filosofia moderna e idéias psicológicas iii – kant (idealismo)

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Filosofia moderna e idéias psicológicas III – Kant (Idealismo)

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Page 1: Filosofia moderna e idéias psicológicas III – Kant (Idealismo)

Filosofia moderna e idéias

psicológicas III –

Kant

(Idealismo)

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Page 3: Filosofia moderna e idéias psicológicas III – Kant (Idealismo)

Racionalismo, Empirismo e Idealismo

• Recapitulação

• Racionalismo – Descartes (idéias inatas);

• Empirismo – Locke (tábula rasa);

• Idealismo – Kant (nem idéias inatas, nem tábula rasa). Qual seria a nova proposta?

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Racionalismo - Definição A

• No sentido metafísico, doutrina segundo a qual nada existe que não tenha sua razão de ser, de tal maneira que por direito, senão de fato, não há nada que não seja inteligível.

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Racionalismo - Definição B

• Doutrina segundo a qual todo conhecimento certo provém de princípios irrecusáveis, a priori, evidentes, de que ela é conseqüência necessária, e por si sós, os sentidos não podem fornecer senão uma idéia confusa e provisória da verdade.

(Descartes, Espinoza, Hegel)

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Racionalismo - Definição C

• Doutrina segundo a qual só nos devemos fiar na razão (sistemas de princípios universais e necessários) e não admitir nos dogmas religiosos senão o que ela reconhece como lógico e satisfatório segundo a luz natural.

(Teólogos, definição dominante até século XIX)

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Racionalismo - Definição D

• A experiência só é possível para um espírito que tenha disciplina intelectual: fé na razão, na evidência e na demonstração; crença na eficácia da luz natural.

(Kant)

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Empirismo

• Nome genérico de todas as doutrinas filosóficas que negam a existência de axiomas enquanto princípios de conhecimento logicamente distintos da experiência.

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Empirismo

• Do ponto de vista psicológico, opõe-se ao racionalismo inatista, que admite a existência no indivíduo de princípios de conhecimento evidentes. Por exemplo,

Locke versus Descartes.

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Empirismo

• Do ponto de vista gnosiológico, o empirismo é a doutrina que, reconhecendo ou não a existência de princípios inatos no indivíduo, não admite que o espírito tenha leis próprias que difiram das coisas conhecidas e, por conseguinte, baseia o conhecimento do verdadeiro apenas sobre a experiência, fora da qual admite apenas definições e hipóteses arbitrárias.

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Empirismo em outros países• Na França mostrou-se no sensacionalismo,

materialismo e ambientalismo.

• Condillac (1715-1780) reduziu as operações mentais complexas da mente em sensações;

• La Mettrie (1709-1715) reduziu o homem a uma mera máquina;

• Cabanis (1757-1808) declarou que ‘o cérebro secretava pensamento como o fígado secretava bílis’;

• A volumosa Enciclopédia de Diderot e d’Alembert trazia no selo de sua autoridade uma teoria humana totalmente naturalista e determinística.

Page 12: Filosofia moderna e idéias psicológicas III – Kant (Idealismo)

Experiência Consciência Comportamentosensação vontade

Idéias

EU

Percepção

EmoçãoPaixãoDesejoApetitesAfeto

Ambiente

Imaginação

MemóriaHábitos

Inatismo?Tábula rasa?

Associações

Mente

Corpo

Inconsciente Inconsciente

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Christian Wolff (1679-1754)

Canonização do nome: Psicologia

• Psychologia Empirica (1732)

• Psychologia Rationalis (1734).

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Johann Tetens (1736-1805)

• Professor em Keil e depois em Copenhague.

• Livro - Essays on Humam Nature and its Development (1776) - reduzir distância entre racionalismo e empirismo.

• Propõe a divisão:

Cognitivo

Intelecto

Conativo

Volição

Afetivo

Sentimento

Page 15: Filosofia moderna e idéias psicológicas III – Kant (Idealismo)

Método Psicológico de Tetens• A experiência é a base;• As modificações da alma devem ser aceitas tais

como se conhece através da experiência interna;• Observar a experiência repetidas vezes, variando

as circunstâncias;• Sinalizar a origem e a ação das forças que

produzem a experiência;• Comparar e decompor as observações para

separar as operações simples das operações interrelacionadas.

(Notar as características de um método introspectivo)

Page 16: Filosofia moderna e idéias psicológicas III – Kant (Idealismo)

Kant (1724-1804)

• Filósofo alemão

considerado por

muitos o pensador

mais influente dos

tempos modernos.

Page 17: Filosofia moderna e idéias psicológicas III – Kant (Idealismo)

Kant (1724-1804)

• Nasceu em Könisberg, 22/04/1724

Estudos• Collegium Fredericiacum• Universidade Könisberg

Docência• Inicialmente aulas particulares• Nomeado professor da Universidade em

1770

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“Não se pode duvidar de que todo

conhecimento se inicia com a

experiência”

• Qual é o significado dessa experiência?

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• O conhecimento procede da percepção sensorial mas não termina aí.

• Percepção – Fenômeno

• Coisas em si mesmas – Númeno (noumenon, noumena)

• Dicotomia: o que é percebido x

o que é experenciado

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O conhecimento se inicia com a experiência, mas não se desenvolve

com a experiência.

Mente transcendental

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• O problema da natureza do mundo foi deslocado da percepção objetiva do sujeito, para a mente “transcendental” humana e seus limites.

• A mente ordena a percepção de objetos no tempo e no espaço.

Page 22: Filosofia moderna e idéias psicológicas III – Kant (Idealismo)

• A mente percebe os objetos dentro das dimensões de tempo e espaço porque é única forma pela qual o sujeito, a mente humana, pode perceber os objetos.

• O mundo percebido:– Percepção sensorial do objeto– Formas apriorísticas da mente

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“Suprimi o sujeito pensante e o mundo corpóreo inteiro se desvanecerá, pois

não é senão a aparição diante da sensibilidade do sujeito”.

Page 24: Filosofia moderna e idéias psicológicas III – Kant (Idealismo)

• Categorias racionais inerentes à mente: não derivam da experiência, são conceitos puros, formas apriorísticas de percepção e raciocínio.

• Fenômenos são percebidos através do funcionamento da mente e modelados pelos elementos cognoscíveis.

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• O único conhecimento verdadeiro é um conhecimento a priori das matemáticas puras e de sua aplicação às ciências.

• Qualquer ciência empírica é uma ciência dos fenômenos e não da verdade absoluta.

• Ciência empírica do homem = antropologia– Psicologia é uma parte– Não presume existência de alma

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• Psicologia trata das manifestações ou fenômenos exteriores do eu, limita-se ao observável em termos de tempo e de espaço e dentro das coordenadas das categorias.

• Fenômenos psicológicos:– Conhecimento (as razões)

– Sentimento (as emoções)

– Volição (as vontades)

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• Conhecer:– Sensação – passiva– Compreensão – ativa

• Sentimentos:– Estéticos – úteis– De prazer e dor – obstáculos à razão pura

Page 28: Filosofia moderna e idéias psicológicas III – Kant (Idealismo)

• Tudo o que existe na consciência humana é produto de uma “síntese transcendental” criada pelo eu transcendental, a mente, e percebida de acordo com o tempo, o espaço e as categorias.

• A mente transcendental que impõe suas leis não pode ser objeto de estudos empíricos;

• Objeto da psicologia constituído pelos fenômenos mentais, mas não pela própria mente.

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Impacto na Psicologia

• Dois caminhos:• 1° - O espírito, a mente transcendental,

o sujeito em contraposição a tudo.– Revolução anticopernicana: a mente é o

ponto central do universo. A mente é a única fonte de verdade; modela a imagem do mundo.

(o que poderia ser construído a partir disso?)

Page 30: Filosofia moderna e idéias psicológicas III – Kant (Idealismo)

• 2° - Psicologia empírica ou pragmática– Limita-se à observação dos fenômenos,

ao que pode ser observado e modificado de acordo com os elementos cognoscíveis da mente.

– A mente é inacessível aos estudos empíricos.

Page 31: Filosofia moderna e idéias psicológicas III – Kant (Idealismo)

Kant (1724-1804) - Ontologia• Toda a experiência, o mundo fenomenal que constitui

nossa consciência, é uma construção sintética. Uma síntese que precede qualquer análise e esta síntese é construída inevitavelmente num enquadre a priori, o que faz o mundo fenomenal inteligível.

• Este enquadramento inclui as duas formas de intuição sensível, espaço e tempo, correspondentes ao senso exterior e interior; e a um conjunto de categorias a priori uma das quais é a categoria de causa.

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Kant (1724-1804) - Epistemologia

• O conhecimento humano está confinado ao mundo fenomenal, o mundo construído sinteticamente que nós experienciamos. Não se pode penetrar além do véu do mundo "noumenal“(nômeno, númeno) das "coisas elas mesmas".

• Kant legitimou o conhecimento no mundo de nossa experiência e excluiu o conhecimento da realidade última e da natureza da alma.

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Númeno (Noumenal realm of experience)

• Experiência enquanto ela é presumivelmente independente do equipamento sensorial do domínio fenomenal;

• Organização do mundo em um nível fenomenal

• Aceita na fé que as coisas realmente existem.

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Fenômeno (consciência=síntese)• Intuitivamente dado (definição geral)

Diferenças

• Coisa em si (impressão sensorial) versus ilusão (Kant está aqui)

• Fenômeno (experiência, empírico) versus essência

• Vivência (fenomenologia) versus Pensamento

(Brunner)

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Kant (1724-1804) - Lógica

• O conhecimento começa mas não procede da experiência;

• Como é possível a experiência? • Através da classificação do juízo

– analíticos = a-priori = pensamento pensado simultaneamente pelo sujeito;

– sintéticos = a-posteriori

Page 36: Filosofia moderna e idéias psicológicas III – Kant (Idealismo)

Kant (1724-1804) - Lógica

• Juízos analíticos são vazios mas

certos.

• Juízos sintéticos não são vazios, não

são certos, mas são independentes da

experiência.

Page 37: Filosofia moderna e idéias psicológicas III – Kant (Idealismo)

Kant (1724-1804) - Lógica

• Quando os juízos sintéticos a-posteriori são reduzidos para juízos analíticos a-priori, os princípios da experiência passam a ser os princípios da razão;

• Quando os juízos sintéticos a-posteriori não são redutíveis aos juízos analíticos a-priori não há certeza completa sobre o conhecimento.

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Kant (1724-1804) - Lógica

• Há um conhecimento que se ocupa dos objetos e do modo de conhecê-los;

• Este é o conhecimento transcendental.

Page 39: Filosofia moderna e idéias psicológicas III – Kant (Idealismo)

Kant (1724-1804) - Lógica

Analítica

Experiência Razão

Sintética

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Kant (1724-1804) - Lógica

RAZÃO EXPERIÊNCIA

Analítico a-priori Casas brancas são casas

Sintético a-posteriori A casa é branca

MODO DECONHECER

OBJETO DOCONHECIMENTO

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Kant (1724-1804)

• Principal livro: Crítica da Razão Pura

Doutrina transcendental dos elementos

Estética transcendental

Lógica transcendental

Analítica transcendental

Dialética transcendental

Page 42: Filosofia moderna e idéias psicológicas III – Kant (Idealismo)

Kant (1724-1804)

Transcendental

• Idéia de uma ciência.

• Algo que não é nem objeto nem tampouco o sujeito cognoscente, senão uma relação entre eles.

Page 43: Filosofia moderna e idéias psicológicas III – Kant (Idealismo)

Kant (1724-1804)

• Estética transcendental – de Aisthesis - percepção– As coisas são reais em si mesmas;– As percepções são ordenadas pelas

formas conceituais de espaço e tempo que são de vigência universal e a-priori; estão além do fortuito nos estímulos sensíveis.

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Kant (1724-1804)

• Análise transcendental - doutrina das categorias:

• Intuição e conceito constituem os elementos de todo nosso conhecer, de modo que nem os conceitos sem uma intuição que em certo a corresponda, nem a intuição sem conceitos podem produzir conhecimento.

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Categorias Transcendentais• Unidade• Pluralidade• Totalidade• Realidade• Negação• Limitação• Inerência• Subsistência

(substância e acidente)

• Causalidade e dependência (causa e efeito)

• Possibilidade e impossibilidade

• Existência e inexistência

• Necessidade e contingência.

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Kant

• Deus

• Alma

• Mundo

• Liberdade

• Imortalidade

•Idéias

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Kant (1724-1804)

• Idéias não são representações.• São noções que rebaixam a

possibilidade da experiência.• O conhecimento começa com os

sentidos, passa pela inteligência e termina na razão.

• A função característica da razão é o raciocínio dedutivo.

Page 48: Filosofia moderna e idéias psicológicas III – Kant (Idealismo)

Kant (1724-1804)

• Idéias são princípios heurísticos ou

regulativos;

• Idéias são ficções, um fazer sem fim.

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Kant (1724-1804) - Ética

O homem é uma conjunção de dois mundos:

– O mundo dos sentidos e do corpo, no qual todos os eventos devem ser considerados como determinados por causalidade pela relação com outros fenômenos naturais.

– O mundo da mente e da razão, cujas as ações estão sujeitas a lei racional e moral.

Page 50: Filosofia moderna e idéias psicológicas III – Kant (Idealismo)

Kant e a Ética

• O agir motivado pelo dever moral é livre.• O homem pode escolher não seguir a lei

moral.• Liberdade consiste na ação determinada

pela lei moral.• O poder para a ação vem de uma emoção

ou paixão.

Page 51: Filosofia moderna e idéias psicológicas III – Kant (Idealismo)

Ética em Kant: Tu deves - consciência moral incondicional

• O dever é a expressão da natureza racional do homem, completamente independente de seus desejos e inclinações.

• O agir motivado por estímulos externos ou por desejos e inclinações atende a uma necessidade causal.

Page 52: Filosofia moderna e idéias psicológicas III – Kant (Idealismo)

Kant e a Psicologia

Prevalência de duas posições:• Primeira: Tratamento formal da alma;• Segunda: Procura desordenada de

materiais para criar uma ciência para estudar o “espírito”;

• Kant destruiu a primeira por ser arbitrária e apoia a segunda posição por ser indutiva.

Page 53: Filosofia moderna e idéias psicológicas III – Kant (Idealismo)

Kant e a Psicologia

• Para Kant a antropologia nunca poderia ser uma ciência.

• Os fenômenos mentais pertencem ao fluxo do tempo e possuem uma incapacidade intrínseca para ajustar-se às leis de uma ordem intemporal,

(matemática) da realidade.• A matemática fornece a condição única e

verdadeira para uma ciência.

Page 54: Filosofia moderna e idéias psicológicas III – Kant (Idealismo)

Racionalismo Empirismo Idealismo

Idéia inataExperiência

(idéia adquirida)

Síntese mental

Page 55: Filosofia moderna e idéias psicológicas III – Kant (Idealismo)

• No sentido gnosiológico, tal como ocorre especialmente no kantismo, teoria que considera o sentido e a inteligibilidade de um objeto de conhecimento dependente do sujeito que o compreende, que torna a realidade cognoscível heterônoma, carente de auto-suficiência, e necessariamente redutível aos termos ou forma ideais que caracterizam a subjetividade humana.

Idealismo

Page 56: Filosofia moderna e idéias psicológicas III – Kant (Idealismo)

Idealismo• Kant 1724-1804• Toda a experiência, o mundo fenomenal que

constitui nossa consciência, é uma construção sintética. Uma síntese que precede qualquer análise e esta síntese é construída inevitavelmente num enquadre a priori, o que faz o mundo fenomenal inteligível. Este enquadramento inclui as duas formas de intuição sensível, espaço e tempo, correspondentes ao senso exterior e interior; e a um conjunto de categorias a priori uma das quais é a categoria de causa.

Page 57: Filosofia moderna e idéias psicológicas III – Kant (Idealismo)

• O conhecimento humano está confinado ao mundo fenomenal, o mundo construído sinteticamente que nós experienciamos. Não se pode penetrar além do véu do mundo "noumenal" das "coisas elas mesmas". Kant legitimou o conhecimento no mundo de nossa experiência e excluiu o conhecimento da realidade última e da natureza da alma.

• "Tu deves" incondicional da consciência moral.

Idealismo

Page 58: Filosofia moderna e idéias psicológicas III – Kant (Idealismo)

Idealismo

• O teórico é um idealista na medida em que acredita que os significados são criados, organizados pela inteligência dos organismos vivos com os melhores conhecimentos possíveis ocorrendo na mente humana.

Page 59: Filosofia moderna e idéias psicológicas III – Kant (Idealismo)

Idealismo

• A realidade é a forma.• Toma como ponto de partida para a

reflexão filosófica as coisas exteriores, o eu, a consciência, o sujeito.

• Justamente por ser este “eu” o “ideador”.

• Começa pelo sujeito.