fichamento_pereira, paloma_artigo rosa e souza 2005

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  • 7/23/2019 Fichamento_pereira, Paloma_artigo Rosa e Souza 2005

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    Todos os direitos reservados. Sanes previstas na Lei n. 5.988, de 14.12.1973, artigos 122-130. Nenhuma parte deste documento pode ser reproduzida, armazenada em um sistema de recuperao ou transmitida de qualquer forma

    ou por qualquer meio, eletrnico, mecnico, fotocpia, microfilmagem, gravao ou outro, sem escrita permisso da autora.Direitos reservados a: Paloma Silva Pereira.

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    FICHAMENTOARTIGO: POLTICAS PBLICAS E A CONSTRUO DA IDENTIDADE NAS RELAES DETRABALHO.AUTORES:Vanessa de Souza e Alexandre Reis Rosa

    Referncia bibliogrfica do texto:

    ROSA, Alexandre Reis; SOUZA, Vanessa A;.Polticas pblicas e a construo da identidadenas relaes de trabalho. In: VVI ENCONTRO REGIONAL DA UNITRABALHO, 2004, RioGrande do Sul. POLTICAS PBLICAS E A CONSTRUO DA IDENTIDADE NASRELAES DE TRABALHO. Porto Alegre. 2005. p. 196-212.

    Informaes sobre o autor do texto:

    Vanessa A. de Souza Doutoranda em Cincia Poltica na UFRGS.. Alexandre Reis Rosa Administrador pela UFPR..

    Fonte: Consulta de informaes fornecidas pelos prprios autores no artigo analisado.

    Resumo e citaes do texto:

    H vrias nuanas a serem percorridas, a primeira o forte discurso da empregabilidade, daformao, da informalidade e da flexibilidade como princpio limitador da construo dacidadania pelo trabalho. (p. 199).

    O trabalho informal no consiste numa fase intermediria para melhorar o caminho para osetor formal, consiste numa questo se sobrevivncia. (p. 200).

    (...) categoria analtica difundida pela OIT de trabalho decente. (...) Segundo ele, o trabalhodecente consiste em diferentes tipos de liberdade e desenvolvimento com base nos direitosdos trabalhadores, na segurana e na oportunidade de emprego. (p. 201).

    preciso estimular a capacidade e vozes de apoio para gerar recursos e incentivos. Istoenvolve novas formas de ao e a existncia de atores e de novas instituies. (p. 201-202).

    desenvolveremos a aproximao entre relaes de trabalho e cidadania. Para tanto, precisoapresentar a concepo adotada de cidadania. A trajetria a ser seguida ser desenvolvidacom base na teoria multiculturalista. (p. 202).

    A Nova Direita tem uma viso de cidadania nada comprometida, como exemplo, odesemprego avaliado como fruto de reestruturao econmica.Suas reformas no tm

    promovido uma cidadania responsvel; no mercado, estendem a desregulamentao eacabam exarcebando as desigualdades de classe em funo do desemprego (op. cit., p.287). (p. 203).

    (...) a sada terica de Kymlicka definir cidadania no somente como um status queapresenta direitos e responsabilidade, mas tambm uma identidade e a expresso de umacomunidade poltica. (p. 203).

    Assim, para que a desigualdade ou desvantagem sistmica, apresentada pelo mercadocultural, seja compensada aos membros de minorias culturais requer no tratamento idntico,mas tratamento diferenciado para que as diferenas sejam acomodadas (op. cit., 1997). (p.204).

    Com essa argumentao queremos demonstrar a importncia da construo de identidadesno momento de atuao dos cidados, nesse caso das relaes de trabalho (...). (p. 205).

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    Todos os direitos reservados. Sanes previstas na Lei n. 5.988, de 14.12.1973, artigos 122-130. Nenhuma parte deste documento pode ser reproduzida, armazenada em um sistema de recuperao ou transmitida de qualquer forma

    ou por qualquer meio, eletrnico, mecnico, fotocpia, microfilmagem, gravao ou outro, sem escrita permisso da autora.Direitos reservados a: Paloma Silva Pereira.

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    Para falar em mbito de uma sociedade altamente complexa e extremamente desigual eexcludente como a brasileira preciso compreender que a democracia exercida pela viapartidria, no est conseguindo dar respostas satisfatrias ao quadro de excluso atual.(p.206).

    (...) o Estado deve desempenhar um papel muito maior do que parecia oportuno h dez anos

    atrs, o papel do Estado deve estar voltado para a promoo da igualdade complexa. (...) anecessidade de uma rede de proteo que permita as pessoas privadas dos bens sociais,tambm no sejam despojadas dos meios de subsistncia. (p. 206).

    Os protestos em geral se dirigem ao Estado, pois cabe a ele a distribuio do poder poltico.Ao se realizar protestos contra a excluso, trabalhamos em favor de uma redistribuio e deum novo desdobramento do poder poltico. E ao se dirigirem ao Estado os cidados edirigentes contribuem para a reforma do Estado e se convertem em promotores da igualdadecomplexa. Nesse sentido especfico, a melhor forma de tratar a excluso poderia consistir emaumentar a quantidade de bens disponveis no lugar de redistribuir os que j existem. Mas adeciso (...) responsabilidade poltica incumbida ao conjunto de cidados. (p. 207-208).

    (...) a comunicao entre os trabalhadores abre teoricamente o caminho do dilogo social eda reconstruo de uma identidade, e por consequncia, uma forma de incluso social. (p.

    208).(...) setores mais organizados no espao da empresa com a presena das comisses defbrica, com o movimento sindical ou pela construo de novos espaos a partir daassociao de moradores, grupos feministas, movimento negro, movimento dosportadores de necessidades especiais e outros. (p. 208).

    (...) os autores sugerem como fator de correo para essas distores, a integrao deminorias tnicas, das mulheres e inclumos os portadores de necessidades especiais, pois,segundo eles, a assimilao bem sucedida implicaria perda de identidade e adaptao aogrupo dominante. (p. 209).

    (...) desemprego ou pela discriminao sofrida na insero ou no ambiente de trabalho, eessa excluso consiste na formao de uma identidade. Assim h uma forte relao entre a

    lgica da incluso e da excluso. (p. 209).A proibio da discriminao amplia as aes por parte do Estado, a partir de leisgovernamentais de polticas contra a discriminao com base em etnia e gnero e isso temampliado a igualdade de oportunidades. (p. 210).

    (...) torna-se importante assegurar o trabalho como um articulador de relaes sociais e umforte fator de identidade social. (p. 210).

    Tese principal do texto:

    De que a identidade tem papel importante nas relaes de trabalho, mostrando que asrelaes de trabalho ainda tm papel importante como elemento central das relaes sociais eda construo identitria dos indivduos, porm, no so nico fator, e novos tipos de relaesde trabalho tem surgido.H uma grande discusso no texto sobre trabalho formal e informal, e a proposta do conceitode trabalho decente, que englobaria a questo de traba lho formal e informal, alm de incluirdiversos e diferentes tipos de liberdade e desenvolvimento dos direitos de trabalhadores.