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FINALIDADE

Manter o equilíbrio constitucional

Defender o Estado de Direito

Aumentar o poder de repressão do Estado

Evitar Golpe de Estado

(arbítrio)

Restabelecer a

ordem constitucional

MECANISMO

LEGALIDADE EXCEPCIONAL

RESTRIÇÃO / SUSPENSÃO

DIREITOS E GARANTIAS

FUNDAMENTAIS

Caráter

Absoluto

Finalidade: Impedir a Ditadura

Nulidade do ato

Responsabilização

• Política (Adm.)

• Penal

• Civil

Art. 136. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, decretar estado de defesa para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza.

Instabilidade Institucional

Ameaça / Violação

GRAVE

IMINENTE

• ORDEM PÚBLICA

• PAZ SOCIAL

Calamidades de grandes proporções na natureza.

Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

IX - decretar o estado de defesa e o estado de sítio;

Titularidade: Presidente da República

Art. 136. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o

Conselho de Defesa Nacional, decretar estado de defesa para preservar ou

prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a

paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas

por calamidades de grandes proporções na natureza.

Especificação das áreas abrangidas

Conselho da República e de Defesa Nacional

Tempo de Duração

Opiniões de caráter vinculativo

PRORROGÁVEL POR MAIS 30 DIAS

UMA ÚNICA VEZ

Respeitado o Princípio da Temporariedade

Art. 89. O Conselho da República é órgão superior de consulta do Presidente da República, e dele participam: I - o Vice-Presidente da República; II - o Presidente da Câmara dos Deputados; III - o Presidente do Senado Federal; IV - os líderes da maioria e da minoria na Câmara dos Deputados; V - os líderes da maioria e da minoria no Senado Federal; VI - o Ministro da Justiça; VII - seis cidadãos brasileiros natos, com mais de trinta e cinco anos de idade, sendo dois nomeados pelo Presidente da República, dois eleitos pelo Senado Federal e dois eleitos pela Câmara dos Deputados, todos com mandato de três anos, vedada a recondução.

Art. 91. O Conselho de Defesa Nacional é órgão de consulta do Presidente da República nos assuntos relacionados com a soberania nacional e a defesa do Estado democrático, e dele participam como membros natos: I - o Vice-Presidente da República; II - o Presidente da Câmara dos Deputados; III - o Presidente do Senado Federal; IV - o Ministro da Justiça; V - o Ministro de Estado da Defesa; VI - o Ministro das Relações Exteriores; VII - o Ministro do Planejamento.VIII - os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.

CESPE/UNB TODOS OS CARGOS DETRAN DF 2009

1) Caso a ordem pública e a paz social estejam ameaçadas por

grave instabilidade social em certa localidade da região Sudeste

brasileira, em razão de calamidade pública, será lícito à União

decretar estado de defesa por um período máximo de seis

meses.

2

Medidas Coercitivas (Art. 136 § 1º CF)

a) Reunião, ainda que

exercida no seio das

associações;

Restrições ao direito de:

Medidas Coercitivas (Art. 136 § 1º CF)

Restrições ao direito de:

b) Sigilo de correspondência;

Medidas Coercitivas (Art. 136 § 1º CF)

Restrições ao direito de:

c) Sigilo de comunicação

telegráfica e telefônica;

ESAF – TÉCNICO DA RECEITA – ÁREA TRIBUTÁRIA E

ADUANEIRA – 2005

2) No texto constitucional brasileiro, o direito de reunião pacífica,

sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de

autorização, não sofre qualquer tipo de restrição.

2

CESPE/UNB Agente de Polícia DPF 2009

Com fundamento nas regras estabelecidas na CF quanto à

defesa do Estado e das instituições democráticas, julgue os

itens que se seguem.

3) O decreto que instituir o estado de defesa pode estabelecer

restrições ao direito de reunião, ainda que exercida no seio das

associações.

1

Medidas Coercitivas (Art. 136 § 1º CF)

CALAMIDADE PÚBLICA

USO/ OCUPAÇÃO

BENS E SERVIÇOS PÚBLICOS

Obs: A União responderá pelos

danos e custos decorrentes

PROF. LUIS ALBERTO

4) Quanto às limitações materiais e formais a que o Presidente

deve atentar ao decretar o Estado de Defesa, assinale a

alternativa incorreta.

a) Pode ser decretado Estado de Defesa em caso de

instabilidade institucional grave ou iminente.

b) Por simetria, em caso de calamidade de grandes proporções

ocorrida na natureza, o Governador do Estado onde a mesma

tenha ocorrido poderá decretar o Estado de Defesa.

c) A restrição ao sigilo das comunicações telefônicas é uma

medida coercitiva que pode estar no decreto do Estado de

Defesa.

d) Para decretar o Estado de Defesa o Presidente da República

deve ouvir os Conselhos da República e da Defesa Nacional.

e) O decreto de Estado de Defesa poderá restringir o direito ao

sigilo das correspondências.

2

Art. 60 § 1º - A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.

EMENDA À

CONSTITUIÇÃO

Obs: Os projetos de emendas poderão ser discutidos, mas não poderão ser aprovados.

MPT – PROCURADOR DO TRABALHO /2007

5) No estado de defesa para preservar ou restabelecer a ordem pública ou a

paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou

atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza, é possível a

restrição temporária aos direitos de reunião, sigilo de correspondência e de

comunicação telegráfica e telefônica.

CESPE/UNB DEFENSOR PÚBLICO DPE AL 2009

6) A obrigação de permanência em determinada localidade e a intervenção

nas empresas de serviços públicos são medidas coercitivas admitidas no

estado de defesa.

CESPE/UNB OFICIAL DE INTELIGÊNCIA ABIN 2008

7) Uma vez decretado o estado de sítio ou de defesa, alguns direitos

fundamentais podem ser restringidos e ficar excluídos do controle judicial,

como, por exemplo, o direito de locomoção, o sigilo de comunicação

telegráfica e telefônica e o direito de reunião.

1

2

2

INSPETOR DA POLICIA CIVIL PCRJ 2008 FGV

8) Não se constitui pressuposto formal do estado de defesa:

(A) a especificação das áreas abrangidas pelo decreto do

Presidente da República.

(B) a prévia manifestação do Conselho da República e do

Conselho de Defesa Nacional.

(C) a determinação, no decreto do Presidente da República, do

tempo de sua duração, que não poderá ser superior a 30 (trinta)

dias.

(D) a existência de grave e iminente instabilidade institucional que

ameace a ordem pública.

(E) a indicação de medidas coercitivas, dentre as discriminadas

na Constituição Federal.

Art. 136. § 2º - O tempo de duração do estado de defesa não será superior a trinta dias, podendo ser prorrogado uma vez, por igual período, se persistirem as razões que justificaram a sua decretação.

4

Realizado pelo Congresso Nacional em três momentos:

Câmara dos

Deputados Senado

Federal

CONGRESSO

NACIONAL

OUVE

CONSELHO

REPÚBLICA DEFESA

NACIONAL

DECRETA

MAIORIA

ABSOLUTA

Cessa

Imediatamente

Ratificação do

Ato Presidencial

Aprovação Aprovação

AGENTE DE POLICIA PCDF 2009 FUNIVERSA

Quanto à defesa do Estado e das instituições democráticas, julgue o

item a seguir.

9) Para a decretação do estado de defesa, faz-se necessário que o

presidente da República realize prévia solicitação ao Congresso

Nacional, que se manifestará por maioria absoluta de seus membros.

2

OUVE

CONSELHO

REPÚBLICA DEFESA

NACIONAL

DECRETA SESSÃO

EXTRAORDINÁRIA

5 dias

Cessa

Imediatamente

Ratificação do

Ato Presidencial

Aprovação Aprovação

MAIORIA

ABSOLUTA

10 dias

02

FEV

17

JUL

01

AGO

22

DEZ

RECESSO RECESSO RECESSO 1ª Período Legislativo 2ª Período Legislativo

Sessão Ordinária Sessão Ordinária

Aprovação Lei de

Diretrizes

Orçamentárias

Aprovação Lei

Orçamentária

Anual

Art. 57 § 6º Art. 57 § 6º Art. 57 § 6º

SESSÃO LEGISLATIVA

Sessão

Extraordinária

Sessão

Extraordinária Sessão Extraordinária

Art 57 § 6º A convocação extraordinária do Congresso Nacional far-se-á:

(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 50, de 2006)

I - pelo Presidente do Senado Federal, em caso de decretação de estado de

defesa ou de intervenção federal, de pedido de autorização para a decretação

de estado de sítio e para o compromisso e a posse do Presidente e do Vice-

Presidente- Presidente da República;

II - pelo Presidente da República, pelos Presidentes da Câmara dos Deputados

e do Senado Federal ou a requerimento da maioria dos membros de ambas as

Casas, em caso de urgência ou interesse público relevante, em todas as

hipóteses deste inciso com a aprovação da maioria absoluta de cada uma das

Casas do Congresso Nacional. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº

50, de 2006)

Art 57 § 6º A convocação extraordinária do Congresso Nacional far-

se-á: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 50, de 2006)

I - pelo Presidente do Senado Federal, em caso de decretação de

estado de defesa ou de intervenção federal, de pedido de autorização

para a decretação de estado de sítio e para o compromisso e a posse

do Presidente e do Vice-Presidente- Presidente da República;

II - pelo Presidente da República, pelos Presidentes da Câmara dos

Deputados e do Senado Federal ou a requerimento da maioria dos

membros de ambas as Casas, em caso de urgência ou interesse

público relevante, em todas as hipóteses deste inciso com a aprovação

da maioria absoluta de cada uma das Casas do Congresso Nacional.

(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 50, de 2006)

A) Motivo/ Convocação:

Urgência ou interesse público relevante

Em caso de decretação de estado de defesa ou de intervenção federal, de

pedido de autorização para a decretação de estado de sítio e para o

compromisso e a posse do Presidente e do Vice-Presidente.

Presidente do Senado Federal

C) Finalidade determinada: Somente pode deliberar matéria para a qual foi convocada

D) Medida Provisória: Tem prioridade na deliberação em sessão extraordinária

B) Quorum aprovação: Maioria Absoluta de cada uma das Casas do Congresso Nacional

E) Parcela Indenizatória: É vedado o pagamento de parcela indenizatória

Presidente da República

Presidente da Câmara dos Deputados

Presidente do Senado Federal

A requerimento da maioria dos membros de ambas as Casas

CONGRESSO

NACIONAL MESA

Ouvidos os

Líderes

Partidários

COMISSÃO

Acompanha Fiscaliza

EXECUÇÃO DAS MEDIDAS

DECRETAÇÃO ENCERRAMENTO

JUSTIFICADAS/ RELATADAS

Medidas Aplicadas

CONGRESSO

NACIONAL Concordância Concordância Crime de

Responsabilidade

(art. 86)

PROF. LUIS ALBERTO

Quanto ao controle exercido pelo Congresso Nacional no Estado

de Defesa, julgue os itens a seguir

10) O controle político concomitante compreende acompanhar e

fiscalizar a execução das medidas referentes ao estado de

defesa.

11) O controle político concomitante será exercido por uma

comissão composta de 5 membros designada pela Mesa do

Senado Federal, após ouvidos os líderes partidários.

12) O controle político sucessivo será feito pelo Presidente da

República, que relatará à Câmara dos Deputados todas as

medidas aplicadas durante o estado de anormalidade, assim que

seja decretado o seu encerramento. 1

2

2

Realizado pelo Poder Judiciário em dois momentos:

Situação 1: Prisão efetivada pelo executor da medida

Art. 136 § 3º - Na vigência do estado de defesa: I - a prisão por crime contra o Estado, determinada pelo executor da medida, será por este comunicada imediatamente ao juiz competente, que a relaxará, se não for legal, facultado ao preso requerer exame de corpo de delito à autoridade policial; II - a comunicação será acompanhada de declaração, pela autoridade, do estado físico e mental do detido no momento de sua autuação; III - a prisão ou detenção de qualquer pessoa não poderá ser superior a dez dias, salvo quando autorizada pelo Poder Judiciário; IV - é vedada a incomunicabilidade do preso.

OBS: Em decorrência de Estado de Sítio ou de Estado de Defesa

(Art. 136 e 139 CF) a Constituição Federal admite a prisão

administrativa.

PRISÃO E LOCAL

COMUNICAÇÃO IMEDIATA

JUIZ ou MP COMPETENTE

FAMÍLIA OU PESSOA INDICADA

Se ilegal – RELAXA Se legal – LIB. PROVISÓRIA - LEI

EXCEÇÃO DO ART. 5º INCISO LXI – a prisão de qualquer pessoa e o local

onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente e à

família do preso ou à pessoa por ele indicada;

LC Nº 75/93

Art. 10. A prisão de qualquer pessoa, por parte de autoridade federal ou do

Distrito Federal e Territórios, deverá ser comunicada imediatamente ao

Ministério Público competente, com indicação do lugar onde se encontra o

preso e cópia dos documentos comprobatórios da legalidade da prisão.

MPE SC PROMOTOR 2010 - ADAPTADA

13) A prisão de qualquer pessoa, por parte de autoridade policial

federal, deverá ser comunicada imediatamente ao membro do

Ministério Público que tenha atribuição para apreciá-la, com

indicação do lugar onde se encontra o preso e cópia dos

documentos comprobatórios da legalidade da prisão.

LC Nº 75/93

Art. 10. A prisão de qualquer pessoa, por parte de autoridade federal ou do

Distrito Federal e Territórios, deverá ser comunicada imediatamente ao

Ministério Público competente, com indicação do lugar onde se encontra o

preso e cópia dos documentos comprobatórios da legalidade da prisão.

1

Situação 2: Limite temporal da prisão/ detenção

NÃO Superior a 10 dias

Autorização do Poder

Judiciário

Situação 3: Princípio do Acesso à Justiça

LEI

LESÃO AMEAÇA

Art. 5º, XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;

Situação 4: Incomunicabilidade do Preso

Em estado de normalidade

Em estados de legalidade extraordinária

Incomunicabilidade do preso

Incomunicabilidade do preso

Permitida quando o interesse da

sociedade ou a conveniência da

investigação o exigir, não poderá exceder

3 dias e será decretada por despacho

fundamentado do Juiz (art. 21 CPP)

NÃO será permitida pois já lhes são

restringidos outros direitos individuais.

Art 136 § 3º - Na vigência do estado de defesa:

IV - é vedada a incomunicabilidade do preso.

Art 136 § 1º - O decreto que instituir o estado de defesa determinará o tempo de

sua duração, especificará as áreas a serem abrangidas e indicará, nos termos e

limites da lei, as medidas coercitivas a vigorarem, dentre as seguintes:

I - restrições aos direitos de:

a) reunião, ainda que exercida no seio das associações;

b) sigilo de correspondência;

c) sigilo de comunicação telegráfica e telefônica;

II - ocupação e uso temporário de bens e serviços públicos, na hipótese de

calamidade pública, respondendo a União pelos danos e custos decorrentes.

PROF. LUIS ALBERTO

Quanto ao controle exercido pelo Poder Judiciário no Estado de Defesa, julgue os

itens a seguir

14) O controle jurisdicional concomitante cuida para que o limite temporal para prisão

em Estado de Defesa não exceda a 20 dias.

15) Uma medida observada pelo Poder Judiciário pelo controle jurisdicional

concomitante é o de não permitir que alguma lei possa excluir de sua apreciação

qualquer lesão ou ameaça a direito.

16) Durante o estado de defesa o Poder Judiciário deve observar para que a prisão

por crime contra o Estado, determinada pelo executor da medida, seja por este

comunicada imediatamente ao juiz competente.

2

1

1

DECRETAÇÃO ENCERRAMENTO

EFEITOS

RESPONSABILIDADE

PERMANECE

Art. 141. Cessado o estado de defesa ou o estado de sítio, cessarão também seus efeitos, sem prejuízo da responsabilidade pelos ilícitos cometidos por seus executores ou agentes.

PROF. LUIS ALBERTO

Quanto ao controle exercido pelo Poder Judiciário no Estado de Defesa,

julgue os itens a seguir

17) O controle jurisdicional concomitante deverá observar as medidas

coercitivas aplicadas durante o estado de defesa tais como a restrição à

liberdade de reunião ainda que no seio das associações e ao sigilo da

correspondência.

18) O controle jurisdicional sucessivo cuida para que, após a decretação de

encerramento do estado de anormalidade, todos os seus efeitos sejam

extintos assim como a responsabilidade das autoridades quanto aos atos

praticados.

1

2

Comoção grave de repercussão nacional

Ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia da medida

durante o Estado de Defesa

Declaração do Estado de Guerra ou resposta a agressão armada

estrangeira.

Art. 137. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e

o Conselho de Defesa Nacional, solicitar ao Congresso Nacional autorização

para decretar o estado de sítio nos casos de:

OBS: Se a repercussão for restrita e em local determinado caberá, primeiramente o Estado de Defesa.

Titularidade: Presidente da República

OUVE

CONSELHO*

REPÚBLICA DEFESA

NACIONAL

* Parecer não vinculativo (órgãos consultivos)

SOLICITA AUTORIZAÇÃO

MAIORIA

ABSOLUTA

Estado de Sítio Estado de Sítio

Autoriza Autoriza

Especificação das áreas abrangidas

INVESTIGADOR POLICIAL PCRJ 2006 CESGRANRIO

19) A decretação de estado de sítio é competência da(o):

(A) União

(B) Estado ou Distrito Federal.

(C) Município.

(D) Poder Legislativo.

(E) Poder Judiciário, apenas.

1

Tempo de Duração

Comoção grave de repercussão nacional ou da ineficácia das medidas tomadas durante o Estado de Defesa (art. 137 I)

ENQUANTO PERDURAREM AS ANORMALIDADES

Art. 138. § 1º - O estado de sítio, no caso do art. 137, I, não poderá ser decretado por mais de trinta dias, nem prorrogado, de cada vez, por prazo superior; no do inciso II, poderá ser decretado por todo o tempo que perdurar a guerra ou a agressão armada estrangeira.

Tempo de Duração

Declaração de Estado de Guerra ou resposta a agressão armada estrangeira (Art. 137 II)

PROF. LUIS ALBERTO

20) Quanto às limitações materiais e formais a que o Presidente deve

atentar ao decretar o Estado de Sitío, assinale a alternativa incorreta.

a) O tempo de duração do Estado de Sìtio em caso de comoção grave

de repercussão nacional não pode ser superior a 30 dias nem

prorrogado, de cada vez, por prazo superior a 30 dias;

b) O Presidente da República pode decretar Estado de Sítio em caso

de comoção grave de repercussão nacional, independente do lugar

onde ocorra e amplitude da mesma.

c) Para decretação de Estado de Sítio em caso de guerra ou resposta à

agressão armada estrangeira não há prazo definido.

d) A titularidade para decretação do Estado de Sítio é do Presidente da

República.

e) O decreto de Estado de Sítio deve trazer a especificação das áreas

abrangidas pela medida.

Art. 138. § 1º - O estado de sítio, no caso do art. 137, I, não poderá ser decretado por mais de trinta dias, nem prorrogado, de cada vez, por prazo superior; no do inciso II, poderá ser decretado por todo o tempo que perdurar a guerra ou a agressão armada estrangeira.

2

CALAMIDADE PÚBLICA

USO/ OCUPAÇÃO

BENS E SERVIÇOS PÚBLICOS

Obs: A União responderá pelos

danos e custos decorrentes

Medidas Coercitivas (Art. 136 § 1º CF)

Medidas Coercitivas

Em caso de Guerra ou Resposta a Agressão Armada Estrangeira

AUTORIZA TOMAR MEDIDAS

RESTRITIVAS

LIMITAÇÃO OBS 1: Respeitar os Princípios da Necessidade e Temporariedade.

OBS 2: O decreto de Estado de Sítio deverá especificar

quais normas constitucionais serão suspensas.

CONGRESSO

NACIONAL

Medidas Coercitivas

Em caso de grave comoção nacional ou em razão da ineficácia do Estado de Defesa (Art. 137 I CF)

a) Obrigação de permanência em localidade determinada;

TOQUE DE RECOLHER

Medidas Coercitivas

Em caso de grave comoção nacional ou em razão da ineficácia do

Estado de Defesa (Art. 137 I CF)

b) Detenção em edifício não destinado a acusados ou condenados por crimes comuns;

Medidas Coercitivas

Em caso de grave comoção nacional ou em razão da ineficácia do

Estado de Defesa (Art. 137 I CF)

c) Restrições relativas à inviolabilidade da correspondência, ao sigilo das

comunicações, à prestação de informações e à liberdade de imprensa, radiodifusão e televisão, na forma da lei;

POLÍCIA JUDICIÁRIA

Medidas Coercitivas

Em caso de grave comoção nacional ou em razão da ineficácia do

Estado de Defesa (Art. 137 I CF)

d) Suspensão da liberdade de reunião;

Medidas Coercitivas

Em caso de grave comoção nacional ou em razão da ineficácia do

Estado de Defesa (Art. 137 I CF)

e) Busca e apreensão em domicílio;

Art 5º XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;

Qualquer compartimento restrito ao público que alguém ocupa para fins de moradia ou trabalho

Medidas Coercitivas

Em caso de grave comoção nacional ou em razão da ineficácia do

Estado de Defesa (Art. 137 I CF)

f) Intervenção nas empresas de serviços públicos;

g) Requisição de bens;

Art. 60 § 1º - A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.

EMENDA À

CONSTITUIÇÃO

Obs: Os projetos de emendas poderão ser discutidos, mas não poderão ser aprovados.

Art. 53 § 8º As imunidades de Deputados ou Senadores subsistirão durante o

estado de sítio, só podendo ser suspensas mediante o voto de dois terços dos

membros da Casa respectiva, nos casos de atos praticados fora do recinto do

Congresso Nacional, que sejam incompatíveis com a execução da medida.

PODERÃO TER IMUNIDADES SUSPENSAS

PODERÃO TER IMUNIDADES SUSPENSAS

2/3 Câmara dos

Deputados

2/3 Senado

Federal

DEPUTADO

SENADOR

POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL – FUNRIO - 2009

21) Com relação à possibilidade da declaração pela União Federal de estado

de calamidade pública no Sistema Único de Saúde, através de Decreto

Presidencial, com a consequente requisição de bens municipais, sem a

decretação do Estado de Defesa ou de Sítio, é correto afirmar que é

A) admissível a requisição de bens municipais pela União em situação de

normalidade institucional, sem a decretação de Estado de Defesa ou Estado de

Sítio.

B) inadmissível a requisição de bens municipais pela União em situação de

normalidade institucional, sem a decretação de Estado de Defesa ou Estado de

Sítio.

C) inadmissível a requisição de bens municipais pela União como narrado uma

vez que, apesar de se ter por meta a proteção da saúde da população, não

houve o requerimento pelo Estado da Federação em questão, fato este que

tornaria desnecessária a decretação de Estado de Defesa ou Estado de Sítio.

D) inadmissível a requisição de bens municipais pela União em situação de

normalidade institucional, sem que haja requerimento expresso do Poder

Legislativo Distrital onde se localiza o Município em questão.

E) admissível a requisição de bens municipais pela União em situação de

normalidade institucional, desde que aprovada moção pela Câmara dos

Vereadores do Município, e esta seja referendada por 3/5 dos membros do

Congresso Nacional. 2

CESPE / UNB - ESCRIVÃO DE POLICIA- PCTO - 2008

22) A Constituição Federal não pode ser emendada na vigência de

intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio, salvo se

houver prévia anuência dos líderes partidários e da mesa do Congresso

Nacional.

PROF. LUIS ALBERTO

23) Uma das medidas coercitivas que pode ser aplicada durante o Estado de

Sítio é a requisição de bens, onde a Administração Pública utiliza a

propriedade privada, garantido sempre ao proprietário o pagamento de

indenização.

2

2

MPT – PROCURADOR DO TRABALHO /2007

24) Na vigência do estado de sítio, não se admitem restrições à liberdade de

ir e vir nem à inviolabilidade de correspondência.

PROF. LUIS ALBERTO

25) Durante o Estado de Sítio as imunidades dos Deputados Federais

poderão ser suspensas mediante votação de 2/3 do Congresso Nacional.

26) Durante o Estado de Sítio a Constituição Federal não pode sofrer

emenda tendente a abolir qualquer de suas cláusulas pétreas, mas poderá

ser emendada no que se refere ao processo legislativo.

2

2

2

OAB 100º EXAME DA ORDEM

27) Na vigência do estado de sítio só poderão ser tomadas contra as

pessoas as seguintes medidas, exceto:

A) Obrigação de permanência em localidade determinada e detenção

em edifício não destinado a acusados ou condenados por crimes

comuns;

B) Restrições relativas à inviolabilidade da correspondência, ao sigilo

das comunicações, à prestação de informações e à liberdade de

imprensa, radiodifusão e televisão, inclusive restrições a difusão de

pronunciamentos de parlamentares efetuados em suas Casas

Legislativas mesmo que liberada pela respectiva Mesa.

C) Suspensão da liberdade de reunião e busca e apreensão em

domicílio.

D) Intervenção nas empresas de serviços públicos e requisição de

bens.

2

CONGRESSO

NACIONAL

DECRETA RATIFICA OU NÃO O ATO PRESIDENCIAL

CONGRESSO

NACIONAL

AUTORIZA O ESTADO DE SÍTIO DECRETA

Divide-se em três momentos:

SOLICITA

Estado de Sítio

Estado de Sítio*

Autoriza

Autorização

Expressa

CONGRESSO

NACIONAL

* Se o Presidente da

República decretar

Estado de Sítio sem

autorização do

Congresso Nacional,

cometerá crime de

responsabilidade.

No recesso, convoca-se sessão extraordinária. Se decretado o

Estado de Sítio (Art. 138 § 3º), o Congresso Nacional

continuará funcionando até o término das medidas coercitivas.

Art. 138 § 3º - O Congresso Nacional permanecerá em

funcionamento até o término das medidas coercitivas

02

FEV

17

JUL

01

AGO

22

DEZ

RECESSO RECESSO RECESSO 1ª Período Legislativo 2ª Período Legislativo

Sessão Ordinária Sessão Ordinária

Aprovação Lei de

Diretrizes

Orçamentárias

Aprovação Lei

Orçamentária

Anual

Art. 57 § 6º Art. 57 § 6º Art. 57 § 6º

SESSÃO LEGISLATIVA

Sessão

Extraordinária

Sessão

Extraordinária Sessão Extraordinária

Art 57 § 6º A convocação extraordinária do Congresso Nacional far-se-á:

(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 50, de 2006)

I - pelo Presidente do Senado Federal, em caso de decretação de estado de

defesa ou de intervenção federal, de pedido de autorização para a decretação

de estado de sítio e para o compromisso e a posse do Presidente e do Vice-

Presidente- Presidente da República;

II - pelo Presidente da República, pelos Presidentes da Câmara dos

Deputados e do Senado Federal ou a requerimento da maioria dos membros

de ambas as Casas, em caso de urgência ou interesse público relevante, em

todas as hipóteses deste inciso com a aprovação da maioria absoluta de cada

uma das Casas do Congresso Nacional. (Redação dada pela Emenda

Constitucional nº 50, de 2006)

A) Motivo/ Convocação:

Urgência ou interesse público relevante

Em caso de decretação de estado de defesa ou de intervenção federal, de

pedido de autorização para a decretação de estado de sítio e para o

compromisso e a posse do Presidente e do Vice-Presidente.

Presidente do Senado Federal

C) Finalidade determinada: Somente pode deliberar matéria para a qual foi convocada

D) Medida Provisória: Tem prioridade na deliberação em sessão extraordinária

B) Quorum aprovação: Maioria Absoluta de cada uma das Casas do Congresso Nacional

E) Parcela Indenizatória: É vedado o pagamento de parcela indenizatória

Presidente da República

Presidente da Câmara dos Deputados

Presidente do Senado Federal

A requerimento da maioria dos membros de ambas as Casas

CONGRESSO

NACIONAL MESA

Ouvidos os

Líderes

Partidários

COMISSÃO

Acompanha Fiscaliza

EXECUÇÃO DAS MEDIDAS

DECRETAÇÃO ENCERRAMENTO

JUSTIFICADAS/ RELATADAS

Medidas Aplicadas

CONGRESSO

NACIONAL Concordância Concordância Crime de

Responsabilidade

(art. 86)

Divide-se em dois momentos:

Durante a execução do Estado de Sítio caberá:

E demais remédios constitucionais...

OBS: Deve-se observar os

limites constitucionais da

“legalidade extraordinária”

(caráter relativo)

DECRETAÇÃO ENCERRAMENTO

EFEITOS

RESPONSABILIDADE

PERMANECE

DELEGADO DE POLICIA PCRJ 2009 CEPERJ

28) Com relação ao atual texto expresso da Constituição da República,

analise as seguintes proposições:

I- É permitida na disciplina excepcional do estado de sítio a decretação

de restrições relativas à liberdade de imprensa, radiodifusão e

televisão, na forma da lei.

II- É exclusivamente do Presidente da República o poder de decretar os

estados de defesa e de sítio, sendo que somente nesta última hipótese

(decretação do estado de sítio) é que precisará de autorização prévia

do Congresso Nacional.

III- Em nenhuma hipótese o estado de sítio poderá ser decretado por

mais de trinta dias, nem prorrogado, de cada vez, por prazo superior.

IV- Durante a vigência do estado de defesa não se admite prisão

determinada por outra autoridade que não seja a judicial.

V- Somente no estado de sítio ocorre a vedação à incomunicabilidade

do preso.

1

Assinale a alternativa que corresponde à relação completa de

proposições corretas:

A) I e II.

B) II e IV.

C) II, III e IV.

D) IV e V.

E) II, III e V.

1

QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES

Tanto o Estado de Defesa como o Estado de Sítio são situações

de excepcionalidade política que não se devem perpetuar no

tempo, sob pena de quebra da democracia, pois em sua vigência

são admitidas restrições a direitos fundamentais. A respeito desse

tema, julgue os itens abaixo:

29) Na hipótese de vigência de estado de sítio motivado por

grave instabilidade político-econômica interna, ameaçadora da

paz social e do funcionamento das instituições públicas e

privadas, poderá ser excluída da apreciação pelo Poder Judiciário

lesão ou ameaça a direitos individuais ou coletivos.

30) Durante o estado de sítio ou o estado de defesa, a

Constituição da República não pode ser alterada, e o Congresso

Nacional não pode ser impedido de funcionar.

2

1

QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES

31) Fora do estado de flagrância, na vigência do estado

de defesa ou de sítio, em nenhuma hipótese a prisão de

qualquer pessoa pode ser determinada por outra

autoridade que não a judicial.

32) Em caso de declaração de guerra em que o Brasil

esteja envolvido, cabe a decretação do estado de

defesa e não do estado de sítio.

33) As imunidades parlamentares ficam

automaticamente suspensas durante o estado de sítio.

2

2

2

ESTADO DE DEFESA (ART. 136)

ESTADO DE SÍTIO (ART. 137 I)

ESTADO DE SÍTIO (ART. 137 II)

Hipóteses de Cabimento

Ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional Ordem pública ou paz social atingidas por calamidades de grandes proporções

Comoção grave de repercussão nacional Ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o estado de defesa

Guerra ou resposta a agressão armada estrangeira

Áreas abrangidas Locais restritos e determinados

Âmbito nacional – especificado após decretação (art. 138 caput)

Âmbito nacional – especificado após decretação (art. 138 caput)

ESTADO DE DEFESA (ART. 136)

ESTADO DE SÍTIO (ART. 137 I)

ESTADO DE SÍTIO (ART. 137 II)

Decretação •Exclusivamente pelo Presidente da República (art. 84 IX)

Idem Idem

Órgãos de consulta do Presidente da República

•Conselho da República (art. 09 I) •Conselho de Defesa Nacional (art. 91 II) •Os pareceres não são vinculativos •A oitiva dos conselhos é prévia

Idem Idem

ESTADO DE DEFESA (ART. 136)

ESTADO DE SÍTIO (ART. 137 I)

ESTADO DE SÍTIO (ART. 137 II)

Conteúdo do decreto interventivo

•Tempo de sua duração •Áreas a serem abrangidas (indicadas já no decreto) •Medidas Coercitivas a vigorarem, nos termos e limites da lei.

•Tempo de sua duração •Normas necessárias à sua execução •Garantias constitucionais que ficarão suspensas, só podendo ser tomadas as medidas previstas taxativamente no art. 139 I, VII •Depois de publicado o decreto, o Presidente da República designará o executor das medidas específicas e as áreas abrangidas

•Tempo de sua duração •Normas necessárias à sua execução •Garantias constitucionais que ficarão suspensas, em tese, qualquer garantia, desde que sejam respeitados os princípios da necessidade e da temporariedade, bem como os limites constitucionais •Depois de publicado o decreto, o Presidente da República designará o executor das medidas específicas e as áreas abrangidas

ESTADO DE DEFESA (ART. 136)

ESTADO DE SÍTIO (ART. 137 I)

ESTADO DE SÍTIO (ART. 137 II)

Tempo de duração •Máximo de 30 dias, podendo ser prorrogado por novo período de no máximo 30 dias uma única vez

•Máximo de 30 dias, podendo ser prorrogado por novos períodos de até 30 dias, quantas vezes se mostrar necessário •A cada nova prorrogação, todo o procedimento deverá ser observado, como se fosse um novo decreto

•O tempo necessário da guerra •O tempo necessário para repelir agressão armada estrangeira

ESTADO DE DEFESA (ART. 136)

ESTADO DE SÍTIO (ART. 137 I)

ESTADO DE SÍTIO (ART. 137 II)

Procedimento •Diante da hipótese de cabimento, o Presidente da República ouve os Conselhos (parecer não vinculativo) e, com discricionariedade política, decreta ou não o estado de defesa para posterior controle político do Congresso Nacional

•Estando diante da hipótese de cabimento, o Presidente da República ouve os Conselhos (parecer não vinculativo) e solicita prévia autorização do CN •Ao solicitar autorização para decretar o estado de sítio ou a sua prorrogação, relatará os motivos determinantes do pedido, devendo o CN decidir por maioria absoluta

Idem ao procedimento do art 137 I (estado de sítio)

ESTADO DE DEFESA (ART. 136)

ESTADO DE SÍTIO (ART. 137 I)

ESTADO DE SÍTIO (ART. 137 II)

Procedimento •Autorizado, com discricionariedade política, o Presidente poderá decretar ou não o estado de sítio •Persistindo as situações de anormalidade, todo o procedimento deverá ser repetido

ESTADO DE DEFESA (ART. 136)

ESTADO DE SÍTIO (ART. 137 I)

ESTADO DE SÍTIO (ART. 137 II)

Medidas Coercitivas – restrições a direitos e garantias

•Restrições (não supressão) aos direitos de reunião (art. 5º XVI), sigilo de correspondência (art. 5º XIII) sigilo de comunicação telegráfica e telefônica (art. 5º XII) •Ocupação e uso temporário de bens e serviços públicos, na hipótese de calamidade pública, respondendo a União pelos danos e custos decorrentes

•Obrigação de permanência em localidade determinada (art. 5º XV) •Detenção em edifício não destinado a acusados ou condenados por crimes comuns (art. 5º LXI) •Restrições relativas à inviolabilidade •Da correspondência (art. 5º XII)

Em tese, qualquer garantia constitucional poderá ser suspensa, desde que: a) Tenham sido observados os princípios da necessidade e da temporariedade (enquanto durar a guerra ou resposta a agressão armada estrangeira);

ESTADO DE DEFESA (ART. 136)

ESTADO DE SÍTIO (ART. 137 I)

ESTADO DE SÍTIO (ART. 137 II)

Medidas Coercitivas – restrições a direitos e garantias

•Restrição à garantia prevista no art 5º LXI, ou seja, prisão somente em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade judicial competente, já que poderá haver prisão por crime contra o Estado determinada pelo executor da medida (art. 136 § 3º I-IV) •A incomunicabilidade do preso é vedada.

•Ao sigilo das comunicações (art 5º XII – exceto a difusão de pronunciamentos parlamentares – Art 139 § único. •À prestação de informações e à liberdade de imprensa, radiodifusão e televisão, na forma da lei (Art. 220 – exceto a difusão de pronunciamentos parlamentares – art 139 § único)

b) Tenha havido prévia autorização por parte do Congresso Nacional; c) Nos termos do art 138, caput, tenham sido indicadas, no decretodo estado de sítio, a sua duração, as normas necessárias a sua execução e as garantias constitucionais que ficarão suspensas.

ESTADO DE DEFESA (ART. 136)

ESTADO DE SÍTIO (ART. 137 I)

ESTADO DE SÍTIO (ART. 137 II)

Medidas Coercitivas – restrições a direitos e garantias

•Suspensão da liberdade de reunião (Art 5º XVI) •Busca e apreensão em domicílio (art 5º XI) •Intervenção nas empresas de serviços públicos •Requisição de bens (art 5º XXV)

ESTADO DE DEFESA (ART. 136)

ESTADO DE SÍTIO (ART. 137 I)

ESTADO DE SÍTIO (ART. 137 II)

Controle Político •Imediato: logo após a decretação do estado de defesa ou sua prorrogação ( art 136 §§ 4º a 7º) •Concomitante: nos termos do art 140, por Comissão do Congresso Nacional – durante a vigência do estado de anormalidade

•Prévio: o Presidente da República, para a decretação, depende de prévia e expressa autorização do Congresso Nacional •Concomitante: nos termos do art 140, por Comissão do Congresso Nacional – durante a vigência do estado de anormalidade

Idem

ESTADO DE DEFESA (ART. 136)

ESTADO DE SÍTIO (ART. 137 I)

ESTADO DE SÍTIO (ART. 137 II)

Controle Político •Sucessivo (ou a posteriori): nos termos do art. 141, § único, logo que cesse o estado de defesa, as medidas aplicadas em sua vigência serão relatadas pelo Presidente da República, em mensagem ao Congresso Nacional, que apreciará sua legalidade e constitucionalidade, podendo, em caso de abuso, ocorrer a prática de crime de responsabilidade

•Sucessivo (ou a posteriori): nos termos do art. 141, § único, logo que cesse o estado de sítio, as medidas aplicadas em sua vigência serão relatadas pelo Presidente da República, em mensagem ao Congresso Nacional, que apreciará sua legalidade e constitucionalidade, podendo, em caso de abuso, ocorrer a prática de crime de responsabilidade

Idem

ESTADO DE DEFESA (ART. 136)

ESTADO DE SÍTIO (ART. 137 I)

ESTADO DE SÍTIO (ART. 137 II)

Controle Jurídico •Concomitante: durante a decretação do estado de defesa, nos termos do art. 136 § 3º, haverá controle, pelo Judiciário, da prisão efetivada pelo executor da medida. Outrossim, qualquer lesão ou ameaça a direito não poderá de ser apreciada pelo Poder Judiciário, observados, é claro, os limites constitucionais (art 136 § 1º)

•Concomitante: qualquer lesão ou ameaça a direito, abuso ou excesso de poder durante a sua execução não poderão deixar de ser apreciados pelo Poder Judiciário, observados, é claro, os limites constitucionais da “legalidade extraordinária”, seja por via do mandado de segurança, do habeas corpus, ou de qualquer outro remédio.

Idem

ESTADO DE DEFESA (ART. 136)

ESTADO DE SÍTIO (ART. 137 I)

ESTADO DE SÍTIO (ART. 137 II)

Controle Jurídico Possibilidade de impetração de mandado de segurança, habeas corpus ou qualquer outra medida jurisdicional cabível •Sucessivo (ou a posteriori): nos termos do art. 141, caput, cessado o estado de defesa, cessarão também seus efeitos, sem prejuízo da responsabilidade pelos ilícitos cometidos por seus executories ou agentes

•Sucessivo (ou a posteriori): nos termos do art. 141, caput, cessado o estado de sítio, cessarão também seus efeitos, sem prejuízo da responsabilidade pelos ilícitos cometidos por seus executories ou agentes

ESTADO DE DEFESA (ART. 136)

ESTADO DE SÍTIO (ART. 137 I)

ESTADO DE SÍTIO (ART. 137 II)

Funcionamento do Congresso Nacional

• O Congresso Nacional deverá continuar funcionando enquanto vigorar o estado de defesa (art. 136 § 6º)

•O Congresso Nacional permanecerá em funcionamento até o término das medidas coercitivas (art. 138 § 3º)

•O Congresso Nacional permanecerá em funcionamento até o término das medidas coercitivas (art. 138 § 3º)

Violação dos limites constitucionais

•Possibilidade de se configurar crime de responsabilidade (art. 85 CF), sem prejuízo da responsabilidade pelos ilícitos cometidos por seus executores ou agentes, além de responsabilidade civil, penal e administrativa

Idem Idem

GABARITO

1) E

2) E

3) C

4) B

5) C

6) E

7) E

8) D

9) E

10)C

11)E

12)E

13)C

14)E

15)C

16) C

17) C

18) E

19) A

20) B

21) B

22) E

23) E

24) E

25) E

26) E

27) B

28) A

29) E

30) C

31) E

32) E

33) E