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Outubro de 2010 • Ano 22 • Nº 172 Publicação Ocial do Sindicato dos Agentes Fiscais de Rendas do Estado de São Paulo Fineis fala sobre PLO e reestruturação na Sefaz ao Sinafresp As providências para apresentação e aprovação do PLO sobre o subsídio do governador estão caminhando bem e dentro do previsto, segundo informou o coordenador da Administração Tributária, Otávio Fineis Junior. Sobre a reestruturação da Fazenda, o coordenador disse que está sendo desenvolvido pela Fundap um proje- to para corrigir pontos estruturais da Administração Tributária e Fazendária. Leia mais na página 3. Delegado de Taubaté acusa Sinafresp Sinafresp por defender colegas – página 5 Projeto na Câmara dos Deputados quer enquadrar assédio moral na lista de acidentes de trabalho página 3 Colegas da DRTC II e DRT 6 podem se inscrever para eleições do Conselho de Representantes página 5 r s rar de do ntes Agentes Fiscais de Rendas aprovam ações da Diretoria do Sindicato Segundo o resultado da pesquisa, a atual Diretoria da entidade conta com o respaldo e a conança da categoria em suas ações. A armação está baseada no elevado índice de aprovação que a Diretoria recebeu: 76% dos colegas armaram ser boa ou ótima. Do total de respostas, 31,9% armaram que a credibilidade da atual Diretoria está muito acima do esperado e, para 62,2%, está dentro do esperado. Página 7.

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Outubro de 2010 • Ano 22 • Nº 172Publicação Ofi cial do Sindicato dos Agentes Fiscais de Rendas do Estado de São Paulo

Fineis fala sobre PLO e reestruturação na Sefaz ao Sinafresp

As providências para apresentação e aprovação do PLO sobre o subsídio do governador estão caminhando bem e dentro do previsto, segundo informou o coordenador da Administração Tributária, Otávio Fineis Junior.

Sobre a reestruturação da Fazenda, o coordenador disse que está sendo desenvolvido pela Fundap um proje-to para corrigir pontos estruturais da Administração Tributária e Fazendária.

Leia mais na página 3.

Delegado de Taubaté acusa SinafrespSinafresp por defender

colegas – página 5

Projeto na Câmara dos Deputados quer enquadrar assédio moral na lista de

acidentes de trabalhopágina 3

Colegas da DRTC II e DRT 6 podem se

inscrever para eleições do Conselho de Representantes

página 5

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Agentes Fiscais de Rendas aprovam ações da Diretoria do Sindicato Segundo o resultado da pesquisa, a atual Diretoria da entidade conta com o respaldo e a confi ança da categoria em suas ações. A afi rmação está baseada no elevado índice de aprovação que a Diretoria recebeu: 76% dos colegas afi rmaram ser boa ou ótima. Do total de respostas, 31,9% afi rmaram que a credibilidade da atual Diretoria está muito acima do esperado e, para 62,2%, está dentro do esperado. Página 7.

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Na mídia

Dever Cumprido Outubro/2010

Esta seção tem como objetivo prestar homenagem aos colegas que se aposentaram após anos de dedicação e serviços prestados ao Estado e à sociedade. A todos os AFRs que venham a fi gurar neste espaço, o nosso sincero agradecimento e votos de paz e harmonia no merecido descanso.

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Estreou em outubro o programa Trocando em Miúdos, na TV on-line do site Investimentos & Notícias. O objetivo é esclarecer as principais dúvidas dos contribuintes – pessoas físicas ou jurídicas.

Toda segunda-feira vai ao ar um novo pro-grama com informações sobre ICMS, ITCMD, IPVA e demais tributos estaduais.

Em outubro, os temas foram o ICMS nos brin-quedos, o ITCMD que incide nas doações de veículos, a guerra fi scal e a operação Olho na Bomba.

Para assistir ao Trocando em Miúdos, apre-sentado pelo presidente do Sinafresp, Ivan Netto Moreno, acesse o site www.investimentosenoticias.com.br, na seção IN TV. Os colegas AFRs e contribuintes de todo o

Estado podem mandar sugestões de pautas para o e-mail [email protected].

EntrevistaNo mesmo site, também em outubro, foi ao ar a entrevista concedida pelo presidente Ivan Moreno sobre o programa Nota Fiscal Paulista. Durante a conversa, o AFR esclareceu dúvidas sobre os cálculos, procedimentos e prêmios oferecidos pelo programa.

DIRETORIAPresidente: Ivan Netto Moreno; vice-presidente: Miriam Arado; secretário-geral: Teo Franco (afas-tado); secretária-adjunta: Maria Jordan Azevedo; 1º tesoureiro: José Roberto Costa dos Santos; 2º tesoureiro: Igor Lucato Rodrigues; diretor de assuntos intersindicais: Jorge Breder.

CONSELHO DE REPRESENTANTES

Mesa Diretora Provisória

Victor Núncio Aprile (DRTC III), presidente; José Aparecido Ciocca (DRT 8), 1º secretário; Pedro de Oliveira Abrahão (Sede), 2º secretário.

Comissão FiscalTitulares: Antonio de Ponte Luís (DRT 2), Gilmar Domingos Macarini (DRT 10) e Flávio Werneck Sampaio (DRT 2). Suplentes: Nilo Calandria Ponce (DRT 12) e Humberto Arlow (DRT 15).

Comissão de ÉticaTitulares: Décio Brites (DRT 16), Marco Aurélio Meira Garcia (DRT 11) e Antonio Guerra (DRT 3). Suplentes: Felisberto Quintella de Carvalho (Capital), José Carlos Ferreira (DRT 10) e Claudio de Lemos (DRT 8).

ConselheirosPedro de Oliveira Abrahão e Valdeilton da Silva (Sede); Francisco Eloy dos Santos, Marcelo Henrique Yasuda Ketelhuth, Odalio Gonçalves da Mota e Victor Nuncio Aprile (Capital); Antonio De Ponte Luís e Flávio Werneck Rebello de Sampaio (DRT 2); Antônio Guerra e Miguel Siqueira (DRT 3); Henrique Fabiano dos Santos e Marcelo de França Moraes (DRT 4); Ariovaldo de Moraes, Ricardo Castro dos Santos e Rodrigo Máximo Teodoro (DRT 5); Antonio Marques dos Santos Filho e Arlindo Ferreira de Aragão (DRT 6); Alex Sandro Kuhn e Renato Saccaro (DRT 7); Claudio de Lemos e José Aparecido Ciocca (DRT 8); João Boucinha da Costa e Marco Antonio Calderaro (DRT 9); Gilmar Domingos Macarini e José Carlos Ferreira (DRT 10); Gilson de Souza Takeya e Mar-co Aurélio Meira Garcia (DRT 11); Laercio Luis Miatto e Nilo Calandria Ponce (DRT 12); Renato Cialfi Abbondanza e Eurico Hissashi Shimofusa (DRT 13); Marcelo Mores e Wilson Cotrim Correia (DRT 14); Humberto Arlow e Osório Claudio Bortolin (DRT 15); Décio Brites e Marco Antonio Pezzatto (DRT 16).

SuplentesElizabeth Ferreira, Sergio Trentin Junior, Durvail Soares Pompeo, Fernando Kioshi Yamakawa, Eliana Maria Pessoa F.de Oliveira, Marcel Martins Gama, Reinaldo Vieira de Sousa, Celso Araújo, Gilberto Ferreira Neves, Osvaldo da Silva Quintino, Pedro Ventura Esteves, Mauro Donizete S. Franco, Eliza-beth Hunziker Marques, Fábio Rodrigo de Lima Cicerre, Janaina Coral Zacarchenco, Jorge Fortin de Oliveira, Milton Mazzarini, Rafael Carvalho de Oliveira, Timoteo Camargo, Cleber Stefani, Maria Andreto de M. Candido, Sebastião Mendonça Ribeiro, Edgar Dourados Matos, Manoel Gregório Santos, Michele Ferreira, Adolpho Freitas Ávalos, Mauro Laércio Trombini Garrido, Jair Botero, Jan Luiz Lluesma Parellada, Carlos José de Souza, Valdiney Gomes dos Santos, Edson Tomihiro Kato, Raimundo Bispo Teles, André Georges Aboul Hala, Aluisio Eloy Valadão, Célio Henrique Barbosa, João Zana, José Francisco de Almeida, Suely Barjud R. P. do Nascimento.

Jornal SinafrespConselho Editorial: Ivan Netto Moreno, Miriam Arado, Teo Franco (afastado), Maria Jordan Aze-vedo, José Roberto Costa dos Santos, Igor Lucato Rodrigues, Jorge BrederJornalista Responsável: Renata Eschiletti (Mtb 145/MS)Repórter: Camila BrauerRevisão: Andrea HerszzonDiagramação: Alexandra Terzian SimonkaTiragem: 6.000 exemplaresImpressão: Potyguara Ltda.Os artigos assinados são de inteira responsabilidade dos seus autores, não representando necessaria-mente a opinião do responsável pelo jornal e da Diretoria do Sinafresp.

Endereço: Rua Maria Paula, 123 – 17º andar S ã o Pa u l o – S P – C E P 0 1 3 1 9 - 0 0 1 PABX: (011) 3113-4000 – Fax: 3113-4007E-mail: [email protected]

Expediente

Sinafresp estreia programa semanal de informações sobre tributos

Dia Nome

6 Eduardo Gonçalves

9 Darci Batistela

14 Ademar Quirino da Silva

15 Carlos Kasuaki Miyahara

19 José Oswaldo Spagnuolo

28 Luiz Gonzaga Conrado Ribeiro

Russomanno retifi ca comentário sobre AFRsNa última semana de setembro, alguns jornais do interior pu-blicaram uma entrevista concedida pelo então candidato ao governo do Estado, Celso Russomanno, à APJ – Associação Paulista de Jornais.

Depois de comentar diversos tópicos, como segurança, saúde e educação, o candidato foi questionado sobre as propostas para tratar da guerra fi scal.

Em certo trecho desse bloco, Russomanno fez comentários sobre a ação dos Agentes Fiscais de Rendas paulistas con-siderados inadequados pelo Sinafresp.

Imediatamente, o presidente do Sindicato, Ivan Netto Moreno, acionou a APJ, que procurou o candidato para correção da nota. Russomanno retratou-se e divulgou nota nos órgãos que haviam veiculado a entrevista.

Acesse a área restrita do site do Sinafresp e leia a entre-vista e a nota de retratação na íntegra.

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No II Encontro de Gênero, evento pro-movido pela Fenafi sco em parceria com o Sintaf-MA, no dia 20 de outubro, em São Luís, no Maranhão, cerca de cem represen-tantes do Fisco de todo o país discutiram temas que envolvem as relações de gênero. Representando o Sinafresp estavam a vice-presidente, Miriam Arado, e o diretor Jorge Luís Breder.

Para falar sobre o tema, foram convidados a subsecretária de Planejamento da Secre-taria Especial de Políticas para Mulheres, Lourdes Maria Bandeira, o gerente de Di-reito Trabalhista da Eletronorte, Eli Pinto de Melo Júnior, e a professora e ouvidora geral da UFRJ (Universidade do Rio de Janeiro), Cristina Ayoub Riche.

Conceitos: Assédio Moral, discriminação, perseguiçãoLourdes Maria Bandeira explicou com cla-reza aos participantes que as relações de gênero não são sinônimo de relações de sexo, que levam em conta apenas a genitá-lia, ou seja, macho e fêmea. Nas relações de gênero, são considerados os processos rela-cionais dos indivíduos, como as atitudes, o comportamento, a religião e que mostram que os homens não são indivíduos homo-gêneos e nem as mulheres. Existem aspec-tos que diferenciam os indivíduos como a raça, a sexualidade, entre outros. Portanto, nas relações de gênero, os processos rela-cionais entre esses grupos de homens e mu-lheres e entre os indivíduos desses grupos são bem mais complexos. Ela enfatiza que, nas relações entre os indivíduos, o gênero é utilizado para construir o mito de que as habilidades são naturais a este ou àquele gênero (masculino ou feminino).

Um grande exemplo citado foi que, hoje em dia, os cargos comissionados de chefi a são preenchidos preferencialmente por ho-mens. “Mas é claro que não foi a natureza que atribuiu esses cargos a eles, e sim a so-ciedade, a cultura, e precisamos descons-truir esse mito”, disse Lourdes.

No serviço público, o ingresso se dá de forma igualitária, porém o acesso aos car-gos comissionados e de chefi a são dados preferencialmente aos homens. Foi citada uma pesquisa demonstrando que, em maio de 2010, as DAS (funções gratifi cadas do funcionalismo público federal) de nível 6 (maiores gratifi cações) eram 20% das mu-lheres e 80% dos homens. Isso demonstra uma forma horizontal de discriminação, em

que homens e mulheres prestam o mesmo concurso, porém não têm a mesma ascen-são profi ssional.

“A estrutura partidária, no Brasil, é excluden-te e autoritária e, por esse motivo, foi deter-minada a obrigatoriedade de cotas, assim, 30% das vagas são preenchidas por mulhe-res que, muitas vezes, como é o exemplo atual do Distrito Federal, por problemas com a “fi cha limpa” são colocadas no lugar de um homem”, disse Lourdes.

Assédio moralÉ defi nido como uma conduta frequente e intencional expressada por gestos, palavras, comportamento e atitudes que atinjam a dignidade e integridade física e psíquica de uma pessoa, ameaçando seu emprego ou desestabilizando o ambiente de trabalho.

As condições de assédio moral não atingem diretamente só a pessoa, mas um grupo todo. Ele não é necessariamente focado na pessoa, mas todo o ambiente de trabalho vai fi car poluído, contaminado com essa si-tuação. As condições de assédio moral ex-põem a pessoa em situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante a jornada de trabalho e no exercí-cio de suas funções.

SolidariedadeEm seguida, foi chamado Eli Pinto de Melo, que afi rmou que, para tratar do assunto as-sédio moral, é essencial que cada pessoa se coloque em todas as posições, inclusive na de um possível assediador.

Segundo Eli Pinto, as formas de controle no trabalho estão mudando e a educação ge-ral visa ao individualismo, à indiferença no relacionamento com o próximo. “Hoje em dia, o trabalhador fi scaliza o trabalhador e o servidor fi scaliza o servidor, com o obje-tivo de obter algum tipo de ganho ou car-go, e assim torna o ambiente muito pouco solidário, sujeito a pressões psicológicas e propício ao assédio moral”.

Os sindicatos, se bem estruturados e fortes, são uma grande solução à medida que se tornam entidades que lutam e defendem o associado e que vão disseminar conhe-cimento.

“Eu posso trabalhar e cooperar com meus colegas de trabalho, eu posso trabalhar e cooperar com meu sindicato, porque no momento de assédio moral, muitas vezes,

quem tem que interferir é o sindicato, pois se você toma uma postura mais rígida pode respingar em você e quem vai protegê-lo? Quem vai entrar ali dentro, de peito aber-to, para tomar satisfação? O nosso desen-volvimento tem que partir também de um fortalecimento sindical; é o momento de nós fortalecermos os sindicatos, esse é o momento”.

De acordo com o gerente, na Itália há uma diferenciação entre dois tipos de assédio: aquele em que o assediador escolhe uma ví-tima específi ca (em geral os outros se sentem bem com o massacre) e outro em que o assé-dio é feito conforme o prestígio do assediador (exemplo: se for um diretor, ele manda até “dançar na boquinha da garrafa”).

Prevenção e tratamentoSobre esse assunto, quem falou aos partici-pantes foi a professora Cristina Ayoub Riche, que deu como exemplo, na sua palestra, o mito de Sísifo. Uma história que mostra como Sísifo foi castigado por ter enfrentado os deuses. Por sua rebeldia e audácia, ele era obrigado a carregar eternamente uma pedra, ladeira acima, que escorregava assim que chegava ao topo, exemplifi cando um trabalho incansável, infi ndável e sem resul-tado prático.

Cristina Ayoub disse acreditar que a solução para todo esse problema do assédio moral é pedagógico. “É preciso que as instituições promovam ações que possibilitem comba-ter o défi cit de autoestima, de liderança, de conhecimento e de comunicação”.

Ela ainda falou sobre o PL 7202/2010, que estabelece que independentemente de ser ou não por motivo de disputa relacionada ao trabalho, a ofensa moral intencional no ambiente de trabalho deve ser considerada acidente de trabalho. O projeto tramita na Câmara dos Deputados.

A fi m de mostrar as consequências do assé-dio moral sobre a saúde das pessoas, tanto em homens quanto em mulheres, Cristina usou um quadro comparativo que mostra que os refl exos em quem sofre o assédio moral são extremamente signifi cativos. Es-ses sintomas vão de queda da autoestima até a existência de problemas de saúde.

Para fi nalizar, ela pediu aos presentes que acreditem na possibilidade de mudança. “Isso só depende de nós, individualmente e coletivamente”.

Por uma conduta com dignidade e integridade no ambiente de trabalho

Acesse o site do Sinafresp na seção Imprensa/Downloads e veja o quadro com as atitudes hostis e as consequências que o assédio moral traz à saúde.

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Verba do PLO está no orçamento 2011

Na penúltima semana de ou-tubro, o Sinafresp recebeu a

informação defi nitiva de que, de fato, a verba do PLO, prometida

pelo governo, foi inserida no orçamento do Estado para 2011.

Leia mais informa-ções na área restrita do

site www.sinafresp.org.br.

Coordenador da CPM afi rma que reestruturação na Sefaz ainda está em estudoO Sinafresp, por meio de seu Departamento de Comunicação, entrou em contato com o co-ordenador da CPM (Coordenadoria de Planejamento Estratégico e Modernização Fazendária), Evandro Freire, para saber informações a respeito da reestruturação da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo.

Em resposta, por meio de seu gabinete, o AFR disse que “ainda não existem pontos já defi nidos para a mudança na Sefaz” e que “O tema ainda está em estudo pela equipe responsável”. Freire afi rmou ainda que, assim que a proposta de reestruturação for fi nalizada e aprovada, concederá entrevista à equipe de comunicação do Sindicato para esclarecimentos sobre o assunto.

Até o fechamento desta edição do Jornal Sinafresp, não havia nenhuma informação sobre a data da entrevista.

Otávio Fineis recebe diretores do Sinafresp e fala sobre PLO e reestruturação na SefazAs providências para apresentação e aprovação do PLO sobre o subsídio do governador estão caminhando bem e dentro do pre-visto, segundo informou o coordenador da Administração Tribu-tária, Otávio Fineis Junior. No dia 29 de outubro, ele esteve em reunião com o presidente do Sindicato, Ivan Netto Moreno, a vice, Miriam Arado, e o diretor Igor Lucato Rodrigues. O atual go-vernador, Alberto Goldman, e o eleito, Geraldo Alckmin, também estariam com os ponteiros acertados em relação a esse assunto. Fineis disse que, logo após a eleição, as providências sobre o PLO deverão caminhar na Assembleia Legislativa.

Sobre a reestruturação da Fazenda, o coordenador disse que está sendo desenvolvido pela Fundap um projeto para corrigir pontos estruturais da Administração Tributária e fazendária. “Foram fei-tas pesquisas e estudos sobre a estrutura da Fazenda que devem ser aperfeiçoados e o projeto será apresentado à Administração Tributária na próxima sexta-feira, dia 5 de novembro, com a pre-sença dos diretores e delegados regionais. Depois dessa reunião, o Sinafresp deverá ser convidado a participar dos estudos desse assunto”, disse o titular da CAT.

“Não se trata de um projeto para tirar prerrogativas ou competências da carreira ou de órgãos da Administração Tributária, mas para modernizar nossa estrutura”, assegurou Fineis. Ele afi rmou ainda que o projeto, se concluído ainda este ano, será implantado somente depois de apresentado e aprovado pelo novo governo estadual.

AFR,

O Jornal Sinafresp reserva um espaço pra você expressar sua opinião, críticas, elogios e su gestões à própria entidade ou para os demais colegas. Há também um espaço para publicação de artigos técnicos sobre os temas de interesse da Classe. Envie suas mensagens e/ou textos para [email protected].

Informe sua delegacia e telefone para contato. Se for da preferência do AFR – e assim solicitado no corpo do e-mail –, preservaremos a identidade do autor.

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Defesa à Classe

Presidente do Sinafresp depõe na polícia

A Reforma do Estatuto foi tema da reunião da Di-retoria do Sinafresp realizada no sábado, dia 16 e 29 (noite) de outubro.

Durante todo o dia, o presidente Ivan Netto Moreno, os diretores José Roberto Costa, Maria Jordan Azevedo, Igor Lucato, Jorge Breder e a vi-ce-presidente, Miriam Arado, que participou por teleconferência, debateram e estudaram os últi-mos itens da proposta.

De acordo com o presidente Ivan, a previsão é que o texto esteja fi nalizado no início de novem-bro e, após uma avaliação fi nal da Diretoria, será levado ao Conselho e à Classe.

Até o fechamento desta edição do Jornal Sinafresp, ainda não havia mais informações a respeito da fi nalização da proposta. Acesse o site da entidade e leia mais sobre o Estatuto.

AFRs da Lapa e de Ribeirão Preto têm até o dia 21 de novembro para se inscrever e concorrer a uma das vagas no Conselho

Desde o dia 21 de outubro, os colegas que desejam se candidatar ao preenchimento das vagas no Conselho de Representantes do Sinafresp já podem efetuar sua inscrição. O prazo das inscrições vai até o próximo dia 19 de novembro.

Ao todo, são quatro vagas (dois representantes e dois suplentes) na regional DRTC II/Lapa e uma vaga (suplen-te) na DRT 6/Ribeirão Preto. Os colegas que pretendem se candidatar devem ter se sindicalizado até o dia 21 de novembro de 2009.

Conforme o edital, a votação será no dia 21 de dezembro, das 9h às 17h. Poderão votar nessas eleições os AFRs lotados nas regionais citadas que se tornaram sindicalizados ao Sindicato até o dia 21 de outubro de 2010.

A Comissão Eleitoral é composta pelos colegas: Jose Augusto Altafi m, Jose Jorge Chama, Oswaldo Garcia da Cunha, Newton Glória Fabre e Tarciso Cardille.

Acesse o site do Sinafresp na seção de notícias da Nossa Classe e leia o edital de convocação. A fi cha de inscrição está disponível na seção Imprensa/Downloads.

O presidente do Sindicato, Ivan Netto Moreno, compareceu no dia 29 de outubro ao 1° Distrito Policial da Sé, no centro da capital, para depor em inquérito instaurado a partir de notícia-crime apresentada contra o Sinafresp pelo delegado regional tributário de Taubaté. A acusação prende-se ao fato de o Sindi-cato ter representado a Corcat contra a remoção de dois Agen-tes Fiscais de Rendas que participaram de manifestação sindical na porta da DRT 3, em abril último.

A presença de um grande grupo de fi liados ao Sinafresp na por-ta do 1° Distrito Policial, na hora marcada para o depoimento do presidente, chamou a atenção dos populares e dos policiais do distrito. Os colegas estavam ali para expressar, pessoalmen-te, solidariedade ao dirigente da Classe. Todos os diretores do Sindicato também foram à delegacia manifestar apoio a Ivan Netto Moreno.

O depoimento do presidente foi acompanhado pelo titular do

Departamento Jurídico do Sinafresp, Thiago Alves, e pelo advo-gado José Maria Marangoni, AFR aposentado.

Diretoria do Sinafresp fi naliza proposta da Reforma do Estatuto

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Esclarecimentos

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A pedido dos fi liados, Sinafresp esclarece dúvidas sobre novas ações do redutor salarial

Devolução da contribuição previdenciária é boato e pode trazer prejuízos aos servidores

Atendendo aos inúmeros pedidos dos colegas Agentes Fiscais de Rendas de todo o Estado, o presidente do Sinafresp, Ivan Netto Moreno, elaborou um comunicado com esclarecimentos sobre as novas ações judiciais referentes ao redutor salarial.

Na edição do mês de setembro do Jornal Sinafresp, o Departamen-to Jurídico do Sinafresp publicou uma nota informando que vem recebendo uma série de consultas questionando a determinada ação judicial, patrocinada por advogado particular. A ação visa a excluir do teto salarial as vantagens pessoais adquiridas até 31 de dezembro de 2003 (data da EC 41/03).

Nesse texto, publicado no jornal e no site da entidade dia 7 de ou-tubro de 2010, o Departamento Jurídico explica que “o Sinafresp ataca a aplicação do teto salarial basicamente em duas frentes. Uma questionando a redução dos vencimentos, por meio do Mandado

de Segurança Coletivo patrocinando pelo Dr. Márcio Cammarosano e outra questionando a aplicação do limite sobre as vantagens pes-soais (quinquênios e sexta parte adquiridos até 31/12/03), por meio de um Mandado de Segurança Coletivo e de vários Mandados de Segurança individuais ou em grupos de até 20 pessoas.

Afora isso, o Jurídico do Sinafresp ajuizou 105 MS individuais/grupos contra o teto nas vantagens pessoais. Essas ações foram ajuizadas em grupos de, no máximo, 20 pessoas e, na medida do possível, foram encabeçadas com associados com mais de 60 anos de idade para possibilitar uma tramitação mais célere. São cerca de 2 mil fi liados representados.

Para ler a nota com os esclarecimentos do presidente do Sindicato, acesse a área restrita do site, na seção Downloads para Associados, e clique no documento “Carta_vantagens pessoais”.

Conforme publicado anteriormente pelo Sinafresp, por meio de nota do seu De-partamento Jurídico, Agentes Fiscais de Rendas de todo o Estado vêm recebendo e-mail com orientações para obter junto à Receita Federal a devolução do valor adicional da contribuição previdenciária cobrada pelo Ipesp entre os anos de 2003 e 2007.

Cuidado com essa armadilha! A Receita Fe-deral não tem nada a ver com a Previdência Estadual. O Sindicato pesquisou a origem da mensagem e verifi cou que o e-mail foi enviado também para diversas carreiras públicas do Estado e, assim como entre os AFRs, gerou dúvidas e questionamentos.

De acordo com as informações obtidas na pesquisa, muita gente já pediu a resti-tuição à Receita Federal via internet. Vale explicar que, por regra, após 30 dias da entrada de qualquer pedido de restitui-ção, a Receita Federal devolve o que foi solicitado sem passar por nenhuma análi-se preliminar, deixando a verifi cação para depois.

No entanto, mesmo após a devolução do

valor referido, a Receita Federal analisa o pedido e a documentação, constata a ir-regularidade no pedido e cobra o que foi restituído indevidamente. Por ser um paga-mento indevido, o valor pago aos servido-res deve ser devolvido à União com multa e juros.

Portanto, quem seguiu as orientações do e-mail que está circulando deve acessar novamente o sistema da Receita e cance-lar imediatamente o pedido.

Outros casosOutros servidores informaram no blog Flit Paralisante que pediram a restituição na Jus-tiça e quase ninguém ganhou. Agora, o TJ pacifi cou o entendimento e ninguém mais ganha, por considerar legal a cobrança inte-gral da Previdência pelo Estado.

Orientação do SinafrespAqueles que consultam o site da Receita Federal através da seção “Fale Conosco” têm recebido uma resposta-padrão com o seguinte teor:

“Prezado(a) senhor(a),Agradecemos a sua mensagem.

A Receita Federal do Brasil é responsá-vel, entre outras atividades, pela arreca-dação das contribuições previdenciárias efetuadas para o RGPS/INSS.

Com relação às contribuições descon-tadas dos servidores públicos de São Paulo, informamos que os pedidos de restituição devem ser formulados ao Ins-tituto de Previdência daquele Estado.

Ressaltamos que as respostas do “Fale Conosco” baseiam-se exclusivamente nos dados apresentados em tese pelos consulentes.

Em casos concretos, sendo identifi -cados fatos distintos dos apontados na consulta, a Administração Tributária re-serva-se o direito de dar entendimento diverso à questão.

Atenciosamente,Serviço de Fale ConoscoSecretaria da Receita Federal do Brasil”

À vista dessas informações, a orientação do Sinafresp é que os AFRs que já entra-ram com o pedido de restituição cance-lem imediatamente o pedido para evitar prejuízos fi nanceiros e legais junto à Re-ceita Federal.

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Qual a sua opinião sobre a atuação da Diretoria do

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Censo Sinafresp 2010

85% dos AFRs são favoráveis à rea-lização de seminários pelo Sindi-cato; 51% querem temas técnicos e classistas; 20% acham que de-vem ser tratados apenas assuntos de interesse da classe e 14% ape-nas técnicos.

84,8% dos colegas desejam que o Sinafresp elabore cartilhas na medida em que forem surgindo novos assuntos.

75,1% atribuem grau de impor-tância para edição de livros sobre assuntos de interesse da Classe pelo Sindicato.

69,5% dos colegas querem que o Sinafresp ofereça cursos e ati-vidades de aperfeiçoamento em direito tributário.

54,5% dos entrevistados disseram ser importante também o Sindica-to oferecer cursos de informática.

37,5% dos AFRs disseram que as conversas informais com outros colegas são fontes de informação sobre as lutas da categoria.

27,1%, apenas, acreditam ser im-portante o Sinafresp promover encontros sociais, como janta res, almoços e outros eventos de con-fraternização.

Agentes Fiscais de Rendas aprovam ações da Diretoria do SindicatoA FESPSP (Fundação Escola de Sociolo-gia e Política de São Paulo) entregou ao Sinafresp, no mês de outubro, o resultado quantitativo da pesquisa Censo Sinafresp 2010, realizada no mês de agosto com toda a classe dos Agentes Fiscais de Rendas do Estado de São Paulo.

No entanto, os resultados apresentados ain-da não são defi nitivos, pois o contrato foi prorrogado para que os cerca de 200 en-velopes que chegaram após o prazo sejam incluídos na pesquisa.

Aproximadamente 1.800 questionários fo-ram entregues à entidade pelos Correios dentro do prazo estipulado previamente.

Atual Diretoria do SinafrespSegundo o resultado da pesquisa, a atual Diretoria da entidade conta com o respaldo e a confi ança da categoria em suas ações. A afi rmação está baseada no elevado índi-ce de aprovação que a Diretoria recebeu: 76% dos colegas afi rmaram ser boa ou óti-ma. Do total de respostas, 31,9% afi rmaram que a credibilidade da atual Diretoria está muito acima do esperado e, para 62,2%, está dentro do esperado.

Em relação à preocupação da Diretoria com a Classe, mais de 80% dos entrevista-dos consideraram muito acima da espera-da. Outro índice que aponta a confi ança dos AFRs na atual Diretoria é sobre a capa-cidade de mobilização: mais de 82,5% dos colegas afi rmaram estar dentro ou acima da esperada. E, para mais de 61% dos entrevis-tados, a capacidade de comunicação está boa ou ótima.

RepresentantesA atuação dos representantes do Sinafresp em todas as regionais também foi avaliada na pesquisa. Quase metade dos colegas, 49%, disse que os conselheiros têm de-sempenhado seu papel adequadamente. Para 10%, eles têm sido pouco ativos, 17% afi rmaram que os representantes têm tido desempenho variável e 24% não opinaram sobre o assunto.

ComunicaçãoAinda que as informações recebidas pe-los conselheiros sejam importantes para os AFRs, a principal fonte de notícias sobre as lutas e questões da categoria é o site do Sinafresp. 73,6% elegeram esse canal como o preferido para consultas sobre a Classe.

O Jornal Sinafresp é uma boa fonte de infor-mação para 74% dos entrevistados. Além disso, 63% dos colegas querem continuar recebendo a publicação impressa em casa e 34% preferem apenas a versão eletrôni-ca do jornal (site ou e-mail). Em relação ao conteúdo, os AFRs acham que as notícias devem continuar sendo veiculadas, mesmo que cheguem com atraso (51%), mas tam-bém devem ser priorizadas informações de conteúdo permanente (19%).

Outro veículo de comunicação considera-do útil pelos colegas foi o informativo se-manal Sinafresp em Ação. Para 68,9% dos AFRs, o semanário é a melhor fonte de in-formações sobre a Classe.

Veja no quadro ao lado outros resultados da pesquisa sobre a atuação da Diretoria e a comunicação com os fi liados.

61%

9%

7%

23%

Está conduzindoadequadamente as demandas

A Diretoria está sendo contundente demais

Não tenho opinião

Está sendo muito condescendente

16,1%

31%

6,7%

4,8%

41,3%

Não precisa de alteração

Deveria ser parcialmente alterado

Precisa ser alterado,mas não agora

Está desatualizado e precisa ser alterado logo

Não tenho opinião

Você considera que o atual Estatuto do Sindicato

Os números fi nais serão publicados em novembro, no site do Sinafresp, no jornal mensal e no informativo semanal.

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Litispendência e desistência processualPor Thiago Durante

Alguns associados, vez ou outra, procuram o Departamento Jurídico do Sinafresp com o objetivo de desistir de ações já propostas em seu nome. Os motivos para esse pedido de desistência das ações são variados, mas dão-se, principalmente, para possibilitar o ingresso de ação semelhante àquela a que se pretende a desistência.

Em razão do aumento desses pedidos no último mês, vimos esclarecer alguns pontos importantes.

Logicamente, se a intenção do associado é ajuizar novamente a mesma ação, com o mesmo objeto (ou seja, com o mesmo fun-damento jurídico e o mesmo pedido) de uma outra ação já proposta anteriormente, ele precisa desistir de uma delas.

Isso porque o ordenamento jurídico bra-sileiro impede a chamada litispendência, ou seja, proíbe a tramitação de duas ações iguais, com as mesmas partes e o mesmo objeto jurídico.

Caso não desista de uma dessas ações e seja verifi cada e comprovada a litispen-dência, o juiz certamente extinguirá a ação mais nova, já que o Código de Processo Civil assim determina, afora o risco que o desistente corre de ser condenado às penas da litigância de má-fé.

O problema é que não são todos os casos

em que o autor de um processo pode de-sistir da ação, ou melhor, não são todos os casos em que o pedido de desistência pro-duz efeitos no processo.

O autor poderá requerer a desistência de sua ação até a prolação, pelo juízo de 1ª instância, da sentença de mérito. Caso ele apresente em juízo o pedido de desistên-cia até a apresentação de defesa pela parte contrária, o juiz deverá homologar esse pe-dido independentemente da anuência do réu. Ao contrário, se ele protocolar o pedi-do de desistência depois de apresentada a defesa, o juiz somente poderá homologá-la se a parte contrária concordar.

Entretanto, depois da decisão de 1ª ins-tância que analisou o mérito do pedido, de acordo com a doutrina especializada e decisões do Supremo Tribunal Federal (Re-curso Extraordinário nº 163.976-1) e do STJ (Recurso Especial nº 389.430 – AgRg.), o pedido de desistência da ação apresentado pelo autor não poderá ou, pelo menos, não deverá surtir efeito. Esse é o entendimento pacífi co aplicados às ações ordinárias.

Com relação a Mandados de Segurança, a jurisprudência não é tão unânime sobre a proibição de o impetrante requerer a de-sistência depois de analisado o mérito do pedido.

O STF, até pouco tempo atrás, tinha o en-

tendimento de que o impetrante poderia desistir do MS a qualquer momento e inde-pendentemente da anuência da autoridade impetrada.

Recentemente, com a nova composição do Supremo Tribunal Federal, esse enten-dimento tem sido relativizado, tanto que, por exemplo, no Agravo de Instrumento de nº 221.462-7-SP, a 2ª Turma da Corte Su-prema entendeu que, proferida a sentença de mérito desfavorável ao impetrante, fi ca ele, ainda que em sede de Mandado de Se-gurança, impossibilitado de desistir de sua impetração. Muitos associados, senão to-dos, que vêm procurando o Departamento Jurídico pleiteando a desistência, já pos-suem decisões de 1ª instância, sejam elas favoráveis ou não. Logo, de acordo com a jurisprudência, mesmo que façam esses pe-didos, há o risco de o juiz, desembargador ou ministro não os homologar.

Em alguns casos, porém, o associado deve analisar, detidamente se as ações que es-tão sendo oferecidas por outros escritórios de advocacia são mesmo idênticas àquelas propostas pelo Sinafresp. Se não forem os mesmos fundamentos jurídicos e o mesmo pedido, não restará confi gurada a litispen-dência, não havendo, pois, necessidade do pedido de desistência.

*Thiago Durante, advogado membro da equipe doDepartamento Jurídico do Sinafresp

Reunião com AFRs do Predião sobre Política e SindicalismoNa tarde de 29 de outubro, um grupo de AFRs reuniram-se em uma das salas da Fa-zesp (Escola Fazendária) para conversar e debater assuntos relacionados com a con-juntura política e o sindicalismo no Brasil, com o professor, cientista político, diretor acadêmico da Fundação Escola de Socio-

logia e Política de São Paulo e consultor político do Sinafresp, Aldo Fornazieri.

Além do diretor do Sindicato, Igor Lucato Rodrigues, estavam presentes os representan-tes da sede no Conselho da entidade, Pedro de Oliveira Abrahão e Valdeilton da Silva.

Na reunião, Aldo Fornazieri, além de anali-sar o contexto político e as eleições, expli-cou a legislação sindical, a evolução dessa legislação, o papel dos sindicatos e, espe-cialmente, o desenvolvimento de uma po-lítica para harmonizar as relações entre os administradores e os servidores públicos.

Nossa Classe

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Videogame, empregos proibidosPor Arthur Jardim Nogueira Borges

O videogame custa caro no Brasil. Como exemplo, cito o PlayStation 3, da Sony, versão slim, com 120 GB, que custa

em média R$ 1.400,00. Esse mesmo produto, numa loja de varejo, nos Estados Unidos, custa US$ 300,00, que, convertidos em reais, signifi -cam R$ 540,00. É quase o triplo. Façamos outra comparação. Quanto mais ricos somos, mais tendemos a considerar as coisas baratas, afi nal, temos o dinheiro para comprá-las. Pesquisan-do no site do Fundo Monetário Internacional, podemos observar o PIB per capita baseado na paridade de poder de compra. O do Brasil é de US$ 10.455,59 e o dos EUA, de US$ 46.442,64. Isso signifi ca que o PS3 custa 7,44% do PIB per capta do brasileiro e 0,646% do estadunidense. Grosso modo, pode-se dizer que o PS3 custa quase 12 vezes mais ao brasileiro. E olhe que o PlayStation é trazido ao Brasil pela Sony, pois os mais baratos, que são importações diretas, custam R$ 2 mil. Mas por que essa exorbitante diferença de custo? Quanto ao PIB per capita, o remédio é complicado, até que o povo brasileiro enriqueça leva tempo. Quanto ao preço, o re-médio é simples para uma antiga doença: carga tributária. Sobre o videogame posto à venda incide ICMS, imposto estadual sobre circulação de mercadorias, II, imposto de importação – pois alguns são importados –, IPI, imposto federal sobre produtos industrializados e PIS/Cofi ns – contribuições para a seguridade social.

O ICMS é um imposto, cuja fi nalidade é arre-cadar recursos para o sustento do Estado, mas a Constituição Federal faculta ao Estado instituidor do ICMS aplicar sua alíquota com base na essen-cialidade da mercadoria. O ICMS então passa a ter a função extrafi scal de intervir na economia, a alíquota maior torna a mercadoria mais cara, o que reduz seu consumo, e a alíquota menor torna a mercadoria mais barata, o que permite o acesso às camadas de rendas mais baixas. O Estado de São Paulo faz com que haja incidência de 25% de ICMS sobre a venda do videogame desde 1989, alíquota sete pontos percentuais acima da normal e proposta por uma geração de legisladores que nunca brincou com videogame, mas que viu suas crianças brincarem. O legado disso é que hoje a carga tributária sobre a cerveja é menor do que a do videogame. A ideologia do supérfl uo-essencial criou um paradoxo tributário que parece mostrar que aquele legislador prefere ver seus fi lhos, hoje jovens adultos, dirigindo sob efeito do álcool da cerveja a exercerem uma atividade intelectual, lúdica e algumas vezes física em frente à TV. Essa alíquota é a mesma aplicada a cigarros e outros derivados do fumo e às bebidas alcoólicas destiladas. Em São Pau-lo, o videogame é tão nocivo quanto o cigarro, pois ambos pagam 25% de ICMS. Cigarro ou videogame, tanto faz.

O IPI é um imposto instituído pela União, e a Constituição obriga que ele seja seletivo em função da essencialidade, ou seja, ele deve ser aplicado com a fi nalidade de intervir no mer-cado consumidor do produto a que se destina. Sua função é estritamente extrafi scal; o imposto não tem o objetivo de sustentar o orçamento da União, apesar de sucessivos governos já estarem viciados em sua arrecadação. É nesse imposto que residem as maiores distorções. O videogame classifi ca-se na posição 95.04.10.10 da TIPI, a tabela de alíquotas do IPI. São exorbitantes 50% de alíquota. Somando os 25% de ICMS, os impostos perfazem 75% do custo quando saem da indústria. São valores que tornam proibitivo o consumo de videogame. Sob a ótica do IPI, nos-sas crianças consumirem os produtos da posição 24.02.10.00 – charutos e cigarrilhas contendo tabaco – é mais saudável, pois a alíquota é de 30%. Cigarros têm alíquota alta, mas, se feitos a mão, também recolhem 30%. Não jogue vi-deogame, fume.

Fica então a questão: por que o consumo de videogame deve ser desestimulado? Será tão nocivo à sociedade como o tabaco e a bebida alcoólica? Desconheço as razões que levaram os técnicos do governo a propor alíquotas especial-mente altas a esse bem de consumo. Parece que a sociedade sequer foi consultada ou não quer que o consumo desse bem seja desestimulado, e a decisão foi tomada por aqueles que se acham sabedores do que é bom para os outros sem os consultarem. A consequência de tudo isso, além da redução do consumo, é o desenvolvimento do mercado cinza, que não paga nem os valores de impostos que seriam justos. Em 2006, antes de a Microsoft vender ofi cialmente seu primeiro Console Xbox 360, o Brasil era o oitavo país do mundo que mais acessava o site desse produto. A Sony só veio trazer seu PlayStation 3 ao Brasil no fi nal de 2009, quando já havia 6 milhões de unidades em mãos de brasileiros, a maioria oriunda do mercado cinza.

Pode-se dizer que o antônimo de essencial, palavra presente na constituição quando se fala do IPI, é supérfl uo, pois dada a alta car-ga tributária sobre o videogame, esse bem é tido por supérfl uo, desnecessário. Mas essa qualifi cação requer um julgamento de valor de quem a faz. É muito mais uma opinião pessoal do que uma qualifi cação absoluta, objetiva. Eu trabalhei, recebi meu salário, o dinheiro é meu e eu considero o videogame importante para minhas atividades de lazer e vou comprá-lo. Quem é o cidadão deste mundo que tem competência para estabelecer o que é essencial ou supérfl uo quando eu vou gastar o meu dinheiro, fruto do meu traba-lho? Se alguém acha o videogame supérfl uo,

que não compre, mas que não me proíba de comprá-lo. Essa é a visão que se tem diante do balcão da loja, do ato da compra, típica visão de grandes estadistas, como Fidel Castro e Hugo Chávez. É necessário ver mais adiante, ver tudo aquilo que se faz para o videogame chegar ao balcão da loja.

Quando a tributação sufoca o consumo de um bem, ela também sufoca toda a cadeia produtiva que concebe o produto nas mãos do consumi-dor fi nal. Estamos falando aqui de empregos. O Brasil perde a oportunidade de gerar postos de trabalho na fabricação e logística do videogame. Mais grave ainda são as oportunidades perdidas na indústria dos jogos. O desenvolvimento dos jogos recruta profi ssionais muito qualifi cados: o programador de computador cria a inteligência artifi cial do jogo, o roteirista escreve a história, o artista desenha os personagens, o arquiteto ide-aliza os cenários virtuais, o historiador participa dos jogos epopeicos. Mas a lógica tributária bra-sileira considera todos esses trabalhos supérfl uos, os esforços para fazer do etanol uma commodity internacional gerarão muitos empregos aos cor-tadores de cana. É isso que o brasileiro merece. A oitava arte não tem vez no Brasil.

O que se propõe em âmbito estadual é reduzir a alíquota do ICMS sobre o videogame para 12%, enquanto perdurar a alíquota proibidora de IPI. No âmbito federal, propõe-se dar tratamento de produto de informática ao videogame, afi nal, é nessa indústria que ele está inserido. Reduzindo a alíquota de IPI a níveis de itens de informática, permite-se elevar o ICMS ao mesmo valor dos itens de informática. Mas restabelecer a alíquota diferenciada de 25% é repulsivo.

Não há o que temer quanto à perda de arre-cadação, pois são fortes os indícios de que a elasticidade-preço da demanda por videoga-me é elástica. O site Bloomberg relatou em 26/11/2007 que as vendas de PlayStation 3 quadruplicaram com a redução do preço de US$ 599,00 para US$ 499,00 e com a introdução de um modelo ao preço de US$ 399,00. Ademais, o Estado de São Paulo teria a menor alíquota do Brasil, o que também faria aumentar as vendas para o resto do país dos produtos dos grandes varejistas da internet. O crescimento do mercado legal e consequente encolhimento do mercado cinza aumentaria também a arrecadação de IPI, que se reverte em parte para o Estado industria-lizador via repasse da União.

Muito se diz que o Brasil é um país em desen-volvimento, mas muito se vê que se trata de um país de terceiro mundo. Eufemismo não enrique-ce. Tomar o caminho do desenvolvimento é uma questão de escolha.

Arthur Jardim Nogueira Borges é AFR da DRT 6. Este artigo refl ete as opiniões pessoais do autor.

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Fundada no dia 3 de maio de 1989, a Fessp-Esp (Federação dos Sindicatos dos Fun-cionários Públicos do Estado de São Paulo) nasceu junto com sete sindicatos representan-tes de servidores públi-cos federais, estaduais e municipais e obteve seu registro no MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) no dia 12 de março de 1990.

Atualmente com 15 entidades fi liadas – entre elas o Sinafresp –, o principal papel da Federação é desenvolver ações gerais para a representação das categorias dos servidores da Administração Pública Esta-dual direta, indireta e fundacional do Esta-do de São Paulo.

Em entrevista ao Jornal Sinafresp, o presi-dente da Fessp-Esp, Lineu Neves Mazano, falou sobre as lutas realizadas pela entida-de e pelos sindicatos fi liados, destacando a discussão da proposta da criação da SPPREV mediante a Lei Complementar 1010-2007. “As principais discussões e lu-tas em andamento são a elaboração das leis que regulamentarão a Convenção 151 da OIT e o aprimoramento e implemen-tação das ações políticas e sindicais nas propostas já em debates

para a elaboração da Pauta de Reivindicações de 2011, em especial a proposta orçamentária em debate na Alesp”, disse Lineu.

No início deste ano, a Fessp-Esp estruturou a Campanha Salarial Uni-

fi cada/2010, com a formação de um grupo de trabalho, que elaborou a Pau-ta de Reivindicações dos Servidores. En-tre os integrantes estavam o diretor do Sinafresp José Roberto Costa dos Santos.

Em junho de 2010, a Federação partici-pou da reunião da Comissão de Finanças e Orçamento da Assembleia Legislativa de São Paulo, que discutiu e aprovou as dire-trizes orçamentárias para 2011. A Fessp-Esp, por meio do seu presidente, criticou a maneira como o governo tratou essa ques-tão, “numa demonstração de total falta de diálogo entre o Executivo e os represen-tantes dos servidores estaduais”.

Segundo Lineu Neves, desde a sua funda-ção, a Federação desenvolve ações para a ratifi cação da Convenção 151 da OIT, apresentada em 1978. “Essa convenção estabelece o direito de sindicalização e re-lações de trabalho na Administração Públi-ca e, como consequência dessa ratifi cação, o Ministério do Trabalho e Emprego insti-tuiu um grupo de trabalho de servidores públicos para apresentar propostas para a sua regulamentação. Eu sou um dos integrantes e

coordenador desse grupo e, na Câmara Seto-rial Estadual do gru-po de trabalho, está a vice-presidente do Sinafresp, Miriam Arado, que tem atuado de forma muito competente. Nós dois fo-

mos indicados pela UGT (União Geral dos Trabalhadores)”.

Sobre a participação dos AFRs nas ativi-dades da Federação, o presidente Lineu Mazano disse: “O Sinafresp tem sido muito presente e ativo nos debates e deli-berações dos temas de interesse geral dos servidores nos âmbitos estadual e federal, com destaque especial para as questões previdenciárias e administrativas”.

O Conselho de Representantes, órgão máximo da Fessp-Esp, é constituído pelos delegados dos sindicatos fi liados à Fede-ração. Cada delegação tem o mínimo de dois delegados e o máximo defi nido de acordo com o quadro de associados ao sindicato, eleitos ou escolhidos na forma

que dispuser o Estatuto Social ou o Re-gimento pertinente, próprio de cada

sindicato fi liado. A Federação é com-posta ainda pela Diretoria Executiva, Suplentes e Conselho Fiscal.

Você conhece?Federação dos Sindicatos dos Funcionários Públicos do Estado de São Paulo

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Quem são os sindicatos fi liados à Fessp-Esp

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Serviço Público em Destaque

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Carreiras do Fisco

Convenção 151 e Eleições 2010 são temas do encontro dos Fiscos Estaduais no Maranhão Entre os dias 19 e 22 de outubro, o pre-sidente e os diretores do Sinafresp, Ivan Netto Moreno, Miriam Arado, José Roberto Costa e Jorge Breder, estiveram na cidade de São Luís, capital do Maranhão, reunidos com representantes de outros Estados bra-sileiros para debater os principais temas dos Fiscos Estaduais.

No primeiro dia de atividades, foi realizada a abertura do II Encontro de Gênero, evento promovido pela Fenafi sco (Federação Na-cional do Fisco Estadual e Distrital) em par-ceria com o Sintaf-MA, que teve como tema central Construindo uma Realidade com Igualdade, Equivalência e Respeito. Cerca de cem representantes do Fisco de todo o Brasil discutiram temas que envolvem a relação de igualdade entre homens e mulheres.

Com discussões pela manhã e à tarde, o II Encontro de Gênero foi aberto às 10 horas com a palestra A Participação da Mulher na Política, proferida pela deputada estadual de Santa Catarina, Ana Paula Lima (PT). Mi-

litante pela emancipação das mulheres nos poderes públicos, a parlamentar abordou aspectos históricos da presença feminina na vida política do país.

Na segunda palestra do dia, o auditor fi scal e professor Valdeblan Siqueira esmiuçou o tema A Era dos Valores – por uma Lideran-ça Norteada em Princípios, sobre o assédio moral. A vice-presidente do Sinafresp, Mi-riam Arado, participou da mesa desse de-bate (ler página 3).

CD Fenafi scoNos dias seguintes, os AFRs participaram da 136ª Reunião do Conselho Deliberativo da Fenafi sco. Estavam na pauta da reunião a questão das Centrais Sindicais, a Conven-ção 151 da OIT e a XV Conafi sco, além de temas como a participação política, Refor-ma Tributária, entre outros.

O subsecretário da Secretaria da Fazenda do Maranhão, Akio Valente Wakiyama, partici-pou da abertura da reunião e respondeu a

alguns questionamentos dos representantes dos Sindicatos do Fisco Estadual e Distrital.

FalecimentoDurante as atividades da Fenafi sco no Ma-ranhão, faleceu o conselheiro da Federa-ção Francisco Ítalo Leite Fernandes. O co-lega sentiu-se mal enquanto participava da reunião do CD, mal-estar esse que derivou para um grave quadro infeccioso.

O auditor fi scal da Receita Estadual do Esta-do do Mato Grosso era ainda vice-presiden-te do Siprotaf (Sindicato dos Profi ssionais de Tributação, Arrecadação e Fiscalização do Mato Grosso).

Ítalo coordenava a Comissão de Participa-ção Política, da qual participam os diretores do Sinafresp Miriam Arado e Jorge Breder. O AFR mato-grossense faleceu na noite de 23 de outubro. O velório foi realizado no dia seguinte, 24, em Fortaleza, no Ceará.

Conheça os vencedores do 3º Concurso de Monografi as da Fenafi sco

Filiados ao Sinafresp ainda podem usufruir dos benefícios do Convênio FordTodos os Agentes Fiscais de Rendas sin-dicalizados interessados em adquirir au-tomóveis zero-quilômetro da marca Ford podem usufruir de condições exclusivas. Isso graças ao convênio fi rmado entre a montadora e a Fenafi sco (Federação Na-cional do Fisco Estadual e Distrital), que traz grandes vantagens aos servidores fi lia-dos aos sindicatos que a Federação con-grega – entre eles o Sinafresp.

Mensalmente, a Fenafi sco divulga em seu

site a tabela com descontos exclusivos do Programa Parceria Ford. Você tam-bém pode encontrar o documento no site www.sinafresp.org.br.

Entre os diversos benefícios exclusivos que os colegas terão ao adquirir auto-móveis zero-quilômetro da marca Ford estão atendimento personalizado nos distribuidores da Ford em todo o Brasil e entrega do veículo escolhido com o frete incluído.

Para aproveitar as condições, o AFR deve solicitar uma carta ao Sinafresp confi r-mando sua fi liação à entidade paulista e, da mesma forma, uma declaração do Sindicato atestando sua fi liação à Fede-ração.

Para conhecer os procedimentos necessá-rios e ver a tabela de des-contos do mês de ou-tubro, acesse o site do Sinafresp.

Durante a realização do XV Conafi sco, os servidores do Fisco de todo o país conhecerão os trabalhos vencedores do 3º Concurso de Monografi as da Fe-nafi sco. Além dos três primeiros colocados, os participantes também terão acesso a outros seis trabalhos, que fi caram entre os nove melhores do Brasil.

Todos os trabalhos inscritos foram considerados de elevado nível técnico, mostrando mais uma vez a grande dedicação de nossa Classe e a impor-tância de serem realizados estudos, trabalhos e pesquisas sobre questões relacionadas aos Fiscos Estadual e Distrital.

O 3º Concurso de Monografi as da Fenafi sco, versão 2010, foi instituído para compor o segmento cultural do XV Conafi sco, que será realizado de 28 de novembro a 2 de dezembro, no Costão do Santinho, em Florianópo-lis, Santa Catarina. Ele visa à formação, à capacitação e ao aperfeiçoamento dos servidores públicos pertencentes à base de representação dos sindica-tos fi liados à Fenafi sco.

Os vencedores

1º lugar – A VIDA NA FAZENDA: SENTIDOS SUBJETIVOS DO SERVIDOR FAZENDÁRIO FRENTE À PARTICIPAÇÃO NO TRABALHO.

Autor: HENRIQUE NASCIMENTO | Prêmio: R$ 5 mil

2º lugar – APRENDIZAGEM DE AUDITORES FISCAIS NO CONTEXTO DA PRÁTICA PROFISSIONAL.

Pseudônimo: ARGOS | Prêmio: R$ 3 mil

3º lugar – CONTROLE FISCAL DOS DISTRIBUIDORES HOSPITALARES EM MINAS GERAIS.

Autor: NESTOR AUGUSTO | Prêmio: R$ 2 mil

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Rápidas

Arrecadação federalNo dia 19 de outubro, a Receita Federal divulgou dados que registram o recorde da arrecadação federal no mês de setembro, atingindo R$ 63,419 bilhões. No entanto, segundo os dados, houve estabilidade frente ao mês de agosto, quando foram arrecadados R$ 63,411 bilhões.

Arrecadação do CearáTambém em outubro, a Secretaria da Fazenda do Ceará divulgou números referentes à arrecadação de janeiro a agosto de 2010. Nesses oito meses, a arrecadação própria nominal chegou a R$ 4,2 bilhões. Os números mostram que houve um aumento na receita de arrecadação própria de 21,78% em relação ao mesmo período de 2009.

Alckmin e secretariadoA ida do candidato à Presidência pelo PSDB, José Serra, para o segundo turno das eleições presidenciais pôs a montagem do secretariado de Geraldo Alckmin, eleito governador de São Paulo, em espera. Segundo notícia publicada no jornal Valor Econômico (18 de outubro), o governador eleito só tratará de nomes para a próxima gestão após a defi nição do quadro presidencial. Ainda de acordo com a reportagem, “secretário da Fazenda de Serra e homem de sua confi ança, Mauro Ricardo não deve permanecer no cargo”.

Membros do Codecon debatem DEC e débitos fi scaisNa tarde de 13 de outubro, o presidente e o diretor do Sinafresp, Ivan Netto Moreno e Igor Lucato Rodrigues, participaram da reu-nião do Codecon (Conselho Estadual de De-fesa do Contribuinte), na sede da Fecomer-cio, na capital paulista.

No encontro, estavam presentes cerca de 20 representantes de diversas entidades do Esta-do de São Paulo que compõem o Conselho. Os participantes ouviram explicações do su-pervisor de Fiscalização da DEAT (Diretoria Executiva da Administração Tributária), Re-nato Pei An Chan, sobre a Portaria CAT 140/2010, que trata do cre-denciamento da pessoa jurídica, na condição de sujeito passivo de tributos estaduais,

para recebimento de comunicação eletrôni-ca pelo DEC (Domicílio Eletrônico do Con-tribuinte).

Em seguida, o diretor adjunto da DEAT, Ed-son Takashi Kondo, falou aos membros do Codecon sobre o Decreto 56.179, de 10 de setembro de 2010, que dispõe sobre o cancelamento de débitos fi scais relativos ao ICMS (Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Presta-ções de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação).

Acesse o site do Sindicato, www.sinafresp.org.br, na seção de notícias da Nossa Classe e veja na íntegra a Portaria CAT 140/2010 e o Decreto 56.179.

Saiba mais sobre o Codecon no site www.codecon.sp.gov.br.

Nos dias 14 e 15 de outubro, o Sindifi sco/Sergipe realizou o seminário O Subsídio e as Carreiras Fiscais, na cidade de Aracaju, onde os participantes puderam discutir o subsídio como forma remuneratória.

O conselheiro do Sinafresp da regional de Campinas, Ricardo Castro dos Santos, partici-pou do evento e pôde conhecer, por meio de palestras, as experiências de diversos Estados na implantação do subsídio.

Entre os representantes presentes estavam os auditores fi scais Rogério Zanon (Espírito Santo) e Otacir Rosa (Mato Grosso), o audi-tor e vice-presidente da Fenafi sco, Manoel Isidro (Paraíba), e o auditor Rogério Cândido (Goiás). Também estava no encontro o au-ditor da Receita Federal do Brasil, Grener Silva, que contou a experiência do subsídio na Receita.

Segundo o nosso conselheiro, as palestras, apesar de relativamente curtas, foram muito úteis. “Elas não fi zeram só um panorama dos fatos que levaram à adoção do subsídio, como

também apontaram as vantagens e desvanta-gens da adoção dessa sistemática de remune-ração”, disse Ricardo.

Durante o evento, a Diretoria do Sindifi sco/SE apresentou um livreto que traz um comparati-vo do subsídio adotado por entidades estadu-ais e federais, além de trechos das respectivas legislações, para que a categoria possa estudar e discutir a respeito desses temas no próximo dia 18 de novembro.

De acordo com o Sindifisco/SE, esses docu-mentos apresentados serão essenciais para que o Fisco sergipano possa se posicionar quanto à possibilidade de adoção do sub-sídio.

Índices: UFESP 2010: R$ 16,42 | Previsão Selic outubro/2010: 0,85% | Previsão PIB 2010: 7,55% (Focus) | Previsão IPCA outubro/2010: 5,27% (Focus) | Previsão inflação 2010: 4,5% (Focus) | Valor acumulado da Quota – fevereiro 2010: R$ 1,2375

AFR de Campinas representa Fisco Paulista em evento do Sindifi sco/SE

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