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ATIVO 2012 2011 PASSIVO 2012 2011
CIRCULANTE CIRCULANTE
Caixa e equivalentes de caixa (nota 5) 2.208.696 3.054.781 Fornecedores (nota 14) 2.040.751 618.315
Contas a receber (nota 6) 1.079.071 21.511.585 Obrigações Sociais (nota 15) 3.747.452 1.217.130
Adiantamentos (nota 7) 248.622 117.457 Empréstimos e financiamentos (nota 16) 7.640.176 10.626.304
Direitos a receber (nota 8) 60.000 1.560.000 Outros credores (nota 17) 8.185.244 27.108.163
Titulos de Capitalização 212.712 79.500 Impostos e encargos sociais a recolher (nota 18) 1.314.340 1.262.671
Outros Créditos (nota 09) 482.053 321.457 Impostos parcelados (nota 19) 800.907 459.172
Despesas do exercício seguinte (nota 10) 984.740 1.819.057 Provisões trabalhistas (nota 20) 593.645 561.628
Receita diferida 123.892 3.107.351
Total do ativo circulante 5.275.893 28.463.837 Total do passivo circulante 24.446.407 44.960.734
NÃO CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO (nota 11) 914.000 8.142.500 Impostos parcelados (nota 19) 9.678.607 8.439.188
IMOBILIZADO (nota 12) 25.195.209 25.609.465 Provisões para contingências (nota 21) 1.142.076 809.428
INTANGÍVEL (nota 13) 3.694.507 3.022.487 Receita diferida 65.115 172.172
Emprestimos e Financiamentos (nota 16) 5.231.300 748.892
Outros credores (nota 17) 1.190.544 8.504.302
Total do ativo não circulante 29.803.717 36.774.452 Total do passivo não circulante 17.307.642 18.673.982
PATRIMÔNIO LIQUIDO (nota 22)
Ajuste de avaliação patrimonial 21.709.697 21.904.695
Doações patrimoniais 336.350 349.795
Déficit acumulado (28.720.485) (20.650.602)
(6.674.440) 1.603.888
TOTAL DO ATIVO 35.079.610 65.238.289 TOTAL DO PASSIVO 35.079.610 65.238.604
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeira.
BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE
(Valores expressos em reais)
FIGUEIRENSE
FUTEBOL CLUBE
FIGUEIRENSE
FUTEBOL CLUBE
2012 2011
RECEITA LÍQUIDA (nota 23) 41.029.834 40.662.376
CUSTO DA ATIVIDADE DE DESPORTO
Custo departamento de futebol (30.468.455) (30.980.630)
Custo de competições (2.847.395) (2.911.436)
Custo de atletas em formação (1.406.610) (962.384)
Amortização de direitos de uso de imagem (2.395.043) (642.647)
Amortização de atletas formados (334.916) (320.605)
(37.452.418) (35.817.700)
(DÉFICIT) / SUPERÁVIT BRUTO 3.577.416 4.844.676
OUTRAS RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS
Despesas gerais e administrativas (4.349.971) (5.554.570)
Despesas com serviço de terceiros (3.139.412) (2.541.970)
Despesas financeiras (4.099.690) (3.566.643)
Receitas financeiras 194.075 49.229
(11.394.998) (11.613.954)
DÉFICIT DO PERÍODO (7.817.582) (6.769.278)
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeira.
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DOS EXERCÍCIOS FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE
(Valores expressos em reais)
Doações Outros resultados Déficit
patrimoniais abrangentes acumulados Total
SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 41.083 22.099.694 (14.076.323) 8.064.454
Doações Patrimoniais 308.712 - - 308.712
Realização da Reserva de Reavaliação - (194.999) 194.999 -
Déficit do Exercício - - (6.769.278) (6.769.278)
SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 349.795 21.904.695 (20.650.602) 1.603.888
Doações Patrimoniais (13.445) - 52.699 39.254
Ajuste de exercício anteriores (500.000) (500.000)
Realização da Reserva de Reavaliação - (194.999) 194.999
Déficit do exercício - - (7.817.582) (7.817.582)
SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 336.350 21.709.696 (28.720.485) (6.674.440)
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeira.
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO SOCIAL E DO RESULTADO ABRANGENTE
DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE
(Valores expressos em reais)
FIGUEIRENSE
FUTEBOL CLUBE
2012 2011
FLUXO DE CAIXA PROVENIENTE DAS OPERAÇÕES
Déficit do período ( 7.817.582) ( 6.769.278)
Ajustes para reconciliar o resultado do exercício com recursos provenientes de
atividades operacionais:
Depreciação e amortização 3.345.808 1.515.439
Realização da Reserva de Reavaliação (194.999) (194.999)
Provisão para contingência 332.649 (259.378)
Juros sobre empréstimos 2.407.848 2.027.832
(1.926.275) (3.680.383)
Redução (aumento) nos ativos:
Contas a receber 20.432.515 (29.365.406)
Adiantamentos (131.165) (69.614)
Direitos a receber 1.500.000 (1.500.000)
Título de capitalização (133.212) (14.200)
Outros 674.036 (62.784)
22.342.174 (31.012.004)
Aumento (redução) nos passivos:
Fornecedores 1.422.436 237.613
Obrigações Sociais 2.530.322 (166.018)
Impostos e encargos sociais a recolher 51.669 594.816
Impostos parcelados 1.581.154 220.312
Receita diferida (3.090.517) 3.149.443
Outros Credores (26.236.676) 32.732.432
Provisões trabalhistas 32.017 249.291
(23.709.595) 37.017.889
RECURSOS LÍQUIDOS PROVENIENTES DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS (3.293.696) 2.325.502
FLUXO DE CAIXA UTILIZADO NAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS
Doações patrimoniais - -
Movimentações ao imobilizado 976.361 (204.956)
Adições ao intangível 337.104 (1.929.019)
RECURSOS LÍQUIDOS PROVENIENTES DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO 1.313.465 (2.133.975)
FLUXO DE CAIXA PROVENIENTE DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO
Aumento de financiamentos 1.134.147 2.771.034
1.134.147 2.771.034
RECURSOS LÍQUIDOS PROVENIENTES DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO
Aumento (redução) no caixa e equivalentes (846.084) 2.962.561
Disponibilidades no início do exercício 3.054.781 92.221
Disponibilidades no final do exercício 2.208.696 3.054.782
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeira.
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
DO EXERCICIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE
(Valores expressos em reais)
FIGUEIRENSE FUTEBOL CLUBE
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS REFERENTES AOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E 2011
(Valores expressos em reais)
1. CONTEXTO OPERACIONAL
O Figueirense Futebol Clube é uma sociedade civil fundada em 12 de junho de 1921, sem fins lucrativos, com personalidade jurídica distinta dos seus sócios, os quais não respondem subsidiariamente pelas obrigações contraídas pela sociedade, reconhecida como entidade de Utilidade Pública pela Lei nº330, de 24 de fevereiro de 1958, do Município de Florianópol is, Utilidade Pública Estadual pela Lei nº1987, de 10 de abril de 1959, publicada no Diário Oficial do dia 23 de abril de 1959.
Figueirense Futebol Clube tem por final idade:
· Desenvolver a educação física e todas as suas modalidades;
· Promover reuniões e diversões de caráter desportivo, social, cultural e cívico; e
· Participar e promover campeonatos e torneios oficialmente patrocinados pelas entidades a que estiver filiado, nos termos dos respectivos regulamentos.
Em abril de 2010 o clube firmou com Wilfredo Brillinger “instrumento particular de contrato”, este, posteriormente cedeu sua posição contratual com o clube para a Alliance Sports Gestão e Participação Ltda mediante aditamento contratual em 09 de Junho de 2010.
Em 31 de dezembro de 2011 a Alliance Sports Gestão e Participação Ltda e o Figueirense Futebol Clube firmaram instrumento particular de remissão de dívida e outras avenças referentes ao débito do clube com a empresa no montante de R$ 8.000.000 e de R$ 844.431 mediante cessão de direitos econômicos, de formação e da solidariedade sobre atletas de futebol.
Em 2 de outubro de 2012 a Alliance Sports Gestão e Participação Ltda. e o Figueirense Futebol Clube firmaram instrumento particular de distrato, extinguindo totalmente a relação negocial decorrente do instrumento particular de contrato firmado em abril de 2010, e de seus aditivos, outorgando-se, reciprocamente, a mais ampla geral e irrestrita quitação por todos e quaisquer débitos oriundo dos instrumentos contratuais celebrados no passado, nada mais tendo a exigir uma da outra em relação àqueles instrumentos, sem prejuízo dos direitos econômicos recebidos pela Alliance na vigência daquela contratualidade.
2. BASE DE PREPARAÇÃO
As demonstrações contábeis foram preparadas e estão sendo apresentadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs). Adicionalmente, o Clube adota as práticas contábeis definidas na Resolução do Conselho Federal de Contabilidade - CFC nº 1005/04, de 17 de setembro de 2004.
A preparação de demonstrações contábeis requer o uso de certas estimativas contábeis e, também, o exercício de julgamento por
parte da administração do clube no processo de aplicação das políticas contábeis. As estimativas e julgamentos contábeis são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias. Os resultados reais dessas estimativas podem apresentar variações que, no período em que forem verificadas, serão reconhecidos no resultado.
As principais estimativas e julgamentos aplicados incluem: avaliação sobre a realização das contas a receber de clientes, para determinação da provisão para créditos de liquidação duvidosa; avaliação sobre risco de perdas em processos judiciais nos quais o clube seja parte ré, para fins de mensuração de provisões para passivos judiciais; e determinação de vidas úteis econômicas do ativo imobilizado e intangível e de sua recuperação nas operações. Detalhes sobre estas estimativas contábeis e julgamentos estão apresentados na Nota 3.
3.
PRINCIPAIS POLÍTICAS
CONTÁBEIS
As principais políticas contábeis adotadas na elaboração das demonstrações financeiras estão definidas a seguir. As políticas foram aplicadas em consistência com todos os exercícios apresentados, a menos que declarado o contrário.
Essas demonstrações financeiras
foram elaboradas de acordo com os Pronunciamentos de Contabilidade
(coletivamente “CPCs”) emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC),
conforme adotados no Brasil pela aprovação do Conselho Federal de Contabilidade (CFC).
O Clube optou por aderir ao CPC PME –
Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas por se enquadrar no conceito de Empresa de Pequeno e Médio Porte.
As demonstrações financeiras foram elaboradas com base nos custos históricos, para imobilizado, intangível, ativos financeiros disponíveis para venda e ativos e passivos financeiros.
Todos os valores são apresentados em reais, exceto quando de outro modo indicado.
3.1.
MUDANÇAS NAS POLÍTICAS CONTÁBEIS
As novas normas, interpretações e alterações, aplicadas pela primeira vez a
partir de 1º de janeiro de 2009, estão contempladas nas notas explicativas que seguem, conforme aplicabilidade dos Pronunciamentos para as demonstrações financeiras do
Clube.
3.2.
EVENTOS SUBSEQUENTES
As demonstrações financeiras foram autorizadas para emissão como um todo pela Administração em, 01
de Abril de 2013. Não existem eventos a divulgar.
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FUTEBOL CLUBE
3.3. RECEITAS E DESPESAS
Receitas de competições esportivas
São alocadas as receitas provenientes da
venda de ingressos de competições esportivas. São registradas conforme o regime de competência de exercícios.
Transmissão esportiva
São alocadas as receitas provenientes do direito televisivo de transmissão de jogos do Clube. São registradas conforme o regime de competência de exercícios.
Negociação de atestados liberatórios
São alocadas as receitas provenientes de
negociações de atletas. São registradas conforme o regime de competência de exercícios.
Associados
São alocadas as receitas provenientes da arrecadação dos sócios do Clube. São registradas conforme o regime de competência de exercícios.
Promoções e publicidades
São alocadas as receitas provenientes das
ações promocionais e de publicidades. São registradas conforme o regime de competência de exercícios.
Loteria Timemania
São alocadas as receitas provenientes das arrecadações referente a Loteria Timemania, onde o Clube é integrante. São registradas conforme o regime de competência de exercícios.
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3.4. ATIVOS FINANCEIROS
O Clube
classifica seus ativos financeiros em uma das categorias discutidas abaixo, dependendo da finalidade:
Contas a receber
Esses ativos são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis não cotados num mercado ativo. Surgem,
principalmente,
da provisão de recebimento de recursos. São,
inicialmente,
reconhecidos pelo custo da operação, incluindo os custos de transação, exceto quando avaliados pelo valor justo por meio do resultado. Dado ao histórico favorável de quitações dos clientes, diante das obrigações com o
Figueirense.
Ao final de cada exercício de divulgação,
o
Clube
avalia esses ativos financeiros com base no valor que espera receber, ou seja,
líquido de reduções ao valor recuperável.
3.5.
PASSIVOS FINANCEIROS
O Clube
classifica seus passivos financeiros em uma das categorias discutidas abaixo, dependendo da finalidade.
Contas a pagar a fornecedores
São passivos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis não cotados num mercado ativo. Inicialmente
reconhecidos com base no valor não descontado devido ao fornecedor,
e ao fim de cada exercício de divulgação o
Clube
os avalia a fim de mensurá-los com base no valor que espera pagar.
Empréstimos e financiamentos
São instrumentos de dívida reconhecidos inicialmente ao valor presente e subsequentemente contabilizados ao custo amortizado utilizando o método de taxa de juros em vigor.
3.6.
ATIVOS INTANGÍVEIS
O Clube possui ativos intangíveis, que são representados por: gastos com a contratação e formação de atletas profissionais de futebol e, gastos com a aquisição de licenças para uso de softwares e aplicativos. Esses gastos são reconhecidos inicialmente ao custo e posteriormente amortizados linearmente durante a vigência do contrato. A despesa de amortização é incluída nas rubricas de despesas na demonstração do resultado. Sobre os custos com a contratação e formação de atletas, é considerada no encerramento do exercício a possibilidade de recuperação econômico-financeira (impairment) do valor líquido contábil de cada atleta. Constatada que,
tal recuperação, total ou parcial, não se realizará, é constituída provisão para perda ou baixa do ativo pela não continuidade.
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3.7.
IMOBILIZADO
Os itens do imobilizado são inicialmente reconhecidos ao custo. Da mesma forma que o preço de compra, o custo inclui os custos diretamente atribuíveis e o valor presente estimado dos custos futuros inevitáveis de desmontagem e remoção de itens. O passivo correspondente, quando aplicável, é reconhecido dentro de provisões.
A depreciação do imobilizado é calculada e registrada com base no método linear a partir da entrada em operação dos bens, considerando taxas legais conforme demonstrado a seguir:
Grupos Taxa a.a.
Edificações e Construções 4%
Benfeitorias em Estádio 4%
Veículos 20%
Móveis e Utensílios 10%
Equip. de processamento de dados 20%
Máquinas e equipamentos 10%
Instalações diversas 10%
Reavaliação de Terrenos 0%
Reavaliação de Edificios e Construções 4%
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3.8. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
Conforme lei nº9.532/97 O Clube está isento de recolhimento de Imposto de Renda e Contribuição Social, haja vista que o mesmo é uma entidade de prática desportiva sem fins lucrativos.
3.9.
PROVISÕES
As provisões são reconhecidas para passivos de termo ou valor incertos que surgiram como resultado de transações passadas.
O reconhecimento, a mensuração e a divulgação das provisões, contingências ativas e contingências passivas são efetuados de acordo com os critérios definidos na Seção 21 do CPC PME e consideram premissas definidas pela Administração do
Clube
e seus assessores jurídicos.
Ativos contingentes: tratam-se de direitos potenciais decorrentes de eventos passados, cuja ocorrência depende de eventos futuros. São reconhecidos nas demonstrações financeiras apenas quando há evidências que assegurem elevado grau de confiabilidade de realização
(classificação de risco “praticamente certo”), geralmente nos casos de ativos com garantias reais, decisões judiciais favoráveis sobre as quais não cabem mais recursos ou quando existe confirmação da capacidade de recuperação por recebimento ou compensação com outro exigível.
Passivos contingentes: decorrem de processos judiciais e administrativos, inerentes ao curso normal das atividades, movidos por terceiros, em ações trabalhistas, cíveis e fiscais. Essas contingências, coerentes com práticas conservadoras adotadas, são avaliadas por assessores jurídicos e levam em consideração a probabilidade de que recursos financeiros sejam exigidos para liquidar obrigações cujo montante possa ser estimado com suficiente segurança. As contingências são divulgadas como: prováveis, para as quais são constituídas provisões; possíveis, divulgadas sem que sejam provisionadas; e remotas, que não requerem provisão e divulgação. O total das contingências é quantificado utilizando modelos e critérios que permitam a sua mensuração de forma adequada;
apenas há incerteza inerente ao prazo e ao valor.
Os depósitos judiciais em garantia, quando existentes, são atualizados monetariamente de acordo com os índices oficiais dos Tribunais de Justiça.
4.
INSTRUMENTOS FINANCEIROS –
GESTÃO DE RISCO
O
Clube
poderá estar exposto, em virtude de suas atividades, aos seguintes riscos financeiros:
Risco de crédito.
Risco de taxa de juros de valor justo ou de fluxo de caixa.
Outros riscos de mercado.
Da mesma maneira que em todos os outros negócios, o
Clube
está exposto
aos riscos que decorrem da utilização de instrumentos financeiros. Esta nota descreve os objetivos, políticas e processos do
Clube
para a gestão desses riscos e os métodos utilizados para mensurá-los. Mais informações quantitativas em relação a esses riscos são apresentadas ao longo dessas demonstrações financeiras.
FIGUEIRENSE
FUTEBOL CLUBE
Não houve nenhuma alteração substancial na exposição aos riscos de instrumentos financeiros do Clube, seus objetivos, políticas e processos para a gestão desses riscos ou os métodos utilizados para mensurá-los a partir de períodos anteriores, a menos que especificado o contrário nesta nota.
4.1.
PRINCIPAIS INSTRUMENTOS FINANCEIROS
Os principais instrumentos financeiros utilizados pelo
Clube, de que surgem os riscos de instrumentos financeiros, são os seguintes:
Valores a receber.
Caixa e equivalentes de caixa.
Contas a pagar a fornecedores.
Empréstimos bancários a taxas flutuantes.
Empréstimos bancários a taxas fixas.
4.2.
RISCO DE CRÉDITO
O risco de crédito para o
Clube
surge preponderantemente de disponibilidades decorrentes de depósitos em bancos
e
clientes.
O Clube
não contrata derivativos para gerenciar o risco de crédito.
A seguir,
seguem divulgações quantitativas da exposição ao risco de crédito em relação aos ativos financeiros.
2012
2011
Caixa
e equivalentes de caixa
2.208.696
3.054.781
Contas a receber
1.079.071
21.511.585
3.287.767
24.566.366
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4.3. RISCO DE MERCADO
O risco de mercado surge da utilização de instrumentos financeiros que rendem juros, negociáveis e em moeda estrangeira. É o risco que o valor justo ou fluxos de caixa futuro de um instrumento financeiro flutuarão em virtude de alteração nas taxas de juros (risco de taxa de juros), taxas de câmbio (risco de câmbio) ou outros fatores comerciais (outro risco de preço).
4.4.
RISCO DE TAXA DE JUROS DE VALOR JUSTO E FLUXO DE CAIXA
Esse risco é oriundo
da possibilidade de o
Clube
incorrer em perdas por causa de flutuações nas taxas de juros que aumentem as despesas financeiras relativas a empréstimos e financiamentos captados no mercado. Para minimizar possíveis impactos advindos de oscilações em taxas de juros, o
Clube
adota a política de diversificação, alternando a contratação de taxas fixas e variáveis.
5.
CAIXA E EQUIVALENTES
DE CAIXA
2012
2011
Caixa
(i)
6.291
17.155
Caixa Secretaria
200
200
Banco conta movimento
(ii)
497.635
3.731
Aplicações financeiras de liquidez imediata
1.704.570
3.033.695
2.208.696
3.054.781
(i)
Caixa
Representa os valores constituídos a título de fundo fixo.
(ii)
Bancos
Referem-se a contas correntes em instituições financeiras de primeira linha.
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6. CONTAS A RECEBER
2012
2011
Contratos a faturar
(i)
530.000
20.942.398
Patrocínios exploração de marcas e outros
635.985
590.752
(-) Provisão para devedores duvidosos
(86.914)
(21.565)
1.079.071
21.511.585
(i)
O Figueirense firmou contrato de cessão de direitos de transmissão dos jogos do Campeonato Brasileiro da Série/A para a temporada 2012. A redução verificada nesta conta representa, substancialmente, a não permanência do clube para a disputa deste campeonato na temporada 2013.
7.
ADIANTAMENTOS
2012 2011
Adiantamento a fornecedores 193.622 65.925
Adiantamento para viagem 13.395 600
Antecipação de salários 4.526 -
Antecipação de férias 37.079 50.932
Antecipação de premiação
Seguros - -
248.622 117.457
FIGUEIRENSE
FUTEBOL CLUBE
8. DIREITOS A RECEBER
2012
2011
Direitos federativos/econômicos a receber
(i)
60.000
1.560.000
Direitos de imagem a receber
Direitos econômicos a receber
-
-
60.000
1.560.000
(i) O saldo da rubrica é referente a créditos a receber, oriundos dos direitos federativos de atletas cedidos a outros clubes de futebol.
9.
OUTROS CRÉDITOS
2012
2011
Outros Cartões
61.977
-
Cheques em cobrança
-
2.696
Bloqueio Judicial
-
18.275
Bloqueio Recursal
-
5.890
Outros Créditos
196.226
16.975
CEF -
FGTS Timemania
-
46.624
Tributos e Contribuições a compensar
-
7.147
Crédito a receber F. Participações
(i)
223.850
223.850
482.053
321.457
FIGUEIRENSE
FUTEBOL CLUBE
(i) Crédito a receber F. Participações
Essa rubrica refere-se aos saldos vencidos até o dia 21 de março de 2010 que o Clube tem o direito de receber da antiga gestora Figueirense Participações e Gestão Desportiva S.A. como trata a Cláusula “3.3.1 Vencidos até a Data de Encerramento” do instrumento Parti cular de Acordo para Resilição Contratual e Outras Avenças, firmado entre o Clube e a supracitada antiga gestora
datado de 12 de março de 2010.
10.
DESPESAS DO EXERCÍCIO SEGUINTE
Este saldo corresponde,
substancialmente,
ao valor das despesas para aquisição do direito de exploração de nome, apelido desportivo, imagem e voz de atletas, adquiridos
por meio de contratos
firmados com o clube. Estes valores têm
como contra partida, contas a pagar e, são apropriados como despesa
com base na competência contratual.
11.
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
2012
2011
Direitos de imagem a explorar
724.000
1.642.500
Contratos de patrocínio a faturar
190.000
6.500.000
914.000
8.142.500
FIGUEIRENSE
FUTEBOL CLUBE
12. IMOBILIZADO
Líquido
Taxa anual de
Depreciação
depreciação
Custo
acumulada
2012
2011
Edificações e Construções
4%
3.730.313
(1.742.912)
1.987.401
2.136.613
Benfeitorias em Estádio
4%
794.987
(220.978)
574.009
558.198
Veículos
20%
66.418
(45.250)
21.168
30.576
Móveis e Utensílios
10%
255.370
(111.868)
143.502
121.298
Equip. de processamento de dados
20%
114.939
(91.282)
23.657
24.903
Máquinas e equipamentos
10%
1.644.068
(977.138)
666.930
777.525
Instalações diversas
10%
98.806
(29.960)
68.846
55.656
Reavaliação de Terrenos
0%
18.394.716
-
18.394.716
18.394.716
Reavaliação de Edifícios
e Construções
4%
4.874.971
(1.559.990)
3.314.980
3.509.980
29.974.587
(4.779.378)
25.195.209
25.609.465
Em 2005 o clube registrou os efeitos da mais valia do seu ativo imobilizado, decorrente da reavaliação de imóveis e terrenos.
Laudo de reavaliação foi emitido por empresa especializada, e realizado de acordo com as normas do Instituto Brasileiro de Avaliação e Perícias de Engenharia e da Associação Brasileira de Normas Técnicas –
NBR 5676 (Avaliação de imóveis).
Após a promulgação da Lei nº
11.638/07, que promoveu a alteração da legislação societária brasileira, conseqüentemente, nas práticas contábeis adotadas no Brasil, não mais é permitido a reavaliação espontânea de bens. A administração do clube optou por manter registrada a reavaliação constituída em 2005, até a sua totalidade realização, por alienação ou depreciação, passando o saldo a vigorar como custo corrigido dos bens.
FIGUEIRENSE
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13. INTANGÍVEL
Líquido
Taxa anual de
Amortização
amortização
Custo
acumulada
31.12.2012
31.12.2011
Sistema aplicativos -
Software
20%
134.220
(48.567)
85.652
84.604
Atletas Profissionais
(i)
2.135.922
(431.134)
1.704.787
1.727.264
Atletas em formação
(ii)
1.904.068
-
1.904.068
1.210.619
4.174.208
(479.700)
3.694.507
3.022.487
(i)
Atletas Profissionais
Os saldos referem-se aos direitos econômicos baseados nos vínculos de atletas profissionais adquiridos ou formados pelo Clube. A amortização é realizada de acordo com o tempo de vigência do contrato de cada atleta.
(ii)
Atletas em formação
São aqueles que estão em processo de formação, pertencentes às categorias de base (Junior, juvenil e infantil) até virar profissional.
Abaixo segue o demonstrativo por categoria:
Quantidade de Quantidade de
Categoria atletas Valores atletas Valores
Juniores - - 1 9.061
Juvenil 23 716.835 20 449.568
Infantil 47 1.187.233 41 751.990
70 1.904.068 62 - 1.210.619
2012 2011
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FUTEBOL CLUBE
14.
FORNECEDORES
O montante de R$ 2.040.751
registrado em 31 de dezembro de 2012
(R$ 618.315 em 2011) referem-se às obrigações para com os fornecedores do clube.
15.
OBRIGAÇÕES SOCIAIS
2012
2011
PIS -
Folha de pagamento a recolher
45.871
29.431
INSS sobre a folha de pagamento a recolher
354.280
126.621
FGTS a recolher
184.425
185.051
Contribuição sindical a recolher
2.360
2.417
Pensão alimentícia a pagar
6.925
3.493
Salários e ordenados
1.579.205
346.631
13° Salário a Pagar
864.697
523.486
Férias a pagar
709.689
-
3.747.452
1.217.130
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FUTEBOL CLUBE
16. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS
2012
2011
Circulante
Não circulante
Circulante
Não circulante
Banrisul
9.202
Bic
1.652.049
277.778
508.836
-
Unicred
1.793.427
1.333.333
5.244.827
Bradesco S.A.
2.821.627
3.620.189
4.180.764
748.892
Outros empréstimos
1.373.073
682.675
7.640.176
5.231.300
10.626.304
748.892
17.
OUTROS
CREDORES
2012
2011
Circulante
Não Circulante
Circulante
Não Circulante
Contratos a faturar (i)
530.000
190.000
20.942.398
6.500.000
Direito de Imagem a Pagar (ii)
3.210.508
744.000
2.224.000
1.642.500
Gasto com contratação de atleta
1.055.800
1.555.000
300.000
Adiantamento de Clientes
15.000
237.912
Empréstimo de Atletas a Pagar
197.386
Direito Econômico de Atleta a pagar
3.210.508
Outras Contas a Pagar
163.428
256.544
1.951.467
61.802
8.185.244
1.190.544
27.108.163
8.504.302
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FUTEBOL CLUBE
2012
2011
IPTU a recolher 20.591
12.832
IRRF assalariado a recolher 1.263.242
1.199.347
IRRF sociedade civil a recolher 2.901
2.339
IRRF sobre comissão e Serv. De Propaganda 531
2.205
IRRF não assalariado a recolher -
389
INSS - IN a recolher 3.554
7.971
Contribuição retidas a recolher 3.883
17.446
IRRF s/ MUTUO (3426) 19.037
19.037
ISS retido a recolher 601
1.104
1.314.340
1.262.671
18.IMPOSTOS E ENCARGOS SOCIAIS A RECOLHER
19. IMPOSTOS PARCELADOS
2012
2011
Circulante
Não circulante
Circulante
Não circulante
Impostos Municipais -
PMF
-
-
-
-
Programa de parcelamento incentivado -
PMF
130.000
3.670.551
120.000
3.393.864
Timemania -
Débitos PGFN
36.412
313.217
34.305
352.801
Timemania -
Débitos INSS
151.736
1.899.038
141.498
2.257.524
Timemania -
Débitos SRFB
86.545
748.112
81.542
842.527
Timemania -
Débitos FGTS
9.692
1.533.807
81.827
1.592.473
Parcelamento Receita Federal -
IRRF 0561
257.108
1.007.007
Parcelamento Receita Previdenciária -
INSS 2100
129.415
506.874
800.907
9.678.607
459.172
8.439.188
Timemania
Em 20 de dezembro de 2007, o Clube ingressou com o pedido de adesão ao concurso de prognósticos denominado “Timemania”, regulamentada pela Lei nº11.345/2006 e nº11.505/2007 e Decreto nº6.187/2007. Quando do ingresso pedido de adesão, o Clube concordou em ceder os direitos de uso de sua denominação, marca, emblema, hino e de seus símbolos para divulgação e execução do concurso prognóstico “Timemania”. Em contrapartida, do valor arrecadado com o referido concurso prognóstico, 22% será destinado à remuneração das 80 entidades desportivas de futebol profissional participantes, sendo os valores repassados utilizados integralmente para pagamento de dívidas
tributárias dos clubes no âmbito da Receita Federal do Brasil –
RFB, Instituto Nacional de Seguridade –
INSS e do Fundo de garantia por Tempo de Serviço –
FGTS.
Apesar de o Clube não possuir documento formal que comprove sua adesão definitiva ao referido
concurso de prognóstico, decorrente de se encontrar em fase de levantamento os pedido de parcelamento de tributos junto aos órgãos supramencionados, a Administração do
Clube e seus assessores jurídicos embasados no adequado enquadramento do mesmo aos termos das legislações que instituem referido concurso, adicionado ao fato do órgão gestor do referido concurso já ter repassado, em conta corrente específica da Caixa Econômica Federal, parte
dos valores de direitos do Clube pela cessão de sua marca, valores os quais estão sendo utilizados para liquidar as obrigações tributárias e previdenciárias em atraso, são de entendimento que seu pedido de adesão foi confirmado pelo órgão gestor.
A adesão na “Timemania” proporcionará ao Clube a liquidação das obrigação declaradas no REFIS (de acordo com o Comitê Gestor do Programa de Recuperação Fiscal –
REFIS, publicado no DOU de 23 de agosto de 2005, o Figueirense Futebol Clube foi excluído do REFIS a partir de 1º de setembro de 2005, pelo motivo de inadimplência) e qualquer débito vencido até a data 15 de agosto de 2007, relacionados aos órgãos supra citados.
FIGUEIRENSE
FUTEBOL CLUBE
Em 21 de setembro de 2010, o Clube ingressou com pedido de inclusão dos débitos decorrentes das notificações do Ministério do Trabalho de n°100.139.515, n° 506.239.314, n° 506.239.179 e n° 506.236.838 correspondente ao acréscimo no montante devido ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS de R$ 1.749.917 (atualizados na data da inclusão).
Programa de Parcelamento Incentivado – IPTU - PMF
Em 29 de setembro de 2009 o Clube assinou termo de audiência com a Prefeitura Municipal de Florianópolis acordando a integridade dos débitos municipais, compostos pelo Imposto Territorial Urbano (IPTU) e taxas de policiamentos, incluindo os exercícios ajuizados e não-ajuizados até 2008. O pagamento será efetuado em parcelas de R$10 mil por mês com atualização de 1% sobre o valor da parcela, em um período de 300 meses, vencendo em novembro de 2034.
20.
PROVISÕES TRABALHISTAS
O montante de R$ 593.645
em 31 de dezembro de 2012
(R$ 561.628 em 2011) refere-se à
provisão de férias dos colaboradores e atletas.
21.
PROVISÕES PARA CONTINGÊNCIAS
Natureza 2012 2011
-
Causas Trabalhistas 359.358 359.358
Causas Cíveis 782.718 450.070
1.142.076 809.428
A administração, com base nos relatórios de seus assessores jurídicos não considerou a provisão para contingências para os processos com estimativa de ganho possível, o montante aproximado corresponde a R$ 762.080.
22.
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
O patrimônio líquido do
clube em 31 de dezembro de 2012
é (R$ 6.674.440),
(R$
1.603.888
em 2011), está apresentado por valores atualizados e compreende a reserva de reavaliação de terrenos e edificações e os déficits acumulados.
FIGUEIRENSE
FUTEBOL CLUBE
23. RECEITA LÍQUIDA
2012 2011
Competições esportivas
2.306.061
2.164.590
Transmissões esportivas
17.358.422
8.847.093
Transações de atletas
2.109.640
5.230.492
Associados
7.488.691
6.931.592
Promoções e publicidades
9.427.456
7.285.966
Loteria Timemania
805.348
550.608
Outras receitas
1.534.216
9.652.035
41.029.834
40.662.376
24.
COBERTURA DE SEGUROS
Em 31 de dezembro
de 2012, o Clube possui cobertura de seguros de acidentes pessoais e invalidez profissional para todos os atletas profissionais, por valores considerados suficientes
para cobrir eventuais perdas.
Wilfredo Brillinger
Rosilei Franchin Romanzini
Presidente
Contadora CRC/SC 03.1342/O-0
CPF: 290.205.659-15
CPF: 018.439.479-19
FIGUEIRENSE
FUTEBOL CLUBE
Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações contábeis
Aos administradores e conselheiros
Figueirense Futebol Clube
Examinamos as demonstrações contábeis do Figueirense Futebol Clube (“clube”) que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2012 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio social e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, assim como o resumo das principais políticas contábeis e as demais notas explicativas.
Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis
A administração do clube é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou por erro.
Responsabilidade dos auditores independentes
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelo auditor e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante.
Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da empresa para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da empresa. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequada apresentação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.
Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.
Base para opinião com ressalva
Conforme mencionado na Nota Explicativa N.ºs 3.7 e 13, o clube deprecia os bens do ativo imobilizado de acordo com as taxas fiscais de depreciação determinadas pela Secretaria da Receita Federal – SRF. O pronunciamento CPC 27 - ativo imobilizado requer que a depreciação seja calculada com base em taxas que levam em conta a expectativa de vida útil dos bens. Dessa forma, a luz das normas contábeis adotadas no Brasil, não nos foi possível obter evidência de auditoria apropriada e suficiente sobre o valor contábil da depreciação em 31 de dezembro de 2012. Em decorrência, não nos foi possível formar uma opinião quanto à razoabilidade do valor da despesa de depreciação reconhecida no resultado do exercício.
Ênfase
Conforme descrito na nota explicativa Nº 20, em 20 de dezembro de 2007, o clube ingressou seu pedido de adesão ao concurso prognóstico denominado “Timemania”, nos termos da lei 11.345/2006 e 11.505/2007, o qual prevê a remuneração dos clubes que aderirem ao concurso, compulsoriamente, seja utilizada para pagamento de obrigações junto com a Previdência Social e Receita Federal do Brasil. Apesar do entendimento da administração do clube e de seus assessores jurídicos quanto à adesão do pedido do clube ao referido concurso prognóstico, a homologação formal e definitiva do pedido de adesão à “Timemania”, encontra-se em processo de aprovação pelo órgão gestor do referido concurso prognóstico.
Conforme descrito na nota explicativa 1, em 2 de outubro de 2012 a Alliance Sports Gestão e Participação Ltda. e o Figueirense Futebol Clube firmaram instrumento particular de distrato extinguindo totalmente a relação negocial decorrente do instrumento particular de contrato firmado em abril de 2010, e de seus aditivos, outorgando-se, reciprocamente, a mais ampla geral e irrestrita quitação por todos e quaisquer débitos oriundo dos instrumentos contratuais celebrados no passado, nada mais tendo a exigir uma da outra em relação àqueles instrumentos, sem prejuízo dos direitos econômicos recebidos pela Alliance na vigência daquela contratualidade.
Florianópolis, 01 de abril de 2013.
Mazars Auditores Independentes SS
CRC 2SP026467/O-7 S SC
Carlos Aragaki.
Sócio - CRC 1SP132091/O-1 S SC
Mazars Auditores Independentes SS R: Formosa, 367 – 12º Andar São Paulo – SP.
Telefone: + 55 11 3524-4500 Fax: +55 11 3524-4580 Cep: 01 049-911