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Filosofia Moderna: A nova ciência e o racionalismo Capítulo 8º - Alessandra, Cleuso, Dayane, Fabiano, Gabrielle, Giliane, Mauro, Priscila, Sabrina, Ulisses

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Page 1: Filosofia Moderna - A nova ciência e o racionalismo

Filosofia Moderna:A nova ciência e o

racionalismo

Capítulo 8º - Alessandra, Cleuso, Dayane, Fabiano, Gabrielle, Giliane, Mauro, Priscila, Sabrina, Ulisses

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Idade Moderna: Uma nova concepção do homem e do mundo

Com a chegada da idade moderna, meados do séc. XV ao final séc. XVIII. Iniciam-se, significativas e relevantes transformações sociais:

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Idade Moderna: As novas concepção

Fim do Feudalismo / início Capitalismo.

Formação dos Estados Nacionais.A Reforma Protestante.Desenvolvimento das Ciências.Invenção da Imprensa.Racionalismo Filosófico Laico.

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Renascimento: revalorização do homem e da natureza

Tendo por berço a península itálica, o renascimento foi a alavanca de profundas transformações socioculturais na Europa, no séc. XV e XVI. Permitindo a arrancada da razão e da ciência no séc. XVII.

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As Inspirações do Renascimento:

Defesa da cultura greco-romana.Exaltação do homem à razão e liberdade.Mentalidade racionalista e ânsia de

investigar. Dedicação à pesquisa e experimentações.Visão do mundo com mente aberta e livre. Eliminação da fé, com a mentalidade

medieval.

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Ameaças à nova mentalidade Renascentista

A igreja ligada ao passado medieval, opunha-se a modernidade científica. Impondo a fé pelo “tribunal da inquisição”.

• Giordano Bruno (1548-1600) – queimado vivo por contestar pensamento católico.• Nicolau Copérnico(1473-1543) – desmentiu sua teoria que o sol era o centro do universo.

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Ética, educação e política renascentista

• Desenvolvimento de pensamentos científicos com implicações filosóficas.

Desenvolveu pensamento ceticista, com base na antiguidade. Afirmava não ser possível estabelecer o mesmo preceito a todos os homens. Iniciou um novo pensamento político, abandonando o enfoque ético religioso, desvinculando razões políticas da moral.

Michel Montaigne

Nicolau Maquiavel

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Razão e ExperiênciaBases do conhecimento seguro

• A mitologia grega diz: no princípio tudo era caos. E foi o caos (desconhecimento) que criou o mundo.• A evolução do saber racional, dos gregos e jônios orientou ao conceito de cosmo. • A idade medieval, convencionou a terra como único cosmo finito e em dois planos céus e terra.• A nova ciência renascentistas, desorientou as pessoas com seu heliocêntrismo conflitante com a fé católica.

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A busca, a representação e o método

•A noção aristotélica fundamentada, de lugares diferentes, foi substituída por espaço homogêneo e lugares fixos.• Para antigos pensadores, a realidade do mundo se apresentava diretamente. Pensadores modernos acreditavam que a realidade podia ser enganosa.• A ruptura com autoridades da época, fez que pensadores modernos raciocinassem em base segura.

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Galileu Galilei:Um mundo sem encantamentos

expresso na linguagem matemática

Nascido em pisa, Galileu é o pai da física moderna e grande matemático. Defensor da teoria heliocêntrica de Copérnico, portanto, rejeitava a astronomia de Ptolomeu e a física de Aristóteles, que eram aceitas pela igreja desde a idade medieval. Comentou que a Bíblia, não era manual científico a ser seguido, e foi obrigado a renunciar suas teorias ante a “Inquisição”.

1564-1642

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Método matemático-experimental

Os pensadores medievais, acreditavam que o pensamento matemático não funcionava na e percepção dos fenômenos. Galileu, provou que a observação e experimentação por processos matemáticos, garantiam evolução na investigação científica.

Page 12: Filosofia Moderna - A nova ciência e o racionalismo

Francis Bacon:Método experimental contra os

ídolos

•Ídolos da tribo - falsas noções provenientes das limitações humanas.• Ídolos da caverna – cova , que intercepta as noções do ser humano como indivíduo.• Ídolos do mercado ou foro – falsas noções oriundas da linguagem/comunicação.• Ídolos do teatro – falsas noções provenientes de concepções filosóficas, científicas ou culturais vigentes.

“Considerado Co-fundador do método indutivo/investigativo científico, destacava quatro gêneros que bloqueava a mente humana prejudicando a ciência”:

1561 - 1626

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Racionalismo de Renê Descartes:idéias claras e distintas

A dúvida metódica e cogito: • Para conhecer a verdade, inicialmente temos de por em dúvida todo nosso conhecimento.• É incerta todas percepções sensoriais, e noções adquiridas sobre objetos materiais. • A única dúvida livre de dúvida e o meu pensamento* = “penso, logo existo”.

*Pensamento tudo que: afirmo, creio, nego, sinto

1596 - 1650

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Método Cartesiano de Renê Descartes

1596 - 1650

A afirmação cartesiana: penso, logo existo ficou conhecida como “cogito”. Como consequência nossa consciência, é algo mais certo que a matéria corporal. Regra da evidência: só aceita algo absolutamente evidente.Regra da análise: dividir as dificuldades em partes.Regra da síntese: ordenar o raciocínio do problema mais simples ou complexo. Regra da enumeração: verificação completa para absoluta segurança.

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Espinosa: o racionalismo absoluto

Para espinosa a fonte de toda superstição era a imaginação, incapaz de conhecer a ordem do universo. E que Deus é o próprio universo. A filosofia seria o conhecimento racional de Deus, ou seja, não haveria livre arbítrio pois Deus se identifica com a natureza universal. Deus é a natureza criadora universal e tudo foi criado por ele.

1632 - 1677

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Pascal: um pensador contra a corrente

Refletiu sobre a trágica condição humana, magnífico e miserável. Passível de grandes verdades e grandes erros, definiu o homem na natureza como sendo: “nada em relação ao infinito e tudo em relação ao nada. Que o homem não pode conhecer o princípio e o fim da realidade, que somos impotente para provar a existência de Deus.

1623 - 1662