fisiologia humana - sistema reprodutor e regulação hormonal
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FACULDADE SANTA MARIACURSO DE BACHARELADO EM NUTRIÇÃO
ALEXANDRE ALVES DE SOUSACÁSSIA MYCHELLE ARAÚJO DOS SANTOS
GISELI MARQUES ALBUQUERQUEJÔSINÉIA MENDES DA SILVA
MARIA IANCA IANCA TAVARES BARROSOMARIA LAYANA NUNES DE OLIVEIRAPALOMA BARBOSA DO NASCIMENTO
DIFERENCIAÇÃO DO SISTEMA REPRODUTOR. ESTIMULANTES: LUTEINIZANTES. REGULAÇÃO HORMONAL: HIPOTÁLAMO, LUTEÍNA.
CAJAZEIRAS-PBDEZEMBRO, 2015
ALEXANDRE ALVES DE SOUSACÁSSIA MYCHELLE ARAÚJO DOS SANTOS
GISELE MARQUES ALBUQUERQUEJÔSINÉIA MENDES DA SILVA
MARIA IANCA TAVARES BARROSOMARIA LAYANA NUNES DE OLIVEIRAPALOMA BARBOSA DO NASCIMENTO
DIFERENCIAÇÃO DO SISTEMA REPRODUTOR. ESTIMULANTES: LUTEINIZANTES. REGULAÇÃO HORMONAL: HIPOTÁLAMO, LUTEÍNA.
Trabalho apresentado à disciplina de Fisiologia Humana do curso de Bacharelado em Nutrição da Faculdade Santa Maria – Cajazeiras, como requisito fundamental para obtenção de nota e conclusão da disciplina.
Professora: RAYANE ARAÚJO TORRES
CAJAZEIRASDEZEMBRO, 2015
1. INTRODUÇÃO
Todas as espécies têm um período de vida limitado. Portanto, para que uma
espécie se mantenha no passar das eras é necessário que haja um mecanismo para
a produção de novos indivíduos. Graças a capacidade de reprodução, os indivíduos
são capazes de reproduzirem e gerar descendentes férteis, que também se
reproduz e a espécie se perpetua. Os seres humanos têm uma grande diferenciação
sexual. Além das diferenças em quase todos os órgãos reprodutivos, inúmeras
diferenças ocorrem normalmente nas características sexuais secundárias. O sistema
endócrino é diretamente relacionado com essas características. A liberação de
certos hormônios causa o desenvolvimento dessas características secundarias.
Esse presente estudo vai mostrar como é feito o sistema reprodutor, suas
funções e os seus derivados. Assim como, a diferenciação sexual onde é controlada
por hormônios e quando esses hormônios são produzidos em excesso ou em menor
quantidade podem ocorrer problemas no processo de diferenciação. Também
ressaltando que a reprodução humana começa quando o óvulo inicia sua vagarosa
travessia pelas tubas uterinas para o útero. No percurso, vários milhões de
espermatozoides poderão ir ao encontro, mas somente os mais fortes conseguirão
atingi-lo e apena sum deles fecundá-lo. Depois de nove meses se produzirá o
nascimento do novo ser humano.
O presente estudo tem como objetivo geral revisar a diferenciação do sistema
reprodutor. E como objetivos específicos, revisar estimulantes luteinizantes e
regulação hormonal, hipotálamo e luteína.
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 SISTEMA REPRODUTOR
O aparelho reprodutor tem como função primordial a perpetuação da espécie.
Todas as espécies têm um período de vida limitado. Portanto, para a perpetuação
das espécies, é necessário que haja um mecanismo para a produção de novos
indivíduos. A reprodução humana normalmente envolve a interação entre vários
hormônios e órgãos, a qual é controlada pelo hipotálamo. Tanto nas mulheres como
nos homens, o hipotálamo secreta neuro-hormônios, denominados fatores de
liberação, que chegam à hipófise, uma glândula do tamanho de uma ervilha
localizada logo abaixo do hipotálamo. Esses hormônios estimulam a hipófise a
liberar outros hormônios.
Os hormônios Hipofisários que controlam a produção de hormônios das
gônadas e a formação de células reprodutivas são: o FSH e o LH. No testículo, o
FSH e o LH vão controlar principalmente a síntese e a secreção da testosterona e
nos ovários, eles vão controlar a síntese e a secreção do estrógeno e da
progesterona.
Os hormônios sexuais controlam a formação, desde o processo de
diferenciação sexual até o crescimento e a maturação do sistema reprodutor
masculino e feminino.
O aparelho reprodutor masculino é formado pela gônada, saco escrotal, onde
vai ficar o testículo, o epidídimo, canal deferente, vesícula seminal, próstata. Os
espermatozoides são formados no testículo, são conduzidos pelo canal deferente e
o conteúdo da próstata e da vesícula seminal vai ajudar na formação do esperma.
Os hormônios sexuais masculinos vão ser produzidos pelo testículo, que
produz sob influência dos hormônios da hipófise anterior a testosterona, hormônio
este que em alguns tecidos pode ser convertido em diidrotestosterona, sendo esse
último o segundo hormônio masculino, que vai controlar a diferenciação das
características sexuais secundarias masculinas. A diidrotestosterona também
participa do processo de diferenciação de algumas partes do sistema reprodutor
masculino.
O aparelho reprodutor feminino é formado pelo útero, pelas trompas de
falópio, pelos ovários e pela vagina. Os ovários são responsáveis pela produção e
secreção dos hormônios sexuais femininos (estrógeno e progesterona) e pela
produção e manutenção das células sexuais femininas, chamadas de ovócitos.
O sexo é dividido em três níveis:
• O sexo genético: definido pelos cromossomos. Então se o indivíduo tiver o
cromossomo Y, o testículo vai ser formado e vai produzir hormônios masculinos, que
vão definir a genitália externa e interna masculina. Na ausência do cromossomo Y,
nós teremos dois cromossomos X, nesse caso, haverá a formação dos ovários e
consequentemente vai se formar a genitália externa e interna feminina.
• Sexo gonodal: A presença da gônada masculina ou feminina vai ser definida
pelo sexo genético.
• Sexo fenotípico: É o fenótipo, ou seja, a genitália interna e externa como
sendo masculina ou feminina. O que vai definir o sexo fenotípico são os hormônios.
Então, se houver problema na formação dos hormônios do indivíduo, isso vai gerar a
má formação da genitália externa e interna desse indivíduo. Não necessariamente o
hormônio tem que ser produzido na gônada. Exemplo: A má formação da genitália
externa feminina como consequência de uma alta concentração de andrógenos
durante a diferenciação sexual.
A diidrotestosterona é um hormônio que vai ter importância na diferenciação
sexual e no crescimento da próstata. Ela também participa na diferenciação do
pênis, já o crescimento do pênis é controlado pela testosterona. Cada hormônio vai
controlar uma parte da diferenciação masculina, o que comprova o fato de que ela é
mais complexa e de que um problema na diferenciação masculina pode ocorrer em
vários níveis.
Na época fetal/ época da diferenciação sexual: Existe grande produção de
FSH e LH. Na infância: Haverá queda da produção desses hormônios, e a
manutenção dos níveis de FSH e LH em concentrações muito baixas. Não há
nenhuma transformação de genitália interna ou externa nem feminina e nem
masculina, nem desenvolvimento de características sexuais secundarias e nenhum
fenômeno que leve uma criança a ficar apta a reproduzir.
Na puberdade: Os níveis de FSH e LH vão começar a aumentar. Existem
duas hipóteses para justificar esse aumento repentino. A primeira hipótese fala que
esse aumento é resultado da participação da glândula pineal. Nós nascemos com a
glândula pineal grande e esta desaparece no início da puberdade, então essa teoria
é que a glândula pineal controla de forma inibitória a secreção de FSH e LH, de
forma que quando ela desaparece no início da puberdade, esses hormônios voltam
a ser produzidos. A segunda hipótese fala que é nessa época que os gonadotrófos
(células da hipófise anterior produtoras de gonadotrofinas, FSH e LH) terminam o
seu amadurecimento e passam a produzir FSH e LH. O FSH e o LH vão ser
secretados na forma pulsátil ao longo do dia. Se houver aumento da secreção
desses hormônios em um indivíduo, mas ela não acontecer na forma de pulsos de
secreção, esse indivíduo não vai entrar na puberdade.
Na fase adulta: Na mulher é mais marcante, pois ela tem o evento que marca
essa fase se chama: menarca, que é a primeira menstruação. Uma vez por mês, a
partir da primeira menstruação, a mulher terá oscilação constante nos picos de FSH
e LH em função do ciclo menstrual. No homem, não há nenhum evento que marque
a entrada do homem na fase adulta. Os hormônios serão secretados em pulsos
durante toda a sua vida de uma maneira bem menos oscilante que a das mulheres.
Nos homens, esses hormônios vão atingir um pico e vão permanecer constantes.
Na velhice: A mulher vai ter a menopausa, ou seja, vai parar de menstruar, vai
deixar de produzir estrógeno e progesterona, pois não ela não vai ter mais folículos
para ovular. Sem o estrógeno e a progesterona, hormônios responsáveis pelo
controle da secreção FSH e do LH, os níveis de secreção de FSH e LH vão ficar
constantes e altos. O homem vai ter a andropausa, que é a diminuição da produção
dos hormônios sexuais masculinos, ou seja, a testosterona e a diidrotestosterona.
Então a libido vai diminuir, certos pelos na perna vão começar a cair e como a
testosterona é o hormônio que inibe por feedback negativo a o FSH e o LH, os níveis
desses dois hormônios vão subir, mas não tanto quanto na mulher.
No homem, no início da puberdade, uma indicação de que o menino está
começando a produzir testosterona é o aparecimento de pelos pubianos. O
crescimento do pênis, o estirão de crescimento, o engrossamento da voz,
aparecimento de pelos em outras regiões, aparecimento de massa muscular.
A mulher vai entrar mais cedo na puberdade, por volta dos nove anos. O
primeiro evento é o crescimento das mamas. O aparecimento dos pelos pubianos e
nas axilas, que crescem em função dos hormônios masculinos da adrenal, que
amadurecem no início da puberdade. A menarca vai ocorrer normalmente aos 10
anos.
2.2 FISIOLOGIA REPRODUTIVA MASCULINA
A partir da puberdade o hipotálamo vai produzir o GnRH, que vai estimular os
gonadotrófos (células da hipófise anterior que produzem as gonadotrofinas – FSH e
LH) a produzirem o FSH e o LH.
O FSH e o LH têm papel hormonal na gônada que é o testículo.
Existem duas células muito importantes no testículo, além das células que
vão produzir os espermatozoides, que são: As células de Sertori, que vão produzir o
hormônio antimuleriano e é, portanto, importante para o processo de diferenciação
masculina. Elas também vão produzir a inibina. E as células de Leydig, que vão
produzir a testosterona.
Mecanismos de controle da fisiologia reprodutiva masculina:
• A inibina, produzida pelas células de Sertori vai à hipófise anterior, através
de mecanismos de feedback negativo, controlar a secreção de FSH.
• A testosterona, produzida nas células de Leydig, vai na hipófise anterior para
controlar a secreção de LH, e consequentemente a própria secreção de testosterona
(já que o LH induz a secreção de testosterona).
As células de Sertori vão participar da diferenciação celular e na
espermatogênese, realizando esse último alimentando e protegendo o
espermatozoide que já está maturado enquanto este não for liberado.
As células de Leydig vão produzir a testosterona e esta por uma função
parácrina, ou seja, dentro do próprio testículo, vai estimular as células de Sertori a
alimentar e proteger o espermatozoide depois de formado, para que ele não morra
antes de ser ejaculado.
Então as duas células tem um papel na espermatogênese. Pelo fato de a
célula de Leydig produzir a testosterona e esta estimular a célula de Sertori a nutrir e
proteger o espermatozoide, o que vai promover a manutenção e a viabilidade do
espermatozoide. A testosterona, além de agir de forma parácrina, é um hormônio
que vai cair na corrente sanguínea. E ela tem uma série de funções como hormônio.
Síntese da testosterona:
Como os hormônios do córtex da adrenal, a testosterona também vai ter
como precursor uma molécula de colesterol. O LH vai controlar a síntese de
testosterona, pois ele vai ativar a enzima colesterol desmolase que vai converter o
colesterol e pregnenolona. Essa síntese também vai ter a enzima 17,20-liase que
aparece na síntese dos andrógenos no córtex da supra-renal. A testosterona é
formada a partir da androstenediona por uma enzima especifica. Chegando a seu
tecido-alvo a testosterona poderá ser convertida em diidrotestosterona.
Ações da Testosterona:
Hormônio responsável pelo Crescimento do pênis, diferenciação do
epidídimo, do canal deferente e das vesículas seminais, aumento da massa
muscular magra, provoca surto de crescimento, e também a cessação do surto de
crescimento puberal (fechamento da epífise). Faz com que haja crescimento das
vesículas seminais, abaixamento do timbre da voz, espermatogênese, feedback
negativo sob a hipófise anterior e libido.
Ações da Diidrotestosterona:
Esse hormônio vai fazer a diferenciação do pênis, promover o crescimento da
próstata, que pode gerar hipertrofia da próstata: Pode ser benigna ou maligna. No
caso da benigna, o tratamento seria a inibição da conversão da testosterona em
diidrotestosterona. No caso na maligna, o tratamento é a retirada cirúrgica e/ou
quimioterapia. Promove também a diferenciação da próstata e do saco escrotal.
Define o padrão masculino da implantação dos cabelos, participa da atividade das
glândulas sebáceas e define o padrão masculino de calvície.
2.3 FISIOLOGIA REPRODUTIVA FEMININA
A mulher nasce com todos os seus folículos primordiais prontos. A cada mês,
depois da primeira menstruação, vários folículos são recrutados e um apenas vai ser
liberado.
Na mulher, a segunda divisão meiótica do ovócito é suspensa e ela só vai se
completar quando houver a ovocitação seguida de fecundação. Isso explica por que
quanto mais velha for a mulher, maior a probabilidade de ela ter uma gestação de
uma criança com má formação. Pois a célula vai envelhecendo, ela fica com a
prófase da segunda divisão meiótica, suspensa por anos.
Depois da ovulação, pode acontecer a fecundação, quando há fecundação, o
zigoto vai produzir a gonadotrofina coriônica, que por um mecanismo de feedback
positivo vai manter a produção de progesterona pelo corpo lúteo do ovário até o
desenvolvimento pleno da placenta, que vai assumir essa função até o final da
gestação. Quando não há a fecundação, o corpo lúteo vai evoluir e se transformar
no corpo albicans, que não tem mais função de glândula.
Na primeira fase do ciclo, existe uma produção de FSH mais alta do que a
produção de LH. Isso vai fazendo com que o folículo cresça. O FSH vai estimular as
células da granulosa a produzir estrógeno, e este vai aumentar a produção das
células da granulosa, o que faz com que o folículo cresça, o que vai aumentar a
produção de estrógeno, o que vai fazer com que o folículo cresça, sendo este um
mecanismo de feedback positivo.
Isso vai ocorrer até que na metade do ciclo acontece um pico de secreção
dos dois hormônios, mas principalmente de LH. Esse pico de LH vai promover a
ruptura do folículo em um fenômeno chamado de: ovulação e o óvulo vai ser
liberado. Depois da ovulação, imediatamente caem os níveis de FSH e LH, sendo
que na segunda fase do ciclo, o LH fica sendo secretado em uma quantidade maior
que o FSH.
À medida que o folículo vai crescendo, a quantidade de estrógeno também vai
sendo aumentada. No lugar no folículo vai ser formado o corpo lúteo. Ao contrário do
folículo, o hormônio mais produzido pelo corpo lúteo vai ser a progesterona e não o
estrógeno. A produção de estrógeno na primeira fase do ciclo e a produção de
progesterona na segunda fase tem um reflexo sobre o ciclo uterino, ou seja, sob o
crescimento e descamação do endométrio. O primeiro dia do ciclo menstrual, que é
a menstruação vai se dar quando os níveis de estrógeno e progesterona caírem.
Essa queda vai culminar na descamação do endométrio.
Ao final da menstruação, o folículo já está grande o bastante para aumentar a
produção de estrógeno o que vai induzir o início da proliferação do endométrio.
Ao final do ciclo, os níveis de estrógeno e progesterona vão cair, pois se não
houve fecundação, o corpo lúteo vai involuir e vai parar de secretar estrógeno e
progesterona.
Síntese dos hormônios sexuais femininos:
• Células da teca: produzem progesterona
• Células da granulosa: produzem o estrógeno
No início do ciclo, o folículo vai ter um predomínio de células da granulosa,
depois da ovulação as células vão se organizar, o folículo vai perder células da
granulosa e vai haver uma predominância de células da teca. Então, no início do
ciclo, ou seja, antes da ovulação, há um predomínio de secreção de estrógeno, pois
há mais células da granulosa, já no final do ciclo, ou seja, depois da ovulação, há um
predomínio de secreção de progesterona, pois há mais células tecais. As células da
granulosa possuem mais receptores para FSH e as células tecais vão ter mais
receptores para LH.
Tanto a progesterona, quanto o estrógeno tem como precursor o colesterol,
então o LH vai ser importante para a síntese dos dois, só que o FSH só influencia no
final da reação, convertendo testosterona em estrógeno. Então o FSH é mais
importante na síntese do estrógeno. E para isso é importante que existam
receptores específicos na célula da granulosa.
O LH estimula receptores tanto nas células tecais, quanto nas células da
granulosa, mas existe em maior abundancia nas células tecais. A colesterol
desmolase (enzima que converte colesterol em pregnenolona) vai estar nessas
células.
Mecanismo de feedbacks que ocorrem durante a menstruação:
Se o feedback falha vão haver alterações no período e ovulação e
irregularidades no ciclo. Fases da menstruação:
• Fase folicular: O estrógeno é o principal hormônio nessa fase. O hipotálamo
vai secretar o GnRH, que vai na hipófise anterior estimular a produção de FSH e LH,
sendo que o FSH na primeira fase do ciclo é mais secretado que o LH. E o FSH vai,
portanto, com um pouco de LH, iniciar o processo da síntese de estrógeno e
progesterona. (Precisa de LH, pois a estimulação da colesterol desmolase, que é a
primeira etapa da síntese, é LH dependente). O estrógeno que vai começar a ser
produzido vai controlar, por um mecanismo de feedback negativo a secreção de
FSH e LH, de forma que o crescimento do folículo vai se dando no tempo adequado
de 14 dias.
• Ovulação: O estrógeno vai subindo e até um certo ponto, o ele vai fazer
feedback negativo, mas quando chega a uma concentração extremamente elevada
ele inverte a sua capacidade de feedback de negativo (freia a secreção de FSH e
LH, para impedir que a ovulação ocorra muito cedo) para positivo (estimula a
produção de FSH e LH). Isso vai ser responsável pela ovulação, pois é o momento
em que a secreção de FSH e LH que antes estava sendo inibida pelo estrógeno,
agora deixa de ser inibida e passa a ser estimulada pelo estrógeno. Nesse momento
vai ser o da ovulação.
• Fase lútea/proliferativa: Quando o folículo é rompido, vai ocorrer a
reorganização das células do folículo formando o corpo lúteo, que a glândula que vai
caracterizar a segunda fase do ciclo, que é chamada de fase lútea/proliferativa.
Nessa fase, o GnRH vai estimular a produção de FSH e LH, que vão estimular a
produção do estrógeno e da progesterona, sendo a maior secreção de progesterona,
pois agora não há mais folículo e sim o corpo lúteo, que tem mais células tecais. A
maior secreção de progesterona vai comandar a proliferação do endométrio nessa
fase e é ela também que controla, por um mecanismo de feedback negativo a
secreção de FSH e LH.
Ações da progesterona
A progesterona que faz toda manutenção da atividade secretória do útero
durante a fase lútea do ciclo menstrual. É importante pro desenvolvimento das
mamas tanto na puberdade, quanto durante a lactação. Tem Feedback negativo sob
a secreção de FSH e LH durante a segunda fase do ciclo menstrual. Faz também a
Manutenção da gravidez, pois a gonadotrofina coriônica vai estimular a secreção de
progesterona pelo corpo lúteo. (3 primeiros meses principalmente). E por fim
aumentar o limiar uterino para os estímulos contráteis durante a gravidez. O útero
passa a ser menos responsivo aos agentes contráteis. Para impedir aborto.
Ações do estrógeno
O estrógeno faz a maturação do útero, das trompas de falópio, do colo uterino
e da vagina. Na puberdade, o estrógeno é responsável pelo desenvolvimento das
características sexuais secundarias no sexo feminino. Promove o surto de
crescimento, brotamento das mamas, aparecimento de tecido adiposo subcutâneo.
É responsável pela proliferação e desenvolvimento das células da granulosa
ovariana, que são as principais células que formam o folículo ovariano na primeira
fase do ciclo menstrual. Promove a formação de receptores para ele mesmo, para a
progesterona e para o LH. (Na época da lactação, por exemplo, o estrógeno faz com
que haja aparecimento de receptores de LH, isso é importante para que a prolactina
haja).
Na gravidez, estimula a secreção de prolactina, mas bloqueia a ação da
prolactina sob as mamas. (Que sentido tem estimular a secreção da prolactina e
bloquear a ação dela?) Pois ele faz com que durante a gestação as mamas estejam
preparadas para a produção de leite, mas ainda não estejam produzindo, pois ainda
não há bebê pra alimentar.
Quando o bebê nasce, a placenta, que estava produzindo estrógeno vai sair e
não vai mais haver produção de estrógeno, (que estava inibindo a ação da prolactina
sob a mama) de forma que, a prolactina que estava com a concentração altíssima,
vai começar a agir na síntese e na secreção de leite), também participa da
manutenção da gravidez. E abaixa o limiar uterino para os estímulos de contração.
O estrógeno é muito produzido ao final da gravidez, e no final da gravidez é
interessante que o útero esteja mais receptível aos estímulos contrateis para que a
mulher entre em trabalho de parto.
3. DISCUSSÃO E CONCLUSÃO
Essa pesquisa analisou a literatura acerca da diferenciação do sistema
reprodutor, assim como, focando os estimulantes luteinizantes e regulação
hormonal, hipotálamo e luteína. Com este trabalho, aprendemos como é constituído
o sistema reprodutor masculino e feminino, os órgãos genitais, as suas funções, as
suas características, os seus derivados, assim como a sua fisiologia, onde foi focado
os estimulantes luteinizantes e a regulação hormonal, hipotálamo e luteína.
Ao decorrer deste estudo de reprodução humana, foi possível aprender
informações mais minuciosas sobre o que acontece com nosso corpo. É um
processo normal, porém muito interessante cada função que ocorre no nosso corpo.
Este ciclo de reprodução é diferente entre o homem e a mulher. Então pode-se
observar e fazer as comparações das alterações desde uma criança até a fase
adulta.
Vale ressaltar a importância do tema abordado, pois foi possível conhecer
mais um pouco de processos fisiológicos que acontece em nosso corpo no tocante a
diferenciação do sistema reprodutor humano.
REFERÊNCIAS
GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. 11ª ed. Rio de Janeiro, Elsevier Ed., 2006.
GUYTON, A.C. Fisiologia Humana. 5ª ed., Rio de Janeiro, Ed. Interamericana, 1981
GUYTON, A.C., HALL, J.E Tratado De Fisiologia Médica 10. Ed. RJ. Guanabara Koogan, 2002