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A Invocação do 27º Aethyr Chamado ZAA Há um anjo com asas de arco-íris sua vestimenta é verde e prata e há um véu verde sobre a armadura prateada. Chamas multicoloridas emanam dele em todas as direções. É uma mulher, cerca de trinta anos de idade, tem a lua como elmo e também gravada em seu coração e suas sandálias são curvadas e prateadas como a própria lua. E ela diz: Solitária eu sou e fria na solidão das estrelas. Pois eu sou a rainha de todos aqueles que habitam os Céus e de todos aqueles que são puros sobre a terra e também sou a rainha dos feiticeiros do inferno. Eu sou a filha de Nuit, a dama das estrelas. Eu sou a Esposa daqueles que juraram solidão. E eu sou a mãe do Cão Cerberus. Uma pessoa eu sou e três deuses. E tu que blasfemaste contra mim, sofrerás ao me conhecer. Pois eu sou fria como tua fria arte e queimo com teu fogo. Ó, quando a guerra dos Ares e elementos será consumada? Radiantes são as cimitarras de meus irmãos, invisíveis para mim, porém, o poder dos æthyrs abaixo de meus pés faz-me tombar. E eles não aproveitam para servir o Kamailow. Existe um em uma verde armadura, de olhos igualmente verdes, cuja espada é de fogo vegetal. Eles usar-me-ão. Meu filho

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A Invocao do 27 Aethyr Chamado ZAA

A Invocao do 27 Aethyr Chamado ZAA

H um anjo com asas de arco-ris sua vestimenta verde e prata e h um vu verde sobre a armadura prateada. Chamas multicoloridas emanam dele em todas as direes. uma mulher, cerca de trinta anos de idade, tem a lua como elmo e tambm gravada em seu corao e suas sandlias so curvadas e prateadas como a prpria lua.

E ela diz: Solitria eu sou e fria na solido das estrelas. Pois eu sou a rainha de todos aqueles que habitam os Cus e de todos aqueles que so puros sobre a terra e tambm sou a rainha dos feiticeiros do inferno.

Eu sou a filha de Nuit, a dama das estrelas. Eu sou a Esposa daqueles que juraram solido. E eu sou a me do Co Cerberus. Uma pessoa eu sou e trs deuses.

E tu que blasfemaste contra mim, sofrers ao me conhecer. Pois eu sou fria como tua fria arte e queimo com teu fogo. , quando a guerra dos Ares e elementos ser consumada?

Radiantes so as cimitarras de meus irmos, invisveis para mim, porm, o poder dos thyrs abaixo de meus ps faz-me tombar. E eles no aproveitam para servir o Kamailow. Existe um em uma verde armadura, de olhos igualmente verdes, cuja espada de fogo vegetal. Eles usar-me-o. Meu filho ele - e como o suportarei, que no conheceu o homem?

Em todo esse intolervel perodo, raios so atirados a fim de me rechaar ou destruir; porm, eu estou envolto em um ovo de azul violeta, e minha aparncia de um homem com a cabea de um falco dourado. Enquanto eu estou observando isso, a deusa mantm um contnuo gemido, como o uivo de sabujos; e agora a sua voz profunda, gutural e rouca. Ela pronuncia as palavras to rapidamente que no posso escut-las. Eu consigo ouvir algumas agora.

UNTU LA LA ULULA UMUNA TOFA LAMA LE LI NA AHR IMA TAHARA ELULA ETFOMA UNUNA ARPETI ULU ULU ULU MARABAN ULULU MAHATA ULU ULU LAMASTANA

Ento, sua voz eleva-se em um estridente grito, tendo um borbulhante caldeiro a sua frente. O fogo sobre ele assemelha-se a chamas de zinco e dentro est uma Rosa, a Rosa de 49 ptalas efervescendo. Sobre o caldeiro ela curvou suas asas de arco-ris; seu rosto se inclina em direo ao caldeiro, soprando anis opalescentes e prateados na Rosa; e cada anel que toca a gua, dissolve-se em chamas ao mesmo tempo em que a Rosa assume novas cores.

Agora ela ergue sua cabea, elevando as mos aos cus e clama: Me, tu nunca ters compaixo pelos filhos da terra? No foi suficiente a Rosa tornar-se vermelha do sangue de vosso corao e que suas ptalas fossem 7 e por 7?

Ela est chorando, chorando. E as lgrimas crescem e enchem toda a pedra com luas. Eu no posso ver ou ouvir nada por causa das lgrimas, ainda assim ela se mantm em orao. Pegue essas prolas, guarde-as em teu corao. No amaldioado o Reino do Abismo?. Ela aponta para o caldeiro logo abaixo; nele est a cabea de um cruel drago), negro e corrompido. Eu observo, observo; e nada acontece.

Ento o drago ergue-se do caldeiro, ele longo e fino (como Drages Japoneses, s que infinitamente mais terrvel) riscando toda a esfera de pedra.

Ento, subitamente, tudo desaparece, no restando nada na pedra, a no ser brilhantes luzes brancas e manchas semelhantes a fogo dourado; h um badalar, como se sinos estivessem sendo tocados por bigornas. H um perfume que no consigo descrever; como se nada pudesse ser descrito, porm o sinal parece azbre. E agora, todas essas coisas so uma, no mesmo tempo e lugar.

Agora um vu prateado e oliva cai sobre a pedra, s posso ouvir a voz do anjo sumindo, muito meiga, tnue e pesarosa dizendo: Longe e solitria na pedra secreta est o desconhecido e interpenetrados esto o conhecimento a vontade e a compreenso. Eu estou s. Eu estou perdida, porque eu sou tudo e em tudo; e meu vu tecido da terra verde e a teia de estrelas. Eu amo; e sou renegada porque eu me neguei. Dai-me essas mos, ponha-as no meu corao. Ele no est frio? Afundai, afundai, o abismo do temo restante. No possvel que um devesse chegar a ZAA. D-me tua face. Deixai-me beij-la com meus gelados beijos. Ah! Ah! Ah! Afaste-se de mim. A palavra, a palavra do on MAKHASHANAH. E essas palavras tu pronunciars ao contrrio: ARARNAY OBOLO MAHARNA TUTULU NOM LAHARA EN NEDIEZO LO SAD FONUSA SOBANA ARANA BINUF LA LA LA ARPAZNA UOHULU. Quando tu chamars meu nus, pois eu que sou a deusa Virgem sou a deusa grvida e eu lancei o meu fardo at os limites do universo. Eles que blasfemam so brios e meu vu manter-se- cado sobre mim at o final dos tempos.

Agora aparecem milhares e milhares de poderosos guerreiros resplandecendo atravs do thyrs, to velozmente que pode-se apenas distinguir suas espadas, que so como plumas azul-cinzentas. E o barulho confuso, milhares de brados de batalha se juntam em um rugido, como o de um monstruoso rio em dilvio. E a pedra torna-se sombria em um cinza entorpecido. A vida se foi.

No existe nada mais para ser visto.

Sidi Aissa, Arglia.24 de Novembro de 1909, 20:00-21:00