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Fisiologia Cardiorrespiratória em Pediatria

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Page 1: Fisiologia Cardiorrespiratória em Pediatria. Sistemas condutores de ar  Estruturas que permitem a passagem de ar da atmosfera até as unidades que fazem

Fisiologia Cardiorrespiratória

em Pediatria

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Sistemas condutores de ar

Estruturas que permitem a passagem de ar da atmosfera até as unidades que fazem a troca gasosa propriamente dita já estão formadas ao nascimento.

O tamanho dessas vias aéreas e as relações anatômicas de suas estruturas entre si são diferentes no recém-nascido, lactente, criança maior e adultos.

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Tipos de respiração Respiração nasal – 4º ao 6º mês- Língua x mandíbula- Fechamento da orofaringe

Conseqüências:- Obstrução nasal = CRÍTICA!!! (morte

súbita).- Resistência ao fluxo aéreo.

Brônquio fonte direito – mais inclinada. (intubação seletiva e acúmulo de secreções).

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Laringe e Estruturas Supraglóticas

A epiglote do lactente é mais longa e rígida, em forma de “U” ou “V”, projetando-se num ângulo de 45° em relação a parede anterior da faringe, ficando próxima ao palato.

Nos lactentes a cartilagem tiróide é mais alta e mais próxima do osso hióide que no adulto, e a laringe situada mais cranialmente.

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Resistência das vias aéreas ao fluxo

Adultos: nariz é o local de maior resistência ao fluxo aéreo;

Crianças: nasofaringe - vias áreas apresentam resistência muito elevada:

- Pequenas vias aéreas sofrem maior influência do volume pulmonar em repouso;

- Menor volume contribui para um calibre menor.

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Quanto menor o diâmetro das VAs, maior a resistência ao fluxo;

Qualquer diminuição no raio dessas VAs causará grande aumento na resistência, aumentando o trabalho respiratório e o VO2.

Ela depende ainda:- Propriedades físicas do gás inspirado;- Comprimento das vias condutoras;- Velocidade do fluxo.

Resistência das vias aéreas ao fluxo

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Tipos de fluxo aéreo

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Revisão dos conceitos

Sistema respiratório já está formado ao nascimento;

Respiração nasal – até 6º mês (língua x mandíbula); Orofaringe – local de resistência ao fluxo

aéreo; Brônquio fonte D – mais inclinado; Pequeno diâmetro das VAs – menor volume

inspirado e maior resistência; Viscosidade alta (40% da RPT).

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Suporte cartilaginoso e tecido de sustentação

pulmonar É essencial para a estabilidade das vias aéreas

desde a traquéias até os brônquios segmentares.

O suporte cartilaginoso - fraco, levando a compressão dinâmica da traquéia e dos grandes brônquios na presença de altos fluxos expiratórios e de resistência aumentada nas vias aéreas

Fibras elástica do tecido intersticial em menor nº e mal distribuídas.

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Complacência da Caixa torácica

A caixa torácica da criança e do RN é muito mais complacente que a do adulto.

Conseqüências: caixa torácica distorce-se facilmente e sua eficiência fica reduzida.

Causas: - Costelas muito cartilaginosas;- Esterno não totalmente ossificado;- Músculos intercostais e escalenos mal

desenvolvidos.

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Complacência pulmonar

Complacência pulmonar = ΔV/ ΔP (ml/cmH2O)

Depende da elasticidade dos tecidos e do volume inicial antes da inspiração.

Criança: grandes pressões – volume pequeno!!!

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Complacência x resistência

Constante de tempo (CT) = tempo necessário para o equilíbrio das pressões nas vias aéreas proximais.

CT = C x R

Quanto menor a CT, maior a rapidez de enchimento ou esvaziamento das vias aéreas (doenças restritivas x obstrutivas).

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Limitações ao trabalho respiratório

Caixa torácica mais circular – menor força de contração e vantagem mecânica para erguer as costelas e ampliar volume intratorácico durante a inspiração forçada;

Inserção horizontal do diafragma – ao se contrair leva as costelas para dentro da caixa torácica (ao invés de levantá-las)

Menor excursão, limitando a expansão torácica = menor eficiência para um mesmo trabalho

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Limitações ao trabalho respiratório

RespiraçãoAbdominal

TóraxComplacente

DiafragmaIneficiente++

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Alvéolos

RN – 20 milhões de alvéolos 8 anos – 300 milhões de alvéolos

Tamanho: - 2 meses: 150 – 180 micrômetros- Adulto: 250 – 300 micrômetros- Superfície de troca gasosa – 2,8 m2(RN),

32 m2

(8 anos) e 75m2(adulto) – O2/CO2 (gasometria).

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Ventilação Colateral

Os alvéolos colapsados podem ser ventilados através dessas vias;

Poros de Kohn e canais de Lambert são pequenos e em menor nº.