fiscal corina

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INTRODUÇÃO O dia-a-dia das pessoas é regulamentado por normas e princípios advindos da Constituição Federal, que define a organização administrativa financeira e política do Estado concomitantemente com os direitos e deveres do cidadão. Ela tem entre as suas características a generalidade, ou seja, ela é aplicada genericamente a sociedade e a todos os cidadãos e a ninguém é dado o direito de desconhecê-la como também de desobedecê-la, para que não sofra sanções, pelo descumprimento das obrigações das normas. Neste trabalho, relata-se a pesquisa sobre "O Direito Tributário", seus objeto, fontes e interpretação, para uma melhor compreensão do que determina a nossa Carta Magna e o Código Nacional de Tributos. O tema apesar de específico, exige seriedade no seu cumprimento, para não sofrer sanções advindas do seu descumprimento, a partir do pressuposto de que a ninguém é dado o direito de não conhecê-la como um todo, por ser uma diretriz básica para a manutenção do Estado, tendo o cidadão como gerador da funcionalidade desse Estado, pois a sua principal fonte é a receita tributária. Em sentido comum, direito fiscal é uma expressão que pode ser usado no Brasil como sinônimo de direito tributário . Nesse sentido, Fisco designa o Tesouro e Fiscal o agente público cuja função é policiar a arrecadação tributária no país. Analisando técnicamente a questão Aliomar Baleeiro afirmou que "...embora etimologicamente , o Direito Fiscal dê compreensão mais ampla que a de Direito Tributário, ambos são considerados sinônimos

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INTRODUOOdia-a-diadas pessoas regulamentadopor normas eprincpiosadvindos daConstituioFederal, que define a organizao administrativa financeira e poltica do Estadoconcomitantemente com os direitos e deveres do cidado. Ela tem entre as suas caractersticas ageneralidade, ousea, elaaplicadagenericamenteasociedadeeatodososcidadoseaningum dado o direito de descon!ec"-la como tam#m de deso#edec"-la, para que no sofrasan$es, pelo descumprimento das o#riga$es das normas.%este tra#al!o, relata-se a pesquisa so#re &O 'ireito (ri#ut)rio&, seus o#eto, fontes einterpretao, para uma mel!or compreenso do que determina a nossa Carta *agna e o C+digo%acional de (ri#utos.Otemaapesar deespecfico, e,igeseriedadenoseucumprimento, paranosofrer san$esadvindas do seu descumprimento, a partir do pressuposto de que a ningum dado o direito deno con!ec"-la como um todo, por ser uma diretriz #)sica para a manuteno do Estado, tendo ocidadocomogerador dafuncionalidadedesseEstado, poisasuaprincipal fonteareceitatri#ut)ria.Em sentido comum, direito fiscal uma expresso que pode ser usado no Brasil como sinnimo de direito tributrio. Nesse sentido, Fisco designa o Tesouro e Fiscal o agente pblico cua !un"o policiar a arrecada"o tributria no pa#s.$nalisando tcnicamente a questo $liomar Baleeiro a!irmou que %...embora etimologicamente, o &ireito Fiscal d' compreenso mais ampla que a de &ireito Tributrio, ambos so considerados sinnimos na linguagem cient#!ico(ur#dico moderna...%. )omo re!er'ncia para essa regra o mesmo autor cita a correspond'ncias entre as express*es internacionais droit fiscal, fiscal law, Steuerrecht e diritto tributario, adotadas pela Associao Internacional de Direito Financeiro e Fiscal, com sede em +aia.Nos meios tcnicos administrati,os e contbeis do Brasil, o uso como sinnimo das express*es direito fiscal e direito tributrio tem gerado alguma con!uso. -eria mais ,i,el se !osse recon.ecido tecnicamente, dentro do pa#s, que direito tributrio se re!ere a legisla"o sobre tributos, /receita tributria ou receita or"amentria0, enquanto direito fiscal se torna mais apropriado no que concerne a despesa pblica /despesa or"amentria0 1 ambos como rami!ica"*es do direito !inanceiro interno. $ssim, quando um especialista brasileiro !alasse em %auste !iscal%, !icaria claro que ele esta,a se re!erindo a uma economia nas despesas. E um .ipottico acerto amplo na pol#tica de tributos, por outrolado, quase sempre expresso como %re!orma tributria%.Noo de Direito Fiscal ou Tributrio como Direito dos ImpostosO DireitodosImpostos, DireitoTributrio, ouDireitoFiscal,oramodeDireitoFinanceiro que corresponde insuficincia do patrimnio e do domnio para suportarem asdespesas crescentes das comunidades polticas. assim logicamente supletrio, no sentidode que visa a preencher aquela insuficincia.5. Caracteres essenciais do fenmeno tributrioO imposto pode corresponder a uma presta!o, a uma rela!o "urdica ou a um instituto"urdico.#relaojurdicadeimpostotemcarcter o$rigacional oucreditcio, tempor fimareali%a!o de uma receita p&$lica e n!o depende de outros vnculos "urdicos, nem determinapara o su"eito activo respectivo qualquer dever de prestar especfico.'endocarcter o$rigacional, creditcio, o o$"ectivo da rela!o "urdica de imposto denature%a patrimonial. ( a respectiva presta!o apresenta geralmente nature%a pecuniria. )oentanto tal nature%a pecuniria n!o essencial.'endo por fima reali%a!o de uma receita p&$lica, a rela!o "urdico*tri$utria estruturada em termos de o respectivo su"eito activo apresentar normalmente a nature%a deentidade p&$lica.)!odependendodeoutrosvnculos"urdicosnemdeterminandoparaosu"eitoactivoqualquer dever de prestar especfico, a rela!o de imposto n!o implica qualquercontrapresta!o para as entidades p&$licas credoras+ nem cria para as entidades p&$licas, odever de reem$olsar as presta,es tri$utrias por elas rece$idas. -ontudo, ser logicamenteadmissvel o reem$olso de impostos, n!o com fundamento num direito do contri$uinte e nocorrespondente dever de uma entidade p&$lica, mas sim na $ase da mera faculdade desta.mbito e enquadramento do Direito FiscalDireito Fiscal, ser o sistema de normas "urdicas que disciplinam as rela,es de impostoe definem os meios e os processos pelos quais se reali%am os direitos emergentes daquelasrela,es.O Direito Fiscaltem nature%a institucional. #s suas normas n!o se integram no Direito-omum, cu"a disciplina genrica, comum.s mais diversas institui,es. /isam, pelocontrrio, disciplinar certos tipos de rela,es, constitudas na $ase das institui,es tri$utrias,as quais encontrama sua origemna ideia*fora, enrai%ada no seu meio social, danecessidade da contri$ui!o dos patrimnios dos particulares para a sustenta!o dacomunidade. Dir*se* mesmo que essa rai% institucional d unidade ao Direito Fiscal, atravsdo sentido teleolgico das suas normas, o qual provm daquela mesma rai%.O sistema fiscal0art. 123451 -678, visa a satisfa!o das necessidades financeiras do(stado, e outras entidades p&$licas de uma reparti!o "usta dos rendimentos e da rique%a.O princpio da generalidade,a lei fiscal aplica*se a todos os contri$uintes, se"am elesactivos ou passivos.ressupostos ob!ecti"os da tributaoOs pressupostos tri$utrios s!o uns su$"ectivos e outros o$"ectivos. Ou, se se consideraum&nicopressupostotri$utrio, nosentidodefactoconstitutivo, factogerador, haversempre nele uma %ona su$"ectiva, correspondendo a aspectos pessoais e uma %onao$"ectiva, correspondendo a aspectos reais do plano de incidncia fiscal.Pressupostoobjectivogenrico,semaverifica!odoqual nenhumvnculo"urdico*tri$utrioseconstitui, amatriacolectvel. )!ohavendorique%a, $ensmateriais, $enseconmicos, assim como uma entidade . qual se atri$ua a usufrui!o dessa rique%a, n!o htam$m imposto. )o entanto, de notar que essa rique%a pode ser presumida pelas leisfiscais. # constitui!o do vnculo tri$utrio nem sempre depende de uma produ!o, ou deumacircula!oreal, derique%a, podedependerdefactosquealei tenhadefinidocomondices de talprodu!o ou dessa circula!o, as quais se presumem. ( em$ora as &ltimasreformas tri$utrias portuguesas tenham afirmado o princpio da tri$uta!o dos rendimentosreais, princpio rece$ido a nvel constitucional quanto . tri$uta!o das empresas, os impostoscontinuamaincidir, emlargamedida, so$represun,es, oque, por ve%es, determinain"ustias menores do que tri$utar, como se fossem reais, rendimentos cu"a realidade n!opode ser apreendida, por deficincias da conta$ili%a!o e outras ra%,es ainda.#$. %b!ecto imediato da relao !ur&dica de impostoO objecto mediato, aquele constitudo pelo prprio conte&do do vnculo, pelos direitos edeveres que nele se integram+ este correspondendo . presta!o.O objecto imediato da relao de imposto,tam$m designado por contedo, pois,constitudo pelos direitos e deveres nessa rela!o includos. ( como cada direito de um dossu"eitos encontra contrapartida num dever do outro, $astar indicar os direitos e os deverescorrespondentes ao su"eito activo, ou ao su"eito passivo, para se fi9ar o conte&do da rela!ode imposto. :ndicar*se*!o, assim, os deveres e os direitos do su"eito passivo, do contri$uinte.O dever fundamental do su"eito tri$utrio passivo o de reali%ar a presta!o de imposto,que corresponde ao o$"ecto mediato da rela!o.;uanto aos direitos do contri$uinte, afirmando*se correntemente que a rela!o "urdica deimposto unilateral, respeitando essa unilateralidade para uns autores apenas . origem maspara outros tam$m ao conte&do, poder parecer duvidoso que naquela rela!o se incluamdireitos do su"eito passivo.#'. %b!ecto mediato da relao !ur&dica de impostoO objecto mediato da rela!o "urdica de imposto uma conduta, uma presta!o positiva,