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D.G.O.U. – Divisão de Planeamento Urbanístico e Projetos Estruturantes |SPDM Esquema Diretor | UOPG 10 Vila de Caneças FICHA TÉCNICA COORDENAÇÃO Florinda Lixa, ARQ. TA [CHEFE DIVISÃO] EQUIPA TÉCNICA Nelson Simões, ARQUITETURA Ana Rita Rosado, GEOGRAFIA Maria da Graça Serra, ANTROPOLOGIA Paula Correia, SOCIOLOGIA APOIO DE DESENHO E ADMINISTRATIVO Anabela Capitão, ASSISTENTE ADMINISTRATIVA Bruno Cabaço, ASSISTENTE ADMINISTRATIVO

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E s q u e m a D i r e t o r | U O P G 1 0 V i l a d e C a n e ç a s 1

FICHA TÉCNICA

COORDENAÇÃO

Florinda Lixa, ARQ.TA

[CHEFE DIVISÃO]

EQUIPA TÉCNICA

Nelson Simões, ARQUITETURA

Ana Rita Rosado, GEOGRAFIA

Maria da Graça Serra, ANTROPOLOGIA

Paula Correia, SOCIOLOGIA

APOIO DE DESENHO E ADMINISTRATIVO

Anabela Capitão, ASSISTENTE ADMINISTRATIVA

Bruno Cabaço, ASSISTENTE ADMINISTRATIVO

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ÍNDICE

1. ENQUADRAMENTO SÓCIO-TERRITORIAL 4

1.1 Caracterização territorial 4

1.2 Caracterização do relevo 5

1.3 Caracterização demográfica e do parque habitacional 6

1.4 Caracterização do tecido empresarial 8

1.5 Caracterização dos serviços e equipamentos de apoio à população 9

1.6 Análise SWOT 10

2. ENQUADRAMENTO NO PLANO DIRETOR MUNICIPAL 12

2.1 Planta de Ordenamento – Usos do Solo 12

2.2 Planta de Ordenamento – Classificação Zonal do Ruído 16

2.3 Planta de Ordenamento – Áreas Sujeitas a Prevenção de Riscos e Planta das áreas Percorridas por

Incêndios nos Últimos 10 Anos 17

2.4 Planta de Ordenamento – Património Cultural Arquitetónico 20

2.5 Planta de Ordenamento – Património Cultural Arqueológico 22

2.6 Planta de Ordenamento – Estrutura Ecológica Municipal 23

2.7 Planta de Condicionantes – Servidões administrativas e restrições de utilidade pública 24

2.8 Planta de Condicionantes – Reserva agrícola nacional 25

2.1 Planta de Condicionantes – Reserva Ecológica Nacional 25

3. ELEMENTOS ESTRUTURANTES E ANÁLISE MORFOLÓGICA 28

3.1 Morfologia Urbana 28

3.2 Sistema Rodoviário 29

3.3 Espaços Canais Rodoviários e Rede Rodoviária 30

3.4 Cadastro 31

3.5 Património Imobiliário Municipal 33

3.6 Volumetrias 34

3.7 Ocupação urbana na UOPG 35

4. O POTENCIAL CULTURAL DO TERRITÓRIO 36

4.1 A Vila de Caneças em contexto criativo 36

4.2 Estabelecimento de uma estratégia de intervenção 37

5. DELIMITAÇÃO DA UOPG 41

5.1 Redelimitação da UOPG 41

5.2 Esquema Diretor da UOPG 42

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5.3 Gestão, programação e execução 43

5.4 Delimitação de Zonas (Vetores de Desenvolvimento e SubUOPG) 44

5.5 Articulação das SubUOPG com o Ordenamento – Usos do Solo 48

Anexo I

Extrato do Programa de Execução e Financiamento do PDM - Ficha da UOPG 10 – Vila de Caneças

Anexo II

Extrato da Planta de Ordenamento do PDM de Odivelas

Desenho 01 - Usos do Solo

Desenho 02 – Classificação Zonal do Ruído

Desenho 03 – Áreas Sujeitas a Prevenção de Riscos

Desenho 04 – Património Cultural Arquitetónico e tabelas

Desenho 05 – Património Cultural Arqueológico e tabelas

Desenho 06 - Estrutura Ecológica Municipal

Extrato da Planta de Condicionantes do PDM de Odivelas

Desenho 07 - Servidões Administrativas e Restrições de Utilidade Pública

Desenho 08 - Reserva Ecológica Nacional e tabelas

Extrato da Planta do Relatório de Fundamentação das Opções do Plano - PDM

Desenho 09 – Compromissos Urbanísticos (Junho 2013) – Junho 2015

Extrato da Planta do programa de Execução e Financiamento - PDM)

Desenho 10 – Áreas Florestais Percorridas por incêndios nos últimos 10 anos

Morfologia Urbana

Desenho 11 – Morfologia Urbana - Topografia

Desenho 12 – Morfologia Urbana - Estrutura da Forma Urbana

Desenho 13 – Morfologia Urbana - Volumetrias

Desenho 14 – Morfologia Urbana - Sentidos de Trânsito

Desenho 15 – Morfologia Urbana - Espaços Canais e Pedestres Culturais (PDM) e Estrutura Rodoviária Existente

Desenho 16 – Morfologia Urbana - Cadastro Geométrico Rústico 1951 e Património Imobiliário Municipal (Março 2016)

Anexo III

Plantas de Programação e Execução

Desenho 17 – Esquema Diretor de Urbanização da UOPG 10 – Vila de Caneças

Desenho 17.1 – Esquema Diretor de Urbanização (Acessibilidades)

Desenho 18 – Planta de Gestão da UOPG 10 (Divisão por SubUOPG)

Desenho 19 – Planta de Gestão (Divisão por SubUOPG) e Ordenamento do PDM – Usos do Solo

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1. ENQUADRAMENTO SÓCIO-TERRITORIAL

1.1 CARACTERIZAÇÃO TERRITORIAL

A UOPG 10 – Vila de Caneças compreende uma área total de 87,01ha, integra-se na União das

freguesias da Ramada e de Caneças. Corresponde à área urbana da localidade e abrange a quase

totalidade do aglomerado de Caneças, que é atravessado pelo eixo viário da EN250, ao longo do

qual se localiza um tecido comercial com algum significado, e próximo da Circular Regional Exterior

de Lisboa (A9 – CREL). Esta grande infraestrutura rodoviária constitui uma forte barreira física à

coesão deste território com o restante território municipal. É através da EN250 que é feita toda a

gestão da mobilidade deste território para o Centro de Odivelas e para os municípios vizinhos, com

os quais faz fronteira (Sintra e Loures).

Neste espaço, na sua maioria classificado como urbano, identificam-se alguns vazios urbanos de

dimensão considerável, que se assumem como futuras áreas de expansão do aglomerado e que

importa estruturar de forma a garantir a sua articulação com o tecido urbano consolidado e eixos

viários existentes e propostos.

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1.2 CARACTERIZAÇÃO DO RELEVO

Em termos altimétricos, o território da UOPG caracteriza-se por um extenso vale aplanado

associado à Ribeira de Caneças e encaixado entre duas encostas. A vertente norte é mais suavizada

e a vertente sul caracteriza-se por uma zona mais íngreme (tendo como charneira a CREL). Tem a

sua cota mais elevada a norte, com cerca de 315.00 metros, e a mais baixa na zona de várzea da

Ribeira de Caneças, com 195.00 metros de altitude, existindo uma diferença de altitude de cerca de

120.00 metros.

Maqueta tridimensional do relevo na UOPG

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N.º % N.º %

Caneças (Localidade) 12324 5952 48% 6372 52% 2092

UOPG 10 2773 1306 47% 1467 53% 3187

Pop. residente

H

Pop. residente

M Densidade Pop. (hab./Km2)

Território Pop. residente

HM

1.3 CARACTERIZAÇÃO DEMOGRÁFICA E DO PARQUE HABITACIONAL

No que respeita à análise demográfica e do parque habitacional, a mesma tem por base os dados

estatísticos provenientes dos Censos 2011, do Instituto Nacional de Estatística.

De modo a encontrar os valores para o conjunto do território compreendido nesta UOPG foi

utilizada a máxima desagregação territorial disponível: a subsecção estatística. De facto, esta área

corresponde a uma “Unidade territorial que identifica a mais pequena área homogénea de

construção ou não, existente dentro da secção estatística. Corresponde ao quarteirão nas áreas

urbanas, ao lugar ou parte do lugar nas áreas rurais, ou a áreas residuais que podem conter ou não

alojamentos isolados)1.

Neste sentido, procedeu-se à sobreposição da UOPG e foram extraídas as subsecções incluídas no

seu perímetro, mesmo que apenas de forma parcial. Desse resultado adveio o universo estatístico

da Unidade Territorial.

É de referir que essa metodologia resultou de uma análise detalhada das 24 unidades estatísticas:

20 encontram-se contidas na totalidade, 1 quase totalmente contida e 3 parcialmente contidas. Em

termos estatísticos, a área não contida não representa mais de 10% do total no conjunto das

variáveis estatísticas em análise.

Com uma população residente de 2773 habitantes, correspondente a 23% do total da população

residente na localidade de Caneças, e com uma distribuição por sexo relativamente equilibrada

(Homens – 47%; Mulheres – 53%), o território desta UOPG apresenta uma densidade populacional

de 3187 habitantes/km2.

Distribuição da população residente por sexo e densidade populacional na localidade de Caneças e

UOPG10 | 2011

Fonte: INE, Censos 2011

No que respeita à estrutura etária estamos perante uma população envelhecida, cuja percentagem

de idosos (23%) é superior à percentagem de jovens (13%) e o índice de envelhecimento (174) se

mostra bastante elevado. Ainda assim, 67% da população residente neste território encontra-se em

idade ativa.

1 Fonte: http://smi.ine.pt/Conceito/Detalhes/1926, 22/02/2016.

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I E ***

2011 % 2011 % 2011

Caneças (Localidade) 1940 15,7 2016 17,1 108,6

UOPG 10 371 13,4 646 23.3 174,1

(*) Pop. 0-14 anos

(**) Pop. 65 e mais anos

(***) (Pop 65 e mais anos / Pop 0-14 anos)*100

Território Jovens* Idosos**

Antes de 1919 7%

Entre 1919 e 1945 11%

Entre 1946 e 1960 26%

Entre 1961 e 1970 22%

Entre 1971 e 1980 16%

Entre 1981 e 1990 8%

Entre 1991 e 1995 2%

Entre 1996 e 2000 3%

Entre 2001 e 2005 2%

Entre 2006 e 2011 4%

Num total de 1091 famílias clássicas residentes neste território, importa referir que 87% não possui

nenhum elemento desempregado.

Percentagem de Jovens e idosos, Índice de envelhecimento na localidade de Caneças e UOPG10 | 2011

Fonte: INE, Censos 2011

O território desta UOPG encontra-se ocupado por um total de 505 edifícios, na sua maioria com uso

exclusivamente residencial (86%).

Com efeito, cerca de 48% dos edifícios existentes foram construídos no Séc. XX, entre 1946 e 1970,

e na sua maioria são compostos por 1 a 2 pisos (79%). Não obstante, existem também edifícios de 3

a 4 pisos (15%) e edifícios com 5 ou mais pisos (6%). Relativamente ao número de fogos por edifício

esta área territorial regista um valor de 2,5 fogos por edifício.

Edifícios construídos por época de construção no território da UOPG10 (%) |2011

Fonte: INE, Censos 2011

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84%

11%

De residência habitual

Vagos

86%

12%2%

Edifícios exclusivamente residenciaisEdifícios principalmente residenciaisEdifícios principalmente não residenciais

79%

15%

6%

Número de Edifícios de 1ou2 Pisos

Número de Edifícios de 3ou4 Pisos

Número de Edifícios de 5 ou mais Pisos

É, ainda, de referir um total de 1271 alojamentos familiares clássicos, dos quais 86% destinam-se a

residência habitual.

Edifícios clássicos, segundo o número de pisos no território da UOP10| 2011

Edifícios clássicos, segundo o uso predominante no território da UOP10| 2011

Alojamentos familiares clássicos, no território da UOPG10 | 2011

1.4 CARACTERIZAÇÃO DO TECIDO EMPRESARIAL

As unidades empresariais2 existentes na área desta UOPG localizam-se sobretudo na área central

da Vila, destacando-se as atividades de comércio (a retalho e por grosso) e a prestação de serviços,

tratando-se na sua maioria de unidades de pequena dimensão (cerca de 85% têm menos de 9

pessoas ao serviço).

2 Foram analisadas as empresas constantes dos Quadros de Pessoal, do Gabinete de Estratégia e Estudos do

Ministério da Economia, referentes ao ano de 2013. De modo a conhecer as unidades localizadas na UOPG, foi efetuado um processo da georreferenciação dos respetivos códigos postais, pelo que não se obteve a sua localização exata.

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1.5 CARACTERIZAÇÃO DOS SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS DE APOIO À POPULAÇÃO

Em termos de equipamentos de educação e ensino, encontramos a EB dos Castanheiros e a EB1/JI

Largo Vieira Caldas3, estando a Escola Secundária de Caneças a Oeste da UOPG, junto ao limite

administrativo do município.

Podemos afirmar que se trata de uma área bem equipada também em termos de serviços de saúde

(Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados Caneças – Centro de Saúde de Odivelas e Casa de

Repouso da Enfermagem Portuguesa e Profissionais Auxiliares de Saúde) e de cultura (Casa da

Cultura de Caneças e Biblioteca Municipal D. Dinis – Pólo de Caneças).

Para além destes, estamos em presença de um território com um conjunto de serviços

administrativos, nomeadamente a Junta de Freguesia, de segurança pública (Associação

Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Caneças) e de apoio à população, como a Igreja Matriz

de Caneças/ Igreja de São Pedro ou o Mercado Municipal.

3O JI está instalado numa loja no Bairro de S. Carlos.

Empresas localizadas na UOPG, por atividades | 2013

A - Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca 0

B - Indústrias extrativas 0

C - Indústrias transformadoras 5

D - Eletricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio 0

E - Captação, tratamento e distribuição de água; saneamento, gestão de resíduos e despoluição 0

F - Construção 4

G - Comércio por grosso e a retalho; reparação de veículos automóveis e motociclos 14

H - Transportes e armazenagem 3

I - Alojamento, restauração e similares 5

J - Atividades de informação e de comunicação 0

K - Atividades financeiras e de seguros 6

L - Atividades imobiliárias 1

M - Atividades de consultoria, científicas, técnicas e similares 3

N - Atividades administrativas e dos serviços de apoio 3

O - Administração Pública e defesa; segurança social obrigatória 0

P - Educação 2

Q - Atividades de saúde humana e apoio social 3

R - Atividades artísticas, de espetáculos, desportivas e recreativas 1

S - Outras atividades de serviços 2

T - At. das famílias empregadoras de p. doméstico e act.de prod. das famílias para uso próprio 0

U - Atividades dos organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais 0

Total 52

Fonte: Quadros de Pessoal, (ME/GEE

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1.6 ANÁLISE SWOT

OPORTUNIDADES AMEAÇAS

Ambiente Economia

Simbiose entre o património cultural e a Estrutura

Ecológica MunicipalSecundarização da economia do conhecimento e da Cultura

Características físicas Espaço público e habitação

Condicionantes naturais, como mais-valia ambiental Áreas habitacionais em áreas de risco

Grandes parcelas livres Entendimento do espasço público como espaço residual

Cultura Factores estratégicos

Relevância patrimonial no contexto regional Abordagem tradicional com enfoque na

Proximidade a outros Municípios com fortes valências

culturais e ambientais, que podem ser um fator decisivo no

estabelecimento de parcerias

reabilitação urbana em detrimento de uma regeneração

urbana transversal e sustentável

Valorização da cultura, do património e identidade local

em contexto de inovação/criatividade

Prática urbanística com pouca visão estratégica (de

médio/longo-prazo) assente num modelo de gestão

corrente (de curto-prazo)

Economia Governança e cidadania

Reformulação de áreas empresariais descaracterizadasDebilidades ao nível da “governance” para a

implementação de projetos urbanos territoriais integrados

Estabelecimento de parcerias com o comércio que Visão legalista e burocrática resistente a implementação

de projetos inovadores

necessita de uma dinamização adequada à dimensão de

bairro

Falta de tradição em participação e ação conjugada nos

processos de planeamento

Lançamento de uma marca que dinamize e unifique o

parque empresarialDeficiente cooperação entre a iniciativa pública e privada

Promoção da empregabilidade e formação “in-loco”Múltiplas tutelas e fraca convergência entre as entidades

com responsabilidades na gestão na área de intervenção

Fatores estratégicos Deficiente monitorização/avaliação de projetos

Novo Quadro Comunitário 2014-2020

Regeneração Urbana Integrada e Sustentável

Implementação de projetos de ancoragem

estratégica/Inovadores de impacto supra-concelhio

Valorização da cultura, do património e identidade local

em contexto de inovação/criatividade

Implementação de parcerias e redes estratégicas

Qualificação do tecido local, contribuindo para a

valorização da Zona de Especial Interesse Turístico de

Caneças

Áreas urbanizáveis previstas em PDM constituem um vetor

fundamental para uma melhor definição do desenho

urbano associado a novas dinâmicas estratégicas

Promoção ambiental das áreas mais descaracterizadas e

desqualificadas

Retoma das negociações com empresa gestora do terminal

rodoviário implantado no Núcleo Antigo, com o objectivo de

o deslocalizar

Governança e cidadania

Despoletar mecanismos de participação com base nas

novas formas de “governance”

Mobilidade e acessibilidades

Carácter único no contexto da cidade e localização central

no contexto da AML

Excelentes acessibilidades a nível municipal e regional

Possibilidade de resolução da sobrelotação da EN250

Implantação da rede pedonal e ciclável prevista no PDM

Reorganização viária em função da nova hierarquia

rodoviária

Implementação de transporte público regular da vila com

diversas ligações

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PONTOS FORTES PONTOS FRACOS

Ambiente Ambiente

Zonas rura is e natura is especia lmente a norte da

fregues ia

Ausência de aproveitamento públ ico dos espaços

natura is exis tentes

Características físicas Cultura

Topografia que permite ti rar partido dos s is temas

de vis tas sobre a Vi la

Estado de conservação do património cul tura l ,

arquitetónico e ambienta l (particular destaque

para as questões do ruído e l inhas de água)

Vertentes com boa expos ição solar.Fa l ta de investimento em investigação da Cultura

Sa loia

Rede Hidrográfica com elevado interesse Ecológico Demografia

Áreas verdes exis tentes com grande potencia l

ambienta l e de fruiçãoEnvelhecimento populacional

Cultura Economia

Património Imateria l - Va lor identi tário da águaDesqual i ficação de uma parte s igni ficativa dos

estabelecimentos comercia is e fraca dinâmica

comercia l

Património Imateria l - Cultura Sa loia Espaço público e habitação

Património Imateria l - Cinema Década de 40 Espaço públ ico i legível e desqual i ficado

Património Cultura l Arquitetónico e Arqueológico Fatores estratégicos

(Aqueduto das Águas Livres , fontes , Núcleo Antigo,

frentes arquitetónicas , conjuntos urbanos e

quintas )

Dificuldade na “retenção” de ta lentos

Permanência do carater pi toresco Comunidade pouco escolarizada

Enra izamento loca l consol idadoLocal ização das insta lações do Terminal

Rodoviário

Demografia Governança e cidadania Mercado potencia l de 2,5 mi lhões de habitantes

no contexto metropol i tano

Falta de planeamento estratégico urbano coeso e

integrado

Mercado loca l de cerca de 150 000 habitantes a

nível concelhio

Deficiente articulação entre os atores de

desenvolvimento loca l

Economia Perceção de Insegurança por parte dos res identes

Centro de comércio tradicional com uma Mobilidade e acessibilidades

interessante dinâmica loca l com particular

destaque para a restauração

Deficiente mobi l idade e exis tência de barreiras

arquitetónicas que di ficul tam a mobi l idade

pedonal

Espaço público e habitação Estacionamento desregrado

Espaço públ ico como elemento ordenador do

urbanismo

Parque habitacional em razoável estado de

conservação

Fatores estratégicos

Carácter único no contexto da cidade e loca l i zação

centra l no contexto da AML

Núcleo antigo que se tem mantido cons is tente ao

longo do tempo

Coerência na forma urbana (contribuindo para

preservar o cariz rura l , sa lvaguardar e va lorizar o

núcleo antigo da vi la ), potenciada pelo espaço

públ ico e pela presença de património cul tura l

arquitetónico

Fatores humanos e de sociabilização Vivência de ba irro e relações de sociabi l idade com

a lguns espaços públ icos de referência

Governança e cidadania Associativismo loca l

Mobilidade e acessibilidades Boa acess ibi l idade no contexto metropol i tano e

razoável dotação de transportes públ icos

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Unidade Territorial

Homogénea

Área

(hectares) %

Índice Médio de Utilização

de referência (IMU)

Área de Cedência Média

(ACM)

1 - Caneças 84,41 97,01 0,36 50m2 terreno / m2

2 - Zona Intermédia 2,60 2,99 0,45 55m2 terreno / m2

Total 87,01 100,00 --- ---

2. ENQUADRAMENTO NO PLANO DIRETOR MUNICIPAL

2.1 PLANTA DE ORDENAMENTO – USOS DO SOLO

A publicação dos PDM (Aviso n.º 10014/2015 - Diário da República, 2.ª Série, n.º 171 de 2 de

Setembro de 2015) e da Reserva Ecológica Nacional (Portaria nº 7/2016, no Diário da República, 1ª.

Série nº 19 de 28 de Janeiro de 2016) vieram facultar ao Município de Odivelas instrumentos de

gestão do território.

O PDM de Odivelas, na sua planta

de Ordenamento - Usos do Solo,

delimita para o município 18

Unidades Operativas de

Planeamento e Gestão, onde se

encontram definidos os objetivos

gerais, objetivos programáticos,

bem como as condições de

execução e compensação para cada

uma das delimitações. Assim, e de

acordo com o artigo 66º Secção I –

Capítulo VIII do regulamento, estas

áreas ficam condicionadas ao

prévio estudo integrado de

planeamento e gestão urbanísticos.

O território da União das

Freguesias da Ramada e de

Caneças absorve no seu Território

cerca de 9 Unidades Operativas de

Planeamento e Gestão, sendo que a mais representativa em termos territoriais é a UOPG10 (Vila de

Caneças). Há ainda que referir que o PDM delineia 4 unidades territoriais homogéneas para o

território de Odivelas, para as quais estão definidos Índices Médios de Utilização (IMU) e Área de

Cedência Média (ACM), com vista a agilizar os mecanismos e critérios perequativos. A UOPG10,

enquadra-se maioritariamente na Unidade Territorial Homogénea 1 (97%), apresentando, contudo,

uma pequena área na Unidade Territorial Homogénea 2 (3%).

No que respeita à proporcionalidade das classes de espaço e categorias operativas constantes do

Ordenamento – Usos do Solo na UOPG10, verifica-se que a classe de Solo Rural representa cerca de

23% e corresponde a áreas florestais. No que respeita à classe do Solo Urbano, a categoria

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operativa do Urbanizado representa cerca de 58% e está associado às áreas mais consolidadas

centrais e residenciais. A categoria operativa do urbanizável representa cerca de 20%, e foca-se

sobretudo na valorização de áreas empresariais existentes na UOPG, bem como na colmatação de

malha.

Há, ainda, a referir que tanto a norte como na área mais central se encontram delineadas duas

Áreas de Interesse Público (AIP), destinando-se a AIP1 (1,71 ha) à valorização e enquadramento do

Aqueduto das Águas Livres e a AIP2 (2, 98 ha) ao parque urbano – núcleo museológico e espaço

verde de valorização à Fonte dos Castanheiros.

Proporcionalidade das Classes de Solo e Categorias Operacionais na UOPG10 (Hectares)

23,22

57,51

19,29

SOLO RURAL

URBANIZADO CONSOLIDADO

URBANIZÁVEL

D . G . O . U . – D i v i s ã o d e P l a n e a m e n t o U r b a n í s t i c o e P r o j e t o s E s t r u t u r a n t e s | S P D M

E s q u e m a D i r e t o r | U O P G 1 0 V i l a d e C a n e ç a s 14

Extrato da Planta de Ordenamento de Ordenamento – Usos do Solo

Percentagem das categorias funcionais do Solo Rural e Urbano da UOPG

D . G . O . U . – D i v i s ã o d e P l a n e a m e n t o U r b a n í s t i c o e P r o j e t o s E s t r u t u r a n t e s | S P D M

E s q u e m a D i r e t o r | U O P G 1 0 V i l a d e C a n e ç a s 15

A categoria operativa do Solo Urbanizado Consolidado (cerca de 58%), no que respeita à

qualificação do solo, encontra-se alinhada de acordo com o gráfico que se segue.

Ao nível da categoria e subcategorias funcionais das áreas consolidadas, a mais representativa são a

Residencial – Nível 2 com cerca de 18ha e a Central - Nível 1 com cerca 15ha. O Verde apresenta-se

com cerca de 2ha e o Uso Especial - Equipamentos com cerca de 4ha.

Proporcionalidade da categoria operativa do Solo Urbanizado consolidado (Hectares)

A categoria operativa do Solo Urbanizável sujeito a prévia programação (cerca de 20%), no que

respeita à qualificação do solo, encontra-se alinha-se de acordo com o gráfico que se segue.

As categorias funcionais mais representativas são as Atividades Económicas, com cerca de 7ha e a

referente às áreas verdes, com cerca de 4ha. As menos representativas correspondem ao Espaço

Urbanizável Central – Nível 1 e Espaço Urbanizável Residencial de Nível 2, que em conjunto

representam pouco mais de 5 hectares.

Proporcionalidade da categoria operativa do Solo Urbanizável (Hectares)

14,64

2,2

8,76

18,29

2,01

4,14 Central – Nível 1

Central – Nível 2

Residencial – Nível 1

Residencial – Nível 2

Verde

Uso Especial – Equipamentos

3,16

2,07

4,37

7,18

Central – Nível 1

Residencial - Nível 2

Verde

Atividades Económicas

D . G . O . U . – D i v i s ã o d e P l a n e a m e n t o U r b a n í s t i c o e P r o j e t o s E s t r u t u r a n t e s | S P D M

E s q u e m a D i r e t o r | U O P G 1 0 V i l a d e C a n e ç a s 16

3,66

58,06

25,28Zona Sensível

Zona Mista

Zona Indiferenciada

2.2 PLANTA DE ORDENAMENTO – CLASSIFICAÇÃO ZONAL DO RUÍDO

No que respeita ao ruído este encontra-se enquadrado nos Regimes Especiais Complementares,

Áreas de Gestão Condicionada, Gestão Municipal do Ruído Ambiente Exterior (art.º 53 da Secção III

do Capitulo VI), e a sua distribuição no território assume a proporcionalidade descrita no gráfico

que se segue. A classe mais representativa é a Mista com 58,06 ha (66,74%) e a seguir a classe

Indiferenciada com 25,28ha (29,05%). A classe Sensível ocupa apenas 3,66 ha (4,21%) e localiza-se

mais a norte da área de intervenção. Há, ainda, que referir que a classificação zonal do ruído

interage no território com o Regulamento Geral do Ruído, os Mapas Estratégicos de Ruído e os

Planos de Ação. As novas vias e usos funcionais devem estar em conformidade com estas três

ferramentas de gestão do território.

Proporcionalidade da Classificação Zonal do Ruído (Hectares)

D . G . O . U . – D i v i s ã o d e P l a n e a m e n t o U r b a n í s t i c o e P r o j e t o s E s t r u t u r a n t e s | S P D M

E s q u e m a D i r e t o r | U O P G 1 0 V i l a d e C a n e ç a s 17

8,75

0,12

7,51

0,79

7,95

6,53

0,54 IPV

Pedreiras

Zonas Ameaçadas pelas Cheias

Pontos Críticos de Inundações Urbanas

Perigosidade de Incêndio - Muito Alta

Perigosidade de Incêndio - Alta

Áreas de Evacuação de Populações

2.3 PLANTA DE ORDENAMENTO – ÁREAS SUJEITAS A PREVENÇÃO DE RISCOS E PLANTA DAS ÁREAS

PERCORRIDAS POR INCÊNDIOS NOS ÚLTIMOS 10 ANOS

O ordenamento das áreas sujeitas a prevenção de riscos na área geográfica da UOPG 10 da Vila de

Caneças, apresenta cerca de 73% (63,24 ha) sem qualquer risco e cerca de 27% (23,76 ha) do seu

território encontra-se sob influência das seguintes tipologias de Riscos: Riscos Geotécnicos; Zonas

inundáveis e Risco de Incêndio Florestal, esta última tipologia de riscos ocorrem a norte e sul

devido questões orogénicas e da maior capacidade florestal destes locais. O risco mais incidente na

área de estudo é o Risco de Incêndio Florestal com cerca de 9% no muito Alto e no Alto com cerca

de 8%. Ainda na imediação Noroeste (fora da área de estudo) e a Sul (no interior da área em

estudo), encontram-se duas falhas geológicas. Na zona Sul esta prevista uma área para evacuação

da população em caso de sinistro (coincidente com o Campo de Futebol do Caneças), área com

cerca de 0,54 ha e que nas futuras propostas de zonamento da UOPG deve ser promovida como

espaço desafogado e com boas acessibilidades.

Proporcionalidade das Áreas Sujeitas a Prevenção de Riscos (Hectares)

D . G . O . U . – D i v i s ã o d e P l a n e a m e n t o U r b a n í s t i c o e P r o j e t o s E s t r u t u r a n t e s | S P D M

E s q u e m a D i r e t o r | U O P G 1 0 V i l a d e C a n e ç a s 18

63,24

23,76 Superfície da UOPG isenta de Riscos

Superfície da UOPG sujeita a Riscos

Há que referir que as zonas inundáveis e o risco geotécnico têm uma incidência no território de

cerca de 10%

Comparação das áreas sob risco na superfície da UOPG (Hectares)

Percentagem das Áreas Sujeitas a Prevenção de Risco na UOPG por tipo de risco

D . G . O . U . – D i v i s ã o d e P l a n e a m e n t o U r b a n í s t i c o e P r o j e t o s E s t r u t u r a n t e s | S P D M

E s q u e m a D i r e t o r | U O P G 1 0 V i l a d e C a n e ç a s 19

No que respeita à regulamentação do PDM, estas áreas encontram-se enquadradas pela Secção IV

(Áreas Sujeitas a Medidas de Prevenção de Riscos) do Capitulo VI – Regimes especiais

Complementares (artigos 54º, 55º, 56º e 57º).

No que respeita às áreas percorridas por incêndios nos últimos 10 anos existem registos de fogos

ocorridos em 2009 (0,74 ha) e 2012 (0,038ha), localizados na área florestal mais a norte da UOPG, e

em 2010 (0,0001ha), localizados a Norte da Quinta da Fonte dos Castanheiros.

D . G . O . U . – D i v i s ã o d e P l a n e a m e n t o U r b a n í s t i c o e P r o j e t o s E s t r u t u r a n t e s | S P D M

E s q u e m a D i r e t o r | U O P G 1 0 V i l a d e C a n e ç a s 20

2.4 PLANTA DE ORDENAMENTO – PATRIMÓNIO CULTURAL ARQUITETÓNICO

No que respeita ao património cultural construído, a vila de Caneças apresenta um leque variado

de elementos patrimoniais, tanto arquitetónico como arqueológico, que constituem, sem dúvida,

uma das principais oportunidades de desenvolvimento da localidade.

Extrato da planta de Ordenamento – Património Cultural Arquitetónico

No domínio do património arquitetónico destaca-se, no conjunto de Bens Culturais Imóveis

Classificados, em Vias de Classificação e Zonas de Proteção, o Aqueduto das Águas Livres, seus

aferentes e Correlacionados, classificado como monumento nacional, e o conjunto das 5 Fontes de

Caneças (sendo que apenas 4 integram a área em estudo, as quais são: Fonte das Piçarras; Fonte

das Fontaínhas, Fonte de Castelo de Vide e Fonte dos Castanheiros), sendo o conjunto classificado

como Imóvel de Interesse Municipal.

No conjunto dos Bens Culturais Imóveis Inventariados a Salvaguardar é de referir o Núcleo Antigo,

ao qual está associado o grau 1 de proteção, cinco Quintas (integradas na área de estudo a Quinta

da Fonte dos Castanheiros e a Quinta Nova de S. Pedro e com influência direta na área em estudo a

Quinta do Pinhal Verde, a Quinta de Nossa Senhora da Conceição e a Quinta de St.ª Clara/Rosa

D . G . O . U . – D i v i s ã o d e P l a n e a m e n t o U r b a n í s t i c o e P r o j e t o s E s t r u t u r a n t e s | S P D M

E s q u e m a D i r e t o r | U O P G 1 0 V i l a d e C a n e ç a s 21

Malta), a Frente Arquitetónica das Piçarras e o Conjunto Urbano da Rua do Bairro Novo, às quais

está associado o grau 2 de proteção. Ainda neste domínio, importa referir a inventariação de um

conjunto significativo de Imóveis com Interesse Relevante e respetivas áreas de proteção

periférica, que se localizam maioritariamente no Núcleo Antigo.

Atendendo à importância dos bens patrimoniais que se relacionam com a presença da água neste

território, refira-se a proposta de implementação do Percurso Pedestre Cultural, Rota da Água

que, em associação com a criação de uma Área Museológica (Centro Interpretativo da Água), visa a

promoção e valorização deste património em articulação com os elementos que integram a

Estrutura Ecológica Municipal e também numa lógica intermunicipal.

Por se tratar de áreas de elevada sensibilidade histórico-cultural, estão balizadas pelos Regimes

Especiais Complementares, Capítulo VI, Secção I – Património Cultural.

D . G . O . U . – D i v i s ã o d e P l a n e a m e n t o U r b a n í s t i c o e P r o j e t o s E s t r u t u r a n t e s | S P D M

E s q u e m a D i r e t o r | U O P G 1 0 V i l a d e C a n e ç a s 22

2.5 PLANTA DE ORDENAMENTO – PATRIMÓNIO CULTURAL ARQUEOLÓGICO

A temática do Ordenamento Arqueológico, no que respeita aos Arqueossítios referenciados na

Planta de Ordenamento, tem a sua regulamentação residente nos Regimes Especiais

Complementares, Capítulo VI, Secção I – Património Cultural, cuja pormenorização se desenvolve

no artigo 46º.

Extrato da Planta de Ordenamento – Património Cultural Arqueológico

No domínio do património arqueológico destaca-se a existência de dois Arqueossítios associados

aos graus 1 e 2 de proteção (Igreja Matriz e Escola básica 2.º/3.º ciclo de Caneças, Caneças e

Caneças Sul respetivamente).

É, ainda, de referir a influência direta que alguns elementos patrimoniais exercem sobre esta

UOPG, ainda que os mesmos se localizem no exterior desta área territorial.

D . G . O . U . – D i v i s ã o d e P l a n e a m e n t o U r b a n í s t i c o e P r o j e t o s E s t r u t u r a n t e s | S P D M

E s q u e m a D i r e t o r | U O P G 1 0 V i l a d e C a n e ç a s 23

2.6 PLANTA DE ORDENAMENTO – ESTRUTURA ECOLÓGICA MUNICIPAL

Estrutura Ecológica Municipal, integra as categorias funcionais do ordenamento usos do solo, cujos

usos funcionais se relacionam com as questões de valores naturais, ambientais, estrutura verde

urbana e os elementos biofísicos que asseguram objectivos estratégicos de equilíbrio ambiental

urbano, de valor cultural ou de interesse socioeconómico. No território da UOPG, a categoria

funcional da EEM mais relevante é Espaço Naturalizado de Proteção ou Enquadramento com cerca

de 20,2 ha (23 %) enfoca-se tanto a norte como a Sul e nascente, salvaguardando as questões

florestais, bacias de linha de água e o relevo acidentado. No que respeita às restantes categorias, a

menos presente é o Urbanizado Verde com cerca de 2 ha (2%) e o urbanizável verde cerca de 4 ha

(5%), culminam na Quinta da Fonte dos Castanheiros entre outro património relevante; esta

categoria funcional tem também como objetivo salvaguardar as linhas de água e a ZAC a poente

desta Quinta, bem como o intuito de desenvolvimento de equipamentos utilização coletiva de

componente verde e de ar livre.

Comparação da EEM na superfície da UOPG (Hectares)

20,2

2,01

4,37

60,43

Naturalizado de Proteção ou Enquadramento

Urbanizado Verde

Urbanizável Verde

Outros Categorias funcionais ordenamento do PDM não integrados em EEM

D . G . O . U . – D i v i s ã o d e P l a n e a m e n t o U r b a n í s t i c o e P r o j e t o s E s t r u t u r a n t e s | S P D M

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2.7 PLANTA DE CONDICIONANTES – SERVIDÕES ADMINISTRATIVAS E RESTRIÇÕES DE UTILIDADE PÚBLICA

As servidões administrativas e restrições de utilidade pública reportam-se a domínios legais

incidentes sobre o território da UOPG.

Assim sendo, este um espaço apresenta-se fundamentalmente vocacionado para as temáticas do

património cultural e ambiente natural.

Extrato da planta de Condicionantes – Servidões administrativas e restrições de utilidade pública

Refira-se a Norte e Poente o Aqueduto da Águas Livres e seus correlacionados, classificado como

Monumento Nacional, que gera uma zona geral de proteção de 3,11ha, e ainda 4 fontes que

correspondem ao Conjuntos das 5 fontes de Caneças, classificado como Imóvel de Interesse

Municipal, implantadas mais a Norte (representam cerca de 0,13ha).

Em matéria de recursos agrícolas e florestais é de referir a existência a Norte de uma pequena bolsa

de povoamento florestal de sobreiro (cerca 0,09ha). No domínio hídrico, o território é dominado

por um conjunto de linhas de água que culminam em duas áreas de ZAC (Zonas Ameaçadas por

D . G . O . U . – D i v i s ã o d e P l a n e a m e n t o U r b a n í s t i c o e P r o j e t o s E s t r u t u r a n t e s | S P D M

E s q u e m a D i r e t o r | U O P G 1 0 V i l a d e C a n e ç a s 25

Cheias), uma mais a Norte/Poente e outra a Nascente que se estende até ao Mercado de

Caneças/Núcleo antigo (representando uma área de 7,51ha e 9,79ha no que respeita às margens

de linha de água prevista na Lei da Água). A rede de infraestruturas: abastecimento de água e

saneamento - Saneamento – Emissores e Intercetores que se sobrepõe à Ribeira Caneças/ Ribeira

de Odivelas também marca presença.

Ao nível da rede rodoviária nacional é fortemente marcada pelo IC18 (A9 - CREL) e também pela EN

250.

Em matéria de servidões aeronáuticas, existe uma grande área de poente a Norte marcada por

ocorrências topográficas mais acidentadas.

2.8 PLANTA DE CONDICIONANTES – RESERVA AGRÍCOLA NACIONAL

O território que integra a UOPG 10 não se encontra abrangido pela Reserva Agrícola Nacional

(RAN).

2.1 PLANTA DE CONDICIONANTES – RESERVA ECOLÓGICA NACIONAL

No que respeita à Reserva Ecológica Nacional, a área de estudo integra 5 ecossistemas. Sendo que

duas são áreas para satisfação de carências (1,20 ha) e as restantes são áreas efetivamente

comprometidas (3,06 ha).

Os ecossistemas identificados na área da UOPG encontram-se bastante equilibrados, sendo as

Zonas Declivosas - Escarpas e outras áreas de elevada suscetibilidade geológica (8,75 ha) o mais

representativo, e as Zonas Ameaçadas por Cheias (5,68 ha) o menos representativo.

D . G . O . U . – D i v i s ã o d e P l a n e a m e n t o U r b a n í s t i c o e P r o j e t o s E s t r u t u r a n t e s | S P D M

E s q u e m a D i r e t o r | U O P G 1 0 V i l a d e C a n e ç a s 26

8,75

6,44

5,68

6,36

6,96

Zonas declivosas - Escarpas e outras áreas de elevada suscetibilidade geológica [2]

Zonas declivosas - Áreas com risco de erosão [2]

Zonas ameaçadas pelas cheias [2]

Cabeceiras de linhas de água [2]

Leitos dos cursos de água [1] [2]

Comparação da REN na superfície da UOPG (Hectares)

Em termos gerais a superfície ocupada pelos ecossistemas da REN correspondem a 22,27ha, cerca

25% da área total da UOPG. Atendendo que o ecossistema Leitos dos Cursos de Água são

ecossistemas lineares, foram contabilizados, no quadro a baixo, recorrendo aos 10 metros para as

margens previstos na lei.

D . G . O . U . – D i v i s ã o d e P l a n e a m e n t o U r b a n í s t i c o e P r o j e t o s E s t r u t u r a n t e s | S P D M

E s q u e m a D i r e t o r | U O P G 1 0 V i l a d e C a n e ç a s 27

Percentagem dos ecossistemas da REN no território da UOPG

Comparação da área ocupada pelos ecossistemas da REN na superfície da UOPG (Hectares)

22,27

64,74

Superfície da UOPG com Ecossistemas da REN [3]

Restante superfície da UOPG [4]

D . G . O . U . – D i v i s ã o d e P l a n e a m e n t o U r b a n í s t i c o e P r o j e t o s E s t r u t u r a n t e s | S P D M

E s q u e m a D i r e t o r | U O P G 1 0 V i l a d e C a n e ç a s 28

3. ELEMENTOS ESTRUTURANTES E ANÁLISE MORFOLÓGICA

3.1 MORFOLOGIA URBANA

Em termos morfologia urbana estamos perante um território de génese rural, constituído por áreas

de grande dimensão e por uma estrutura viária bastante estreita e irregular. A malha urbana

organiza-se em redor de um núcleo urbano primitivo, que vive muito na dependência da EN250.

Com efeito, pela observação da planta que a seguir se apresenta é possível constatar que toda a

malha se constrói apoiada nesta via estruturante. A este respeito importa também acrescentar a

necessidade visível que a rede rodoviária apresenta de uma maior coesão e hierarquia, questão

refletida nos vários troços interrompidos (em sistema de impasse) e novas operações urbanísticas

que vão surgindo neste território de forma avulsa e com grande dificuldade em encontrar essa

coesão com o restante tecido urbano.

Planta da Morfologia Urbana da UOPG

D . G . O . U . – D i v i s ã o d e P l a n e a m e n t o U r b a n í s t i c o e P r o j e t o s E s t r u t u r a n t e s | S P D M

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3.2 SISTEMA RODOVIÁRIO

É atravessado por uma rede primária constituída pelo IC18 (A9 - CREL) que na área de estudo se

trata apenas de uma estrutura linear (marcando uma forte fronteira), encontrando-se os respetivos

nós de ligação mais próximos sedeados nos municípios de Loures e Sintra.

Abaixo desta via estruturante de âmbito regional encontra-se outras de categoria nacional, a EN

250, que fazem a ligação com os municípios vizinhos de Loures e Sintra e com a área Sul do

município de Odivelas. Em termos de circulação rodoviária estas fazem-se maioritariamente em

duplo sentido, sendo que o recurso à gestão de sentido único ou de sinalética vertical ocorre

apenas em arruamentos mais exíguos no interior do Núcleo Antigo de Caneças.

Planta dos sentidos de circulação na UOPG

D . G . O . U . – D i v i s ã o d e P l a n e a m e n t o U r b a n í s t i c o e P r o j e t o s E s t r u t u r a n t e s | S P D M

E s q u e m a D i r e t o r | U O P G 1 0 V i l a d e C a n e ç a s 30

3.3 ESPAÇOS CANAIS RODOVIÁRIOS E REDE RODOVIÁRIA

Ao nível da Rede Rodoviária, o PDM preconiza para esta área dois espaços canais rodoviários

transversais (Nascente - Poente) de suma importância: Variante Norte (Vias Distribuidoras

Secundárias - Previstas/ Requalificar) e Variante Sul (Vias Distribuidoras Principais - Previstas/

Requalificar), com vista ao descongestionamento da atual EN 250. Estas novas estruturas

rodoviárias ao intercetarem a rede local existente, terá de se conformar soluções mais apropriadas

ao fácil escoamento e à hierarquização, bem como à sua adaptação com as futuras ciclovias e vias

pedonais, sobretudo no que concerne ao Percurso Pedestre Cultural – Rota da Água.

Planta com sobreposição dos Espaços Canais Rodoviários propostos em PDM com a rede Rodoviária

existente e o percurso pedestre cultural – Rota da Água

D . G . O . U . – D i v i s ã o d e P l a n e a m e n t o U r b a n í s t i c o e P r o j e t o s E s t r u t u r a n t e s | S P D M

E s q u e m a D i r e t o r | U O P G 1 0 V i l a d e C a n e ç a s 31

Prédios (m2) Social Prédios (m2) Social Folha (m2)

B 2 377,00 0,00 2668,41

C 0 0,00 0,00 3709,33

D 45 165922,00 848,83 35283,80

E 87 391323,00 1516,44 133089,00

F 29 117004,00 71,39 19541,30

Total da UOPG 163 674626,00 2436,66 194291,84

[1] - Cálculo da Superfície em relação à área da UOPG

ÁREAS [1]

SECÇÃO Nº PRÉDIOS

22,64

24,11

20,71 <=0,50 HECTARES

>0,50 HECTARES <=1,5

>1,50 HECTARES

3.4 CADASTRO

A área em estudo incorpora 5 Secções Cadastrais: B, C, D, E e F. Estas Integram um total de 163

prédios, distribuídos da seguinte forma: Secção B (2 prédios), secção D (45 Prédios), Secção E (87

prédios) e a Secção F (29 prédios). O cálculo das áreas foi efetuado com base na sua efetiva

representatividade geométrica no interior da delimitação da UOPG, expresso no quadro que se

segue.

Área dos Prédios que integram a UOPG (m2)

Dimensionamento dos Prédios que integram a UOPG (Hectares)

D . G . O . U . – D i v i s ã o d e P l a n e a m e n t o U r b a n í s t i c o e P r o j e t o s E s t r u t u r a n t e s | S P D M

E s q u e m a D i r e t o r | U O P G 1 0 V i l a d e C a n e ç a s 32

Ainda para avaliação aos prédios cadastrais rústicos em termos da sua área (em hectares), verifica-

se que pelo quadro e respetivo gráfico, os valores estão muito equilibrados. Assim em termos de

quantidades temos 124 dos prédios com área inferior ou igual a 0,50 hectares. Entre 0,50 e os 1,5

hectares estão 29 prédios e acima deste valor registam-se apenas 10, podemos assim concluir que

estamos perante um parcelamento reduzido.

Planta do Cadastro Geométrico Rústico de 1951 e Património Imobiliário Municipal

Os prédios rústicos que estão integrados em compromissos, organizam-se de acordo com o quadro

seguinte.

ÁREAS >=200m2

Prédio (m2)

ALVARÁS DE INICIATIVA PARTICULAR 9 79716,3376B, 7D, 136D, 22E, 111E, 31E, 49E,

41E e 16F

ÁREAS DE GÉNESE ILEGAL 5 11985,41 65E, 80D,76D,77D e 66E

OPERAÇÕES URBANISTAS DE INICIATIVA PARTICULAR 9 66802,61113E, 49F, 131D, 134D, 16E, 4E, 1D,

133D e 21E

Total 23 158504,35

COMPROMISSOS URBANISTICOS - JUNHO 2015 Nº PRÉDIOS Nº PRÉDIO/SECÇÃO

D . G . O . U . – D i v i s ã o d e P l a n e a m e n t o U r b a n í s t i c o e P r o j e t o s E s t r u t u r a n t e s | S P D M

E s q u e m a D i r e t o r | U O P G 1 0 V i l a d e C a n e ç a s 33

10%

90%

PIM (Superficie UOPG)

Superficie UOPG sem PIM

3.5 PATRIMÓNIO IMOBILIÁRIO MUNICIPAL

No que respeita a Património Imobiliário Municipal (PIM) a área total efetiva corresponde a uma

superfície de cerca de 11ha. Assim a sua projeção na UOPG é de cerca de 10% (9 ha), e os restantes

90% da área da UOPG não tem património Imobiliário Municipal.

Percentagem de Património Imobiliário Municipal na UOPG

D . G . O . U . – D i v i s ã o d e P l a n e a m e n t o U r b a n í s t i c o e P r o j e t o s E s t r u t u r a n t e s | S P D M

E s q u e m a D i r e t o r | U O P G 1 0 V i l a d e C a n e ç a s 34

3.6 VOLUMETRIAS

No que respeita ao edificado de baixa volumetria (cerca de 2 a 3 pisos) este agrega-se sobretudo no

Núcleo Antigo de Caneças (Génese da Vila) e ao longo da EN 250. O tecido urbano é pontuado por

novos edifícios (4 a 7 pisos), que iniciaram a sua construção na década de 70 e que vão proliferando

pelo território.

O Núcleo Antigo conta com dois espaços públicos de estadia de referência o Largo Vieira Caldas

(Centro cívico da Vila) e o Largo da Infância (a Sul do anterior), pesem embora demasiado

repartidos o que dificulta a sua apropriação e vivência.

Volumetria do edificado na UOPG

D . G . O . U . – D i v i s ã o d e P l a n e a m e n t o U r b a n í s t i c o e P r o j e t o s E s t r u t u r a n t e s | S P D M

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3.7 OCUPAÇÃO URBANA NA UOPG

A ocupação urbana do território da UOPG apresenta a seguinte composição:

COMPROMISSOS ÁREA (ha) %

ALVARÁS DE LOTEAMENTO 11,19 12,86

ÁREAS URBANAS DE GÉNESE ILEGAL 1,29 1,48

ÁREAS SEM COMPROMISSO URBANÍSTICO NA UOPG 67,41 77,47

ÁREAS COM COMPROMISSO URBANÍSTICO NA UOPG 19,60 22,53

TOTAL 87,01 100,00

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4. O POTENCIAL CULTURAL DO TERRITÓRIO

4.1 A VILA DE CANEÇAS EM CONTEXTO CRIATIVO

As cidades criativas são espaços urbanos onde a articulação eficiente entre atividades sociais e

artísticas, indústrias culturais e governo é capaz de produzir uma efervescência cultural que

desenvolve, atrai e retêm talentos, promove diversidade social, aumenta a oferta de empregos,

gera maior conhecimento entre cidadãos, aumenta o potencial criativo de empresas e instituições,

atrai mais turistas e, assim, contribui significativamente para a economia da cidade e qualidade de

vida de seus cidadãos.

Caneças, que se desenvolveu essencialmente após o terramoto de 1755, foi uma região eleita, por

parte da burguesia dos séculos XVIII a XX, como local de férias estando, ainda hoje, o seu território

marcado por antigas quintas que correspondem a esse período.

Local de terras férteis, a sua produção abastecia a capital com produtos hortícolas e, pela qualidade

das suas águas destacou-se, também, pela importância do seu consumo e pela tradição das

lavadeiras imortalizadas na história da cinematografia portuguesa através do filme “A aldeia da

roupa branca” (1938), de Chianca Garcia. Esta comédia de costumes populares mostra

exemplarmente a vida quotidiana das lavadeiras e as sociabilidades que as mesmas geravam na

produção de afetos identitários, celebrizado pela interpretação magistral de Beatriz Costa.

Repensar as políticas urbanas num quadro de economia da criatividade é, pois, um dos grandes

desafios contemporâneos que assume a cultura como um motor de charneira do desenvolvimento

dos lugares. Criar vitalidade cultural é regenerar lugares proporcionando não apenas vantagens

competitivas mas, sobretudo, complementares em contexto metropolitano.

Nesse sentido, criar na Vila de Caneças um novo pólo de atratividade, com uma imagem de marca

forte e singular, que permita a criação de um cluster de desenvolvimento com ancoragem

estratégica nas indústrias criativas associadas à temática da água e do cinema poderá ser uma força

motriz geradora de mudanças positivas, que promovam a identidade como fator de reforço da

competitividade, complementaridade e inovação da região.

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4.2 ESTABELECIMENTO DE UMA ESTRATÉGIA DE INTERVENÇÃO

A promoção do potencial cultural deste território requer a prossecução de uma estratégia de

intervenção assente em 4 Eixos Estratégicos, que se materializam em objetivos gerais e específicos

que a seguir se apresentam.

Eixos estratégicos:

Eixo Estratégico 1- Valorização da História e do Património Cultural em Contexto Criativo Afirmação da identidade desenvolvendo as potencialidades da história e da cultura locais,

nomeadamente do Património Imaterial da Cultura Saloia e do imaginário identitário associado à água e ao cinema em contexto de criatividade e inovação.

Eixo Estratégico 2- Qualificação da Gastronomia e dos Restaurantes Dar visibilidade à gastronomia local com base em critérios de qualidade e valorização de um

serviço de excelência.

Eixo Estratégico 3- Promover Áreas de Lazer e Comércio Inovadoras e Criativas Promover um modelo de desenvolvimento baseado na economia do conhecimento e da

cultura, valorizando as pessoas, a equidade e a cooperação a par da valorização do

património cultural, arquitetónico, arqueológico e ambiental com particular destaque para a

recuperação das fontes, quintas, espaços rurais, naturais ou naturalizados e promoção de

atividades ligadas à água e à agricultura biológica.

Eixo Estratégico 4- Promover a Coesão e Inclusão Sociais Apoio a grupos sociais mais desfavorecidos combatendo a desigualdade social, os sinais de

pobreza e exclusão social com particular destaque para a situação dos idosos e dos desempregados de longa duração.

Objetivos gerais:

Afirmação da identidade desenvolvendo as potencialidades da história e da cultura locais e

o sentimento de pertença dos residentes em contextos de criatividade;

Contribuir para uma Imagem interna e externa do Concelho mais favorável;

Dar visibilidade à gastronomia local com base em critérios de qualidade e valorização de

um serviço de excelência;

Promover um modelo de desenvolvimento baseado na economia criativa e solidária,

valorizando as pessoas, o trabalho coletivo, a equidade e a cooperação;

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Valorização ambiental com particular destaque para os espaços rurais, naturais ou

naturalizados e promoção de atividades ligadas ao desporto e lazer, agricultura biológica e

formação para a cidadania;

Apoio a grupos sociais mais desfavorecidos combatendo a desigualdade social, os sinais de

pobreza e exclusão social com particular destaque para a situação dos idosos e dos

desempregados de longa duração;

Aumentar os níveis de competências do Capital Humano do Núcleo Antigo com uma forte

aposta na formação para a criatividade;

Aposta em imagens positivas gerando experiencias memoráveis – “Place Branding”;

Tornar percetível e atrativo o acesso ao Núcleo Antigo;

Contribuir para uma maior participação dos atores locais, que operam no Núcleo Antigo-

associações, comerciantes, artesãos, população em geral como objetivo criar um “projeto

piloto” de boa “governance”;

Desenvolver uma estratégia cultural local diferenciadora assente na inovação e

criatividade;

Aposta no turismo em ambiente criativo e contexto de inovação explorando a identidade

local;

Introduzir mais-valias na vivência urbana e fomentar relações mais fortes com a natureza;

Implementar um sistema de circulação que limite o trânsito automóvel ao Núcleo Antigo,

dando primazia aos peões.

Objetivos Específicos

Qualificação do território do Núcleo Antigo da Vila de Caneças nas suas componentes

sociais, ambientais, económicas, culturais e de “governance”, contribuindo para a melhoria

da Qualidade de Vida da população que aí habita, trabalha ou visita, outras formas de

comércio e lazer com base na criatividade e inovação que permitam, também, a atração de

novos públicos/utilizadores;

Promover a salvaguarda e a reabilitação dos edifícios quer para habitação, comércio e,

particular relevo, para os edifícios de valor patrimonial associados a uma prática de turismo

temático sustentável;

Aposta prioritária na qualificação do cluster da restauração (gastronomia e restaurantes) e

integrá-lo numa estratégia de promoção do Concelho (desenvolvimento de valores ligados

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à tradição que diferenciem o setor e promovam uma oferta de qualidade no contexto da

Área Metropolitana);

Modernizar e revitalizar a economia no Núcleo Antigo;

Aposta numa rede de parcerias culturais (com particular destaque para as áreas culturais

na temática do cinema);

Aproveitamento e valorização da natureza em articulação com o restante Núcleo dando-lhe

coesão, legibilidade e originalidade;

Criação de contextos de lazer criativos e inovadores para atrair visitantes, nomeadamente

em contexto metropolitano;

Criação de mais e melhores condições de acesso a bens e serviços públicos, nas áreas da

educação, saúde, apoio social, etc.;

Fomento da Economia Social e promoção do envelhecimento ativo;

Promover a qualificação da população do Núcleo Antigo;

Promoção de políticas ativas de emprego;

Combater o abandono escolar e promover a educação ao longo da vida;

Desenvolvimento de iniciativas de formação para a hotelaria e restauração bem como a

criação de 1protocolos entre escolas de hotelaria e restaurantes locais de forma a

proporcionar estágios a jovens cozinheiros;

Aposta na formação e realização de estágios que aliem a tradição à modernidade permitam

inovar e requalificar o comércio local;

Aposta estratégica na sociedade de informação e do conhecimento para a criação de

plataformas que promovam a igualdade de oportunidades na participação e partilha de

conhecimento;

Contribuir para o aumento do orgulho local consolidando uma identidade duradoura,

atração de talentos e divulgação de um discurso de marca de lugar;

Garantir uma sinalização direcional, informativa e interpretativa, coerente, percetível e

atrativa;

Garantir uma governação da parceria urbana;

Concretizar e Monitorizar o Plano de Ação;

Desenvolver uma ambiciosa estratégia de comunicação;

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Aposta nos valores culturais e identidades criando ambientes propícios à criatividade e com

valor económico acrescentado;

A oferta turística deverá apresentar-se como diferenciadora potenciando a história, o

património e a cultura local;

Contribuir com iniciativas para que, conjuntamente, se encontrem soluções adequadas e

alternativas que permitam conciliar os interesses dos agentes económicos com as

preocupações de sustentabilidade.

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5. DELIMITAÇÃO DA UOPG

5.1 REDELIMITAÇÃO DA UOPG

Atendendo à grande fronteira que representa a CREL e pela análise anteriormente efetuada,

chegamos a conclusão que será necessário uma nova redelimitação da UOPG pelo abandono da

área mais a Sul da CREL (com cerca de 2,77 hectares, representando cerca 3%), pois o fator físico

desta grande infraestrutura representa sobretudo descontinuidades na homogeneidade territorial.

Assim a dimensão da área de intervenção da UOPG constante em PDM com 87,01 hectares passará,

doravante, a integrar apenas cerca de 84,24 hectares.

[ À Fronteira física, que a CREL (IC 18) representa

para o desenvolvimento da UOPG como um todo homogéneo;

Consolidação urbana a Sul da CREL; Descontinuidade física do Bairro Fontainhas das

Pias (por reconverter) Processo nº 8115/LO/GI, compromete a sua reconversão;

Topografia muito acidentada e com diversos riscos associados;

Área a Sul da CREL, maioritariamente integrada em REN e EEM e em Área Indiferenciada na Classificação Zonal do Ruído, fatores que promovem o afastamento de Área Urbana em prol da valorização do Verde de Enquadramento;

Bairro Horta das Ribeiras, equacionar o seu realojamento noutra área do município.

Análise

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5.2 ESQUEMA DIRETOR DA UOPG

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5.3 GESTÃO, PROGRAMAÇÃO E EXECUÇÃO

Atendendo à avaliação das diretrizes constantes no PDM, aos objetivos programáticos e de

execução da UOPG, bem como à caracterização morfológica da área em estudo e à estratégia

delineada através do Esquema Diretor, propõe-se:

Nova redelimitação desta grande Unidade Operativa de Planeamento e Gestão (com 84,24

hectares).

Desenvolver a UOPG segundo três vetores com características de intervenção especificas

(Zona A: Técnico–Pedagógico; Zona B: Turística e Zona C: Ecológica e Áreas de vocação para

habitação (terciário de Bairro);

Apoiar o desenvolvimento do território da UOPG em 11 SubUOPG;

Definir os objetivos programáticos específicos das áreas correspondentes às SubUOPG;

A definição dos objetivos específicos e programáticos para as várias SubUOPG estão,

necessariamente, ancorados aos das UOPG e ZEIT.

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5.4 DELIMITAÇÃO DE ZONAS (VETORES DE DESENVOLVIMENTO E SUBUOPG)

As 3 zonas (A, B e C) têm como objetivo o desenvolvimento desta grande área apoiada em 3

Vetores de desenvolvimento que orientaram a sua gestão e execução.

Zona A - subdivide-se em três

SubUOPG (designadas 1 a 3).

Zona B - em termos da execução e

desenvolvimento esta zona

delineia 5 SubUOPG (04 a 08).

Zona C – a última zona, é

subdividida em três SubUOPG (09,

10 e 11).

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1. A Zona A, totaliza uma de 23,78ha, Esta grande área designa-se como “Técnico-Pedagógica”,

tendo como vetor primordial o desenvolvimento tecnológico de qualidade e o reforço das valências

ao nível pedagógico (em compatibilidade com a ZEIT). É um espaço que propicia futuras valências

ao nível das áreas do trabalho e do saber técnico, bem como a sua integração e relacionamento

com a restante área da UOPG.

ZONA A Técnico-Pedagógica (SubUOPG 01 a 03)

23,78 ha

Objetivos de Desenvolvimento Adaptação ao Cadastro, relevando às intenções expressas em PDM e ao Equilíbrio Harmonioso e repartição de benefícios e encargos dos proprietários envolvidos e integrando os espaços públicos o equipamentos previstos: Erradicação de áreas desqualificadas; Desenvolvimento de área empresarial de referência Tecnológica,

assente numa forte tendência de inovação e criatividade prezando funções de vertente turística e relacionadas com a memória cultural da Vila;

Permitir a Implementação de empresas ligadas ao ramo da hotelaria para formação e que promovam protocolos com a escola de hotelaria e aqui possam criar empregabilidade e dinâmicas com a restauração local existente nos Núcleos tradicionais emitindo-lhe conceitos de modernidade aliada à vertente tradicional;

Integração de desempregados de longa duração promovendo a sua formação e a sua qualificação;

Boa articulação com as áreas patrimoniais envolventes; Colmatação de malha e dos compromissos em presença; Preservação da escala morfológica da Vila; Permitir a ampliação do Cemitério; Valorização da Estrutura Ecológica Municipal e desocupação das

áreas em risco; Implementação da Variante Sul (através das vias rodoviárias

patrocinadas e apoiada nas áreas empresariais a implantar); Ciclovias e percursos pedonais em articulação com Núcleo Antigo; Bolsas de Equipamentos e Espaços verdes de utilização coletiva em

articulação com a rede ciclável e pedonal; Desenvolvimento de parque urbano que integre a Área de Interesse

Público nº 2 em articulação com Empreendimento Turístico e áreas de enquadramento ao Aqueduto das Águas Livres (AIP nº 1);

Adaptação da rede viária local à de Hierarquia Superior; Criação de bolsas de estacionamento envolvente ao Núcleo Antigo e

nas imediações das Áreas de Equipamento; Criação de boas acessibilidades à área coincidente com o Campo de

Futebol do Caneças, para evacuação da População em caso de sinistro;

Articular com operadores a avaliação da rede de transportes acessíveis de ligação ao Centro do Município, hospital de Loures e Municípios vizinhos;

Implementação de medidas valorizadoras do meio ambiente constantes do Plano de Ação do MER;

Redução do Impacte desvalorizador da CREL, bem como valorização ambiental das vias estruturantes a implementar;

Termos de referência dos IGT a implementar.

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2. A Zona B, totaliza uma área com 29,16ha, Área designada por “Turismo-Ecológico”, propicia

valências mais relacionadas com estas temáticas, pelo fato de integrar o Núcleo Antigo, bens

culturais imóveis classificados como monumento nacional e de interesse municipal, bem como

outros bens culturais; imóveis inventariados a salvaguardar, dão a este território uma maior valia

cultural. A par do contexto cultural temos o enquadramento florestal integrado na Estrutura

Ecológica Municipal, é nesta simbiose entre cultura e ecologia que nasce o percurso cultural da

Rota da Água. Além desta memória material que se apoia na arquitetura do passado, a vila dispõe

de duas outras valências imateriais relacionadas com a indústria da água e do cinema, ou seja dos

fortes laços que uniu a cidade de Lisboa à periferia e a importância dos cenários para a rodagem as

filmagens para “Aldeia da roupa branca”.

É através desta essência, que se envolve todo o território da UOPG, em torno do desígnio traçado

pela Zona Especial de Interesse Turístico (ZEIT).

ZONA B Turismo-Ecológico (SubUOPG 04 a 08)

29,16ha

Objetivos Gerais de Desenvolvimento Adaptação ao Cadastro, relevando às intenções expressas em PDM e ao Equilíbrio Harmonioso e repartição de benefícios e encargos dos proprietários envolvidos e integrando os espaços públicos o equipamentos previstos:

Turismo em ambiente criativo e contexto de inovação explorando a identidade local (aproveitando a mais valia natural e patrimonial);

Desenvolver a Marca da Vila de Caneças como o ex-líbris da água e do cinema;

Implantação de Empreendimento Turístico (ET) dinamizador de parcerias culturais na Temática da Água e do Cinema (década de 40);

Criação de alojamento hoteleiro (à escala morfológica da Vila); Dinâmicas do ET, no sentido de proporcionar áreas lazer criativo e

inovador pela Valorização da Estrutura Ecológica em simbiose com o Património Cultural em presença;

Implementação de uma rede de restauração diversificada, com vista à criação de uma marca própria ligada à temática da Vila em articulação com empresas de formação e empregabilidade no ramo hoteleiro a sediar nas subUOPG01 a 03;

Criação de mais-valia ao nível do terciário, procurando a implementação lojas e ou serviços que angariem na modernidade uma forte premissa com os valores patrimoniais e sobretudo sejam motivadoras de grande atratividade;

Implementação da Variante Norte; Implementação da Rota da Água em articulação com um sistema de

vias pedonais e ciclovias; Implementar restrições do acesso automóvel ao Núcleo antigo

(excecionando as cargas e descargas, limpeza, emergência e residentes);

Aquisição por parte (ET) das fontes classificadas em domínio privado e da parcela da Quinta da Fonte dos Castanheiros para cedência à Câmara Municipal de Odivelas;

Valorização ambiental das Linhas de Água, e das áreas de envolvência ao Aqueduto das Águas Livres como mais-valia à exploração de temáticas ligadas à cultura, desporto e ambiente;

Erradicação de áreas desqualificadas; Adaptação da rede viária local à de Hierarquia Superior; Criação de bolsas de estacionamento envolvente ao Núcleo Antigo; Colmatação de malha urbana em harmonia com o Núcleo Antigo e

com as restantes áreas patrimoniais em presença, bem como com os compromissos em presença;

Articular com operadores a avaliação da rede de transportes acessíveis de ligação ao Centro do Município, hospital de Loures e Municípios vizinhos.

Criação de transporte turístico no interior da vila; Implementação de medidas valorizadoras do meio ambiente

constantes do Plano de Ação do MER; Termos de referência dos IGT a implementar. Desenvolvimento do PPSV do Núcleo Antigo.

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3. A Zona C, totaliza um uma área de 31,30ha, designada por “Área Habitacional (Terciário de

Bairro)”. Esta área tem como maior valência a residência e o terciário de vocação de bairro

reforçado pelo contexto de ZEIT. O desenvolvimento urbano desta área até agora, tem sido feito

pela ocupação de diversos compromissos urbanísticos que se implantam no território sem a coesão

devida com a restante malha, e que agora necessitam maiores cuidados na sua integração e na

relação com esta grande área de Interesse Turístico. A identificação situações urbanas em zona de

risco e também de conflito e descaracterização (exemplo: centro de camionagem), leva a que esta

área tenha de encontrar soluções para o seu realojamento e valorização paisagista destas áreas

mais desfavorecidas. As variantes Norte e Sul, incutem que a malha urbana se tenha recriar para a

sua integração bem como a promoção do seu impacte mínimo no território em estudo.

ZONA C Habitação (Terciário de Bairro) (SubUOPG 09 a 11)

31,30ha

Objetivos Gerais de Desenvolvimento Adaptação ao Cadastro, relevando às intenções expressas em PDM e ao Equilíbrio Harmonioso e repartição de benefícios e encargos dos proprietários envolvidos e integrando os espaços públicos o equipamentos previstos:

Erradicação de áreas desqualificadas; Reabilitação do parque Habitacional; Desenvolver área Multifuncionalidade (através do desenvolvimento de

um Terciário de Bairro e pela implantação de loja de gama alta); Valorização da Estrutura Ecológica e desocupação das áreas em

risco; Desenvolver a Marca da Vila de Caneças como o ex-líbris da água e

do cinema; Implementação da Variante Sul; Minimização do impacte criado pela CREL, pela valorização ambiental

do espaço envolvente; Ciclovias e áreas pedonais; Reforço da bolsa de Equipamentos e verdes de utilização coletiva

incutindo-lhe uma forte vertente criativa, desportiva em articulação com a rede ciclável e pedonal;

Adaptação da rede viária local à de Hierarquia Superior; Criação de bolsas de estacionamento na envolvente ao Núcleo Antigo

e nas imediações das Áreas de Equipamento; Colmatação de malha e readaptação dos compromissos em presença; Articular com operadores a avaliação da rede de transportes

acessíveis de ligação ao Centro do Município, hospital de Loures e Municípios vizinhos.

Relocalização do Centro de Camionagem. Realojamento de áreas habitacionais localizadas em zonas de risco e

espaço canal. Obras de natureza hidráulica e ambiental para minimização da ZAC. Implementação do Plano de Ação do MER. Termos de referência dos IGT a implementar.

Para o caso específico SubUOPG08, recorre-se à delimitação de uma Unidade de Execução, que

subsequentemente será desenvolvida através de Instrumento de Gestão do Território (Plano de

Pormenor) relativamente ao qual serão oportunamente definidos os termos de referência.

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5.5 ARTICULAÇÃO DAS SUBUOPG COM O ORDENAMENTO – USOS DO SOLO

m2 hectares

Espaço Naturalizado de Protecção ou Enquadramento 175685,77 17,569

Sub-total 175685,77 17,569

Espaço Urbanizado Central - Nivel 1 146494,45 14,649

Espaço Urbanizado Central - Nivel 2 20558,30 2,056

Espaço Urbanizado Residencial - Nivel 1 87554,77 8,755

Espaço Urbanizado Residencial - Nivel 2 182775,46 18,278

Espaço Urbanizado Verde 19871,51 1,987

0,000

Espaço Urbanizado de Uso Especial - Equipamentos 41390,43 4,139

Sub-total 498644,91 49,864

Espaço Urbanizável Central - Nivel 1 31427,06 3,143

Espaço Urbanizável Residencial - Nivel 2 20910,13 2,091

Espaço Urbanizável Verde 44045,20 4,405

Espaço Urbanizável Actividades Económicas 71778,27 7,178

Sub-Total 168160,66 16,816

Total 842491,34 84,25

17100 1,71

29800 2,98

1 ] Espaço de proteção e Enquadramento do "Aqueduto

das Águas Livres seus aferentes e Correlacionados"

Solo Rural - Espaços Agrícolas ou florestais

UO

PG

10

- G

ERA

L

Categorias e subcategoria funcional

Solo Urbano - Urbanizado Consolidado

Solo Urbano - Urbanizável (Sujeito a Programação)

2 ] Parque Urbano - Núcleo Museológico e espaço verde

da Fonte dos Castanheiros

Área de Interesse Público

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Ordenamento - Classificação Zonal do Ruído

Sub

UO

PG

01

Zona Mista e Indiferenciada

Ordenamento - Áreas Sujeitas a prevenção de Riscos

Risco de Incêndio Florestal, Perigosidade de Incêndio - Muito Alta e Alta

Ordenamento – Património Cultural Arquitetónico

Bens Culturais Imóveis Classificados, em Vias de Classificação e Zonas de proteção - Zona Geral de Proteção do Aqueduto das Águas Livres, seus aferentes e correlacionados – Monumento Nacional (4C).

Ordenamento – Património Cultural Arqueológico

Não se Aplica

Ordenamento – Estrutura Ecológica Municipal

Solo Rural, Espaços Agrícolas ou Florestais, Espaço Naturalizado Proteção ou Enquadramento e Solo Urbano, Solo

Urbanizado Consolidado - Espaço Urbanizado Consolidado Verde

Condicionantes – Servidões Administrativas e Restrições de Utilidade Pública

Bens Culturais Imóveis Classificados, em Vias de Classificação e Zonas de proteção - Zona Geral de Proteção do Aqueduto das Águas, seus aferentes e correlacionados – Monumento Nacional (4C); Domínio Público Hídrico – Linhas de Água; Rede Rodoviária Nacional - IC18 (A9 - CREL) e EN 250, LC Sintra/Caneças - LC Loures; Outras Condicionantes –

Servidão Aeronáutica, Áreas Criticas. Condicionantes – Reserva Agrícola Nacional

Não se aplica

Condicionantes – Reserva Ecológica Nacional

Elementos da Rede Hidrográfica: Cabeceiras de linhas de água;

Área com proposta de Exclusão - Áreas para satisfação de carências (E14). Áreas Florestais percorridas por incêndios nos últimos 10 anos

Não se aplica

D . G . O . U . – D i v i s ã o d e P l a n e a m e n t o U r b a n í s t i c o e P r o j e t o s E s t r u t u r a n t e s | S P D M

E s q u e m a D i r e t o r | U O P G 1 0 V i l a d e C a n e ç a s 51

D . G . O . U . – D i v i s ã o d e P l a n e a m e n t o U r b a n í s t i c o e P r o j e t o s E s t r u t u r a n t e s | S P D M

E s q u e m a D i r e t o r | U O P G 1 0 V i l a d e C a n e ç a s 52

Ordenamento - Classificação Zonal do Ruído

Sub

UO

PG

02

Zona Mista e Indiferenciada

Ordenamento - Áreas Sujeitas a prevenção de Riscos

Risco Geotécnico (IPV e Pedreiras); Risco de Incêndio Florestal, Perigosidade de Incêndio - Muito Alta e Alta; Áreas de Evacuação de Populações

Ordenamento – Património Cultural Arquitetónico

Bens Culturais Imóveis Inventariados a Salvaguardar – Conjuntos e respetivas Áreas de Proteção Periférica do Núcleo Antigo de Caneças – Grau 1 (NA-01).

Ordenamento – Património Cultural Arqueológico

Bens Culturais Imóveis Inventariados a Salvaguardar – Arqueossítios – Grau 2 – Escola Básica 2º/3º Ciclo de Caneças (Arq. 03)

Ordenamento – Estrutura Ecológica Municipal

Solo Rural, Espaços Agrícolas ou Florestais, Espaço Naturalizado Proteção ou Enquadramento

Condicionantes – Servidões Administrativas e Restrições de Utilidade Pública

Domínio Público Hídrico – Linhas de Água; Rede Rodoviária Nacional - IC18 (A9 - CREL) e EN 250, LC Sintra/Caneças -

LC Loures; Outras Condicionantes – Servidão Aeronáutica, Áreas Criticas

Condicionantes – Reserva Agrícola Nacional

Não se aplica

Condicionantes – Reserva Ecológica Nacional

Elementos da Rede Hidrográfica: Leitos dos cursos de água - Troços descobertos/cobertos

Áreas Florestais percorridas por incêndios nos últimos 10 anos

Não se aplica

D . G . O . U . – D i v i s ã o d e P l a n e a m e n t o U r b a n í s t i c o e P r o j e t o s E s t r u t u r a n t e s | S P D M

E s q u e m a D i r e t o r | U O P G 1 0 V i l a d e C a n e ç a s 53

D . G . O . U . – D i v i s ã o d e P l a n e a m e n t o U r b a n í s t i c o e P r o j e t o s E s t r u t u r a n t e s | S P D M

E s q u e m a D i r e t o r | U O P G 1 0 V i l a d e C a n e ç a s 54

Ordenamento - Classificação Zonal do Ruído

Sub

UO

PG

03

Zona Mista e Indiferenciada

Ordenamento - Áreas Sujeitas a prevenção de Riscos

Falha Geológica ; Risco de Incêndio Florestal, Perigosidade de Incêndio - Muito Alta e Alta.

Ordenamento – Património Cultural Arquitetónico

Bens Culturais Imóveis Inventariados a Salvaguardar – Conjuntos e respetivas Áreas de Proteção Periférica do Núcleo Antigo de Caneças – Grau 1 (NA-01) e Conjuntos Urbanos da Rua do Bairro Novo – Grau 2 (NU-01).

Ordenamento – Património Cultural Arqueológico

Bens Culturais Imóveis Inventariados a Salvaguardar – Arqueossítios – Grau 2 – Caneças Sul (Arq. 05)

Ordenamento – Estrutura Ecológica Municipal

Solo Rural, Espaços Agrícolas ou Florestais, Espaço Naturalizado Proteção ou Enquadramento

Condicionantes – Servidões Administrativas e Restrições de Utilidade Pública

Domínio Público Hídrico – Linhas de Água; Rede Rodoviária Nacional - IC18 (A9 - CREL) e Rede de Infraestruturas:

Abastecimento de Água e Saneamento – Saneamento - Emissários e Intercetores

Condicionantes – Reserva Agrícola Nacional

Não se aplica

Condicionantes – Reserva Ecológica Nacional

Elementos da Rede Hidrográfica: Leitos dos cursos de água - Troços descobertos/cobertos

Áreas Florestais percorridas por incêndios nos últimos 10 anos

Não se aplica

D . G . O . U . – D i v i s ã o d e P l a n e a m e n t o U r b a n í s t i c o e P r o j e t o s E s t r u t u r a n t e s | S P D M

E s q u e m a D i r e t o r | U O P G 1 0 V i l a d e C a n e ç a s 55

D . G . O . U . – D i v i s ã o d e P l a n e a m e n t o U r b a n í s t i c o e P r o j e t o s E s t r u t u r a n t e s | S P D M

E s q u e m a D i r e t o r | U O P G 1 0 V i l a d e C a n e ç a s 56

Ordenamento - Classificação Zonal do Ruído

Sub

UO

PG

04

Zona Mista

Ordenamento - Áreas Sujeitas a prevenção de Riscos

Zonas Inundáveis – Zonas Ameaçadas pelas cheias; Risco de Incêndio Florestal, Perigosidade de Incêndio – Alta.

Ordenamento – Património Cultural Arquitetónico

Bens Culturais Imóveis Inventariados a Salvaguardar – Conjuntos e respetivas Áreas de Proteção Periférica do Núcleo Antigo de Caneças – Grau 1 (NA-01) e Quintas – Quinta da Nossa Senhora da Conceição – Grau 2 (Q-07).

Ordenamento – Património Cultural Arqueológico

Não se Aplica

Ordenamento – Estrutura Ecológica Municipal

Solo Urbano – Solo Urbanizável (Sujeito a Prévia Programação) - Espaço Urbanizável Verde

Condicionantes – Servidões Administrativas e Restrições de Utilidade Pública

Domínio Público Hídrico – Linhas de Água e Zonas Ameaçadas pelas Cheias e Outras Condicionantes – Servidão

Aeronáutica, Áreas Criticas

Condicionantes – Reserva Agrícola Nacional

Não se aplica

Condicionantes – Reserva Ecológica Nacional

Elementos da Rede Hidrográfica: Cabeceiras de linhas de água;

Área com proposta de Exclusão - Áreas para satisfação de carências (E15). Áreas Florestais percorridas por incêndios nos últimos 10 anos

Não se aplica

D . G . O . U . – D i v i s ã o d e P l a n e a m e n t o U r b a n í s t i c o e P r o j e t o s E s t r u t u r a n t e s | S P D M

E s q u e m a D i r e t o r | U O P G 1 0 V i l a d e C a n e ç a s 57

D . G . O . U . – D i v i s ã o d e P l a n e a m e n t o U r b a n í s t i c o e P r o j e t o s E s t r u t u r a n t e s | S P D M

E s q u e m a D i r e t o r | U O P G 1 0 V i l a d e C a n e ç a s 58

Ordenamento - Classificação Zonal do Ruído

Sub

UO

PG

05

Zona Mista

Ordenamento - Áreas Sujeitas a prevenção de Riscos

Não se aplica

Ordenamento – Património Cultural Arquitetónico

Bens Culturais Imóveis Inventariados a Salvaguardar – Conjuntos e respetivas Áreas de Proteção Periférica do Núcleo Antigo de Caneças – Grau 1 (NA-01).

Ordenamento – Património Cultural Arqueológico

Não se Aplica

Ordenamento – Estrutura Ecológica Municipal

Não se Aplica

Condicionantes – Servidões Administrativas e Restrições de Utilidade Pública

Rede Rodoviária Nacional - EN 250, LC Sintra/Caneças - LC Loures; Outras Condicionantes – Servidão Aeronáutica,

Áreas Criticas

Condicionantes – Reserva Agrícola Nacional

Não se aplica

Condicionantes – Reserva Ecológica Nacional

Não se Aplica

Áreas Florestais percorridas por incêndios nos últimos 10 anos

Não se aplica

D . G . O . U . – D i v i s ã o d e P l a n e a m e n t o U r b a n í s t i c o e P r o j e t o s E s t r u t u r a n t e s | S P D M

E s q u e m a D i r e t o r | U O P G 1 0 V i l a d e C a n e ç a s 59

D . G . O . U . – D i v i s ã o d e P l a n e a m e n t o U r b a n í s t i c o e P r o j e t o s E s t r u t u r a n t e s | S P D M

E s q u e m a D i r e t o r | U O P G 1 0 V i l a d e C a n e ç a s 60

Ordenamento - Classificação Zonal do Ruído

Sub

UO

PG

06

Zona sensível e Indiferenciada

Ordenamento - Áreas Sujeitas a prevenção de Riscos

Risco de Incêndio Florestal, Perigosidade de Incêndio - Muito Alta e Alta; Rede Viária Florestal

Ordenamento – Património Cultural Arquitetónico

Bens Culturais Imóveis Classificados, em Vias de Classificação e Zonas de proteção - Zona Geral de Proteção do Aqueduto

das Águas Livres, seus aferentes e correlacionados – Monumento Nacional (4C);

Bens Culturais Imóveis Inventariados a Salvaguardar – Conjuntos e respetivas Áreas de Proteção Periférica da Frente Arquitetónica das Piçarras – Grau 2 (FA-02) e das Quintas - Quinta do Pinhal Verde – Grau 2 (Q-05); Sítios - Percursos Pedestres Culturais – Rota da Água.

Ordenamento – Património Cultural Arqueológico

Não se Aplica

Ordenamento – Estrutura Ecológica Municipal

Solo Rural, Espaços Agrícolas ou Florestais, Espaço Naturalizado Proteção ou Enquadramento

Condicionantes – Servidões Administrativas e Restrições de Utilidade Pública

Bens Culturais Imóveis Classificados, em Vias de Classificação e Zonas de proteção - Zona Geral de Proteção do Aqueduto das Águas Livres, seus aferentes e correlacionados – Monumento Nacional (4C); Domínio Público Hídrico – Linhas de Água; Recursos Agrícolas e Florestais - Recursos Agrícolas e Florestais - Povoamento Florestal de Sobreiro e Outras Condicionantes – Servidão Aeronáutica, Áreas Criticas

Condicionantes – Reserva Agrícola Nacional

Não se aplica

Condicionantes – Reserva Ecológica Nacional

Elementos da Rede Hidrográfica: Leitos dos cursos de água - Troços descobertos/cobertos;

Zonas declivosas - Áreas com risco de erosão;

Cabeceiras de linhas de água;

Área com proposta de Exclusão - Áreas efetivamente comprometidas (C11). Áreas Florestais percorridas por incêndios nos últimos 10 anos

Fogos 2009 e 2012

D . G . O . U . – D i v i s ã o d e P l a n e a m e n t o U r b a n í s t i c o e P r o j e t o s E s t r u t u r a n t e s | S P D M

E s q u e m a D i r e t o r | U O P G 1 0 V i l a d e C a n e ç a s 61

m2 hectares

Sub-total 0,00 0,00

Espaço Urbanizado Central - Nível 2 10923,42 1,09

Espaço Urbanizado Residencial - Nível 2 10108,19 1,01

Espaço Urbanizado Verde 16102,77 1,61

Sub-total 37134,37 3,71

Espaço Urbanizável Verde 22830,71 2,28

Sub-Total 22830,71 2,28

Total 59965,08 5,997

AIP 02 [ Núcleo museológico e espaço verde de

valorização à "Fonte dos Castanheiros"29800 2,98

Solo Rural - Espaços Agrícolas ou florestais

sub

UO

PG

07

Categorias e subcategoria funcional

Solo Urbano - Urbanizado Consolidado

Solo Urbano - Urbanizável (Sujeito a Programação)

Área de Interesse Público

D . G . O . U . – D i v i s ã o d e P l a n e a m e n t o U r b a n í s t i c o e P r o j e t o s E s t r u t u r a n t e s | S P D M

E s q u e m a D i r e t o r | U O P G 1 0 V i l a d e C a n e ç a s 62

Ordenamento - Classificação Zonal do Ruído

Sub

UO

PG

07

Zona Sensível e Mista

Ordenamento - Áreas Sujeitas a prevenção de Riscos

Zonas Inundáveis – Zonas Ameaçadas pelas Cheias; Risco de Incêndio Florestal, Perigosidade de Incêndio - Muito Alta e Alta.

Ordenamento – Património Cultural Arquitetónico

Bens Culturais Imóveis Classificados, em Vias de Classificação e Zonas de proteção - Valor Concelhio/Imóvel

Interesse Municipal e respetivas áreas de proteção periférica do conjunto das 5 fontes de Caneças: (2C, 3C e 5C)

e Zona Geral de Proteção do Aqueduto das Águas Livres, seus aferentes e correlacionados – Monumento

Nacional (4C);

Bens Culturais Imóveis Inventariados a Salvaguardar – Conjuntos e respetivas Áreas de Proteção Periférica da Frente Arquitetónica das Piçarras – Grau 2 (FA-02) e das Quintas - Quinta da Fonte dos Castanheiros e Quinta Nova de São Pedro – Grau 2 (Q-06 e Q-11). Sítios - Percursos Pedestres Culturais – Rota da Água.

Ordenamento – Património Cultural Arqueológico

Bens Culturais Imóveis Inventariados a Salvaguardar – Arqueossítios – Grau 1 - Igreja Matriz (Arq. 02)

Ordenamento – Estrutura Ecológica Municipal

Solo Urbano – Solo Urbanizável (Sujeito a Prévia Programação) - Espaço Urbanizável Verde e Solo Urbano – Solo Urbanizado Consolidado - Espaço Urbanizado Consolidado Verde

Condicionantes – Servidões Administrativas e Restrições de Utilidade Pública

Bens Culturais Imóveis Classificados, em Vias de Classificação e Zonas de proteção - Zona Geral de Proteção do Aqueduto das Águas Livres, seus aferentes e correlacionados – Monumento Nacional (4C); Domínio Público Hídrico – Linhas de Água, Linha de Água em Conduta Subterrânea e zonas ameaçadas pelas cheias e Outras Condicionantes – Servidão Aeronáutica, Áreas Criticas

Condicionantes – Reserva Agrícola Nacional

Não se aplica

Condicionantes – Reserva Ecológica Nacional

Elementos da Rede Hidrográfica: Leitos dos cursos de água - Troços descobertos/cobertos;

Zonas declivosas - Áreas com risco de erosão. Áreas Florestais percorridas por incêndios nos últimos 10 anos

Fogos 2010

D . G . O . U . – D i v i s ã o d e P l a n e a m e n t o U r b a n í s t i c o e P r o j e t o s E s t r u t u r a n t e s | S P D M

E s q u e m a D i r e t o r | U O P G 1 0 V i l a d e C a n e ç a s 63

D . G . O . U . – D i v i s ã o d e P l a n e a m e n t o U r b a n í s t i c o e P r o j e t o s E s t r u t u r a n t e s | S P D M

E s q u e m a D i r e t o r | U O P G 1 0 V i l a d e C a n e ç a s 64

Ordenamento - Classificação Zonal do Ruído

Sub

UO

PG

08

Zona Mista

Ordenamento - Áreas Sujeitas a prevenção de Riscos

Zonas Inundáveis – Zonas Ameaçadas pelas Cheias.

Ordenamento – Património Cultural Arquitetónico

Bens Culturais Imóveis Inventariados a Salvaguardar – Conjuntos e respetivas Áreas de Proteção Periférica do Núcleo Antigo de Caneças – Grau 1 (NA-01), das Quintas – Quinta Nova de São Pedro - Grau 2 (Q.11); Outros imóveis com interesse relevante e respetivas áreas de proteção periférica (1E, 2E, 3E, 4E, 5E, 6E, 7E, 8E, 9E, 10E, 11E, 13E, 14E, 16E, 18E); Sítios - Percursos Pedestres Culturais – Rota da Água.

Ordenamento – Património Cultural Arqueológico

Bens Culturais Imóveis Inventariados a Salvaguardar – Arqueossítios – Grau 1 – Igreja Matriz (Arq. 02)

Ordenamento – Estrutura Ecológica Municipal

Não se aplica

Condicionantes – Servidões Administrativas e Restrições de Utilidade Pública

Domínio Público Hídrico – Zonas Ameaçadas pelas Cheias e Rede Rodoviária Nacional - EN 250, LC

Sintra/Caneças - LC Loures.

Condicionantes – Reserva Agrícola Nacional

Não se aplica

Condicionantes – Reserva Ecológica Nacional

Não se aplica

Áreas Florestais percorridas por incêndios nos últimos 10 anos

Não se aplica

D . G . O . U . – D i v i s ã o d e P l a n e a m e n t o U r b a n í s t i c o e P r o j e t o s E s t r u t u r a n t e s | S P D M

E s q u e m a D i r e t o r | U O P G 1 0 V i l a d e C a n e ç a s 65

D . G . O . U . – D i v i s ã o d e P l a n e a m e n t o U r b a n í s t i c o e P r o j e t o s E s t r u t u r a n t e s | S P D M

E s q u e m a D i r e t o r | U O P G 1 0 V i l a d e C a n e ç a s 66

Ordenamento - Classificação Zonal do Ruído

Sub

UO

PG

09

Zona Mista e Indiferenciada

Ordenamento - Áreas Sujeitas a prevenção de Riscos

Zonas Inundáveis - Zonas Ameaçadas pelas Cheias; Risco de Incêndio Florestal - Perigosidade de Incêndio - Alta.

Ordenamento – Património Cultural Arquitetónico

Bens Culturais Imóveis Inventariados a Salvaguardar – Conjuntos e respetivas Áreas de Proteção Periférica dos Núcleos Antigos de Caneças e Lugar d’ Além – Grau 1 (NA-01 e NA-02), da Frente Arquitetónica das Piçarras – Grau 2 (FA-02) e das Quintas - Quinta da Fonte dos Castanheiros – Grau 2 (Q-06); Outros imóveis com interesse relevante e respetivas áreas de proteção periférica (12C.04, 12C.05 e 15E). Sítios- Percursos Pedestres Culturais – Rota da Água.

Ordenamento – Património Cultural Arqueológico

Não se Aplica

Ordenamento – Estrutura Ecológica Municipal

Solo Rural, Espaços Agrícolas ou Florestais, Espaço Naturalizado Proteção ou Enquadramento

Condicionantes – Servidões Administrativas e Restrições de Utilidade Pública

Domínio Público Hídrico – Linhas de Água, Linha de Água em Conduta Subterrânea e Zonas Ameaçadas pelas Cheias; Rede Rodoviária Nacional - EN 250, LC Sintra/Caneças - LC Loures.

Condicionantes – Reserva Agrícola Nacional

Não se aplica

Condicionantes – Reserva Ecológica Nacional

Elementos da Rede Hidrográfica: Leitos dos cursos de água - Troços descobertos/cobertos;

Leitos dos cursos de água - Troços em Condutas;

Zonas ameaçadas pelas cheias. Áreas Florestais percorridas por incêndios nos últimos 10 anos

Não se aplica

D . G . O . U . – D i v i s ã o d e P l a n e a m e n t o U r b a n í s t i c o e P r o j e t o s E s t r u t u r a n t e s | S P D M

E s q u e m a D i r e t o r | U O P G 1 0 V i l a d e C a n e ç a s 67

D . G . O . U . – D i v i s ã o d e P l a n e a m e n t o U r b a n í s t i c o e P r o j e t o s E s t r u t u r a n t e s | S P D M

E s q u e m a D i r e t o r | U O P G 1 0 V i l a d e C a n e ç a s 68

Ordenamento - Classificação Zonal do Ruído

Sub

UO

PG

10

Zona Mista e Indiferenciada

Ordenamento - Áreas Sujeitas a prevenção de Riscos

Risco Geotécnico (IPV e Pedreiras); Zonas Inundáveis - Zonas Ameaçadas pelas Cheias e Pontos Críticos de Inundações Urbanas; Risco de Incêndio Florestal - Perigosidade de Incêndio - Muito Alta e Alta.

Ordenamento – Património Cultural Arquitetónico

Bens Culturais Imóveis Inventariados a Salvaguardar – Conjuntos e respetivas Áreas de Proteção Periférica dos Núcleos Antigos de Caneças – Grau 1 (NA-01) e Conjuntos Urbanos da Rua do Bairro Novo – Grau 2 (NU-01).

Ordenamento – Património Cultural Arqueológico

Bens Culturais Imóveis Inventariados a Salvaguardar – Arqueossítios – Grau 2 – Caneças (Arq. 04)

Ordenamento – Estrutura Ecológica Municipal

Solo Rural, Espaços Agrícolas ou Florestais, Espaço Naturalizado Proteção ou Enquadramento e Solo Urbano,

Solo Urbano – Solo Urbanizável (Sujeito a Prévia Programação) - Espaço Urbanizável Verde

Condicionantes – Servidões Administrativas e Restrições de Utilidade Pública

Domínio Público Hídrico – Linha de Água e Zonas Ameaçadas pelas Cheias; Rede Rodoviária Nacional - IC18 (A9 -

CREL) e EN 250, LC Sintra/Caneças - LC Loures; Rede de Infraestruturas – Abastecimento de Água e Saneamento - Saneamento – Emissários e Intercetores.

Condicionantes – Reserva Agrícola Nacional

Não se aplica

Condicionantes – Reserva Ecológica Nacional

Elementos da Rede Hidrográfica: Leitos dos cursos de água - Troços descobertos/cobertos;

Zonas declivosas - Escarpas e outras áreas de elevada suscetibilidade geológica;

Zonas ameaçadas pelas cheias;

REN – Área com proposta de Exclusão - Áreas efetivamente comprometidas (C20, C21, C22 e C108) Áreas Florestais percorridas por incêndios nos últimos 10 anos

Não se aplica

D . G . O . U . – D i v i s ã o d e P l a n e a m e n t o U r b a n í s t i c o e P r o j e t o s E s t r u t u r a n t e s | S P D M

E s q u e m a D i r e t o r | U O P G 1 0 V i l a d e C a n e ç a s 69

D . G . O . U . – D i v i s ã o d e P l a n e a m e n t o U r b a n í s t i c o e P r o j e t o s E s t r u t u r a n t e s | S P D M

E s q u e m a D i r e t o r | U O P G 1 0 V i l a d e C a n e ç a s 70

Ordenamento - Classificação Zonal do Ruído

Sub

UO

PG

11

Zona Mista e Indiferenciada

Ordenamento - Áreas Sujeitas a prevenção de Riscos

Risco Geotécnico (IPV e Pedreiras); Zonas Inundáveis - Zonas Ameaçadas pelas Cheias e Pontos Críticos de Inundações Urbanas; Risco de Incêndio Florestal - Perigosidade de Incêndio - Muito Alta e Alta.

Ordenamento – Património Cultural Arquitetónico

Não se aplica

Ordenamento – Património Cultural Arqueológico

Não se Aplica

Ordenamento – Estrutura Ecológica Municipal

Solo Rural, Espaços Agrícolas ou Florestais, Espaço Naturalizado Proteção ou Enquadramento

Condicionantes – Servidões Administrativas e Restrições de Utilidade Pública

Domínio Público Hídrico – Linhas de Água e Zonas Ameaçadas pelas Cheias; Rede Rodoviária Nacional - IC18 (A9 - CREL) e

EN 250, LC Sintra/Caneças - LC Loures; Rede de Infraestruturas – Abastecimento de Água e Saneamento - Saneamento – Emissários e Intercetores.

Condicionantes – Reserva Agrícola Nacional

Não se aplica

Condicionantes – Reserva Ecológica Nacional

Elementos da Rede Hidrográfica: Leitos dos cursos de água - Troços descobertos/cobertos;

Zonas declivosas - Escarpas e outras áreas de elevada suscetibilidade geológica;

Zonas ameaçadas pelas cheias

REN – Área com proposta de Exclusão - Áreas efetivamente comprometidas (C15) Áreas Florestais percorridas por incêndios nos últimos 10 anos

Não se aplica