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Fernão Lopes & Gil Vicente

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Fernão Lopes &

Gil Vicente

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Humanismo

Momento sociocultural;

Transição do feudalismo para o mercantismo;

Desenvolvimento de praticas comerciais por uma nova crise social: a burguesia;

Crise do teocentrismo ascensão do racionalismo humanista com a localização da cultura;

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Características literais Teatro Popular, de influencia medieval, mas

critico, sátiro, polêmica. Gil VicenteCrônicas e historias dos reis e do povo

português (desenvolvimento da Prosa)Fernão Lopes. • Divulgação dos clássicos da antiguidade

grego- latina;• Poesia palaciona reacolhida por Garcia de

Resende em Cancioneiro Geral. (Poesias de amor, sátira e religiosa)

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Fernão Lopes

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BiografiaA hipótese é de que o cronista- historiador

teria nascido na cidade de Lisboa entre os anos de 1380/1390, e freqüentando o estado geral de uma provável origem familiar mesteiral. O registro mais antigo sobre sua vida é o documento datado de 1418 que informa ser Fernão Lopes guarda-mor da Torre do Tombo, cargo de alta confiança em que era encarregado de guarda e conversar os arquivos do Estado.

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BiografiaRegistra-se também que ele ocupou a

função de “Escrivão dos livros” de D.João passando, em 1419, a escrivão de D. João I. Neste momento teria começado a escrever a Crônica dos Setes Primeiros Reis de Portugal. Em 1422 ocupa a função de escrivão de puridade do Infante D. Fernando.

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Cronista-Historiador Fernão Lopes é considerado um cronista historiador

e ele redimensiona o gênero cronista ao militar as narrativas tradicionais panegíricas, abrindo espaço de autonomia da narrativa histórica atrás de uma metodologia em que pudesse chega a uma “verdade nua”. Nessa metodologia Fernão Lopes ordenava as “estorias” cronologicamente, buscando uma hierarquia explicativa para os acontecimentos. Em quanto o cronista assumia uma posição de autoridade de distanciamento e incenção, atributos capazes de detectar e controlar o subjetivismo dos discursos (mundanall afeiçom) e, assim, chegar à “ verdade nua”.

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O estilo e a metodologiaDo ponto de vista da forma, o seu estilo representa

uma literatura de expressão oral e raiz popular. Ele próprio diz que nas suas paginas não se encontra a formosura das palavras, mas a nudez da verdade. Era um autodidacta. Foi um dos legítimos representantes do saber popular, mas já no seu tempo um novo tipo de saber começava a surgir: de cunho erudito-acadêmico, humanista, classicizante. Para uma metodologia da escrita da historia comprometida com a “verdade nua” a partir da Crônica de D. João I: a mundanall afeiçom, ordenação das “estorias”, autoridade e concepção temporal.

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As variações da mundanall afeiçom: a artificial e a natural.

Mesmo inferindo que a mundanall afeiçom afeta a todos os homens. Fernão Lopes entende que esta muda de acordo com os grupos sociais em diferentes níveis de subjetividade. Assim, analisa a mundanall afeiçom em dois grupos: os a ordem senhorial, mas próximos ao rei; e os mais distantes da ordem senhorial e do rei.

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Obras

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Biografia Gil Vicente 1465/1536; poeta dramaturgo

português. De sua vida pouco se sabe. Foi famoso como ourives, atraindo com sua obra de ourivesaria a atenção da rainha Leonor que se tornou sua protetora. Gil Vicente ansiou suas primeiras peças em 1502. Exerceu na corte a função de organizador das festas palacianas. Seu prestigio foi grande a ponto de sentir-se à vontade para criticar o clero. Em conseqüência, teve algumas de suas peças censuradas pela Inquisição, por serem consideradas ofensivas a Igreja.

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Biografia A obra de Gil Vicente apresenta dois

aspectos: o religioso e o por fano. No primeiro, destacam-se os autos de moralidade, em que são oferecidos ensinamentos relacionados à moral Cristã. Quando ao aspecto profano, suas obras enfatizam a sátira a critica social e refletem as marcas de seu tempo. A obra vicentina completa contém 44 peças (17 escritas em português, 11 em castelhano e 16 bilíngües.

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Características PrincipaisObras

A sua obra vem no seguimento do teatro ibérico popular e religioso que já fazia, ainda que de forma menos profunda. Os temas pastoris, presentes na escrita de Juan del Encina vão influenciar fortemente a sua primeira fase da produção teatral e permanecerão esporadicamente a sua obra posterior, de maior diversidade temática e sofisticação de meios. De fato, a sua obra tem uma vasta diversidade de formas: o autor , pastoril, a alegoria religiosa, narrativas bíblicas, farsas episódicas e autores narrativos.

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Elementos filosóficos na obra vicentina.A obra de Gil Vicente transmite uma visão do mundo

que se assemelha e se posiciona como uma obra perspectiva pessoal do platonismo: existem dois mundo – o mundo primeiro, da serenidade e do amor divino, que leva à paz interior, ao sossego e uma “resplandecente glória”. Como dá conta sua carta a D. João III, e o Mundo Segundo, aquele que retrata nas suas farsas: um mundo “todo ele falso”. Cheio de “Canseiras”, de desordem sem remédio, “sem firmeza certa”. Estes dois mundo refletem-se em temas diversos da sua obra: por um lado, o mundo dos defeitos humanos e das caricaturas, servidos sem grande preocupação de verosimilhança ou de rigor histórico.

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Linguagem de Gil Vicente Gil Vicente emprega, em geral a língua do

povo, a língua de transição entre a arcaica e a clássica. Nas comédias, há passagens humorísticas e poéticas. Observa-se o uso freqüente de frases familiares, vocábulos populares como: guioljo, increu, somana, etc. No entanto, o vocabulário é rico e apropriado.

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LegadoTão importante foi o trabalho de Gil Vicente

de Erasmo de Roterdão, filosófico holandês, estudara o idioma português para assim poder apreciar sua obra no original. Seu estilo deu origem à escola de Gil Vicente, ou escola popular, tendo por modelo as coisas simples do povo. Note-se a obra de Gil Vicente não se resume ao teatro, estendo-se também á poesia podemos citar vários vilancetes e cantigas, ainda influenciadas pelo estilo palaciano e termas dos trovadores.