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v i s i t e n o s s o s i t e w w w . s e e s p . o r g . b r Filiado à Fernando Donasci/Folhapress ÓRGÃO INFORMATIVO DO SINDICATO DOS ENGENHEIROS NO ESTADO DE SÃO PAULO ANO XXX Nº 38 38 38 38 387 16 A 31 DE MAIO DE 2011

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Page 1: Filiado à - SEESP · na hipótese de falha dos recursos de jurisdição interna.” A reação acabou por ser confirmada por Insulza, para quem a “comissão deve re-visar a decisão”,

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ÓRGÃO INFORMATIVO DO SINDICATO DOS ENGENHEIROS NO ESTADO DE SÃO PAULO ANO XXX Nº 383838383877777 16 A 31 DE MAIO DE 2011

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Editorial

2 JORNAL DO ENGENHEIRO

JORNAL DO ENGENHEIRO — Publicação quinzenal do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São PauloDiretora responsável: Diretora responsável: Diretora responsável: Diretora responsável: Diretora responsável: Maria Célia Ribeiro Sapucahy. Conselho Editorial:Conselho Editorial:Conselho Editorial:Conselho Editorial:Conselho Editorial: Murilo Celso de Campos Pinheiro, João Carlos Gonçalves Bibbo, Celso Atienza, João Paulo Dutra, Henrique Monteiro Alves, LaerteConceição Mathias de Oliveira, Carlos Alberto Guimarães Garcez, Fernando Palmezan Neto, Antonio Roberto Martins, Edilson Reis, Esdras Magalhães dos Santos Filho, Flávio José Albergaria de OliveiraBrízida, Marcos Wanderley Ferreira, Aristides Galvão, Celso Rodrigues, Cid Barbosa Lima Junior, Fabiane B. Ferraz, João Guilherme Vargas Netto, Luiz Fernando Napoleone, Newton Güenaga Filho,Osvaldo Passadore Junior e Rubens Lansac Patrão Filho. ColaboraçãoColaboraçãoColaboraçãoColaboraçãoColaboração: Delegacias Sindicais. EditoraEditoraEditoraEditoraEditora: Rita Casaro. RRRRRepórteres:epórteres:epórteres:epórteres:epórteres: Rita Casaro, Soraya Misleh, Lourdes Silva e Lucélia de Fátima Barbosa.PPPPProjeto gráfico: rojeto gráfico: rojeto gráfico: rojeto gráfico: rojeto gráfico: Maringoni. Diagramadores:. Diagramadores:. Diagramadores:. Diagramadores:. Diagramadores: Eliel Almeida e Francisco Fábio de Souza. RRRRRevisora: evisora: evisora: evisora: evisora: Soraya Misleh. Apoio à redação: Apoio à redação: Apoio à redação: Apoio à redação: Apoio à redação: Matheus Santos Conceição e Luís Henrique Costa. Sede: Sede: Sede: Sede: Sede: Rua Genebra, 25, BelaVista – São Paulo – SP – CEP 01316-901 – Telefone: (11) 3113-2650 – Fax: (11) 3106-8829. E-mail: [email protected]. SiteSiteSiteSiteSite: : : : : www.seesp.org.br. Tiragem:Tiragem:Tiragem:Tiragem:Tiragem: 31.000 exemplares.Fotolito eFotolito eFotolito eFotolito eFotolito e impressão:impressão:impressão:impressão:impressão: Folha Gráfica. Edição:Edição:Edição:Edição:Edição: 16 a 31 de maio de 2011. Artigos assinados Artigos assinados Artigos assinados Artigos assinados Artigos assinados são de responsabilidade dos autores, não refletindo a opinião do SEESP.

Eng. Murilo Celsode Campos PinheiroPresidente

Surpreendido, o governo federal mani-festou repúdio à atitude que considerouuma interferência descabida em assuntointerno, conforme nota divulgada peloItamaraty: “O governo brasileiro, semminimizar a relevância do papel que de-sempenham os sistemas internacionaisde proteção dos direitos humanos, re-corda que o caráter de tais sistemas ésubsidiário ou complementar, razão pe-la qual sua atuação somente se legitimana hipótese de falha dos recursos dejurisdição interna.”A reação acabou por ser confirmada porInsulza, para quem a “comissão deve re-visar a decisão”, conforme entrevista con-cedida à BBC Brasil. “Acho que quandofalamos de algo com a envergadura deBelo Monte, as coisas provavelmente te-riam que ser vistas e conversadas commuito mais calma”, afirmou o presidenteda OEA. Ainda segundo ele, a perple-xidade com a qual a solicitação foi rece-bida pelo País era previsível: “Eu creioque era de se esperar”, afirmou.As declarações do secretário-geral daOEA servem minimamente para restau-rar o bom senso, tendo em vista que oepisódio, de fato, tratou-se de afrontaà soberania nacional. Certamente polê-mica, a construção de Belo Monte éuma questão para ser discutida, da for-

ma mais informada possível, pela so-ciedade brasileira. Cabe a essa, após co-nhecer todos os fatores envolvidos, a realextensão dos impactos socioambientaise a necessidade inescapável de se as-segurar geração de energia, decidir deforma consciente se quer a usina ou não.O melhor caminho parece estar no deba-te público a ser feito pela cidadania.Há os que advogam que a urgência dese assegurar o crescimento econômicoe a distribuição de renda sobrepõe-se ainteresses, ainda que legítimos, de pe-quenas comunidades. Há os que defen-dem que se lance mão de alternativas a

uma hidrelétrica de grande porte paraevitar prejudicar populações tradicio-nais e o ambiente. Nesse embate, reple-to de dúvidas e conflitos, valem mo-bilização, manifestações e protestos,recursos à justiça, exigência de au-diências e esclarecimentos etc. Sejaqual for a solução final, certamente se-rá melhor se tiver sido consolidada apartir da participação ativa da popula-ção. Mas isso diz respeito aos brasilei-ros e ao seu direito à autodetermina-ção, não a organismos internacionaisque parecem bastante seletivos ao es-colher a quem ditar regras.

EM VISITA AO BRASIL, nos dias 28 e 29 de abril, o secretário-geral da OEA (Organização dos EstadosAmericanos), José Miguel Insulza, criticou a recomendação feita para que o País paralisasse o processo delicenciamento e as obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. A solicitação havia sido feita, noinício do mesmo mês, pela CIDH (Comissão Interamericana de Direitos Humanos), órgão ligado à OEA.

UMA DISCUSSÃO PARA OS BRASILEIROS

Construir ou nãoBelo Monte é umadecisão a ser tomadapela sociedadede forma conscientee não diz respeito aorganizações estrangeiras.

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JORNAL DO ENGENHEIRO 3

Opinião

O Decreto Federal nº 23.569/33 regula-mentou as profissões liberais de engenhei-ros, arquitetos e agrimensores, instituindo osconselhos regionais e o federal. Após, foisubstituído pela Lei Federal nº 5.194/66, queintegrou a expressão “agronomia” àsdenominações dos conselhos. Mais tarde,foram implantadas novas leis e resoluções, oCódigo de Ética Profissional (1971), a ART(Anotação de Responsabilidade Técnica) e aMútua de Assistência Profissional. Essaúltima pela Lei 6.496/77, que originou umaobrigatoriedade (o recolhimento de ART) enenhum benefício aos profissionais nestes 33anos. A Mútua, que recebeu no período 20%de todas as ARTs recolhidas, nunca prestoucontas e jamais apontou o destino de tantodinheiro, pois não possui patrimônio.

E assim caminham nossas profissões tec-nológicas, convivendo com a ineficácia doSistema Confea/Creas que, em termos de

Valorização profissional eresponsabilidade coletivaGuelder Bersanetti Muller

O EXERCÍCIO DA ENGENHARIA no Brasil iniciou-se em 1810,com a criação da Academia Militar do Rio de Janeiro por D. João VI,voltada ao desenvolvimento dos setores de ferrovia, saneamento,portos e edificações. Depois, em 1874, veio a fundação da EscolaPolitécnica do Rio de Janeiro, com a extensão da profissão aos civis.

valorização profissional, deixa a desejar. Nãooferece o menor apoio aos profissionais, alémde não coibir o exercício por leigos sob a égidede convênios que ferem a Lei Federalnº 5.194/66. Exemplo disso é a permissão paraque o Corpo de Bombeiros faça análises eaprovações de projetos de sistemas deprevenção e combate a incêndios, o quedeveria ser tarefa de técnico habilitado.

A legislação profissional vigente apresen-ta-se de forma organizada, mas carecedorade modernização. De nada adianta um Códigode Ética Profissional contendo apenas osdeveres e não contemplando as mínimasaspirações pessoais de plena garantia erespeito no contexto do exercício das pro-fissões tecnológicas. Estamos no século XXI,e a valorização se faz necessária. A conscien-tização dos profissionais demanda ampliaçãodos conhecimentos técnicos e uma maiorparticipação nas decisões de matérias que lhesdizem respeito, em todos os segmentos dasociedade. Desenvolvimento tecnológico éfundamental ao processo de globalização emcurso. Portanto, cada um de nós tem suaparcela de responsabilidade.

Guelder Bersanetti Muller é engenheiro civil ede segurança do trabalho e gestor ambiental ede planejamento do município de Marília/SP

A legislação vigentecarece de modernização;de nada adianta umCódigo de Ética contendoapenas os deveres.

Sua ART pode beneficiar oSindicato dos Engenheiros

Ao preencher o formulário da ART, nãoesqueça de anotar o código 068 no campo 31.Com isso, você destina 10% do valor para oSEESP. Fique atento: o campo não pode estarpreviamente preenchido.

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Energia

4 JORNAL DO ENGENHEIRO

DELEGACIAS DO SINDICATO – ALTA MOGIANA: Av. Mogiana, 1.885 – Ribeirão Preto – CEP: 14075-270 – Tels.: (16) 3628-1489 - 3969-1802 – E-mail: [email protected]. ALTO TIETÊ: R. Coronel Souza Franco, 720 – CEP:08710-020 – Tel./fax: (11) 4796-2582 – Tel.: (11) 4726-5066 – E-mail: [email protected]. ARAÇATUBA: R. Antônio Pavan, 75 – CEP: 16020-380 – Tel.: (18) 3622-8766 – E-mail: [email protected]. ARARAQUARA: R. São Bento, 700 –10º and. – sala 103 – CEP: 14800-300 – Tel./Fax: (16) 3322-3109 – E-mail: [email protected]. BAIXADA SANTISTA: Av. Senador Pinheiro Machado, 424 – Santos – CEP: 11075-000 – Tel./Fax: (13) 3239-2050 – E-mail: [email protected]: Av. Cinco, nº 1.145 – CEP 14783-091 – Telefones: (17) 3322-7189 - 3324-5805 - 3322-8958 – E-mails: [email protected] - [email protected] - [email protected]. BAURU: Rua Constituição, 8-71 – CEP: 17013-036 – Tel./Fax: (14) 3224-1970 – Página: seesp.org.br/bauru.html – E-mail: [email protected]. BOTUCATU: R. Rangel Pestana, 639 – CEP: 18600-070 – Tel./Fax: (14) 3814-3590 – E-mail: [email protected]. CAMPINAS: Av. Júlio Diniz, 605 – CEP:13075-420 – Tels.: (19) 3251-8455 / 4220 – Fax: (19) 3251-8996 – E-mail: [email protected]. FRANCA: R. Voluntário Jaime de Aguilar Barbosa, 1.270 – CEP: 14403-365 – Tels.: (16) 3721-2079 - 3722-1827 – E-mail: [email protected]. GRANDEABC: R. Haddock Lobo, 15/19 – Santo André – CEP: 09040-340 – Tel.: (11) 4438-7452 – Fax: (11) 4438-0817 – E-mail: [email protected]. GUARATINGUETÁ: R. Pedro Marcondes, 78 – sala 34 – CEP: 12500-340 – Tel./Fax: (12) 3122-3165 – E-mail:[email protected]. JACAREÍ: Av. Pensilvânia, 531– CEP: 12300-000 – Tel./Fax: (12) 3952-4840 – E-mail: [email protected]. JUNDIAÍ: R. Marechal Deodoro da Fonseca, 51 – CEP: 13201-002 – Tel.: (11) 4522-2437 – E-mail: [email protected]: Rua Rio Branco, 273 – Ed. Galeria Torre de Lins – 9º andar – Sala 94 – Centro – Lins/SP – CEP: 16400-085 – Tel.: (14) 3523-2890 – E-mail: [email protected]. MARÍLIA: R. Carlos Gomes, 312 – cj. 52 – CEP: 17501-000 – Tel./Fax: (14) 3422-2062 – E-mail: [email protected]. PINDAMONHANGABA: R. Dr. Rubião Junior, 192 – 3º andar – sala 32 – CEP: 12400-450 – Tel./Fax: (12) 3648-8239 – E-mail: [email protected]. PIRACICABA: R. Benjamin Constant, 1.575 – CEP: 13400-056– Tel./Fax: (19) 3433-7112 – E-mail: [email protected]. PRESIDENTE PRUDENTE: R. Joaquim Nabuco, 623 – 2º andar – sala 26 – CEP: 19010-071 – Tel./Fax: (18) 3222-7130 – E-mail: [email protected]. RIO CLARO: R. Cinco, 538 – sala3 – CEP: 13500-040 – Tel./Fax: (19) 3534-9921 – E-mail: [email protected]. SÃO CARLOS: R. Rui Barbosa, 1.400 – CEP: 13560-330 – Tel./Fax: (16) 3307-9012 – E-mail: [email protected]. SÃO JOSÉ DOS CAMPOS: R. Paulo Setubal, 147 – sala31 – CEP: 12245-460 – Tel.: (12) 3921-5964 – Fax: (12) 3941-8369 – E-mail: [email protected]. SÃO JOSÉ DO RIO PRETO: R. Cândido Carneiro, 239 – CEP: 15014-200 – Tel./Fax: (17) 3232-6299 – E-mail: [email protected]. SOROCABA:R. da Penha, 140 – CEP: 18010-000 – Tel./Fax: (15) 3231-0505 / 3211-5300 – E-mail: [email protected]. TAUBATÉ: Rua Juca Esteves, 35 – CEP: 12080-330 – Tels.: (12) 3633-5411 - 3631-4047 – Fax: (12) 3633-7371 – E-mail: [email protected].

Segundo Carlos Augusto Ramos Kirchner,diretor do SEESP, aí se enquadrariam grandesusuários, por exemplo indústrias de porte.“Representam 25% do consumo no Brasil.”Já no mercado cativo estão aqueles que nãopodem escolher a distribuidora de energia,caso dos clientes residenciais, entre outros.

Na contratação, enquanto alguns comer-cializadores ou produtores independentes têmatuado na ilegalidade, sem o chamado lastro– garantia física de que possuem a energiapara entrega –, as distribuidoras são obrigadasa efetuar contratos de longo prazo. Conse-quentemente, a segurança no abastecimento e

a necessária expansão do setor para tantorecaem sobre essa última parcela e indireta-mente, como aponta o consultor da Coppe/UFRJ (Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós--graduação e Pesquisa de Engenharia daUniversidade Federal do Rio de Janeiro), Ro-berto Pereira D’Araujo, o mercado cativo ficacom a conta. “O sistema tem um custo. Sealguém consegue comprar energia a curto prazopor até 1/10 do valor, alguém está pagando muitomais (para compensar o baixo preço).”

Outro problema, na sua concepção, é afalta de transparência no mercado livre. Asoperações realizadas, conforme ele, perma-necem completamente obscuras aos olhosda sociedade. “Não se sabe quem comprade quem, por qual custo e por quanto tem-po, os contratos são apresentados (ao órgãoregulador) após o consumo (ex-post) e avolatilidade nos preços é muito grande.Quando sobem, revela-se que há muitaespeculação. É uma estrutura artificial, quepropicia a entrada de intermediários.” Kir-chner observa que para “uma comerciali-zadora ser autorizada pela Aneel (AgênciaNacional de Energia Elétrica) para atuarno mercado livre, não há necessidade denenhuma comprovação de capacitaçãotécnica e experiência anterior, nenhuma

verificação de robustez financeira e ne-nhum patrimônio mínimo”. Além da trans-ferência da fatura para quem não é respon-sável por essa situação, o resultado é o ca-lote e a possibilidade de evasão fiscal.

Saídas propostasCorrigir as distorções passaria pela re-

visão do modelo do setor elétrico, como ates-ta D’Araujo, porém ele acha isso pouco pro-vável. Alternativa então, na sua ótica, seriaincrementar a fiscalização e a regulamentaçãodo mercado livre, exigirem-se contratosantecipados e de no mínimo dois anos.

Como parte de suas ações, a FNE e diver-sas outras entidades elencaram em docu-mento conjunto encaminhado ao ministrode Minas e Energia, Edison Lobão, em 24de março último, sugestões para garantiressa adequação. Entre as propostas, estãoa não mais aceitação dos ex-post, a nãomais admissão de montantes flutuantes noscontratos de compra e venda de energia naCCEE (Câmara de Comercialização deEnergia Elétrica) e a exigência que a aferi-ção mensal de lastro do consumo medidoe os montantes contratados nos últimos 12meses seja efetuada caso a caso, conformeprevisto no Decreto nº 5.163/2004, que, en-tre outros aspectos, regulamenta a comer-cialização. Segundo o documento, que rei-vindica correção das falhas e ilegalidades– apontadas em audiência pública da Aneelrealizada em 2010 –, os dispositivos legaisdeterminam que a totalidade da energiaconsumida ou vendida esteja garantida.“Dessa forma, o marco regulatório deveriavisar e incentivar a contratação com amaior antecedência possível”, conclui.

Corrigir distorções NO SETOR ELÉTRICOSoraya Misleh

A SEGURANÇA no abastecimento de energia pode estar compro-metida. Preocupada com essa situação, a FNE (Federação Na-cional dos Engenheiros) tem feito uma série de ações. Um dosproblemas são as distorções encontradas no mercado livre. Este éformado por aqueles que podem optar por comprar energia de qual-quer agente, como um gerador independente ou comercializador.

FNE tem feito ações juntoaos órgãos competentespara que falhas eilegalidades no mercadolivre sejam reparadas.

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Transportes

JORNAL DO ENGENHEIRO 5

O encontro teve como objetivo estabeleceras diretrizes de uma ampla campanha sobreo tema. “A partir dessa discussão, a intençãoé fazer uma cartilha popular para dialogarcom os trabalhadores e toda a sociedade, vi-sando forte mobilização contra a priva-tização e para exigir um sistema rápido, comconforto e com tarifa reduzida”, detalhouAltino de Melo Júnior, presidente do Sindi-cato dos Metroviários de São Paulo.

Na opinião de Wagner Fajardo Pereira,presidente da Fenametro (Federação Na-cional dos Metroviários), o sistema sobretrilhos deve ser estatal. Ele acredita que éfundamental discutir o problema da pri-vatização com a população para que elase torne a principal aliada nessa luta.“Apesar de muitos teóricos da burguesiaafirmarem que o setor metroferroviário épúblico, independentemente de ser estatalou privado, precisamos esclarecer aoscidadãos que isso não é verdade. As em-presas só pensam no lucro e quem perdesão as pessoas que utilizam o sistema. Umexemplo dos problemas causados pela pri-vatização é o metrô do Rio de Janeiro. An-tes da concessão, transportava 1,2 milhãode pessoas por dia. Hoje esse número nãochega a 500 mil”, alertou.

Conforme Sérgio Renato Magalhães,mestre em geografia e vice-presidente doSindicato dos Metroviários de São Paulo,a discussão sempre esteve na pauta da so-ciedade. Desde 1968, quando surgiu o

projeto original do Metrô paulista, já haviaum consenso sobre a necessidade de prio-rizar o transporte coletivo sobre o indivi-dual. “De lá para cá, essa concordância sócresceu. Além disso, os eventos interna-cionais – Copa de 2014 e Olimpíadas de2016 – precipitaram a discussão por maismetrô, que hoje não está restrita aossindicatos e à academia, está nos bairros enas ruas”, disse. “Um dos problemas é quepara a pessoa comum não importa se ometrô é privado ou estatal. Outro impasseé que a expansão do sistema hoje significaengordar as linhas já existentes. Há aindaa especulação imobiliária e a expulsão daperiferia mais para longe”, mencionou.

Para Marcos Kiyoto, arquiteto e urba-nista, não existe solução única, nem pon-tual, deve haver integração entre as linhasmetroviárias e dos trens urbanos.“O idealé pensar em sistema. Só teremos mobi-lidade na cidade se criarmos uma redemetropolitana de transporte de altacapacidade”, opinou.

Carros demais,trilhos de menos

De acordo com o engenheiro EmilianoStanislau Affonso, diretor do SEESP, o mo-delo atual do sistema metroferroviário tem,entre outras consequências, baixa mobili-dade, demora no tempo das viagens e ex-clusão social. “Cerca de 37 milhões de bra-sileiros não conseguem utilizar o transporteregularmente por falta de recursos. Dessetotal, 5,3 milhões estão na RMSP (RegiãoMetropolitana de São Paulo).”

Ainda segundo ele, outro problema é quea cidade de São Paulo tem mais de 7 milhõesde carros que circulam nas ruas sem nenhu-ma penalidade. Por outro lado, existe muitadificuldade para aprovar os projetos dasnovas linhas de metrô. “Os automóveis ge-ram 10 mil toneladas de poluentes todos osdias úteis, somente em São Paulo. Isso levaao aumento do número de mortes, dos custoscom saúde, da temperatura do planeta, dascatástrofes ambientais”, criticou.

O diretor do SEESP ressaltou ainda osinúmeros benefícios gerados pelo metrô, tais

DEBATE CONCLUI: falta METRÔ EM SÃO PAULOLucélia Barbosa

PARA APROFUNDAR a discus-são sobre a falta de planejamentono transporte coletivo e as ameaçasde privatização do Metrô (Com-panhia do Metropolitano de SãoPaulo) e da CPTM (CompanhiaPaulista de Trens Metropolitanos),o Fórum em Defesa do TransportePúblico, Estatal e de Qualidadepromoveu no dia 6 de maio, nasede do SEESP, o seminário “Es-tratégia para o transporte urbano”.

Pereira, Melo Júnior, Kioto, Godeiro, Affonso e Magalhães durante o debate.

como redução da emissão de poluentes, doconsumo de combustível, do custo opera-cional, do valor gasto com manutenção eoperação das vias, do tempo das viagens edo número de acidentes. “Hoje esse ganhosoma cerca de R$ 5 bilhões por ano”, citou.

Além disso, Affonso enfatizou que aconstrução de redes de metrô e trensmetropolitanos propicia receitas às trêsesferas de governo em montante maior do queo investido, seja através da arrecadação detributos na construção, no aumento do IPTU(Imposto Predial e Territorial Urbano), entreoutras. “É urgente e necessário priorizar otransporte coletivo, investir na construção deredes não poluentes, incentivar integração eracionalização, reduzir os custos dos insumose impostos, criar fundos para investimento nosetor, garantir participação social na definiçãoe acompanhamento dos recursos e açõesintegradas e complementares dos três níveisde governo”, recomendou.

Importante para colocar tal ideia emprática pode ser uma revisão da destinaçãodos recursos públicos. Conforme NazarenoGodeiro, representante do Ilaese (InstitutoLatinoamericano de Estudos Socioeconô-micos), faltam investimentos no sistemasobre trilhos. “Em 2009, o Estado gastouR$ 9 bilhões no pagamento de juros dadívida pública e apenas R$ 2 bilhões como metrô. Já o governo federal desembolsouR$ 380 bilhões com juros das dívidas ex-terna e interna e somente R$ 12 bilhõesem transportes”, comparou.

Fórum voltado aotema pretende lançarcampanha paraconscientizar apopulação e estimulá-laa cobrar que governoinvista no setor.

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Sindical

6 JORNAL DO ENGENHEIRO

Em reunião na sede da UGT (União Geraldos Trabalhadores), em São Paulo, com aparticipação de dirigentes dessa organiza-ção, da CUT (Central Única dos Trabalha-dores), CTB (Central dos Trabalhadores eTrabalhadoras do Brasil), Força Sindical,NCST (Nova Central Sindical de Trabalha-dores) e CGTB (Central Geral dos Traba-lhadores do Brasil), no dia 9 de maio, foramelencados os temas prioritários para essaetapa. São eles: redução da jornada para

40h semanais sem diminuição de salário;fim do fator previdenciário; regulamen-tação da terceirização; ratificação das con-venções 151 e 158 da OIT (OrganizaçãoInternacional do Trabalho), que dispõemrespectivamente sobre o direito de nego-ciação do funcionalismo público e a proi-bição de demissão imotivada; e a questãodas práticas antissindicais. “Há total uni-dade nessas bandeiras. Queremos agoradefinir encaminhamentos nas negociaçõescom o governo”, afirmou Vagner Freitas,diretor-tesoureiro da CUT.

AgendaAlém de um encontro para tanto, na mes-

ma semana, as centrais fecharam duas dataspara realizar grandes mobilizações: 24 demaio, no Congresso Nacional, especifica-mente pela redução da jornada, e 3 de agos-to, em âmbito nacional, em que se incluirãoesse e os demais pontos preponderantes dapauta. Nesta última, a proposta é a organi-zação de manifestações públicas de vultoem diversas capitais brasileiras, caracteri-zando o que denominaram Dia Nacional

de Lutas. A iniciativa foi previamente anun-ciada durante o Dia do Trabalhador – 1º demaio – para compor o calendário do movi-mento sindical após essa celebração. Aideia é conjugá-la com a volta do recessoparlamentar no segundo semestre.

Wagner Gomes, presidente da CTB,aponta o panorama em que devem se dar asnegociações sobre esses temas no período:“Dentro do governo, tem uma ala rentista euma parte que defende mais o desen-volvimento.” Clemente Ganz Lúcio, diretortécnico do Dieese (Departamento Intersindi-cal de Estatística e Estudos Socioeconômi-cos), pondera que o embate exigirá nego-ciação complexa. “São assuntos complica-dos e de difícil regulamentação, porqueexistem diferentes interesses em jogo. Issotorna a tarefa da condução do processo pelascentrais muito mais delicada e exige muitomais unidade de ação e grande capacidadede mobilização dos trabalhadores.” Gomesratifica que disso depende “disputar ocaminho do Executivo”.

O deputado federal Paulo Pereira da Silva(PDT-SP), o Paulinho, presidente da ForçaSindical, atesta e enfatiza: “Como acreditoque vamos fazer muita pressão, acredito navotação da redução da jornada de 44h para 40hsemanais (ainda em 2011).” Referindo-sesobretudo a esse tema, ele defendeu que,além das duas datas, seja feita mobilizaçãopermanente no Legislativo, com iniciativascomo plantão diário de centenas de sindica-listas na Câmara dos Deputados e a retoma-da da colocação de cartazes nos gabinetesdos parlamentares, indicando quais apoiama proposta de emenda à Constituição. Adespeito da conjuntura complexa, Paulinhodestaca um dado positivo. Segundo ele,pesquisa recente indicou que “53% sãofavoráveis à votação da redução da jornadae 47% se opõem”. Outro tema que deveexigir mobilização está sendo colocado naagenda pelo governo: a desoneração da folhade pagamento. “A princípio somos contra”,disse o presidente da Força Sindical. Amobilização das centrais cumpre, nessesentido, papel de resistir também a investidassobre os salários e a renda.

REDUZIR A JORNADA E garantir conquistasSoraya Misleh

GUIANDO-SE COM a pautaaprovada na Conferência Nacio-nal da Classe Trabalhadora, emjunho do ano passado, as centraissindicais decidiram realizar atéagosto próximo uma série de ini-ciativas unificadas. O objetivo épressionar o Parlamento e o Exe-cutivo federais a incluírem naagenda do segundo semestre ban-deiras históricas do movimento.

Para além da luta por conquistas, as centraissindicais participaram em 3 e 4 de maio deseminário que abordou a evolução do trabalhono mundo globalizado, bem como segurança esaúde no ambiente laboral. Os dois últimos

Saúde e segurança no trabalho em focoforam apontados como prioritários pelo Minis-tério do Trabalho e Emprego, que promoveu aatividade, dedicada ao Dia Internacional doTrabalhador. A CNTU (Confederação Nacionaldos Trabalhadores Liberais UniversitáriosRegulamentados) foi representada por seupresidente, Murilo Celso de Campos Pinheiro.O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi,disse que as empresas precisam investir emequipamentos adequados, e os trabalhadoresdevem aprender a utilizá-los corretamente.“ Vamos fazer uma campanha sobre anecessidade de segurança e saúde”, destacou.Ele salientou ainda que a geração de empregostem sido uma constante e que mais jovens comidade entre 18 e 29 anos estão ingressando nomercado. Na sua ótica, o grande desafio é teremprego com qualidade e, nesse sentido, acapacitação profissional é fundamental.

(Com informações do MTE)Evento apontou a necessidade de investimentos em melhores condições aos trabalhadores.

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Ratificação dasconvenções 151 e158, fim do fatorprevidenciário eregulamentação daterceirização tambémestão na pauta damobilização em curso.

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Benefícios

JORNAL DO ENGENHEIRO 7

Novidades Convênios

Prestação de serviços• Monte Castelo Eventos – Festas de

casamento, formatura, baile de debutantee eventos. Rua João Francisco deOliveira, 330, Jardim Sampaio Vidal, emRibeirão Pires (SP). Informações pelotelefone (11) 4511-5032, [email protected] no site www.montecasteloeventos.com.br.Desconto de 10%.

Saúde• Endocrinologia – Dr. Orlando Faria

Justus. Rua Bartolomeu de Gusmão,533, Vila Mariana, na Capital (SP).Informações pelo telefone (11) 5572-1978 e e-mail [email protected]ço da consulta: R$ 80,00.

• IMO (Instituto de Moléstia OcularDoutor Virgílio Centurion) – Consultas,exames e cirurgias. Avenida Ibirapuera,624, Moema, na Capital. Informaçõespelo telefone (11) 5573-6424, [email protected] e no sitewww.imo.com.br. Preço conformetabela da AMB.

• Otorrinolaringologia – HospitalRubem Berta. Avenida Rubem Berta,1.100, Indianópolis, na Capital (SP).Informações pelo telefone(11) 5908-6474, [email protected] e nosite www.rubemberta.com.br. Preçoconforme tabela da AMB 92.

• Pediatria – Dr. Antonio Carlos Pastorino,especialista em alergia e imunologia.Rua Capote Valente, 439, Pinheiros,na Capital (SP). Informações pelotelefone (11) 3063-2791 e [email protected] de 30%.

• UPO (Unidade Paulista deOftalmologia) – Avenida Ibirapuera,1.851, Indianópolis, Capital.Informações pelo telefone (11) 5051-3536 ee-mail [email protected]ço conforme tabela da AMB 92.

Atenção: os benefícios SEESP são válidospara associados de todo o Estado.

Consulte relação completa no site www.seesp.org.br

Máquinas de escritórioÉ possível comprar ou alugar máquinas

para escritório na Auditem Informática,na Rua Eduardo Chaves, 98, Luz, na

Capital de São Paulo. Mais informaçõespelo telefone (11) 3327-5666, e-mails

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www.auditem.com.br. Desconto de 5%.

Centro auditivo com descontoAparelhos auditivos para adultos e crian-

ças, assistência técnica, exame de audio-metria e acessórios podem ser encontra-dos no Centro Auditivo Viva. Situa-se naRua Clodomiro Amazonas, 1.099, con-junto 11, Vila Nova Conceição, na Capital.Também faz atendimento domiciliar. Maisinformações pelo telefone (11) 3044-2137,e-mail [email protected] eno site www.centroauditivoviva.com.br.Desconto de 30%.

Tratamento odontológicoClínica geral, prótese, endodontia

(canal) e implante dentário são serviçosrealizados por Marco Antonio Callegari.

Atende na Rua Doutor Bráulio Gomes, 25,conjunto 904, República, Capital. Mais

informações pelo telefone (11) 3231-1824e e-mail [email protected].

Desconto de 30%.

Fisioterapia com 20% de descontoEstá ao alcance dos associados tratamento

com a fisioterapeuta Bianca Zezi, em São Josédo Rio Preto, com opção de atendimentodomiciliar. Destacam-se entre os serviçosdisponíveis drenagem linfática e massagemrelaxante. Oferece ainda serviços para pes-soas com incontinência urinária e fecal, emfase pós-operatória de câncer de mama e depróstata, gestantes, bem como ginástica la-boral em empresas. O Cefis (Centro de Fi-sioterapia e Saúde) fica na Rua MonsenhorGonçalves, 260, Vila Ercília. Mais infor-mações pelos telefones (17) 3013-4353,9164-5004, e-mail [email protected] eno site www.fisiocefis.com.br. Desconto de20% e pagamento parcelado.

Psicologia em Perdizese na Consolação

Adolescentes e adultos têm duas novasopções para fazer psicoterapia na Capital. Umaé com Antônio Vaszken Dichtchekenian, queatende no consultório na Rua Aimberê, 1.731,Perdizes. Mais informações pelo telefone(11) 3865-7557, e-mail [email protected] no site www.trans-feno.blogspot.com.Desconto de 20%. Outra com Melissa Mar-ques Torres de Oliveira, que utiliza abor-dagem do psicodrama. As sessões ocorremna Rua Dona Antônia de Queirós, 504,conjunto 121, Consolação. Mais infor-mações pelos telefones (11) 2361-7682 e9272-2050, e-mail [email protected] de 25%.

Salão de belezaCorte de cabelo, escova, hidratação,

penteados, maquiagem, manicure, pedicuree estética corporal estão entre os serviçosrealizados no Para-Ti Salão de Beleza.Funciona de terça-feira a sábado, das 8h às19h, na Rua Antônio Joaquim Santana, 423,Jardim Maria do Carmo, em Sorocaba (SP).Mais informações pelos telefones(15) 3011-3949, 3032-0766, 3012-4412 ee-mails [email protected] [email protected]. Desconto de 10%.

Aulas de dança em SorocabaEscola de Dança Fernando Vasconcelos,

com desconto de 20% aos associados. Fica naAvenida Gonçalves Magalhães, 346, Trujilo,em Sorocaba (SP). Mais informações pelostelefones (15) 3016-6344, 8810-6709, [email protected] e noblog http://migre.me/4vTJb.

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Canteiro

8 JORNAL DO ENGENHEIRO

À frente do SEESP e da FNE(Federação Nacional dos Enge-nheiros), Murilo Celso de CamposPinheiro participou no dia 6 demaio de almoço oferecido na Câ-mara Brasil-Alemanha de SãoPaulo ao presidente do paíseuropeu, Christian Wulff, em suavisita a este destino. O chefe deEstado ressaltou, na ocasião,pontos como a parceria estratégicaentre as duas nações e a existênciade oportunidades de investimentosnos projetos de infraestrutura e nospreparativos para as grandesiniciativas esportivas. Tema esteque vai ao encontro do trabalhoque vem sendo desenvolvido pelaFNE, com a adesão do SEESP edemais sindicatos filiados, dentrodo projeto “Cresce Brasil +Engenharia + Desenvolvimento”.Wulff enfatizou: “Esta é a década

em que os olhos do mundo estarãovoltados ao Brasil. Oferecemosnossa experiência na organizaçãodesses grandes eventos.” Eleapontou ainda o interesse alemãoem colaborar com outros projetos,como o trem-bala que ligará o Riode Janeiro a Campinas. Após oalmoço, o presidente europeuparticipou da pré-inauguração do

Pinheiro, Edgar Horny (VDI-Brasil), Wulff, Aluizio Fagundes (Instituto deEngenharia/SP) e Ricardo Figueiredo Terra (Senai-SP)

Encontro com presidente da Alemanha

Centro Alemão de Inovação eCiência – São Paulo, vinculado àcâmara. Segundo informações daassessoria de imprensa desta, talórgão abrigará a partir do segundosemestre representações de 11universidades e institutos depesquisa daquele país interessadosem gerar projetos bilaterais decooperação tecnológica.

CNTU inaugura neste mês série de eventosEm 20 de maio terá início em Maceió, capital de Alagoas, a série

de encontros programados pela CNTU (Confederação Nacional dosTrabalhadores Liberais Universitários Regulamentados) que colo-carão em pauta temas de interesse da sociedade brasileira nas diversasregiões do País. Serão cinco iniciativas do gênero, que culminarãocom um grande evento nacional a se realizar em São Paulo, nos dias24 e 25 de novembro próximo. Na atividade inaugural, o tema será“Emprego, trabalho e qualificação profissional”. Mais informaçõespelo telefone (82) 3223-6807 e e-mail [email protected].

Importante fórum à discussãosobre o tema premente do desen-volvimento sustentável, o V EcoSP(Encontro Ambiental de São Pau-lo), promovido pelo SEESP eFNE (Federação Nacional dosEngenheiros), continua com ins-crições abertas. Neste ano, a ini-ciativa ocorrerá entre 7 e 9 denovembro próximo, no Comple-xo Parque Anhembi, na Capitalpaulista. As plenárias técnicasterão lugar no Auditório ElisRegina e a feira ambiental, noSalão de Exposições (Hall No-bre 3). Serão abordados temasconstantes do projeto “CresceBrasil + Engenharia + Desen-volvimento” – lançado pela FNE

Campanhas salariaisCPFL – Em 9 de maio ocorreu

na sede da Delegacia Sindical doSEESP em Campinas assem-bleia de aprovação da pauta dereivindicações da categoria. Adata-base é 1º de junho.

em 2006 e atualizado em 2009,cuja plataforma pensada para oPaís propugna por crescimentoeconômico com preservação domeio e inclusão social. O eventoenglobará, assim, questões co-mo energias alternativas, políti-ca e tecnologias ao tratamentode rejeitos sólidos e efluentes.Ainda entre os temas, neutrali-zação dos gases de efeito estufa,recuperação de áreas degradadase mercado de crédito de carbo-no; solução para resíduos de ar-borização urbana; e os benefí-cios da era espacial ao ambiente.Mais informações e inscriçõespelo telefone (11) 3113-2616 eno site www.ecosp.org.br.

Continuam abertas inscrições para V EcoSP

OportunidadesSegundo levantamento feito até o dia 10 de maio, a área de Opor-tunidades & Desenvolvimento Profissional do SEESP dispõe de90 vagas, sendo 84 para engenheiros das diversas modalidades,três para estudantes e três, trainees. Para se candidatar, acesseem www.seesp.org.br o link Ao Profissional – Currículos e Vagas.Mais informações pelos telefones (11) 3113-2669/74.

Carlo

Fer

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