ficha mirtilo

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Divisão de Apoio Ao Sector AgroAlimentar Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte Rua da República, 133, 5370-347 Mirandela, PORTUGAL TEL + 351 27 826 09 00 FAX + 351 27 826 09 76 EMAIL [email protected] http://www.drapn.min-agricultura.pt Modelo - 4 DRAPN PORTUGUÊS MIRTILO ESPANHOL ARÁNDANO FRANCÊS MYRTILLE NOME VULGAR INGLÊS BLUEBERRY Família: Ericaceae Género: Vaccinium CLASSIFICAÇÃO CIENTIFICA Espécie: Vaccinium corymbosum MIRTILO

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Mirtilo

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    Modelo - 4 DRAPN

    PORTUGUS MIRTILO

    ESPANHOL ARNDANO

    FRANCS MYRTILLE NOME VULGAR

    INGLS BLUEBERRY

    Famlia: Ericaceae

    Gnero: Vaccinium CLASSIFICAO

    CIENTIFICA Espcie: Vaccinium corymbosum

    MIRTILO

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    O MIRTILO

    INFORMAO TCNICA PARA O SEU CULTIVO

    Nos ltimos anos tem-se assistido a um interesse crescente em produes

    agrcolas que constituem inovaes face s produes tradicionais. Este interesse

    prende-se com a necessidade de diversificar a oferta, apostando em produtos de

    que se espera um bom retorno em termos econmicos.

    Destas inovaes o mirtilo , sem dvida, aquele que mais se tem

    destacado por se esperarem preos de mercado bastante aliciantes, sobretudo

    porque se trata de um produto destinado aos mercados do Norte da Europa que o

    valorizam bastante (e que exigem tambm critrios de qualidade bastante altos).

    Nesta corrida a este oiro azul tem havido alguma precipitao por parte de

    alguns agricultores, muitas vezes influenciados por promessas tentadoras, o que

    tem conduzido a desaires de vria ordem.

    A realizao desta ficha pretende fornecer algum conhecimento sobre as

    necessidades e o comportamento da planta, para que esse entusiasmo inicial no

    esbarre, ao fim de pouco tempo, na dificuldade, por falta de conhecimentos e

    experincia, em conduzir o pomar com vista obteno daquilo que deve ser o seu

    fim: uma boa produo

    ORIGEM

    O mirtilo um fruto silvestre que consumido desde a Pr-Histria. Em

    Portugal a espcie vaccinium myrtillus aparece espontaneamente na Serra do

    Gers, em Trs os Montes e na Serra da Estrela. Fazem ainda parte da flora

    endmica do nosso pas o V. padifolium, o V. uliginosum e o V. cylindraceum, sendo

    o fruto consumido pelas populaes e muitas vezes conhecido por uva do mato ou

    uva do monte.

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    As plantas que hoje em dia so utilizadas na produo comercial no tm

    origem na espcie europeia mas sim na originria da Amrica do Norte, o

    Vaccinium corymbosum ou mirtilo grande do norte, que atravs de sucessivas

    hibridaes deu origem a mais de 100 variedades desta planta.

    VARIEDADES

    No melhoramento gentico realizado tentou adaptar-se o cultivo do mirtilo a

    diferentes condies, sobretudo climticas, pelo que se obtiveram variedades com

    necessidades de horas de frio que variam numa escala que vai das 100 s 1 200

    horas. Da que a classificao das variedades comerciais de mirtilo seja feita em

    funo do nmero de horas de frio (temperatura igual ou inferior a 7 C)

    necessrios durante o perodo de repouso vegetativo dando origem a dois grandes

    grupos:

    Variedades de Norte necessitam de mais de 800 horas de frio para

    ocorrer a diferenciao floral necessria frutificao (variedades normalmente

    utilizadas a norte do Mondego):

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    Nome Porte poca Produo

    Duke cerca de 2 metros maio a junho

    Patriot 1,8 metros fim de maio a junho

    Draper cerca de 1,6 metros maio a junho

    Bluecrop 2 metros junho a incio de julho

    Goldtraube 1,8 metros junho e julho

    Ozarkblue 2,2 metros fim de junho a julho

    Variedades do Sul so adaptadas a zonas com menos de 800 horas

    anuais de temperatura abaixo dos 7 C durante o inverno:

    Nome Porte poca Produo

    ONeal cerca de 1,6 metros maio a junho

    Misty 1,8 metros fim de maio a junho

    Quando se decide iniciar a plantao de um pomar uma das decises mais

    complexas prende-se portanto com a eleio da variedade a adquirir. Esta escolha

    deve assentar numa srie de condies, nomeadamente:

    O nmero de horas de frio da zona de cultivo;

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    A poca de maturao, uma vez que existem cultivares desde muito

    precoces a tardias, dependendo do nicho de mercado que se pretende ocupar;

    O destino da fruta, que poder ser para consumo em fresco ou para a

    indstria. Este pressuposto vai condicionar a escolha do tipo de fruto que se

    pretende: de maiores dimenses para o consumo direto ou mais pequenos e de

    cultivares mais produtivas para transformao;

    Existem ainda outros fatores a ter em conta como por exemplo a resistncia

    dos frutos manipulao, a resistncia a pragas e doenas, a adaptabilidade a

    colheita mecanizada, etc

    De uma forma geral aconselha-se diversificar o nmero de variedades

    presentes no pomar, para evitar a concentrao da colheita e alargar o perodo de

    oferta de fruta. Por outro lado, apesar de se tratar de uma espcie auto-frtil, sabe-

    se que a diversificao de variedades permite a polinizao cruzada originando um

    aumento da produtividade e qualidade dos frutos.

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    SOLOS

    O mirtilo um fruto silvestre que aparece espontaneamente nos matos de

    terrenos frteis e com alguma humidade. Em cultivo devemos fornecer condies

    prximas das naturais que incluem portanto solos ricos em matria orgnica

    (superior a 5%) e com um pH dentro da zona do cido (inferior a 5,5).

    Diz-se que esta planta mais sensvel ao excesso de gua do que sua falta

    pelo que necessrio um solo com boa drenagem, embora no devamos descurar

    as necessidades da planta em gua no perodo de vero, que corresponde fase de

    maior desenvolvimento vegetativo.

    PLANTAO

    Preparao do Solo

    O primeiro passo consiste em efetuar uma colheita de solo para anlise, para

    averiguar da necessidade de proceder a correo do pH e fornecer em adubao de

    fundo os nutrientes que se detetem deficientes. Por exemplo, se o pH do solo for

    inferior a 4 convir efetuar uma calagem e, se os nveis de fsforo e potssio se

    situarem abaixo das 150 ppm, estes elementos devero ser fornecidos ao solo em

    adubao de fundo, antes da plantao.

    Quanto matria orgnica, para nveis inferiores a 3% necessrio fornecer

    estrume em quantidades de cerca de 30 a 60 t/ha.

    As operaes de preparao do solo propriamente ditas devem comear no

    fim do vero, incio do outono, com uma subsolagem. Esta operao

    especialmente importante em reas de incultos, em que, para alm do

    destroamento de matos, necessrio proceder descompactao e arejamento do

    solo. De seguida pode ser feita a lavoura para enterrar os fertilizantes, seguida

    duma fresagem antes do incio da plantao. Estas operaes de mobilizao

    devem ser realizadas com o solo em perodo de sazo que corresponde a um

    estado de humidade mais seco do que hmido, de forma a diminuir os riscos de

    compactao.

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    Plantaco

    A plantao dever se efetuada no Outono, uma vez que a actividade

    radicular comea muito antes do desenvolvimento da parte area. Assim, aquando

    da rebentao, teremos j a planta bem adaptada e em condies de dar origem a

    bons gomos.

    Depois de preparado o terreno poder ser iniciada a plantao, ou em solo

    nivelado, ou armado em camalhes, especialmente se houver uma drenagem

    deficiente.

    De seguida procede-se marcao e abertura de covas, de cerca de 30 cm,

    conforme o compasso pretendido. Na regio so utilizados compassos que vo de 2

    a 3 metros na entrelinha por 0,75 a 1 metro entre plantas na linha.

    As plantas devem ser adquiridas envasadas, com dois anos, em viveiristas

    que ofeream garantias de qualidade, pelo que se aconselha efetuar a encomenda

    com um ano de antecedncia. Na altura da plantao, descompactar o torro que

    envolve as razes, sem o desfazer, e podar as razes excedentrias.

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    A planta, depois de tirada do vaso no deve ser muito enterrada, mas deve-se

    ter o cuidado de aconchegar bem a terra em redor do tronco.

    Cobertura do solo

    A cobertura do solo normalmente restringe-se linha de plantao e tem

    como objetivo o controlo de infestantes. No entanto, este sistema trs ainda outras

    vantagens como sejam uma maior racionalizao na gesto da gua e a melhoria

    da estrutura do solo, especialmente no caso do mulching orgnico.

    Na cobertura do solo com tela necessrio efetuar um corte ou ento utilizar

    um queimador para abrir o orifcio de plantao. A tela um material que implica

    um investimento razovel mas oferece uma boa proteo contra ervas invasoras e

    tem uma grande longevidade.

    No mulching orgnico utilizam-se materiais orgnicos, normalmente casca de

    pinheiro, numa camada com uma espessura de cerca de 20 cm. Este material tem

    um tempo de vida til muito inferior tela.

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    Na entrelinha dever ser mantido um enrelvamento, natural ou semeado, que

    diminui a compactao do solo, combate a eroso nas zonas declivosas e funciona

    como adubao verde, uma vez que se devem realizar cortes frequentes a fim de

    evitar a competio com a cultura em termos de gua e nutrientes. Depois da

    passagem da mquina, capinadeira por exemplo, a erva cortada permanece sobre o

    terreno contribuindo assim para aumentar o teor do solo em matria orgnica.

    REGAS

    A gesto da rega muito importante nesta cultura uma vez que ela sensvel

    ao stress hdrico mas no tolera o encharcamento.

    A aplicao de gua deve fazer-se de forma a que se mantenham hmidos os

    primeiros 30-40 cm do solo que a zona onde se encontram a maior parte das

    razes e portanto onde maior a absoro.

    Foto: Luis E. C. Antunes

    O sistema de rega localizada o sistema mais utilizado, no s porque se

    obtm uma melhor eficincia de rega, mas tambm porque permite regar com uma

    frequncia elevada e com pequenos caudais, o que se coaduna com as

    necessidades hdricas da planta. D ainda a possibilidade da aplicao simultnea

    de fertilizantes desde que se disponha do dispositivo de fertirrigao.

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    FERTILIZAO

    A recomendao de fertilizao deve ser feita sempre com base na analise de

    solo e/ou foliar que deve ser realizada regularmente, pelo menos de 3 em 3 anos.

    Os resultados laboratoriais vo-nos permitir conhecer o estado do pH do solo e os

    nutrientes essenciais como azoto, fsforo, potssio e magnsio.

    A planta do mirtilo pouco exigente em termos nutricionais, sendo mesmo

    sensvel a altos contedos em sais, e particularmente a determinadas formulaes,

    como o caso dos cloretos, da a necessidade de se fazer uma fertilizao racional.

    De uma forma geral, para um bom desenvolvimento da planta, e garantia de

    uma boa produo, as adubaes azotadas devem ser concentradas na fase de

    abertura dos gomos florais e no perodo de plena florao, reforando tambm

    nesta ultima fase a adubao em potssio. As aplicaes de fsforo so mais

    importantes na fase de ps-colheita.

    De qualquer forma, as doses de fertilizantes a aplicar devem ser sempre

    baixas e repartidas, da a importncia da utilizao da fertirrigao como forma de

    veicular os nutrientes.

    PODA

    Obter plantas bem formadas, com uma parte area equilibrada com o

    desenvolvimento das razes fundamental para ter um pomar saudvel e com bom

    rendimento de frutos durante 25 a 30 anos.

    O objetivo e intensidade da poda variam conforme a fase da vida da planta

    pelo que dividimos em:

    Poda de formao

    Normalmente as plantas so compradas com dois anos, tendo j sofrido uma

    poda, em que foram selecionados os trs/quatro ramos mais vigorosos. Em campo

    o agricultor deve limitar-se a eliminar os ramos dbeis situados at 30 cm do solo e

    os que cresam para o interior e que iro comprometer o bom arejamento da copa

    do arbusto. A poda efectuada sobre os ramos de 40 cm de altura para que deem

    origem aos ramos primrios que garantem a produo nos anos seguintes. Esta

    poda efetuada quando a planta est em dormncia, entre Novembro e principio

    de maro.

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    Durante os dois primeiros anos deve ser feita poda em verde com a

    eliminao de todas as flores e frutos para permitir um bom desenvolvimento

    vegetativo das plantas e, a partir da, efectuar apenas uma monda razovel,

    quando de tal houver necessidade, se a florao for muito abundante, para garantir

    um bom calibre dos frutos.

    Poda de manuteno

    Deve continuar a ter-se a preocupao de manter a boa formao da copa,

    pelo que convm eliminar os ramos interiores e os muito baixos.

    Os ramos mais fracos devem ser despontados, podando-os sobre um bom

    lanamento lateral jovem que ir garantir a produo. No esquecer que os gomos

    florais, que so os que vo dar origem ao fruto, se concentram na parte terminal do

    ramo.

    Com o objetivo de garantir uma boa produo convm proceder renovao

    anual dos ramos tendo em considerao que a produo ocorre sobre ramos do ano

    anterior e que as pernadas com mais de 5 anos perdem o interesse produtivo.

    PRODUO E COLHEITA

    O mirtilo entra em produo comercial cerca do 4 ano e a produtividade vai

    aumentando at a planta atingir o mximo no 8 ano, estabilizando a partir da.

    A colheita e ps-colheita do fruto so as operaes mais delicadas na

    produo comercial e delas depende em grande parte o sucesso da explorao.

    Para colher a totalidade dos frutos de uma planta poder ser necessrio

    efetuar 8 passagens, dado que em cada passagem apenas devem ser colhidos os

    frutos em timo estado de maturao. A colheita manual, cuidada, controlando o

    estado de maturao, o tamanho, a sujidade do bago e o estado sanitrio dos

    frutos. Esta operao deve ser efetuada em horas de menor calor (com

    temperaturas inferiores a 22 C) e quando os frutos j no estejam molhados.

    medida que forem sendo colhidos, os frutos devem ser colocados

    directamente nas embalagens de comercializao, para sofrerem o mnimo de

    manuseamento possvel dada a sensibilidade das bagas que foram colhidas no

    momento exato de maturao.

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    Para garantir a manuteno da qualidade da fruta colhida tem que se recorrer

    a tecnologia de ps-colheita, como seja o frio, com uma pr-refrigerao que deve

    ser efecuada nas primeiras 4 horas aps a colheita. As bagas sujeitas a pr-

    refrigerao podem ser consumidas at trs semanas armazenadas em condies

    de temperatura prximas dos 0 C e uma humidade relativa de mais de 90%.

    Senhora da Hora, Setembro de 2013

    Isabel Barrote

    (Eng Agrnoma)