ficha de citaÇÕes tristes trÓpicos - lÉvi-strauss

Mestrando Ricardo Julio Jatahy Laub Junior

OS AUTOMOBILISTAS

MATOGROSSENSES:

Progresso e modernidade em Mato

Grosso (1920 - 1935)

01 CITAÇÕES

Livro:

LÉVI-STRAUSS, Claude. Tristes trópicos. Tradução

de Wilson Martins. São Paulo: Anhembi, 1957.

TIPO DE

FONTE: RB


FICHAMENTOAUTOR Claude Lévi-Strauss (Bruxelas, 28 de novembro

de 1908 — Paris, 30 de outubro de 2009) foi

um antropólogo, professor e filósofo belga. É

considerado fundador da antropologia

estruturalista, em meados da década de 1950, e

um dos grandes intelectuais do século XX,

porém suas ideias são muito diferentes do

pensamento da época em que viveu, rompem

com a ideia de que índios são somente índios,

não concordava com a divisão em civilizados e

selvagens ou a divisão em superiores e

inferiores, além do possuir um maior pensar

ambientalista radical, por mais que sua teoria

seja interpretada com base aos olhares de

intelectuais com o pensamento marxista pós-

Guerra Fria do Século XXI, ideias assim só

apareceram a partir do final da Década de 1960

com o aparecimento da contracultura marxista

cultural e ambientalista radical, embora as obras

de Lévi-Strauss vejam os índios do Cerrado de

forma "eurocêntrica" ou "colonialista" em certo

ponto.


Tipo/Titulo:

Ref. Bibliográfica:

Fonte:

Objeto:

Objetivo:

Observação:

CAPA FICHAMENTOCapitulo da Dissertação ________

DataFicha Nº:

2016

Tristes Trópicos

LÉVI-STRAUSS, Claude. Tristes trópicos. Tradução de Wilson Martins. São Paulo:

Anhembi, 1957.

Bibliográfica

0001 RB0001

1007


Citação:

Ref. Fonte:

Comentário da citação:

DataPagina/Citação Nº:FICHAMENTO

CITAÇÃO 2016

Desde então, muito circulei entre São Paulo e Matogrosso ora de

avião, ora de caminhão, ora, enfim, por trem e navio: São estes últimos

os meios de transporte que utilizei em 1935-36; com efeito, a jazida

que acabo de mencionar encontrava- se nas vizinhanças da via férrea

não longe do ponto terminal que ela alcançava em Porto Esperança, na

margem esquerda do Rio Paraguai”. (LÉVI-STRAUSS, 1957, p. 165)

LÉVI-STRAUSS, Claude. Tristes trópicos. In:______. Pantanal, São Paulo:

Anhembi, 1957. Cap. XVIII, p. 165-176.

165 0001

Comentário de Levi Strauss sobre suas andanças pelo Mato Grosso, e os meios e transportepelos quais ele se deslocou.

1007

CITAÇÃO DIRETA LONGA – PARÁGRAFO DISTINTO – RECUO 4 CM


Citação:

Ref. Fonte:



CITAÇÃO 2016215 0002

Comentário de Levi Strauss sobre empreendedores de Cuiabá que eram garagistas e faziam odeslocamento de pessoas e mercadorias pelas cercanias de Cuiabá

Agora, especializavam-se em "armar" caminhões que

lançavam, como os navios de outrora através dos oceanos

desconhecidos, em pistas nas quais o carregamento e o

veículo corriam o risco de cair no fundo duma ravina ou

dum rio. (LÉVI-STRAUSS, 1957, p. 215)

LÉVI-STRAUSS, Claude. Tristes trópicos. In:______. O ouro e os

diamantes, São Paulo: Anhembi, 1957. Cap. XXI, p. 209-224.

1007

CITAÇÃO DIRETA CURTA DENTRO DO PRÓPRIO PARÁGRAFO


Citação:

Ref. Fonte:



CITAÇÃO 2016209-224 0003

Comentário de Levi Strauss sobre as dificuldades de se deslocar pelas estradas de MatoGrosso nos anos de 1935 e 1936.



Percorri muitas vezes de caminhão a região de Cuiabá. Na véspera da partida, procedia-se ao

carregamento das latas de gasolina, em quantidade tanto maior quanto era necessário prever o

consumo de ida e volta e que o carro teria de rodar quase todo o tempo em primeira e em

segunda; dispunham-se as provisões e o material de acampamento de maneira a dar aos

passageiros a possibilidade de se sentar e de se abrigar em caso de chuva. Era também preciso

pendurar, nos lados, o macaco e as ferramentas, bern como urna provisão de cordas e de

tabuas, destinadas a substituir as pontes destruídas. [...] e o caminhão começava a sua

progressão oscilante; desde o meio-dia as dificuldades apareciam; terras inundadas ou

pantanosas, que era necessária estivar com madeira; [...] ou então era a areia, e escavávamos

sob as rodas, enchendo os vazios com folhagem. (LÉVI-STRAUSS, 1957, p. 215-216)

1007



Citação:

Ref. Fonte:



CITAÇÃO 2016209-224 0003

Comentário de Levi Strauss sobre as motoristas que dirigiam esses caminhões



1007

Os homens que faziam profissão de conduzir esses caminhões estavam habituados a

permanecer em viagem durante semanas, às vezes durante meses. Dois formavam

uma equipe: o motorista e seu ajudante, um no volante, o outro empoleirado no

estribo, espiando os obstáculos, vigiando a progressão, como os marinheiros se

coloca na proa para ajudar os pilotos a transpor uma passagem. [...] Estranha

existência a desses condutores habilíssimos, sempre prontos para os consertos mais

delicados, improvisando e apagando a estrada à sua passagem, expostos a

permanecer diversas semanas em pleno mato no lugar em que o caminhão se quebra;

[...] (LÉVI-STRAUSS, 1957, p. 216-217)



DESCRIÇÃO FONTE CÓDIGO

REFÊNCIA BIBLIOGRAFICA RB

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