu seletivo recrutamento, já que as mesmas recrutamento, já que as mesmas possuem um baixo limiar de possuem um baixo limiar de recrutamento.recrutamento.

• A ausência de carga parece afetar mais A ausência de carga parece afetar mais tb as fibras SO e assim quando solicitadas tb as fibras SO e assim quando solicitadas ao exercício exibem maior MLM.ao exercício exibem maior MLM.

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Quem é o canhão ?Quem é o canhão ?Quem é o canhão ?Quem é o canhão ?

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CÉLULAS SATÉLITESCÉLULAS SATÉLITES

Fisiologia e Biologia MolecularFisiologia e Biologia Molecular

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Músculo EsqueléticoMúsculo Esquelético

• Exibe grande capacidade para se Exibe grande capacidade para se adaptar a demandas fisiológicas do adaptar a demandas fisiológicas do crescimento, treinamento e lesão.crescimento, treinamento e lesão.

• Esse capacidade é atribuída a uma Esse capacidade é atribuída a uma pequena população de células pequena população de células chamadas de chamadas de Células SatélitesCélulas Satélites..

• Em 1961, Mauro a descobriu e as Em 1961, Mauro a descobriu e as denominou de Satélites devido a sua denominou de Satélites devido a sua localização no músculo.localização no músculo.

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Localização das SatélitesLocalização das Satélites

• Localizam-se na periferia muscular, Localizam-se na periferia muscular, num espaço compreendido entre a num espaço compreendido entre a lamina basal e o sarcolema.lamina basal e o sarcolema.

• Diferem completamente da Célula Diferem completamente da Célula Muscular, qual situa-se envolvida Muscular, qual situa-se envolvida pelo sarcolema (Membrana pelo sarcolema (Membrana Plasmática da Fibra Muscular).Plasmática da Fibra Muscular).

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Função das Células SatélitesFunção das Células Satélites• Em condições fisiológicas inalteradas, Em condições fisiológicas inalteradas,

permanecem em estado permanecem em estado QuiescenteQuiescente, e não , e não se proliferam.se proliferam.

• Em resposta a estímulos como Em resposta a estímulos como microtraumamicrotrauma, tornam-se ativas, proliferam , tornam-se ativas, proliferam e expressam marcadores da e expressam marcadores da MiogêneseMiogênese (Mioblastos).(Mioblastos).

• Mioblastos Mioblastos Regeneração MuscularRegeneração Muscular

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Regeneração MuscularRegeneração Muscular• O processo de regeneração muscular O processo de regeneração muscular

envolve envolve Fatores de CrescimentoFatores de Crescimento e e uma seqüência de eventos celulares, uma seqüência de eventos celulares, quais resultam na regulação da quais resultam na regulação da população das células satélites.população das células satélites.

• Dentre todos os fatores de crescimento Dentre todos os fatores de crescimento conhecidos, dois estão bem conhecidos, dois estão bem documentados na literatura: o documentados na literatura: o IGF-1 e IGF-1 e o HGFo HGF

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Fator de Crescimento Insulínico Fator de Crescimento Insulínico IGF-1IGF-1

• Importante na regulação do Importante na regulação do metabolismo da metabolismo da InsulinaInsulina;;

• Presentes em processos de Presentes em processos de regeneração muscular, regeneração muscular, proliferandoproliferando e e diferenciandodiferenciando a população de células a população de células satélites.satélites.

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Page 61: Fisiologia Neuro Muscular

Processo do Reparo CelularProcesso do Reparo Celular

• O aumento da Massa muscular via O aumento da Massa muscular via treinamento resistido ocorre via treinamento resistido ocorre via AtivaçãoAtivação, , ProliferaçãoProliferação, , MigraçãoMigração e e FusãoFusão para fibras musculares para fibras musculares existentes.existentes.

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Page 63: Fisiologia Neuro Muscular

Migração das Células Migração das Células satélitessatélites

• O processo de Migração das Células O processo de Migração das Células Satélites depende da integridade da Satélites depende da integridade da Lamina BasalLamina Basal. .

• Após a ruptura da Lamina Basal, as Após a ruptura da Lamina Basal, as Células Satélites usam Células Satélites usam tecidos tecidos adjacentesadjacentes como ponte para como ponte para migrarem ao local da Lesão. migrarem ao local da Lesão.

Page 64: Fisiologia Neuro Muscular

• Em resposta ao trauma sem ruptura Em resposta ao trauma sem ruptura de membrana, as Células Satélites de membrana, as Células Satélites migrammigram sob a Lamina basalsob a Lamina basal da da porção intacta da célula para a parte porção intacta da célula para a parte lesada.lesada.

Migração das Células Migração das Células SatélitesSatélites

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Ciclo da Regeneração Ciclo da Regeneração dada

Micro-Lesão-MuscularMicro-Lesão-Muscular

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Área de secção transversaÁrea de secção transversa

Tipos de HipertrofiaTipos de Hipertrofia

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Hipertrofia SarcoplasmáticaHipertrofia Sarcoplasmática

Page 73: Fisiologia Neuro Muscular

Hipertrofia SarcoplasmáticaHipertrofia Sarcoplasmática

CHO

CHO

CHO

CrP CrPCrP

H2O

CrP

CrP

CrP

CrP

CrP

CHOCHO

CHO

CHOCHO

H2O

H2OH2O

H2O

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Hipertrofia MiofibrilarHipertrofia Miofibrilar

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Sarcoplasmática x Sarcoplasmática x MiofibrilarMiofibrilar

Page 77: Fisiologia Neuro Muscular

DNA, RNA e HipertrofiaDNA, RNA e Hipertrofia

Bases genéticas da Bases genéticas da Hipertrofia muscularHipertrofia muscular

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Transcrição e seu ControleTranscrição e seu Controle

• RNA é o resultado de uma cópia intranuclear RNA é o resultado de uma cópia intranuclear de parte do DNA.de parte do DNA.

• Importante na conversão da informação do Importante na conversão da informação do DNA na seqüência de Aa em uma proteína.DNA na seqüência de Aa em uma proteína.

• A transcrição consiste da formação três tipos A transcrição consiste da formação três tipos de RNAs derivado de uma cópia da fita dupla de RNAs derivado de uma cópia da fita dupla do DNA. do DNA.

Page 79: Fisiologia Neuro Muscular

Modificações Pós-Transcrição: Modificações Pós-Transcrição: TranslaçãoTranslação

• A mensagem do RNAm é traduzida em A mensagem do RNAm é traduzida em uma seqüência de Aa (isso é chamado uma seqüência de Aa (isso é chamado de TRANSLAÇÃO).de TRANSLAÇÃO).

• O processo de formação do RNAm O processo de formação do RNAm acontece no núcleo celular, com acontece no núcleo celular, com posterior transporte até o citoplasma, posterior transporte até o citoplasma, para iniciar a síntese proteíca.para iniciar a síntese proteíca.

Page 80: Fisiologia Neuro Muscular

Controle da translaçãoControle da translação

• A translação pode ser rapidamente alterada A translação pode ser rapidamente alterada em resposta a estímulos específicos ou ao em resposta a estímulos específicos ou ao esta do nutricional.esta do nutricional.

• Como a alteração da síntese proteíca é Como a alteração da síntese proteíca é rápida, imagina-se que certa quantidade de rápida, imagina-se que certa quantidade de RNAm esteja presente no citoplasma na RNAm esteja presente no citoplasma na forma inativa (ligação a proteínas).forma inativa (ligação a proteínas).

• Desligamento do complexo RNAm – proteína Desligamento do complexo RNAm – proteína promove ativação do RNAm.promove ativação do RNAm.

Page 81: Fisiologia Neuro Muscular

• RNAm RNAm Matriz para síntese de Matriz para síntese de proteínas no citoplasma. Desta forma, as proteínas no citoplasma. Desta forma, as bases do RNAm especifica a seqüência bases do RNAm especifica a seqüência de Aa na cadeia de polipeptídeos.de Aa na cadeia de polipeptídeos.

• RNAt RNAt Liga-se a Aa específicos e os Liga-se a Aa específicos e os carrega até o complexo RNAm e carrega até o complexo RNAm e ribossomos, onde o polipeptídeo é ribossomos, onde o polipeptídeo é formadoformado

Transcrição e seu ControleTranscrição e seu Controle

Page 82: Fisiologia Neuro Muscular

• RNAr RNAr Fica junto dos ribossomos. Fica junto dos ribossomos. Local onde as proteínas são Local onde as proteínas são sintetizadas.sintetizadas.

• Código Genético Código Genético relação entre a relação entre a seqüência de 4 bases do DNA, seqüência de 4 bases do DNA, transcritos para RNAm e a seqüência transcritos para RNAm e a seqüência de Aa de um polipeptídeo.de Aa de um polipeptídeo.

Transcrição e seu ControleTranscrição e seu Controle

Page 83: Fisiologia Neuro Muscular

Gaining Weight: The scientific Gaining Weight: The scientific basis of increasing skeletal basis of increasing skeletal

muscle massmuscle mass

Houston, M can. J. Appl. Houston, M can. J. Appl. Physiol., 1999Physiol., 1999

Page 84: Fisiologia Neuro Muscular

IntroduçãoIntrodução

• Fisioculturistas de hoje possuem maiores Fisioculturistas de hoje possuem maiores valores de LBM que seus antepassados.valores de LBM que seus antepassados.

• Isso talvez deva-se a melhor treinamento, Isso talvez deva-se a melhor treinamento, nutrição e drogas.nutrição e drogas.

• Sabe-se que para potencializar a Sabe-se que para potencializar a hipertrofia deve-se: hipertrofia deve-se:

Page 85: Fisiologia Neuro Muscular

IntroduçãoIntrodução

• Combinação de dieta, treinamento Combinação de dieta, treinamento resistido e repouso.resistido e repouso.

• Esses fatores acima, mais ajustes Esses fatores acima, mais ajustes hormonais determinam o balanço hormonais determinam o balanço entre anabolismo e catabolismo.entre anabolismo e catabolismo.

Page 86: Fisiologia Neuro Muscular

Constituição muscularConstituição muscular

• Os dois componentes dominantes do músculo Os dois componentes dominantes do músculo são a água e as proteínas, numa relação de 4:1 são a água e as proteínas, numa relação de 4:1 respectivamente.respectivamente.

• Isso sugere que para aumentar 1 kg de LBM, Isso sugere que para aumentar 1 kg de LBM, deve-se aumentar em 200gr a fixação proteíca.deve-se aumentar em 200gr a fixação proteíca.

• Sabe-se que 1kg proteínas gastam 6.000kcal Sabe-se que 1kg proteínas gastam 6.000kcal para serem anabolizadas.para serem anabolizadas.

Page 87: Fisiologia Neuro Muscular

Interação entre treinamento e Interação entre treinamento e dietadieta

• Relação anabolismo x catabolismo é Relação anabolismo x catabolismo é essencial;essencial;

• Sabe-se que o aumento na captação Sabe-se que o aumento na captação celular de Aa aumenta a síntese proteíca.celular de Aa aumenta a síntese proteíca.

• Taxa de síntese de proteínas pode durar Taxa de síntese de proteínas pode durar mais de 48 horas, principalmente com mais de 48 horas, principalmente com muita ação excêntrica envolvida.muita ação excêntrica envolvida.

Page 88: Fisiologia Neuro Muscular

• Exercício resistido em estado catabólico Exercício resistido em estado catabólico (jejum) promove aumento do turnover (jejum) promove aumento do turnover proteíco.proteíco.

• Suplementação de CHO+Aa estimulam o Suplementação de CHO+Aa estimulam o anabolismo e diminuem o catabolismo.anabolismo e diminuem o catabolismo.

• Efeito pode ser media do pela Insulina.Efeito pode ser media do pela Insulina.

Interação entre treinamento e Interação entre treinamento e dietadieta

Page 89: Fisiologia Neuro Muscular

• O aumento da ingestão proteíca promove O aumento da ingestão proteíca promove o anabolismo, efeito este independente o anabolismo, efeito este independente da realização do exercício.da realização do exercício.

• Composição da dieta altera a resposta Composição da dieta altera a resposta hormonal; > % Gord hormonal; > % Gord > [Testosterona] > [Testosterona]

• Equilíbrio Hídrico Equilíbrio Hídrico

Interação entre treinamento e Interação entre treinamento e dietadieta

Page 90: Fisiologia Neuro Muscular

Adaptações musculares a 3 Adaptações musculares a 3 diferentes regimes de treinamento: diferentes regimes de treinamento: especificidade do treinamento de especificidade do treinamento de

repetições máximasrepetições máximas

Gerson E. R. Campos · Thomas J. Luecke · Gerson E. R. Campos · Thomas J. Luecke · Heather K. Wendeln · Kumika Toma · Fredrick Heather K. Wendeln · Kumika Toma · Fredrick C. Hagerman · Thomas F. Murray · Kerry E. C. Hagerman · Thomas F. Murray · Kerry E. Ragg · Nicholas A. Ratamess · William J. Ragg · Nicholas A. Ratamess · William J. Kraemer · Robert S. StaronKraemer · Robert S. Staron

European Journal of Applied Physiology, 2002

Page 91: Fisiologia Neuro Muscular

IntroduçãoIntrodução

• O mm. Esq. Humano é um tecido heterogêneo, O mm. Esq. Humano é um tecido heterogêneo, composto por diversos tipos de fibras, quais composto por diversos tipos de fibras, quais permitem uma variedade de demandas permitem uma variedade de demandas funcionais.funcionais.

• Característica adicional do mm. Esq. É a Característica adicional do mm. Esq. É a habilidade p/ alterar o perfil fenotípico em reposta habilidade p/ alterar o perfil fenotípico em reposta a um estímulo específico.a um estímulo específico.

• Berger (Berger (19621962) sugeriu que 3 séries de 4-8 RM ) sugeriu que 3 séries de 4-8 RM produzia ganhos ótimos na força comparado c/ produzia ganhos ótimos na força comparado c/ outras combinações.outras combinações.

Page 92: Fisiologia Neuro Muscular

• DeLorme’s classic work (DeLorme’s classic work (19451945) sugeriu ) sugeriu q/ um programa de treinamento q/ um programa de treinamento resistido usando baixas rep. e altas resistido usando baixas rep. e altas cargas favorecia adaptações na cargas favorecia adaptações na força/potência, enquanto altas rep. e força/potência, enquanto altas rep. e baixas cargas proporcionavam baixas cargas proporcionavam melhoras na endurance muscular.melhoras na endurance muscular.

IntroduçãoIntrodução

Page 93: Fisiologia Neuro Muscular

• Anderson and Kearney (Anderson and Kearney (19821982) testaram a ) testaram a hipótese de Delorme (3 grupos: 6-8; 30-40 e hipótese de Delorme (3 grupos: 6-8; 30-40 e 100-150RM) qual foi confirmada.100-150RM) qual foi confirmada.

• Stone and Coulter(Stone and Coulter(19941994) tb repetiram o ) tb repetiram o experimento c/ mulheres (3 grupos:3s 6-8; experimento c/ mulheres (3 grupos:3s 6-8; 2s 15-20 e 1s 30-40RM) e obtiveram os 2s 15-20 e 1s 30-40RM) e obtiveram os mesmos resutados.mesmos resutados.

IntroduçãoIntrodução

Page 94: Fisiologia Neuro Muscular

OBJETIVO:OBJETIVO:

• Comparar os efeitos de 3 programas Comparar os efeitos de 3 programas diferentes de treinamento resistido diferentes de treinamento resistido nas adaptações dentro do mm. vasto nas adaptações dentro do mm. vasto lateral.lateral.

Page 95: Fisiologia Neuro Muscular

MétodosMétodos

• Sujeitos ñ treinados a no mínimo 6 meses.Sujeitos ñ treinados a no mínimo 6 meses.

• Os sujeitos foram divididos em 4 grupos: Os sujeitos foram divididos em 4 grupos: Baixas, intermediárias, altas RM e controle.Baixas, intermediárias, altas RM e controle.

• VO2max: Iniciavam na carga 60W em VO2max: Iniciavam na carga 60W em 60rpm com acréscimo de 30W/min, até a 60rpm com acréscimo de 30W/min, até a exaustão.exaustão.

Page 96: Fisiologia Neuro Muscular

• Força e resistência muscular: Teste de CM e Força e resistência muscular: Teste de CM e teste de RM a 60% da CM. O TCM teve teste de RM a 60% da CM. O TCM teve intervalo de 4-5’ entre as tentativas e o intervalo de 4-5’ entre as tentativas e o mesmo intervalo p/ execução do TRM. (leg-mesmo intervalo p/ execução do TRM. (leg-press, agachamento e extensão de joelhos).press, agachamento e extensão de joelhos).

• Protocolo de treinamento: 8 semanas, Protocolo de treinamento: 8 semanas, sendo 2x/s nas 4 primeiras semanas e 3x/s sendo 2x/s nas 4 primeiras semanas e 3x/s nas 4 ultimas semanas. nas 4 ultimas semanas.

MétodosMétodos

Page 97: Fisiologia Neuro Muscular

• GBR: 4s de 3-5RM c/ 3’ de intervalo.GBR: 4s de 3-5RM c/ 3’ de intervalo.

• GIR: 3s de 9-11RM c/ 2’ intervalo.GIR: 3s de 9-11RM c/ 2’ intervalo.

• GAR: 2s de 20-28RM c/ 1’ intervalo.GAR: 2s de 20-28RM c/ 1’ intervalo.

MétodosMétodos

Page 98: Fisiologia Neuro Muscular

• Biópsias: 80-160mg na porção medial Biópsias: 80-160mg na porção medial do mm VL. Foi usada a cicatriz da do mm VL. Foi usada a cicatriz da biópsia pré p/ fazer a biópsia pós, pois a biópsia pré p/ fazer a biópsia pós, pois a porção e a profundidade possuem tipos porção e a profundidade possuem tipos diferentes de fibrasdiferentes de fibrasATPase miofibrilar.ATPase miofibrilar.

• Mensurações da Cadeia Pesada da Mensurações da Cadeia Pesada da Miosina (MHC) e capilarização.Miosina (MHC) e capilarização.

MétodosMétodos

Page 99: Fisiologia Neuro Muscular

RESULTADOSRESULTADOS

Page 100: Fisiologia Neuro Muscular

ResultadosResultados

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ConclusõesConclusões

• O treinamento de baixas repetições é O treinamento de baixas repetições é especifico em aumentar a força especifico em aumentar a força muscular e hipertrofia.muscular e hipertrofia.

• O treinamento de altas repetições O treinamento de altas repetições promove menores aumentos na promove menores aumentos na força, mas promove também ganhos força, mas promove também ganhos na performance aeróbia.na performance aeróbia.