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FIG 2010 20 anos FESTIVAL DE INVERNO DE GARANHUNS

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Levantamento histórico do Festival de Inverno de Garanhuns, cidade Pernmanbuca situada no Agreste Meridional do estado, que neste ano se realizará a sua vigéssima edição. Pesquisa produzida pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artistico de Pernambuco - FUNDARPE. Projeto Gráfico - Philipe Camarão, Imagens: Acervo Fundarpe e OlhoNú Fotografia, Texto: Juliana Nogueira

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FIG 201020 anos

FESTIVAL DE INVERNO DE GARANHUNS

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20 anos de celebração à arte e à cultura em Pernambuco

FESTIVAL DE INVERNO DE GARANHUNS

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Há 20 anos, a bucólica cidade de Garanhuns, no Agreste de Pernambuco recebia pela primeira vez o evento que se transformou em um dos principais encontros culturais do País na atualidade: o Festival de Inverno de Garanhuns (FIG). Em 2010, o FIG chega à 20ª edição como referência nacional, dono de uma das mais variadas e democráticas programações do País.

É hoje o principal evento multicultural da Região Nordeste e atrai turistas de diversas partes do Brasil e do mundo. Desde 2008, o Festival de Inverno de Garanhuns é Patrimônio Turístico e Cultural do Estado de Pernambuco. No ano em que completa 20 anos, o evento homenageia o cinqüentenário do Movimento de Cultura Popular (MCP).

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um sonho que virou realidadeSurgido em 1991 como iniciativa independente, o Festival de Inverno de Garanhuns (FIG) estreou sem muito alarde: era um evento de arte e cultura de proporções bem menores que as atuais. Apesar de ainda não ser muito conhecido na época, o Festival já dava mostras de sua viabilidade, como uma oportunidade de explorar a infra-estrutura turística e o clima característico de Garanhuns, principais atrativos da cidade serrana, localizada no

Agreste Meridional pernambucano, a 229 quilômetros do Recife.

A ideia da realização de um evento nos moldes do FIG é bem mais antiga: em 1977, o Festival já era um sonho, acalentado pelos seus idealizadores.Quase uma década e meia depois, o Festival de Inverno de Garanhuns foi lançado sob clima de desconfiança por parte da população local e de

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alguns setores da sociedade, que não acreditavam que um evento com esse formato pudesse se firmar numa cidade do interior. O mês de julho, período de férias escolares, foi escolhido para abrigar o FIG, devido às baixas temperaturas que, nessa época do ano, chegam próximo aos 10ºC na cidade. Esses aspectos, aliados a um bom planejamento e a generosas doses de coragem, vanguardismo,

ousadia e visão de futuro ajudaram a desenhar os contornos do Festival: um megaevento, reconhecido como principal festival de cultura do Estado e um dos mais abrangentes eventos da Região Nordeste.

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Desde o início, consolidado no calendário de PernambucoApesar da desconfiança inicial, o Festival de Inverno de Garanhuns encerrou sua primeira edição comemorando o êxito do evento. O sucesso da estreia foi combustível para as edições seguintes, que garantiram a consolidação do FIG e sua entrada para o calendário cultural do Estado.

A segunda edição do FIG solidificou a participação do Governo de Pernambuco na organização do evento, por meio da Secretaria

de Educação e Cultura, da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) e da Empresa Pernambucana de Turismo (Empetur), em parceria com a Prefeitura de Garanhuns. Na edição de 1992, o Governo do Estado redimensionou o Festival, promovendo modificações para otimizá-lo. Essas alterações se somaram a uma já variada programação e mudaram a cara do Festival. Foi a

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partir daí que surgiram os cursos e oficinas artístico-culturais, uma oportunidade para os professores da Rede Estadual de Ensino reciclarem seus conhecimentos.

As edições de 1993 e 1994 foram marcantes na história do Festival de Inverno de Garanhuns, que alcançou dimensões ainda maiores, com infra-estrutura ampliada e um público cada vez maior. Na quarta edição, o Circo entrou na grade de linguagens artísticas contempladas no FIG. Com isso, o Festival estava definitivamente consolidado e anotado como um dos principais

eventos do calendário oficial de Pernambuco.

Ao longo dos anos, a programação do Festival foi marcada por momentos que ficaram para a história, como as apresentações de Chico Science & Nação Zumbi, Ney Matograsso, Los Hermanos, Cássia Eller, Lenine e Suzano e das extintas Mestre Ambrósio e Cordel do Fogo Encantado.

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Cidade acolhedora, acostumada a receber todos de braços abertosGaranhuns é uma cidade de médio porte, um dos principais polos do Agreste pernambucano. O município é gracioso, pontuado por características poéticas, que reforçam a imagem de local aprazível e bom para se viver: está situada entre sete colinas, a 900 metros de altitude, e é carinhosamente chamada de ‘Cidade das flores’ e ‘Suíça pernambucana’. O Festival de Inverno de Garanhuns transformou definitivamente a dinâmica da cidade, sua economia, rotina e a

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auto-estima da população. Hoje é impossível não notar o orgulho dos moradores em receber em sua terra um evento de tal magnitude. É também inquestionável o esforço dos filhos de Garanhuns para recepcionar bem os visitantes que chegam de todos os cantos para prestigiar o FIG. É esse acolhimento que faz do Festival, ao mesmo tempo, um evento gigantesco e aconchegante.

São 10 dias de uma celebração artístico-cultural que só pode ser comparada ao Carnaval, tal a amplitude de sua abrangência em número de atrações, pólos de animação e, sobretudo,

pela versatilidade de sua programação e diversidade de formas de expressão, estéticas, linguagens e manifestações artísticas, lazer e entretenimento. Tudo isso distribuído em um raio de abrangência relativamente pequeno, que permite o deslocamento fácil de quem quer curtir um pouco de tudo o que o FIG tem a oferecer.

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As atividades do FIG têm início pela manhã, atravessam o dia e vão até o amanhecer do dia seguinte. Os números do FIG são expressivos: investimentos calculados em milhões de reais; público calculado em milhares de pessoas, vindas de diversas regiões do Estado, do Brasil e do mundo, distribuídas ao longo dos 10 dias de evento; 14 pólos de animação; mais de 500

atividades gratuitas; estimativa de 1.500 empregos diretos e indiretos e centenas de atrações de música popular, contemporânea e erudita, cinema, vídeo, teatro, dança, circo, fotografia, artes plásticas, gráficas e visuais, cultura popular, cortejos, literatura, programação infantil, feira

Movimentação artística, financeira e de conhecimento

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de negócios, fóruns, debates, palestras, artesanato e gastronomia.

Outro ponto de destaque na programação do FIG são as oficinas culturais, que ganham cada vez mais espaço na grade e contribuem para a formação, desenvolvimento e reciclagem de talentos. São dezenas de oficinas, com centenas de formados em diversas áreas. As aulas acontecem durante o Festival. As oficinas culturais são conduzidas por mestres e artistas, como os Patrimônios Vivos de Pernambuco J. Borges (xilogravura) e Zezinho de

Tracunhaém (argila), além de artistas das áreas de música, artes cênicas, literatura, artes plásticas, fotografia, entre tantos outros.

A continuidade das aulas permite que o conhecimento adquirido se mantenha na cidade, ajudando a identificar novos talentos e impulsionando a cena artística e a economia criativa locais.

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Programação diversificada e de qualidade para todos

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A programação democrática e extremamente diversificada faz do Festival de Inverno de Garanhuns um dos maiores eventos do País. Além de interligar toda a cidade e trazer influências de fora para promover um intenso intercâmbio de conhecimentos, o FIG permite que turistas e população local conheçam mais e melhor as raízes culturais do Estado e os diversos conceitos e formas de expressão artística que compõe o que chamamos de identidade cultural pernambucana.

Em 14 pólos de animação com shows, espetáculos, intervenções artísticas, exposições, apresentações, performances, mostras e atividades de formação, o FIG é considerado o maior exemplo da

consolidação da política cultural, que garante a participação e valorização de todas as 12 Regiões de Desenvolvimento (RDs) do Estado nos projetos e ações desenvolvidos pelo Poder Público.

Para compor a grade de programação do Festival, a Fundarpe conta com a participação da classe cultural, que, por meio de uma comissão setorial, avalia e pontua cada um dos projetos inscritos no edital de convocação do FIG. Esse processo reforça a democratização do novo momento que vive a cultura de Pernambuco.

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Uma cidade, muitas opções. Assim é o Festival de Inverno de Garanhuns

Esplanada Guadalajara

Concentra a maioria dos espectadores do FIG, também chamada de Esplanada Guadalajara, com capacidade para mais de 60 mil pessoas. É considerada o ‘Palco das Multidões’. GRATUITO

Cultura PopularUm palco montado na Avenida Santo Antônio (centro comercial) com apresentações matinais, todos os dias. GRATUITO

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Parque Euclides Dourado

O mais amplo polo de atividades do festival, o Euclides passou por uma reformulação completa em 2009, visando melhorar a utilização de seus oito hectares, com a criação de seis locais de atividades: a lona de circo e os pavilhões de música, de dança, artesanato e alimentação. No parque estão localizados os palcos Pop e Forró, que garantem o fim de noite do público do FIG. Lá

também ocorrem as apresentações de Dança, Circo e Teatro para a infância e juventude. GRATUITO

Música Erudita A Catedral de Santo Antônio, no centro de Garanhuns, é o tradicional reduto da música erudita durante o Festival. GRATUITO

Música Instrumental

Programação musical com um visual bucólico, o Parque Ruber Van Der Linden, conhecido como Pau Pombo. GRATUITO

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Programação de cinema pernambucano, nacional e internacional. A mostra leva lançamentos da produção audiovisual fora do circutio comercial.

Durante o Festival de Inverno de Garanhuns as ruas e avenidas da cidade viram palco para diversas apresentações e espetáculos, além de perfrmances de artistas plásticos do País.

Ruas da cidade

Cine Eldorado

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Um dos espaços mais concoorridos do FIG, recebe a programação de artes cênicas e tem capacidade para mais 600 espectadores. PREÇOS POPULARES

Teatro Luiz Souto Dourado

Ano após ano, o FIG forma e capacita centenas de pessoas por meio das oficinas culturais. Desde a primeira edição, as oficinas são destaque na programação.

Oficinas Culturais

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O FIG também reserva espaço para homenagear artistas e personalidades de diversas áreas, que contribuem para o fomento da cultura e projeção da cena artística do Estado, a exemplo do escritor Ariano Suassuna, do artista plástico Francisco Brennand e dos músicos garanhuenses Dominguinhos e Toinho Alves (in memorian), integrante do grupo Quinteto Violado, falecido em 2008.

Em 2010, o Festival celebra os 50 anos

Quem conhece, volta.

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de criação do Movimento de Cultura Popular (MCP), cujo objetivo era difundir as manifestações da arte popular regional e desenvolver um trabalho de alfabetização de crianças e adultos.

O MCP nasceu no Recife e teve, entre seus fundadores, artistas, educadores, intelectuais e formadores de opinião como, Abelardo da Hora, Aloísio Falcão, Anita Paes Barreto, Ariano Suassuna, Francisco Brennand, Geraldo Menucci, Germano Coelho, Hermilo Borba Filho, José Cláudio, Josina Godoy, Luiz Mendonça, Norma Coelho, Paulo Freire, Paulo Rosas, Silk Weber e Sylvio Loreto; além da participação do teatrólogo Augusto Boal e do ator José Wilker.

Além de visitantes e moradores, o Festival de Inverno de Garanhuns é importante para empresas de atuação local, regional e nacional, que vêem no FIG uma oportunidade para expor

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suas marcas e divulgar produtos e serviços em um evento cuja estratégia está alinhada com os seus próprios negócios.

Um festival de programação variada de qualidade, com atrações locais e nacionais, para atender a um público cada vez maior, de perfil diversificado e que, em sua maioria, pretende voltar nos próximos anos. Para os anunciantes, patrocinadores e apoiadores

do evento, o Festival de Inverno de Garanhuns é sinônimo de retorno de imagem.

Desde 2007, o Festival de Inverno de Garanhuns recebe o festival Pernambuco Nação Cultural, promovido pelo Governo do Estado, por meio da Fundarpe, como parte dos programas e ações de políticas públicas de cultura em Pernambuco.

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O objetivo é fortalecer nossas identidades culturais em todas as suas formas de expressão, além de permitir que o público, pernambucano ou não, conheça melhor o estado que tem a mais ativa cena cultural da atualidade.

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Números que expressam consagração e reconhecimento crescentesO Festival de Inverno de Garanhuns é uma festa consagrada, que se reinventa a cada ano e reafirma a própria vocação de atração de público. O perfil de quem freqüenta o FIG é variado, de maioria jovem (de 16 a 25 anos: 46,2%), estudante (21,4%) de nível médio (46,1%) ou

superior (36,2%).Uma pesquisa de opinião, realizada em 2009 pela Método Pesquisa e Consultoria com o público do evento, aponta para a tendência de crescimento do Festival. De acordo com o estudo, o percentual

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de entrevistados que tinham intenção de retornar ao FIG no ano seguinte era de 93,5%. Desse total, 88% dos que responderam à pesquisa já haviam prestigiado edições anteriores, o que confirma a adesão da maior parte do público entrevistado ao evento.

Outro dado que ilustra a empatia da maioria do público com o FIG aponta que 71,4% das pessoas ouvidas pela Método Pesquisa e Consultoria afirmaram que o Festival de Inverno de Garanhuns atendeu ou superou suas expectativas.

O número cada vez maior de adeptos ao FIG também exerce forte impacto sobre a economia de Garanhuns e arredores. Segundo a pesquisa, de acordo com dados da Fundarpe, o gasto médio total das pessoas que circularam pela cidade durante os 10 dias de Festival em 2008 foi de mais de R$ 23 milhões.

Fonte: Método Pesquisa e Consultoria

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