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XIV Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

Financiamento

Orçamentário

MARCONDES DA SILVA BOMFIM

ANALISTA DE PLANEJAMENTO E

ORÇAMENTO


Oficina 12 – Financiamento Orçamentário Duração : 04 h

Conteúdo:

Conceito de Déficit Orçamentário, formas de financiamento do Orçamento, considerações sobre o resultado primário, composição da Dívida Pública, Análise dos principais indicadores Macroeconômicos, Análise das influências Externas no cenário da Economia Brasileira e sua influência em relação à condução do Processo Orçamentário. Relações da Política Fiscal com a Política Monetária.

Desenvolvimento: Aula expositiva/prática sobre os principais aspectos da oficina e elaboração de exercícios e estudos de caso a respeito da parte prática da condução da Política Econômica e do Financiamento Orçamentário.


Objetivos da Oficina -Fornecer ao participante

- uma visão da importância do Financiamento Orçamentário no

contexto do processo orçamentário;

- os principais conceitos relacionados à Dívida Pública, Políticas

Econômicas e Estudo de Cenários e Análise de Indicadores

Macroeconômicos;

-Capacitar o participante

- a identificar as formas e as consequências do Financiamento do

Orçamento;


Equilíbrio Orçamentáro


PROBLEMAS ASSOCIADOS À ESTRUTURA DO

PROCESSO ORÇAMENTÁRIO E SEU

FINANCIAMENTO

•O Fluxo, Elaboração, Aprovação e Execução;

•O “engessamento”: Excesso de Vinculações;

•Metas de Resultado Primário;

•Priorização e Distribuição Orçamentária


Quais as formas

de financiamento

que o Estado

possui?


FORMAS DE FINANCIAMENTO

Dívida Contratual

Dívida Pública Tributação Emissão monetária

Três fontes de financiamento do Estado

Dívida Mobiliária (títulos)


DÍVIDA PÚBLICA x DÍVIDA PRIVADA

•O Aspecto Positivo da Dívida!

•Motivos do Endividamento.

•A Dificuldade em Reduzir a Dívida.

•A Sustentabilidade da Dívida.


Impactos sobre a Gestão da Dívida Pública

Cenário de Incerteza como consequência do baixo crescimento e das perspectivas para a inflação

9

» Fatores de influência:

» Alta correlação das receitas com o

crescimento econômico, associada à

forte rigidez das despesas, afeta o

tamanho dos superávits.

» Incertezas quanto à convergência da

inflação à meta, levando a taxas de juros

mais elevadas.

» Impactos Possíveis:

» Maior probabilidade de elevação do

endividamento em relação ao PIB.

» Maiores custos de captação

Menor Crescimento

Maior Dificuldade

Fiscal

Incerteza Maiores

Custos de Captação

Menos Investime

ntos


Dívida Pública

Dívida Pública no Brasil

Dívida Líquida do Setor Público - DLSP

» Obrigações do setor público, deduzidas do montante de seus créditos financeiros, ambos junto ao sistema financeiro

(público e privado), setor privado não financeiro e resto do mundo;

» Abrange o Governo Central (Tesouro Nacional, Banco Central e INSS), as empresas estatais não financeiras (exceto

Petrobrás e Eletrobrás), os estados e os municípios.

Dívida Bruta do Governo Geral - DBGG

» Passivos dos governos estaduais e municipais, perante o setor privado, as empresas estatais dependentes, o BC, o setor

público financeiro e o resto do mundo. É a dívida mais usada como referência pelas agências de classificação de risco

(uniformidade entre países). Não inclui passivos não financeiros, como precatórios e restos a pagar.

Dívida Pública Federal (DPF) = DPMFi + DPFe

» Dívida Pública Federal Mobiliária Interna – DPMFi.

» Dívida Pública Federal Externa – DPFe

RESPONSABILIDADE DO TN

XIV Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas 11

1 Cenário Macroeconômico

O objetivo da gestão da Dívida Pública Federal é suprir de forma eficiente as necessidades de financiamento do governo

federal, ao menor custo no longo prazo, respeitando-se a manutenção de níveis prudentes de risco e, adicionalmente,

buscando contribuir para o bom funcionamento do mercado brasileiro de títulos públicos.

• Substituição gradual dos títulos remunerados por taxas de juros flutuantes por títulos com rentabilidade prefixada e títulos remunerados por índices de preços

• Manutenção da atual participação dos títulos vinculados à taxa de câmbio, em consonância com os seus limites de longo prazo

• Suavização da estrutura de vencimentos, com especial atenção para a dívida que vence no curto prazo;

• Aumento do prazo médio do estoque

• Desenvolvimento da estrutura a termo de taxas de juros nos mercados interno e externo

• Aumento da liquidez dos títulos públicos federais no mercado secundário

• Ampliação da base de investidores

• Aperfeiçoamento do perfil da Dívida Pública Federal externa (DPFe), por meio de emissões de títulos com prazos de referência (benchmark), do programa de resgate antecipado e de operações estruturadas

Plano Anual de Financiamento

Objetivo da Gestão da Dívida Pública Federal

Diretrizes da Gestão da Dívida Pública Federal


Objetivos e Diretrizes da Gestão da Dívida Pública Federal

Processo de Planejamento Estratégico

12

Planejamento Estratégico da DPF


56,7 56,0 59,2 51,8 51,3 53,7 51,5

56,3

65,5 69,9 73,1

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Dívida bruta do governo geral (% do PIB)

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

Ch

ile

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Bra

sil

Comparação Internacional

* Fonte: BCB *jun/2017

Fonte: FMI – Fiscal Monitor Database – april 2017


O LADO MONETÁRIO DA ECONOMIA

• A Taxa de Juros;

• A Taxa de Inflação;

• A Taxa de Câmbio.


A Busca da Eficiência Tributária:

Determinação da Alíquota/Imposto Ótimo:

Máximo de Arrecadação com o Mínimo de

Impacto Sobre a Produção e a Renda


RECEITA PÚBLICA

-Receita Administrada ou Tributária

-Receita Própria ou Diretamente Arrecadada

-Receita da Previdência

-Receitas Financeiras


ESTRUTURA DA RECEITA NO

ORÇAMENTO PÚBLICO

•Receitas Tributárias - Primárias

•Receita Administrada

•Receita Própria

•Receita Previdenciária

•Receitas Financeiras


Composição das Receitas Orçamentárias

0%

20%

40%

60%

80%

100%

70 75 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04

Anos

Disponível FSE/FEF/DRU Vinculada Tranf. Est./Mun.


O AMBIENTE MACROECONÔMICO:

A Importância da Relação de Causas e

Efeitos entre as Políticas Públicas


A POLÍTICA ECONÔMICA DO GOVERNO

•Política Monetária

•Política Fiscal

•Política Tributária

•Política de Crédito

•Política Cambial


CONCEITOS FUNDAMENTAIS

POLÍTICA MONETÁRIA

POLÍTICA FISCAL

POLÍTICA CREDITÍCIA

POLÍTICA CAMBIAL



POLÍTICA MONETÁRIA

Cumprimento da meta de

inflação estabelecida pelo CMN,

condição necessária para o

crescimento sustentável ao

longo do tempo.



Ampliar a oferta e o acesso da população ao crédito; não há metas formais.




Aperfeiçoamento permanente do regime de câmbio flutuante; não há metas formais.

POLÍTICA CAMBIAL



Política Fiscal abrange a administração das receitas, do orçamento e da despesa pública, assim como dos ativos e passivos. Ou seja a política fiscal está relacionada à tributação, aos impostos ou tarifas obrigatórias e ao gasto público.

POLÍTICA FISCAL



BACEN STN POLÍTICA

MONETÁRIA


POLÍTICA CAMBIAL

POLÍTICA FISCAL


Metodologia NFSP

Necessidades de Financiamento do Setor Público

Noções Básicas


Conceitos e abrangência

Necessidades de Financiamento do Setor Público – NFSP: estatísticas econômicas com o objetivo avaliar o tamanho do setor público, o impacto da política fiscal no produto agregado e a sua contribuição para o nível de investimento e poupança agregados.

As estatísticas fiscais são apuradas no Brasil conforme recomendação do Manual de Estatísticas de Finanças Públicas do Fundo Monetário Internacional – FMI de 1986.

ASPECTOS METODOLÓGICOS


Conceitos e Abrangência

O resultado fiscal é apurado para entidades não-financeiras, excluindo, portanto, o chamado setor público financeiro (no caso do Governo Federal, Banco do Brasil - BB, Caixa Econômica Federal - CEF, Banco da Amazônia, Banco do Nordeste - BNB, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES).

As despesas orçamentárias do Banco Central do Brasil - BACEN, contudo, devem ser consideradas, apesar deste ente pertencer ao setor financeiro da economia, como autoridade monetária.

Aplicação para todas as esferas de governo: União, Estados, DF e municípios, inclusive suas empresas estatais não-financeiras.


O que é Resultado Primário?

Qual o impacto deste Resultado Primário na minha vida?


RESULTADO PRIMÁRIO

RECEITAS PRIMÁRIAS / NÃO FINANCEIRAS

DESPESAS PRIMÁRIAS /NÃO FINANCEIRAS

Receitas arrecadadas no exercício

– Receitas de operações de crédito

– Receitas de privatização

– Receitas de aplicações financeiras

Total de despesas -

Apropriação dos juros e amortização da dívida

+ despesas de concessão de empréstimos com retorno garantido ao ente federado

Resultado Primário - RP


Receitas Primárias: são aquelas que contribuem para o resultado primário, alterando o endividamento líquido do Governo (setor público não-financeiro) no exercício financeiro correspondente. São as receitas públicas em geral (tributárias, de serviços, etc), exceto aquelas que criam uma obrigação ou extinguem um direito, ambos de natureza financeira, junto ao setor privado interno e/ou externo, como operações de crédito e retorno de aplicações financeiras.

Despesas Primárias: são aquelas que pressionam o resultado primário, alterando o endividamento líquido do Governo (setor público não-financeiro) no exercício financeiro correspondente. São as despesas públicas em geral, exceto aquelas que criam um direito ou extinguem uma obrigação, ambas de natureza financeira, junto ao setor privado interno e/ou externo, como serviço da dívida, empréstimos e financiamentos com risco para instituição financeira.

CONCEITOS


O exemplo do Estudante

+ 150 Salário

(100) Aluguel

(80) Alimentação

(70) Outras despesas

(100) Resultado

Acima da Linha (Filho)

Abaixo da Linha (Pais)


Responsáveis Institucionais

Apuração “abaixo da linha” – apuração oficial para fins de cumprimento da meta – BACEN apura e divulga logo após STN divulgar o “acima da linha”.

Apuração “acima da linha” – mensalmente divulgado o resultado pela STN.

Apuração “acima da linha” – para fins de elaboração e reprogramação orçamentária – SOF, conjuntamente com STN e outros órgãos.


Necessidade de Financiamento do Setor Público

Resultado Primário e Resultado Nominal

“O exemplo de casa”

+ 1.000 Salário

(400) Aluguel

(200) Alimentação

(200) Outras despesas

+ 200 Resultado Primário

(250) (+/-) Juros

(50) Resultado Nominal


SUPERÁVIT PRIMÁRIO

Receitas Primárias > Despesas Primárias


Receita

Primária

Superávit

Primário

Despesa

Primária

Necessidade de Financiamento do Governo

Central - NFGC


DÉFICIT PRIMÁRIO

Receitas Primárias < Despesas Primárias


Receita

Primária

Déficit

Primário

Despesa

Primária

Necessidade de Financiamento do Governo

Central - NFGC


Fundamento Legal

Obrigatoriedade Legal

Lei de Responsabilidade Fiscal nº 101/00 Art. 53. Acompanharão o Relatório Resumido demonstrativos relativos a: ... III - resultados nominal e primário;

Periodicidade Até 30 (trinta dias) após o

encerramento de cada bimestre.

Responsabilidade de Publicação

O Poder Executivo de cada ente da federação

Objetivo Dar transparência para uma melhor avaliação do impacto da política fiscal em execução pelo ente da Federação.


Por que apurar Resultado Primário?

Objetivo Avaliar a sustentabilidade da política fiscal, ou seja,a capacidade dos governos em gerar receitas em volume suficiente para pagar as suas contas usuais (despesas correntes e investimentos), sem que seja comprometida sua capacidade de administrar a dívida existente.


AGORA, O QUE O RESULTADO NOMINAL ME DIRÁ DE IMPORTANTE?


Avaliar

Volume de Recursos utilizado para abater o montante da dívida e

disponibilidade de caixa.

Déficit Fiscal

Superávit Fiscal

Volume de Recursos financiados junto ao

mercado

Resultado Nominal - RN


FINANCIANCIAMENTO DO DÉFICIT

PÚBLICO

•Crescimento Econômico

•Controle Inflacionário

•Estabilidade Monetária

•Equilíbrio Fiscal


FORMAS DE FINANCIAMENTO DO

DÉFICIT PÚBLICO:

- Emissão de Moeda;

- Emissão de Títulos;

-Aumento da Carga Tributária


O BRASIL EM NÚMEROS


Carga Tri butá ri a x PI B

Posição País Carga tributária

1 Dinamarca 48,2%

2 Suécia 46,4%

3 Itália 43,5%

4 Bélgica 43,2%

5 Finlândia 43,1%

6 Áustria 42,8%

7 França 41,9%

8 Noruega 41%

9 Hungria 39,1%

10 Eslovênia 37,9%

11 Brasil 37,6%

12 Luxemburgo 37,5%

13 Alemanha 37,2%

14 República Tcheca 34,5


COMPOSIÇÃO DA DÍVIDA PÚBLICA

Ente Tipo 1995 2017

Bra

sil

Divida Pública Total 208.460,27 3.075.139,11

Divida Externa 38.132,35 -979.096,00

Divida Interna 170.327,92 3.309.162,00

Go

vern

o

Fed

era

l Divida Total 90.406,30 2.276.071,49

Divida Externa 23.713,34 -1.094.684,88

Divida Interna 66.692,96 3.370.756,36


Cenário Macroeconômico

ITEM 1994 2015 2017

Risco Brasil 2.800 ptos 330 ptos 284 ptos

Salário Mínimo US$ 78,00 US$ 244,72 US$ 297,46

Dólar CR$ 2.750,00 R$ 3,22 R$ 3,15

Dívida Externa US$ 998,0 bilhões US$ 112,0 bilhões US$ -979,0 bilhões

Reservas Cambiais US$ 28,0 bilhões US$ 378,0 bilhões US$ 377,7 bilhões

Selic 41% aa 12,75% aa 11,15% aa


Projeções Econômicas para 2017

4,8%

Variação Anual 8,00% AO ANO 937,00 REAIS

Inflação Acumulada

do Período

Taxa de

Juros Média

Salário

Mínimo

0,72% 3,15 REAIS/

DÓLAR

Crescimento

do PIB

Taxa de

Câmbio Média


NÚMEROS DO ORÇAMENTO


PLOA – 2017

Art. 2º A receita total estimada nos Orçamentos Fiscal e da

Seguridade Social é R$ 3.399.469.969.668,00 (três trilhões,

trezentos e noventa e nove bilhões, quatrocentos e sessenta e nove

milhões, novecentos e sessenta e nove mil, seiscentos e sessenta e

oito reais), incluindo a proveniente da emissão de títulos destinada

ao refinanciamento da dívida pública federal, interna e externa, em

observância ao disposto no art. 5º , § 2º , da Lei Complementar no

101, de 4 de maio de 2000, Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF, na

forma detalhada nos Anexos a que se referem os incisos I e VIII do

art. 10 desta Lei e assim distribuída:


Despesa Primária e Financeira ORÇAMENTO 2017 – R$ 3,39 TRILHÕES

Juros e Encargos da Dívida - [VALOR]

Amortização da Dívida - [VALOR]

Pessoal e Encargos Sociais - [VALOR]

Transf. a Estados e Municípios - [VALOR]

Reserva de Contingência -

[VALOR]

Previdência Social - [VALOR]

Outras Obrigatórias - [VALOR]

Desp Discricionárias - [VALOR]

Demais Desp. Financeiras - [VALOR]


DESPESAS DISCRICIONÁRIAS PODER EXECUTIVO

Educação - [VALOR]

Reserva de Contingência -

[VALOR]

Saúde - [VALOR]

Administração - [VALOR] Defesa Nacional -

[VALOR]

Investimentos Prioritários [VALOR]

Ciência e Tecnologia - [VALOR]

Outros - [VALOR]


Fonte: STN

14,0%

14,8% 14,6% 14,8%

15,6% 15,9%

15,1% 15,6%

16,4% 16,8% 16,9%

16,2%

17,4%

18,2%

16,7% 16,9% 17,3%

18,0%

19,3% 19,9%

1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Despesa Primária (% do PIB)


FINANCIANCIAMENTO DOS

PROJETOS E POLÍTICAS

•Recursos Orçamentários

•Recursos não orçamentários

•Parceiros Públicos

•Parceiros Privados


O Novo Regime Fiscal - EC 95/2016

• Expansão dos gastos da União nos próximos 10 anos não pode ser superior à inflação.

• No décimo ano Presidente da República pode propor ao Congresso alteração da taxa de correção do limite, para valer por mais 10 anos, repactuando-se uma vez a cada mandato presidencial.

• Limite individual para: Executivo, Legislativo, Judiciário, Ministério Público e Defensoria Pública.

• Isenção para transferências intergovernamentais, Fundeb e despesas inesperadas ou de caráter eventual.

• Limite mínimo de saúde e educação passa a ser corrigido pela inflação (proteção a estes setores).

• Realismo orçamentário: despesa da lei orçamentária não poderá superar o limite de gastos.

• Não há punição ou paralisia dos programas: descumprimento dispara medidas automáticas de controle de despesas no ano seguinte.


A Crise Econômica

• Em 2014 o Brasil entrou em uma crise econômica sem precedentes, que é

resultado de problemas estruturais e de erros da política econômica de

então.

• Solucionar a crise e voltar a crescer é a mais importante POLÍTICA SOCIAL

que precisamos colocar em prática, para recuperar emprego e renda.

• Sem crescimento econômico, a pobreza e a desigualdade vão aumentar.

Não vamos passar para um patamar de bem estar mais alto. O Brasil não

será um país desenvolvido e justo.

• Não há, na história, um país que tenha se tornado rico sem ter equilíbrio

fiscal de longo prazo e estando à beira da bancarrota fiscal.


Causas estruturais do baixo crescimento

1) alto e sempre crescente gasto público;

2) carga tributária alta, complexa e geradora de ineficiência;

3) baixa poupança agregada;

4) legislação trabalhista complexa e de alto custo;

5) regulação econômica deficiente: agências reguladoras frágeis;

6) infraestrutura ruim;

7) economia fechada ao comércio internacional;

8) judiciário caro, lento e imprevisível;

9) baixo nível educacional;

10) empresas muito pequenas, informais e ineficientes.


Os erros da política econômica recente agravaram os

problemas estruturais

1) Abandono da prudência fiscal;

2) Desonerações fiscais equivocadas e seletivas;

3) Estímulo ao endividamento de estados e municípios;

4) Mudança no marco regulatório de óleo e gás;

5) Escolha de campeões nacionais via BNDES;

6) Redução artificial dos juros;

7) Fundos de pensão, estatais e bancos públicos financiando projetos de baixa qualidade;

8) Interferência na política de investimento de grandes empresas (Petrobras e Vale);

9) Congelamento de preços administrados;

10) Proteção setorial e fechamento da economia;

11) Concessões mal desenhadas;

12) Fragilização das agências reguladoras.


A Lógica da EC 95/2016

• Restrição orçamentária forte;

• Explicitação do conflito distributivo;

• Realismo orçamentário;

• Ajuste com horizonte de longo prazo.


SECRETARI A DE ORÇ AMENTO FEDERAL

FI M !

O bri gado .

Contato:

Marcondes S. Bomfim Secretaria de Orçamento Federal

61 2020-2109

[email protected]

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