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FICHA PARA CATÁLOGO PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA

Título: Valorizando, Reconhecendo e Trabalhando a Diversidade Cultural na Escola por meio do Cinema

Autor Elvira Bankhardt Buniotti

Escola de Atuação Colégio Estadual Flauzina Dias Viégas – EFM

Município da escola Paranavaí

Núcleo Regional de Educação Paranavaí

Orientador Altair Bonini

Instituição de Ensino Superior UNESPAR – Campus de Paranavaí

Disciplina/Área História

Produção Didático-pedagógica Unidade Didática

Relação Interdisciplinar Não

Público Alvo Alunos de 5ª série/6º ano e 6ª série/7º ano

Localização Av. Mauá nº 125 – Jardim Morumbi – Paranavaí – Paraná

Apresentação: A unidade didática apresenta como tema a Diversidade Cultural por Meio do Cinema. Entendemos a diversidade como “construção histórica, cultural e social das diferenças”, isto quer dizer que este discurso está atrelado ao debate sobre as diversas formas de dominação, exclusão e discriminação a que certos setores de nossa sociedade estão submetidos. Nosso objetivo é abordar a questão da diversidade cultural no espaço escolar visando à valorização e ao respeito ao diferente. Com isto, esperamos que ao aprofundar seus conhecimentos sobre a riqueza cultural e étnica que compõe nosso país, com costumes e realidades parecidas com as suas, os alunos também se reconheçam e atribuam maior significado a sua cultura. Metodologicamente, optamos por trabalhar com a linguagem cinematográfica, utilizando recursos como: filmes, curta-metragem, documentários, levando os alunos a construírem opinião e consciência que vão ao encontro das perspectivas de valorização dos sujeitos e culturas.

Palavras-chave Diversidade; cultura; cinema; valorização.

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FAFIPA

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANA

UNESPAR -- CAMPUS PARANAVAI PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE

PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA – PDE – 2010

UNIDADE DIDÁTICA

Elvira Bankhardt Buniotti

Altair Bonini (Orientador)

Valorizando, Reconhecendo e Trabalhando a Diversida de Cultural

na Escola por meio do Cinema

Paranavaí

2011

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Valorizando, Reconhecendo e Trabalhando a Diversida de Cultural

na Escola por meio do Cinema

1 - APRESENTAÇÃO

A presente Unidade Didática foi elaborada a partir dos estudos desenvolvidos

no Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE – 2010 promovido pelo

Governo do Estado do Paraná, que possibilita aos profissionais da Educação Básica

o retorno às Universidades para capacitação, estudos sistematizados e atualização.

Dentre as atividades do Programa está a elaboração de material didático que visa

materializar o saber pedagógico e consolidar a relação entre o fazer e o pensar no

âmbito educacional, estando vinculado ao projeto de intervenção pedagógica,

elaborado com a orientação do professor Altair Bonini.

O tema para a unidade didática é a Diversidade cultural por meio do cinema.

Sendo a diversidade, entendida como a construção histórica, cultural e social das

diferenças, levando em consideração a formação das identidades, o contexto das

desigualdades e das lutas sociais. Parafraseando Nilma Lino Gomes, assumir a

diversidade é posicionar-se contra as diversas formas de dominação, exclusão e

discriminação, e a escola, sendo uma instância educativa, deve trabalhar a temática

no espaço escolar, com respeito ao diferente, aproveitando a experiência do aluno e

valorizando sua cultura. Neste sentido nossa intenção é discutir este conceito e

mostrar como a diversidade se apresenta em nossa sociedade.

Visando aprofundar conhecimentos sobre as diferentes etnias que compõem

o nosso país, bem como os sujeitos que historicamente vêm sendo diminuídos em

nossa sociedade, vivendo à margem desta por várias características: de classe, de

diferença social, cultural ou biológica. E consequentemente, este trabalho visa

buscar meios para formar indivíduos com menos preconceito, estereótipos, avessos

às diferentes formas de bullying.

É importante destacar a necessidade de que os professores, além de sólida

formação na área específica de atuação, recebam formação que os capacite não só

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a compreender a importância das questões relacionadas à diversidade cultural e

étnicorracial, mas também lidar positivamente com elas, sobretudo para criar

estratégias educacionais e pedagógicas, programas curriculares e projetos

educativos que possam auxiliar na reeducação positiva dos alunos. Nesse sentido, o

trabalho foi pensado como mais uma contribuição para auxiliar os professores em

sala de aula, para que tenham em mãos uma possibilidade de desenvolver ou iniciar

o tema com seus alunos de 5ª série/6º ano e 6ªsérie/7º ano.

Foram grandes as mudanças tecnológicas que ocorreram nas últimas

décadas, e uma delas foi a possibilidade de utilizar recursos de multimídias em sala

de aula, tais como: filmes, documentários, softwares, utilização do laboratório de

informática e outros. Diante dessas novas tecnologias, que é uma realidade nas

escolas públicas do Paraná, o acesso à cultura ficou mais fácil, pois

independentemente da classe social todos os alunos podem ter acesso. Diante

disso, optamos por trabalhar a Diversidade Cultural Brasileira por meio de trechos de

filmes, curta-metragem, documentários que apresentem questões relevantes e

visões diferenciadas sobre a temática na atualidade, levando os alunos a refletirem

sobre tais questões, a construírem opinião e consciência que vão ao encontro de

perspectivas de valorização destes sujeitos e culturas.

Uma das questões desta opção está relacionada às possibilidades concretas,

tendo em vista a quantidade de obras, e à metodologia que pode ser mais adequada

aos alunos de 5ª e 6ª séries. Um filme tem muitas possibilidades de visões, imagens,

linguagem, história, música, personagens para despertar no aluno um maior

conhecimento pelo que se está trabalhando. Para Modro (2006) um filme, se bem

trabalhado, com certeza será uma atividade dinâmica e enriquecedora. O professor

que se habilitar em utilizar o trabalho com filmes em sala de aula tem uma grande

responsabilidade, deve preparar a classe antes do filme e também propor

desdobramentos articulados a outras atividades, fontes e temas. Propor também

leituras mais ambiciosas, incentivando o aluno a se tornar um espectador mais

exigente e crítico, propondo relações do filme com o conteúdo escolar.

Desta forma, esperamos que o trabalho seja mais um material que auxilie o

professor em sua prática pedagógica e incentive no trabalho com esta temática.

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2 – PROCEDIMENTOS/MATERIAL DIDÁTICO

2.1 – Conteúdos de Estudo

- Conceito de Diversidade Cultural e Étnica;

- Conceito de discriminação, preconceito e racismo;

- Conceito de cultura;

- Formação do povo brasileiro: principais grupos e contribuição cultural;

- Formação da população local: principais grupos e culturas;

- Exemplos de expressões culturais locais e nacionais;

- Breve história do cinema;

- Vídeos a serem trabalhados:

1. O Xadrez das Cores

2. Vista minha pele

3. O Contador de História

2.2 Objetivos

• Conhecer vídeos que abordam a temática da diversidade;

• Propor atividades de reflexão que possibilitem mudanças de hábitos e

atitudes em relação aos estereótipos e preconceitos construídos

socialmente e historicamente no Brasil;

• Discutir e debater as temáticas da diversidade a partir de conceitos

como: diversidade cultural, preconceito, discriminação e cultura;

• Resgatar a autoestima dos alunos por meio de atividades

diversificadas que retratem e valorize sua cultura, formas de

expressão, manifestações culturais e de pertencimento;

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• Adotar estratégias pedagógicas de valorização da diversidade a fim de

superar a desigualdade étnicorracial presente na educação brasileira.

2.3 – Atividades

Nesta proposta pensamos que o mais indicado será trabalhar com os alunos

a partir dos conceitos, pois estes que servirão de base para o entendimento do tema

e análise dos filmes que serão apresentados no decorrer das aulas, além de

atividades de análise dos filmes para promover o debate.

2.3.1 Trabalhando com conceitos

Diversidade Cultural

A diversidade cultural está cada dia mais presente no debate educacional brasileiro e nas políticas públicas para educação, isso acontece por influência dos organismos internacionais como a UNESCO.

A diversidade cultural se manifesta pelas variadas formas com que se expressa, enriquece e transmite o patrimônio cultural de um local, região, país, da humanidade e, de certa forma, a cultura de um grupo social ou étnico, como os saberes, costumes e práticas culturais que se perpetuam ao longo dos tempos.

A diversidade cultural pode ser entendida como a construção histórica, cultural e social das diferenças. No contexto social, pode ser entendida como um fenômeno que atravessa o tempo e o espaço e se torna cada vez mais séria quanto mais complexas vão se tornando as sociedades. As pessoas são ao mesmo tempo semelhantes e muito diferentes. Podemos dizer que o que nos torna mais semelhantes enquanto gênero humano é o fato de todos apresentarmos diferenças: de gênero, raça/etnia, idades, culturas, experiências, entre outros. Somos desafiados a conviver com as diferenças, não hierarquizá-las e principalmente entender que nenhum grupo humano e social é melhor ou pior do que o outro. Na realidade, somos diferentes, conviver com a diferença é construir relações que se pautem no respeito, na igualdade social, na igualdade de oportunidades e com uma prática e postura democráticas.

(Adaptado de: GOMES, Nilma Lino. Diversidade e Currículo. Brasília, 2007.)

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CONCEITO DE CULTURA

“Fenômeno unicamente humano, a cultura se refere à capacidade que os seres humanos têm de dar significado às suas ações e ao mundo que os rodeia. A cultura é compartilhada pelos indivíduos de um determinado grupo, não se referindo a um fenômeno individual. E como já vimos, cada grupo de seres humanos, em diferentes épocas e lugares, atribui significados diferentes a coisas e passagens da vida aparentemente semelhantes.” Gênero e diversidade na escola: formação de professoras/es em Gênero, Orientação Sexual e Relações Étnico-Raciais. Livro de conteúdo. Versão 2009. – Rio de Janeiro : CEPESC; Brasília : SPM, 2009. Num sentido mais amplo pode ser definida como o conjunto da maneira de pensar, de sentir, de

agir e de fazer de um determinado grupo de pessoas. A cultura é algo que nos permite fazer parte

de um grupo e nos dificulta sermos um membro integral de um outro grupo que não o nosso, a

não ser que nos transformemos radicalmente.

Adaptado de: SOUZA, Marina de Mello. África e Brasil Africano. São Paulo: Ática, 2088. p.87

http://vivianwmissaglia.blogspot.com/

PRECONCEITO = Intolerância. Opinião desfavorável que não é baseada em dados. É um julgamento prévio, desfavorável sobre um indivíduo ou grupo, e efetuado antes de uma análise ponderada e completa, e mantido mesmo que tenha provas que o contradizem. Os preconceitos além de desfavoráveis e categóricos são inflexíveis, baseados em conhecimento inadequado ou falso juízo, são também atitudes generalizadas e errôneas, que não se revertem em função de novos conhecimentos. Dicionário do Pensamento Social do século XIX/editado Willian Outwaite, Tom Bottomore; editora da versão brasileira, Renato Lessa,Wanderley GUILHERME DOS santos-Rio de Janeiro: Jorge Zahar. Ed., 1996

DISCRIMINAÇÃO é o ato de considerar que certas

características que uma pessoa tem são motivos para

que sejam vedados direitos que os outros têm. Numa

palavra, é considerar que a diferença implica

diferentes direitos. Tratar de modo preferencial,

geralmente com prejuízo para uma das partes.

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Fonte: SOUZA, Marina de Mello e. África e Brasil africano. São Paulo: Ática, 2008 p 145.

RACISMO

O racismo é a tendência do pensamento, ou o modo de pensar, em que se dá grande importância à noção da existência de raças humanas distintas e superiores umas às outras, normalmente relacionando características físicas hereditárias a determinados traços de caráter e inteligência ou manifestações culturais. O racismo não é uma teoria científica, mas um conjunto de opiniões preconcebidas que valorizam as diferenças biológicas entre os seres humanos, atribuindo superioridade a alguns de acordo com a matriz racial. A crença da existência de raças superiores e inferiores foi utilizada muitas vezes para justificar a escravidão, o domínio de determinados povos por outros, e os genocídios que ocorreram durante toda a história da humanidade e ao complexo de inferioridade, se sentindo, muitos povos, como inferiores aos europeus. (Adaptado de: http://pt.wikipedia.org/wiki/Racismo)

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Fonte: Livro – Aprendendo História e Geografia. César Coll; Ana Teberosky – p. 63 e 64.

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Fonte: Livro – Aprendendo História e Geografia. César Coll; Ana Teberosky - p. 63 e 64.

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3 - BREVE HISTÓRIA DO CINEMA

Desde o século XIX o cinema encanta, provoca e comove multidões de

espectadores com suas histórias fictícias ou reais, entre essa multidão, com certeza

muitos professores e alunos. Personagens, imagens, enredos, músicas e cenários

fazem da nossa imaginação um mundo bem perto de nós.

O cinema nasceu como um instrumento de pesquisa financiado pelo pai da

psicanálise, Freud. Mas foram os irmãos Lumiérè que desenvolveram o

cinematógrafo, cujo primeiro filme foi apresentado no dia 28 de Dezembro de 1895,

tendo como título: A chegada do trem à estação . Esta primeira apresentação de

cinema causou grande impacto no público, porque ao assistir saíram correndo

conforme o trem se aproximava. Conforme caía na graça da população da época, o

cinema foi se desenvolvendo como um mero instrumento de entretenimento. A partir

da 1ª Guerra Mundial (1914-1918), Hollywood começou a se destacar fazendo e

exportando filmes para várias partes do mundo.

Hoje as tecnologias, como televisão, celular, internet estão muito presentes

no mundo e também nas escolas e já não assustam mais ninguém.

3.1 O cinema na sala de aula

“Os filmes são um grande recurso do professor para apresentar ou aprofundar

temas ou mesmo para trabalhar o valor e as características da linguagem

cinematográfica”, e a escola deveria se utilizar mais desse meio, que pode contribuir

para o desenvolvimento da capacidade dos alunos de lidarem com o mundo das

imagens e das informações no qual estão imersos em seu cotidiano.

Mas como utilizar o cinema como recurso educativo visando contribuir para

edificar os sentimentos de relatividade, de diversidade e de respeito mútuo,

combinados ao sentido e sentimento de igualdade nos jovens estudantes? É

necessária uma transformação cultural da educação com o cinema para que ela

possa contribuir para a formação de um novo tipo de público. Para levar o cinema

para a escola de forma que ele seja conhecido em toda sua grandeza, é necessário

renovar o diálogo entre cinema e escola, e realizar a “alfabetização artística” e a

“alfabetização visual” (TEIXEIRA e LOPES, 2006, p. 17).

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Para Marcos Napolitano:

Trabalhar com o cinema em sala de aula é ajudar a escola a reencontrar a cultura ao mesmo tempo cotidiana e elevada, pois o cinema é o campo no qual a estética, o lazer, a ideologia e os valores sociais mais amplos são sintetizados numa mesma obra de arte. Assim, dos mais comerciais e descomprometidos aos mais difíceis, os filmes têm sempre alguma possibilidade para o trabalho escolar (NAPOLITANO, 2005, p. 12).

Como afirma o autor, o filme se torna um material importante para o

professor, tanto pela linguagem e imagens acessíveis às crianças, como também

pela possibilidade de abordagem metodológica.

3.2 Para começar: verificação sobre o que o aluno j á conhece

INVESTIGAÇÃO SOBRE CINEMA

Escola:____________________________________________ ___________

Disciplina:___________________________________ Séri e/ano:________

Nome:______________________________________________ _________

Professor(a):______________________________________ ___________

1 – Você tem hábito de assistir a filmes?

( ) sim ( ) nunca ( ) às vezes

2 - Sua família gosta de filmes?

( ) sim ( ) não ( ) um pouco

3 - Assistem juntos?

( ) sim ( ) nunca ( ) muitas vezes

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4 – Você já foi a um cinema?

( ) sim ( ) nunca ( ) muitas vezes

5 – Onde você mais assiste a filmes?

( ) cinema ( ) em casa ( ) casa de amigo ( ) outro

6 – Que tipo de filme você mais gosta?

( ) comédia ( ) suspense ( ) ação ( ) drama

7 – Quando um professor utiliza um filme em sala de aula sobre algum conteúdo,

você gosta?

( ) sim ( ) não ( ) um pouco

8 – Presta atenção?

( ) sim ( ) nunca ( ) as vezes

9 – Você entende que, quando um filme é utilizado em sala de aula sobre algum

conteúdo, ajuda o aluno a compreender melhor?

( ) sim ( ) não ( ) um pouco ( ) é importante

10 - Em que o cinema pode ajudar você a aprender História?

11 – A qual filme você assistiu e mais gostou? Descreva em algumas linhas a

história do filme, o cenário e os personagens:

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3.3 Dicas para trabalhar com filmes

Como escolher o filme

Mais do que seu gosto pessoal ou o dos alunos,

é importante responder essas questões.

Qual o objetivo didático da atividade?

Como esse filme pode ajudar a atingi-lo?

Ele é adequado à faixa etária e às características

da turma?

As informações contidas estão de acordo com o

nível de conhecimento dos alunos?

A temática do filme é adequada ao ambiente

escolar? Tem cenas de sexo, violência e terror ou

trata de valores culturais, religiosos e morais com

os quais as famílias podem discordar?

A quantidade de informação sobre o tema é

suficiente ou é necessário fazer uma

complementação?

A abordagem do tema é atual? Existem outros

enfoques ou tendências que vão ser explorados de

outras formas?

Como Planejar a exibição

O uso do cinema em sala requer um trabalho

prévio, Veja o que fazer antes da exibição.

1 – Consiga uma cópia do filme. Se não estiver

disponível nas locadoras, você pode consultar

cinematecas ou solicitá-los à distribuidora.

2 – Mesmo que já tenha assistido, veja novamente

para definir como irá trabalhar a temática e decidir

quais trechos exibirá.

3 – Faça um plano de aula, prevendo em que

momento o filme será exibido à turma e inclua a

atividade no planejamento.

4 – Verifique com antecedência se os

equipamentos necessários para a exibição estão

funcionando.

Revista Nova Escola - Ed Especial nº 37, 2011 p. 09.

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4 - LUZ, CÂMERA E AÇÃO: VAMOS AOS FILMES SELECIONAD OS PARA

TRABALHAR O TEMA

1º FILME - O XADREZ DAS CORES

Ficha catalográfica

Gênero: Ficção

Diretor: Marco Schiavon

Elenco: Anselmo Vasconcellos, Zezeh Barbosa, Mirian Pyres

Produçã o: Midmix Entretenimento, Marco Shiavon

Direção de Produção : Claudia Couto

Ano: 2004

Duração: 22 min.

Cor: Colorido

Bitola: 35mm

País: Brasil

http://www.portacurtas.com.br/parecerfilme2.asp?Cod=2932#

Comentários/explicação

As personagens do filme apresentam-se como forças contrárias: o rico e o

pobre, o branco e o negro, a patroa e a empregada. Apesar da relação contrária

existente, ambas possuem em comum a força e a determinação. Cida, uma mulher

negra de quarenta anos, vai trabalhar para Maria, uma senhora de oitenta anos,

viúva e sem filhos, que é extremamente racista. A relação entre as duas mulheres

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começa tumultuada, com Maria oprimindo Cida por ela ser negra. Cida atura a tudo

em silêncio, por precisar do dinheiro. Tudo muda quando Cida decide aprender o

jogo do Xadrez para conhecer sua oponente, pois

até então jogava com a patroa sem saber as regas

do jogo e perdia sempre as partidas. Não satisfeita

com suas derrotas, insiste em sua aprendizagem,

sendo esta a mensagem do filme, pois para

combater a discriminação é preciso pensar, refletir,

entender as raízes do preconceito.

http://www.portacurtas.com.br/parecerfilme2.asp?Cod=2932#

Antes do Filme

Informar aos alunos novamente o objetivo da exibição do filme, lembrar o

tema DIVERSIDADE e a importância deles assistirem ao filme com atenção para

que possam debatê-lo após a exibição. Entregar para cada aluno a ficha

catalográfica e um resumo do filme.

Depois do Filme

Após a exibição do filme O XADREZ DAS CORES, levar o tema para

discussão e debate, ouvir diferentes pontos de vista. Destacar como foi importante

para a empregada buscar o conhecimento para transformação dos fatos. O

conhecimento é o ponto de partida para o respeito e a compreensão das diferenças.

É esse desejo que a escola tem que despertar. Que a escola possa colocar

na mão das crianças, jovens e adultos uma nova possibilidade e que possamos

dizer diariamente: Xeque-mate discriminação racial! É preciso muitas vezes virar o

jogo. É no confronto de ideias que a escola pode tentar garantir o espaço da

diversidade e do respeito.

Aprender jogar xadrez fez toda a diferença na vida da empregada. O

importante é que o filme sirva de base para que os alunos desenvolvam novas

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atitudes e visões diante do tema central, ajudando ao aluno perceber seu entorno

social com outros olhares, e entender que o ser humano não nasce pronto, está em

constante desenvolvimento e, na maioria das vezes, vive o que escolhe.

Trabalho em grupo

Formar 03 grupos. Para incrementar mais o debate, a discussão, para que os alunos

entendam os valores envolvidos no filme, o professor pode expor algumas questões,

como:

1. A problemática do filme faz parte da atualidade ou foi um problema apenas

existente no passado?

2. Quem são os principais personagens do filme?

3. É normal a relação empregada/patroa? Justifique.

4. Por que a empregada aceitava trabalhar naquela casa?

5. O que leva uma patroa tratar a empregada daquela maneira?

6. O que a empregada fez para que mudasse a situação e a patroa a

valorizasse?

7. Você já presenciou esse tipo de discriminação?

8. O que pode ser feito para melhorar o relacionamento entre as pessoas?

Outra atividade que pode ser feita após o debate: cada grupo ficará

responsável por uma parte.

1. Grupo 01 ficará encarregado de propor alguns itens que defendam a

empregada.

2. Grupo 02 irá defender a patroa.

3. Grupo 03 irá resolver a questão.

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Após cada grupo discutir e procurar elementos que convençam o seu parecer,

um responsável pelo grupo irá expor a sua parte.

Ainda no final, cada aluno deverá produzir um texto sobre o filme, toda a

discussão e o que pode ser feito na escola para enfrentar situações de

discriminação.

1. Para facilitar ao aluno na escrita do texto o professor pode sugerir algumas

questões, como:

2. Qual o tema do filme? O que os realizadores do filme tentaram nos contar?

Eles conseguiram passar a sua mensagem? Justifique a sua resposta.

3. Você assimilou/aprendeu alguma coisa com este filme? O quê?

4. Qual o seu personagem favorito no filme? Por quê?

5. Qual é o personagem que você menos gostou? Por quê?

6. O filme retrata algum fato verdadeiro e que acontece hoje em nossa

sociedade? Descreva as cenas que você achou especialmente bem

coerentes e fiéis à realidade.

2º FILME – VISTA MINHA PELE

Ficha catalográfica:

Título original: Vista minha pele

Ano: 2003

Duração : 15 minutos

Direção: Joel Zito Araújo

Personagens: Maria, Suely e Luana

Brasil Cor: colorido

Produção: Casa de Criação

Ceert (Discriminação racial na vida cotidiana de adolescentes).

http://esquizofia.wordpress .com/2010/11/26/kinemasofico-vista-minha-pele/

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Comentário/explicação

O Filme VISTA MINHA PELE aborda a questão do Preconceito Racial de

forma diferente. É um instrumento atraente, com linguagem ágil e atores conhecidos

do público-alvo - adolescentes na faixa de 12 a 16 anos. Material importante para

discussão sobre racismo e preconceito em sala de aula. Os negros são a classe

dominante e os brancos dominados. Na escola a maioria dos alunos são negros e

Maria é branca e pobre, é discriminada pelos colegas, estuda no Colégio por ser

filha da faxineira e por ter ganho uma bolsa de estudos. É tradição no Colégio, o

concurso de miss Festa Junina, que sempre foi disputado por meninas negras. Maria

quer ser miss e faz um esforço enorme para superar o padrão de beleza imposto

pela mídia, onde só o negro é valorizado. A aluna é discriminada pelos colegas e

tem dificuldade em vender os bilhetes para as pessoas, apenas uma aluna a ajuda,

Luana. O foco principal do filme não é o concurso e sim se Maria seria capaz de

enfrentar a situação, que exige um esforço muito grande de sua parte, uma vez que

ela deve superar vários problemas que vão surgindo a partir do momento que decide

se candidatar ao título.

Antes do Filme

Breve comentário sobre o tema DIVERSIDADE e a importância deles

assistirem ao filme com atenção para que possam debatê-lo após a exibição.

Entregar para cada aluno a ficha catalográfica e um resumo do filme. Solicitar

também aos alunos que assistam ao filme com o objetivo de detectar a mensagem

principal, e que o filme a ser exibido possa a vir contribuir para que tenha menos

preconceito e discriminação na sociedade e também na sala de aula e escola.

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Depois do Filme

Após a exibição do filme VISTA MINHA PELE, levar o tema para discussão,

debate e reflexão. Questionar o motivo do desafio de Maria se candidatar ao título,

de “Miss Festa Junina”, até então só disputado pela classe dominante, que eram os

negros. Comentar que muitas vezes quando almejamos algo difícil de alcançarmos

em nossas vidas somos induzidos a desistir, somos desestimulados por outras

pessoas, e às vezes acabamos desistindo diante das dificuldade, quando o certo é

desafiar, correr atrás, mesmo que o resultado não seja totalmente o que queremos,

mas entender que podem existir mudanças, que nada está parado.

Trabalho em grupo

Formar 02 grupos. Simular um concurso de miss festa junina com as 02

candidatas do filme. Cada grupo irá propor algumas estratégias para vencer o

concurso, depois cada grupo elege um representante que irá expor o trabalho

solicitado.

Pedir que cada aluno no final produza um texto baseado nas questões

expostas a seguir. Depois o aluno troca seu texto com um colega. Todos leem os

textos e ainda são sorteados 03 alunos que farão a leitura em voz alta.

1. Existe racismo no Brasil?

1. Você já pensou em estar no lugar de um aluno, quando o mesmo é

discriminado?

2. É importante você gostar do lugar onde mora? Por quê?

3. É importante se dar bem com seus colegas de classe? Por quê?

4. O que levou Maria a encarar o concurso de miss Festa Junina em sua

escola?

5. Alunos sendo discriminados, como ocorre no filme, é uma situação real nas

escolas hoje ou é apenas “coisa de cinema”? Comente:

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.

3º FILME – O CONTADOR DE HISTÓRIAS

Título original : O contador de histórias

Duração : 100 minutos (1 hora e 40 minutos)

Gênero: Drama

Direção: Luiz Villaça

Ano: 2009

País de origem : Brasil

http://diariodeiguape.com/2010/03/26/cinema

Comentário/explicações

O filme é baseado numa história real de Roberto Carlos, pedagogo, escritor e

considerado um dos maiores contadores de histórias do mundo. Quando pequeno, era de

família bem pobre, aos 6 anos de idade foi deixado por sua mãe na Febem com as melhores

das intenções, tinha esperança que seu filho se tornasse um “doutor” ( médico, advogado,

engenheiro ), conforme a propaganda na TV. Mas no início tudo deu errado, não conseguia

ser alfabetizado, mas por ser dotado de uma bela imaginação, aprendeu tudo que tinha de

malandragem com colegas da instituição. Com 13 anos, continuava analfabeto, tinha fugido

várias vezes e cometido muitas infrações e foi considerado irrecuperável diante das

pessoas, já tinha conhecido o caminho das drogas, da rua e dos pequenos delitos. Troca de

instituição, convive com jovens com idade maior e se associa a grupos violentos. Uma

pedagoga francesa, fazendo uma pesquisa dirige-se ao jovem com muita educação e o

torna seu amigo e protegido. A história então se torna emocionante, uma vez que o jovem

não se recupera das atitudes ruins de um dia para o outro. Foram inúmeras as tentativas da

pedagoga para conseguir tirá-lo da rua e fazê-lo tomar consciência de direitos e deveres. E

também um esforço muito grande do jovem acostumado com violência, maus tratos, drogas

e principalmente a influência dos "colegas”. Roberto Carlos é hoje um homem bem

sucedido, pai adotivo de várias crianças, um educador.

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ANTES DO FILME

Breve comentário sobre o tema DIVERSIDADE e a importância deles

assistirem ao filme com atenção para que possam debatê-lo após a exibição.

Entregar para cada aluno a ficha catalográfica e um resumo do filme. Destacar para

os alunos com relação ao filme O contador de histórias que este é baseado num

fato verdadeiro e que muitas pessoas conseguem reverter situações consideradas

quase impossíveis de serem solucionadas, muitas vezes até vistos por muitos

“casos perdidos”.

DEPOIS DO FILME

Formar grupos com apenas 03 alunos e solicitar que cada grupo elabore

cartazes e textos ilustrados sobre o filme:

Grupo 01 – Desenho do ator principal em suas diversas fases na instituição.

Grupo 02 – Texto com ilustração da instituição que Roberto Carlos foi levado quando

pequeno.

Grupo 03 – Pequeno texto respondendo esta questão:

Você acha que é possível para um jovem, que seja considerado por todos,

“um caso perdido”, que tenha conhecido as drogas, todas as malandragens das

ruas, cometido pequenos delitos, superar todas essas dificuldades e se tornar um

trabalhador honesto?

5 CONCLUSÃO DAS ATIVIDADES

No fechamento das oficinas, realizar uma mesa redonda com a participação

de alguns alunos e de um convidado/palestrante representante de um movimento

social, que fará uma palestra sobre o tema “DIVERSIDADE e PRECONCEITO”.

1 – O palestrante fala sobre o tema num tempo aproximado de 40’.

2 – Um aluno, previamente selecionado e preparado, fala sobre o que aprendeu e

entendeu durante a realização das outras oficinas.

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3 – Outro aluno fala sobre as pessoas e grupos que mais sofrem preconceito na

sociedade.

4 – E ainda outro aluno fala de como as pessoas e os colegas deveriam se

comportar, como tratar o outro, como agir com outros colegas na sala de aula, na

escola, com professores e funcionários e na sociedade.

Após as falas, os alunos poderão fazer perguntas ao palestrante. Em seguida

o professor pede aos alunos a produção de um texto a partir de todas as oficinas

trabalhadas mostrando se o tema trabalhado serviu para que ele tivesse outra visão

e outro olhar para com os colegas de sala, com outras pessoas e o mundo em seu

redor, e também se através dos filmes exibidos foi mais fácil compreender o

conteúdo.

6 - RECURSOS/MATERIAIS

Os recursos utilizados serão: TV Pendrive, DVD, vídeos, data show. Materiais:

caderno, cartolina, lápis de cor, sulfite, canetinhas.

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7 –ORIENTAÇÕES AOS PROFESSORES

O professor fará uma leitura prévia dos conceitos de Diversidade Cultural,

Cultura, Preconceito, Discriminação, Racismo e como se deu a formação do povo

brasileiro para melhor explicar e trabalhar o tema com os alunos. Quanto aos filmes,

deverão ser assistidos pelo professor antes da exibição aos alunos. Para o debate e

produção das atividades é importante que o professor proporcione aos alunos

condições de se expressar, comparar, argumentar, opinar, relatar experiências,

como também orientá-los a ouvir, esperar a vez de falar, conviver com o diferente e

as divergências que os levem a uma formação de cidadão.

8 – PROPOSTA DE AVALIAÇÃO

A avaliação é uma parte importante no processo ensino-aprendizagem, deve

estar de acordo com o plano de aula do professor para que seja mais criteriosa e

tranquila. “A avaliação da aprendizagem existe propriamente para garantir a

qualidade da aprendizagem do aluno” (LUCKESI, 2006, p. 66). Em decorrência da

aprendizagem, novos conhecimentos são incorporados pelo aluno, que devem ser

novamente objeto de avaliação. Os objetivos e critérios da avaliação devem ser

claros, tanto para o professor quanto para o aluno.

A avaliação está a cada dia mais presente na prática pedagógica, grande

parte das horas de estudos são utilizadas para avaliação, que não significa só

provas e testes, mas também práticas de informais que têm como objetivo

comprovar, medir e avaliar. Tanto o aluno investe na preparação e realização de

diferentes provas e outras atividades com o objetivo de comprovar o seu trabalho,

como grande parte do tempo do professor é dedicado a planejar, realizar, corrigir

provas e elaborar informação sobre resultados direcionados aos alunos, pais, escola

(SACRISTÁN, GOMEZ, 2000, p. 296). Avaliar é um constante refazer, buscando

novas alternativas de produção de conhecimento, para verificar as dificuldades de

aprendizagem. A avaliação deve visar ao processo educativo como um todo, nunca

como verificação de sucesso ou fracasso dos alunos.

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9 – REFERÊNCIAS

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