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FIBONACCI – ESTA FANTÁSTICA FERRAMENTA – Alberto Mengozzi – Visite meu BLOG: http://albertomengozzi.blogspot.com/ 1 FIBONACCI – ESTA FANTÁSTICA FERRAMENTA Por Alberto Mengozzi – [email protected] Meu BLOG: http://albertomengozzi.blogspot.com/ Em: 09 de janeiro de 2004. Última revisão em: 02 de outubro de 2006. “Tudo deve ser apresentado da maneira mais simples possível, porém não mais simples do que isso”. Albert Einstein INTRODUÇÃO O objetivo desse artigo é trazer até você, ou quem sabe agregar ao seu atual conhecimento, conceitos operacionais desta - que eu considero - fantástica ferramenta de trabalho para analises gráficas, as linhas de retrações e expansões de Fibonacci. Não pense você que aqui encontrará a solução para suas operações que não tenham dado o resultado esperado, mas com certeza irá lhe forne- cer mais algumas balas para o seu fuzil e, poder enfrentar a batalha de maneira menos desigual. Conseguirá ter maior clareza dos momentos certos e, também porque determinado trade não deu o resultado pre- tendido. Estou partindo do principio de que você tenha um mínimo conhecimento de analise técnica, para poder melhor observar as idéias aqui explana- das. Tipo, médias móveis, pivôs e linhas de expansões e retrações. Ba- sicamente é isso que iremos utilizar ao longo do nosso artigo. Como todos nós, também os grandes operadores de mercado são movi- dos por medo e ganância e, conseguindo identificar essas regiões, te- remos maiores chances de obter bons resultados. Para explicar isso eu gosto de usar uma metáfora, imagine o estouro de uma boiada, se con- seguir estar do meio para frente, mais próximos dos lideres. Quando surgir algum obstáculo que promova a inversão do movimento, conse- guiremos perceber com maior rapidez. Para isso eu gosto de usar uma média móvel no gráfico de volume, isto me dá um balizamento do mercado e, me dá uma melhor clareza se o movimento que está acontecendo é simplesmente uma retração ou re- almente um movimento de tendência no gráfico em questão.

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Page 1: Fibonacci, Esta Fantástica Ferramenta (Alberto Menggozi)

FIBONACCI – ESTA FANTÁSTICA FERRAMENTA – Alberto Mengozzi –Visite meu BLOG: http://albertomengozzi.blogspot.com/

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FIBONACCI – ESTA FANTÁSTICA FERRAMENTA

Por Alberto Mengozzi – [email protected] BLOG: http://albertomengozzi.blogspot.com/

Em: 09 de janeiro de 2004.Última revisão em: 02 de outubro de 2006.

“Tudo deve ser apresentado da maneira mais simples possível, porémnão mais simples do que isso”.

Albert Einstein

INTRODUÇÃO

O objetivo desse artigo é trazer até você, ou quem sabe agregar ao seuatual conhecimento, conceitos operacionais desta - que eu considero -fantástica ferramenta de trabalho para analises gráficas, as linhas deretrações e expansões de Fibonacci.

Não pense você que aqui encontrará a solução para suas operações quenão tenham dado o resultado esperado, mas com certeza irá lhe forne-cer mais algumas balas para o seu fuzil e, poder enfrentar a batalha demaneira menos desigual. Conseguirá ter maior clareza dos momentoscertos e, também porque determinado trade não deu o resultado pre-tendido.

Estou partindo do principio de que você tenha um mínimo conhecimentode analise técnica, para poder melhor observar as idéias aqui explana-das. Tipo, médias móveis, pivôs e linhas de expansões e retrações. Ba-sicamente é isso que iremos utilizar ao longo do nosso artigo.

Como todos nós, também os grandes operadores de mercado são movi-dos por medo e ganância e, conseguindo identificar essas regiões, te-remos maiores chances de obter bons resultados. Para explicar isso eugosto de usar uma metáfora, imagine o estouro de uma boiada, se con-seguir estar do meio para frente, mais próximos dos lideres. Quandosurgir algum obstáculo que promova a inversão do movimento, conse-guiremos perceber com maior rapidez.

Para isso eu gosto de usar uma média móvel no gráfico de volume, istome dá um balizamento do mercado e, me dá uma melhor clareza se omovimento que está acontecendo é simplesmente uma retração ou re-almente um movimento de tendência no gráfico em questão.

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É obvio que está técnica que apresentaremos aqui, ou qualquer outratécnica, não tem sentido nenhum se não tivermos disciplina e controleemocional na hora de operar. Mas não tenha dúvida que o domínio des-ta ou qualquer outra técnica, minimiza, e muito, as questões do tradeemocional.

Os conceitos aplicados aqui são válidos para qualquer tipo de mercado(gráficos), ações, opções, índices, moedas, etc.

Neste estudo utilizamos um gráfico de opções, mais pelo fato de queem apenas um dia, abrangemos uma gama muito boa de situações. Masfaço uma advertência aqui, não opere opções, a menos que vocêesteja muito bem habituado com o mercado e seja bastante experiente.Mesmo assim eu particularmente considero um mercado extremamentedifícil e que necessita de respostas ágeis.

Você poderá encontrar periodicamente revisões deste artigo no GrupoBusiação do Yahoo Grupos, é grátis. Para isso basta inscrever-se emnosso grupo. Se ele não vier automaticamente no e-mail de confirma-ção de sua assinatura, baixe-o da pasta ARQUIVO.

http://br.groups.yahoo.com/group/busiacao/

Ao contrário do anterior o conteúdo deste documento está libe-rado para impressão. Nada impede de você distribui-lo livremen-te, por e-mail ou site, se assim achar conveniente, só te peço agentileza de não modificá-lo, nem mesmo o seu nome.

Obrigado(a), e boa leitura, Alberto.

Antes de começar o estudo propriamente dito, gostaria que você dedi-casse um pouco de atenção e concentração nas páginas seguintes, poistrata de um assunto que julgo importante. Está de uma maneira con-densada, mas creio que deva dar uma idéia de como devemos dirigir onosso comportamento.

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APRENDER, DESAPRENDER E REAPRENDER.

Pode ser que para alguns se trate de uma nova informação, e sempreque nos deparamos com uma nova informação teremos duas possibili-dades:

1. Distorce-la e procurar encaixar em suas VELHAS CATEGORIAS.2. Deixar a nova informação se organizar por si mesma.

A que sempre escolhemos é tentar encaixar essa nova informação emnossas velhas categorias: “Não é isso como...” ou “Isso me lembraa...”. É natural enlaçar algo novo com algo que já conhecemos e ao queestamos acostumados. Tentamos organizar esta nova informação dan-do-lhes um significado mais familiar. A familiaridade nos faz sentir me-nos inseguro e com maior previsibilidade. Sentimos que temos algumcontrole e quanto mais controle tiver menos medo teremos. Esta é achave. Tenderemos compulsivamente a organizar a nova informaçãoque nos chega. Portanto, procure utilizar a segunda opção e deixe quecom o tempo ela se organize.

Embora só possamos aprender conscientemente uma pequena parceladas informações que o mundo nos oferece, percebemos e reagimos in-conscientemente a muitas outras coisas.

Uma forma de aprender é dominar conscientemente pequenos segmen-tos de comportamento e reuni-los em seguimentos cada vez maiores,de modo a torna-los habituais e inconscientes. Criamos hábitos parapodermos prestar atenção a outras coisas.

A aprendizagem é uma habilidade que se divide em quatro está-gios:

1. Incompetência inconsciente. Não sabemos fazer algo, e nãosabemos que não sabemos. Se alguém nunca dirigiu carronão tem a mínima idéia do que isso significa.

2. Incompetência consciente. Então a pessoa começa a apren-der a dirigir e logo descobre as suas limitações. Aprendeconscientemente a trocar as marchas, pisar na embreagem,freio, etc... E toda sua atenção volta-se para isso, mas apessoa ainda não é competente e dirige apenas nas ruas demenor movimento.

3. Competência consciente. Podemos dirigir, mas precisamosde muita concentração. Aprendemos a técnica, mas aindaprecisamos de muita concentração.

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4. E por fim, a competência inconsciente. E este é nosso obje-tivo. Todos os pequenos padrões que aprendemos com tan-to esforço juntam-se numa harmônica unidade de compor-tamento. E, a partir de então, podemos admirar a paisa-gem, ouvir rádio e conversar enquanto dirigimos. Nossamente consciente estabelece o objetivo e deixa que a in-consciente cuide dele, liberando a atenção para outras coi-sas.

Após um treinamento exaustivo, conseguimos atingir o quarto estágio eformar hábitos. Neste ponto, a habilidade tornou-se inconsciente. Entre-tanto, os hábitos nem sempre são a maneira mais eficiente de levar acabo uma tarefa. Nossas crenças e conhecimentos acumulados no de-correr de nossas vidas acabam filtrando e nos fazendo perder algumasinformações que são essenciais para chegarmos à competência incons-ciente.

Se fosse apresentada de uma maneira condensada como se obter con-sistência no mercado financeiro, uma pessoa só precisa ter em mentetrês coisas.

1. Saber o que quer. Ter uma idéia clara do objetivo desejado emqualquer situação. Precisamos saber o resultado que queremosatingir. Se não soubermos para onde estamos indo, fica maisdifícil chegar lá.

2. Estar alerta e receptiva para observar o que está conseguindo.Uma parte importante é o treinamento da percepção sensorial,onde colocar nossa atenção e como modificar e ampliar nossosfiltros (crenças, baseadas nos nossos conhecimentos) para po-dermos observar coisas que não percebíamos anteriormente.

3. Ter flexibilidade para continuar mudando até conseguir o quedeseja. Você precisa ter a sensibilidade para observar se o queestá fazendo o está levando a obter o que deseja. Caso contrá-rio, se não estiver dando resultado, faça outra coisa, qualqueroutra coisa. É preciso ouvir, ver e sentir o que está acontecen-do e ter uma ampla gama de respostas.

Se você só fizer aquilo que sempre fez, só obterá aquilo quesempre obteve. Se o que você está fazendo não está dando re-sultado, faça outra coisa.

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Vamos ver na pratica como funciona essa técnica. Suponha que vocêvai fazer um passeio de carro com a família. Decide-se aonde se querir; este é o objetivo inicial. Começa-se a dirigir observando o caminho,percepção sensorial. Compara-se o caminho tomado com o local aondese deseja chegar e, caso o caminho esteja errado, muda-se o rumo, fle-xibilidade. Este ciclo é repetido até que se chegue ao destino final.

Em seguida estabelece-se o próximo objetivo. Muito raramente há umcaminho claro e direto até o ponto aonde se quer chegar.

“Pode me dizer, por favor, que caminho devo pegar?”“Depende de para onde você quer ir, - disse o gato”.“Não me importa muito onde..., - disse Alice”.“Então não importa o caminho que você pegue, - respondeu o gato.”

Lewis Carroll

Agora sim, vamos iniciar a apresentação do estudo. Espero que de al-guma forma ele possa lhe acrescentar algum conhecimento.

Obs.: Caso você tenha algum conhecimento a mais, sobre o tema, egostaria de me participar para ser adicionado ao mesmo, desde já ficomuito grato.

“Que a estrada suba ao seu encontro. Que o vento sempre sopre emsuas costas. Que o sol brilhe quente em seu rosto, que as chuvas caiamem seus campos, e até nos encontrarmos de novo... que Deus o tenhasuave na palma de sua mão.”

- Antiga bênção irlandesa.

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Objeto desse estudo

Gráfico da Opção Telemar A 48 – valor de exercício R$ 46,98 – venci-mento do exercício 19-01-2004.

O gráfico abaixo é de 15 minutos e abrange do dia 07-01-2004 ao dia09-01-2004.

Nosso interesse está no estudo do movimento do dia 08 de janeiro, queestá delimitado no gráfico pelas setas azuis.

O retângulo vermelho que destaca o que chamaremos de Fig. 1, realçao final do movimento do dia 07 e o início do dia 08 (objeto do nosso es-tudo), com o qual procuraremos definir o movimento inicial do ativo.

Como daria muito trabalho eliminar do gráfico os candles do futuro (dia08), eu peço que você use sua imaginação na próxima figura e faça deconta que não existe o primeiro candle do dia 08, para que possamos ircaminhando com a evolução do mercado (probabilisticamente).

Muito bem, vamos então iniciar o nosso estudo. Procurarei ser o maisclaro possível, para que até os menos habituados com os princípios aquidescritos consigam visualizar o que está sendo exposto.

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Gráfico de 15 minutos.Como falei acima procure imaginar que omercado não abriu, portanto não temosainda no gráfico o ponto 3 (1,08).

Pela máxima (1,37) ponto 1 e mínima(0,72) ponto 2 (do dia 07) traçamos aslinhas de retrações demarcadas no gráficopelas linhas tracejadas azuis (23,6% -38,2% - 50.0% e 61,8%), raramenteeu marco a retração de 76,4%.

Seguindo o mercado:No primeiro candle 3, o mercado abriuacima da linha de retração de 50%(1,08), tentou subir não teve força e pa-rou na linha de retração de 38,2% (1,13),voltou a cair fazendo uma mínima (0,98)– somente a título de curiosidade essamínima parou próxima da linha de retra-ção de 61,8%, mas eu não olho para isso-; as cotações subiram novamente e fe-chou o primeiro candle dos 15 minutos

abaixo da linha de retração de 50,0% (1,02). Com essas observaçõesacima descritas e olhando a configuração das médias móveis curtas,que agulharam para baixo, penso não ser a famosa agulhada do DI-DI, mas já é um sinal que me desperta atenção.

O próximo candle já um candle forte de queda e com volume, mais umsinal dentro de minha observações, que pode realmente estar configu-rando um movimento de queda.

Observações importantes:• Eu não opero por gráfico de 15 minutos, utilizo-os para ter uma

idéia maior da amplitude do movimento.

• Meus sinais operacionais obtenho no gráfico de 1 minuto, em op-ções com alto grau de liquides, como as da Telemar e próximasao dinheiro.

• Note como a média móvel vermelha segurou o mercado, mas eunão utilizo isso como parâmetro, pois não domino essa técnica,nem sei se tem fundamento isso, só que alguns a utilizam.

• Não citarei os nomes dos candles, pois não faz parte do meu co-nhecimento.

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Gráfico de 1 minuto.

Continuando com a observaçãodo dia anterior (07) mas agoracom o gráfico de 1 minuto, ve-mos que o mercado montou umpivô de alta, fez a sua retraçãoentre 50.0% e 38.2%; rompeupara cima e ficou trabalhandoacima da linha de 100.0% até ofinal do dia.

Obs.: vamos fazer uma pausaneste momento para responderuma famosa pergunta sobre es-ta, que eu considero fantástica,ferramenta que é o fibonacci.

Pergunta: mas como você sabeque aí montou um pivô de alta?

Resposta: eu realmente não sei.Mas olhando o gráfico do dia 07,que não é objetivo de nosso es-tudo, você verá que essa mínima foi construída numa região de fibo-nacci, expansão de 161,8% que pode ser verificado na Fig. 4, no ponto4. Logo, probabilisticamente, como não teve força de continuar a que-da, o mercado armou a retração, isso significa dizer que ele teria quevoltar pelo menos a 61,8%; isso já foi explicado na Fig. 1. Nesta retra-ção que o mercado terá que fazer arma um pivô de alta. Os preçosnão sobem e não caem sem antes armar um pivô. Isto é basica-mente uma regra infalível, em algum tempo gráfico ele arma um pivô,antes de fazer o movimento.

Muito bem, voltando ao nosso estudo, o mercado abriu no dia 08 acimada expansão de 200.0% e próxima da expansão de 261.8%; GAP dealta.

Vale aqui mais uma pausa, normalmente eu vejo declarações do pesso-al dizendo, abriu em GAP de alta ou de baixa, vai ter que vir fechar oGAP antes de continuar o movimento, eu não tenho embasamento téc-nico para operar os GAP’s, portando deixo-os de lado.

O que eu considero importante aí nesse momento, é os preços terematingido a expansão de 261,8%; embora contrariando alguns, eu gostode definir essa região como final de ciclo do pivô.

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Mas que seja bem claro, isso não significa que eu deva vender nesseponto, no máximo zerar minha posição. E isso só deve ser feito respei-tando outras observações gráficas.

No decorrer do artigo, iremos entender porque eu gosto de definir ciclospara o fibonacci. A escolha do final de ciclo em 261,8% é uma escolhaminha para o gráfico de opções. Como por exemplo no FOREX, eu gos-to muito de utilizar o final do ciclo em 161,8%.

No gráfico abaixo (Fig. 3), temos o comportamento dos preços de todoo dia 08. Este tempo gráfico é de 1 minuto.

Nele a gente consegue observar o comportamento das médias móveis,o comportamento do volume, no volume eu mantenho também umamédia móvel (atrasada), para ter uma visualização melhor do compor-tamento do volume.

Note que entre as 12:15 horas até as 14:10 horas, o volume veio de-crescendo com os preços entrando em congestão. Horário de almoço?Concordo, pegou parte do horário de almoço, mas observe como o vo-lume cresceu rapidamente pouco antes do retorno do almoço e os pre-ços subiram rapidamente, criando um novo patamar de negociação, ouseja, mais alto. Uma nova acumulação, com o volume de negócios cain-do, isso visto pela media do volume, depois uma nova puxada no volu-me e os preços voltam a subir.

Eu procuro ver esse tipo de movimento de uma maneira simples, ouseja, os preços sobem e caem com volume, se os preços subirem oucaírem sem volume me da a entender que o mercado está somentecumprindo suas retrações normais e a maioria não está querendo sedesfazer de suas posições anteriores.

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Gráfico de 1 minuto.

Voltamos ao dia anterior (07), eu quero saber onde o mercado pode ir,então traço o fibonacci do pivô 1-2-3, representado na Fig. 4, já sa-bemos que o mercado parou no ponto 4, região do 161,8%, expansãodo fibonacci, fez a retração, como já descrito acima, na abertura domercado do dia 08, que está marcada pela linha vertical vermelha.

Mas o importante aqui é mencionar que eu uso a expansão de 200.0%como um objetivo de realização de lucros, sempre observando outrasvariáveis, como médias móveis, volume, etc.

Neste caso especifico, iremos nos deparar com um outro fibo nesta re-gião a expansão de 161,8%, que está representado na Fig. 6. Quandoacontece de ter mais de um fibo na mesma região, seja ele, de expan-são ou retração, eu entendo que a região fica com grande propensão àreversão do movimento.

Bem, podemos prosseguir, agora iremos mais especificamente estudaros movimentos do dia 08, que são os nossos movimentos operacionais,descritos na próxima figura.

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Gráfico de 1 minuto.

Bem vamos acei-tar como verda-deiro o pivô for-mado pelos pon-tos 1-2-3, nãovou transcrevernovamente aquio que devemosobservar, médiasmóveis, agulha-da, força do mo-vimento comaumento de vo-lume, etc. Emalgum momentodeste pivô euprocuro entrarvendendo.

Vamos apenasacompanhar o movimento, primeira região de objetivo, expansão de161,8%; passou direto e com volume, médias móveis curtas agulhadas,vamos então observar nosso segundo objetivo, 200,0%; parou no pon-to 4, OPA, parou nos 200.0% - o que devo fazer, zerar a posição, virara mão, ficar vendido? Poderíamos até zerar nessa região se estivermoscontentes com o lucro obtido na operação, virar a mão, ou seja, ficarcomprado, NUNCA. Pelo menos para mim, é dificílimo virar a mão, eurealmente não consigo. E depois tem outra o mercado não reverte emmovimentos significativos, inversões, sem antes trabalhar a região. Osgrandes operadores de mercado também são movidos por medo e ga-nância, e levam tempo para aceitarem que estão do lado errado.

E depois tem outra, meu objetivo é um pivô maior que está definido naFig. 4 (200.0%). Vamos continuar observando o nosso movimento daFig. 5, no ponto 4 começou a subir e a média do volume caiu, de re-pente os preços começaram a cair, o volume aumentou e as médiasmóveis curtas agulharam, passaram um pouco do meu terceiro objetivo(261,8%), mas nenhum sinal ainda de que o movimento de queda ter-minaria, pelo menos por enquanto.

Então passo o ponto 2 do meu pivô para o ponto 4, e construímos numnovo pivô, pois como já disse, chegou o final de ciclo deste pivô, ele a-tingiu o 261.8%. Este novo pivô está demarcado no gráfico abaixo.

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Gráfico de 1 minuto.Aqui está monta-do o novo pivôque seguiremosdaqui para frente.

Note que os pre-ços só consegui-ram chegar até alinha de retraçãode 61.8%, ponto3, não teve forçade ir até a de50.0%, o quedemonstra forçano movimento dequeda.

Atingiu o primeiroobjetivo dessepivô, a linha de expansão de 161,8%, determinando o ponto 4.

Observe onde ficou marcada no gráfico a linha de expansão de 161,8%.Lembra-se do gráfico da Fig. 4, é nessa região que está marcado onosso objetivo de 200.0%. Portanto, região para se realizar lucros.

Região para entrar comprando, ou seja, ficar comprado? Pode ser quenão, mas quando a gente se habitua a observar as configurações damédias móveis, etc e tal. Devemos dobrar a nossa concentração nomercado, nesse momento.

Para isso eu costumo olhar melhor o livro de oferta, compras e vendas,e procurar sentir qual o lado que está mais forte. Olho também de ma-neira despreocupada o gráfico do Índice Futuro. Com o tempo a gentevai se habituando com essas observações e fazendo de maneira auto-mática.

Apenas uma curiosidade de um fato interessante que ocorreu duranteesses três dias que fiquei coletando informações da TNLPA48, para es-crever esse artigo, em momento algum eu abrir o gráfico da Telemar(TNLP4), creio ter sido simplesmente uma obra do acaso, não se tratade mérito nenhum, mas realmente, fiquei tão concentrado nos gráficosda opção que não senti falta de olhar os gráficos da Telemar.

Isto me deu maior clareza no que me ensinaram, aceitei como verdadee venho a algum tempo procurando aperfeiçoar. Os gráficos falamcom a gente, basta saber escuta-los.

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Gráfico de 1 minuto.

Na figura acima vemos o mercado fazendo uma nova mínima ponto 1,logo em seguido os preços sobem, marcando o ponto 2, para depoisretrair marcando o ponto 3; onde supostamente teríamos um pivô dealta.

Interessante notar como o volume vem diminuindo com os preços en-trando num mercado lateral, congestionamento, região de redecisão domovimento, podendo ser uma distribuição ou acumulação, não sabemosrealmente antes de acontecer, mas podemos ter uma idéia.

A confirmação da alta ocorreu com o aumento significativo do volume,dos preços e o rompimento da cabeça do pivô, ponto 2.

Após o rompimento do pivô, os preços subiram até o nosso primeiro ob-jetivo 161,8%; ponto 4, fez uma retração e seguiu para o nosso se-gundo objetivo 200.0%; que poderia ser de fechamento de posição,mas vamos adiante, ele passou um pouco esta região e fez uma novamáxima, anotada no gráfico como ponto 5, na Fig. 8, logo abaixo, ve-remos o porque deste ponto 5. Novamente o mercado fez a retração,que poderíamos traça-la a partir do ponto 1 até o ponto 5. Feita a re-tração os preços continuaram subindo até atingir o nosso final de ciclodo pivô 261,8%; ponto 6.

Iremos demonstrar mais abaixo que esse ponto 6, é coincidente comoutra linha de fibo, portanto esta região ganha força para fazer um mo-vimento contrário ao anterior.

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Gráfico de 15 minutos.

Este gráfico é para de-monstrar porque o pon-to 5 do gráfico anterior,Fig. 7, ficou no vazio.

Note como o ponto 3desse gráfico parouexatamente na linha deretração 61,8% e depoiscaiu.

Observe como é impor-tante estar atento tantoàs retrações quanto asexpansões.

Vale aqui uma observa-ção importante, todasas vezes que o mercadofizer um topo ou fundonós encontraremos umalinha de Fibonacci, e

muito provavelmente o mercado estará seguindo ela.

Treine essa técnica de localizar expansões e retrações de Fibonacci evocê notará que o mercado (gráfico) ficará mais claro aos seus olhos.Experimente-o em vários tempos gráficos, em papeis, opções, índices,etc. Esse treinamento irá ajudá-lo a criar uma habilidade de como omercado se move e de poder prever, com uma pequena margem de er-ros, qual o próximo movimento do ativo que você está verificando.

Vamos dar continuidade ao nosso estudo na página seguinte.

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Gráfico de 1 minuto.

Como vimos na Fig. 7, o nosso ponto 6 determinava o final do ciclo da-quele pivô, correto?

Mas não temos como saber se o movimento de alta acabou, ok? Mesmoporque o volume continuou alto e as médias móveis estão ainda comconfiguração de alta. Portanto montamos um novo pivô, maior, repre-sentado na Fig. 9, pelos pontos 1-2-3.

Os preços, realmente, continuaram subindo mas não atingiu nosso pri-meiro objetivo 161,8%, ponto 4, antes mesmo de chegar lá ele já fez aretração, porque? Veremos a resposta no próximo gráfico da Fig. 10.

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Gráfico de 15 minutos.

Aqui consegui-mos verificarque mais umavez uma linhade Fibonacci foirespeitada pelomovimento domercado.

Esse nosso pon-to 1 ocorreuexatamente emcima da linhade retração de38.2%. Esseponto é o mes-mo que o ponto4 da figura an-terior (Fig. 9)

Agora que você está um pouco mais familiarizado com expan-sões e retrações de Fibonacci, relembraremos algumas observa-ções desse nosso estudo, de como eu vejo essa ferramenta.

• Não devemos utilizar as linhas de Fibonacci como pontos de com-pra ou de venda de um ativo.

• Nas regiões de retrações ou expansões é onde devemos aumentarnossa atenção.

• É uma ferramenta excelente para determinar objetivos de lucro.

• É mais simples montar uma estratégia.

• Você sabe de onde veio (entrou no trade), sabe para onde quer ir(objetivo) e sabe onde está sua porta de saída (stop) se tudo dererrado.

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Gráfico de 1 minuto.

Estamos chegando ao final do nosso dia de operação e objeto do nossoestudo.

Não se esqueça de que ainda estamos seguindo o pivô montado na Fig.9.

Mas deixamos montado aqui, quem sabe, um outro possível pivô de al-ta, quando o ciclo do pivô anterior for concluído. Mas o que está me in-teressando no momento é a retração da mínima, ponto 1 com a máxi-ma, ponto 2, assinalada no gráfico como ponto 3, os preços voltaramaté a linha de Fibonacci de retração de 50.0%.

Um dado interessante a ser ressaltado, note que nesta retração como ovolume caiu, ou seja, indicando que o movimento de alta continua for-te, logo podemos esperar que aquele pivô da Fig. 9 deva ser concluído.

E por fim vamos ver o detalhe dessa retração, ponto 2 até o ponto 3,no gráfico da figura abaixo, Fig. 12.

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Gráfico de 1 minuto.

O objetivo deste grá-fico na realidade foide mostrar a retraçãoque houve da máxi-ma, linha de 0.0%com a mínima, linhade 100.0%.

Realçando o que ha-víamos comentadoantes, que todo essemovimento aconte-ceu com o volumeem queda, só subin-do no final do pre-gão.

Mas o que gostariaque você notassetambém é a setavermelha no gráfico,mostrando que aliocorreu um pivô de

queda que rebateu o mercado para fazer essa mínima.

Finalizando.

Quero agradecer aos que tiveram paciência de ler este artigo até o final,eu imagino o trabalho que deu, ficar acompanhando os gráficos nas fi-guras e ao mesmo tempo ler as minhas explicações no texto.Não tenho o domínio da escrita, mas procurei ser o mais claro possível,até para os mais leigos, que nunca ouviram falar de Fibonacci. Confessoque no final estava exausto e ansioso para acabá-lo e devo ter passadopor cima de algumas observações importantes que deveriam ser salien-tadas. Com o passar do tempo espero ir adquirindo mais conhecimentoe poder ir revisando esse documento e acrescentando novas informa-ções que julgar serem boas.

Valeu, que a boa sorte esteja com você e bons negócios. (Menalbi)

Se um artista, um lenhador e um botânico passearem pela mes-ma floresta, suas experiências serão muito diferentes. Cada umobservará aquilo que lhe interessa.

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ANEXO I

Por Alberto Mengozzi – [email protected]: 18 de janeiro de 2004.

Última revisão em: 02 de outubro de 2006.

Achei pertinente escrever esse anexo, pois na última sexta-feira (16-01-2004), o índice futuro fez uma configuração perfeita do que eu cha-mo de CICLO 261,8% - objeto dos meus estudos.

Não vou entrar no mérito de como identificarmos o movimento, poiscreio ter explanado de maneira satisfatória acima.

Para tanto eu utilizei o gráfico do índice futuro de 5 minutos, retirei to-das as outras ferramentas que utilizo para a identificação do movimen-to.

É óbvio que isso depende do tempo e objetivo de cada um.

Procurei simplesmente demonstrar com as linhas de retrações e expan-sões de Fibonacci, como se dá esse ciclo.

Para facilitar eu postei as três próximas figuras do gráfico com o movi-mento completo, do referido estudo, e iremos, em cada uma delas, a-companhando o andamento dos preços.

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CICLO 261,8%

Uma pequena definição: Eu considero a expansão de 261,8% de fibo-nacci, como o final de um movimento que estou acompanhando, se estemovimento vem seguindo as retrações e expansões, de uma maneiraconsistente e clara, o 261,8% me determina do final dele.

Quando isso acontece, parto em busca de outro ciclo, outro movimento,que pode ser de continuidade ou de reversão.

Vamos na pratica verificar como eu procuro acompanhar o movimentocom as linhas de retrações e expansões de Fibonacci, no Índice Futuro.

Gráfico de 5 minutos.

Iniciamos o nosso acompanhamento do movimento com o primeiro pivômontado (1-2-3), inserimos nossas linhas de fibonacci. Note que o pon-to 3 retraiu, exatamente, até a linha 23,6%. Confirmou o movimentocom o rompimento do ponto 2, formando uma nova máxima no ponto4. Retraiu até o ponto 5 e voltou a fazer uma nova máxima, ponto 6.

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O ponto 6 formou-se acima da linha de expansão de 161,8%; nessemomento, com outras ferramentas de verificação – descritas em docu-mento anterior – já posso obter uma maior clareza de que estamos dolado certo do movimento, ou seja, o movimento configurado é de alta.

A partir de agora vamos procurar seguir o movimento e que nos levemao final do ciclo, a linha de expansão 261,8%.

Nosso primeiro objetivo de retirada de lucro, encontra-se na expansãode 200.0%; mas passou direto e não houve nenhum sinal de que omercado iria reverter, logo poderemos continuar no trade.

Mas então surge a questão: Será que é esse Fibonacci que o mercadoestá seguindo, dentro do objetivo por nós determinado? É o que vere-mos a seguir no próximo gráfico, Fig. 2.

Vamos usar um pouco de nossa imaginação, e fazer de conta que nãotemos o lado direito do gráfico. Imagine que o gráfico termina na regiãoentre o ponto 6 e o ponto 7.

Gráfico de 5 minutos.

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Nós mudamos o nosso pivô para o intervalo do ponto 1 ao ponto 4,houve a correção, retração, até o ponto 5, que bateu exatamente nalinha de retração fibonacci de 38,2%. Subiu, confirmou o pivô com orompimento do ponto 4 e foi exatamente fazer uma pausa na linha deexpansão 161,8% - ponto 6. Retraiu até o ponto 7 e continuou subindo.

Utilizando-se de todo o gráfico a partir de agora, notamos que teve for-ça vendedora nessa nova região dos 200.0% - onde situamos nossaprimeira região de objetivo de lucro – que provocou um pequeno con-gestionamento, mas nenhum sinal para sair do trade.

Os preços continuaram subindo, houve mais uma parada no ponto 8(abaixo explicarei a minha visão desse ponto 8), e mais um congestio-namento nessa região, mas estamos de olho é no final do ciclo 261,8%;que foi o que realmente aconteceu. Por duas vezes o mercado tentousuperar essa linha mas não teve força e caiu. Aqui nos damos por satis-feitos e vamos procurar o próximo ciclo, que pode ser de reversão oude continuidade do movimento.

Voltemos ao ponto 8, vá até a Fig. 1 e, verifique em que região ele sesitua. Pois é, ocorreu na região do final do ciclo (261.8%) do primeiropivô. Minha visão do ocorrido é muito simples, Nesse dia, especifica-mente, havia duas linhas de pensamento dos operadores:

• Os que estavam seguindo o movimento do pivô da Fig. 1.

• E os que estavam seguindo o pivô da Fig. 2.

E os vencedores neste caso foram os que estavam seguindo o segundopivô. Simples assim.

Continuando a seguir o movimento do mercado, podemos ficar de olhonesse próximo marcado no gráfico abaixo, Fig. 3.

Neste gráfico levamos nosso pivô para os pontos 1-6-7, e podemos iracompanhando esse movimento, que nos leva a um ciclo muito maior.

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Gráfico de 5 minutos.

Verificamos mais uma vez, como o Fibonacci, linhas de expansões e re-trações, pode nos auxiliar a determinar o tamanho do movimento e as-sim decidirmos se vale à pena operar nele ou não.

Você pode utilizar as ferramentas que desejar para identificar os movi-mentos, mas nada impede de se acrescentar o FIBONACCI, para mediro tamanho do movimento, procurando encontrar os suportes e resistên-cias ocultas.

Tenho notado que o FIBONACCI nos dá maior clareza das forças domercado, onde estão atuando os grandes operadores, que realmente,traçam os gráficos.

E por fim, espero ter contribuído de alguma maneira aumentar o seuconhecimento.

Boa sorte e bons negócios, Alberto.

02 de outubro de 2006.Tenho feito algumas Análises Técnicas, com Fibonacci, no mercado FO-REX, caso você queira ver, acesse o link abaixo.http://www.finbest.net/forum/index.php?board=15.018 de outubro de 2006.Visite meu BLOG: http://albertomengozzi.blogspot.com/