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FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS FISPQ TRICLOROETILENO FISPQ 22 – Rev.: 03 Data: 08/04/2016 Página 1 de 13 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Nome do Produto Tricloroetileno Principais usos recomendados para a substância pura ou mistura Utilizado para limpezas em geral. Empresa QUÍMICA CREDIE LTDA Endereço Av. Torquato Tapajós, n° 8137, km 8 Bairro Tarumã CEP 69041-025 Manaus AM Telefone para contato (92) 3182-2110 Telefones para emergências 0800-7077022 193 Bombeiros E-mail [email protected] 2. IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS Classificação da substância ou mistura: Corrosão/irritação cutânea - Categoria 2 Sensibilização da pele - Categoria 1B Lesões oculares graves/irritação ocular - Categoria 2A Carcinogenicidade - Categoria 1 Mutagenicidade em células germinativas - Categoria 2 Toxicidade para órgãos-alvo específicos - exposição única (Efeitos narcóticos.) (Inalação) - Categoria 3 Toxicidade crónica para o ambiente aquático crônico - Categoria 3 Sistema de classificação utilizado Norma ABNT NBR 14725 2:2009 Versão Corrigida 2:2010 - Sistema Globalmente harmonizado para a classificação e rotulagem de Produtos Químicos, ONU. Outros perigos que não resultam em classificação Não há dados disponíveis. Elementos de rotulagem GHS Pictogramas Palavras de Advertência Perigo Frases de Perigo H315 Provoca irritação à pele. H317 Pode provocar reações alérgicas na pele. H319 Provoca irritação ocular grave. H336 Pode provocar sonolência ou vertigem. H341 Suspeito de provocar defeitos genéticos. H350 Pode provocar câncer no trato respiratório. H412 Nocivo para os organismos aquáticos, com efeitos prolongados.

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Page 1: FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS … · FISPQ TRICLOROETILENO FISPQ 22 – Rev.: 03 Data: 08/04/2016 Página 1 de 13 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Nome

FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS

FISPQ TRICLOROETILENO

FISPQ 22 – Rev.: 03 Data: 08/04/2016 Página 1 de 13

1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA

Nome do Produto Tricloroetileno

Principais usos recomendados para a substância pura ou mistura

Utilizado para limpezas em geral.

Empresa QUÍMICA CREDIE LTDA

Endereço Av. Torquato Tapajós, n° 8137, km 8 – Bairro Tarumã – CEP 69041-025 – Manaus – AM

Telefone para contato (92) 3182-2110

Telefones para emergências 0800-7077022 193 Bombeiros

E-mail [email protected]

2. IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS

Classificação da substância ou mistura:

Corrosão/irritação cutânea - Categoria 2 Sensibilização da pele - Categoria 1B Lesões oculares graves/irritação ocular - Categoria 2A Carcinogenicidade - Categoria 1 Mutagenicidade em células germinativas - Categoria 2 Toxicidade para órgãos-alvo específicos - exposição única (Efeitos narcóticos.) (Inalação) - Categoria 3 Toxicidade crónica para o ambiente aquático crônico - Categoria 3

Sistema de classificação utilizado

Norma ABNT NBR 14725 – 2:2009 – Versão Corrigida 2:2010 - Sistema Globalmente harmonizado para a classificação e rotulagem de Produtos Químicos, ONU.

Outros perigos que não resultam em classificação

Não há dados disponíveis.

Elementos de rotulagem GHS

Pictogramas

Palavras de Advertência Perigo

Frases de Perigo

H315 Provoca irritação à pele. H317 Pode provocar reações alérgicas na pele. H319 Provoca irritação ocular grave. H336 Pode provocar sonolência ou vertigem. H341 Suspeito de provocar defeitos genéticos. H350 Pode provocar câncer no trato respiratório. H412 Nocivo para os organismos aquáticos, com efeitos prolongados.

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Frases de Precaução

Prevenção:

P201 Obtenha instruções específicas antes da utilização.

P202 Não manuseie o produto antes de ter lido e compreendido todas as precauções de segurança.

P261 Evite inalar as poeiras/ fumos/gases/névoas/vapores/aerossóis.

P264 Lave cuidadosamente após manuseio.

P272 A roupa de trabalho contaminada não pode sair do local de trabalho.

P280 Use luvas de proteção/roupa de proteção/proteção ocular/proteção facial.

Resposta à emergência:

P302+P352 EM CASO DE CONTATO COM A PELE: Lave com água em abundância

P305 + P351 + P338 EM CASO DE CONTATO COM OS OLHOS: Enxágue cuidadosamente com a água durante vários minutos. No caso de uso de lentes de contato, remova-as se for fácil, Continue enxaguando.

P308+P313 EM CASO DE exposição ou suspeita de exposição: Consulte um médico.

P332+P313 Em caso de irritação cutânea: Consulte um médico.

P362+364 Retire a roupa contaminada. Lave-a antes de usa-la novamente.

Armazenamento:

P403+P233 Armazene em local bem ventilado. Mantenha o recipiente hermeticamente fechado.

P405 Armazene em local fechado à chave.

Disposição:

P501 Descarte o conteúdo/recipiente em incineradores licenciados e autorizados ou em outro aparelho de destruição térmica.

3. COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS INGREDIENTES

Produto Este produto é uma substância.

Nome químico comum ou nome técnico

Tricloro Acetileno.

Sinônimos 1-cloro-2,2-dicloroetileno.

Número de Registro CAS 79-01-6

Informação sobre os ingredientes ou impurezas que contribuam para o perigo.

Nome Químico N° CAS Concentração [%]

Óxido de 1,2-butileno 106-88-7 0,5

Estabilizantes Não aplicável 0,1

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4. MEDIDAS DE PRIMEIROS SOCORROS

Medidas de primeiros socorros

Inalação

Procurar auxílio médico imediato. Remover a vítima para local arejado. Em caso de dificuldade respiratória, fornecer oxigênio. Em caso de parada respiratória, providenciar respiração artificial.

Contato com a pele

Remover roupas e sapatos contaminados. Lavar as partes atingidas com grande quantidade de água corrente, preferencialmente sob um chuveiro. Procurar auxílio médico imediato.

Contato com os olhos Lavar imediatamente com grande quantidade de água corrente, por pelo menos 15 minutos, mantendo as pálpebras abertas. Remover lentes de contato se possível. Procurar auxílio médico imediato.

Ingestão

Procurar auxílio médico imediatamente. Não induza o vômito. Vômito só deverá ser induzido por pessoa da área médica. Se vômito ocorrer, mantenha a cabeça mais baixa do que o tronco para evitar aspiração do produto para os pulmões. Nunca oferecer nada para pessoa inconsciente ou com convulsões

Sintomas e efeitos mais importantes, agudos ou tardios

Nenhum sintoma ou efeito adicionais são previstos.

Notas para o médico

Manter ventilação adequada e oxigenação do paciente. A exposição poderá aumentar a “irritabilidade do miocárdio”. Não administrar simpaticomiméticos como a epinefrina, salvo se for absolutamente necessário. Podem aumentar os efeitos adversos com o consumo de álcool antes ou depois da exposição. Não há antídoto específico. O tratamento à exposição deve ser dirigido para o controle dos sintomas e do estado clínico do paciente. O contato com a pele poderá agravar dermatite pré-existente.

5. MEDIDAS DE COMBATE A INCÊNDIOS

Meios de extinção apropriados

Apropriados Em caso de incêndio, utilizar: Espuma resistente a álcool. Água spray. Dióxido de carbono (CO2). Pó químico seco.

Meios de extinção não apropriados

Não Apropriados Jatos d’água diretamente sobre o líquido em chamas.

Perigos específicos

Durante um incêndio, o fumo pode conter o material original além dos produtos de combustão de composição diversa que podem ser tóxicos e/ou irritantes. Os produtos de combustão poderão incluir, não estando limitados a: Cloreto de hidrogênio (ácido clorídrico). Monóxido de Carbono. Dióxido de carbono. Produtos da combustão podem conter traços de Fosgênio e Cloro.

Medidas de proteção da equipe de combate a incêndio

Não deve ser direcionado jato de água diretamente sobre o produto em chamas, pois este poderá espalhar-se e aumentar a intensidade do fogo. Necessária proteção respiratória autônoma e roupas de proteção. Resfriar com água neblina recipientes intactos expostos ao fogo e retirá-los.

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6. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DERRAMAMENTO OU VAZAMENTO

Precauções pessoais, equipamento de proteção e procedimentos de emergência

Precauções para o pessoal que não faz parte dos serviços de emergência

Utilize equipamento de proteção individual conforme descrito na seção 08.

Precauções pessoais

Isolar e sinalizar a área. Manter afastadas fontes de calor e/ou ignição. Usar os equipamentos de proteção pessoal indicados na Seção 8, para evitar contato com o produto derramado.

Precauções ao meio ambiente

Evitar que o produto atinja o solo e cursos de água. Avisar as autoridades competentes se o produto alcançar sistemas de drenagem ou cursos de água ou se contaminar o solo ou a vegetação.

Métodos e materiais para contenção e limpeza

Estancar se possível. Conter o produto derramado com diques de terra ou areia. Eliminar fontes de ignição ou calor. Transferir para recipiente adequado. Recolher restos com material absorvente apropriado. Lavar com água o local contaminado, que deve ser recolhida para descarte.

7. MANUSEIO E ARMAZENAMENTO

Precauções para manuseio seguro

Usar em área bem ventilada. Impedir a inalação do produto, contato com os olhos, pele e roupas através de proteção adequada. Se ocorrer contato acidental, o local deve ser lavado imediatamente. Chuveiros de emergência e lava-olhos devem estar disponíveis em locais apropriados. Lavar as mãos e o rosto cuidadosamente após o manuseio. Lavar as roupas contaminadas antes de reusá-las.

Condições de armazenamento seguro, incluindo incompatibilidade

Armazenar em local coberto, bem ventilado, ao abrigo da luz solar e distante de fontes de calor ou chamas abertas. Garantir que o local de armazenamento possua temperatura, pressão e umidade adequadas. Manter os recipientes hermeticamente fechados quando fora de uso. Em tanques deve ser mantido em atmosfera inerte. Incompatibilidades: Evitar contato com: Bases fortes. Oxidantes fortes. A reação com hidróxidos de metais alcalinos fortes formará dicloroacetileno, que pode sofrer ignição espontânea no ar. Evitar o contato com metais tais como: Pós de zinco. Pós de alumínio. Pós de magnésio. Potássio. Sódio. Evite contato prolongado ou armazenamento em alumínio ou suas ligas. Evitar o contato involuntário com: Aminas. Não recomendados: Zinco. Alumínio. Ligas de alumínio. Plástico.

8. CONTROLE DE EXPOSIÇÃO E PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Parâmetros de controle específico

Tricloroetileno: ACGIH LT 10 ppm BEI ACGIH STEL 25 ppm BEI Brasil LT 420 mg/m3 - 378 ppm Dow IHG LT 5 ppm

Óxido de 1,2-butileno

AIHA WEEL LT 5,9 mg/m3 2 ppm

Indicadores Biológicos A notação “BEI” seguida de diretriz de exposição refere-se a valor indicativo de monitoração biológica como indicador da substância por todas vias de entrada no organismo

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Medidas de Controle de Engenharia

Em ambientes fechados, este produto deve ser manuseado mantendo-se exaustão adequada (geral diluidora ou local exaustor).

Medidas de proteção pessoal

Proteção dos olhos/face Óculos de segurança com proteção lateral ou ampla visão.

Proteção da pele Avental de PVC.

Recomendamos a adoção de botas/sapatos de segurança.

Proteção respiratória

Em caso de respiração de poeira e/ou vapores, utilizar equipamento respiratório individual. Use um respirador com fornecimento de ar em pressão positiva se houver qualquer risco de liberação não controlada, quando os níveis de exposição não forem conhecidos ou em qualquer outra circunstância em que o respirador não apresentar proteção adequada.

Perigos térmicos Não há dados disponíveis.

9. PROPRIEDADES FÍSICAS E QUÍMICAS

Aspecto Líquido.

Cor Claro

Odor Característico.

pH Não aplicável.

Ponto de fusão/congelamento

-84,8 °C.

Ponto de ebulição inicial e faixa de temperatura de ebulição

86,7 °C.

Ponto de fulgor Nenhum.

Taxa de evaporação Não há dados disponíveis.

Inflamabilidade Não aplicável.

Limite inferior/superior de inflamabilidade ou explosividade

Inferior: 8,0 %(V)

Superior: 44,8 %(V)

Pressão de vapor 74,26 mmHg a 25 °C.

Densidade relativa 1,465 a 20 °C/25 °C

Densidade do vapor 4,5.

Solubilidade 1,1 g/l 0,11 % a 20 °C

Coeficiente de partição n-octanol/água

Não há dados disponíveis para este produto. Ver na seção 12 os dados para os componentes.

Temperatura de autoignição

1.013 hPa 410 °C.

Temperatura de decomposição

Não há dados disponíveis.

Viscosidade Dinâmica: 0,58 mPa.s a 20 °C

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10. ESTABILIDADE E REATIVIDADE

Reatividade Nenhuma reação perigosa nas condições normais de utilização.

Estabilidade química Estável sob condições de armazenagem recomendadas. Veja Armazenagem, Seção 7.

Possibilidades de reações perigosas

Polimerização não ocorrerá.

Condições a serem evitadas A exposição a temperaturas elevadas pode provocar a decomposição do produto. Evitar chamas expostas, arcos de solda ou outras fontes de temperaturas elevadas que induzam decomposição térmica. Evitar luz do sol direta ou fontes de luz ultravioleta.

Materiais ou substâncias incompatíveis

Bases fortes. Oxidantes fortes. A reação com hidróxidos de metais alcalinos fortes formará dicloroacetileno, que pode sofrer ignição espontânea no ar. Evitar o contato com metais tais como: Pós de zinco. Pós de alumínio. Pós de magnésio. Potássio. Sódio. Evite contato prolongado ou armazenamento em alumínio ou suas ligas. Evitar o contato involuntário com: Aminas.

Produtos perigosos da decomposição

Os produtos da decomposição dependem da temperatura, fornecimento de ar e presença de outros materiais. Os produtos da decomposição podem incluir, mas não estão limitados a: Cloreto de hidrogênio (ácido clorídrico). Os produtos da decomposição podem incluir traços de: Cloro e Fosgênio.

11. INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS

Toxicidade Aguda

Ingestão

Toxicidade muito reduzida se for ingerido. São improváveis lesões pela ingestão acidental

de pequenas quantidades do produto; entretanto a ingestão de quantidades maiores pode

causar lesões.

Como produto. O DL50 por ingestão de uma única dose oral não foi determinado.

Toxicidade do componente

Tricloroetileno

DL50, ratazana 5.400 mg/kg

Óxido de 1,2-butileno

DL50, ratazana 900 mg/kg

Perigo de Aspiração

Com base nas propriedades físicas, não é provável que possam ter um risco para

aspiração.

Dérmico

É improvável que o contato prolongado com a pele provoque a absorção de quantidades

perigosas. O tricloroetileno pode ser absorvido através da pele e pode causar

adormecimento nos dedos mergulhados no líquido.

Como produto. A dose letal DL50 de absorção por via cutânea não foi determinada.

Toxicidade do componente

Tricloroetileno

DL50, coelho > 2.000 mg/kg

Óxido de 1,2-butileno

DL50, coelho > 1.500 - < 2.950 mg/kg

Inalação

Os vapores podem acumular-se rapidamente em áreas confinadas ou pouco ventiladas,

e podem causar inconsciência e morte. A exposição excessiva pode causar irritação às

vias respiratórias superiores (nariz e garganta). Uma exposição excessiva pode aumentar

a sensibilidade a epinefrina e aumentar a irritabilidade do miocárdio (batimentos

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irregulares do coração). Pode causar intolerância ao álcool comumente manifestada por

vermelhidão temporária da pele. Efeitos anestésicos ou irritantes mínimos podem ser

notados a 200-400 ppm de tricloroetileno. Tonturas e sonolência são rapidamente

causados a níveis de 1.000-2.000 ppm. Níveis ainda mais elevados ou exposições

prolongadas podem resultar em perda da consciência e morte, constituindo-se em perigo

imediato de vida. Como produto. O LC50 não foi determinado.

Toxicidade do componente

Tricloroetileno

CL50, 4 h, Vapor, ratazana 12.500 ppm

Óxido de 1,2-butileno

Nenhuma morte ocorreu com esta concentração. CL50, 4 h,

Vapor, ratazana, macho e fêmea > 6,3 mg/l

Corrosão/irritação da pele O contato breve pode causar irritação moderada da pele com vermelhidão no local. Pode causar secagem ou descamação da pele. Pode provocar uma resposta mais grave em pele coberta (sob roupa, luvas). A exposição prolongada ou repetida pode causar desengorduramento da pele, levando ao ressecamento ou escamação da mesma

Lesões oculares graves/irritação ocular

Pode causar irritação moderada nos olhos. Os vapores podem provocar a irritação dos olhos traduzida por um ligeiro desconforto e rubor.

Sensibilização respiratória ou à pele

Nenhuma informação relevante encontrada. / Para os principais componentes: Tem demonstrado o potencial de alergia com o contato em ratos. Tem causado reações alérgicas na pele quando ensaiado em porquinhos da índia.

Mutagenicidade em células germinativas

Tricloroetileno é classificado como mutagênico de categoria 3 na UE.

Para os principais componentes: Tricloroetileno. Os estudos da toxicidade genética “in

vitro” deram negativos.

Para os componentes menores: 1,2-Óxido de butileno. Estudos de mutagenicidade “in

vitro” tem sido positivos.

Para os principais componentes: Tricloroetileno. Os estudos da toxicidade genética em

animais deram, predominantemente, negativos. Ausência de potencial de toxicidade

genética do tricloroetileno puro (sem aditivos) na maioria dos testes.

Para os componentes menores: 1,2-Óxido de butileno. Estudos de toxicidade genética

em animais resultaram negativos.

Carcinogenicidade Tumores foram observados em camundongos submetidos a elevadas dosagens de

tricloroetileno. Os dados sugerem um mecanismo não genotóxico para a formação de

tumores, implicando que doses não tóxicas de tricloroetileno devem apresentar risco de

câncer muito baixo ou nenhum. Uma incidência muito baixa de tumores foi observada em

ratos machos sob elevados níveis de tricloroetileno tendo ocasionado sobrevida reduzida,

tornando esses estudos inadequados. Informações epidemiológicas limitadas

demonstraram uma fraca associação entre a exposição a tricloroetileno e câncer renal.

Óxido de buteno demonstrou gerar tumores benigno e maligno em ratos mas não em

camundongos. Esses tumores ocorreram somente após elevados níveis de exposição

que inicialmente produziram irritação crônica no trato respiratório superior. Não se

acredita que o óxido de buteno apresente risco de câncer ao ser humano quando

manipulado conforme recomendado.

Tricloroetileno

IARC Provavelmente cancerígeno. 2A

ACGIH Suspeita-se que seja cancerígeno para o ser humano.

Group A2

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Óxido de 1,2-butileno

IARC Possivelmente cancerígeno; 2B

Toxicidade à reprodução Em estudos de animais, não interferiu com a reprodução. Não causa defeitos congênitos em animais de laboratório. Tem sido tóxico para o feto de animais de laboratório em doses tóxicas para a mãe

Toxicidade para órgãos alvo específicos-exposição única

Nenhuma informação relevante encontrada.

Toxicidade para órgãos alvo específicos-exposições repetidas

Para os principais componentes(s): Em animais, foram reportados efeitos nos seguintes órgãos: Rim. Fígado. Sistema nervoso central. Sistema nervoso periférico. Podem aumentar os efeitos adversos com o consumo de álcool antes ou depois da exposição. O Tricloroetileno é descrito como tendo causado a perda de audição em animais de laboratório por exposição repetida a 2500 ppm ou superior (ordens de magnitude superiores às correntes normais de exposição ocupacional). Contudo, a relevância disto para humanos é desconhecida.

Perigo por aspiração Nenhuma informação relevante encontrada.

12. INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS

Ecotoxicidade

Ecotoxicidade O material é levemente tóxico para organismos aquáticos em uma base

aguda (CL50/EC50 entre 10 e 100 mg/l nas espécies mais sensíveis testadas).

Dados dos componentes:

Tricloroetileno

Toxicidade Aguda e Prolongada para Peixes

CL50, Peixe-bandeira americano (Jordanella floridae). Ensaio por escoamento, 96 h:

28,3mg/L

CL50, Solha escura do mar (Limanda limanda), Ensaio por escoamento, 96 h: 16 mg/L

Toxicidade Aguda para Invertebrados Aquáticos

CE50, Daphnia magna, Ensaio estático, 48 h, imobilização: 20,8 mg/l

CL50, Pulga d’água de água salgada Mysidopsis bahia, Ensaio estático, 96 h: 14 mg/L

Toxicidade para Plantas Aquáticas

CE50, Alga verde (Chlamydomonas reinhardtii). Ensaio estático, Inibição à taxa de

crescimento, 72 h: 36,5 mg/L Toxicidade para microorganismos

CE50, Teste OCDE 209; lamas activadas, Ensaio estático, 3 h: 260 mg/L

Óxido de 1,2-butileno

Toxicidade Aguda e Prolongada para Peixes

Página 11/18

Data: 25/02/2014 TRICLOROETILENO Revisão 00

CL50, Leuciscus idus (Carpa dourada), Ensaio estático, 96 h: > 100 mg/L

Toxicidade Aguda para Invertebrados Aquáticos

CE50, Daphnia magna, Ensaio estático, 48 h: 70 mg/L

Toxicidade para Plantas Aquáticas

CE50r, Desmodesmus subspicatus (alga verde), Inibição à taxa de crescimento, 72 h:

> 500 mg/L

Toxicidade para microorganismos

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CE50, Lodo ativado (Teste OECD No. 209); lamas activadas, Ensaio estático, 0,5 h: 900

mg/L

Persistência/Degradabilidade Dados dos componentes: Tricloroetileno

Baseado nos guias do teste OECD limitado, este material não pode ser considerado

como sendo de biodegradabilidade imediata; entretanto, esses resultados não significam,

necessariamente, que o material não é biodegradável em condições ambientais. A

velocidade da biodegradação pode aumentar no solo e/ou água com aclimatação. A

biodegradação pode ocorrer sob condições aeróbicas e anaeróbicas (tanto na presença

como na falta de oxigênio).

Ensaios de Biodegradação OCDE:

Biodegradação Tempo de exposição Método Intervalo 10 dias

24% 14 d Teste “OECD

301C”

Não aplicável

Fotodegradação Indireta com Radicais OH:

Constante de

Velocidade

Meia-Vida Atmosférica Método

8,05E-13 cm3/s 13 d Estimado

Demanda Química de Oxigênio: 0,19 mg/mg

Necessidade Química Teórica: 0,55 mg/mg

Óxido de 1,2-butileno

O material está prontamente biodegradável. Passou o Teste(s) OECD para

biodegradabilidade imediata. Estabilidade na Água (Meia-Vida):

11 d

Ensaios de Biodegradação OCDE:

Biodegradação Tempo de exposição Método Intervalo 10 dias

90% 28 d OCDE 310/ISO

14593

Superado

Fotodegradação Indireta com Radicais OH:

Constante de

Velocidade

Meia-Vida Atmosférica Método

1,81E-12 cm3/s 6 d Estimado

Demanda Biológica de Oxigênio (DBO):

DBO 10 DBO 28

28,000 % 75,000 %

Necessidade Química Teórica: 2,44 mg/mg

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Potencial Bioacumulativo Dados para Componentes: Tricloroetileno Bioacumulação: O potencial de bioconcentração é baixo (BCF < 100 ou Log Pow < 3). Coeficiente de partição, n-octanol/água (log Pow): 2,53 Medido Fator de Bioacumulação: 17 - 90; Peixe; Medido Óxido de 1,2-butileno Bioacumulação: O potencial de bioconcentração é baixo (BCF < 100 ou Log Pow < 3). Coeficiente de partição, n-octanol/água (log Pow): 0,68 Medido

Mobilidade no solo

Dados para Componentes: Tricloroetileno Mobilidade no solo: O potencial para mobilidade no solo é elevado (Koc entre 50 e 150). Taxa de partição, carbono orgânico no solo/água (Koc): 41 - 150 Estimado Constante da lei de Henry: 1,03E-02 atm*m3/mol Medido Óxido de 1,2-butileno Mobilidade no solo: O potencial para mobilidade no solo é muito elevado (Koc entre 0 e 50). Taxa de partição, carbono orgânico no solo/água (Koc): 4,49 Estimado Distribuição no Ambiente: Modelo de Fugacidade de Nível 1 Mackay: Ar Água Biota Terra Sedimento

87,29 % 12,69% 0% 0% 0%

Resultados da avaliação PBT

e mPmB

Dados para Componentes:

Tricloroetileno

Esta substância não é considerada persistente, bioacumulativa ou tóxica (PBT). Esta

substância não é considerada muito persistente ou muito bioacumuladora (vPvB).

Óxido de 1,2-butileno

Esta substância não é considerada persistente, bioacumulativa ou tóxica (PBT). Esta

substância não é considerada muito persistente ou muito bioacumuladora (vPvB).

Outros efeitos adversos Dados para Componentes:

Óxido de 1,2-butileno

Esta substância não está listada no Anexo I do Regulamento (CE)2037/2000 sobre

substâncias depletoras da camada de ozônio.

13. CONSIDERAÇÕES SOBRE TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO

Métodos recomendados para tratamento e disposição aplicados ao:

Produto

Priorizar a não geração, redução, reutilização, reciclagem, co-processamento e

incineração em instalações autorizadas, observando normas operacionais específicas de

modo a evitar danos ou riscos à saúde, à segurança e ao meio ambiente. Realizar co-

processamento ou incineração em instalações capazes de evitar a emissão de poluentes

para a atmosfera. A destinação final deve atender a legislação municipal, estadual e

federal e estar de acordo com as normas dos órgãos ambientais locais, dentre elas:

CONAMA 005/1993, Lei n° 12.305, de 02 de agosto de 2010 (Política Nacional de

Resíduos Sólidos).

Restos de Produtos Manter os restos do produto em suas embalagens originais e devidamente fechadas. O

descarte dever realizado conforme o estabelecido para o produto.

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FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS

FISPQ TRICLOROETILENO

FISPQ 22 – Rev.: 03 Data: 08/04/2016 Página 11 de 13

Embalagem usada

Não cortar ou perfurar a embalagem ou realizar serviços a quente próximo às mesmas.

Não retirar os rótulos até que o produto seja completamente removido e a embalagem

limpa. Destinar adequadamente priorizando a reutilização, recuperação e reciclagem em

empresas autorizadas. Todos os procedimentos devem seguir normas operacionais

específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde, à segurança e ao meio ambiente.

A destinação deve atender a legislação municipal, estadual e federal e estar de acordo

com as normas dos órgãos ambientais locais.

EPI necessários para o tratamento e a disposição dos resíduos

Recomenda-se o uso de EPI conforme mencionado na seção 8 desta FISPQ.

14. INFORMAÇÕES SOBRE O TRANSPORTE

Regulamentações nacionais e internacionais

Terrestre Resolução n° 420 de 12 de Fevereiro de 2004 da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Aprova as Instruções Complementares ao Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos e suas modificações.

Número ONU 1710

Nome apropriado para embarque

TRICLOROETILENO

Classe de risco/subclasse de risco subsidiário

6.1

Número de risco 60

Grupo de embalagem III.

Hidroviário

DPC - Diretoria de Portos e Costas (Transporte em águas brasileiras) Normas de

Autoridade Marítima (NORMAM)

NORMAM 01/DPC: Embarcações Empregadas na Navegação em Mar Aberto

NORMAM 02/DPC: Embarcações Empregadas na Navegação Interior

IMO – “International Maritime Organization” (Organização Marítima Internacional) International Maritime Dangerous Goods Code (IMDG Code).

UN number 1710

Proper shipping name TRICHLOROETHYLENE

Class or division 6.1

Subsidiary risk 60

Risk number III.

Packing group Não

EmS F-A,S-A

Aéreo

ANAC - Agência Nacional de Aviação Civil – Resolução n°129 de 8 de dezembro de 2009.

RBAC N°175 – (REGULAMENTO BRASILEIRO DA AVIAÇÃO CIV IL) - TRANSPORTE

DE ARTIGOS PERIGOSOS EM AERONAVES CIVIS. IS N° 175-001 – INSTRUÇÃO

SUPLEMENTAR - IS

ICAO – “International Civil Aviation Organization” (Organização da Aviação Civil

Internacional) – Doc. 9284-NA/905

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FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS

FISPQ TRICLOROETILENO

FISPQ 22 – Rev.: 03 Data: 08/04/2016 Página 12 de 13

IATA - “International Air Transport Association” (Associação Internacional de Transporte

Aéreo)

Dangerous Goods Regulation (DGR).

UN number 1710

Proper shipping name TRICHLOROETHYLENE

Subsidiary risk 6.1

Risk number 60

Packing group III

Tanques - Especificação Instruções:T4

Provisões Especiais: TP1

Instrução à embalagem da carga

663

Quantidade Líquida Máxima/embalagem (avião de carga)

220

Instrução à embalagem do passageiro

655

Regulamentações Adicionais

Produto sujeito a controle e fiscalização do Ministério da Justiça - Departamento de Policia Federal - MJ / DPF, quando se tratar de importação, exportação e reexportação, sendo indispensável autorização prévia do DPF para realização destas operações. Esta informação não pretende cobrir todos os requisitos/informações operacionais ou regulatórias deste produto. Informação adicional do sistema de transporte pode ser obtida com o representante de vendas autorizado ou atendimento ao cliente. É responsabilidade da organização transportadora seguir todas as leis, regulamentos e regras aplicáveis relacionadas com o transporte do material.

15. INFORMAÇÕES SOBRE REGULAMENTAÇÕES

Regulamentações específicas para o produto químico

Decreto Federal nº 2.657, de 3 de julho de 1998.

Norma ABNT-NBR 14725-2:2009 - Versão Corrigida 2010

Norma ABNT-NBR 14725-3:2012 - Versão Corrigida 2015

Norma ABNT-NBR 14725-4:2014

Lei n°12.305, de 02 de agosto de 2010 (Política Nacional de Resíduos Sólidos).

Decreto n° 7.404, de 23 de dezembro de 2010.

Portaria nº 229, de 24 de maio de 2011 – Altera a Norma Regulamentadora nº 26.

Portaria N° 1.274, de 25 de agosto de 2003: Produto sujeito a controle e fiscalização do Ministério da Justiça – Departamento de Polícia Federal – MJ/DPF, quando se tratar de importação, exportação e reexportação, sendo indispensável Autorização Prévia de DPF para realização destas operações.

16. OUTRAS INFORMAÇÕES

Informações importantes, mas não especificamente descritas nas seções anteriores.

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FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS

FISPQ TRICLOROETILENO

FISPQ 22 – Rev.: 03 Data: 08/04/2016 Página 13 de 13

Esta FISPQ foi elaborada com base nos atuais conhecimentos sobre o manuseio apropriado do produto e sob as

condições normais de uso, de acordo com a aplicação especificada na embalagem. Qualquer outra forma de utilização

do produto que envolva a sua combinação com outros materiais, além de formas de uso diversas daquelas indicadas, são

de responsabilidade do usuário. Adverte-se que o manuseio de qualquer substância química requer o conhecimento

prévio de seus perigos pelo usuário. No local de trabalho cabe à empresa usuária do produto promover treinamento de

seus empregados e contratados quanto aos possíveis riscos advindos da exposição ao produto químico.

SIGLAS

ACGIH: American Conference of Governmental Industrial Hygienists (EUA).

ADR: European agreement concerning the international carriage of dangerous goods by road.

CAS: Chemical Abstracts Service (American Chemical Society) (EUA) CE50: Concentração média para 50% da resposta máxima.

CL: Concentração Letal - concentração de uma substância em um meio ambiente que provoca a morte após certo período de exposição.

CL50: Concentração letal para 50% dos animais em teste.

DBO: Demanda Bioquímica de Oxigênio.

DL50: Dose Letal para 50% dos animais em teste.

DLLo: Dose Letal Baixa - quantidade mínima letal de uma substância química para os animais em teste.

EINECS: European Inventory of Existing Commercial Chemical Substances.

GHS: Globally Harmonized System of Classification and Labelling of Chemicals.

IARC: International Agency for Research on Cancer.

IATA: International Air Transport Association.

IATA-DGR: Dangerous Goods by Regulations by the IATA

ICAO: International Civil Aviation Organization ICAO-TI: Technical Instructions by the ICAO.

IMDG: International Maritime Code for Dangerous Goods.

IPVS - Imediatamente Perigoso para Vida ou Saúde.

Kow: Coeficiente de partição n-octanol/água.

LT (NR 15): Limite de Tolerância da Norma Regulamentadora Nº 15 - Atividade e Operações Insalubres do Ministério do Trabalho e Emprego do Brasil.

LOAEL: Menor dose com efeito adverso observado

LOLI - List Of LIsts™ - ChemADVISOR's Regulatory Database NLP: No Longer Polymers.

NIOSH: National Institute for Occupational Safety and Health

NOAEL: Nível onde não se observa efeito adverso NTP: National Toxicology Program.

OSHA: Occupational Safety and Health Administration (EUA).

PEL-TWA: Limite permitido de exposição - média ponderada no tempo.

RID: Regulations concerning the international transport of dangerous goods by rail.

TLV-STEL: Limite de tolerância - período curto de tempo (15 minutos, máximo).

TLV-TWA: Limite de tolerância - média ponderada no tempo

WGK: Wassergefährdungsklasse (Alemanha) - Classes de Perigos para Água.