fisiologia hormonal humana
DESCRIPTION
Fisiologia Hormonal Humana. Biologia- PROF: PAULO NEY. 1 - Glândula. Agrupamento de células ou órgãos especializados na produção e na eliminação (secreção) de substâncias, a partir de matéria prima obtida da corrente sanguínea. 2. TIPOS DE GLÂNDULAS. GLÂNDULAS EXÓCRINAS (secreção externa): - PowerPoint PPT PresentationTRANSCRIPT
Fisiologia Hormonal Humana
Biologia- PROF: PAULO NEY
1 - Glândula
Agrupamento de células ou órgãos especializados na produção e na
eliminação (secreção) de substâncias, a partir de matéria
prima obtida da corrente sanguínea.
2. TIPOS DE GLÂNDULASa) GLÂNDULAS EXÓCRINAS (secreção externa):
apresentam dutos ou canais excretores. Lançam seus produtos no interior de órgãos cavitários (ex;
glândulas salivares, gástricas, lacrimais, fígado) ou para fora do corpo. (ex;, sudoríparas, sebáceas, mamárias).
b) GLÂNDULAS ENDÓCRINAS (secreção interna):
sem dutos, produzem substâncias reguladoras — os hormônios — lançando-as diretamente na corrente sanguínea,
Ex.: hipófise, tireóide, paratireóides, pâncreas endócrino (ilhotas de Langerhans), supra-renais ou adrenais, gônadas, etc.
3. HORMÔNIOS (Gr. hormaein, excitar)
— mensageiros químicos produzidos pelas glândulas endócrinas.
— reguladores (estimulantes ou inibidores) de funções orgânicas (crescimento, metabolismo, reprodução, etc.), concorrendo para a manutenção do equilíbrio do meio interno (homeostase).
— lançados na circulação. — atuam em doses diminutas. — agem sobre tecidos ou órgãos chamados
“alvo”.
4. DIFERENÇAS ENTRE CONTROLE NERVOSO E HORMONAL
a) Controle nervoso: ação mais rápida; os impulsos percorrem as fibras nervosas com grande velocidade; cessando o estímulo, cessa a resposta.
b) Controle hormonal: ação mais lenta; os hormônios são transportados com a velocidade do fluxo sanguíneo; cessando o estímulo, a resposta perdura até a decomposição do hormônio.
5. FEEDBACK Retroalimentação.
Mecanismo de auto-regulação pelo qual o produto de uma reação pode estimular ou inibir essa própria reação.
Feedback negativo – o aumento do produto final que inibe a atividade da glândula.
A concentração de uma substância no sangue (hormônio) controla a produção de uma outra substância (outro hormônio, produzido por outra glândula)
A regulação por feedback entre a tireóide e a hipófise.
Baixa temperatura corporal ou estresse estimulam a liberação do hormônio estimulante da tireóide (TSH) pela hipófise.
O TSH estimula a tireóide a produzir e liberar tiroxina.
A tiroxina estimula a atividade metabólica da maioria das células, aumentando a produção de energia.
O aumento da temperatura e os níveis mais elevados de tiroxina no sangue inibem as células produtoras do TSH.
SISTEMA ENDÓCRINO:CONTROLE À DISTÂNCIA
HIPÓFISE Possuindo o tamanho de um grão de ervilha e localizada na base do cérebro, a hipófise possui uma porção anterior(também conhecida como adenoipófise) e outra posterior ( neuroipófise), entre as quais fica uma porção média, pouco desenvolvida na espécie humana.Os hormônios da adenoipófise são conhecidos coletivamente como trofinas ( ou hormônios tróficos) , assim chamados por atuarem estimulando a atividade de outros órgãos ou glândulas. Os hormônios da porção posterior são, na verdade, produzidos pelo hipotálamo.
11. Gigantes e Anões A hipófise anterior
(adeno-hipófise) produz o hormônio do crescimento (somatotrófico).
Na infância e na adolescência a secreção exagerada da glândula produz gigantismo.
A baixa produção provoca o nanismo hipofisário.
Acromegalia excesso de somatotrofina no adulto
6. TIREÓIDE E METABOLISMO BASAL:Essa glândula produz a tiroxina ou tetraiodotironina ( T4) e a trí-iodotironina (T3). Eles estimulam a oferta e o consumo de oxigênio pelos órgãos, intensificando a respiração celular e, em consequência, liberando calor no organismo. Estimulam também a frequência e a intensidade dos batimentos cardíacos e dos movimentos respiratórios, aumentando o fluxo de sangue para os tecidos, e a formação dos ossos no período de crescimento.
HIPOTIROIDISMO E HIPERTIROIDISMO
a) Hipotiroidismo: retardamento generalizado da taxa metabólica. Em alguns casos extremos pode provocar obesidade, apatia, preguiça, sendo mais grave na infância (retardamento físico e mental e imaturidade sexual – cretinismo).
b) Hipertiroidismo: hiperatividade, taquicardia; magreza, nervosismo. Emprega-se iodo radiativo nos mapeamentos da tireóide, que o fixa mais nas regiões mais ativas.
exoftalmia (“olhos esbugalhados”)
7. BÓCIO ENDÊMICO OU “PAPEIRA” carência de iodo na dieta alimentar
a tireóide não produz seus hormônios em quantidade suficiente
hiperestimula a tireóide com aumento de volume devido ao acúmulo de uma secreção coloidal quase sem hormônios.
Previne-se o bócio endêmico adicionando-se iodo à dieta (sal iodado, por exemplo).
Doença na gestação ou na infância:deficiência mental acentuada.Diagnóstico: teste do pezinho.
8. REGULAÇÃO DA TAXA DE CÁLCIO NO SANGUE (CALCEMIA)
O paratormônio (PTH), produzido pelas paratiróides age quando os níveis de cálcio plasmático diminuem.
Ele estimula a atividade dos osteoclastos, células que degradam os sais ósseos, liberando Ca2+ no plasma (descalcificação óssea).
a tireóide secreta calcitonina, hormônio de natureza protéica que abaixa o nível de cálcio no sangue, inibindo a ação de osteoclastos.
A calcitonina favorece a fixação de cálcio aos sais presentes nos ossos (calcificação).
o PTH atua quando os níveis abaixam; a calcitonina, quando esses níveis sobem.
PÂNCREASA parte endócrina do pâncreas é formada pelas ilhotas de
Langerhans ou ilhotas pancreáticas, nas quais há dois tipos de células: as células betas, que produzem a insulina, e as células alfa, que produzem o glucagon.
9. REGULAÇÃO DA TAXA DE GLICOSE NO SANGUE (GLICEMIA)
Insulina (evita Hiperglicemia) - facilita a absorção de glicose para os tecidos reduzindo o teor de glicose no sangue.
o glucagon (evita Hipoglicemia) - aumenta o teor de glicose no sangue acelerando a conversão de glicogênio em glicose.
Diabete Melito - Produção insuficiente de insulina - Sintomas: sede intensa, cansaço, fome aumentada, perda de glicose pela urina, dificuldade na cicatrização, etc.
10. A OUTRA DIABETE
Diabete Insípido – Produção insuficiente de Vasopressina ou hormônio antidiurético (ADH) – Sintomas: o indivíduo elimina grande quantidade de água pela urina e sente muita sede.
Pineal Esta glândula secreta melatonina, durante
a noite, contribuindo para o relógio biológico do organismo. Durante o sono, na escuridão, é liberada mais melatonina.
Seus níveis diminuem com a idade. Durante o dia produz serotonina.
SUPRA-RENAIS
Sistema EndócrinoSistema EndócrinoV - Supra-renais (adrenais)
Localização: sobre os rinsDividida em duas regiões
a) Córtex (cortical): Região mais externa Produz os hormônios: Glicocorticóides (cortisol), Mineralocorticóides
(aldosterona) e hormônios sexuais masculinos.b) Medula: Região interna
Produz os hormônios: Epinefrina ou (Adrenalina) e Norepinefrina ou (Noradrenalina)
Córtex
Medula
RIM
AldosteronaGlicocorticóidesHormônios sexuais mascuinos
EpinefrinaNorepinefrina
Sistema EndócrinoSistema Endócrino
Supra-renais (Hormônios da córtex)
a) Glicocorticóides (derivados do colesterol)
Hormônio mais importante: Cortisol ou Hidrocortisona Liberado em situações de estresse
o Atua na produção de glicose a partir de proteínas e gorduras (↑ glicemia).o Obs.: É controlado pelo hormônio ACTH produzido pela adenohipófise.
b) Mineralocorticóides (derivados do colesterol)
Hormônio mais importante: Aldosteronao Realiza a reabsorção de sódio (Na+) e a excreção de potássio (K+) nos rins.o Obs.: É controlado pelo hormônio ACTH produzido pela adenohipófise.
Sistema EndócrinoSistema Endócrino Supra-renais (Hormônios da medula)
a) Epinefrina (adrenalina)
Prepara organismo para enfrentar situações de estresse.o Contração dos vasos sanguíneos (vasoconstrição).o Aumenta a taxa de açúcares no sangue.o Redistribui sangue para os órgãos e músculos.
b) Norepinefrina (noradrenalina)
Atua em conjunto com a epinefrina nas respostas à situações de estresse.o Acelera os batimentos cardíacos (taquicardia).o Mantém a pressão sanguínea em níveis normais.
1. gigantismo → excesso de somatotrofina (GH) na infância
2. acromegalia → excesso de somatotrofina no adulto
3. nanismo hipofisário → falta de somatotrofina
4. cretinismo → hipotiroidismo na infância 5. exoftalmia (“olhos esbugalhados”) →
hipertiroidismo 6. bócio endêmico → falta de iodo 7. diabete melito → falta de insulina 8. diabete insípida → falta de ADH
12. Gônadas ♂ Homem = Testículos Hormônios sexuais = Andrógenos – ex: Testosterona
♀ Mulher = Ovários Hormônios sexuais = Estrógenos – ex: Progesterona
Hormônios de outras células endócrinas Timo: Timosina – Promove a maturação de células T(um tipo de glóbulo branco que destrói
os microorganísmos e as substâncias estranhas- linfócitos T) e pode restaurar o processo de envelhecimento.
Trato gastrintestinal: Gastrina – Promove a secreção de suco gástrico e aumenta os movimentos gástricos. Peptídio Insulinotrópico dependente de glicose – estimula as células pancreáticas a liberar insulina. Secretina – Estimula a secreção de suco pancreático e bile. Colecistoquinina – Estimula a secreção de suco pancreático, regula a liberação de bile e causa a sensação de plenitude pós-prandial. Rim: Eritropoietina – aumenta a taxa de produção de glóbulos vermelhos. Coração: Peptídio Natriurético Atrial – diminui a pressão sangüínea. Tecido adiposo: Leptina – suprime o apetite e pode aumentar a atividade do FSH e do LH. Placenta: Gonadotrofina coriônica - estimula o ovário a continuar a produção de
estrógenos e progesterona durante a gravidez.