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t- Ficha'ormt, v.ì detrì'allton 1l--a t*7 . .... ,.. t ' l''. , ', 1.. sim, cônco-raa mos cóm a afirmaçâo'pois, emborè o conceito de inteligência não seia 4, L',*,, ".. ..L r unívoco"hffio menõïtÌêsãspeãs gerais quepermitê.24íalìficar o.seu coflcêit-o: a/L , :J' inteligêncigf à capacidade para resolveÍ problemas, tazer u50 do pensameny) : , l ' abstracto è uma capacidade para apíender rapidamente e de forma versátil-A a. - ' inteligência é a capacÌdade dinâmica quê os sereshumanos possuem pata se,,'A;f**' adaptarem com eficácia e rapidez às novas circunstâncias do meio-em oue vivem - / - respondendo-lhes com soluçôes criativas, arriscadas e origìnais / ')ï "^' * ; -.. r.-l'Án ///w. 4 )'Fl'' .\ ^ !,, {r,i, &, -Ef 4ffi7É+,, 1.(, ,l=,_u" de tr r,-arhor 2-: ' dl '.. l; ,.', ^í' ,, ,, .. l.'. , A inteligência não podê servista apenas como uma realidade unitária, mas também /"" ' ; como umafaculdade multifacetada'em virtude da existêncìa de várias competêncLt ,/t;íííL< ou capaçidrdé3 queintegram a sua composìção e se manifestam no comportamento i fl, , _ -1ì humanoídestacam-se .na composição da inteligg4iaa capacidade de entender .."ï' símbofos ab:tractosíconceitos e rep rese nta çÕes,'- a capacidade de aprendernovasr t'/tç's "k -/ .^ 1,/.. í---l-,-. -- - r j matérias íde aprender com a expeJiêncìa,róÍim, Fcapgcìdade de nos adaptarrnos a. ,.ú i ,,' -. , novassituações e dg resolveíem sentidolãto,íroblemas,quet--no domíriÌÔ . , 'q. puramente tg2!No,/que1no plano do quotidiano {social e einocional), quãÌ ainda no t. i . f . prano.práticífaber s: " i"j:rl8:i.,: d"*191:l:'d: :: o1:,Í:,:L::,::jl"]l :^ji_Ì. t.,r ;i;#;;;J""* ;"-;;ür;*-^-*;";ü,;;ã1,í" ú'.e" q," ï"''oiuiaiáo * ,", '(,n-\,7 psicólogos dajir€a cognitiva. -Há psicólogos que defenllem a existência de umaúnica 14"/-l',l inteligência/íue depende de um único factor global,69Ìros defendem a existência dei -:-1ú-t L várias aptidões separaa4-"s que rao muli,f"ia"ri"i/, .",r* "'"aa dgrtendem que não .' -, ' háuma intelìgência,zmas um conjunto deinteli8ências múltip"t."' 1) T-, / ,, A inteligência emocional é um conceito em psicolog9,que descreve a capacÌdade de reconhecer oj,próprios sentimentos e os dosoutro!1 assim como a capacidade de lidar com elesí A abordagem emocìonal da inÌeli8ência é um paradigma relativamente recente na psicologia contemporânea,ãesenvolvido teorìcamenterlela equipa de trabalho diri8ida pelo psicólogo norte-americano Danìel Golema ó: Precisamos de Serir a nossa vida êrnociopal-com inteligôncia,. não poCemos continuer"a oper.ralã!1,e-etE çãá-A noção de tntêligência Emocìonal vem relegar para segundo plano a ênfase preponderante na inte-tpretação da inteligência enquanto liSada ã factores estritamente cognÌtivos e colocar no centroda atenção as competêncigteííocionâis em que se concretiza Srande parteda nossa vida pessoal e profissional A inteligência será assim a capacidade de umapessoa em seadaptar e Serir assua!-{e asdas outras pessoas) emoções perante situações novas e a suamedição ogddser artificìelmente estandardizada através de testes padronizados parao efeito O Quociente Emociondl (Q.E.) parece ser ajtsjm o novo sucedâneo teóricodo tradicional Quociente de Inteligência (Q.1.)ï mostra quão complexo e poucoconsensual é o conc€ito de inteligèncìa.1,,' A psicologia- cogìitivaestuda os processos de aprendizagem e de aquisição de conhecimentí É o conjunto dos procetsot mentais usados no pensamento e na percepção, também na classificaçâo, Íeconhecimento e compreensão para.9' julgamento através $ó r4ciocínio parao aprendìzado de determinados sistemas e soluções de problemaS;óe umamaReìra mais simples, podemos dizer quecognição é a formacomo o cérebro percebe, õrende, recorda e pensa sobre toda ìnformação captada através dos cinco sentidos. l-,'

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Ficha'ormt, v. ì detr ì 'a l l ton 1l--a t*7 . . . . . , . . t ' l ' ' . ,' ,

1.. sim, cônco-raa mos cóm a afirmaçâo'pois, emborè o conceito de inteligência não s eia 4, L',*,,

".. ..L r unívoco"hffio menõïtÌêsãspeãs gerais que permitê.24íalìf icar o.seu coflcêit-o: a/L ,

:J'inteligêncigf à capacidade para resolveÍ problemas, tazer u50 do pensameny) : , l

' abstracto è uma capacidade para apíender rapidamente e de forma versáti l-A a. -' inteligência é a capacÌdade dinâmica quê os seres humanos possuem pata se,, 'A;f**'

adaptarem com eficácia e rapidez às novas circunstâncias do meio-em oue vivem - / -respondendo-lhes com soluçôes criativas, arriscadas e origìnais

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.\ ^ !,, {r,i, &, -Ef 4ffi7É+,, 1.(,,,,,, l=,_u" de tr r,-arhor

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A inteligência não podê ser vista apenas como uma realidade unitária, mas também /"" ' ;

como uma faculdade multifacetada'em virtude da existêncìa de várias competêncLt ,/t;íííL<ou capaçidrdé3 que integram a sua composìção e se manifestam no comportamento i f l , , _

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humanoídestacam-se .na composição da inteligg4ia a capacidade de entender .."ï '

símbofos ab:tractosíconceitos e rep rese nta çÕes,'- a capacidade de aprender novasr t'/tç's "k- /

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r jmatérias íde aprender com a expeJiêncìa,róÍim, Fcapgcìdade de nos adaptarrnos a. ,.ú i ,,' -. ,novas situações e dg resolveíem sentido lãto,íroblemas, quet--no domíriÌÔ . , 'q.

puramente tg2!No,/que1no plano do quotidiano {social e einocional), quãÌ ainda no t. i . f .prano.práticífaber s: " i"j:rl8:i.,: d"*191:l:'d: ::

o1:,Í:,:L::,::jl"]l :^ji_Ì. t.,r;i;#;;;J""* ;"-;;ür;*-^-*;";ü,;;ã1,í" ú'.e" q," ï"''oiuiaiáo * ,", '(,n -\,7psicólogos da j ir€a cognitiva. -Há psicólogos que defenllem a existência de uma única 14"/-l ' , linteligência/íue depende de um único factor global,69Ìros defendem a existência dei -:-1ú-t L

várias aptidões separaa4-"s que rao muli,f"ia"ri"i/, .",r* "'"aa

dgrtendem que não .' -, 'há uma só intelìgência,zmas um conjunto de inteli8ências múltip"t."'

1) T-, /

,, A inteligência emocional é um conceito em psicolog9,que descreve a capacÌdade

de reconhecer oj,próprios sentimentos e os dos outro!1 assim como a capacidade delidar com elesíA abordagem emocìonal da inÌeli8ência é um paradigma relativamente recente napsicologia contemporânea,ãesenvolvido teorìcamenterlela equipa de trabalho

diri8ida pelo psicólogo norte-americano Danìel Golema ó: Precisamos de Serir a nossavida êrnociopal-com inteligôncia,. não poCemos continuer"a oper.ralã!1,e-etE çãá-Anoção de tntêligência Emocìonal vem relegar para segundo plano a ênfasepreponderante na inte-tpretação da inteligência enquanto l iSada ã factores

estritamente cognÌtivos e colocar no centro da atenção as competêncigteííocionâisem que se concretiza Srande parte da nossa vida pessoal e profissional A inteligênciaserá assim a capacidade de uma pessoa em se adaptar e Serir as sua!-{e as das outraspessoas) emoções perante situações novas e a sua medição ogddser artif icìelmenteestandardizada através de testes padronizados para o efeito O Quociente Emociondl(Q.E.) parece ser ajtsjm o novo sucedâneo teórico do tradicional Quociente de

Inteligência (Q.1.)ï mostra quão complexo e pouco consensual é o conc€ito deinteligèncìa.1,,'A psicologia- cogìit iva estuda os processos de aprendizagem e de aquisição de

conhecimentí É o conjunto dos procetsot mentais usados no pensamento e napercepção, também na classificaçâo, Íeconhecimento e compreensão para.9'julgamento através $ó r4ciocínio para o aprendìzado de determinados sistemas e

soluções de problemaS;óe uma maReìra mais simples, podemos dizer que cognição é

a forma como o cérebro percebe, õrende, recorda e pensa sobre toda ìnformação

captada através dos cinco sentidos. l-,'

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T

A inteligência emociúâl-.móstra como a mente estabelece uma ligação entre acognição e as emoçõés./A ìntefigência emocional, como antes fora rpteiido, é a capacidade de reconhecer ospróDrios sentÌmentos e os dos outros; para conseguirmos compreender ossentimentos necessitamos da cognìção, visto que a interpretação da inteligênciaquando lìgada a factores estritamente cognitivos coloca no centro-da atenção ascompetências emocionais em que se concretiza grande parte daJÌoísa vida pessoal eprofissional, logo podemos afìrmar que a ìnteligência emocg!âfmostra como a menteestabelece uma relação entre a cognição e as emoções. Nós para decifrarmos os

. ,^,. -.<3 Os principais factores,de ìnteligência são: hereditariedade,ímeio so-cia_l.ecul tural 'd exoectat ivaí A heredi tar iedade fefere-5e à herança 8enét iCá, àcomponente

-biológica,2óue const i tu i um potencial para o desenvolv imento

intelectual ;éstá l ìgadõ ao processo de maturação f isìoló8ica, em part ìcular, dosistema nervosoíO meio social e cul tural tem que ser economicamentevantaioso e onde o acesso à informação, educação e cul tura não têm

' /obstáculosr--y'onstituem factores positivos para o desenvglvìmento daintel igência. O potencìal heredi táI io pode ser (ou nãot-dlesenvolvìdo por

circunstâncias favoráveis dos contextos sociais e cul turais Relâcionam-se comos outros e com a próqri9,'pessoa, podem 5er positivas ou negativas einf luenciam a intel igêlcìa. .o que os outros - sobretudo os paìs, professores,grupo de pares-.e gqíigos - esperam de uma pessoa influencia a capacìdede deier ' intel igente!ã ai expectat ivas são posi t ivas, est imulam as capacidadey'intelectuais; sê são negal ivas, b loqueiam o desenvolvìmento da intel ÌgênciáíO

não tivéssemos em posse de quer da emoção, quer da cognição nuncadecifrar os estados emocionais, vìsto que não teríamos capacidades para

correspondem a expectat ivas dos outros Êç de nós) de baixa auto-est ìma e

u

@

_, ,*_ .,.*,,JÍgjg_d_e p igm a tião,,. íÍ.eçttr J9.1Íi3lta-.que gjn-3.fj:slga-pode ter acerca das

- ----- -*sïaïreãÌJ capáclaadesi , - tma pessoa pode adoptar cgmportamentos {que

4" O quociente de inteljgência Ql é um indice calcuJÀdo a partir da pontuação obtidaem testes nos quais especìalistas incluem as hÚilídades que julSam compreender ashabil idades conhecidas pelo termo inteligência É uma quantidade multidìmensional -um amálgama de diferentes tipos de habil idÊ9é!, sendo que a proporção de cada umadelas muda de acordo com o teste aplìcado.'A dimensionalidade das pontuações de Olpode ser estudada pela análise factorial, que revela um factor d9ryíante único noqual se baseiam as pontuações em todos,os Pqsívejs testes de Ql-sse Íactor, que éuma construção hipotética, é chanplíg ou, algumas vezes, chamado de habil idadecognitiva geral ou inteligência 8eral. Por exemplo podemos uti l izar estes tipos de tesje-para determinar o desenvolvimento de uma criança com uma certa ljdáde,

5" /

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5, Os testes psicológicos (de Ql ou de personal idadê) são uma sÌ tuaç4) ' -exper imental quesêrve de est ímulo para um determinado comportamentg,De facto, oí tdirtes garantiram maior obiectivÌdade às invesligãíôes erDDe facto, oí,ldítes garantiram maior objectivÌdade às invesligãíôespsicologia, ainda que limitada a um nível de probabil idtdê-Ììa prediçípsicologia, aiída que

-l imitada a um nível de probabil i$rdé".í '" ir"aiça("

6ôni.ã^ ^, , .h+ir . l i r , .

. lÂ. aô6X6ôh^. n^ .^m^^.+--^-+^s, .medição quant i tat iva dos fenómenos do comportamento:

sua apl icaçâo:-si-são demasiadresu l tados e. íão o prolprocesso dinâmico que cónduz os sujei

que pr l i legiam 09 _.ieitoy'a resoonddí.

portanto, o3 testes móstram e, ao mesmo témpo, ocultam, ío, outro ,uoo, u

carregado dé ósófico, complexo. Um campo muito vasto.,.

t,'filosofia. Cria-se umq confusão entre a lógica e a psìcologia. O pensamento é umaquestâo de lósica. kánt define a lóeicã-como -úm-a crËÍrcia oue trata de formaquestâo de lógica. kánt define a lógica como-uma ciêncjq que trata de forma

/''L exãustiva e restrita, as leis do Densamento. - ' t ; .1 '/- ,,/-

'1t'1.r,

' 't'/' I1...r / l

, ' / . '

Só na segunda metade do século xX é que sepsicologia centrada no sujeito e nos seus

a psicolosià restrita oara umaíó pensamento é

'Çì ri.1, !.',aa

processospõiiúõrÍõ- diversas qualidades e activioaoes.O pensamento é a capacidülg,,de compreender, formar e organizar conceitos,representando-os na mente. Diz respeito à habil jdade em manipulaÍ conceitos

-,{!1e.j?!b-enl-e},es+-?SelecenCo-,relaçõês eatre.-eles }*ãÉd3.en€.r,.n!r$rteêd!}.e6.€*FE,elementos oriundos de outras funções mentais (percepção, memória, l inguagem,afecto, atenção, etc.) e criando outras representações {novos pensamentos).1--Ao contrário do que muìtas pessoas acr;dítam, o pensamento não é uma habil idadecognitiva exclusiva da espécie humanaiPode-se dizer que os animaìs, como um todo(excepçâo feita ao_s,qíe não possuem sistema nervoso como as esponjas e, talvez, dosacnidários), [9súem algum tipo de estruturação de pensamento (compreendido nosentido lato, ou seja, a capacidade de processar informação através de um sistemanervoso organizado),,,Das' obvja mente sem ter o nível de complexìdade alcançadooelos seres humanosl'-O pensamento está geralOgnte associado com a resolução de problemat tomadas dedecisões e julgamentos: (

. Lógica e raciocínio formal-ou natural

. Formação de conceitos -

. Resoluçâo de problemas" t

. Julgamento e tomada de decisãb'O pensamento é fundamental no processo de apreqgl.iãgem (vìde Piaget). Opensamento é constructo e constíutivo do conhecimento.

vulgar ização 9os testes mal elaborados,.ém jornais, revistas e not icìár ios detelevisãÜ!y'm contr,ibuído pira o seu_.dêscrédito e ceticismo junto da opiniãopúbl ica; uma outra cr í t ica qúe se poíe fazer em relaJqo à apl icãção dos testesestá l igada à sua isenção social , ,Ébl í t ica e cul turaíos test < de intel igênciaestão padronizados para a clasíe média de raça branca/quando se aplicam

um termo ambÍguo. As primeiras abordagens do pensamento foram feitas pela

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ì-

i;iul"

Segundo Descodes (1596-1650), filósofo de graJrdê importáncia na história dopensèmento, "o essêncíd do homem é pensor"/for isso dizia: "sou umq coísa quepenso, ìsto é, que duvída, que ofírmo.4ue ignoru muitos, que amd, que odeía, que quere não queL que tombém imogino/é que sente, Logo quem pensa é consciente de suaexisÍëncia, " penso, logo existo.""O pensamento lógico se caracteriza por operar mediante conceitos e raciocinios.Existem padrões que possuem um fonÌeço no pensamento e criam um final, issoacontece em milésimos de segundod.p'or sua vez milhares de começos e Íìnais fazemdisso um pensamenÌo lógico; este depende do ambiente externo e para estar emcontacto com elgdependemos dos cinco sentidos. O pensar sempre responde a umamotivação, qufode estar originâda no ambìente natural, 'social, cultural ou no sujeig',pensante. 'Oíensar é uma resolução de problemas. !ínecessidade exige satjsfação.:,processo de pensamento lógico sempre segue uma determinada direcção9.Éstadirecção vai em busca de uma conclusâo ou da solução de um problema, nào seguepropriamente uma linha recta e slrn qIíformato ziguezague com avanços, paradas,rodeios, e até mesmo retrocessos.-O processo de pensar se representa como umatotalidade coerente e organizada, no que diz respeito a seus diversos aspectos,modalidades, elementos e etapas.ó pensamento é simplesmente a arte de ordenar asmatemáticas e expressálas através do sistema linguístico.96 pessoas possuem umatendência ao equilíbrio, uma espécie de impulso para o crescimento, a saúde e,9oajuste. Existem uma série de condições que impedem e bloqueiam esta tendência. Oaprendizado de urÍ,ycróceito negativo de si mesmo é uma das condÌçôes bloqueadormais importante. lúm conceito equivocado ou negativo de si mesmo deriva deexperiências dglaresaprovação ou ambivalência que o sujeito passou nas etapas iniciai5

jç sua vid.ì-". ' '-.- \ls_ç9ladélas?têrn{jrconcentrado no persor como uma manifestação intelectual com

./sbjetiv'ó de responder a uma questão ou a solução de um problema prático./A psicologia cognitiva é um ramo da psicologia que investiga os processos mentaisinternos como a resolução de problemas, memória, e l inguagem. --A escola do pensamento surgida com esta aproximação é conhecidã como

Wertheimer, Wolfgang Kôhler, e Kurt Koffka, e no trabalho de Jean Piager, queprovidencio|/ a-teoriã. dos €stágiosfases quê descrevem o desenvolvimento cognitivodas crianças-?sicolojlitaS cognitivos usam aproximações psicofísicas e €xperimentaispara entender, diagnosticar e solucionar problemas/ se concentrando nbs processosmentais que mediam entre o estímulo e a resposta. Segqndo a teoria cognitivg asolução de problemas toma forma de fegías algorítmicas que não sãp necessariamentecompreensiveis mas que prometem uma solução, ou regrps,/Íeurísticas que sãocompreensív;Êis mas que nem sempre Barantem a solução. A ciëncia cognitiva 2í:rdiletenciqlda psicologia cognitiva..no sentido de implementar algorítmos quepretendém simular o comp,lortãmento humano nos computadores. Em outrasw

'f.,,'',U I

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r

convergente temos apenas uma Podemos compreender melhor estâ

ìmportãncia através da definição de ambos. '- - --\- -

O pensamento convergente s igni f ica que uma pessoa, perante um probìema,

explora uma resposta ou solução única, a resposta que parece mais lógica, que

está de acordo com a r ig idez das normas, com um esquema mental f ixo É um

pensamento dominado pela l i8 ica e object ivìdade, pela racional idade e paixão

do r ìgor, do conformismo lÚm problema, uma solução única -O pensamento divergente é um t ipo de pensamento s inónimo de crÌat iv idade,

intuição e or iSinal idade: perante um problema, uma pessoa tende a explorar

diversas hipóteses ou soluçôes usando a imaginação: é um pensamento

cr iador, maìs f lexível e versát i l , inovador; procura, por aproximações

sucessivas, experìmentalmente, ensaiar várìas tentativas de solução, diverc,g"'

opções, para resolver um problema. Um problema, vár ias soluções possíveis '

Por f im, podemos concluir que estes dois modos de pensamento, não são

radjcalmente opostos antes pelo contrÜio ' .são complementaresínteragementre s i na resolução de problemas.-Embora existam pessoas que sã

tendencialmente convergentes, isso não signi f ica que não possuam u

pensamento diveígente, ou que sejam rotuladas como infer iores de " Pjnt9/ . f

de vista das suas capacÌdades mentais l ,Y/i como infer iores de um Ponto.

t . I . - i . - ' ll ,^ . "1. .1 " - ( r ,u-L t" '6 '

8. n cr iat iv idade é a caLacter ist ica essencial do pensamento dìvergente, do^ ^""r . - -nâ nô , ,Épensamênto cr iador, 'm;nì festa-se na resolução ìnovadora e arr iscada dê um

Droblema concreto do quot id iano e na produção estét ica (art íst Ìca), c ient í f ica,polít ica, etc.gEístem três característìcas essenciais do pensamento j)Í jgdor ou

da cr iat iv idade: (1) a f lu ideÉ { íe palavras e ìdeias), {2) a f lexÌbi l idáde e a (3)da cr iat iv idade: (1) a f lu ide! [de palavras e iderasJ, {2) a Ì l

orleina l idtdé: j

A fluÌdez refere-se à facil idade de expressão e à mobil idàde de iqgias; a

articulação entre diversas ideias ou conceìtos dìferentes e o ujgtìé muitos

sinónimos traduzem a grande mobi l idade do pensamento {r igdõíA f texibi l idade diz respei to á capacidade de uma pessoa poder mudal :

iáOffimËnlãtÈ}çiÉtëel ã i pãÌãïeid lvèÌ u m-Íi iob iè Éià-; é a*m u d ãhaã"d e p o ti/o' 1) - /'

*

de vista perante o/rìsco de com.etej'-€rros e continuar, de modo persìstenf". '* ' ./em busca de n-ovás soluçõesl-í a versatìl idade própria da dinâmica [19 -/-/pen sa m e0!9-c ría dor:A or ig inal idade é a Produçãonovas, múltÌpìas e diferentes

de algo novo, inédi to, t raduz-se ná dde algo novo, inédi to, t raduz-se nídes<óberta de , -L ,soluçôes, novas formas e expressões. _1!-

- ' ú. / iìL

9. Exìste uma distinção clássica no que diz resp:9oà função da imaginaçãorJìata é

entendida como capacidade mental reprodutora ou como capacidade criadora'

A imagÌnação reprodutora_ refere-se ao poder mental para evocar image-nsi

provenientes de percepçõás anteriores e de proceder à sua reestruturação,

conferìndo-lhes uÍa-Íóima origìnal de modo a produzir novos padÍões, afastados dos

dados sensorÌais.Lúer dizer, tendo como ponto de partida as iÍ lageníperceptivas, a

imaginação reprodutora é capaz de recombinaçôes inéditas,'-de modo a qt e.o

resultado seja uma estrutura nova, pouco tendo a ver com o que se percepcionoí

A imaginação crÌadora é a capacidade mental que consiste emalJhí e estebelecer

combinações de elementos que nunca foram percepcionados Neste sentído, a

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imaginação é sinónimo de fântasia, f icção, capacidade de colocar algo completameqty'afastado da percepção e da realidade vulgar quotidiâna por nós ìxperimentadaì Á

. - . t . , ! . ) ' . . . . .ìmaginação é um poder crlador que se tornaryffio, desco)94e6, ãriginalidade,colocação dê novos mundos, antévisão do futuro.Se na imaginação reprodutora ainda é posqível reconobjectos percepcionados, na imaginação criad ãnalogia é de natureza difeíente,

coisas Dercebidas na rea lid a dêquotfdia n a. ú;í ./ç9,:r.Mente é o estado da conscìência ou subconsciência que possibil i ta a expressão danatureza humana. 'Mente' é um conceito bastante uti l izado para descrever as fur4ô7superiores do cérebro humano relacionadas a cognição e comportarÍ[eãío.Particularmente aquelas funções as quais fazefi os serês humanos conscientes, taiscomo a interpretação, os dêsêjos, o temperamento, a ìmaginaçâo, a l inguagem, ossentìdos, embora estejam vinculadas as qualidades mais incon5ciente como o

- "-.Ã^ a merÍió!:ja, a intuição, a inteligência, o arquétipo, o sonho, oPc,,ro, , , r , ,Lv/ . I c.ov,

sentimento, ego e superegô.- Por isso, o termo também descreve a personalidade ecostuma designar capacidades humanas, ou mesmo, empregado para designar'capacidades de seres sobrenaturais, como na expressâo-"A mente de Deus".

Há três posìçôes sobre ?

nitureza da mente. os dualìstas defendem a tese da distinção

entre mênte e corpo.'Os monistas defendem a tese da jdentjdade entre mente €

corpo.ros .epifenomenalÌstas defendem a tese da superveniônciã dâ mênte sobre o

cor1o i ' '

"..e::-,.o,-:;,,:Dualismo*;l'.-., ".;-. '-:r :.--:4rËiir?--

De acordo com o dual ismo, a mente é uma substância dist inta do corpo- Entre

os defensorás do dual ismo encontramos os f i lósofos René Descartes e Johnlocke.Ú

No dual ismo, o concei to de mente pode ser aproximado ao cpncei tos de

intelecto, de pensamento, de espír i to e de alma do ser humand-/

oodendo estabelecer-se atrâvés de um,6ímbum signo, de realidades .ubLtitut"qíóp-oígii

René Descartes D.ooôs o dual ismocoisas: res cogi tans ouni t idamenté' d ist intos.

r algumas analogias com os

uma metáfora, de um esquema, des), que raramente correspondem às

(que 5er iam uma entre duas

):Para ele o espír i to e o corpo ser iam

o sef lam nunca uma substáncia só,"mas sempre duas

as. Espír i to ser ia do mundo do pensamento, da l iberdade e

res epír i to

da ativtidadgpassividadó.

matér ia ser ia do mundo da extensão, do determinismo e da

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MonismoDe acordo com o tipo mais conhecido de monismo,coisa. Assim, haveria pelo menos duas espécies de

a mesmareduz o

fu{urn" r,nir"coisa, o corpo, e a mente é atgo

o são uma e

;o monismo que

coroo à mente e o monismo que reduz a mente ao

ao monismo que reduz o corpo à mente é conhecidodo Ìmaterialismo, e foi

defendido por George Berkeley e pelos behaviorist

o monismo que reduz a mente ao corpo é conhecido como maieúalismo, eÍoitë ,,,'continua sendo defendido por diversos fi lósofos, psicólo8os e cientistas cognitúos.

Outra variante de monismo é o cfam;rdómonismo neutro, defendida inicialmente por

W. James e, depois, por B. Russellíembora não por muito tempo). Segundo esse tipo

de monismo, há uma substância indetermiqadTáem física nem mental, que tem,

entfetanto, propriedades físicas e mentaislquando Russell de9ndeu essa posição êlê

considerou que a mente e a matéria não são espécies úlfgaíde entìdades, mas

construções lógicas de uma base metafisicamente neutrà:

De acordo com o epifenory nalismoihá uma única coisa, o corpo, e a mente é algoque sobrevém ao corpo.qm outras palavras, eventos menìais podem ser considerados

efeitos de causas materiais, embora eventos ment+ n.

Epjfenomenalismo

objetos de memóìas.

comporra a caoa

Existe uma relação entre a mente e o mundo ìnterior de cada um de nós, na medida

êm que se apresenta uma relação entre o que pensamos e Sentimos e or,q-geíazemos,

assim como também existe uma relação entre o nosso-eompo,lÊãmentd-, as condiçõesem oue nos encontrâmos e o oue sentimos e pensamos.iÃ'mente refere-se assrm a

_ Phineas Gage.foi um austral ìano_qué viveu em meados do século XlX. Segundo

relatos da época, elelera,rr ' rn homem muito gent i l que trabalhava na

construção de ferrovias.'Âpós um acidente em 1848, envolvendo explosÌvos,

uma barra de ferro atravessou sua cabeça. at ingindo o cérebro (parte pré-

algo interior e subjÊctivo dds seres humaúos, na medida em/de o nosso mundo

interior, os nossosr.bensamey'tos e desêjos, os nossos medg;ã sentimentos são alSoque não se pode vbr, mas qúe eÍste em cada indivíduowsÌm, chegou-se à conclusãoque existe uma fo'rte relaçâo dntre o que cada indivíduo é, e como compreênde e se

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não só sobíeviveu como nâg f icou com nenhuma sequela apargryie-(exceto por

um olho que ele perdeu). Visão, fa la e movimentos perfei tos. Entretanto, logo

dêpois de recuperado, Phineas Gage t_eve seu comportamento completamenteal terado: começou a usar palavrões,4ázia comentár ios cruéis desnecessár ios,tratava mal as pessoas, e fazia péssìmas decisões que não levavam em conta as

consequências. Môrreú pouco mais de 10 anos depois pobre e sozinho. Na

época, um médicq/estudou o seu caso, e é graças a ele que temos todas essasinformacões. -

O caso Phineas G é importante pois foì o pr imeiro caso que mostrou que

emoção-e cory4iortamento estão sim assocìados a uma parte específica do

cérebro.No l ivro, Damásio ainda fala de um caso semelhante ao de Phineas Gage que

ele teve a oDortunidade de estudar, o caso-dé Êl l iot . El l iot sofreu um acidentesemelhante ao de Phjneas Gage, demolJtrando os mesmos sintomas. DamásioapÍoveitou a chance para estudf ez diversos testes de Ol, a lém de outrost ipos de testes de intel igência. Surpreendentemfryteí-El l iot se saia muito bem,às vêzes melhor do güÍ i a média da populaçâo, provando que era dono de umintelecto saudável .Ao longo da convivência com El l ìot , Damásio se deu conta que El l iot contavasobre a t ragédia da sua vida de form? impassív_el . com o passar do tempo,notou que El l iot quase nunca se zan#va, se incomodava com as mi lhares

de perguntas repet i t ivas de Damásì m outro teste, Ío i colocado est ímulosvisuais carregado em frente de.Ell)at como: pessoas se afogando, incêndios

terr íveis e terramotos horr íveisì-Nisso, El l iot fez um comentár io que abr iu os

olhos de Damásio: s into que meus sent imentos mudaram após o acidente:Ou'' :eja, Ell iot-sÉ deij contã que coisaique.rr'- l,". iI l ìër.de3a'Éãii-eriÉçõg:ioieer;

agora não lhe causavam nenhuma reação, nem posi t iva, nem n_egat iva.lmagine que sua comida favorita, a música que você .m,ajc gosta, seu fi lmepredi leto, nada disso te desperta mais nenhuma emoção. Você agora está para

Trabalho real izado por:o Adri,arra Catarino /

]... Ana Palma

Maria Silvaa

o que vocêpo'dtava, e ao mesmodivertia"lm suma, o estado de

<è^t i Ì r . . .

,a""J u t" ' , " comptexa e os

sempre dest i tuído da possibi l idade de curt i ftempo, consciente de que aqui lo outrora te

El l iot pode ser resumido como saber mas nãoPodemos por f im concluir que a mente h

integrados

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Sara Lopes12pA