fichamento - ruth cardoso - aventura antropológica

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Vinícius Pedro Correia Zanoli RA: 093219 – Ciências Sociais Integral FICHAMENTO – Aventura Antropológica em Campo ou como escapar das armadilhas do método. Ruth C. L. Cardoso - Discussão sobre o papel do investigador. Com essa discussão se diminui a discussão sobre a metodologia. - O método concentra-se no interesse e na relevância do tema estudado e na forma pela qual o investigador se engaja no estudo. - O critério para avaliar a pesquisa é principalmente sua capacidade de avaliar a realidade vivida. (?) Comentário meu: Acredito que aqui a autora quis chamar atenção para a experiência vivida, ela não se refere a realidade como uma coisa já dada. - Oposição qualitativo/quantitativo – a autora discute sobre essa possível oposição, mas ela não acredita nela, ela diz que essas formas de ver a realidade não são inconciliáveis. - Os núcleos quantitativos no Brasil nunca foram muitos e se restringiram a algumas áreas do conhecimento. Citação, pg 99: “O positivismo continua a imperar nos cursos de metodologia e não se colocou em questão a natureza dos dados obtidos através dessa nova forma de coleta. Negamos a neutralidade do pesquisador, apoiamos com entusiasmo seu compromisso com o grupo de estudo das continuamos a conceber “os dados” com formas objetivas com existência própria e independente dos atores.” Estruturalismo: sofisticação da análise do discurso. A intenção da autora é recuperar o velho modelo de observação participante que supunha a neutralidade do pesquisados para entender porque ela se tornou uma participação observante.

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Page 1: FICHAMENTO - Ruth Cardoso - Aventura Antropológica

Vinícius Pedro Correia Zanoli RA: 093219 – Ciências Sociais Integral

FICHAMENTO – Aventura Antropológica em Campo ou como escapar das armadilhas do método.

Ruth C. L. Cardoso

- Discussão sobre o papel do investigador. Com essa discussão se diminui a discussão sobre a metodologia.

- O método concentra-se no interesse e na relevância do tema estudado e na forma pela qual o investigador se engaja no estudo.

- O critério para avaliar a pesquisa é principalmente sua capacidade de avaliar a realidade vivida. (?) Comentário meu: Acredito que aqui a autora quis chamar atenção para a experiência vivida, ela não se refere a realidade como uma coisa já dada.

- Oposição qualitativo/quantitativo – a autora discute sobre essa possível oposição, mas ela não acredita nela, ela diz que essas formas de ver a realidade não são inconciliáveis.

- Os núcleos quantitativos no Brasil nunca foram muitos e se restringiram a algumas áreas do conhecimento.

Citação, pg 99:

“O positivismo continua a imperar nos cursos de metodologia e não se colocou em questão a natureza dos dados obtidos através dessa nova forma de coleta. Negamos a neutralidade do pesquisador, apoiamos com entusiasmo seu compromisso com o grupo de estudo das continuamos a conceber “os dados” com formas objetivas com existência própria e independente dos atores.”

Estruturalismo: sofisticação da análise do discurso.

A intenção da autora é recuperar o velho modelo de observação participante que supunha a neutralidade do pesquisados para entender porque ela se tornou uma participação observante.