fgv - raciocínio crítico.pdf

Upload: carlosfigdir2605

Post on 04-Jun-2018

215 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 8/14/2019 FGV - Raciocnio Crtico.pdf

    1/9

    | RACIOCNIO CRTICO | ESPECIALIZAO | 28/05/2006 |

    PG 1

    1 Par a t e st a r s eu s en s o c r t ico , u m am ig o p e rn s t ico l an a - lh e u m d esa f io : q u a l o o i t avoterm o da seguin te sr ie de n m eros : 1 , 2 , 5 , 10 , 17 , 26 , 37 , ?Assina le su a op o en tre as c inco a l tern at ivas qu e segu em :A 50.B 54.C 48.D 56.E 46.

    2 Um p r o fess o r en co n t r a n u m co n g r ess o u m h o m em d e cab e lo s g r is a lh o s q u e fo r a s eu a lu n oqu aren ta an os a t rs . Chocado com o aspecto envelh ecido do ex-a lun o , o professor ca lcu laqu e a d i ferena de idad es en tre os dois de vin te an os e , n aqu ele tem po, e le t in h a o dobro deidade do a lu n o . Qu e idade o professor e o a lun o tm h oje?A 40, 20.B 80, 60.C 50, 30.D 60, 40.E 70, 50.

    3 Um estu d o r ea l izad o p o r co n ce i tu a d a em p r esa d e p esq u i s a , b asead a n u m a a m o s tr ar ep resen ta t iva , co m p r o vo u q u e o s e stu d an te s q u e f u m am m ai s d e m e io m ao d e c ig a r r o s p o rd ia t i r am p io re s n o ta s n o s ex am es e p ro vas d o q u e o s n o f u m an tes. Po d e - se co n c lu i r q u e :A O fu m o reduz a ca pacidade in te lec tual da s pessoas .B

    Ms n o ta s l evam o s es tu d a n te s a f u m ar .C A n icotina pre judica o fun ciona m ento das s ina pses cerebra is u t i lizadas n as provas .

    D Existe cer ta cor re la o pos i t iva en tre fum ar e t i rar p iores notas n as provas .E Estu d an tes q u e fu m am e b eb em levam u m a v id a d esr eg rad a , p r e ju d ici a l ao s e stu d o s .

    4 A taxa de m or ta l idade dos recru tas que servem n as Foras Arm ada s de m enos de 1% aoan o , en q u an to a d a p o p u lao em g e r a l d e ce r ca d e 2 % ao a n o . Di ss o se co n c lu i q u e :A m ais segu ro serv ir de recru ta n as Foras Arm ada s do que ser um civi l .B Ter servido na s Foras Arm ada s au m enta a longevidade.C Os m il ita res so m ais bem pro teg idos contra a v io ln cia do que o res to da popu lao .D Os r ecr u ta s n o p o d em s er co m p ar ad o s co m o r e sto d a p o p u lao , q u a n to s

    cara cter s ticas re levan tes para a m or ta l idade .E A vida levada pelos recru tas n as Foras Arm ada s m enos es t ressan te do que a do res to da

    p o p u lao .

  • 8/14/2019 FGV - Raciocnio Crtico.pdf

    2/9

    | RACIOCNIO CRTICO | ESPECIALIZAO | 28/05/2006 |

    PG 2

    5 Qu an d o au m en ta a t ax a d e ju r o s, o d la r s e d ep r ecia , a Bo l sa d esp en ca , a im p o r tao c r e s ce ,a ex p o rt ao ca i , r edu z - s e a a t ivid ad e eco n m ica , a in f lao d im in u i , ag igan tam - s e a d vid ain te r n a e o d fi ci t g ove r n am en ta l . Os m o vim en to s co n t r r io s oco r rem q u a n d o ca i a t ax a d eju ros, is to , n esse ca so :A O PI B Pr o d u to I n t e r n o Br u to e a a r r ecad a o d e im p o sto s au m en tam .B As aes desabam , o balan o de pagam entos se deter iora .C Os em presr ios reduzem os es toques e fre iam a econom ia .D O su pervi t do govern o e o valor da m oeda es t ran geira decrescem .E A ina dim plncia e os pedidos de fa ln cia e levam -se .

    6 Um a co n t r ad io fu n d am en ta l q u e en f r en ta u m a s o c ied ad e d em o cr t ica d e d esen v o lvim en tom d io co m o co m p a t ib il iza r a l im i tao d o s r ecu r so s d o Estad o co m a d em an d a c r e scen tedos e lei tores por m aior qu an t idade e m elhor qu al idade dos servios pbl icos. No Bras i l , es sacontra d io for te porque o gas to pbl ico excess ivam ente a l to , e a dem ocracia , um a

    r ea l id ad e . En t r e a s r e sp o sta s a e s sa co n t r ad io , a m a i s imp o r t an te aq u e la q u e v em s en d odada pela m aior ia dos pases desen volvidos por m eio da reform a da ges to p bl ica .En q u an to a p r im e ir a g r an d e r efo r m a d a o r g an izao d o Estad o , a r efo r m a b u r o c r t i caocorr ida n o sculo 19 v isava cr iar u m a a dm inis t rao prof is siona l e e le tiva , a reform a dages to v isa m elhora r a qu al idade e reduzir o cus to dos servios p bl icos , ou , em ou traspala vras , a tender s dem an das da sociedade sem incor rer em cus tos excess ivos .Folha de S. Paulo, 27-03-2006

    Apon te a a l terna t iva qu e m elhor refle te o que o a u tor quer d izer :A Em p a s es d e d es en v o lvim en to m d io , a d em o cr ac ia in co m p a t ve l co m u m a g es to

    eficaz da econom ia , porque o povo sem pre ex ige m ais do governo .

    B Os e le itores bras i le iros desejam m aior ingern cia do governo n a econ om ia .C No adia n ta efe tua r reform a do Es tado em pases m enos desen volvidos , porque ogovern o sem pre in com petente .

    D Gas tos suntur ios , mordomias e decises equivocadas tornam indispensvel a reformado Estado.

    E Os ges tores governa m enta is devero m elhora r a qu al idade e redu zir o cus to dos serviospblicos.

  • 8/14/2019 FGV - Raciocnio Crtico.pdf

    3/9

    | RACIOCNIO CRTICO | ESPECIALIZAO | 28/05/2006 |

    PG 3

    7 O p r eo d o a o e st s u b in d o n o s p r in c ip a i s m er cad o s d o m u n d o , levad o p e la f o r te d em an d aa l im en tad a p e lo c r e sc im en to e s tv el d a econ o m ia .Mas co m a im p o r tao t am b m em a l t a em a lg u n s mer cad o s , co m o o s Estad o s Un id o s, em ed id as to m ad as p e la s s id e r r g icas p a r a au m en ta r a p r o d u o , o b se r vad o r es d o se to rach am q u e o s au m en to s vo aca b a r m o d eran d o e n o a t in g i r o o s a l to s n ve is d a e sca lad a

    de preos an ter ior .An a l is ta s d i zem q u e o s co n s u m id o res d e ao em to d o o mu n d o , d as m o n tad o r as n a Am r icad o No rte s em p r e it e ir a s d a C h in a , es to n o vam en te e sto can d o m a te r ia l e m o s tr am d em an d acada vez m aior , ao m enos n o cu r to prazo . O Ins t i tu to dos Centros de Servios Meta l rg icosd iz q u e , en t r e seu s m em b r o s - q u e c o m p r a m g r a n d e s q u a n t id a d e s d e a o e a lu m n i o p a r ar even d e r a c l ien te s qu e v a r i am d e em p r esas ae r o esp ac ia i s a em p r e it ei r a s - , a s ven d as d om eta l n o s EUA n o s p r im e ir o s tr s m eses d o an o s u b i r am 3 ,5% em r e lao a o m esm o p e r o d od o an o p as sad o .No s EUA, o p reo m d io d a b o b in a l am in ad a a q u en te , u m p r o d u to co m u m d e ao , e st emcerca de US$ 570 a tonelada , 15% m ais caro do que em se tem bro .

    Ana l istas d izem qu e pra t icam ente todos os produtos , inc lu s ive bobina s de ao lam ina do afr io , bar ra s reforada s e ao inoxid vel , m os tram pequen os aum entos de preo .Espera-se que a a l ta deste an o seja m ais adm inis t rvel qu e a drs t ica subida de 2004,q u a n d o o p r eo d a to n e lad a d o ao l am in ad o a q u en te d o b r o u e ch eg o u a q u as e US$ 80 0 .O Estado de S.Paulo, 06-04-2006

    Assina le a a l tern at iva qu e m elhor cor responde a o tex to precedente :A Os p reos d o ao e d o a lu m n io s u b i r am 3 ,5 % n o p r ime i r o t r im est r e d es te an o , em

    r e lao a o m esm o p e r o d o d o an o an ter io r.B A b o b in a d e ao l am in ad o a q u en te es tav a , em m ar o d est e an o , 1 5 % m ai s ca r a d o q u e

    em setem bro , n os EUA.C Po u co s p ro d u to s s id e r r g ico s ap r esen ta r am au m en to s d e p r eo s em 2 0 0 6 .D O p r im e i ro au m en to d e p r eo n a cad e ia s id er r g ica , ap s m u i to s an o s d e e st ag n a o ,

    o co rr eu em 2 0 0 6 .E Os Es tados Unidos pretendem rest r ing ir a im por tao de ao , a fim de der rubar a a l ta

    dos preos dessa commodity.

    8 O Vilare jo de Jun da tem se te ha bi tan tes. Su as renda s m ensais so , respect ivam ente :R$ 35 0,00; R$ 350,00; R$ 350 ,00; R$ 2010,00; R$ 403 0,00; R$ 4970,00; e R$ 985 0,00. Vocpode propor t rs valores com o m ais representa t ivos da renda m ensal per capitado vilarejo.

    Escolha en tre a s c inco l i stas seguin tes a qu e contm esses t rs valores .A 350,00; 4030,00; 4970,00.B 350,00; 4970,00; 9850,00.C 350,00; 2010,00; 3130,00.D 2010,00; 4030,00; 4970,00.E 2010 ,00; 3130,00; 9850,00.

  • 8/14/2019 FGV - Raciocnio Crtico.pdf

    4/9

    | RACIOCNIO CRTICO | ESPECIALIZAO | 28/05/2006 |

    PG 4

    9 Voc precisa v ia jar para u m a c idade d is tan te . Voc es t preocupado com sua segu ran a el evan ta o s s eg u in tes d ad o s so b r e o n m er o d e p as sag e i r o s q u e u s a r am r ecen tem en te a s c in com odal idad es d isponveis de t ran spor te e o n m ero de fa lec im entos ocor r idos por ac identes .

    Modalidade Nmero de passageiros Falecimentos por acidentes

    X Avio de carr eira 15.500 2Y Carro par t icu la r 7 .800 3Z nibu s in teres tadu al 28 .100 7U Txi areo 1 .100 4V Trem expresso 3.700 1

    I n d iq u e q u a l d as s eg u in te s s eq n c ia s d e p r efe r n c ia , d a m o d a l idad e m a i s seg u r a p a r a am enos segu ra , voc escolh er ia com o m eio de tran spor te :A Z, Y, X, U, V.B X, Z, V, Y, U.C U, V, Y, Z, X.D V, X, Y, U, Z.E Z, X, Y, V, U.

    10 O p o p u l is m o n a Am r ica La t in a ad o to u u m am lg am a d es co n ce r tan te d e p o si esideolgicas . Esqu erdas e d i rei tas poder iam re ivindicar a patern idade do popu l ism o, todas aoco n ju r o d a p a lav ra m g ica p o v o . Po p u l i st a q u in te ss en c ia l fo i o g en e r a l Ju a n Do m in g oPer n , q u e h av ia a t e st ad o d i r et am en te a a s cen s o d o f a sc i sm o i t a l ian o e ad m i r avaMussol in i . Popul is ta ps -m oderno Hu go Ch vez, que ven era Fidel Cas t ro .Weber ass ina la qu e o caudi lh ism o pol tico su rge pr im eiro nas c idades -Estado do

    Medi te r r n eo n a fig u r a d o d em ag o g o . Ar i st te l es su s t en ta q u e a d em ag o g ia a cau s ap r in c ip a l d as r evo lu es n as d em o cr ac ia s . O p o pu l i st a t em u m a co n cepo m g ica d aeconom ia: para e le todo o gas to invest im ento . A ignor n cia ou in com preenso dosg o ve r n o s p o p u l i st a s em m a t r ia eco n m ica s e tr ad u z iu em d esas t r es d esco m u n a i s d o s q u a i sos pases levam dcadas pa ra se recuperar .Enr ique Krauze , h i s tor i ador mexicano,em O Estado de S.Paulo, 10-04-2006

    Assina le a a l terna t iva qu e m elhor t radu z o contedo do tex to :A O popul ism o a form a m ais per fe i ta e essencia l da dem ocracia .B O popul ism o apa n gio de par t idos pol t icos l ibera is e possu i u m a pos io ideolgica

    mu i to c l a r a .

    C O p o p u l is mo e o cau d i lh i s m o p o l t ico so a p a r en tad o s ao q u e s e ch a m av a d e d ema g o g ianos tempos an t igos .D Os pases da Am r ica Lat ina tm prosperado econ om icam ente , sobre tudo na s pocas em

    qu e eram dir ig idos por l deres popul is tas .E O l d e r p o p u l i st a p en s a ex clu s ivam en te n o b em d e to d a a p o p u lao e n o co g i ta r i a d e

    fomentar revolues para assumir o poder .

  • 8/14/2019 FGV - Raciocnio Crtico.pdf

    5/9

    | RACIOCNIO CRTICO | ESPECIALIZAO | 28/05/2006 |

    PG 5

    11 A in d s t r ia p a u l i st a co n t r a to u m a i s tr ab a lh ad o r es d o q u e d em i tiu em m ar o . No m sp as sad o o n ve l d e em p r ego d o s e to r au m en to u 0 ,2 9 %, co m a c r i ao d e p o u co m a i s d e 6 .0 0 0vagas em re lao a fevere i ro .Mar o u m m s em q u e t r ad icio n a lm en te o emp r eg o c r es ce n o s e to r , qu e g e r a lm en te d em i tem a i s n o fin a l e co n t r a t a m a i s n o in c io d e cad a an o . No p r im e i ro t r imes t re d e 2 0 0 6 , o n ve l

    d e em p r eg o su b iu 0 ,9 3%, u m ac r sc im o d e cer ca d e 1 9 ,5 m i l vag a s em r e lao a o fin a l d oan o passado , m os tra pesquisa de em prego da Fiesp (Federa o das Ind s t r ias do Estado deS o P a u l o) .A F ie sp r e fo r m u lo u a m e to d o log ia d e s u a p esq u i s a d e em p r ego n est e an o , o q u e n o p e r m i tecom para es com os resu l tados de levan tam entos rea l izados , por exem plo , no s m eses dem ar o d o s dem a i s an o s . De q u a lq u e r fo r m a , a a va l i ao d e Pau lo Fr an c in i , d i re tor d aent idad e, que o r i tm o de cr iao de vaga s seguir pos i tivo n os prxim os m eses , Abr i l em aio devem vir m ais for tes, com o cresc im ento de 0 ,5% [ n o n vel de em prego] d iz o d i retorda Fiesp.Folha de S.Paulo, 12-04-2006

    Do tex to ac im a, pode-se infer ir qu e:A O Bras il p reench eu 6 .000 vaga s form ais em fevere i ro de 2006.B No es tado de So Pa u lo , o n m ero de em pregados cresceu em 19 .500 pessoas , no

    pr im eiro t r im es tre de 2006.C A ind s t ria pa ul is ta conta va com cerca de 2 ,08 m ilhes de traba lha dores em fevere iro de

    2006.D Espera-se um cresc im ento de 0 ,5% n o n vel de em prego, segun do a FIESP, n o segu n do

    tr im es tre de 2006.E A in d s tr i a co n t r a t a m a io r n m er o d e tr ab a lh ad o r es n o s m eses de n o v em b r o e

    d ezem b r o , p o r co n ta d as ven d as n a ta l in as .

    12 A proporo de can h otos natos n a popu lao de 5%. Adem ais , ex is tem 2% de can h otoscor r ig idos e de am bidest ros . Um professor de um a turm a de 82 a lun os n o dever ficars u r p r e so s e h o u v er o s eg u in te n m er o d e can h o to s n o s en t id o la to n a s u a c l a s se :A N e n h u m .B U m .C Treze.D Onze.E Cinco.

  • 8/14/2019 FGV - Raciocnio Crtico.pdf

    6/9

    | RACIOCNIO CRTICO | ESPECIALIZAO | 28/05/2006 |

    PG 6

    13 A greve dos servidores da Agn cia Na cion a l de Vigiln cia Sa n itria ( ANVISA) n os portos eae r o p o r to s d o Pa s, q u e co m p leta h o je 45 d ia s , j am eaa o a b as t ec im en to d e a lg u n sm ed icam en to s, a l im en to s e co s m t i co s , en t r e o u t r o s, q u e d ep en d em d e m a t r ia s - p r im as eprodu tos im por tados . Com os estoques de insu m os pra t icam ente zerados , as em presasco m eam a p a r a l i s a r li n h as d e p r o d u o .

    Na Novar t is , qu ar to m aior labora tr io farm acu t ico no m ercado bras i le i ro , es t pa ra l isada ap r o d u o d e a lg u m as ap r es en ta es d e m ed icam en to s co n t r a o m a l d e Alzh e im er ePa r k in s o n .A fa l t a d e in s u m o s com ea a co m p r o m ete r a s l in h as d e p r o d u to s u s ad o s em t r an s p lan te s,repos io h orm ona l , esclerose m l t ip la e h iper tenso . Qua se todos so produ tos de usocont n u o , cu ja in ter rupo pode t razer problem as sr ios de sa de aos pacien tes .O Estado de S.Paulo, 06-04-2006 Da le i tura dessa n ot cia , pode-se conclu i r que:A O governo es t bem es tru tu rado p ara im pedir que a s greves dos servidores p bl icos

    fed er a i s pr e ju d iq u em a p o p u lao e a eco n o m ia n ac io n a i s .B Os fiscais da ANVISA exercem rigoroso con trole qu m ico e biolgico sobre os insu m os

    fa r m aco l g ico s, n o s e p o d en d o d i s p en s a r s u a p a r t i cip ao n a l ib e r ao a l fan d eg r i a .C m e lh o r q u e fa l t em m ed icam en to s do q u e l ib er a r m a t r ia s - p r im as cu ja s even tu a i s

    im p u r ezas p o d e r iam p r e ju d ica r o s p ac ien tes .D A preocupa o pela v ida de a lgun s pacien tes crn icos n o d eve in ter fer i r no cu rso da

    greve por reivin dica o sa laria l dos servidores da ANVISA.E As fbr icas e os im por tadores no m an t inh am es toqu es suf ic ien tes de insum os para se

    pro teger contra greves pro longa das de f isca is .

    14 Em d e te r m in ad a in d s tr i a au to m o b i l st ica , so n eces s r io s q u a r en ta h o m en s - h o r a p a r am o n ta r ce r to m o d e lo compact.Assina le a a l terna t iva qu e expl ique o s ign ificado dessein d icad o r d e d es em p en h o . A Nessa fbr ica , todos os operr ios traba lha m oi to horas por d ia , c in co d ias por sem an a,

    e n o fazem h o r as ex t r a s.B O si st em a d e t r ab a lh o ad o tad o n ess a fb r i ca co n s is te em u m o p e r r io m o n ta r o ca r r o

    s o zin h o e leva r u m a s ema n a p a r a co m p leta r a t a r e fa .C Os ca r r o s fab r i cad o s n ess a em p r esa n eces si tam d e q u a r en ta h o m en s p a r a em p u r r - lo s

    a o l o n g o d a li n h a d e m o n t a g em .

    D n eces s r io o eq u iva len te ao tr ab a lh o d e q u a r en ta h o m en s , d u r an te u m a h o r a cad a ,p a r a m o n ta r u m ca r r o n ess e e st ab e lec im en to .E O ca r r o p er m a n e ce q u a r e n t a h o r a s n a l in h a d e m o n t a g em , en q u a n t o os h o m e n s

    t ra b a l h a m n e l e.

  • 8/14/2019 FGV - Raciocnio Crtico.pdf

    7/9

    | RACIOCNIO CRTICO | ESPECIALIZAO | 28/05/2006 |

    PG 7

    15 O trecho-ch ave do docum ento qu e re la ta a m ais recente reun io sobre juros bs icos podeen s e ja r i n c m o d o em n o in i c iad o s . A m a io r ia d o s m em b r o s do C op o m r ess a l to u oau m ento progress ivo n o peso re la t ivo dos r iscos associados s in cer tezas que cercam osm ecan i s m o s d e tr an s m iss o d a p o l ti ca m o n e t r i a , p a r t icu la r m en te n o to can te s d efa s ag en se m agn i tudes do im pacto de a l teraes da taxa Selic sobre a in f lao , tendo em vis ta a

    r ed u o d e 2 ,5 0 p .p . j im p lem en tad a d esd e a r eu n io d e s et em b r o d e 2 0 0 5 .Folha de S.Paulo, 17-03-2006

    A m aio r ia d o s mem b r o s d o Co p o m - Co m i t d e Po l t ica Mo n e t r ia - p r e ten d e d ec la r a r , n asua recen te a ta , que:A fci l aval iar os efe i tos da pol t ica m on etr ia do Ban co Centra l sobre a econ om ia

    n ac io n a l .B p r e fe r ve l n o m ex er m u i to n a t ax a d e ju r o s .C A co n ju n tu r a econ m ica b r a s il e ir a a t r avess a u m m o m en to c r t ico .D Os fu n d am en to s d a eco n o m ia n a c ion a l fo r am ab a lad o s p e la r ed u o d e 2 ,5 0 p .p . d a

    taxa Selic desde se tem bro de 2005.E O Bras i l d ispe de excelen te m odelo econ om tr ico , que perm ite sim ula r o efe i to das

    va r i a es d a t ax a d e ju r o s so b r e o s dem a i s p a r m e tr o s d a eco n o m ia .

    16 Par a p r eci sa r a ex cep cio n a l p r im az ia q u e o b ao t em n a m ed ic in a d o fi l s ofo q u m icoJoan Bapt ista Van Helm on t (1579-1644) , Wal ter Pagel hou ve por bem inclu i r emThe Smiling Spleenu m ap a n h ad o h i st r ico d as id ia s ace rca d es te r g o a t a e r a d e VanHelm on t . Algo sim ilar ser o procedim ento adota do aqu i , des ta fe ita n o in tu i to de aqu i la tar -s e o p ap e l d o co m ed i g r a fo P lau to ( c . 2 5 4 - 18 4 a .C. ) , em m e io a o u t r a s au to r id ad es an t ig as ,n a p r o p o sta d o h o m em d e le tr a s e md ico Rich a r d Black m o r e ( c . 1 6 5 3 - 17 2 9 ) p a r a a f u n o

    d o b ao n o s an im a i s .A passagem acim a provm do ar t igo de Vera C. Mach l ine , O papel de Plauto na proposta deRichard Blackmore para a funo do bao nos animais.

    Dessa passagem deduz-se que:A Van Helm o n t d eu u m p ap e l pr im o r d ia l ao b ao .B Wal ter Pa g e l deu u m p ap e l p r im o r d ia l ao b ao .C R ich a r d Black m o r e d eu u m p ap e l p rim o r d ia l ao b ao .D O com ed i g r a fo l a t in o P lau to d eu u m p ap e l p rim o r d ia l ao b a o .E To d o s o s p en s ad o r es men c io n a d o s de r am u m p ap e l p r im o r d ia l ao b a o .

  • 8/14/2019 FGV - Raciocnio Crtico.pdf

    8/9

    | RACIOCNIO CRTICO | ESPECIALIZAO | 28/05/2006 |

    PG 8

    17 De tu d o q u e a h u m an id ad e acu m u lo u s o b r e a fau n a e a flo r a d o Br as il , m en o s de u m q u a r toest n o Pa s p r o vav elm en te , m u i to m en o s d o q u e i s so .S o Mu s eu Nac io n a l d e Hi st ri a Na tu r a l d o I n s t it u to Sm i th s o n ian , em Was h in g ton , t em om esm o n m ero de espcim es da b iodivers idade bra s i le i ra qu e todas as co lees b io lgicas doBras il jun tas (cerca de 30 m ilhes ) .

    Governo e com un idade c ien t fica es to redobran do es foros para repatr iar co leesb io l g icas e st r an g e i r a s , ao m esm o t em p o em q u e ten tam am p l ia r e o r gan iza r a s m an t id asn o Br as i l co m o a d o Mu s eu d e Zo o lo gia d a Un ive r sid ad e d e So P au lo , co m 8 m i lh es d eexemplares .Es tim a-se que o Pas ten h a en tre 1 ,4 m ilh o e 2 ,4 m ilhes de espcies de p lan tas , an im ais em ic ro o r g an i s m o s a m a io r d ive r sid ad e b io l g ica d o p lan e ta . Po r m , ap en a s cer ca d e 2 0 0m il de las so con h ecidas pela c incia .O Estado de S.Paulo, 22-04-2006 Assina le a a l tern at iva qu e cor respon de ao qu e se pode in fer i r do tex to ac im a:A O Bras il conh ece c ien t i ficam ente toda sua b iodivers idade.B Menos de 25% das co lees de espcim es or ig ina is da f lora e fau n a bras i le iras

    en co n t r am - se n o Pa s .C O Bras i l possu i m aior b iodivers idade do qu e todo o resto do m u n do jun to .D A biopira taria , ao lon go dos sculos, foi respon svel pelo fato de os prin cipais acervos

    bio lgicos do Pas estarem depos itados em m u seus do ex ter ior .E O n m er o d e ex em p la r e s d e p lan ta s e an im a i s ex p o sto s n o s m u s eu s n a c io n a i s

    cor respon de a cerca de 1% do n m ero das espcies bras i le iras conh ecidas pela c incia .

    18 d i f ci l en co n t r a r u m estu d io so in t e r es sad o n as o r igen s d a c i n c ia m o d ern a q u e n o t en h acons iderado Wilk ins com o o per fe i to exem plo de um m oderno ' . Den tro desse esp r i to , sua

    obra fo i es tu dada ad nauseamen q u a n to e lem en to im p o r tan te n a t r an s fe r n c ia e n aad a p tao p a r a a s il h as b r i tn icas d a n o va co s m o lo gia . Pa r t icu la r m en te o MathematicalMagick, s em d v id a a o b r a m a i s m ad u r a d e Wilk in s , p as so u p e lo d e ta lh ad o e s c ru t n io d o ses tu diosos, um a vez qu e esta ter ia se cons t i tu do nu m a da s pr in cipais fontes de in flun cia doch a m ad o m ecan ic is mo s o br e a n o v a g e r ao d o u r ad a d e fi l so fo s n a tu r a i s ' i n g le ses.

    A passagem acim a p rovm do a r t igo de An a Ma r ia Alfon so-Goldfarb , "A m iscelnea cur iosan o Mathematical Magickde Joh n Wilkin s .

    Dessa passagem deduz-se que:A Joh n Wilk ins parece ter in fluen ciado os " fi lsofos n atu ra is" in g leses .B Joh n Wilk ins fo i u m pensador m edieval in g ls.C O Mathematical Magick u m a o b r a p o u co co n h ec id a p e lo s in t e r es sad o s n a s o r ig en s d a

    c in c ia m o d er n a .D O Mathematical Magickparece ter influenciado os "f ilsofos naturais" ingleses .E O Mathematical Magick u m a o b r a p o u co co n h ec id a p e lo s in t e r es sad o s n a s o r ig en s d a

    cincia m edieval .

  • 8/14/2019 FGV - Raciocnio Crtico.pdf

    9/9

    | RACIOCNIO CRTICO | ESPECIALIZAO | 28/05/2006 |

    PG 9

    19 Er a p a r a s er u r g en te , m as e st tu d o a t r a s ad o . H u m an o e m e io , o g o ve r n o l an o u a Ag en d aPo r to s, u m co n ju n to d e 6 4 p r o je to s a s e rem r ea l izad o s em ca r t e r d e em er g n c ia n o s 1 1pr incipais por tos do Pas . O obje t ivo era ev i tar u m colapso , d ian te do crescente volum e deexpor taes do Pa s .Levan tam en to fe i to p e lo Estad o m o s tr a q u e d as 6 4 a es ap en a s 1 8 fo r am r ea l izad as . Uma

    d ezen a d e la s n em co m eou e a m a io r ia e s t a n d a n d o a p as so s len to s.Na m a io r i a d o s p or to s, a p r o vid n c ia m a i s u r g en te ap o n tad a p e lo s tcn ico s er a a d r ag ag emd e m an u ten o , o u s ej a , l im p eza d o l e i to d o m ar co m a r e t i rad a d e t er r a , l o do e r e sd u o stxicos qu e l se depos itara m ao lon go dos an os .A draga gem e o aprofun dam ento tm por objet ivo perm it ir o trn s i to de n avios de gran depor te , qu e ex igem can ais de navegao m ais fu n dos . Na m aior ia , os por tos bras i le i ros sor as o s d em a i s p a r a o s n a vio s qu e f azem o co m r cio m u n d ia l . As p r o fu n d id ad es s o n a cas ad o s 1 0 m e tr o s a 1 5 m e tr o s, en q u a n to p o r to s eu r o p eu s t m m a i s d e 2 0 m e tr o s d eprofundidade.O Estado de So Paulo, 05-03-2006

    In dique a a l terna t iva qu e n o destoa do tex to ac im a, re la t ivo reform a dos por tos n acion ais :

    A Nen h u m p a s d eve n eg l igen c ia r a m an u ten o r eg u la r d o s seu s r ecu r s o s d e in f r a -es tru tura log st ica .

    B A m aior ia dos por tos do Pas perm ite o acesso de n avios de gran de ca lado .C O c r o n o g r am a d a Ag en d a Po r to s e st s en d o r ig o ro s am en te cu m p r ido .D Fa l tam d r ag as n o Pa s .E A fal ta de profu n didade dos por tos pre judica m ais a cabotagem do que a n avegao

    in te r n ac io n a l .

    20 Efetue a an l ise cr t ica da seguin te propos io: Todos os con sul tores bem -sucedidospossu em an os de exper in cia na s em presas . Supon h a-a vl ida e cons idere as t rs sen tenasq u e s eg u em :

    X. Nen h u m co n s u l to r b em - su ced id o p o ss u i an o s d e ex p er i n c ia n a s em p r esas .Y. Algum consu l tor bem -sucedido possu i an os de exper incia n as em presas .Z. Algum consu l tor bem -sucedido no possu i an os de exper incia n as em presas .

    Apon te a a lterna tiva cor reta a cerca da validade ( V) e da fals idad e (F) de X,Y e Z.A V,V,V.B V,F,V.C F,V,F.D F,F,F.E F,F,V.

    Fim da Prova de Raciocnio Crtico