figuras do texto -transporte no floema e...

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Material da Profa. Dra. Durvalina Maria Mathias dos Santos. Disciplina de Fisiologia Vegetal, Unesp, Jaboticabal. 2004 As Figuras a seguir foram extraídas dos textos originais do Prof. Dr. MARCELO EHLERS LOUREIRO da Universidade Federal de Viçosa, UFV, MG. (e-mail [email protected]) e do texto do Prof. Dr. LÁZARO E. P. PERES de Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (e-mail [email protected]). _____________________________________________________________________________ 1 FIGURAS DO TEXTO -TRANSPORTE NO FLOEMA E PARTIÇÃO DE FOTOASSIMILATOS Floema Anatomia do Floema: Fig. 1: Esquema da direção do transporte do xilema e do floema entre diferentes orgãos de uma planta Fig. 2: a) Esquema da estrutura da célula companheira e do elemento seiva. b) Micrografia eletrônica da célula companheira e do elemento seiva.

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Material da Profa. Dra. Durvalina Maria Mathias dos Santos. Disciplina de Fisiologia Vegetal, Unesp, Jaboticabal. 2004 As Figuras a seguir foram extraídas dos textos originais do Prof. Dr. MARCELO EHLERS LOUREIRO da Universidade Federal de Viçosa, UFV, MG. (e-mail [email protected]) e do texto do Prof. Dr. LÁZARO E. P. PERES de Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (e-mail [email protected]). _____________________________________________________________________________

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FIGURAS DO TEXTO -TRANSPORTE NO FLOEMA E PARTIÇÃO DE

FOTOASSIMILATOS Floema

Anatomia do Floema:

Fig. 1: Esquema da direção do

transporte do xilema e do floema

entre diferentes orgãos de uma

planta

Fig. 2: a) Esquema da estrutura da célula companheira e do elemento seiva. b) Micrografia

eletrônica da célula companheira e do elemento seiva.

Page 2: FIGURAS DO TEXTO -TRANSPORTE NO FLOEMA E …jaguar.fcav.unesp.br/download/deptos/biologia/durvalina/TEXTO-10... · envolvidas no carregamento apoplástico e simplástico. Fig. 13:

Material da Profa. Dra. Durvalina Maria Mathias dos Santos. Disciplina de Fisiologia Vegetal, Unesp, Jaboticabal. 2004 As Figuras a seguir foram extraídas dos textos originais do Prof. Dr. MARCELO EHLERS LOUREIRO da Universidade Federal de Viçosa, UFV, MG. (e-mail [email protected]) e do texto do Prof. Dr. LÁZARO E. P. PERES de Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (e-mail [email protected]).

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Secção transversal de caules mostrando o crescimento primário e secundário.

O floema e o xilema primários são formados diretamente através da diferenciação do meristema apical. Floema e xilema secundário são formados pelo câmbio, o qual diferencia ao mesmo tempo células de floema para fora (centrifugamente) e células de xilema para dentro (centrípetamente). Como conseqüência, o floema fica sempre na porção externa de plantas com crescimento secundário e o floema primário fica mais externo que o floema secundário. Desse modo, ao removermos os tecidos externos de um caule (casca), o floema será eliminado, mas o xilema não.

Composição da seiva do floema:

Figura 3: a) Composição geral de uma seiva do floema; b) Comparação entre a seiva do

floema e do xilema entre duas espécies diferentes de plantas

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Fig. 4: Peso e raio molecular de diferentes moléculas em relação ao

diâmetro do plasmodesmata.

Fig. 5: Mecanismo de alteração da conformação de proteínas para seu transporte

via plasmodesma.

Fig. 6: Modelos propostos para explicar o movimento das viroses

através dos plasmodesmas. O segundo modelo difere do primeiro por envolver a

participação de receptores , as quais seriam proteínas

codificadas pelo genoma das plantas.

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supressão da expressão da

p

supressão da expressão do

clorofila. Este fenótipo é

Fig. 7: Experimento de enxertia recíproca entre

plantas transgênicas (S, de supressão) expressando

RNA que causa a

enzima redutase do nitrato (NR), e plantas normais (N) de tabaco. Células de lantas com a presença do

RNA que causa a

gene da enzima NR possuem menores teores de

representado na figura na coloração verde mais clara.

MECANISMO DE TRANSLOCAÇÃO NO FLOEMA

Modelo do Fluxo por Pressão

Fig. 8: Esquema do fluxo sob pressão no floema.

Valores aproximados dos valores reais são

apresentados para diferentes regiões do

floema e xilema.

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Fig. 9: Determinação do potencial osmótico em

diferentes regiões (altura) de uma planta.

Carregamento no Floema

Local de carregamento nas nervuras terminais de folhas fotossinteticamente ativas.

Fig. 10: Esquema apresentando as duas formas possíveis de

carregamento do floema em uma folha de uma planta.

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Carregamento apoplástico do floema

apoplasto envolvendo a

carregador simporte da sacarose.

Fig. 11. Esquema mostrando o

carregamento da célula companheira da

sacarose presente no

ATP hidrolase e o

Transportadores de sacarose necessários no carregamento apoplástico. Modificado de Taiz & Zeiger (1998).

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Carregamento simplástico do floema

Fig. 12: Esquema sumarizando as

principais diferenças entre as células envolvidas no carregamento apoplástico e simplástico.

Fig. 13: Estrutura de alguns

oligosacarídeos que são carregados

simplasticamente no floema.

Fig. 14: Esquema mostrando o modelo de captura pelo polímero

que tenta explicar o carregamento

simplástico do floema.

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Carregamento simplástico do floema

Carregamento simplástico (setas azuis) e apoplástico (setas vermelhas). As células

companheiras envolvidas no carregamento apoplástico costumam ser do tipo comum ou de transferência. Já as do carregamento simplástico são do tipo intermediário.

Modificado de Taiz & Zeiger (1998).

Um resumo dos tipos de células companheiras, suas características e tipo de carregamento em que participam é apresentado na Tabela abaixo.

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Carregamento simplástico do floema

Modelo “Armadilha de polímero”. A formação de polímeros mais complexos e as diferenças

de diâmetro nos plasmodesmas impediriam o refluxo de fotoassimilados durante o carregamento simplástico. Modificado de Taiz & Zeiger (1998).

Descarregamento do Floema

Fig. 15: Esquema mostrando o

carregamento e descarregamento do

floema via rota simplástico ou apoplástica.

Fig. 16: Esquema apresentando os

diferentes tipos de descarregamento

do floema possíveis de serem

observados nas plantas

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Fig. 17: Micrografia eletrônica de

feixes vasculares de plantas com diferentes tipos de

descarregame

Tab. 1: Tabela a direita apresenta algumas espécies com descarregamento simplástico, enquanto a tabela b apresenta algumas espécies com descarregamento apoplástico.

Tipos de descarregamento. No descarregamento apoplástico, a saída do tubo crivado pode ser apoplástica (tipo 1) ou simplástica com uma etapa apoplástica posterior (tipos 2A e 2B). C = Célula companheira; T = Tubo crivado; R = Célula receptora. Modificado de Taiz & Zeiger

(1998).

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Exemplos de descarregamento simplástico (a, b) e apoplástico (c, d). Na cana-de-açúcar há uma barreira apoplástica devido à lignificação das células da bainha do feixe vascular. TR1

normalmente acumula polímeros, enquanto TR2 e TR3 acumulam açúcares solúveis. Nas sementes, TR4 corresponde ao tecido do embrião, o qual está isolado simplasticamente do

tecido materno. TR, tecido de reserva; TC, tubo crivado; PV, parênquima vascular. Modificado de Patrick (1997).

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AS ENZIMAS INVERTASES SÃO FUNDAMENTAIS PARA O DESCARREGAMENTO

APOPLÁSTICO

Função da invertase e do transportador de hexose no descarregamento apoplástico. A invertase diminui o potencial químico da sacarose na região do descarregamento, favorecendo

uma chegada contínua desse nutriente. Ao mesmo tempo, o transportador de hexose é necessário para que os açúcares entrem nas células do dreno. SAC, sacarose; TP,

transportador. Modificado de Roitsch & Ehneb (2000).

Tipos de invertase e de carreadores de açúcares na célula receptora. A enzima invertase pode agir no apoplasto, no citoplasma ou no vacúolo. Símbolos vermelhos indicam carreadores de hexose e símbolos azuis indicam carreadores de sacarose. Ambos carreadores fazem simporte

com H + e por isso são dependentes da atividade de H + -ATPases, de modo similar ao que ocorre no processo de carregamento . Modificado de Taiz & Zeiger (1998).

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Fatores que Afetam o Fluxo no Floema

Fig. 18: Mudança do fluxo do floema com o surgimento de novos

orgãos dreno.

ANELAMENTO

Fig. 19: Anelamento de um ramo

de uma espécie de

planta lenhosa pode afetar a floração e o

enraizamento.

pa s

ANEL DE MALPIGHI. O intumescimento da região logo

acima do anel evidencia que substâncias são transportadas pelo

floema. Se o anelamento for realizado no caule principal, a falta de suprimentos provocará a morte

das raízes e posteriormente do vegetal como um todo. O floema é,

portanto, a ponte que permite a passagem de suprimentos da parte

aérea (produtos da fotossíntese) ra as raízes. Esses suprimento

permitem que as raízes continuem exportando água e sais minerais

para a parte aérea.

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IMPACTO NA PRODUTIVIDADE AGRÍCOLA

A prática das podas altera a partição de assimilados

Quando um horticultor realiza podas em suas culturas, ele na verdade está buscando modificar a partição de assimilados manipulando fontes e drenos. Existem vários tipos de podas, mas na maioria

delas o objetivo é deslocar os fotoassimilados para os drenos de interesse e, conseqüentemente, aumentar a produtividade. Desse modo, é comum se eliminar os chamados ramos ladrões em

fruteiras perenes ou fazer a eliminação de brotações laterais em culturas anuais como o tomateiro. Além de se eliminar os drenos não produtivos, também é comum fazer o desbaste do excesso de

flores ou frutos em desenvolvimento para aumentar a quantidade de assimilados que é direcionada para os que restam. Um tipo de poda bastante peculiar e que possui relação direta com o transporte no floema é a prática do anelamento em videiras. Nessa cultura faz se o anelamento dos ramos que

contém racemos ainda em flor para provocar a retenção de assimilados e conseqüentemente a melhoria da qualidade das uvas produzidas naquele cacho.

PRÁTICA DO ANELAMENTO NA PRODUÇÃO DE UVA.

O anelamento provoca a retenção de assimilados no ramo aumentando a quantidade que é translocada para o dreno de interesse (frutos).

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TEORIA DO FLUXO DE PRESSÃO PARA O TRANSPORTE NO FLOEMA.

O fluxo de pressão é gerado pelo gradiente de potencial de pressão (yP), o qual é alto na fonte e

baixo no dreno. O processo de carregamento de sacarose (SAC) no TC da fonte abaixa o potencial osmótico (yS) e conseqüentemente o potencial hídrico (yH), o qual leva à entrada de água

vinda do xilema e, por fim, aumento do yP. O descarregamento no dreno leva a um processo inverso e provoca a diminuição do yP.

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Mobilização e Redistribuição de Assimilados

PARTIÇÃO DE NUTRIENTES NA FOLHAS E NOS FRUTOS DE UMA PLANTA DE TOMATEIRO.

Note que os elementos móveis no floema (nitrogênio, fósforo e potássio) tendem a se acumular nos frutos, mas os que não se movem (cálcio) ficam retidos nas folhas. Elaborado a partir de dados

apresentados por Adams (1986).

ALOCAÇÃO DE FOTOASSIMILADOS A síntese de sacarose libera fosfato (Pi) no citoplasma e o Pi é trocado com a triose fosfato pelo

translocador de fosfato (TPi) favorecendo a contínua síntese de sacarose. Se a síntese de sacarose pára, a triose fosfato permanece no estroma para a síntese de amido. A triose fosfato é produzida no Ciclo de Calvin e sua utilização para o acúmulo de amido nos plastídios ou de sacarose no vacúolo dependerá do translocador de fosfato. As três enzimas chaves desse processo estão representadas

em vermelho. SPS, Sacarose fosfato sintase. Modificado de Taiz & Zeiger (1998).

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Material da Profa. Dra. Durvalina Maria Mathias dos Santos. Disciplina de Fisiologia Vegetal, Unesp, Jaboticabal. 2004 As Figuras a seguir foram extraídas dos textos originais do Prof. Dr. MARCELO EHLERS LOUREIRO da Universidade Federal de Viçosa, UFV, MG. (e-mail [email protected]) e do texto do Prof. Dr. LÁZARO E. P. PERES de Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (e-mail [email protected]). _____________________________________________________________________________

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Fig. 20: Experimento de enxertia recíproca entre uma planta tuberizada e outra planta não

rofa. Dra. Durvalina Maria Mathias dos Santos Fisiologia Vegetal-FCAV-UNESP, Jaboticabal

tuberizada de batata. O aumento da força dreno (porta-enxerto da planta tuberizada)

aumenta a fotossíntese do enxerto advindo da planta não tuberizada.

P