finalidades e práticas educativas em creche 1

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  • finalidades educativas em creche

    _ onde queremos chegar?

    6

    FINALIDADES

    EDUCATIVAS

    NA CRECHE

    O de segurana e auto-estima

    prprio corpo, comportamento e mundo; sentimento de que nas dife-

    de sucesso so maiores que as de insucesso e que os adultos podem

    -ana e competncia.

    O

    sentimento de que descobrir coisas

    capacidade de ter um efeito nas coi-sas e de actuar nesse sentido com persistncia.

    A competncia social e comunica-

    do auto-controlocontrolar os comportamentos, de formas adequadas idade), esta-belecimento de relaes, o desejo

    sentimentos com outros, sentido

    conjugar as necessidades e desejos

    situao de grupo).

  • 7

    desenvolvimento do currculo em creche

    coisas que sabemos sobre como l chegar

    Bebs ou crianas muito pe-quenas necessitam de aten-o s suas necessidades -

    pe uma relao com algum em

    interaco com outras crianas; li-berdade para explorar e descobrir o mundo, a experincia de um am-

    ASSIM, TORNA-SE FUNDAMEN-TAL QUE O PROGRAMA DE CRE-CHE INCLUA:

    -as e uma ratio criana-adulto bai-

    mobilidade dos tcnicos, asseguran-do-se continuidade nos cuidados criana.

    -lorosos, estimulantes e promoto-res de autonomia, com formao

    pequena, que compreendam a im-portncia das relaes precoces e

    -

  • 8

    desenvolvimento do currculo em creche

    _ coisas que sabemos sobre como l chegar

    DELINEADAS AS FINALIDADES EDUCATIVAS, IMPORTA CONSIDERAR UM PLANO DE DESENVOLVIMENTO E DE APRENDIZAGEM. EM CRECHE, COMO TRABALHAR E ALCANAR

    O importante, pois grupos pequenos permitem mais intimidade e segurana, permitindo ofe--

    quenos grupos, os dilogos entre adultos e crianas, atra-

    --

    fcil ir ao encontro das suas necessidades e capacidades.

    BRINCAR, a ATENO EXPERINCIAa ateno ao seu BEM ESTAR e qualidade da IMPLICAO

    QUALIDADE DAS RELAES que se estabelecem com

    -

    muito alm de uma mera relao de tomar conta. Prticas

    e focalizam-se na promoo da sua implicao e bem-estar,

    do seu mundo.

    -

  • 9

    prticas pedaggicas

    para l chegar

    A. Desde o nascimento at cerca dos 9 meses de idade a criana necessita antes de mais de experienciar segurana. A criana necessita de cuidados ca-lorosos que se estabelecem no seio de uma relao prxima com um adulto.

    que as crianas entendem o mundo como um local seguro, interessante e

    outros e em si prprias. O papel do adulto aprender os ritmos de sono e alimentares do beb, per-

    suas preferncias na forma de ser alimentado, posto a dormir ou confortado,

    -

    O dia de um beb organiza-se em torno de experincias de cuidados dirias -

    tos importantes oferecendo oportunidades nicas para interaces didicas, e para aprendizagens sensoriais, comunicacionais e atitudinais. Quando as

    aprendem que as suas necessidades e os seus corpos so importantes. Os bebs necessitam de amplas oportunidades para experimentar

    -soriais e motoras. Antes de conse-

    bebs dependem dos adultos para

    apresentarem um objecto ou acti-

    bem organizado, onde objectos es-

    -

    -raja a curiosidade, a explorao, e permite que cada criana estabelea uma relao com o mundo ao seu prprio ritmo.

  • 10

    B. -

    -

    a construir uma identidade enquanto exploradora, pro--

    nesta fase as crianas necessitam de praticar a indepen--

    pelo seu prprio p tm um profundo efeito nas rela-es entre as crianas e os adultos. Os bebs podem

    -gar mas, medida que brincam, procuram a segurana

    adultos atentos e capazes de criar um ambiente de ex-

    -ram muitas coisas sobre linguagem e comunicao. Ago-

    uma competncia bsica numa situao de comunicao

    crianas se expressam ainda com uma fala de beb onde -

    tra o seu interesse em compreender a criana, escutan-

    -

    -

    prticas pedaggicas _ para l chegar

  • 11

    C. A partir dos 18 meses de idade a questo da autonomia e identidade

    dominante para as crianas, muito associada s dimenses de indepen-dncia e controlo. Claro que o sen-tido de segurana que se comeou a

    continuam. Os adultos podem aju-dar as crianas a encontrar as formas

    -troduzindo orientaes ou regras sociais quando pertinente. Torna-se

    crianas que apoiem a autonomia e auto-estima, sem esquecer que na sua procura de independncia e au-

    de oportunidades para fazerem es-

    ateno e compreenso de adultos

    D. Aos 2 anos, a criana con--

    mundo que descobre. Neste processo de compreenso da

    da linguagem assume-se como uma ferramenta crucial, sendo

    -das oportunidades para que a

    -

    -

    -

    No decurso do seu terceiro ano

    gosta de imitar o jogo das outras crianas, surgindo comporta-mentos, mais ou menos espor-dicos, de cooperao fugidia. O

    -

    e disputas, que surgem natural-mente medida que as crianas entram em contacto umas com as outras, aprendendo pouco a

    com os outros. Ajudada pelo adulto, a criana aprende a adiar a satisfao imediata de um de-sejo, a esperar, a alterar a forma de o satisfazer, percebe, pouco a pouco, que importa conside-rar as necessidades dos outros e as regras do funcionamento em grupo. Existindo uma gran-

    s competncias das crianas, o adulto necessita de perceber

    ou quando pode dar espao para

    -mento da capacidade para lidar com a tristeza ou com o medo depen-de, em larga medida, da existncia de uma relao segura com adultos

    num clima de tolerncia e que acei-tam a expresso de emoes.

    AOS 2 ANOS, A CRIANA

    CONTINUA A AFIRMAR A SUA

    AUTONOMIA E A ATRIBUIR SIG-

    NIFICADO AO MUNDO QUE

    DESCOBRE.

  • 12

    E. A organizao do espao na cre-

    Sabemos bem que o ambiente, a parte -

    pacial e oportunidades para aconteci--

    jogo da criana e as suas interaces com os outros, pode facilitar ou no a sua autonomia e as rotinas, os mo-

    bem-estar esttico. A organizao do espao pode facilitar aprendizagens,

    -de, potenciar autonomia e relaes

    um clima familiar, onde as crianas co--

    dades para exploraes, descobertas e estabelecimento de relaes sociais, exercitando a sua autonomia e compe-tncias, permite s crianas sentirem--se robustecidas na sua auto-estima. Na organizao de um contexto que respeite as necessidades de todos

    -ferentes idades) importante que os espaos ofeream s crianas uma

    gere confuso ou que seja posta em causa a segurana da criana; incluam

    exemplo, a existncia de um sof na

    elementos que introduzem uma nota de ambiente familiar e que predispe aproximao entre as pessoas, adultos e crianas); no se ignore ainda a necessida-

    -mente descansar.

    -riores igualmente importante. Ao

    --

    cos, pedras, etc., as crianas encon-

    situam no prolongamento das suas capacidades e realizam descobertas

    -

    Alis, se se considerar a grande suscep-tibilidade das crianas muito pequenas

    -

    um maior usufruto dos espaos exte-

    integrao do espao exterior no cur-

    prticas pedaggicas _ para l chegar

  • 13

    TRequer ainda atitudes de respeito, compreenso e em-

    -

    na resoluo de problemas.

    -perior, que no se coaduna nem com uma abordagem baseada no senso comum, nem com uma abordagem

  • 14

    Sabendo que cada beb e criana muito pequena -do esta a fazer parte da sua forma de sentir e -

    de qualidade.

    OBSERVAR, PERGUNTAR,

    FLEXIBILIZAR SO

    ATITUDES BSICAS NUM

    ATENDIMENTO RESPONSIVO

    E QUALITATIVAMENTE

    SUPERIOR

    l chegaremos

  • 15

    Prof. Doutora Gabriela Portugal

    Associao Popular de Apoio CrianaCentro Social ErmesindeCentro Social S. PedroObra Diocesana de Promoo SocialSanta Casa da Misericrdia de Chaves

    Fbio RT Castro

    ficha tcnica

    ImpressoCasa de Trabalho

    Depsito Legal339234/12

    Autor

    Finalidades e prticas esducativas em creche:das relaes, actividades e organizao dos espaos ao currculo na creche

  • 16

    -

    -

    --

    London.

    -

    -

    Editora.

    -

    bibliografia

    GEDEI, n1, pp.85-106. Porto, Porto Editora.

    -rada para a escola transies e continuidades nas fundaes emocionais da maturidade escolar. Aprender,

    n 26, Set/2002, p.9-16.

    -

    Escola Superior de Educao de Santa Maria, Porto), n 10/11, 2005, 17-24.

    -dizagem na infncia. In A educao das crianas dos 0 aos

    -

    da criana dos 0 aos 3 anos. Pp. 47-60. CNE: Lisboa.

    -bs em infantrios cuidados e primeiras aprendizagens.

    Educao - Recomendao n. 3/2011 A educao dos 0 aos 3 anos. Dirio da Repblica, 2. srie N. 79 21 de Abril de 2011.

    bibliografia