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FICHA PARA CATÁLOGO

PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA

Título: DA LEITURA À PRODUÇÃO DO TEXTO PARA O CONCURSO LITERÁRIO DA ESCOLA

Autor Ildefonso Zanin

Escola de Atuação Escola Estadual Professora Maria Ignácia

Município da escola Rebouças/PR

Núcleo Regional de Educação Irati

Orientador Professora MS. Regina Maria Vink

Instituição de Ensino Superior UNICETRO

Disciplina/Área (entrada no PDE) Língua Portuguesa

Produção Didático-pedagógica Sequência Didática

Relação Interdisciplinar

(indicar, caso haja, as diferentes disciplinas compreendidas no trabalho)

Público Alvo

(indicar o grupo com o qual o professor PDE desenvolveu o trabalho: professores, alunos, comunidade...)

Alunos da 8ª série do Ensino Fundamental

Localização

(identificar nome e endereço da escola de implementação)

Escola Estadual Professora Maria Ignácia

Rua Honorato Pinto Ferreira, 381 Rebouças/Paraná

Apresentação:

(descrever a justificativa, objetivos e metodologia utilizada. A informação deverá conter no

A linguagem, enquanto meio de comunicação oral e escrita, desperta o interesse de estudiosos e profissionais da educação na melhor forma de interpretação em todas as disciplinas. Para os

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máximo 1300 caracteres, ou 200 palavras, fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12 e espaçamento simples)

profissionais do magistério, quanto mais souber sobre o funcionamento, suas funções sociais, melhor será o desempenho em sala de aula. Pelo menos, assim entende-se. O objetivo deste material didático é trabalhar a leitura, escrita e produções de textos. Consiste na formação de leitores e produtores de textos no qual se utilizará textos e obras dos mais variados tipos e gêneros, geralmente, os existentes na biblioteca da Escola e material de fácil acesso: Literatura infanto-juvenil, textos informativos, jornais revistas e outros. A intenção é provocar a curiosidade nos alunos, através da leitura, incentivando-os a conhecer, debater, opinar, fazer questionamentos, enfim, abrir várias discussões para estimular a produção textual. Em síntese, a formação de um leitor competente e atuante é também a formação de um ser sensível, inteligente e aberto para o aprendizado o qual poderá desenvolver boas habilidades para a comunicação oral e escrita.

Palavras-chave ( 3 a 5 palavras) Leitura, Escrita e Produção de Textos.

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APRESENTAÇÃO

Neste estudo, a ideia é trabalhar a leitura e produção de textos. Na escola, a

leitura parece ser realizada somente como cumprimento de uma formalidade, é essa a

realidade que temos em nosso estabelecimento de ensino. Ao priorizar o processo de

associar sons e letras, decodificar palavras isoladas, formar frases e períodos, afasta-se o

aluno do real sentido de leitura, tem que buscar perspectivas, gerar a possibilidade de

incentivar o aluno, para prática da leitura e produção de texto.

A linguagem, enquanto meio de comunicação oral e escrita, desperta o interesse

de estudiosos e profissionais da educação na melhor forma de interpretação em todas as

disciplinas. Para os profissionais do magistério, quanto mais souber sobre o seu

funcionamento, suas funções sociais, melhor será o desempenho em sala de aula. Pelo

menos, assim entende-se.

Em relação à comunicação escrita outras preocupações surgem: a do ler e do

escrever. Como fazer para que os alunos não recebam essas atividades como meio

apenas de atribuição de notas? Como despertar o gosto pela leitura e escrita, de forma

que eles possam se apropriar dessas habilidades?

A Escola Estadual Profª Maria Ignácia promove todo ano Concurso Literário

para aos alunos da escola, há 23 anos (conforme documento comprobatório arquivados

no Estabelecimento), mas percebe-se que os textos produzidos para o Concurso, nos

últimos anos, perderam a essência, são textos “fracos” (fuga do tema dado, estrutura,

sem um pré-conhecimento do que irão escrever...) e observou-se também que os alunos

não participam de forma prazerosa, na verdade é apenas uma formalidade na Escola, o

aluno participa apenas com objetivo de obter nota no final do bimestre ou pelo prêmio

oferecido no Concurso. O desafio e formas de melhorar o gosto pela leitura e produção

de texto com maior qualidade para o Concurso Literário, são as questões que norteiam o

desenvolvimento deste estudo. Para tanto, acredita-se, como professores que para se

compreender melhor o fenômeno de leitura e da produção de textos escritos, é preciso

que o hábito da leitura seja desenvolvido de maneira adequada, que traga o leitor a

gostar de ler, de forma útil e enriquecedora, na escola e de acordo com sua realidade

social, para que possa trazer o conhecimento prévio para boas produções de textos e

comunicação.

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MATERIAL DIDÁTICO

SEQUÊNCIA DIDÁTICA

A PRÁTICA DE LEITURA E ESCRITA DEVE COMEÇAR PELA ESCOLA COMO UM TODO.

Primeiramente toda escola deve se mobilizar para isso. Não basta a criação de

projetos, todos têm o compromisso de formar leitores cada qual na sua área específica.

É um compromisso permanente e deve ocorrer ao longo dos anos escolares. Durante a

SEMANA PEDAGÓGICA na Escola Estadual Professora Maria Ignácia, foi

acrescentada no cronograma das atividades a serem desenvolvidas para o ano de 2011,

uma aula por mês, para leitura, envolvendo todas as disciplinas, bem como alunos

professores e funcionários nesta atividade.

A sequência didática tem a finalidade de preparar os alunos para a produção de

textos do Concurso Literário promovido anualmente pela Escola, conforme o objetivo

de nosso Projeto já apresentado.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOSUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL - PDE

Título: Da Leitura à Produção do Texto para o Concurso Literário da Escola

Série Indicada: 8ª série do Ensino Fundamental

Orientadora: Professora MS Regina Maria Vink

Tema: Desenvolver hábito de leitura e escrita clara e objetiva

Tempo estipulado para aplicação: 20 horas aula

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1º MOMENTO

ATIVIDADES

Questionário para os alunos, para ver os que já têm o hábito de leitura e os quais não.

Questionário para os alunos:

a) Você lembra de algum livro que leu na escola?

b) Que livro é esse, e o que você gostou nesta leitura?

c) Ou que tipo de leitura costuma fazer? Livros, revistas, páginas esportivas,

jornais e outros?

d) Você costuma ler fora da escola? O que você gosta de ler? Por quê?

e) Na escola, geralmente, você é incentivado a ler o quê?

f) Na sua casa você e seus pais costumam ler alguma coisa? O quê?

g) Você tem um local adequado para fazer leitura na sua casa? Como: local

silencioso, bem iluminado...?

h) Você considera a leitura uma diversão ou um “castigo”? Por quê?

i) Ler na escola ou para o professor da escola é diferente de ler em casa? Por quê?

j) Dê sua opinião, quem lê mais, tem mais facilidade para escrever textos, ou até se

comunicar?

k) Você é capaz de ler um livro, revista, ou qualquer assunto que lhe interessa e

contar todos os detalhes que leu?

l) Você tem dificuldades para escrever textos, cartas, redações, bilhetes...?

m) A Escola Estadual Professora Maria Ignácia, promove todo ano o Concurso

Literário para os alunos. Dê sua opinião, você gosta de participar do Concurso

Literário, ou encontra dificuldades para escrever e desenvolver o tema pedido?

n) Se você tem dificuldades em escrever, diga por quê?

Depois de analisado os questionários preenchidos pelos alunos, o conhecimento

acumulado, as experiências como leitor (ou não), será selecionado alguns textos e livros

para iniciar o trabalho. Salienta-se que o questionário respondido pelos alunos é para

que se tenha conhecimento de como as atividades serão conduzidas.

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2º MOMENTO

Texto l: O herói do dia-a-dia

Talvez os heróis e super-heróis sejam tão valorizados por terem o poder de

realizar justamente aquilo que não conseguimos fazer no dia-a-dia. Mas e o cidadão

comum? Aquele que, anonimamente, trabalha, toma ônibus lotado, paga as contas no

final do mês, faz esforços sobre-humanos para simplesmente sobreviver... Será que ele

não tem nenhum valor?

(William Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães. Português: Linguagens, 6ª série São Paulo: Atual, 1998. p 99.)

QUAL DESTES É SEU PAI?

Lamento dizer, meu filho, mas não sou nenhum desses.

Não sou, por exemplo, o Superman. Não consigo sair por aí voando, embora

muitas vezes tenha vontade de fazê-lo; tenho de me mover no atrapalhado trânsito desta

cidade num modesto Gol, com a esperança de não chamar a atenção dos assaltantes nem

de ficar na rua com um pneu furado[...]

(Moacyr Scliar. Um país chamado infância. São Paulo: Ática, 1995. p 76-7.)

ATIVIDADES

Ler silenciosamente o texto.

Identificar a mensagem do texto.

Relacionar o que leu e comparar com suas experiências pessoais.

Falar sobre algum super-herói que conhece ou alguma revista ou livro que tenha

lido sobre ele.

Abrir um tempo para discussões, e oportunidade a todos, para participar

oralmente do questionamento sobre o texto.

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Deixar palavra livre para que todos se manifestem sobre o assunto, aceitando

todas as opiniões, para maior envolvimento ao assunto, sem trazer constrangimento ou

deixá-los encabulados.

Colocar como atividade, pesquisas em aberto sobre os “super-heróis” que

aparecem no dia-dia, cada um pode buscar na internet ou qualquer outro modo de

pesquisa.

Observação: Quando organizada a aula de leitura, devem-se ter sempre

dicionários, junto ao material de leitura. O professor deve ensinar o aluno a usar o

dicionário, pois muitos não usam porque não sabem.

3º MOMENTO

PAPEL DO PROFESSOR

As tarefas de leitura e compreensão de texto têm o papel do professor, voltando-

o para a realidade e à prática textual do aluno, exigindo do professor conhecimento das

modalidades textuais, orais, escritas, de uso social. Por conseguinte, é papel do

professor promover atividades que propiciem o conhecimento do texto, e

reconhecimento das suas características comunicativas. Ler é uma atitude dinâmica de

compreensão de textos e ao mesmo tempo do mundo, é interagir com a escrita e

posicionar-se diante da realidade, de modo que o professor efetue uma atividade,

intermediando a relação entre alunos e os textos, remetendo-os a determinados

referenciais. Sendo assim, vale a pena refletir sobre que textos devem ser colocados à

disposição dos alunos.

LER E ANALISAR – DEPOIS À PRODUÇÃO DO TEXTO

Lido e analisado o texto “O HERÓI DO DIA-A-DIA”, use como pretexto para

criar um texto, procure sair do mundo das histórias em quadrinhos, quem você acha que

poderia ser considerado um super-herói real na sua casa, na sua cidade, no país ou no

meio em que vive? Por quê?

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CONTE SUA HISTÓRIA (ELA PODE SER NARRATIVA OU DESCRITIVA)

NARRAÇÃOFonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Modalidade em que se conta um fato, fictício ou não, que ocorreu num

determinado tempo e lugar, envolvendo certos personagens. Refere-se a objetos do

mundo real. Há uma relação de anterioridade e posterioridade. O tempo verbal

predominante é o passado. Estamos cercados de narrações desde as que nos contam

histórias infantis, como o Chapeuzinho Vermelho ou a Bela Adormecida, até as picantes

piadas do cotidiano.

DESCRIÇÃOFonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Um texto em que se faz um retrato por escrito de um lugar, uma pessoa, um

animal ou um objeto. A classe de palavras mais utilizada nessa produção é o adjetivo,

pela sua função caracterizadora. Numa abordagem mais abstrata, pode-se até descrever

sensações ou sentimentos. Não há relação de anterioridade e posterioridade. Significa

"criar" com palavras a imagem do objeto descrito. É fazer uma descrição minuciosa do

objeto ou da personagem a que o texto se refere.

RECOLHER AS ATIVIDADES

Recolher as produções de textos, fazer as correções necessárias, sem retirar a

essência dos textos, e levá-los na aula seguinte, entregá-los. Pedir que leiam

individualmente em voz alta, para que a turma toda possa ouvir e comentar.

4º MOMENTO

ORGANIZAÇÃO DA LEITURA EM SALA DE AULA

Ler o quê e como?

No primeiro momento deixar a leitura livre, preparar o aluno para trazer de casa

ou buscar junto à biblioteca da escola a leitura de sua preferência ou que ele considere

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interessante. Textos, livros, revistas recortes de jornais, enfim os que lhe tragam as

informações, fantasias, aventuras, poemas, contos e outros.

Para Bamberger (2006, p35) diz:

As motivações para a leitura e os interesses por ele diferem não só para os vários grupos de idade, mas também para cada tipo particular de leitor. A tipologia se baseia nas técnicas de leitura, na intenção da leitura ou na preferência por determinada espécie de material de leitura.

Todos terão em mãos seu material de leitura, para buscar informações, e ter

como pretexto de produção.

Reservar uma aula de língua portuguesa por semana para o momento de leitura,

conforme consta no projeto de intervenção pedagógica.

O professor definirá o objetivo da leitura, o que cada aluno vai buscar com a

leitura que escolheu: informação, fantasia, teatro, humor, desenhos, conhecimento de

um modo geral, para ser como pretexto, para produção de outros textos.

Sendo assim podemos citar as informações de Giraldi:

Tiradas as farpas, entre aspas, que vão mais em razão dos efeitos do que das propostas, o que se quer salientar é que a leitura do texto como pretexto para outra atividade define a própria interlocução que se estabelece. Não vejo por que um texto não possa ser pretexto (para dramatizações, ilustrações, desenhos, produção de outros textos, etc.) Antes pelo contrário: é preciso retirar os textos dos sacrários, dessacralizando-os com nossas leituras, ainda que venham marcadas por pretextos. Prefiro discordar do pretexto e não do fato de o texto ter sido pretexto. (Geraldi, 2008, p.96-97).

Fazer essa leitura em sala de aula de forma que o aluno fique à vontade, mas

organizado para não atrapalhar os demais.

Em toda aula de leitura ter como material didático o dicionário à disposição dos

alunos.

Os alunos farão leitura na referida aula, inclusive o professor, que é o condutor

de toda organização desse momento e que deve sim, ler com toda classe

silenciosamente.

Caso o horário de uma aula não seja suficiente para o término da leitura, os

alunos levarão para casa onde poderão concluí-la, também será pedido que os alunos

pesquisem via internet (quem tem acesso) sobre o que estão lendo, para melhor interar-

se do assunto.

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5º MOMENTO

AJUDA QUE VEM DE CASA

Fazer reunião com os pais dos alunos, para que façam também a sua parte, para

incentivar, propiciar e criar espaço em suas casas, como a hora da leitura, num lugar

iluminado e silencioso, para que possa aos poucos ganhar motivação para fazer da

leitura um hábito. Buscar muito silêncio. Incentivar também os pais para que a família

adote esse momento de leitura, é lógico que é sonho, de acordo com a realidade social

de cada aluno e família, ser otimista, que tenha uma família de leitores ou duas já seria

um resultado do referido projeto.

Bamberger(2006, p72) traz o seguinte comentário:

Da mesma forma que os professores, a função dos pais como modelos é decisiva, isto é, se eles mesmos gostarem de ler, induzirão facilmente os filhos a ler regularmente. Os esclarecimentos e as informações prestadas pelos pais são uma precondição do ensino eficaz da leitura.

CONCLUÍDA A LEITURA

Concluída a leitura, fazer à produção oral, depois escrita.

Da leitura que todos fizeram, fazer comentários, de forma organizada e

individual, para que cada um faça menção do que leu, o professor será o mediador.

Comentário individual do que leu.

Troca de informações.

Troca de ideias.

Demonstração do material que leu se forem com gravuras, ilustrações e outros.

Interação entre os alunos sobre as leituras.

Sugestões dos alunos para buscar expectativa de novas leituras.

Feito os comentários, o professor distribuirá uma folha de papel, para que o

aluno crie o texto dentro do que foi lido, caso alguns prefiram, poderão produzir uma

resenha, diante da diversidade de gêneros textuais, com suas diferentes funções, a

resenha tem por objetivo despertar no leitor o interesse em ler o livro em questão.Para

tanto, o produtor da resenha faz uma apresentação, em poucas palavras, das

características básicas da obra, com a finalidade de transmitir uma ideia geral a respeito

dela.

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O aluno não deve esquecer de usar uma linguagem adequada ao seu público-

alvo, ou seja, seus colegas de classe. E, tenha como objetivo com essa produção escrita

é estimulá-los a ler o livro. Por isso, a propaganda, através de adjetivos, isto é, palavras

que caracterizam que dão qualidades a obra é muito importante para despertar a

curiosidade.

Recolhido o material, o professor deverá fazer a correção, e trazer na próxima

aula, e tecer alguns comentários, fazer elogios se necessários, deixar também um espaço

livre para comentários entre os alunos.

Mostra de resenhas:

Depois que as resenhas estiverem corrigidas, a turma pode organizar uma

exposição com elas. Será arrumado um quadro mural no pavilhão da escola para que

sejam expostos os trabalhos.

O objetivo é que, com a leitura das resenhas, haja interesse pelos livros sobre os

quais seus colegas escreveram e eles se interessem pela leitura desses livros.

RESENHAFonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A resenha é uma abordagem que se propõe a construção de relações entre as

propriedades de um objeto analisado, descrevendo-o e enumerando aspectos

considerados relevantes sobre ele. No jornalismo, é utilizado como forma de prestação

de serviço. É texto de origem opinativa e, portanto, reúne comentários de origem

pessoal e julgamentos do resenhador sobre o valor do que é analisado.

O objeto resenhado pode ser de qualquer natureza: um romance, um filme, um

álbum, uma peça de teatro ou mesmo um jogo de futebol. Uma resenha pode ser

"descritiva" e/ou "crítica".

Resenha é um texto que serve para apresentar outro (texto-base), desconhecido

do leitor. Para bem apresentá-lo, é necessário além de dar uma ideia resumida dos

assuntos tratados, apresentar o maior número de informações sobre o trabalho: fatores

que, ao lado de uma abordagem crítica e de relações intertextuais, darão ao leitor os

requisitos mínimos para que ele se oriente quanto ao grau de interesse do texto-base.

Quando se trata de resenha científica, ou trabalho acadêmico de divulgação,

apresenta síntese e crítica sobre trabalho científico mais longo. Pode ser elaborado com

base em leitura motivada por interesse próprio ou sob demanda editorial. Visa

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geralmente à publicação em periódico técnico ou mesmo visando divulgação de

conhecimento ao grande público pela veiculação em mídia ampla. Nesses casos a

resenha é, geralmente, feita por um cientista da mesma área de conhecimento do texto-

base.

Mas que informações dar sobre o texto? Ora, se o leitor não o conhece, é preciso

informar-se, pelo menos, o nome do autor, o nome do texto, onde e quando foi

publicado. Lembre-se de que o leitor pode querer ter acesso ao texto resenhado e, para

tanto, precisa dessas informações básicas. Elas podem aparecer no corpo do texto ou no

final , como uma citação bibliográfica. Se forem apresentadas no corpo do texto, devem

ser bem integradas à exposição dos assuntos tratados.

E em que consiste uma abordagem crítica? Abordar criticamente um texto

consiste em opinar sobre ele, apresentando problemas e qualidades que o resenhador

julga importante destacar para o seu leitor. Portanto, a abordagem critica não significa,

necessariamente, um levantamento dos problemas detectados no texto. Pode constituir-

se também no destaque de certas qualidades.

Além das informações básicas e da abordagem crítica, uma boa resenha procura

estabelecer relações do texto-base com outros textos (relações intertextuais), recurso

que dá ao leitor outras possibilidades de entrada para o texto-base.

Do ponto de vista da construção do texto da resenha, a apreciação crítica

obedece a um fio condutor que o resenhador julga como o ponto de entrada mais

interessante para o leitor. O fio condutor é , portanto, o tópico que o resenhador escolhe

do texto-base para despertar o interesse do leitor e serve para conduzir toda a sua

exposição sobre o texto-base.

Sintetizando, resenha é a apresentação de um texto resultante de sua apreciação

crítica por parte do resenhador. Assim entendida, ela tem sido chamada também de

resenha crítica.

Resenha Descritiva é um resumo do livro de que você descreve as

características. A resenha tem a seguinte base: opinião + fato

6º MOMENTO

CONHECENDO BEM A TURMA O PRÓXIMO PASSO É A SELEÇÃO DE TEXTOS E LEITURAS.

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Texto 2: O dilema de João

As indústrias estavam despedindo empregados em massa, com finalidade de

reduzir as despesas sem diminuir os lucros. João, bom trabalhador de uma dessas

indústrias, participou de uma greve contra o desemprego e pela readmissão dos

companheiros demitidos. Por causa disso, acabou sendo mandado embora[...]

(Autor Anônimo. Texto retirado da Monografia: Atividades em Leitura A transleituridade. Professor Darci Ruppel (UNICENTRO p.17 e18)

ARGUMENTOS DOS ALUNOS REFERENTES AO TEXTO

As carteiras ficarão em forma de círculo na sala de aula, para que tenha um

debate e fiquem um de frente para o outro.

Leitura silenciosa.

Comentários sobre o texto.

Argumentos.

Debates.

Ponto de vista individual.

Honestidade.

Necessidade.

Caráter.

Valores.

Reflexão.

Depois do debate entre professor e alunos, o professor somente como mediador,

apenas mantendo a ordem, pedirá que cada um se coloque no lugar de João, e faça a

pergunta:

O que eu faria?

PARA PRODUÇÃO DO TEXTO

O aluno, depois de conhecer e debater bem o texto produzirá um texto de gênero

argumentativo. Poderá fazer uma resenha de 5 linhas.

Ficará claro que o texto escrito não terá como único leitor o professor, pois se

for escrito somente para o professor, ele deixará de ser uma produção textual e será uma

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redação, sem objetivos, sem alcance, sem necessidade de existir. O professor fará

somente as correções necessárias.

7º MOMENTO

Vamos produzir um texto argumentativo.

TEXTO ARGUMENTATIVOOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Um texto argumentativo tem como objetivo persuadir alguém das nossas ideias.

Deve ser claro e ter riqueza lexical, podendo tratar qualquer tema ou assunto.

É constituído por um primeiro parágrafo curto , que deixe a ideia no ar , depois o

desenvolvimento deve referir a opinião da pessoa que o escreve, com argumentos

convincentes e verdadeiros, e com exemplos claros. Deve também conter contra-

argumentos, de forma a não permitir a meio da leitura que o leitor os faça. Por fim, deve

ser concluído com um parágrafo que responda ao primeiro parágrafo, ou simplesmente

com a ideia chave da opinião.

PARA QUEM O TEXTO SERÁ ESCRITO E COMO?

Veículo: onde este texto poderá ser veiculado? No mural da escola.

Objetivo: para que o texto será escrito? Para convencer alguém de alguma coisa;

para informar, para resumir um conteúdo a ser estudado.

Roteiro: qual a sequência que vou usar para desenvolver o tema? Fazer um

pequeno rascunho.

Posição: qual a posição a ser tomada? Posição argumentativa individual.

Argumentos: que argumentos serão utilizados? Poderá buscar com pesquisa pela

internet, conversa informal com a família.

A COMUNIDADE TAMBÉM PODE PARTICIPAR

Far-se-á leitura, discussão do texto produzido pelos alunos, para aprofundar o

entendimento, os argumentos, para fazer uma pesquisa junto à comunidade, pois a

comunidade também tem sua linguagem e participação social.

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Assim define os Parâmetros Curriculares Nacionais, volume 2 (1997 p.23):

O domínio da linguagem tem estreita relação com a possibilidade de plena participação social, pois é por meio dela que o homen se comunica, tem acesso à informação, expressa e defende pontos de vista, partilha ou constrói visões de mundo, produz conhecimento. Assim, um projeto educativo comprometido com a democratização social e cultural atribui à escola a função e a responsabilidade de garantir a todos os seus alunos o acesso aos saberes lingüísticos necessários para o exercício da cidadania, direito inalienável de todos.

Feito isso a comunidade terá acesso ao texto, “O Dilema de João”, através dos

alunos que farão a pesquisa com a pergunta: “Você ficaria com a fortuna?” E outras

perguntas mais que os alunos fariam de momento como:

Escola Estadual Professora Maria Ignácia – Ensino FundamentalRebouças - Paraná

Alunos (as)------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Professor----------------------------------------------------------------------------------------------

Entrevista com pessoas da Comunidade, como base o texto: “O Dilema de João”

Nome do entrevistado: -----------------------------------------------------------------------

Idade-------------------------------Profissão--------------------------------------------------

1-Qual foi à atitude da empresa ao mandar todos os seus empregados embora?

2-Você acha certa a atitude dos diretores da indústria ao demitir João somente pelo fato de ele querer ajudar seus companheiros que haviam sido demitidos?

3-Você acha que ele poderia fazer algo para superar o desemprego?

4- A atitude do atropelador foi correta? Por quê?

5-Naquela situação qual seria o comportamento que ele deveria ter: Ficar com aquela fortuna salvadora ou devolvê-la às autoridades competentes?

6-Na situação de João, o que é agir com honestidade?

7-Se você estivesse no lugar dele. O que faria?

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De posse de todos os dados, bem como dos subsídios necessários para uma boa

argumentação colhidos e extraídos de toda a atividade desenvolvida na preparação, os

alunos poderão produzir um texto dissertativo sobre o referido tema, para podermos

investigar se houve mudanças de opinião e se com melhor conhecimento sobre o tema,

há melhor facilidade para produção do texto.

Então vamos à produção do texto.

8º MOMENTO

Que Leitura Escolher?

Pode-se oferecer aos alunos pelo menos dois momentos:

1º - As fontes de leitura do cotidiano, da vida em geral;

2º - As fontes utilizadas na escola, para ensinar leitura e escrita aos alunos, a

saber:

- LEITURA DA ESCOLA

Textos dos livros didáticos

Cartazes

Quadro negro

Livros da biblioteca

- LEITURA DA VIDA

Jornais

Revistas

Gibis

Folhetos Informativos

Bulas de Remédio

Livros de Receita

Livros de História (Narrativa)

Cartas

Telegramas

Propagandas

Placas

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Avisos Luminosos

Out-doors

Com experiência “como professor de ensino fundamental (5ª a 8ª séries)”, antes

de indicar uma leitura para os alunos, convém observar alguns critérios de escolha

indispensáveis para que a leitura transcorra sem grandes dificuldades. Será necessário

verificar a adequação do texto à capacidade de leitura dos alunos sem o que a atividade

corra o risco de ser inútil. O texto deve ser compatível com a faixa etária a que se

destina bem como o grau de treinamento de leitura do aluno.

Os alunos entre 11 e 14 anos, por exemplo, alguns gostam de histórias, já outros

se interessam por temas concretos, valorizando o esforço pessoal e a inteligência como

formas de vencer obstáculos. Os livros de aventuras são bem aceitos nessa fase.

Também têm boa aceitação os romances sentimentais.

Deve-se presumir que alguns alunos do ensino fundamental (5ª a 8ª séries) não

têm o hábito de leitura. Por experiência ainda, aquele que lê e é capaz de interpretar e

avaliar o que leu, encontra menos dificuldades no estudo da língua, e de todas as

disciplinas, além de aumentar seu vocabulário, adquirir maior fluência verbal e redigir

com relativa facilidade já que a leitura está indissociavelmente ligada à escrita.

O CLUBE DE LEITURA

-OBRAS INDICADAS

Literatura infanto-juvenil.

Coleção vaga-lumes.

Romances.

Aventuras.

Suspense.

Policial.

Ou ainda aqueles que estiverem à disposição e acessível em nossas bibliotecas

(biblioteca da escola, biblioteca cidadã, biblioteca municipal).

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FICHA DO CLUBE DA LEITURA

CLUBE DA LEITURA QUINZENA DE ------------------A-----------------------

PARTICIPANTE-------------------------------------------------------------------------

OBRA LIDA------------------------------------------------------------------------------

OBSERVAÇÕES SOBRE A OBRA--------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------OBSERVAÇÕES GERAIS-------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------

-----------------------------------------------------------------------------------------------

PASSAPORTE DA LEITURA

Aluno (a)-----------------------------------------------------------------------série---------

Idade------------------------------------------------------------------------------------------

1) Passaporte para leitura:

a) Obra lida:- -------------------------------------------------------------------------------

b) Autor:- -----------------------------------------------------------------------------------

c) Ilustração:- -----------------------------------------------------------------------------

d) Editora:- --------------------------------------------------------------------------------

e) Ano de publicação:- -------------------------------------------------------------------

2) Durante a leitura:

a) Locais que constam na obra lida---------------------------------------------------

b) Você gostou? Comente o que mais chamou sua atenção:- ----------------------

c) Quem você conheceu durante a leitura? Como são os personagens?----------

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d) Comente o que você aprendeu nessa leitura:- --------------------------------------

e) Comente o final de sua leitura: Você gostou? Que tal imaginar um final diferente para ela?----------------------------------------------------------------------

f) Terminada a leitura, você acredita que vale a pena? Por quê?--------------------

g) Que tal fazer um desenho do lugar ou pessoa que você mais gostou?

h) Conte a história (síntese) de sua leitura.

A PRODUÇÃO DO ALUNO

Através dos dados coletados, o projeto consiste na formação do “Clube da

Leitura”, e produtores de texto, utilizar-se-ão de textos e obras dos mais variados tipos e

gêneros, geralmente os existentes nas bibliotecas, já citadas. A escolha dos alunos para

formar o clube é livre, bem como os títulos para a leitura. Depois de combinarem o que

irão ler, marcam uma aula de português a cada semana para comentarem o que leram,

com todos os alunos, o mediador será o professor, a intenção é trazer as curiosidades

sobre as obras, assim muitos se interessam por este ou aquele livro ou texto. Ao final de

cada etapa, os alunos produzirão uma resenha/propaganda para colocar no mural, da

seguinte forma:

Leia o livro tal...

Da autora tal...

Propaganda sobre a leitura: Ex: Você vai se amarrar nessa leitura...

Quem aconselha é o aluno...

Os comentários feitos pelos alunos são anotados em uma ficha (que consta neste

trabalho acima) participantes, obras lidas, observações gerais: comentários a respeito

das idéias do autor, opiniões dos leitores... É neste instante que se entende, que o leitor

passa a interagir com o texto, possibilitando-lhe a tornar-se um leitor, e criar horizontes

para a produção do texto, de forma a concordar, modificar, criar ou recriar o novo pelo

conhecimento que tem de causa.

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Da obra lida, à produção de texto:

Pelo conteúdo e comentários, e troca de ideias referente o que você leu, faça sua

produção de texto:

9º MOMENTO

Abertura para o debate: Os tempos mudaram.

-Estamos em outras épocas, qual seria a melhor, a de antigamente ou a de hoje?

Você seria capaz de diferenciar e dizer por quê?

-Pelas conversas que você já ouviu de seus pais, avós ou pessoas mais velhas,

como os tempos mudaram, se foi para melhor ou pior, como por exemplo, das festas,

da forma como se vestiam, os hábitos, relacionamentos, moda, valores, respeitos,

costumes, tecnologias, etc... O que mudou dos tempos antigos para a atualidade?

-Converse com o professor e seus colegas sobre o futuro, hábitos, valores,

respeito, condutas, tudo o que você sabe sobre o antes e hoje, faça u sua reflexão.

Crônica. Vamos à leitura e reflexão.

CRÔNICAFonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Crônica é uma narração, segundo a ordem temporal. O termo é atribuído, por

exemplo, aos noticiários dos jornais, comentários literários ou científicos, que

preenchem periodicamente as páginas de um jornal.

Crônica é o único gênero literário produzido essencialmente para ser veiculado

na imprensa, seja nas páginas de uma revista, seja nas de um jornal. Quer dizer, ela é

feita com uma finalidade utilitária e pré-determinada: agradar aos leitores dentro de um

espaço sempre igual e com a mesma localização, criando-se assim, no transcurso dos

dias ou das semanas, uma familiaridade entre o escritor e aqueles que o leem.

Características:

A crônica é, primordialmente, um texto escrito para ser publicado no jornal.

Assim o fato de ser publicada no jornal já lhe determina vida curta, pois à crônica de

hoje seguem-se muitas outras nas próximas edições.

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Há semelhanças entre a crônica e o texto exclusivamente informativo. Assim

como o repórter, o cronista se inspira nos acontecimentos diários, que constituem a base

da crônica. Entretanto, há elementos que distinguem um texto do outro. Após cercar-se

desses acontecimentos diários, o cronista dá-lhes um toque próprio, incluindo em seu

texto elementos como ficção, fantasia e criticismo, elementos que o texto

essencialmente informativo não contém.

Com base nisso, pode-se dizer que a crônica situa-se entre o jornalismo e a

literatura, e o cronista pode ser considerado o poeta dos acontecimentos do dia-a-dia.

A crônica, na maioria dos casos, é um texto curto e narrado em primeira pessoa,

ou seja, o próprio escritor está "dialogando" com o leitor. Isso faz com que a crônica

apresente uma visão totalmente pessoal de um determinado assunto: a visão do cronista.

Ao desenvolver seu estilo e ao selecionar as palavras que utiliza em seu texto, o cronista

está transmitindo ao leitor a sua visão de mundo. Ele está, na verdade, expondo a sua

forma pessoal de compreender os acontecimentos que o cercam.

Geralmente, as crônicas apresentam linguagem simples, espontânea, situada

entre a linguagem oral e a literária. Isso contribui também para que o leitor se

identifique com o cronista, que acaba se tornando o porta-voz daquele que lê.

Em resumo, podemos determinar cinco pontos:

• Narração histórica pela ordem do tempo em que se deram os fatos.

• Seção ou artigo especial sobre literatura, assuntos científicos, esporte etc., em

jornal ou outro periódico.

• Pequeno conto baseado em algo do cotidiano.

• Normalmente possui uma crítica indireta.

• Muitas vezes a crônica vem escrita em tom humorístico.

ANTES E HOJE

Antes usavam chapéu, hoje usam boné. Virado para trás.

As mulheres usavam anáguas debaixo das saias. Hoje as meninas compram

anáguas no brechó, para usar como saia ou saída de piscina.

Antes, o vô morria, a vó vestia preto e só saía de casa para ir à missa ou para ver

filme do Mazzaropi. Hoje, o vô morre logo a vó já tem namorado, e vão dançar tomar

sorvete e passear de mãos dadas como antes só os moços faziam.

E antes se passeava nas ruas e praças. Hoje se passeia nos shoppings.

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Nas esquinas havia camelôs que corriam dos fiscais. Hoje os camelôs tomam as

praças e enfrentam os fiscais.

Os carros tinham radiadores. Hoje têm computadores.

Entrava um idoso no ônibus, um jovem oferecia o lugar. Hoje, alguém oferece o

lugar, um jovem senta antes do idoso. [...]

PELLEGRINI, Domingos. Gazeta do povo, Curitiba, 11 set. 2005. Caderno G.

A CONSTRUÇÃO DO TEXTO

A crônica de Domingos Pellegrini nos mostrou as práticas, os hábitos e os

valores do passado e do presente. Foram muitas as questões abordadas. Falou-se sobre a

vida.

Procurem obter informações sobre o assunto com pessoas mais velhas ou em

livros, filmes e na internet, a fim de que a comparação entre o passado e o presente,

possa facilitar sua produção do texto. Faça sua pesquisa e coloque seu ponto de vista,

concorde ou discorde, argumente a favor da colocação que você considera a mais

adequada, não importando se é a que se refere ao passado ou ao presente.

Não se esqueça de que uma boa argumentação não deve se basear em afirmações

provenientes do senso comum, mas de informações sólidas.

Na produção é importante que o aluno, faça sua reflexão e leve como tarefa de

casa, para pesquisar e conversar com seus familiares sobre o assunto, pois é um texto

provocativo, ou seja, faz com que o leitor seja impulsionado a expor seu modo de

pensar.

Para esta questão os alunos não precisam construir um texto com introdução,

desenvolvimento e conclusão. Basta que escrevam um parágrafo, com argumentação, a

favor da postura que julgam a mais adequada. Vamos à produção, e depois cada um

poderá expor e argumentar entre os colegas da sala de aula. Bom trabalho.

Cada aluno poderá expor oralmente seu ponto de vista, pois como leitor,

especialmente jovem, pode discordar de determinados pontos de vista sutilmente

declarados em alguns parágrafos da crônica por considerar que certos hábitos, posturas

ou valores do presente estão ou não adequados aos tempos de hoje.

Depois de debaterem, pesquisarem, conversar com os pais e pessoas mais

velhas, produza um texto dissertativo, expondo suas idéias, e argumentos que as

comprovem.

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DISSERTAÇÃOFonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Dissertação é um trabalho baseado em estudo teórico de natureza reflexiva, que

consiste na ordenação de ideias sobre um determinado tema. A característica básica da

dissertação é o cunho reflexivo-teórico. Dissertar é debater, discutir, questionar,

expressar ponto de vista, qualquer que seja. É desenvolver um raciocínio, desenvolver

argumentos que fundamentem posições. É polemizar, inclusive, com opiniões e com

argumentos contrários aos nossos. É estabelecer relações de causa e consequência, é dar

exemplos, é tirar conclusões, é apresentar um texto com organização lógica das idéias.

Basicamente um texto em que o autor mostra as suas ideias.

Partes que compõem a dissertação

• Introdução - deve ser breve e anunciar ao leitor o que será desenvolvido no texto,

acompanhado da opinião.

• Desenvolvimento - é o corpo do texto; aqui serão utilizadas as ideias propostas na

introdução, defendendo o ponto-de-vista através de argumentos.

• Conclusão - serve para finalizar o que foi exposto; deve ser breve e não pode conter

nenhuma idéia nova e nenhum exemplo; trata-se de um resumo da dissertação como um

todo. Ela pode ser feita de duas maneiras:

o Síntese - resumo do que foi dito durante o texto.

Dissertação: Dissertar é “falar sobre”. É o tipo mais comum de texto solicitado

em provas de redação. É o texto onde se expõem ideias, seguidas de argumentos que as

comprovem. Na dissertação, você deve responder à pergunta: Qual é a sua opinião a

respeito? Isso, no entanto, sem usar a primeira pessoa! Exemplo: Nunca diga, em uma

dissertação: “EU acho que o aborto é um crime contra a vida”. Você pode expressar a

sua opinião, sem usar a primeira pessoa. Assim, a idéia seria a mesma, mas em uma

construção que poderia ser assim”: “ O aborto é um crime contra a vida”. Afirmou,

defendeu o ponto de vista, mas não se colocou como o “eu”, na construção da frase!

10º MOMENTO

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COM MÚSICA PODE-SE ENSINAR LER, INTEPRETAR E PRODUZIR TEXTOS.

Música: O meu guri

Quando, seu moço, nasceu meu rebento

Não era o momento dele rebentar

E eu não tinha nome pra lhe dar

Como fui levado, não sei lhe explicar

Fui assim levando ele a me levar

E na sua meninice ele um dia me disse

Que chegava lá

Olha aí

Olha aí

Olha aí, ai o meu guri, olha aí

Olha aí, é o meu guri

E ele chega [...]

Chico Buarque. O meu guri. In: Almanaque Rio de Janeiro, Phonogram/Ariola, 1982.

Vamos ao desafio: analisar e interpretar e comentar o texto para buscar uma

nova produção do texto.

1-A letra da música “O meu guri”, é um texto narrativo em versos, quem é o

narrador?

2-Quem são os personagens?

3-Quais as características dos personagens?

4-Qual é o espaço e onde se desenvolve a narração?

5-Quais as características do local?

6-Informe a cronologia do tempo, os fatos e ações que envolvem o menino?

7-Qual o espaço e onde se desenvolve a ação?

8-Qual a interpretação que podemos ter do “Guri” quando vemos a frase “Com

venda nos olhos, legenda e as iniciais”?

9-Qual é a ironia na expressão “chegar lá” na música?

10-Quais as características sociais e psicológicas da mãe do “Guri”?

11-Qual mo comportamento do “Guri” e que informações a música traz sobre

ele?

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12-Cite alguma estrofe em que a música traz um desfecho trágico?

13-Qual foi o destino do “Guri”?

14-Quem é “Seu moço”?

15-O que o poeta quer representar com a letra da música?

Diante do texto “O meu guri”, podemos fazer a “provocação” através da

interpretação, para algumas reflexões, leitura crítica e explicitações.

Como pode afirmar Silva, Ezequiel Theodoro (2005, p.79) diz:

A leitura crítica é condição para a educação libertadora, é condição para a verdadeira ação cultural que deve ser implementada nas escolas. A explicitação desse tipo de leitura, que está longe de ser mecânica (isto é, não geradora de novos significados), será feita através de caracterização do conjunto de exigências com o qual o leitor crítico se defronta, ou seja, constatar, cortejar e transformar.

A intenção é que os alunos leiam e interpretem, discutam, debatam procurando

destacar e registrar as ideias retiradas do poema, para buscar de forma curiosa, se

concorda ou não com o autor, se faria diferente, ou até mesmo o professor pode abordar

quantos ouviram esta música antes deste trabalho e não entenderam a letra ou não

buscaram sua interpretação, que o aluno tenha uma leitura crítica para trazer novas

perspectivas de conhecimento, e liberdade na produção de texto.

Sugestões para produção de textos:

1-Produza um texto narrativo baseado nos versos da música, coloque-se no lugar

do guri e mude essa história.

2-Um texto dissertativo, ou uma crônica, poema, texto de opinião, o que você

achar melhor, procurando buscar soluções para melhorar a situações das crianças como

“O meu Guri” dos quais existem muitos mutilados sociais que vivem na miséria, na

ignorância, no mundo da criminalidade.

RECURSOS/ MATERIAISSala de aula.Biblioteca.Livros de Literatura infanto-juvenil, textos informativos, revistas, jornais,

recortes de revistas e jornais.Dicionários.Pesquisa internet.Quadro mural.AVALIAÇÃO

A sequência didática, bem como todo o projeto tem a finalidade da leitura

vinculada à produção de textos, para buscar a importância de se desenvolver o hábito de

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leitura e concepção de escrita clara e objetiva, como preparação do aluno para participar

do Concurso Literário que acontece anualmente em nosso Estabelecimento de Ensino.

Sabe-se que a realidade na sala de aula não pode ser previsível, nem se repete de

modo igual. Cada situação requer um encaminhamento próprio, orientado pelo

professor. O fundamental é abrir o caminho lentamente, sem pressa, despertar o

interesse dos alunos e valorizar suas conquistas.

A avaliação pretendida está de acordo com as Diretrizes Curriculares da

Educação 2008, onde são considerados os ritmos de aprendizagem diferentes, que pode

ser contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos

qualitativos sobre aos quantitativos e dos resultados ao longo período sobre os de

eventuais provas finais. Pois a intenção neste projeto é provocar a curiosidade nos

alunos, através da leitura, incentivando-os a conhecer, debater, opinar, fazer

questionamentos, interpretar, enfim, abrir várias discussões para estimular a produção

textual bem como a oralidade, que permita ao aluno todas as reflexões necessárias, para

que o professor possa usar de bom senso para a avaliação.

O fundamental é avaliar com muita responsabilidade e qualidade, pois para abrir

o caminho da boa leitura, produção de textos e oralidade, sabe-se que de nada adianta a

quantidade, e sim uma ação pedagógica de qualidade.

ORIENTAÇÕES/ RECOMENDAÇÕES AO PROFESSOR

O trabalho de leitura e escrita não deve encaminhar-se apenas para o treinamento

em si, mas para o crescimento intelectual, moral, social e afetivo do aluno. A

sensibilidade, o espírito crítico e a curiosidade são potencialidades humanas que podem

ser desenvolvida através do ato de ler e escrever.

No desenvolvimento deste estudo, vários conceitos e atribuições de valores à

leitura e produção de texto serão buscados e apresentados. Pode-se dizer que só haverá

mudanças quando os alunos não forem ensinados a produzirem textos apenas por

produzir, sem um questionamento, pois terão que buscar através de pesquisas e leituras

embasamentos que justifiquem suas produções de textos. Assim, entende-se que, antes

de tudo, o professor deve ser um leitor, para com base em suas leituras, ler junto com os

alunos, incentivar e mediar leituras de seu grupo, proporcionando oportunidades de

leituras, selecionadas ou não, mas pelo menos, disponibilizar textos no qual o aluno

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venha a gostar, refletir, caracterizar o aluno como um sujeito ativo, para que ele tenha o

espaço para se expressar e criar expectativas para a produção de texto.

Como já está explicitado na avaliação, devemos abrir o caminho lentamente,

sem pressa, necessita-se exercitar a leitura, para o aluno buscar o significado àquilo que

leu, da forma clara e objetiva de ler. O professor terá muito trabalho, para selecionar os

textos, e atrair a curiosidade do aluno, para que ele leia, crie seu ponto de vista, analise,

critique, torne-se ativo. Sabe-se que para buscar este tipo de leitor isso requer tempo,

empenho, dedicação, suor, e reflexão.

Para formar bons escritores teremos que fazer de nossos alunos bons leitores,

para que tenham um mínimo de conhecimento de causa sobre o que irão escrever.

Portanto no primeiro momento, devemos organizar nossas leituras, reservando

momentos para leitura, na escola ou em casa, se preciso pedir ajuda aos pais que criem a

hora da leitura, definir o objetivo da leitura, como busca de informações, estudo.

Combinar com os alunos qual deve ser, e como, a participação deles em cada

momento da aula, durante a leitura, depois para o questionamento do que leram, enfim

organizar a sala e os alunos antes de começar um bom trabalho. O dicionário será um

material indispensável nas aulas, cada aluno deverá ter o seu. Caso necessário o

professor deverá ensinar o aluno a usar o dicionário.

O professor poderá fornecer referências de livros, textos, que tenha no livro

didático, na escola, na biblioteca, para estimular o interesse, apresentarem a leitura de

forma contagiante, trazendo a curiosidade.

Deixar claro os objetivos da leitura e as atividades que serão realizadas após a

leitura, que tipo de produção de texto será pedido, definirem as regras, para buscar a

qualidade e não fugir do objetivo.

Procurar valorizar toda produção de texto do aluno, para que cresça sua auto

estima, aumente a confiabilidade e credibilidade de que ele é capaz de melhorar

buscando mais informações.

Em síntese, sabe-se que muitos professores de língua portuguesa já fazem a

referida atividade desse material didático, busca-se então a troca de experiências, na

formação de leitores onde se devem priorizar assuntos que os alunos considerem

interessantes, que na formação de um leitor competente e atuante é também a formação

de um ser sensível, inteligente e aberto para o aprendizado o qual poderá desenvolver

boas habilidades para comunicação oral e escrita.

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PROPOSTA DE AVALIAÇÃO DO MATERIAL DIDÁTICO

O referido título: ”Da Leitura à Produção do Texto para O Concurso Literário da

Escola”, informa o objetivo deste projeto bem como procederá a sua avaliação.

Um dos grandes problemas que os professores da Escola encontram atualmente é

o comprometimento de formação de leitores e as dificuldades gerais de construção da

escrita. Diante desta constatação e das atividades realizadas na Escola Estadual Profª

Maria Ignácia que promove todo ano o Concurso Literário para os alunos da escola,

onde se percebe que os textos produzidos nos últimos anos, perderam a essência, são

textos “fracos” (fuga do tema dado, estrutura, sem um pré-conhecimento do que irão

escrever...) é onde buscamos a avaliação. A avaliação será a aplicação deste Material

Didático, na 8ªsérie, do período da tarde deste Estabelecimento buscando como objetivo

desenvolver hábito de leitura e concepção de escrita clara e objetiva para o Concurso

Literário de 2011 que acontecerá no mês de outubro na Escola.

Buscar-se-á, a qualidade, contínua e diagnóstica deste Material, para o

desenvolvimento da oralidade, leitura, escrita conforme as Diretrizes Curriculares da

Educação Básica do Estado do Paraná, aplicado no Concurso Literário, como

perspectiva de comprovar que o aluno que lê e é capaz de interpretar e avaliar o que leu

encontra menos dificuldades no estudo da língua, e de todas as disciplinas, além de

aumentar seu vocabulário, adquirir maior fluência verbal e produzir textos com relativa

facilidade já que a leitura está indissociavelmente ligada à escrita.

Portanto a proposta de avaliação do Material Didático será o

desenvolvimento do aluno nas produções de textos do Concurso Literário.

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REFERÊNCIAS

BAMBERGER, Richard. Como Incentivar o Hábito de leitura. 1ª ed. São Paulo. Ática, 2006.

BUARQUE, Chico. O meu guri. In Almanaque Rio de Janeiro, Phonogram/Ariola 1982.

CEREJA, Willian Roberto/ Magalhães Cochar Anália Thereza. Português linguagens. São Paulo. Atual ,1998.

GERALDI, João W. O texto na sala de aula. 4ª ed. São Paulo. Ática. 2008.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO – Secretaria de Educação Fundamental – Parâmetros Curriculares Nacionais – vol. 2. Língua Portuguesa Brasília 1997.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná. Curitiba: SEED, 2008.

PELLEGRINI, Domingos.Gazeta do povo, Curitiba, 11 set. 2005. Caderno G.

RUPPEL, Darci – Atividades em leituras: a transleituridade – UNICENTRO monografia 1997.

Sciliar Moacir. Um país chamado infância. São Paulo: Ática 1995.

SILVA, Ezequiel Theodoro. O ato de ler. 10ª ed. São Paulo. Cortez. 2005.

Sites consultados:

http://www.gooogle.com.br-texto o dilema de joão - autor desconhecido (acesso em 22/03/2010).

http://pt.wikipedia.org/wiki/Resenha (acesso em 27/06/2011).

http://pt.wikipedia.org/wiki/Narração/Descrição/Dissertação (acesso em 27/07/2011).

http://pt.wikipedia.org/wiki/Crônica (acesso em 27/07/2011)

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