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FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO PRODUÇÃO DIDÁTICO – PEDAGÓGICA

TURMA - PDE/2012

Titulo: “Materiais Manipuláveis nas operações matemática”

Autor: Katia Silene Mohr Zanelato

Disciplina/Área Matemática

Escola de Implementação Colégio Estadual Douradina – Ensino

Fundamental e Médio

Município da Escola Douradina

Núcleo Regional de Educação Umuarama

Professor Orientador Profº M.Sc. Daniel de Lima

Instituição de Ensino Superior FAFIPA / UNESPAR

Relação Interdisciplinar Não há

Resumo O presente Material didático tem como objetivo despertar no aluno o interesse nas aulas de matemática, através de atividades lúdicas com a utilização de materiais didáticos manipuláveis. Estabelece-se uma proposta de tornar o ensino da matemática mais significativo e prazeroso, despertando assim o interesse e motivação para o processo de ensino aprendizagem. Com a utilização de materiais manipuláveis e os jogos pretende-se estimular o cálculo mental, estratégias e domínio das operações fundamentais também a construção de conceitos para poder desenvolver o raciocínio lógico.

Palavras – chaves Materiais manipuláveis; jogos; operações

fundamentais

Formato do Material Didático Unidade Didática

Público Alvo Alunos do 6º Ano/ Sala de Apoio

PRODUÇÃO DIDÁTICA-PEDAGÓGICA

1- Apresentação

A aplicação desta produção didática pedagógica está prevista para o Colégio

Estadual Douradina – Ensino Fundamental e Médio, no município de Douradina,

pertencente ao Núcleo Regional de Educação de Umuarama, tendo como público

alvo os alunos do 6ª ano que participem da Sala de Apoio e Aprendizagem. O

objetivo é proporcionar atividades práticas com materiais didáticos manipuláveis e

jogos que facilitam a compreensão, aprendizagem dos algoritmos da adição,

subtração, multiplicação e divisão de forma lúdica, tornando assim os cálculos mais

atraentes e significativos para os alunos.

É preciso entender que a aprendizagem da matemática não representa

somente o desenvolvimento de habilidades como calcular e resolver problemas ou

fixar conceitos pela memorização ou ainda listas de exercícios, mas sim a

apropriação de estratégias que possibilitem ao aluno a construção de conceitos

matemáticos, tornando-o capaz de estabelecer relações, justificar, analisar, discutir e

criar.

Através desse trabalho pretende-se desenvolver atividades com ações para

auxiliar o aluno na superação das dificuldades de aprendizagem nos conteúdos

básicos de matemática. Para tanto, espera-se que os materiais manipuláveis

auxiliem os educandos a adquirirem conhecimentos de forma lúdica e facilitem a

construção de conceitos durante o processo de ensino aprendizagem.

2- Material Didático

A proposta desse material didático é desenvolver atividades com materiais

manipuláveis, o qual foi dividido em três etapas, com ações e recursos para auxiliar

o aluno na superação das dificuldades de aprendizagem nos conteúdos básicos da

matemática. Foram desenvolvidas atividades buscando auxiliar os educandos a

adquirirem conhecimentos de forma lúdica. Assim cada etapa será trabalhada de

diferentes formas incentivando e orientando os alunos para a compreensão dos

conhecimentos propostos.

As etapas propostas são:

2.1 – Torre de Hanói;

2.2 – Material Dourado;

2.3 – Ábaco;

2.1 TORRE DE HANÓI

1. Conhecendo o jogo

UMA LENDA ORIENTAL1

Essa é uma lenda antiga, criada para falar de um jogo que ficou conhecido

como TORRE DE HANOI.

A imagem a seguir ilustra uma representação reduzida do jogo.

1 António Pereira e Rosália Rodrigues. Departamento de Matemática da Universidade de Aveiro.

“No grande templo de Brahma em Benares, numa bandeja de metal sob a

cúpula que marca o centro do mundo, três agulhas de diamante servem de pilar

a sessenta e quatro discos de ouro puro de tamanhos diferentes.

Os discos ficam empilhados e incansavelmente, os sacerdotes transferem os

discos, um de cada vez, de agulha para agulha, obedecendo sempre à lei

imutável de Brahma:

Nenhum disco se poderá sobrepor a um menor.

No início do mundo todos os sessenta e quatro discos de ouro, foram dispostos

na primeira das três agulhas, constituindo a Torre de Brahma. No momento em

que o menor dos discos for colocado de tal modo que se forme uma vez mais a

Torre de Brahma numa agulha diferente da inicial, tanto a torre como o templo

serão transformados em pó e o ribombar de um trovão assinalará o fim do

mundo.” http://gazeta.spm.pt/getArtigo?gid=65 acesso em 08 de agosto. de 2012

2. Construindo um modelo

Para ver como funciona propõe-se a construção de um modelo do jogo.

Materiais necessários:

- 1 base retangular;

- 3 varetas (palito de churrasco);

- 5 círculos coloridos (EVA);

- 3 percevejos.

Agora com o jogo confeccionado, o jogador deve colocar os discos nas

hastes e depois movimentá-los como faziam os sacerdotes da lenda.

Importante destacar que, é preciso obedecer sempre a lei imutável de

Brahma.

_______________________________________________________________

3. Formatação das regras do jogo

Primeiro coloca-se os discos na posição inicial:

Todos os discos devem estar na mesma haste, em ordem crescente de

tamanho, do maior para o menor, que fica acima de todos.

O objetivo é mover todos os discos, sem desrespeitar a lei.

Para isso foram criadas algumas regras:

Fonte: autoria própria

Todos os discos terão que ser transferidos da haste A para a haste C;

Só é possível mover apenas um disco de cada vez;

Um disco maior nunca pode ser colocado sobre um disco menor;

Proposta de Atividade 1

Reunir os alunos em equipes de 4 integrantes para trabalhar o jogo.

O desafio é ver quem consegue transferir os discos com o menor número de

jogadas (movimentos dos discos).

Para controlar os resultados, vocês podem preencher a tabela a seguir com os 3

discos:

Nome Nº. de jogadas

Agora com os 4 discos.

Nome Nº de jogadas

3- Agora com os 5 discos.

Nome Nº. de jogadas

4- Em cada equipe, quantos movimentos foram necessários para a movimentação

das peças? Verificar se há uma sequência nas jogadas para chegar ao objetivo?

Proposta de Atividade 2

Dinâmica com seqüências:

Dinâmica 1

Forma-se um círculo;

Começa-se fazendo apresentação onde cada participante fala o seu nome e

depois faz um gesto qualquer (ex: bater palmas);

Dar sequência no circulo, onde cada pessoa fala seu nome e repete o gesto.

Assim segue repetindo os gestos desde o primeiro até o último;

Quando todos tiverem feitos repete-se o primeiro ao último gesto.

Dinâmica 2

Descubra o padrão das seqüências e complete-as:

Dinâmica 3

Em seguida um aluno inicia a sequência e passa ao colega para que ele descubra

qual a seqüência e dê continuidade:

Dinâmica 4

Qual é a próxima figura da seqüência a seguir? Assinale X na resposta certa.

Dinâmica 5

Observe com atenção a localização do ponto P na reta numérica abaixo:

De acordo com a reta o ponto P representa o número natural: A) 2. B) 3.

C) 4. D) 1

Dinâmica 6

Observe a seqüência na tabela abaixo:

39 48 66 75 84 102

Os números que devem ser colocados nas casas vazias desta sequência, de modo a obtermos uma sequencia lógica,são:

a) 52; 92 b) 55; 93 c) 57; 93 d) 54; 100

Proposta de atividade 3 Leia com atenção cada problema e tente adivinhar o número pedido. Pinte de vermelho a resposta correta.2 Que número estou pensando?

a) É maior que 4 e menor que 8.

b) É maior que 7 e não está na tabuada do 2.

c) Não é 2 e não é maior que 4.

d) É maior que 2+3 e está na tabuada do 2.

2 Atividade adaptada do Projeto Correção de Fluxo Ensinar e Aprender; Secretaria de Estado do Paraná.

Proposta de atividade 4

TRIÂNGULO DOS 9

Organização: Individual - Enumerar cada círculo com um número de 1 a 6 de forma que as somas nas retas sejam 9 e não se repitam números.

Proposta de atividade 5

MINI SUDOKU ( 1 a 6¨)

Organização: individual

Distribua os números de 1 a 6 em colunas e linhas. Observando que cada retângulo

deva ser preenchido da mesma forma sem repetir números. Por tanto, em nenhuma

linha, coluna ou quadrado pode aparecer duas vezes o mesmo número.

1 5 6

6 4 2

4 5

1

6 2 3

SUDOKU (1 a 9)

Organização: individual

Distribua os números de 1 a 9 em colunas e linhas . Observando que cada quadrado

deva ser preenchido da mesma forma sem repetir números. Por tanto, em nenhuma

linha, coluna ou quadrado pode aparecer duas vezes o mesmo número.

8

4 6 7

4

1 6 5

5 9 3 7 8

7

4 8 2 1 3

5 2 9

1

3 9 2 5

Proposta de atividade 6

2.2 MATERIAL DOURADO

JOGO LIVRE

Nesse primeiro momento o aluno deve reconhecer o Material Dourado e

também o que será possível construir com esse material?

O nome Material Dourado tem a origem de Material de contas. O material

dourado é construído de maneira a representar um sistema de agrupamento. Cada

bloco representa um valor posicional que vai facilitar a aprendizagem.

Centena

(10 X 10)

Dezena

(1 X 10)

Unidade

(1 X1)

Jogo - Ganhando um bloco

Para este jogo será necessário:

- Material Dourado;

- Dois ou mais jogadores;

- Um dado;

Procedimentos:

Estabelece-se a regra de quem inicia a jogada (par/impar);

A cada jogada lança-se o dado e pega-se a quantidade de unidades que

estiver indicada na face superior do dado;

Os jogadores fazem a troca dos cubos(unidades) por barras (dezenas), barras

por placas (centenas);

Vence quem primeiro conseguir um cubo (milhar);

Após o jogo, propõe-se as discussões sobre suas características.

a) Qual é o menor número de lances/jogadas necessários para ganhar uma barra?

___________________

b) Uma placa? ___________________

c) Um cubo? ___________________

d) É possível obter pelo menos uma barra no primeiro lance do dado? Por quê?

________________________________________________________

e) Se tiver com dois dados quais as possibilidades de se obter uma barra?

_______________________________________________________

Outra proposta para o jogo com dois dados:.

Procedimentos

As duplas (ou mais jogadores), devem jogar os dados e somar as

unidades que aparecem na face superior dos dados.

Pega-se o total de cubos que deu na soma;

Os jogadores fazem a troca dos cubos (unidades) por barras

(dezenas), barras por placas (centenas);

Vence quem primeiro conseguir um cubo (milhar);

Proposta para o jogo com três dados

Agora com três dados, dois da mesma cor que indicam as unidades e o

outro dado de cor diferente indica o número que será devolvido ao banco de dados;

Com esta alteração do jogo, o aluno poderá desfazer as trocas de

placas por barras e de barras por cubos;

TAREFA 01

1- Represente os números abaixo utilizando o material dourado:

a) 52:

b)146:

c) 208:

d) 15:

e) 38:

2- Quantas centenas, dezenas e unidades há em cada número representado a

seguir:

a) =

b) =

c) =

d) =

e) =

QUAL O NÚMERO?

Complete com atenção:

A população da cidade de Douradina é de 7 445 segundo dados do CENSO

/2010:

Unidades

Dezenas ou unidades

Centenas, dezenas

u ou unidades

Unidades de milhar

Escreva como se lê o número acima:

_______________________________________________________________

A ordem: unidade, dezena, centena e milhar, observada é a estabelecida pelo Sistema de Numeração Decimal.

Jogo nunca dez3

1- Organização:

Forma-se grupos de 3 ou 4 participantes

2- Material:

Canudinhos Coloridos

Cores Valores

Vermelho 1 ponto

Amarelo 10 pontos

Azul 100 pontos

3- Procedimentos

Para dar inicio ao jogo, o grupo deve decidir quem iniciará o jogo (pode

ser par ou impar ou quem retirar o maior número no dado e assim por diante);

Estipula-se quantas jogadas fará cada integrante do grupo:

Blocos de canudinhos na mesa;

Cada participante joga o dado e separa o número de canudos de

acordo com o número sorteado;

Quando forma-se 10 canudos que equivale um 1 ponto cada troca pelo

canudo que corresponde a 10 pontos, da mesma forma 10 canudos de 10 pontos

cada troca-se por um de 100;

Quando chega-se ao final das jogadas verifica-se quantos pontos cada

jogador marcou e fazer anotação na tabela abaixo;

Para melhor compreensão do jogo completa-se a tabela abaixo

Nome do grupo:_____________________________

3 Jogo adaptado das orientações pedagógicas, matemática: sala de apoio à aprendizagem / Paraná.

Nome Nº de jogadas Total de pontos

Nome do grupo:_____________________________

Nome Nº de jogadas Total de pontos

Nome do grupo:_____________________________

Nome Nº de jogadas Total de pontos

Faça uma tabela de pontuação de cada grupo em ordem crescente:

Grupo Nº de jogadas Total de pontos

Em seguida cada grupo montar um gráfico com o total de pontos e seu

respectivo número de jogadas.

Por último confecciona-se o gráfico geral com pontuação de todos os grupos;

Proposta de atividade 7

2.3 - ÁBACO

Construir o ábaco com os seguintes materiais:

- 1 caixa de ovos;

- 6 palitos de churrasco;

- cola;

- tinta guache;

- pincel;

- Durex;

- Tampinhas de refrigerantes coloridas (10 de cada cor)/ qualquer material

circular:

Montar o ábaco:

1º Pintar a caixa de ovos com

tinta guache;

2º Perfurar para colocar os

palitos e colar as siglas de U

(Unidade) D(dezena) C(centena)

U.M.(Unidade de Milhar), D.M.

(dezena de Milhar) e C. M. (centena

de Milhar).

3º Perfurar as tampinhas de

modo que passem pelos palitos;

Fonte: O autor

Formar duplas:

- Cada aluno representar os números abaixo no ábaco

25 6 38 144 382

5 1275

- Agora cada aluno irá falar um número para seu colega representar no

ábaco. Em seguida, seu colega fará o mesmo.

TAREFA 01

Conhecendo o ábaco de papel.

Procedimentos para a construção do ábaco de papel:

1º Pega-se uma folha de papel e desenha-se dois quadros separados;

2º Dividi-se os quadros em 3 Colunas e duas linhas;

3º Distribui-se o valor posicional de cada coluna: UNIDADE, DEZENA e

CENTENA.

4º Representa-se através de desenho o número 15 no ábaco abaixo, de

acordo com o exemplo para fazer outras representações:

Agora represente os números abaixo no ábaco de papel:

a) 37

b) 86

c) 240

Após a demonstração do ábaco, pode-se resolver as operações matemáticas,

lembrando sempre do valor posicional de cada número.

Compreendendo o processo no qual foi realizado a operação abaixo:

a) 13 + 6=

Resolva a operação matemática com atenção:

b) 25 + 17

Utilizando o ábaco de papel realize as operações abaixo:

a) 15 + 12=

b) 27 + 51=

Obs: Registre cada operação no seu caderno.

TAREFA 02

Com o ábaco de papel realize a operação de subtração:

a) 46 – 22

b) 56 – 34

Agora realize as operações de subtração:

a) 77 - 25=

b) 63 - 41=

Resolva as questões abaixo, observando o desenho: 4

a) Que números estão representados no ábaco?

4 Atividade adaptada http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=21281

A: ________________

B: ________________

C: ________________

b) Que resultado terei se somar número do ábaco A com o número do ábaco C:

________________

c) Agora subtraia o número do ábaco A com o número do ábaco C:

________________

d) Some o número do ábaco B com o número do ábaco C: ________________

e) Subtraia o número do ábaco B com o número do ábaco C:

________________

f) Some o número do ábaco A com o resultado do item b: ________________

g) Subtraia o número o ábaco B com o resultado do item c: ________________

TAREFA 03

Com as tampinhas demonstre a multiplicação abaixo:

1º fazer 3 grupos de 5 tampinhas

3 X 5 =

2º Quanto deu 3 x 5=.......

3º como vai ser representado esse resultado no ábaco?

Representando no ábaco de papel a multiplicação abaixo:

a) 2 X 27=

b) 48 X 2 =

TAREFA 04

Resolvendo a divisão no ábaco de papel:

a) 84 : 2=

CENTENA DEZENA UNIDADE

b) 96 : 3 =

Agora observe como posso usar o ábaco para a divisão:

CENTENA DEZENA UNIDADE

64 : 2=

64 2

1º Pega-se 6 divida em grupos de 2= ______ coloca-se o valor no ábaco

2º divida 4 por 2=_______________coloca-se o valor no ábaco;

No ábaco de papel vamos resolver a divisão abaixo:

a) 45 : 3=

TAREFA 05

Em dupla observe as operações abaixo e resolva. Após a realização da tarefa cada dupla ao terminar entregar ao professor para que possam ser verificadas as respostas dadas:

a) 135 + 67=

No quadro abaixo explique qual o raciocínio que empregou para a resolução de operação:

b) = 358 – 142=

c) 215 X 3=

d) 624 : 2

ORIENTAÇÃO PROFESSOR Orientação para o Professor

Introdução

De acordo com o projeto: Materiais manipuláveis: um recurso para o

processo de ensino aprendizagem pretende-se desenvolver atividades nesta

Unidade Didática que auxiliem o aluno a adquirirem conhecimentos de forma lúdica

e procure facilitar a construção de conceitos durante o processo de ensino

aprendizagem.

O presente trabalho inicia-se com o jogo Torre de Hanói. Este jogo tem

como objetivo desenvolver o raciocínio cognitivo dos alunos. Estabelecer relação

entre ordem crescente e decrescente, entre maior e menor. Visa também, promover

situações que possibilitem desenvolver, além da coordenação motora e

concentração, também a compreensão das ordens dos algoritmos matemáticos

baseando-se nas suas regras, podendo ser aplicado em pequenos grupos ou

individualmente. E ainda criar condições para fazer com que o aluno desenvolva

estratégias de jogadas utilizando o lúdico para ampliar o seu raciocínio lógico

matemático.

Torre de Hanói

Para o desenvolvimento dessa proposta de tarefa pretende-se que,

primeiramente que o aluno tome conhecimento sobre a torre de Hanói.

Este é um jogo de origem oriental, com característica de um quebra-cabeça,

formado por 3 pinos e uma base.

O primeiro pino possui círculos que inicialmente pode ser formado por 3 ou

mais círculos. Estão dispostos em ordem decrescente de diâmetro, de baixo para

cima, os quais deverão ser transferidos para os pinos seguintes. O objetivo desse

jogo é transferir todos os discos para um só pino, com ajuda do pino intermediário.

Porém nunca o menor poderá ficar abaixo do maior.

Muitas são as lendas relacionadas a origem desse jogo. Essas lendas

inspiraram Edouard Lucas, em 1883, a construir o jogo Torre de Hanói, cujo nome é

uma homenagem a cidade Hanói (Vietnã).

Encaminhamento:

Após ler a história, pedir que comentem sobre o texto lido. (Se conhecem ou

tiveram contato com o jogo Torre de Hanói.)

Entregar um kit a cada aluno para que possam analisar e baseado na

história montar a sua Torre de Hanói. Após montar, propor que joguem com 3

discos, 4 e 5 discos, levantar questões referentes ao jogo com os alunos como:

a) O que você achou de jogar Torre de Hanói?

b) É um jogo fácil ou difícil?

c) Quantas vezes você precisou movimentar as peças para conseguir

passar de uma haste para outra ficando do maior para o menor?

d) O que você pode perceber quanto a movimentação dos discos?

(Referente a seqüência /ordem)

e) Proponha esse desafio aos seus pais e amigos, o que acha?

Propor atividades onde cada aluno possa demonstrar o conhecimento que

adquiriu sobre seqüência, ordem crescente e decrescente.

Para a introdução do conteúdo de seqüência propor uma dinâmica. Na qual

propõe que os alunos sentem-se em círculo e cada um fale seu nome e faça um

gesto (ex:bater palmas), o seguinte do circulo falará seu nome e terá que fazer o

gesto do colega ao lado e o seu gesto e assim segue onde todos deverão fazer o

gesto do primeiro e até chegar no seu, quando todos tiverem feito todos vão repetir o

primeiro ao ultimo gesto. Após essa dinâmica deve-se fazer questionamentos, como:

Se foi fácil fazer essa atividade;

Qual foi a maior dificuldade;

Qual estratégia para decorar os gestos dos colegas.

Nesse momento pode-se questionar se eles têm facilidade para

lembrar recados, músicas, textos...

No desenvolvimento da atividade sobre ordem crescente e decrescente

levanta-se um prévio questionamento para verificar qual o conhecimento que cada

aluno tem referente ao tema abordado, como exemplo segue algumas questões

abaixo:

O que você entende por ordem?

Você gosta de seguir ordem?

Quando falamos de crescente ou decrescente estamos falando a

mesma coisa, possui o mesmo significado? O que diferencia essas duas

palavras?

Aplicando na matemática onde pode-se utilizar a ordem crescente e

decrescente?

Segue junto às tarefas dos alunos propostas de exercícios para melhorar a

compreensão de seqüência matemática, a organização e concentração

(principalmente o que muitas vezes não ocorre com os nossos alunos). Desenvolver

a atenção ou percepção para detalhes que muitas vezes passam despercebidas

pelos alunos. Propõe-se ainda despertar o senso de cooperação e socialização para

que compreendam a importância da interação na sala de aula.

A tarefa do triângulo dos 9, é um jogo que tem como objetivo despertar

atenção, noções de seqüência e desenvolver o raciocínio lógico na resolução para

atingir a soma dos 9 nas 3 retas do triângulo. Pode-se também propor que utilizem

outra figura de triângulo (1 a 6) e a soma seja 10, ou (1 a 9) soma seja 21.

O sudoku mini (1 a 6) e sudoku (1 a 9) é um jogo cuja proposta objetiva a

idéia de seqüência para que o aluno fixe e desenvolva a habilidade de seqüência e o

raciocínio lógico. Pretende-se através desse jogo estimular o pensamento

independente e criativo para a resolução de problemas

Material Dourado

Para o desenvolvimento desse trabalho, pretende-se no primeiro momento a

manipulação do material dourado, a socialização com este material. Objetiva

trabalhar a apresentação dos números e operações (adição e subtração) de maneira

construtiva e significativa. Onde o aluno estará utilizando materiais manipulativos

dando mais significados para o processo de ensino aprendizagem.

Através da manipulação livre do material dourado espera-se despertar nos

alunos o interesse e conhecimento de como se deu a criação desse material e sua

importância para o processo de ensino/aprendizagem da matemática.

Para Maria Montessori o importante era a educação sensorial, a qual deveria

seguir alguns princípios, como:

desenvolver na criança a independência, confiança em si mesma, a

concentração, a coordenação e a ordem;

gerar e desenvolver experiências concretas estruturadas para conduzir,

gradualmente, a abstrações cada vez maiores;

fazer a criança, por ela mesma, perceber os possíveis erros que comete ao

realizar uma determinada ação com o material;

trabalhar com os sentidos da criança.

Após o reconhecimento do material dourado pelos alunos, deve-se fazer

uma reflexão referente a sua finalidade, de modo a entender que foi construído de

maneira a representar um sistema de agrupamento.

Na tarefa 1 o objetivo é possibilitar a compreensão dos valores dos

cubinhos, e barras.

Segundo Daltoé e Strelow, Maria Montessori (1870-1952), nasceu na Itália. Interessou-se pelo estudo das ciências, mas decidiu-se pela Medicina, na Universidade de Roma. Direcionou a carreira para a psiquiatria e logo se interessou por crianças deficientes. “A grande contribuição de Maria Montessori à moderna pedagogia foi a tomada de consciência da criança”, percebendo que estas respondiam com rapidez e entusiasmo aos estímulos para realizar tarefas, exercitando as habilidades motoras e experimentando autonomia. Devido sua formação médica teve fortes influências positivistas, acreditava na experiência sensível externa que dá ao homem o progresso da inteligência, para que ele possa deixar de egoísmo e viver também para os outros.

DALTOÉ, Karen; STRELOW, Sueli DALTOÉ, Karen; STRELOW, Sueli

No ditado pretende-se que cada dupla demonstre o conhecimento adquirido

a partir da atividade 1. (O professor pode-se variar, utilizando o material dourado

pode fazer uma representação e pedir que os alunos escrevam os números

correspondentes.)

Através dos jogos pretende-se que os alunos compreendam o mecanismo

de troca do vai um na adição e empresta um na subtração, estimulando também o

cálculo mental. É importante que o professor observe os grupos para quando

necessário faça intervenções, para melhor ocorra a aprendizagem.

Cada grupo ao terminar o jogo “nunca dez” destacar a pontuação de cada

aluno e grupo, para isso poderá construir junto aos alunos um gráfico. Neste

momento salienta-se a importância dos gráficos e como fazer a sua leitura.

A seguir distribui-se um papel quadriculado e pede-se que os grupos

montem sua tabela e gráfico para ser exposto para a sala.

Logo após a conclusão dos gráficos, faz-se questionamentos como:

Quem marcou mais pontos e menos pontos?

Que grupo marcou mais pontos e menos pontos?

Alguém marcou a mesma quantidade de pontos?

Quantas jogadas foram necessárias para ganhar um cubo (milhar)

O que você achou do jogo?

Com as “atividades” propostas pretende-se que cada aluno demonstre o

conhecimento adquirido durante as aulas.

Ábaco

Na aplicação do material didático sobre ábaco, pretende-se no primeiro

momento que o aluno conheça sobre o ábaco. Deve-se permitir que o aluno

confeccione, manuseie e explore o material. Após a socialização do aluno com o

ábaco aconselha-se fazer a compreensão das ordens e seus valores e o

posicionamento de cada peça no ábaco.

O ábaco de papel é uma adaptação do ábaco de pinos também do material

dourado, onde será confeccionado um quadro valor de lugar. Apresenta como

vantagem sobre o ábaco de pinos, pois favorece a visualização da operação

realizada através das trocas de ordens pelas grandezas nas operações realizadas.

A proposta das atividades sugeridas neste material didático para a sua

realização pode ser feita através de duplas ou individualmente. Com uma folha de

papel quadriculado cada aluno poderá recortar as unidades, a barra da dezena e o

bloco da centena e o professor poderá sugerir que representem as operações

desses blocos, da atividade 2. Após a conclusão da tarefa levar cada aluno a refletir

sobre o desenvolvimento da operação por ele realizado.

As atividades propostas nesse material didático tem como objetivo

desenvolver o conceito de ordem posicional dos números e a representação de

quantidades, também a resolução das quatro operações matemática.

REFERENCIAS CENPEC. Projeto Correção de Fluxo Ensinar e Aprender Nº 2; Secretaria de Estado do Paraná. Superintendência da Educação. Departamento de Ensino Fundamental – Curitiba: SEED – Pr., 1998 DALTOÉ, Karen; STRELOW, Sueli. Trabalhando com Material Dourado e Blocos Lógicos nas Séries Iniciais. Disponível em < http://www.nre.seed.pr.gov.br/nre/umuarama/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=274/> ACESSADO em 02 de jun. de 2012. FERRARI, Marcio. Maria Montessori. 01 de jul. de 2011 Disponível em <http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/maria-montessori- 307444.shtml> acessado em 18 de jun. de 2012 Manoel, Luis Ricardo da Silva. Torre de Hanói. < Luhttp://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/artigos_teses/MATEMATICA/Artigo_Manoel.pdf> acessado 29/08/2012 Nunes, Pablo da Silva.SUDOKU:INTERAGINDO COM OS CONCEITOS MATEMÁTICOS < http://pt.scribd.com/doc/12607354/SODOKU-O-ludico-interagindo-com-os-conceitos-matematicos> ACESSADO em 22 de jul. de 2012. Orientações pedagógicas, matemática: sala de apoio à aprendizagem / Paraná. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Departamento de Ensino Fundamental. – Curitiba : SEED - Pr., 2005. - 130p. PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Rede Pública da Educação Básica do Estado do Paraná. Curitiba: SEED. 2008 Percilia, Eliene. SUDOKU.m<http://www.brasilescola.com/curiosidades/sudoku.htm> acessado 22 de agos. De 2012

POMBO, Olga. "O Método de Montessori" (excertos). Disponível em <http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/opombo/hfe/sanderson/vida_e_obra_montessori.htm> acessado em 10 de jun. de 2012

Silva. Mariane Ellen <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=21281> acessado em 12 de agosto de 2012. <http://www.mathema.com.br/default.asp?url=http://www.mathema.com.br/e_fund_a/mat_didat/abaco/abaco.html> acessado em 12 de agos. De 2012