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Filosofia, Filosofias Luiz Salvador de Miranda- Sá Jr.

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Page 1: Filosofia, filosofias

Filosofia, Filosofias

Luiz Salvador de Miranda-Sá Jr.

Page 2: Filosofia, filosofias

Conhecimento é a forma pela qual alguém sabe sobre o mundo e sobre si mesmo.

A Filosofia ou conhecimento filosófico é uma modalidade de superior do conhecimento.

Page 3: Filosofia, filosofias

Ou melhor, o conhecimento consiste na apropriação pelo sujeito cognoscente de proprie-dades do objeto que estiver sendo conhecido por ele.

Page 4: Filosofia, filosofias

Existem três modos de conhecer:

- o senso comum, - o conhecimento científico e- o conhecimento filosófico.

Page 5: Filosofia, filosofias

O conhecimento comum (senso vulgar, senso comum): é mais ou menos espontâneo, impreciso assistemático e casual; superficial e associativo, auto-contraditório e acrítico, fragmentário e ametódico. É dirigido pelas características formais e pela aparência e impressão superficial das coisas e se refere a objetos específicos.

Page 6: Filosofia, filosofias

Mescla opinião e crença, dados cognitivos e afetivos; mas se caracteriza por não ter compromisso com o rigor, a exatidão, a comprobabilidade ou a veracidade. É predominantemente subjetivo e mesmo quando se refere a fatos objetivos, sofre decisiva influência da subjetividade, é acrítico, não inclui a dúvida, nem qualquer outro critério de verdade; é heterogêneo e contraditório consigo mesmo.

Page 7: Filosofia, filosofias

O Conhecimento Vulgar não persegue a coerência de suas informações entre si ou com o restante do conhecimento, nem se dirige pela confrontação com a realidade, além de que valoriza mais os elementos qualitativos que os quantita-tivos de seu objeto de estudo.

Page 8: Filosofia, filosofias

O conhecimento científico é estruturado e adquirido

sistematicamente acerca de um objeto definido; supera a desrição

para ir além das características da aparência, buscando os

elementos essenciais dos objetos materiais ou conceituais

estudados. Nas ciências, o estabelecimento da causalidade

deve fugir a toda explicação aparente e superficial.

Page 9: Filosofia, filosofias

Cada ciência particular é uma teoria ou um sistema de teorias

a cerca do objeto que a caracteriza. Estrutura-se da forma para o conteúdo, da

aparência para a essência, da simplicidade para a comple-

xidade e dos casos particulares para generalidades cada vez mais amplas, num processo permanente de retroalimen-

tação cognitiva.

Page 10: Filosofia, filosofias

Características identificáveis nas ciências fáticas e em todas as suas manifestações teóricas e práticas

A noção de fato se refere ao que é dado pela experiência (conhecimento

espontâneo, originado em ter sido vivido pelo indivíduo cognoscente) ou pelos

sentidos (íntegradas através da senso-percepção).

Page 11: Filosofia, filosofias

a) O início do conhecimento fático se limita aos fatos (qualquer atividade científica se inicia no estabelecimento dos fatos e está

limitada ao estudo destes fatos como acontecimentos ou objetos reais, ainda que possam ser objetivos ou subjetivos (mas,

neste último caso, devem ser objetiváveis), e dos fenômenos que se dão nos fatos ou nas relações entre eles), e sua elaboração e suas conclusões não devem ultrapassar

os fatos;

Page 12: Filosofia, filosofias

b) a atividade científica transcende os fatos só em suas conclusões (por sua

natureza, o resultado da atividade científica se dirige sempre para além dos fatos e objetos estudados, assim, cria novos fatos e se orienta para além dos eventos que lhes acontecem, as ciências sempre buscam explicação,

origem e conseqüências dos objetos e fenômenos que estuda;

Page 13: Filosofia, filosofias

c) toda ciência consiste em um corpo de conhecimento fundamental e inicialmente

analítico de seu objeto (conhecimento iniciado na evidenciação e nominação, segue pela descrição e a explicação, trajetória lógica que vai do simples ao

complexo, do particular ao geral, da forma ao conteúdo, da aparência à essência; em busca de meios de quantificar e registrar

fielmente os fenômenos porque a exatidão da descrição influi mais ou menos

positivamente na qualidade da explicação);

Page 14: Filosofia, filosofias

d) todo conhecimento científico é especializado, porque se refere a um

objeto especial a um segmento da natureza, da sociedade ou do

pensamento humano (apenas no sentido de que o conhecimento

científico e a investigação da ciência se referem a um objeto específico e sempre especificado, nunca a um

método especial ou, muito menos, a um especialista);

Page 15: Filosofia, filosofias

e) todo conhecimento científico deve ser comunicável de forma

clara e precisa, da maneira a mais exata possível, tanto no que diz respeito aos seus enunciados,

seus problemas, quanto à solução destes problemas e às

conclusões permitidas por sua atividade;

Page 16: Filosofia, filosofias

f) para isto, a ciência necessita criar sua própria linguagem inventando símbolos para

expressar seus conceitos mais importantes e, muitas vezes, criar uma sintaxe que lhe seja própria (mas estes símbolos devem ser simples e ter significado exato,

preciso e universalmente entendido);

Page 17: Filosofia, filosofias

g) toda ciência ou conhecimento científico deve ser verificável

empiricamente e criticável na prática e em teoria (suas conclusões devem

poder ser submetidas a verificação ou comprovação mediante experimentais ou lógicas que sejam suficientes para comprovar seu teor de verdade que, geralmente, se refere à sua sintonia

com a realidade);

Page 18: Filosofia, filosofias

h) o conhecimento científico é metódico, sistemático e geral (seus procedimentos

de investigação devem atender às exigências da metodologia científica,

ser organizados como um sistema teóri-co consistente e devem estar voltados

para descobrir o que há de geral e essencial nos diversos níveis de com-

plexidade dos fenômenos que estuda e suas conexões com os demais);

Page 19: Filosofia, filosofias

i) a ciência é legal (se concretiza na descoberta das leis que regem seu objeto e permitam generalizar,

seja este um grande campo da natureza, do homem ou da

sociedade ou se resuma a um único objeto natural, humano ou

sócio-cultural);

Page 20: Filosofia, filosofias

j) o conhecimento científico é explicativo e preditivo (não se contenta com descrever, mas visa explicar e prever, ainda

que sua explicabilidade e previsbilidade sejam relativas);

Page 21: Filosofia, filosofias

l) a ciência é aberta, um saber público (sem barreiras "a priori") e deve poder

ser adquirido e aceito (não dependendo de iniciação ou

capacitação sistemática, ao contrário das profissões, podendo ser

estudado, conhecido, verificado e praticado por todos, como um

conhecimento público e um sistema de saber aberto que a ciência é);

Page 22: Filosofia, filosofias

m) toda ciência é útil, porque busca a verdade e a emprega

não apenas para prever e explicar o mundo, mas para

modificá-lo, de modo a atender às necessidades humanas.

Page 23: Filosofia, filosofias

O conhecimento filosófico deve ser considerado uma forma

radical e rigo-rosamente diferente do conhecimento vulgar e do científico. Um

saber valora-tivo de construtos não sujeitos à observação ou à experimentação e abrange a totalidade universal desses,

até, as causas e conseqüências últimas. Ocupa-

se da essência e do valor de tudo que existe no mundo..

Page 24: Filosofia, filosofias

Sumo dos Critérios de Cientificidade

Objetividade e Especificidade,

Verificabilidade e Sistematicidade,

Fidedignidade e Validade.

Page 25: Filosofia, filosofias

•Os conhecimentos científico e filosófi-co são modalidades

particulares do conhecimento geral, existem como

aperfeiçoamentos dele.

•Seu entendimento exige o entendi-mento prévio do

conhecimento geral.

Page 26: Filosofia, filosofias

O conhecimento filosófico, ou ciência das generalidades,

caracteriza-se pela extensão ilimitada de seu objeto.

Generaliza e valoriza sobre tudo o que existe. É o saber

mais extenso e válido possível e sempre destinado a ser empregado em benefício

da humanidade.

Page 27: Filosofia, filosofias

Os cinco problemas fundamentais do

conhecimento humano, que influem em todas as suas

formas, são:

1. a cognoscibilidade, 2. a gênese cognitiva, 3. a essência do conhecimento, 4. o valor da intuição e 5. a veracidade e verossimilitude ou verossemelhança do conhecimento.

Page 28: Filosofia, filosofias

Não existe uma só resposta que com apro-vação unânime acerca

dos problemas sobre o conhecimento humano.

Deixando de lado as concepções supers-ticiosas que situam-na em

alguma divindade, é possível identificar diversas posições

naturais e contraditórias acerca do tema.

Page 29: Filosofia, filosofias

A posição eclética

A questão central parece ser: existem duas modalidades de conhecimento; uma teórica,

especulativa, racional e mediata; e outra, imediata e sensível

(decorrente das sensa-ções e percepções). Como em outras

situações análogas ou semelhantes, na resolução deste problema, a verdade parece estar

no meio e não nos extremos teóricos.

Page 30: Filosofia, filosofias

Ecletismo e Sincretismo

Ecletismo é uma síntese que se faz de conceitos, proposições ou

teorias sem prejuízo da arquitetura lógica do resultado.

Sincretismo é a mistura de idéias sem qualquer compromisso com a

lógica ou a harmonia fática do procedimento.

Page 31: Filosofia, filosofias

A cognoscibilidade

Há três respostas possíveis para o proble-ma da

cognoscibilidade: 1. os que afirmam que o mundo

pode ser conhecido (dogmáticos, materialistas e

idealistas objetivos); 2. os que afirmam que o

conhecimento é impossível (os agnósticos e os idealistas

subjetivos); e

Page 32: Filosofia, filosofias

3. os que julgam que o mundo pode ser conhecido, mas nunca

confiável e eficiente-mente (cépticos, subjetivistas,

objetivistas, os relativistas, os pragmatistas ou utilitaristas).

O dogmatismo é modalidade radical de cognoscibilismo, os

dogmáticos sustentam que todo conhecimento é evidente por si

mesmo, tal como se apresenta aos sentidos ou como atividade

racional ou intuitiva.

Page 33: Filosofia, filosofias

Também há o dogmatismo dos que crêem no conhecimento revelado, no pensamento mágico. O que não é conhecimento como foi definido

aqui.

Os idealistas subjetivos negam a possibilidade de conhecer,

pretendem que as limitações sensoriais e racionais e as peculiaridades individuais

incomunicáveis, impedem o conhecimento objetivo.

Page 34: Filosofia, filosofias

O solipsismo pode abranger todos objetos e fenômenos do mundo, ou referir-se a um grupo deles (sociais e psicológicos), há quem acredite

na realidade dos fenômenos naturais, mas negue realidade aos

conceitos e aos fenômenos e processos sociais porque estes

careceriam de objetividade;

Page 35: Filosofia, filosofias

•Subjetivismo afirma de que só a introspecção pode conduzir ao

conhecimento. A posição subjetivista limita o conhecimento ao que o sujeito sabe acerca de si

mesmo, sobretudo, de sua subjetividade. Para eles o

conhecimento se limita ao auto-conhecimento; o que conhe-ce

sobre o outro seria modelado sobre o conhecimento que tenha sobre si

mesmo.

Page 36: Filosofia, filosofias

O ceticismo (relativo ou absoluto) afirma a impossibilidade de

conhecer (o sujeito não pode apreender o objeto).

O ceticismo absoluto (solipsismo) e os ceticis-mos relativos: o lógico

nega o conhecimento metafísico; o ceticismo metódico - chegar ao

conhecimento verdadeiro afastando-se do falso; e o ceticismo sistemático recusa a possibilidade de alguém atingir algum conhe-

cimento verdadeiro e exato sobre algo;

Page 37: Filosofia, filosofias

O objetivismo sustenta a posição oposta, no que respeita ao

conhecimento da natureza; para eles, o objeto impõe ao sujeito

aquilo que ele pode conhecer; para os objetivistas o conhecimento verdadeiro deve se abster de conceitos valorativos (cede ao

subjetivismo o terreno da investigação filosófica, social e

humana, negando-lhes terreno na aquisição do conhecimento sobre a

natureza).

Page 38: Filosofia, filosofias

O relativismo. Os relativistas negam a possibilidade do conhecimento absoluto,

sustentam-no dependente da influência dos fatores do meio e de outras circunstâncias(como a

ideologia e outras condições culturais).

Page 39: Filosofia, filosofias

O pragmatismo (ou utilitarismo) supõe que o

conhecimento só deva ser tido como verdadeiro se for útil aos propósitos para os

quais estiver sendo elaborado. É a utilidade (ou

pragmaticidade) que sustenta a validade de

qualquer conhecimento.

Page 40: Filosofia, filosofias

A Metodologia filosófica está dividida em 3 grandes tendências doutrinárias:

√ os positivismos, √ os antipositivismos e √ os ecletismos.

Page 41: Filosofia, filosofias

Os positivismos caracterizam-se por: 1)objetivismo; 2)negam influência à subjetividade; 3)o conhecimento é só a descrição genera-lizadora de fatos aos quais se subordina; 4)emprega só a investigação quantitativa e (a observação e o experimento); 5)expressam posição cientificista (centrada no método científico quantificado), são agnósticos ou idealistas subjetivos; e6)recusam a explicacão.

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•Os antipositivismos se caracterizam por: •1) recusam o positivismo;•2) julgam o conhecimento baseado na inter-pretação dos fatos pelo sujeito (individual ou/e social); •3) negam o conhecimento como reflexo ou cópia da realidade objetiva, mas construção; •4) pretendem que só a elaboraçao teórica ou interpretação dos fatos lhes dá sentido; •4) preferem a investigação qualitativa, mas alguns combinam-na com a quantitativa;

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• 5) os antipositivistas, em geral, expressam as posições do humanismo idealista ou verbalista, centrados na problemática subjetiva ou social do ser humano.

•6) na sociologia são principalmente os construtivistas e na psicologia, os psicoanalistas.

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O humanismo científico, sintetizador ou materialista tem as seguintes características: 1) o C está baseado na unidade da teoria e da prática, da reflexão racional com a observação dos fatos, da elaboração racional do investigador com a verificação empírica; 2) o conhecimento é objetivo, reflejo, imagem ou síntese da realidade objetiva que existe fora da consciência; 3) valoriza tanto a elaboração teórica quanto a verificação empírica;

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4) os materialismos e o humanismo científico se caracterizam pela harmonia e integração do humanismo (seja realista, materialista emergentista em Bunge ou dialético em Marx).

Page 46: Filosofia, filosofias

O materialismo ontológico sustenta que tudo o que

existe na realidade é material.

Page 47: Filosofia, filosofias

O materialismo gnosiológico sustenta que

todo conhecimento se refere à matéria ou a

algum produto ou qualidade da matéria ou

atribuído a ela.

Page 48: Filosofia, filosofias

O “materialismo” ético sustenta que todo

comportamento dessa qualidade objetiva valores

materiais.

Page 49: Filosofia, filosofias

O materialismo dialético. Desde Marx, a posição dialética sobre a

cognoscibilidade distingue: as totalidades de seus segmentos particulares, as coisas de suas

relações, o fenômeno (aparência) da essência, a forma do conteúdo e relacionar a

modalidade de conhecimento com o critério de verdade

empregado em sua aferição. O materialismo emergente (Bunge).

Page 50: Filosofia, filosofias

Enquanto os positivistas (empiristas, prag-matistas)

dirigem sua atenção para os objetos materiais, o

pensamento dialético se dirige para as relações entre eles.

E mais, os positivistas só admitem que o conhecimento

provenha dos sentidos.

Page 51: Filosofia, filosofias

Denomina-se fenômeno à maneira pela qual uma coisa se

apresenta aos sentidos (sua aparência, as informações

sensoriais que comunica ao observador), enquanto a essência se refere às sua

propriedades e relações mais importantes daquela coisa

(objeto ou processo).

Page 52: Filosofia, filosofias

A fenomenologia (emprego deste conceito na

elaboração do conhecimento) deve ser

diferenciada do fenomenologismo (exagero,

superestimação ou exclusividade dos

procedimentos fenomenológicos para

conhecer).

Page 53: Filosofia, filosofias

Para os materialistas existem três critérios de

verdade: •critério ideal (coerência

das proposições), •o critério fático

(compatibilidade com a realidade) e o

•o critério convencionado.

Page 54: Filosofia, filosofias

Problema da Origem do Conhecimento

Existem muitas propostas para explicar como os instrumentos

humanos atuam para que alguém possa conhecer alguma coisa e,

portanto, de qual seja a origem do conhecimento humano. Estas possibilidades explicativas são muito numerosas e situá-las

extensivamente neste texto foge aos objetivos de sua realização.

Page 55: Filosofia, filosofias

Há quatro sistemas para explicar o conhecimento:

= o sensualismo, empirismo, = o racionalismo,= o intuicionismo); = o intelectualismo, = o realismo crítico e = os ecletismos.

Page 56: Filosofia, filosofias

O sensualismo é a doutrina filosófica que sustenta que todo

conhecimento humano se origina nas suas sensações e se limitam a esta fonte (o caráter

material das sensações fez com que o sensualismo fosse

impropriamente confundido com o materialismo filosófico

ainda que mecanicista).

Page 57: Filosofia, filosofias

O empirismo é a variante do sensualismo que consiste na doutrina filosófica que situa a

experiência do homem no mundo como fonte de todo seu

conhecimento.

O racionalismo situa na razão (e não na experiência ou nas sensações) a fonte de todo

conhecimento.

Page 58: Filosofia, filosofias

Intuição é a crença na apreensão imediata e direta

da realidade, sem intermediação dos sentidos,

nem da razão. Intuicionismo é a opinião

que superestima ou exclusivisa a intuição como

fonte de conhecimento.

Page 59: Filosofia, filosofias

O intelectualismo, o racionalismo crítico e os

materialismos são ecléticos a partir das três anteriores que concebem o conhecimento

como originado na razão, na experiência e nas sensações (pois, as próprias percepções

são mais que soma de sensações, nas verdade, consistem em sínteses

inteligentes e afetivamente determinadas).

Page 60: Filosofia, filosofias

Outra coisa que chama a atenção nos clássicos, é a

omissão freqüente da afetividade, principalmente

como elemento da motivação para conhecer, na explicação

do processo cognitivo.

Page 61: Filosofia, filosofias

Definição de Filosofia Filosofia é o modo de conhecer que

se ocupa das regularidades universais. É o conhecimen-to

sistemático que objetiva a formulação, a análise e a solução

das principais questões de concepção do mundo, da sociedade

e do homem (inclusive sua subjetividade), configu-rado

harmoniosamente como uma visão teórica coesa e unitária sobre o universo e o lugar que o homem

ocupa nele.

Page 62: Filosofia, filosofias

O conhecimento filosófico abrange uma visão do mundo (cosmologia) que inclui uma

visão da sociedade e da sociedade e do homem (sócio-antropo-logia), inclusive do seu conhecimento (epistemologia)

e dos processos racionais (lógica).

•A questão da ética.

Page 63: Filosofia, filosofias

Disciplinas Filosóficas

Ontologia, teoria do objeto (metafísica),

Gnosiologia, teoria do conhecimento,

Lógica, teoria racional eMetodologia teoria do método.

E a ética?

Page 64: Filosofia, filosofias

A ontologia estuda a origem, a essência, a causa primeira do cosmos, da vida e do pensamento (tudo o que existe). O termo permite referir o processo filosófico de estudar o objeto do conhecimento; neste caso, como aqui, o estudo ontológico de uma ciência é o estudo de seu objeto (sua definição e sua objetividade). Não é possível pensar em ciência ou qualquer atividade científica sem ter bem clara a noção de seu objeto de estudo.

Page 65: Filosofia, filosofias

A gnosiologia, teoria do conhecimento ou epistemologia, é a disciplina filosófica que estuda o conhecimento em geral, inclusive o conhecimento científico, a verdade, o erro; a teoria do conhecimento é o estudo do como se conhece, dos processos utilizados para conhecer. É com a gnosiologia ou epistemologia que se definem as grandes diretrizes do pensamento científico.

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A metodologia ou teoria dos procedimentos operatórios destinados a construir o conhecimento científico, suas exigências de veracidade - a metodologia – inclui a metodologia filosófica quanto a científica. pode ser incluída como da lógica na maioria das sistematizações. (Destacada aqui por sua importância relativa para o tema central deste trabalho - a fundamentação científica da Medicina e da psiquiatria).

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A teoria da arquitetura lógica do pensamento, da elaboração racional das idéias, sobretudo do manejo dos juízos, referida simplesmente como lógica (inclusive a lógica matemática, a lógica formal, a lógica dialética) que preside a construção dos conceitos, das categorias, das proposições e das teorias científicas.

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Importante. Não há aspecto da filosofia isento de divergências e contradições. Matéria muito ideologizada, a filosofia é, simultaneamente, instrumento de combate e campo de batalha das mais diversas ideologias que se confrontam no mundo. Por isto, sua classificação também costuma ser objeto de muito conflito.

Page 70: Filosofia, filosofias

Obrigado, até a

próxima vez.