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NORTE 2015
Grupo de Prospectiva: As Pessoas
Atelier Temático: Inclusão Social
Inclusão Social
– Relatório Final –
Perito: Fernanda Rodrigues (Coord.)
Ana Cristina Ferreira
Data: Março de 2006
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ÍÍÍÍNDICENDICENDICENDICE
INTRODUÇÃO .................................................................................................................................... 4
1 Enquadramento e Caracterização Diagnóstica – As Situações e os Riscos ..................... 6
1.1 Privação Económica, Desqualificação Social Objectiva e Desafiliação .................... 9
1.1.1 Privação Económica ............................................................................................ 11
1.1.2 Desqualificação Social Objectiva ....................................................................... 13
1.1.3 Desafiliação.......................................................................................................... 14
1.1.4 Súmula ................................................................................................................. 15
1.2 Reclusão e Criminalidade ........................................................................................... 17
1.3 Toxicodependência ..................................................................................................... 20
1.4 HIV/SIDA....................................................................................................................... 22
1.5 Prostituição .................................................................................................................. 23
1.6 Sem-Abrigo.................................................................................................................. 26
1.7 Crianças e Jovens em Risco....................................................................................... 29
1.8 Trabalho Infantil .......................................................................................................... 31
2 Caracterização Diagnóstica: As Respostas e Dinâmicas de Enfrentamento .................. 34
3 Subsídios Críticos para Delinear uma Estratégia ............................................................. 44
4 Estratégia Europeia e Nacional com Consequências para a Região Norte.................... 46
5 Bibliografia........................................................................................................................... 50
6 Anexos ................................................................................................................................. 53
Anexo I - Privação Económica, Desqualificação Social Objectiva, Desafiliação: Região Norte
Anexo II - Tipificação das Situações Exclusão – Mapa
Anexo III - Quadro Estatístico Região Norte
Anexo IV - PNAI 2003-2005 – Objectivos, Instrumentos e Metas
Anexo V - Programas e Medidas, Respostas Sociais
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ÍÍÍÍNDICE DE NDICE DE NDICE DE NDICE DE QQQQUADROSUADROSUADROSUADROS
Quadro I – Indicadores para a Construção da Tipologia Exclusão/Inclusão
Quadro II – Privação Económica
Quadro III – Pobreza Portugal/União Europeia
Quadro IV – Desqualificação Social Objectiva
Quadro V - Desafiliação
Quadro VI – Súmula da Caracterização Diagnóstica da Região Norte
Quadro VII – Benefícios Sociais e Beneficiários, 1997
Gráfico 1 – Distribuição das Respostas Sociais Segundo as Áreas de Intervenção – Continente
2003
Gráfico 2 – Evolução das Respostas Sociais por Área de Intervenção – Continente 1998 – 2003
Gráfico 3 – Evolução Total do Investimento em Serviços e Equipamentos Sociais, por Fontes de
Financiamento (valores nominais) – Continente 1998 – 2003
Gráfico 4 – Evolução do Financiamento para Investimento e Funcionamento em Serviços e
Equipamentos Sociais, Continente 1998 – 2003
Gráfico 5 – Equipamentos das Redes Solidária e Lucrativa, por Distrito – Continente 2003
Mapa 1 – Distribuição Espacial dos Equipamentos Sociais por Concelho – Ano 2003
Mapa 2 – Distribuição Espacial das Respostas Sociais para a Área da Família e Comunidade, por
Concelho Ano 2003
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INTRODUÇÃO
A análise da Inclusão Social será feita tendo em conta quer a sua notória transversalidade com
vários dos outros temas em estudo no âmbito da iniciativa Norte 2015, quer ainda como campo que
exige um esforço de delimitação.
Não foi sem preocupação analítica que se tentou gerir a passagem de um conhecimento
relativamente extensivo e aprofundado sobre elementos que compõem o todo da exclusão, para,
nessa base, se proporcionarem elementos para a construção de uma estratégia promotora, a prazo
incerto da inclusão.
Assim, o critério de construção do quadro de referência estratégico para a Inclusão Social, baseia-se
na identificação, caracterização e análise de algumas das diversas áreas mais sinalizadas e visíveis
no campo da exclusão social.
Trata-se de uma opção de análise que parte das exclusões e vulnerabilidades comummente
identificadas, para as tratar do ponto de vista da sua extensão, intensidade e densidade, em
unidades territoriais da Região Norte (NUTS III).
Os condicionalismos, também temporais, deste estudo, tornaram-no dependente das fontes de
informação recrutáveis e de algumas outras fontes, especificamente recolhidas para este trabalho,
salvaguardando a necessária actualização e pertinência face ao objecto em análise.
O estudo recentemente produzido e divulgado “Tipificação das Situações de Exclusão em Portugal
Continental” (ISS, IP e Geoideia, 2005), proporcionou-se como fonte de informação e de abordagem
neste campo, tanto mais quanto se trata de trabalho recente e com explicitação clara do quadro
conceptual de referência.
Foi ainda trabalhada informação produzida no âmbito de estudos sectoriais e de avaliação
referentes a áreas temáticas ou de iniciativas de intervenção em vários campos.
Como não poderia deixar de ser, a produção recente em contexto supra nacional levou a uma
particular atenção aos documentos emanados da União Europeia no campo da Exclusão/Inclusão
Social, área que desde meados da década de 70 tem sido visada, pese embora, a oscilação
verificada nas prioridades e recursos ao longo deste tempo.
Assim, para além dos programas europeus de luta contra a pobreza (que têm sido designados de
várias formas) acedeu-se às orientações vindas através de recomendações, documentos de trabalho
e relatórios temáticos produzidos neste mesmo campo.
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O cotejo entre o corpo de problemas caracterizados e as principais medidas gizadas, permitirá
aceder ao universo das áreas de política cobertas, parcialmente abrangidas ou lacunares para este
campo.
O delineamento estratégico que se indicia num terceiro e quarto momentos deste documento, tenta
articular as propostas de recomendações para futuro vindas de iniciativas sectoriais com
orientações de natureza mais global, onde a inclusão social, entendida pelo eixo da coesão social,
deve ser equacionada.
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1 ENQUADRAMENTO E CARACTERIZAÇÃO DIAGNÓSTICA – AS SITUAÇÕES E OS RISCOS
Uma primeira nota de referência, com consequências para este e outros trabalhos, resulta do facto
de que a construção de um patamar de inclusão supera o diagnóstico dos factores que compõem a
exclusão.
Apesar do lugar ocupado no debate e no campo das decisões de políticas, continua a não existir
uma noção consensualizada sobre a exclusão social.
Tal situação tem vindo a exigir que, em cada ciclo de reflexão, de novo se explicite de que se fala
quando se fala do problema da exclusão.
Refira-se (mais do que a título de exemplo) alguns dos entendimentos plasmados em documentos
supranacionais reportados à última década.
Nas Recomendações do Conselho das Comunidades Europeias, em 1992, é possível depreender
uma dupla leitura que permite, por um lado, aceder a um entendimento explicitado sobre a
exclusão social e, por outro, aos objectivos e políticas de protecção social considerados necessários
e adequados.
Na Recomendação (92/441/CEE) do Conselho das Comunidades Europeias, o aumento e
diversificação dos processos de exclusão social e os riscos de precariedade claramente se associam
às “... evoluções conjugadas do mercado de trabalho, em particular, o aumento do desemprego de
longa duração, e às estruturas familiares, em especial o aumento das situações de isolamento”.
Na Recomendação (92/442/CEE) do Conselho das Comunidades Europeias, enunciam-se os
objectivos para que devem convergir as políticas de protecção social enquanto instrumento
essencial de solidariedade e no âmbito dos direitos gerais de cada um, a saber protecção na
doença, na maternidade, no desemprego, na incapacidade de trabalho, no processo de
envelhecimento e na família.
Durante três gerações de programas europeus de luta contra a pobreza, assiste-se à deslocação de
um entendimento de pobreza e exclusão social como problema residual e focalizado, para o seu
equacionamento como questão estrutural, persistente e multidimensional.
Nesta lógica inscreve-se a actual Estratégia Europeia para a Inclusão Social, fundamentada em
documentos produzidos ao longo da Presidência Portuguesa de 2000 onde se assume “(...) a
exclusão social, enquanto fenómeno multidimensional que não se esgota na pobreza (...) em grande
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medida associado aos problemas do emprego e à consequente ausência de recursos materiais, (...)
ao baixo nível de protecção social em relação a alguns riscos, às diversas formas de dependência, à
transformação do papel da família, aos movimentos migratórios, à toxicodependência, aos
problemas ligados às crianças em risco, à ausência de habitação, bem como, a fenómenos ligados
com o urbanismo, com os processos de recomposição do mundo rural e com as novas formas da
exclusão, designadamente a info-exclusão” (Documento da Presidência Portuguesa da União
Europeia, 2000).
“O desafio da exclusão social” são os termos usados pela Comissão Europeia na sua comunicação
(COM 2000 – 79 final) subintitulada “Construir Uma Europa Inclusiva”, na qual, o contexto de
prosperidade, de economia saudável e geradora de empregos, ao mesmo tempo que cria condições
para a manutenção de um nível e qualidade de vida elevados, convive com “um número
considerável de europeus (que) continua a viver na pobreza e é objecto de uma exclusão social
imputável a barreiras estruturais” (p. 5).
Dados do Eurostat evidenciam que 18% da população da União Europeia vive com menos de 60%
do rendimento mediano nacional, tomando o limiar de baixos rendimentos como medida da
pobreza relativa.
Quando se desagregam as taxas de pobreza por estado membro, pode constatar-se que elas variam
entre 11 e 24 %, ponderados os efeitos das transferências sociais. Sem estes a média europeia
situar-se-ia nos 26%, isto é, em média os sistemas de protecção social contribuem para uma
diminuição de 8 pontos percentuais para a diminuição da pobreza o que, nas próprias palavras da
comunicação da CCE, “demonstra tanto o sucesso como os limites das políticas de redistribuição de
rendimento” (p. 5)
Prolongando este retrato, sabe-se também que mais do que a pobreza a vulnerabilidade (isto é a
exposição a riscos portadores de insegurança) se revela como uma condição tão ou mais
preocupante designadamente pela sua extensão. “Para além das situações estabelecidas de
pobreza e exclusão conhecem-se os sinais que, quase seguramente, antecipam renovados campos e
problemas. Estão neste caso todos os que vivem, por exemplo, em situação de precariedade
laboral. A nível dos Estados membros, mesmo “onde a distribuição dos rendimentos tende a ser
relativamente igual, entre 20 e 40% da população vivem no limite do limiar de pobreza e usufruem
de baixos rendimentos durante períodos que vão de 3 a 6 anos, nomeadamente após períodos
repetidos de desemprego” (p. 6).
A exclusão e/ou fragilização face ao mercado de trabalho tem um lugar garantido entre as razões e
problemas vividos pela população excluída e torna-se em factor particularmente severo quando é
longo e concentrado, como é, cada vez mais, o caso das famílias onde ninguém tem trabalho. Neste
campo, os diagnósticos mais recentes enfatizam, para além dos 16 milhões de desempregados (dos
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quais cerca de 50% são desempregados de longa duração) os casos dos assim designados
“desencorajados”, aos quais não só faltaram oportunidades, mas faltam hoje, além de outros,
também os meios pessoais para a construção de saídas. Nesta área, as políticas de inserção estão
muito interpeladas, quer a partir da questão de quantos se tem conseguido retirar da situação de
exclusão face ao mercado laboral, quer a partir da qualidade (consistência e sustentabilidade) das
medidas comummente administradas. A Comunicação da Comissão a que nos vimos reportando é
clara a este respeito ao afirmar que os empregos conseguidos “... nem sempre são suficientes para
permitir evitar o círculo vicioso da exclusão, assegurando a transição para um emprego melhor” (p.
6).
Alguns importantes contributos têm sido dados, designadamente tentando a tradução da
complexidade da exclusão social, e mais particularmente do seu assentamento estrutural, em
indicadores sociais. Nesta direcção se orientou Madureira Pinto (1995)1, ao especificar três
componentes estruturais e respectivas mediações com os processos de vulnerabilização social.
Num outro esforço de leitura da complexidade da pobreza e da exclusão social, inscrevem-se
trabalhos recentes que se orientam para construção de indicadores que simultaneamente traduzam
a extensão e severidade do problema (União Europeia, Comité da Protecção Social, 2001)2. Este
mesmo documento reconhece ainda a insuficiência da bateria enunciada de dimensões,
designadamente por reconhecer como pertinentes para a exclusão social domínios como, a
participação social, a distinção entre pobreza recorrente e ocasional, o acesso a serviços essenciais
públicos e privados, endividamento, dependência de prestações e prestações familiares, a
dimensão de género e ainda a variação territorial.
Por último, o Comité de Protecção Social (2001) reconhece a importância de aumentar a
participação das pessoas excluídas no processo de desenvolvimento de indicadores, bem como, a
necessidade de explorar os meios mais eficazes de dar voz aos excluídos.
Mais recentemente a Inclusão Social foi definida como “... um processo que garante que as pessoas
em situação de pobreza e exclusão social acedem às oportunidades e aos recursos necessários para
1 Conforme Madureira Pinto (1995) são as seguintes as referidas componentes estruturais: 1) o modelo de desenvolvimento das nossas sociedades (na sua relação
com a crise dos padrões de integração social associados com o trabalho, associados com a família e comunidades locais e com o sistema educativo); 2) o contexto
político, ideológico e cultural (onde se inscrevem quer a subordinação de objectivos “sociais” a objectivos económico-financeiros de curto prazo, quer a regressão de
contra-poderes de facto, quer, ainda, o recalcamento/banalização do sofrimento dos grupos desfavorecidos); 3) as instituições de regulação social e outras formas
espontâneas e/ou associativas de enfrentamento a partir da “sociedade civil” (estas últimas com peso significativo, embora em desestruturação, em países como
Portugal e Espanha).
2 Atente-se por exemplo no contributo do Comité da Protecção Social (2001), ao distinguir entre dois núcleos de indicadores, os primários e os secundários, onde
respectivamente são elencados: i) Nível de baixos rendimentos após transferências; distribuição do rendimento (rácio dos quintis de rendimento); persistência de
baixos rendimentos; disparidades de baixos rendimentos medidos pela mediana; coesão regional; taxa de desemprego de longa duração, pessoas que vivem em
agregados familiares sem emprego; abandono escolar sem continuação de ensino ou formação; esperança de vida à nascença e saúde declarada e, ii) dispersão em
torno do limiar de baixos rendimentos; taxa de baixos rendimentos num dados momento; taxa de baixos rendimentos antes das transferências; distribuição de
rendimento (coeficiente de Gini); persistência de baixos rendimentos; proporção do desemprego de longa duração; taxa de desemprego de muito longa duração e
indivíduos com baixos níveis de instrução .
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participarem plenamente nas esferas económica, social e cultural e para beneficiarem de um nível
de vida e bem estar considerado normal na sociedade em que vivem.” (...)... (Trata-se além do mais
de assegurar) uma participação acrescida no processo decisório que afecta as suas vidas e o acesso
aos direitos fundamentais” (Relatório Conjunto Sobre a Inclusão, SEC 2003-1425, p. 9).
Em causa pois, o reconhecimento de um amplo leque de necessidades, de um padrão adequado de
recursos e de um compromisso cívico-político face às prioridades de acção.
No âmbito da concretização da Estratégia Europeia para a Inclusão, os Planos Nacionais de Acção
para a Inclusão propõem-se dar forma à lógica subscrita pelo método aberto de coordenação, do
qual se espera a conjugação de orientações comuns com iniciativas tradutoras e sensíveis da
diversidade e especificidade de problemas e espaços territoriais.
1.1 PRIVAÇÃO ECONÓMICA, DESQUALIFICAÇÃO SOCIAL OBJECTIVA E DESAFILIAÇÃO
Para Portugal a divulgação recente do estudo de Tipificação das Situações de Exclusão já
mencionado, permitiu aceder a uma análise que segue na esteira da compreensão do problema da
exclusão social, cruzando dimensões/factores desse problema com a sua implantação territorial.
Trata-se pois, de uma análise nacional territorializada (por concelho e por distrito), onde se
projectam as dimensões da privação económica, desqualificação social objectiva e desafiliação.
Com a noção de privação económica refere-se a ”(...) insuficiência de recursos materiais face a
condições de vida socialmente aceitáveis” (ISS,IP e Geoideia, 2005, p.26). Esta dimensão remete
para a tradição de estudo da pobreza entendida como insuficiência de recursos para manter
determinadas condições de vida.
A desqualificação social objectiva “... é definida como o descrédito a que estão sujeitos aqueles que
não participam na vida económica e social... (...) visa-se identificar as situações que determinam
condições de não pertença” (p.26).
“A ideia de desafiliação coloca a ênfase na questão do laço social, destacando o papel dos corpos
intermédios e informais nos processos de ruptura ou protecção dos indivíduos” (p.28).
O presente trabalho assume como referência principal de informação os dados recolhidos para a
citada tipificação, aplicada ao território administrativo NUTS III para a Região Norte. Estes dados
foram complementados com estudos de base sectorial aproveitando a informação disponibilizada a
saber nas áreas de: Criminalidade e Reclusão; Toxicodependência; Sida/HIV; Prostituição; Crianças e
Jovens em Risco, Sem-Abrigo e Imigração, Transferências Sociais/Rendimento Social de Inserção.
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A caracterização a que se procedeu de cada uma das NUTS III (Anexo I), permitiu aceder à sua
configuração no tocante aos campos de situação e de risco de exclusão, organizados em torno das
três dimensões já referidas (Privação Económica, Desqualificação Social Objectiva e Desafiliação).
A Privação Económica é definida por duas subdimensões a saber, rendimentos e protecção social.
A Desqualificação Social Objectiva, resulta da análise conjugada de quatro subdimensões:
escolarização, emprego/desemprego, condições habitacionais, handicaps pessoais.
A dimensão da Desafiliação, é abordada com base em quatro subdimensões: as estruturas
familiares, a institucionalização, a criminalidade e a imigração, que serão traduzidos por vários
indicadores indirectos por indisponibilidade de outros mais directamente tradutores do campo em
análise.
Quadro I – Indicadores para a Construção da Tipologia Exclusão/Inclusão
DDDDimensãoimensãoimensãoimensão
IndicadorIndicadorIndicadorIndicador
Institucionalização • Tx de pessoas institucionalizadas • Tx cobertura equipamentos para idosos
Estrutura Familiar • Idosos isolados • Famílias monoparentais • Famílias de avós com netos
Criminalidade • Tx criminalidade
DesafiliaçãoDesafiliaçãoDesafiliaçãoDesafiliação
Imigração • %Estrangeiros na população residente
Escolarização
• População com escolaridade T mínima obrigatória
• Tx Analfabetismo • Saída antecipada do ensino • Abandono escolar
Emprego Desemprego
• Desempregados longa duração • Tx desemprego • População com profissões desqualificadas
Cond. Habitacionais
• Pessoas residentes em alojamentos não clássicos
• Alojamentos sobrelotados
Desqualificação Social Desqualificação Social Desqualificação Social Desqualificação Social ObjectivaObjectivaObjectivaObjectiva
Handicaps pessoais • População com deficiência • População infectada pelo HIV
Rendimentos • IRS per capita • % Poder de Compra • Famílias com 5 ou + elementos
Privação EconómicaPrivação EconómicaPrivação EconómicaPrivação Económica
Protecção social • Beneficiários RSI • Valor médio anual pensões • Pensionistas face população empregada
Fonte: “Tipificação das Situações de Exclusão em Portugal Continental.”, Instituto de Segurança Social, IP, Janeiro de 2005.
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Com vista a tornar a apresentação mais apropriável, procura-se dar conta da situação em cada
NUTS III e também comparativamente entre as NUTS III da Região Norte. À opção por esta
orientação subjaz ainda, o interesse em explicitar as assimetrias, mais do que subscrever uma
lógica de homogeneização por via do desbloqueamento das assimetrias, julga-se que o mesmo é
mais alcançavel por via do reconhecimento das especificidades sub regionais. Sempre que os
elementos disponíveis o possibilitam, faz-se também referência à situação contextual mais ampla.
1.1.1 Privação Económica
Esta dimensão visa caracterizar a pobreza e exclusão social pela via dos traços de perfil da
privação/insuficiência de recursos materiais....
No que respeita à Privação Económica, tomando por base as dimensões e os indicadores
anteriormente referenciados, procedeu-se à caracterização das NUTS III da Região Norte, por
relação aos valores médios nacionais, o que resultou no quadro síntese que se segue.
Quadro II – Privação Económica
NUTS IIINUTS IIINUTS IIINUTS III Rendimentos Rendimentos Rendimentos Rendimentos 338,45338,45338,45338,45€****
Poder Compra Poder Compra Poder Compra Poder Compra 0,35%*0,35%*0,35%*0,35%*
RSI 3,17%*RSI 3,17%*RSI 3,17%*RSI 3,17%* Média Pensões Média Pensões Média Pensões Média Pensões
2876,232876,232876,232876,23€****
Pensionistas/ Pensionistas/ Pensionistas/ Pensionistas/ Pop. Pop. Pop. Pop.
EmpregadaEmpregadaEmpregadaEmpregada 0,78%*0,78%*0,78%*0,78%*
Alto TrásAlto TrásAlto TrásAlto Trás----osososos----MontesMontesMontesMontes
- - - - + - - - -
AveAveAveAve - + + - +
CávadoCávadoCávadoCávado + + + - + +
DouroDouroDouroDouro - - - - - - - -
Entre Douro e Entre Douro e Entre Douro e Entre Douro e VougaVougaVougaVouga
+ + + + +
Grande PortoGrande PortoGrande PortoGrande Porto + + + + - + + +
MinMinMinMinho Limaho Limaho Limaho Lima - - - + - +
TâmegaTâmegaTâmegaTâmega - - - - - - - +
*Média Nacional Fonte: INE, Censo 2001 Legenda: + e ++ favorável e muito favorável por relação à média nacional - e - - desfavorável e muito desfavorável por relação à média nacional
Da análise deste quadro ressaltam característica que suportam o estatuto de extensão e severidade
da privação neste território.
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No tocante aos rendimentosrendimentosrendimentosrendimentos, constatou-se que cinco das NUTS têm rendimentos inferiores à média
nacional. Em duas das NUTS, Alto Trás-os-Montes e Tâmega, esta situação é particularmente
severa, apresentando valores da ordem de 50% da média nacional.
No conjunto das oito NUTS, o Grande Porto configura-se como a situação menos desfavorável
quanto ao indicador dos rendimentos.
Seis das NUTS em análise têm níveis de pensões abaixo da média nacional, sobressaindo de novo,
Alto Trás-os-Montes e Tâmega cujos valores desfavoráveis são aproximadamente metade da média
nacional.
No que respeita ao Rendimento Social de Inserção, constata-se que em cinco das NUTS a
percentagem de beneficiários é inferior à média nacional, o que simultaneamente indica um menor
grau de necessidade expressa (base para atribuição do benefício), mas pode apontar também para o
grau incerto (descricionariedade) de acesso à medida.
No tocante ao rácio pensionista/população empregada, apenas duas NUTS (Alto Trás-os-Montes e
Douro) registam um rácio desfavorável face à média nacional (o que pode estar associado quer à
conhecida juventude da população da região por relação ao país, quer ainda à existência de
população não abrangida por pensões do regime contributivo).
A Privação Económica, definida pela conjugação dos indicadores em referência, assume particular
severidade e extensão nas NUTS de Alto Trás-os-Montes, Douro e Tâmega. Os territórios em
situação menos desfavorável são o Grande Porto, Entre Douro e Vouga e Cávado.
Em quatro das NUTS (Alto Trás-os-Montes, Douro, Minho-Lima e Tâmega) verifica-se a conjugação
desfavorável do nível dos rendimentos, da média das pensões e por consequência também, do
poder de compra.
Importa agora confrontar estes elementos com dados da situação do país e em contexto da União
Europeia, o que se fará parcialmente pelo recurso à análise do Quadro III.
Quadro III – Pobreza Portugal/União Europeia
Portugal União Europeia Pobreza Pobreza Pobreza Pobreza ---- União Europeia União Europeia União Europeia União Europeia
1997 2001 1997 2001
Taxa de risco de pobrezaTaxa de risco de pobrezaTaxa de risco de pobrezaTaxa de risco de pobreza
Antes de transferências sociais 27% 24% 25% 24%
Depois de transferências sociais 22% 20% 16% 15%
Taxa de persistência do risco de pobrezaTaxa de persistência do risco de pobrezaTaxa de persistência do risco de pobrezaTaxa de persistência do risco de pobreza 15% 15% 9% 9%
DesigualdaDesigualdaDesigualdaDesigualdade na distribuição de rendimentosde na distribuição de rendimentosde na distribuição de rendimentosde na distribuição de rendimentos 6,7 6,5 4,7 4,4
Fonte: Revista Visão n.º 623, Suplemento Especial “O Estado da Nação”, Fevereiro de 2005.
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Por relação a União Europeia, constata-se em Portugal, o baixo impacto das transferências sociais
sobre o risco de pobreza que, no caso português, não conseguem senão, uma atenuação na ordem
dos 4% comparativamente com os 9% alcançados na União Europeia (dados de 2001). Quando
analisada a taxa de persistência do risco de pobreza, parece confirmar-se quer a fragilidade dos
instrumentos de enfrentamento, quer da vitalidade dos factores de produção de pobreza. Para o
caso português verificam-se não só, médias desfavoráveis por relação à média europeia como
também, tendências de evolução visivelmente mais modestas.
1.1.2 Desqualificação Social Objectiva
Nesta dimensão pretende-se caracterizar os recursos e capital de inclusão/exclusão advindos dos
níveis de escolarização, do emprego e desemprego, bem como das condições habitacionais.
Esta dimensão configura-se particularmente desfavorável em cinco das oito NUTS: Tâmega, Ave,
Douro, Entre Douro e Vouga e Cávado.
Quadro IV – Desqualificação Social Objectiva
NUTS III
Escolaridade T mínima
obrigatória 73,1%*
Taxa Analfabetismo1
3,52%*
Saída precoce 27,1%*
Abandono escolar 3,02%*
DLD 33,97%* Profissão
desqualificada 48,89%*
Alojamento sobrelotado13,4
8%*
Alto TrásAlto TrásAlto TrásAlto Trás----osososos----MontesMontesMontesMontes
+ - + - + + +
AveAveAveAve - + - + - - - - -
CávadoCávadoCávadoCávado - + - + - - -
DouroDouroDouroDouro - - - - - - + +
Entre DouEntre DouEntre DouEntre Douro e ro e ro e ro e VougaVougaVougaVouga
- + + - + - - - -
Grande PortoGrande PortoGrande PortoGrande Porto + + + + + - - + -
Minho LimaMinho LimaMinho LimaMinho Lima + + + + + + -
TâmegaTâmegaTâmegaTâmega - - - - - - - - - - - -
*Média Nacional Fonte: INE, Censo 2001.
O indicador mais desfavorável é o de desemprego de longa duração que surge visivelmente
associado à escolaridade inferior à mínima obrigatória, indicador este também ele muito relevante
em cinco das NUTS.
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O segundo indicador mais desfavorável é o alojamento sobrelotado que é deficitário em seis das
oito NUTS, apresentando valores particularmente gravosos no Tâmega.
As profissões desqualificadas nas NUTS Ave, Entre Douro e Vouga e Tâmega revelam situações
muito desfavoráveis em associação com elevados níveis de desemprego, o que ocorre e caracteriza
o tipo de territórios industriais com forte desqualificação.
Quando se analisa a combinação entre três dos indicadores de escolarização (abandono escolar,
saída precoce e escolaridade inferior à mínima obrigatória) constata-se que o Tâmega regista uma
situação particularmente severa, seguida da situação também negativa do Douro. Em cinco das oito
NUTS verificam-se valores desfavoráveis em dois dos três indicadores de escolarização. Esta
situação no domínio da escolarização indica não só difíceis condições sócio laborais no presente,
mas anuncia também baixas expectativas relativamente ao futuro.
1.1.3 Desafiliação
Com a dimensão da desafiliação visa-se dar conta da configuração dos laços sociais formais e
informais e da relação destes com a origem e sustentação das situações de exclusão social. Neste
ponto reporta-se a situação verificada no conjunto dos quatro indicadores trabalhados, sabendo
embora, que uma visão mais abrangente poderia ser indicada.
Quadro V - Desafiliação
NUTS IIINUTS IIINUTS IIINUTS III Pessoas Pessoas Pessoas Pessoas
InstitucionalizaInstitucionalizaInstitucionalizaInstitucionalizadas 1,07%*das 1,07%*das 1,07%*das 1,07%*
Tx cobertura Tx cobertura Tx cobertura Tx cobertura equipamento equipamento equipamento equipamento
idososidososidososidosos 4,4,4,4,38%*38%*38%*38%*
Idosos Idosos Idosos Idosos Isolados Isolados Isolados Isolados 19,39%*19,39%*19,39%*19,39%*
Famílias Famílias Famílias Famílias MonoparentaiMonoparentaiMonoparentaiMonoparentai
s 6,11%*s 6,11%*s 6,11%*s 6,11%*
Avós com Avós com Avós com Avós com netos 0,29%*netos 0,29%*netos 0,29%*netos 0,29%*
Crimes 2,69%*Crimes 2,69%*Crimes 2,69%*Crimes 2,69%* Imigração Imigração Imigração Imigração 1,68%*1,68%*1,68%*1,68%*
Alto TrásAlto TrásAlto TrásAlto Trás----osososos----MontesMontesMontesMontes
+ + + + - - + +
AveAveAveAve + + - + + - - + + +
CávadoCávadoCávadoCávado + + - + + - - - +
DouroDouroDouroDouro + + + - - + - - + + +
Entre Douro e Entre Douro e Entre Douro e Entre Douro e VougaVougaVougaVouga
+ + - + + - - - +
Grande PortoGrande PortoGrande PortoGrande Porto + + - + - - - - - +
Minho LimaMinho LimaMinho LimaMinho Lima + + - + - - - + +
TâmegaTâmegaTâmegaTâmega + + - + + - - + + +
*Média Nacional Fonte: INE, Censo 2001.
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No conjunto dos indicadores que compõem esta dimensão, em quatro das NUTS evidenciam-se
valores muito desfavoráveis por relação à média nacional (Grande Porto, Cávado, Entre Douro e
Vouga e Minho Lima). Nas restantes NUTS a situação é maioritariamente positiva quando
comparada com a média nacional.
O indicador taxa de avós com netos é aquele que se configura em todas as NUTS como o mais
desfavorável. De facto, todos os territórios registam níveis significativamente superiores à média
nacional isto é, super abunda a situação em que os avós são cuidadores dos netos. Sem
desconhecer os eventuais benefícios na manutenção deste tipo de relações, esta situação não deixa
de poder indicar também o fraco recurso e expectativas face a outras formas de
guarda/atendimento das crianças, com a correspondente limitação ao nível da autonomia dos avós
(ocupados numa actividade regular).
Este quadro é ainda completado com a situação dos idosos isolados, os quais na Região Norte têm
níveis de representação inferiores à média nacional, com excepção da NUTS Douro, onde se
verificam níveis severos de isolamento.
Esta constatação surge reforçada pelos valores encontrados no indicador pessoas
institucionalizadas, no qual se verifica uma situação expressivamente favorável no conjunto das
NUTS. Dito de outro modo, por relação à média nacional, a Região Norte regista uma baixa taxa de
institucionalização, característica essa que parece poder associar-se ao forte papel (e peso) das
estruturas familiares, mas também às baixas taxas de cobertura dos equipamentos (de que a
cobertura de equipamento para idosos é um exemplo constatado).
A Região Norte tem uma baixa taxa de população imigrante por relação à média nacional, factor
que se interpreta como positivo face às eventuais e já conhecidas dificuldades de inclusão dessa
população.
1.1.4 Súmula
Numa tentativa de projectar o diagnóstico efectuado em traços mais gerais e comparados entre si,
construiu-se uma súmula da caracterização anterior com base na qual se retomam as três
dimensões base da análise (Privação Económica, Desqualificação Social Objectiva e Desafiliação).
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Quadro VI – Súmula da Caracterização Diagnóstica da Região Norte
Privação Privação Privação Privação
EconómicaEconómicaEconómicaEconómica
Desqualificação Social Desqualificação Social Desqualificação Social Desqualificação Social
ObjectivaObjectivaObjectivaObjectiva DesafiliaçãoDesafiliaçãoDesafiliaçãoDesafiliação
NUTSNUTSNUTSNUTS
ForteForteForteForte FracaFracaFracaFraca ForteForteForteForte FracaFracaFracaFraca ForteForteForteForte FracaFracaFracaFraca
Alto TrásAlto TrásAlto TrásAlto Trás----osososos----MontesMontesMontesMontes XXXX XXXX XXXX
AveAveAveAve XXXX XXXX XXXX
CávadoCávadoCávadoCávado XXXX XXXX XXXX
DouroDouroDouroDouro XXXX XXXX XXXX
Entre Douro e VougaEntre Douro e VougaEntre Douro e VougaEntre Douro e Vouga XXXX XXXX XXXX
Grande PortoGrande PortoGrande PortoGrande Porto XXXX XXXX XXXX
Minho LimaMinho LimaMinho LimaMinho Lima XXXX XXXX XXXX
TâmegaTâmegaTâmegaTâmega XXXX XXXX XXXX
Apreciando cada uma das dimensões é possível estabelecer uma gradação da sua importância na
Região Norte. Assim, a desafiliação é a menos desfavorável, seguida respectivamente da
desqualificação social objectiva e da privação económica. Evidencia-se, assim, que os laços sociais
são, ainda, uma característica e um pilar de sustentação importante nas condições de vida da
população deste território, o que poderá subsidiar a compreensão do diferencial entre o nível forte
de desqualificação e o nível menos severo de privação. Apesar disso, a tendência verificada para a
desqualificação, tornam-na um factor fortemente influente em cinco das NUTS (que, por isso, se
configuram como territórios predominantemente desqualificados).
A conjugação da privação económica com a desqualificação social objectiva sobressaem as NUTS
Tâmega e Douro como fortemente desqualificadas e também afectadas de forma intensa pela
privação económica. Diferente situação se regista nas NUTS Ave, Cávado, Douro e Vouga, onde
aparecem associadas uma privação económica fraca e uma forte desqualificação, característica que
parece orientar para a adequação e urgência de medidas de antecipação face aos esperados
resultados da severa desqualificação verificada. Ainda diferente é a situação nas NUTS de Alto Trás-
os-Montes e Minho Lima, onde coexiste uma forte privação económica com uma fraca
desqualificação, traços que parecem indicar a urgência de medidas de enfrentamento da privação
no imediato e de medidas que desde já encontrem escoamento e valorizem os níveis de qualificação
existentes (e a reforçar).
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No Grande Porto, quer a privação económica, quer a desqualificação apresentam níveis menos
desfavoráveis comparativamente com as outras NUTS, embora dada a natureza de concentração
urbana deste território uma análise mais fina permitiria apreender situações e dinâmicas de
reconhecida polarização intra-territorial.
Outras áreas-problema serão analisadas como complemento à caracterização diagnóstica
anteriormente apresentada, áreas essas que, não obstante a diversidade (às vezes insuficiência), de
elementos de que se dispõe, se configuram pertinentes à compreensão plurifacetada da
exclusão/inclusão.
1.2 RECLUSÃO E CRIMINALIDADE
A situação de reclusão tem significado há várias décadas um dos factores de reforço da exclusão
logo de promoção muito restrita de (re)inserção dos cidadãos e traduz-se num dos factores onde
mais visivelmente se materializa a desafiliação. Os dados disponíveis sobre a criminalidade além de
escassos versam sobretudo a designada criminalidade denunciada, isto é, aquela que se torna
conhecida. De acordo com o Observatório Permanente da Justiça (Santos et al, 2003), a
criminalidade conhecida representa uma parte diminuta da criminalidade real, tornando apenas
visível a criminalidade que alcança a instrução de processos. Desde 1990 a 2001 registou-se um
acréscimo de cerca de 65% do número de processos de inquérito. O total de reclusos para o país em
2002 está estimado em 4900, sabendo-se que a prisão efectiva, é a pena utilizada para as situações
de criminalidade mais grave. De acordo com a mesma fonte, nos últimos anos, a tendência
registada neste campo é no sentido da sua estabilização. Reflectir sobre as situações de reclusão
remete-nos para a compreensão do ambiente de alarme social associado à sua ocorrência,
colocando ainda questões relativas à reinserção social dos punidos. Neste campo, a reclusão para
além do seu pendor punitivo, significa também o compromisso societalmente organizado para a
reposição de condições pessoais e sociais de vida. Neste entendimento, o processo de reinserção
teria o seu início no primeiro dia de reclusão, donde a vida intra-muros é o primeiro elemento da
sua promoção.
De novo retomando a mesma fonte, várias dimensões da vida em reclusão são apontadas como
questionadoras do caminho para a reinserção, a saber: a arquitectura dos estabelecimentos
prisionais, a sobrelotação, a violência em meio prisional, o trabalho, a educação e a formação
profissional e ainda, a interacção entre a comunidade (local) e o estabelecimento prisional bem
como, as iniciativas preparatórias da liberdade. Em rápida síntese, o relatório que vimos citando
identifica alguns dos principais problemas em cada uma destas dimensões. No tocante ao
ambiente físico parece ainda prevalecer a concepção que privilegia a lógica do encarceramento do
que o objectivo da reinserção social. Na arquitectura prisional além da facilitação da execução da
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pena, esperam-se ainda, que contribua para a preparação dos reclusos para o regresso à
comunidade, que propicie melhorar o funcionamento dos serviços bem como, assegurar a detenção
adequada dos reclusos (Randall Atlas e Roger Duhnan, 1990, citado in Santos et a., 2003). De acordo
com os mesmos analistas, os sistemas prisionais sofrem hoje pressões no sentido de “... uma
reforma humanitária e uma reforma reabilitativa”, tendências que se aproximam mais da ênfase na
criação de condições de vida normais e evitem as dificuldades inerentes ao processo de
institucionalização.
Coube ao Comité de Ministros do Conselho da Europa, uma referência paradigmática à
sobrelotação prisional como “... um dos problemas mais preocupantes dos sistemas penitenciários
nacionais” (Recomendação (99) 22 de 30 de Setembro, citado in Santos et al, 2003, p. 94). São hoje
conhecidos os condicionalismos da sobrelotação prisional a qual, para além de não proporcionar
condições de vida e serviços mínimos aos reclusos, prejudica ainda o desenvolvimento de
iniciativas adequadas no campo da reinserção social, aspectos a que se associam tensões sociais
intra-institucionais e de maior violência. A violência em meio prisional questiona “o respeito pelos
Direitos Humanos, a administração e gestão dos estabelecimentos prisionais e a reintegração social
dos reclusos” (Santos et al, 2003, p.97). Sendo a violência parte de muitas das trajectórias pessoais,
ou como vítimas ou como agressores da população prisional, daí pode ressaltar-se a importância
que o enfrentamento desta violência deverá merecer como oportunidade de correcção desse ciclo.
Um outro aspecto reconhecidamente associado com a reclusão é o da violência de reclusos sobre
reclusos, de que a violência sexual é um dos aspectos mais conhecidos, com implicações no
triângulo de problemas no qual se dispõe em cada um dos vértices a reclusão, a Sida/HIV e as
toxicodependências. Verifica-se ainda que, de acordo com dados de 2003, 14% da população reclusa
caracterizada, está infectada com HIV. Esta percentagem é de 30% no caso das hepatites virais (B ou
C), correspondendo a maior fatia à hepatite C (a qual registou um aumento de cerca de 30% no ano
e 2002)” (Provedor da Justiça sobre o Sistema Prisional, 1999, citado in Santos et al, 2003). Com
base na mesma fonte, “... sabe-se que entra e circula droga nas prisões, sendo um facto que as
seringas são utilizadas para o seu consumo,...havendo partilha entre os reclusos“. De acordo com o
mesmo relatório 46% dos reclusos refere hábitos de consumo.
Sendo o trabalho um dos eixos de maior expectativa na promoção da reinserção social, constata-se
todavia que os sistemas prisionais “... em geral também não conseguiram uma aproximação do
trabalho prisional à vida livre” (Santos et al, p.103), facto que em Portugal se confronta com
dificuldades várias. São hoje já comprovadamente conhecidas as consequências da não inserção
laboral pós reclusão. “Um ex recluso que encontre um emprego após a saída tem entre 33% e 50%
menos hipóteses de reincidir” (Simon e Corbett, 1996, citado in Santos et al, p.104). Com este
propósito a educação e a formação profissional são dois aspectos importantes para o acréscimo das
possibilidades de vir a aceder a um emprego para além de contribuírem para a motivação e bem
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estar pessoal. Estas actividades produzem também efeitos na redução da taxa de reincidência, a
principal questão que usualmente se vem colocando é a de que, com frequência essas actividades
educativas e de formação, são mais dispositivos de ocupação durante a prisão do que instrumentos
preparatórios de uma efectiva inserção laboral.
Em termos genéricos a reclusão não tem garantido as condições de base que cuidem da efectiva
preparação para a liberdade. Esta dificuldade surge associada, exemplificativamente, à precariedade
dos meios de vida das famílias, o que inclusive afecta as experiências de saídas condicionais já que
estas não encontram um ambiente propiciador da reinserção. A saída para a liberdade sempre se
configura como um momento crítico no processo de reinserção, circunstância que comporta um
risco maior face aos escassos ou insucedidos investimentos prisionais. Também com este propósito
se vieram a criar as designadas novas políticas de reinserção que, entre outros aspectos, visavam
favorecer aquele objectivo através de compromissos alargados entre entidades e profissionais,
designadamente acentuando a importância da interacção com as comunidades locais e com todas
as políticas contributivas da pluridimensionalidade inscrita nas finalidades de reinserção. A
desarticulação intra e inter serviços, entidades e organismos públicos e privados, com competências
afectas ao campo da reinserção é responsável pela desadequação e modéstia de resultados das
medidas de política implementadas.
A reclusão cumpre mais a sua função punitiva do que de reinserção.
EEEEIXOIXOIXOIXOS S S S CCCCRÍTICOSRÍTICOSRÍTICOSRÍTICOS EEEEIXOS DE IXOS DE IXOS DE IXOS DE EEEESTRATÉGIASTRATÉGIASTRATÉGIASTRATÉGIA
Escassez de informação. Discrepância entre a
criminalidade conhecida e a criminalidade real. reinserção social a partir do 1º dia de reclusão.
Arquitectura, lotação dos espaços, violência,
reflectem mais uma lógica de encarceramento
do que de reinserção social, nos
estabelecimentos de reclusão.
Iniciativas preparatórias da liberdade, mais
amplas que a reinserção individual, escolar e/ou
laboral.
Trabalho, educação e formação profissional Reforma humanitária e reabilitativa dos
estabelecimentos.
Relação estabelecimento prisional e
comunidade.
Reclusão, HIV/SIDA; Toxicodependências.
Revisão das penas.
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1.3 TOXICODEPENDÊNCIA
Os elementos disponíveis quanto à situação do país em matéria de drogas e toxicodependências,
têm por base os relatórios anuais do serviço público especializado na intervenção sobre este
problema. Na impossibilidade de dispor de um outro recenseamento sobre o número de casos,
toma-se a procura dos serviços como aproximadamente indicativa da dimensão do problema.
Por relação à Região Norte existiam em 2003, 9685 casos sinalizados, em contexto dos 29586
existentes a nível nacional. Do total destes casos salientam-se o Porto e Braga com 5959 e 1929,
respectivamente. Na Região Norte, corresponde aos Distritos de Bragança e Porto, as maiores taxas
de utentes em tratamento por 10 000 habitantes na faixa etária dos 15 aos 39 anos, sendo
respectivamente de 1272 e 837. Pelo segundo ano consecutivo, constatou-se em 2003 (-7%) a
diminuição do número de utentes em tratamento, relativamente a 2002. Apesar deste número ser
inferior aos verificados nos dois anos anteriores, foi superior aos registados até ao ano de 2000.
Também o número de primeiras consultas diminuiu em relação a 2002 (-16%), registando o valor
mais baixo desde 1994, reforçando assim a tendência de decréscimo iniciada em 2000. Quanto às
consultas de seguimento, verificou-se um ligeiro decréscimo de –2% relativamente ao ano anterior
(2002), mas acréscimos de +3 e +18% comparativamente a 2001 e 2000. Um outro eixo de análise
deste problema resulta da sua análise conjugada com os processos de contra-ordenação
instaurados a indivíduos identificados como consumidores pelas autoridades competentes. Foram
registados em 2003, 6100 processos de contra ordenação por consumo de drogas ilícitas, o que
significou um aumento de 9% relativamente ao ano anterior, dinâmica que parece contrariar a baixa
tendencial do numero de casos em tratamento, mais ainda se considerarmos a alteração do quadro
legal de descriminalização do consumo de drogas. No que respeita ao perfil sócio-demográfico
destes indivíduos, a situação em 2003 é semelhante à dos anos anteriores. Pertenciam na sua
maioria ao sexo masculino e ao grupo etário dos 16-34 anos, apresentando uma estrutura etária
ligeiramente mais jovem do que a população do ano anterior. São predominantemente de
nacionalidade portuguesa, solteiros e sem filhos a cargo, cerca de 40% tinham a frequência do 3º
Ciclo do Ensino Básico e só 26% tinham ultrapassado a escolaridade mínima obrigatória. Quase
metade destes indivíduos estavam empregados, 29% desempregados e 17% eram estudantes. A
maior parte pertencia aos grupos profissionais ligados às industrias extractivas e à construção civil,
ao operariado e artífices em geral, bem como aos trabalhadores não qualificados.
As fontes de informação disponíveis focam predominantemente a ocorrência e dinâmicas de
manifestação do problema da toxicodependência, sendo mais modestas relativamente a dados do
acompanhamento para a reinserção dos utentes toxicodependentes. Apesar de se saber que a
reinserção é terreno multissectorial, multidisciplinar e multiagentes, é de esperar que em cada
sector se definam as âncoras de articulação simultaneamente específicas e genéricas, por relação
aos problemas. Para a Região Norte, faz sentido atender à faixa etária composta por idades muito
baixas dos toxicodependentes, bem como à incidência territorial (com os distritos de Porto e Braga,
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em situação cimeira) como aspectos a merecer atenção prioritária. No detalhamento destas linhas,
surge hoje com notória ênfase um tipo de população progressivamente mais jovem, escolarizada
mas sem experiência profissional, de onde releva o momento de transição ou articulação entre o
mundo escolar e o mundo do trabalho. De acordo com a avaliação efectuada para o ano 2004
(Observatório de Drogas e Toxicodependência, 2004), a prevenção primária não tem alcançado
significativa redução de novos consumidores de substâncias com idades inferiores a 18 anos. Em
matéria de tratamento, a mesma fonte destaca “... a expansão da rede pública, de unidades
especializadas de regime ambulatório, a diminuição de utentes em regime de internamento, a
existência (pontual) de listas de espera nos Centros de Atendimento a Toxicodependentes, o
decréscimo de primeiras consultas e o acréscimo de consultas de seguimento, o aumento de
indivíduos em programas com agonistas opiáceos e programas de alto limiar de exigência e a
diminuição de reclusos em programas de tratamento” (Ibid, 276). De acordo com esta constatação,
a incidência de intervenção parece deslocar-se dos primeiros casos para as situações de
acompanhamento, com ou sem perfil de cronicidade, circunstância que agenda a prioridade da
inserção, a par de um reforçado investimento na prevenção primária. Confirmando esta tendência, o
documento de avaliação que se vem mencionando, constata que “... da evolução positiva do
esforço desenvolvido, são ainda insuficientes as iniciativas ligadas à reinserção. A taxa de cobertura
e a capacidade dos programas continua a ser reduzida” (p. 277).
O problema da toxicodependência, tem-se vindo a confirmar como um campo de cumulativo de
exclusões, vinda designadamente (mas não só) da combinação com doenças infecto-contagiosas, a
prostituição e a reclusão. Assim configurado, poderia dizer-se que se trata de um campo de alto
limiar de exigência também para os profissionais e dirigentes, especificamente pelas articulações
necessárias e pelas competências de intervenção que desafiam. A formação mantém-se neste
campo como condição de intervenção adequada que o mesmo é dizer, pautada por critérios de
qualidade que nem sempre se tornam explícitos.
EEEEIXOS IXOS IXOS IXOS CCCCRÍTICOSRÍTICOSRÍTICOSRÍTICOS EEEEIXOS DE IXOS DE IXOS DE IXOS DE EEEESTRATÉGIASTRATÉGIASTRATÉGIASTRATÉGIA
Escassez de informação. Prevenção primária.
Enfoque nos sintomas e problema e menos no
acompanhamento e reinserção.
Formação dos profissionais com base em critérios explícitos
de qualidade.
Campo cumulativo de exclusões: triângulo HIV/SIDA;
doenças infecto contagiosas; toxicodependências e, por
vezes, criminalidade.
Reforço da reinserção, em contexto da pluralidade das
intervenções.
Crescente presença de faixas etárias muito baixas. Promoção de âncoras de articulação, simultaneamente
específicas e genéricas.
Insuficiente resposta em serviços (comum a outros grupos
de riscos elevados: dependentes, doentes mentais,
HIV/SIDA).
Reorganização dos serviços e respostas para grupos de risco
elevados.
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22
1.4 HIV/SIDA
De acordo com várias fontes, em Portugal importa ainda melhorar o conhecimento sobre a real
dimensão da infecção pelo HIV, bem como uma correcta caracterização que fundamente acções
mais adequadas.
Os dados conhecidos indicam a existência de 27 mil casos notificados desta infecção em Portugal,
desde 1986 até Junho de 2005. Esta informação refere-se a casos notificados pelos serviços com
competências específicas nesta área de intervenção, o que não corresponderá aos dados efectivos
do problema, os quais poderão vir a estar disponíveis na sequência da medida tomada de
integração da SIDA/HIV na lista de doenças de declaração obrigatória (Portaria 103/2005 de 25 de
Janeiro). Sabe-se que a doença em Portugal está sub-avaliada, quer pela sub notificação de casos,
quer porque continuam a ser muitos aqueles que não fazem o teste de despistagem do HIV. De
acordo com a informação da ONU/SIDA, Portugal é o segundo país europeu com mais altas taxas de
infecção com HIV, 280 novos casos por milhão de habitantes. Há 80 portugueses em cada milhão
que são diagnosticados quando já sofrem de sida, o que significa que só descobrem a doença
muitos anos depois de terem sido infectados. Segundo dados do Instituto Ricardo Jorge (Instituto
de Vigilância Epidemiológica das Doenças Transmissíveis e Comissão Nacional e Luta Contra a
SIDA, 2005), dos 11 442 casos em Portugal, 3 002 reportam-se á Região Norte. Sabe-se que no
contexto Europeu, Portugal é um dos países em que se tem verificado maior nível de incidência,
pese embora ter-se registado entre 2001 e 2004 uma tendência de decréscimo. De acordo com a
situação diagnosticada para Portugal, parece haver uma relação significativa entre a expressão do
problema e a urbanidade dos territórios da sua ocorrência: Lisboa, Porto, Setúbal, Faro, Santarém,
Braga e Aveiro, surgem como os distritos mais afectados por esta doença. Os grupos de maior
incidência conhecida, correspondem a heterossexuais, toxicodependentes e homo-bissexuais,
estando em visível expansão a propagação da epidemia entre heterossexuais, bem como entre
população com idade a partir dos 40 anos.
Enquanto perfil do problema e dada a associação com outros, o HIV/Sida, configura-se hoje, não só
como um problema do campo da saúde mas, sobretudo como um problema transversal a todo o
campo da política social. Esta rotação tem óbvias consequências do ponto de vista da cooperação
intra e inter ministerial, como também na relação e cooperação com a sociedade civil.
À semelhança do que acontece em muitos dos problemas, designados de emergentes, também no
domínio do HIV/Sida, tem-se assistido ao seu enquadramento através de estruturas de carácter
temporário. Neste caso, para além de não se garantir a continuidade reflectida das orientações,
frequentemente desbarata-se o património construído (através das boas e das menos bem
sucedidas práticas profissionais e institucionais).
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A falta de informação e mesmo a desinformação têm-se constituído como obstáculo com
repercussões nas orientações e tipo de acções desenvolvidas. Por outro lado, a desinformação
associada à discriminação e ao medo suscitado (designadamente pelas eventuais consequências
sociais) tem originado um ambiente pouco propício para o engendramento e mesmo sucesso das
iniciativas para a superação do problema. Tratam-se, ao lado da formação dos profissionais com
competências nesta área, de dimensões que sendo visivelmente constrangedoras podem ser
alteradas, constituindo-se em ganhos para os cidadãos e para o resultado das intervenções e
políticas a desenvolver. Em contexto da evidenciada continuação da disseminação da doença,
importa ainda equacionar o lugar da prevenção primária enquanto instrumento multidimensional de
antecipação e estancamento do problema.
EEEEIXOS IXOS IXOS IXOS CCCCRÍTICOSRÍTICOSRÍTICOSRÍTICOS EEEEIXOS DE IXOS DE IXOS DE IXOS DE EEEESTRATÉGIASTRATÉGIASTRATÉGIASTRATÉGIA
Escassez, dispersão de informação e desinformação. Enfoque do problema na transversalidade das políticas.
Carácter cumulativo de problemas do triângulo. Transversalidade de concepção e acção: sectores, agentes,
medidas, organizações.
Incidência na idade plenamente activa. Qualificação de respostas na globalidade dos ciclos,
prevenção, tratamento, cuidados continuados.
Respostas fragmentadas e de carácter temporário e
experimental inversamente proporcionais, por isso, aos
traços do problema.
Formação dos decisores, dos voluntários, dos profissionais e
outros estratos das organizações que se ligam com o
problema.
1.5 PROSTITUIÇÃO
É conhecida a dificuldade de dispor de informação adequada sobre a prostituição, pese embora
existirem vários estudos3 que a caracterizam em diversas das suas vertentes. Estes estudos
sugerem que o problema da prostituição se encontra associado a diversas outras problemáticas a
saber, a violência, a saúde (pública), a toxicodependência e mesmo o crime e tráfico de seres
humanos.
3 De entre os estudos existentes salientam-se os que a seguir se indicam, não só pela sua actualidade e vertente de análise, mas também pela circunstância de
abrangerem a Região Norte: RIBEIRO, M., et al. (2005) Prostituição Abrigada em Clubes (Zona Fronteiriças do Minho e Trás-os-Montes), Lisboa, CIDM.; RIBEIRO, M. et
al. (2005) Prostituição Feminina em Regiões de Fronteira: Actores, Estruturas e Processos, Lisboa, FCT; MANITA, Celina e OLIVEIRA, Alexandra (2002) Estudo de
Caracterização da Prostituição de Rua no Porto e Matosinhos, CIDM, Porto.
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No tocante à nacionalidade das mulheres que exercem prostituição abrigada em clubes (o estudo de
referência reporta-se às zonas fronteiriças do Minho e Trás-os-Montes), 85% são estrangeiras de
nacionalidade, predominando a brasileira (62% dos casos). É muito visível que muitos dos países de
origem são caracterizados por forte polarização socio-económica, por níveis de pobreza e exclusão
social intensas, onde existem consolidadas economias informais, empregos mal remunerados e
precários. Parece pois, tratar-se, em muitos casos, de uma fuga a condições de precariedade e
exploração em direcção a uma actividade (que vem a não garantir os patamares esperados). A
irregularidade da situação perante a lei é a situação mais usual entre as mulheres estrangeiras (ou
como imigrantes irregulares, ou como turistas, ou ainda em processo de legalização). Diferente é a
composição quanto à nacionalidade verificada no caso da prostituição de rua, onde o número de
cidadãs nacionais é muito superior (96,6%), conforme o referido no estudo referenciado sobre
prostituição de rua. Neste estudo, verificou-se que a média de idades os 35,2 anos (idade mínima 17
e máxima 61 anos). A maioria das mulheres inquiridas neste estudo são casadas, vivem com o
companheiro ou em união de facto, sendo o segundo grupo correspondente a mulheres solteiras,
seguido pelo grupo das mulheres divorciadas, separadas e viúvas. A escolaridade média é de 5
anos, verificando-se que o nível máximo de escolaridade encontrado foi o de licenciatura e o
mínimo de analfabetismo (não sabe ler nem escrever). Quanto à situação familiar, mais de um
quinto das prostitutas de rua vivem sozinhas, um outro quinto com um companheiro e num outro
quinto ainda vivem ou com os filhos, ou com o marido/companheiro e filhos.
Dificilmente se encontra informação relativa à taxa de morbilidade dentro deste grupo, mas sabe-se
que está associado a doenças infecto-contagiosas, a doenças sexualmente transmissíveis, e muito
em particular ao HIV/Sida, embora com intensidades muito distintas de acordo com o tipo de
actividade prostitucional.
Relativamente a comportamentos de risco e de protecção, a utilização do preservativo, é um
elemento elucidativo, tendo-se constatado no estudo sobre a prostituição de rua, que 66,7% das
prostitutas inquiridas afirmam que o utilizam sempre. Relativamente ao consumo de drogas e
toxicodependência, verifica-se que cerca de 63% corresponde a consumidoras ou ex-consumidoras,
o que permite afirmar para Portugal (como noutros países europeus), que existe um significativo
número de mulheres toxicodependentes que recorrem à prostituição como meio para subsidiar os
seus consumos.
A recorrência aos serviços públicos, designadamente no campo da saúde, além de variável é
maioritariamente atravessada pelas dificuldades que o estigma desta actividade implica para os
respectivos profissionais de saúde.
Um outro aspecto de caracterização, tem que ver com o contacto com o sistema de justiça. No caso
do estudo da prostituição de rua, cerca de 62% das inquiridas afirmaram ter tido já algum problema
com a justiça. “De uma forma mais específica verifica-se que 21,1% destas mulheres estiveram
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internadas em colégios de reeducação na sua infância ou juventude, 69,1% já foram detidas pelo
menos uma vez (.e.g. levadas numa rusgas, interrogadas numa esquadra), 28,5% já foram levadas a
julgamento e 17,1% já cumpriram pena de prisão” (Manita, 2002, p.71).
Junto de projectos que actuam ao nível da rua, verifica-se que a distribuição dos preservativos é a
razão maioritária da procura dos serviços, seguindo-se a esta, a alimentação, os cuidados de saúde,
os cuidados de enfermagem e de higiene, o acesso a consultas, seguidos ainda de apoio
psicossocial e também de espaços de convívio.
Tratando-se de um problema pouco estudado para o contexto português os acréscimos da sua
condição de visibilidade nem sempre têm correspondido a versões adequadas sobre o problema.
Neste como noutros campos, estas são condições que adiam, banalizam ou desadequam as
medidas e respostas necessárias.
A diversidade de formas de prostituição, sugere que preferencialmente hoje, se fale de prostituições
isto é, de versões sobre o problema que conjugam desenraizamentos culturais vários, formas de
imigração distintas e condições sanitárias e de vida também diferenciadas. Um dos obstáculos
centrais neste problema tem que ver com a escassez de análises que permitam organizar e fazer
sentido da multiplicidade das suas componentes, com o que se substituiria uma versão mono
orientada sobre este campo.
O inventário dos riscos associados à prática de prostituição, constitui-se em tópicos
simultaneamente dos problemas que compõem este problema e são outras tantas propostas de
áreas de intervenção a agendar. A literatura de análise identifica como principais, as doenças, os
maus tratos traduzidos em ameaças e agressões físicas e verbais, os roubos, o homicídio e a
violação. Mais recentemente, o tráfico para fins de exploração sexual tem-se evidenciado como
importante, pese embora a escassez e ocultação de informação a que este fenómeno tem estado
sujeito.
O universo dos constrangimentos no campo das prostituições, obriga ainda que se atente ao perfil e
práticas dos clientes (as quais sendo identificadas como um problema suscitam correspondentes
prioridades de enfrentamento) bem como às práticas sexuais desprotegidas e ao consumo de
drogas. Apesar de não ser característica específica da questão da prostituição a necessidade de
contrariar versões fragmentadas do problema, assume também neste campo significativa
importância.
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26
EEEEIXOS IXOS IXOS IXOS CCCCRÍTICOSRÍTICOSRÍTICOSRÍTICOS EEEEIXOS DE IXOS DE IXOS DE IXOS DE EEEESTRATÉGIASTRATÉGIASTRATÉGIASTRATÉGIA
Escassez e fragmentação da informação face a velhos e novos
traços da actividade prostitucional.
Articulação da informação e das experiências em
cursos.
Campo cumulativo de problemas – triângulo: prostituição,
toxicodependência e HIVS/SIDA.
Atenção à multiplicidade das combinações -
prostituições (e menos prostituição).
Insuficiente resposta dos serviços (designadamente de saúde e
provisão social): visões mono-orientadas e convencionais.
Medidas de redução de danos em contexto de medidas
preventivas.
Estigma da actividade prostitucional designadamente por parte
dos serviços e das intervenções dos profissionais.
Negligência dos aspectos/problemas familiares.
Formação dos profissionais (com especial incidência na
saúde, apoio e requalificação dos serviços sociais).
1.6 SEM-ABRIGO
Neste campo não se alcançou ainda, a nível nacional, informação adequada, quer do ponto de vista
da aferição conceptual, quer também quanto à sua tradução territorial. Apesar disso, é um problema
que tem vindo a ganhar maior visibilidade (o que nem sempre corresponde a um acréscimo
numérico) e, por isso, várias tentativas para a sua delimitação têm sido desenvolvidas. Com base
nos relatórios anuais da FEANTAS (Federação Europeia de Organizações Nacionais que Trabalham
com Sem-Abrigo4), relatórios da AMI e da Linha de Emergência Social do Ministério do Trabalho e
Solidariedade Social, é possível aceder a diversos aspectos contributivos para a caracterização do
problema. No que respeita à nacionalidade, os Portugueses continuam a representar o grupo
numericamente mais significativo. Do total de novos casos atendidos pela AMI em 2002 (3935), 945
eram utentes de nacionalidade de países da Europa de Leste, número este que baixou para 525 no
ano seguinte (esta redução pode estar relacionada com a maior restrição das políticas de
imigração). Por sua vez, os indivíduos oriundos dos PALOP que se dirigiram à AMI, aumentaram de
256 para 348 pessoas, no mesmo período. De acordo com a informação de Novembro de 2004,
entre 2001 e 2003, registaram-se 2342 novos casos de sem-abrigo atendidos pelos Centros de
Atendimento Porta Amiga. Entre 2002 e 2003, verificou-se um decréscimo da ordem dos 55%,
desconhecendo-se estatisticamente a evolução posterior a essa data. Sabe-se que o aumento do
endividamento das famílias (estimado em 2004 em 117% do Rendimento Disponível), o custo e
inadequada tipologia da habitação, o aumento do desemprego e precarização do emprego
existente, bem como a severidade da toxicodependência, permitem intuir uma tendência de
agravamento da existência e condições de vida da população sem-abrigo.
4 A definição operativa de sem-abrigo adoptada pela FEANTSA, considera que são pessoas em situação de sem-abrigo aquelas que experienciam uma das seguintes
situações: sem-tecto; sem casa; vivendo em alojamento inseguro ou vivendo em alojamento inadequado.
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27
Quanto à distribuição geográfica, a informação disponível aponta para: i) uma visível localização
nas zonas urbanas e peri-urbanas (o que poderá estar também associado, à localização dos Centros
de Atendimento Porta Amiga); ii) na cidade do Porto, de 2001 a 2002, verificou-se um aumento de
192 para 462 novos casos, (provavelmente também associado à abertura de um Centro de
Atendimento Porta Amiga), tendo este número baixado para 163 durante o ano de 2003, dos quais
um número não determinado corresponde a população sem-abrigo.
Da Linha Nacional de Emergência Social, ressaltam alguns elementos de caracterização a que
sumariamente se faz referência: i) de Janeiro a Dezembro de 2003, 28% do número total de casos
atendidos reportavam-se a casos sem-abrigo e abrangeram 867 nesta situação; ii) a maioria da
população sem-abrigo atendida eram homens (76%) e 87% adultos entre os 18 e os 64 anos de
idade; iii) as respostas administradas referem-se sobretudo a necessidades de alojamento (32%),
23% dos casos referem-se a apoio psicológico, mediação e encaminhamento e 14% dividem-se
igualmente entre respostas alimentares e de transporte e, iv) os despejos do alojamento são a
terceira maior causa das situações de emergência identificadas, o que permite intuir que esta seja a
origem e manutenção de um número significativo de situações sem-abrigo (dada ainda a
precariedade/inexistência de respostas alternativas).
Em contexto europeu, dada a escassez e variabilidade dos dados recolhidos, não é fiável a
comparação quantitativa do problema dos sem-abrigo. Todavia, é possível identificar alguns perfis e
tendências no fenómeno que atravessam grupos de países. Neste sentido, consideram as análises
mais recentes que há justificação para distinguir entre o grupo dos países Anglo-saxónicos e os
designados países Mediterrânicos, embora o crescimento do fenómeno seja verificável em ambos
os contextos. Sobre o perfil dos sem-abrigo dos países da União Europeia (15 estados membros),
ressalta em primeiro lugar o tipo de agregado, que maioritariamente é constituído por uma só
pessoa, mais do que famílias monoparentais ou famílias com crianças. No entanto, nalguns países
regista-se o crescimento do problema em contexto familiar e na resultante de despejos neste caso,
ameaçando famílias com crianças. Continua a configura-se como um problema essencialmente
masculino, apesar de recentemente se verificar o seu aumento entre a população feminina.
Relativamente ao grupo de idades, trata-se de um dos factores de maior diversidade entre o grupo
de países da União Europeia. Um outro factor de caracterização do fenómeno a nível europeu é o da
sua crescente e cada vez mais significativa ligação com factores estruturais e institucionais. É
conhecido como a vulnerabilidade, na sua complexidade e diversidade, é hoje um dos problemas
mais temidos no âmbito da União Europeia, problema esse que tem repercussões no problema dos
sem-abrigo. A crescente imigração que tem ocorrido em todos os países da União Europeia, parece
reflectir, quer novos problemas para os sem-abrigo, quer a crescente vulnerabilidade à exclusão
entre os imigrantes de segunda geração. Finalmente, evidencia-se ainda uma mudança geográfica
no problema, que paulatinamente vem afectando quer áreas rurais, quer outros territórios em
desenvolvimento, o que reflecte a dinâmica do mercado de trabalho e do mercado de habitação,
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28
bem como o grau de cobertura de equipamentos e serviços (frequentemente desenvolvidos de
forma discrepante por relação às necessidades existentes).
Um outro dado do problema, pode resultar da leitura da situação habitacional. A compreensão
desta situação exige que se conheçam alguns dados, como por exemplo a quase inexistência em
Portugal do mercado de arrendamento, fruto de um longo período de congelamento das rendas e
de um enquadramento legal pouco motivador do investimento no sector. A existência de 550 mil
fogos vagos, (representando cerca de 11% do total do parque habitacional) dá conta da
desregulação neste sector. Constata-se uma notória discrepância entre os preços incomportáveis da
habitação e os rendimentos das famílias, o que veio ocasionar, não só, o recurso ao sistema de
crédito, mas também baseia a alta taxa de endividamento das famílias, verificada em Portugal,
117% do rendimento disponível. A par desta problemática, o desemprego e o emprego precário
contribuem para os problemas que se verificam nesta área.
De acordo com informações de 2001, perto de “... 300 mil famílias, 8% do total, vivem em
habitações sem as mínimas condições de habitabilidade, isto é, sem pelo menos uma das quatro
instalações básicas (electricidade, água canalizada, instalações sanitárias e instalações de banho ou
duche)” (PNAI 2003-2005, p.78) Em Portugal, “... uma das vertentes de intervenção do Estado em
matéria de habitação tem a ver com o realojamento das famílias vivendo em barracas ou similares”
(p. 78), constatada que foi a necessidade de realojar cerca de 48 mil famílias só nas áreas
metropolitanas de Lisboa e Porto. Mais recentemente regista-se um grave diferendo no âmbito do
Programa Especial de Realojamento (PER), que se propunha a erradicação das barracas. O
levantamento feito em 1993, com base no qual se estimaram as necessidades de realojamento da
altura, está hoje claramente ultrapassado, fruto do número de novas barracas surgido para dar
resposta a carências de novos grupos de imigrantes ou de desdobramento de agregados, já
anteriormente existentes. Uma realidade social em mutação permanente exige instrumentos de
levantamento e intervenção permanentemente ajustados.
EEEEIXOS IXOS IXOS IXOS CCCCRÍTICOSRÍTICOSRÍTICOSRÍTICOS EEEEIXOS IXOS IXOS IXOS EEEESTRATÉGICOSSTRATÉGICOSSTRATÉGICOSSTRATÉGICOS
Indefinição conceptual, com consequências no
conhecimento da dimensão e severidade do problema.
Políticas de emigração sensíveis às condições de
acolhimento e inserção.
Precariedade e desadequação das respostas.
Intervenções no campo de políticas de habitação,
designadamente atentas a diagnósticos e modelos de
resposta.
Levantamento permanente ajustado a permanentes
mutações do fenómeno (ex. Observatório). Diversidade de situações e causas (associadas com várias
componentes: habitação, desemprego, endividamento,
precarização do emprego). Adopção de medidas de abordagem de proximidade quer a
nível dos profissionais quer das organizações.
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1.7 CRIANÇAS E JOVENS EM RISCO
Trata-se de uma problemática que não sendo recente, tem vindo a adquirir maior visibilidade, facto
para o qual tem contribuído a criação em 1999 das então designadas, Comissões de Protecção de
Crianças e Jovens (Lei n.º 147/99 de 1 de Setembro). Desde então que se dispõe de elementos de
informação sobre o problema, que permitem, por um lado, a sua territorialização e, por outro lado, a
indagação relativamente às problemáticas que lhe estão associadas. A progressiva consciência
social sobre o problema tem estimulado a procura de respostas adequadas, sem que se possa
considerar que tal corresponde a dispor dos meios necessários e adequados à dimensão e
severidade do problema.
De acordo com os dados recenseados através dos relatórios das citadas comissões, pode aceder-se
à extensão e perfil do problema. Assim, no conjunto do país, a Região Norte regista o maior número
de Comissões de Protecção constituídas. Mais do que o número total de crianças e jovens com
Processo de Promoção e Protecção (2423 processo) até 2003, importa registar que, desde 1999, se
tem verificado um acréscimo de processos abertos, realçando que as variações anuais chegam a
valores da ordem dos 58% dos processos instaurados (caso do ano 2001). Se tomarmos em
referência o território nacional, totalizam 22155 casos, os que se verificaram entre 1998 e 2003.
Observada a distribuição territorial em contexto da Região Norte, pode dizer-se que estamos
perante um problema manifesto sobretudo em zonas urbanas e litorais, o que pode não ser
exclusivamente explicado pela maior densidade populacional destes territórios, mas também pelo
acréscimo de atenção que nestes contextos o problema tem registado. As percentagens relativas às
crianças e jovens com processo de promoção e protecção relevam o distrito do Porto como o de
maior intensidade de casos (13,7%), seguido do distrito de Braga com 6,6%. Situação diferente se
depara na percentagem das situações de risco5, onde o concelho de Viana do Castelo ocupa o
primeiro lugar com 1,07% (face a uma média nacional de 1,08%). Neste indicador, em nenhum
distrito da Região Norte se registam valores superiores à média nacional. Um outro elemento de
análise relativo ao problema pode ser aferido a partir do número de processos reaberto, ou se
quisermos, casos de reincidência. Assim, no conjunto dos 22155 processos instaurados, em 2613
verificou-se a reabertura do processo o que corresponde a uma taxa de reincidência de cerca de
12%. A análise centrada nos principais problemas associados às crianças e jovens acompanhados
pelas Comissões de Protecção de Crianças e Jovens, aponta a negligência, o abandono escolar e os
maus tratos físicos e psicológicos, enquanto problemas de maior expressão. A estes problemas,
seguem-se outros de menor incidência mas igualmente preocupantes, caso da exposição a modelos
de comportamento desviante, de abandono e de abuso sexual. De acordo com o relatório de
Avaliação da Actividade das Comissões de Protecção de Crianças e Jovens, o “... “perfil tipo” das
5 A percentagem de situação de risco é um indicador que corresponde à ponderação entre o número de crianças e jovens com menos de 19 anos residentes e o
número de crianças e jovens com processos de promoção e protecção.
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crianças e jovens (...) caracteriza-se maioritariamente no universo masculino, na idade da
adolescência e pré adolescência, com níveis de escolaridade muito baixos (...). De igual modo, o
“perfil tipo” das suas famílias (...) trata-se, sobretudo, de famílias nucleares, cujos responsáveis se
encontram em idade activa (25 a 44 anos de idade), com baixos níveis de qualificação, o que
conduzirá a inserções num mercado de trabalho (onde a maioria se encontra no momento presente)
pouco qualificado e consequentemente mal remunerado. Acresce a este cenário de vulnerabilidade
social, o facto de uma percentagem significativa destas famílias acolher no seu seio membros com
problemas de alcoolismo ou outras doenças, o que condiciona a sua capacidade afectiva e de
relacionamento (doença mental, toxicodependência)” (CNPCJ, 2003, p. 8).
O perfil deste problema segue de perto o desenvolvimento e dinâmica dos problemas sociais, quer
traduzido na sua maior expressão quantitativa, quer pela sua complexidade e severidade
crescentes. De entre a complexidade conhecida do problema, tem ressaltado a questão de como
tratar diferentemente as situações que se configuram como diferentes. A distinção entre jovens
imputáveis e jovens inimputáveis face à lei, tem ganho atenção recente, quer por ocorrências vindas
a público, quer pela sua gravidade. Parece manter-se a necessidade de conhecer as razões e
percursos anteriores à ocorrência das situações, não só pela importância sobre os mecanismos de
intervenção subsequente, mas na maior parte dos casos, sobretudo pela aprendizagem sobre os
mecanismos de produção da delinquência. Nesta ordem de raciocínio, importa considerar que as
famílias e comunidades de origem das crianças e jovens em risco, são frequentemente elas próprias
famílias e comunidades em risco logo, com capacidade condicionada de se constituírem em eixos
fortes de suporte à inserção. Assim sendo, as exigências de ressocialização têm que recair noutros
agentes, nos quais toma relevo a responsabilidade pública. No conjunto das respostas sociais
existentes, podem distinguir-se as de pendor tradicional e as de carácter mais recente, inovador
e/ou experimental. No tocante às primeiras a insuficiência de recursos humanos, a qualidade dos
espaços, das respectivas regras de funcionamento interno e das relações com o ambiente familiar e
local, constituem-se em aspectos problema a exigirem adequadas estratégias de intervenção.
Relativamente aos modelos de respostas mais recentes, poderá dizer-se que algumas das
componentes, designadas como mais inovadoras e experimentais são elas próprias que albergam,
alguns dos limites a ser equacionados. Assim, os procedimentos de contratualização têm
interpelado a natureza e competências da distribuição de responsabilidades para a inserção, bem
como a capacidade bilateral para produzir acções contratualizadas. No campo das parcerias, várias
são as áreas a merecer reflexão, destacando-se todavia a distribuição e assunção de
responsabilidades de todos e cada um dos parceiros, bem como, o grau de distribuição de recursos
e exercício da coordenação das actividades e das eventuais mudanças institucionais. À semelhança
de outros campos, também neste a composição das equipes profissionais (constituídas com base
contratualizada das parcerias) bem como a sua formação, são dimensões de consistência muito
variável, logo nem sempre contributivas de intervenções bem sucedidas. A previsão de dispositivos
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de avaliação das iniciativas, nem sempre corresponde aos objectivos que a deverão reconduzir para
alterações e ajustamentos reconhecidos como adequados.
EEEEIXOS IXOS IXOS IXOS CCCCRÍTICOSRÍTICOSRÍTICOSRÍTICOS EEEEIXOS DE IXOS DE IXOS DE IXOS DE EEEESTRATÉGIASTRATÉGIASTRATÉGIASTRATÉGIA
Informação baseada no atendimento das
famílias e menos na expressão total do
problema.
Acolhimento e consequências da complexidade
e diferenciação do problema.
Acções mais centradas nos casos, famílias e
comunidades, em situação frequente de risco.
Ressocialização orientada para e pela
pluralidade de dimensões de responsabilidade
dos agentes envolvidos.
Reforço das capacidades contratuais dos
cidadãos, das organizações e dos profissionais.
Formação melhorada em todos os níveis e para
um largo espectro de campos.
Acções: entre intervenções de carácter rotinizado
e tradicional e as de pendor contratualista,
baseadas na capacidade bilateral de
contratualização. Clarificação e apoios para a distribuição de
recursos e para o exercício da coordenação.
1.8 TRABALHO INFANTIL
Ainda no domínio da infância e juventude, o trabalho infantil configura-se como um outro problema
de existência reconhecida e de crescente preocupação. Apesar da dificuldade em obter dados
rigorosos, designadamente por razões de natureza cultural e associadas com a ética do trabalho,
alguma informação vem sendo disponibilizada recentemente com base na qual, se pode aceder a
uma dimensão aproximada do problema.
O conceito de trabalho infantil, sugerido pela OIT e subscrito por Portugal, corresponde ao
desempenho de uma actividade económica, pelo menos 1 hora por semana. Em Portugal, em 2001,
o trabalho infantil, na semana de referência do inquérito efectuado (SIETI, 2001, p.1), abrangia 4,2%
dos menores, dos quais 0,6% trabalhavam por conta de outrem e 3,6% trabalhavam como familiares
não remunerados. O mesmo estudo salienta que, em 1998, para o mesmo período de referência,
esta percentagem correspondia a 4% (0,8% eram trabalhadores por conta de outrém e 3.2% eram
trabalhadores familiares não remunerados). Regista-se pois, uma tendência de aumento do
problema, bem como da sua composição interna, no sentido de o colocar no patamar da esfera
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familiar, logo de maior justificação e ocultação. De acordo com o mesmo inquérito, o total de
trabalhadores menores no continente cifrava-se em 46.717 (40.001 são familiares não remunerados
e 6716 trabalham por conta de outrem).
Analisando a distribuição do trabalho infantil regionalmente, regista-se que a Região Norte do país
concentra a maior parte dos menores que trabalham (57,7% dos casos) seguida da Região Centro
com 26%. Da análise da taxa de emprego por conta de outrem, ressalta que a Região Norte, tem a
segunda maior percentagem (5,6% dos casos), ocupando a Região Centro o primeiro lugar nesta
matéria. Na distribuição por sexo, os rapazes representam a maioria das situações de trabalho
infantil, 67,2% dos casos em 2001,o que contraria a lógica tradicional de papeis no seio da família.
“Relativamente às idades, apesar do trabalho infantil continuar a ser desenvolvido maioritariamente
pelos menores mais velhos, verifica-se que em 2001 aumentou o peso de trabalho de menores mais
jovens.” (p. 3) Nesta matéria, o aumento verificado entre 1998 e 2001, rondou os 5,4%. Em 2001, os
cinco sectores de actividade económica com maior expressão são a agricultura, o comércio, a
industria transformadora, o alojamento e restauração e a construção civil. Regista-se, entretanto,
uma alteração no peso de cada um destes sectores, tendo acontecido que entre 1998 e 2001,
diminuiu a percentagem de menores a trabalhar na agricultura (sector ele próprio em declínio de
expressão no conjunto das actividades económicas), de 45,7% para 47,2%. Aumentou entretanto,
nesse mesmo período, o peso dos sectores de comércio, dos alojamentos e restauração e da
construção civil (embora em proporções diferenciadas). De acordo com os dias de trabalho semanal
dos menores em situação de trabalho infantil, verifica-se que 61% dos jovens têm 3 ou mais dias de
trabalho semanal o que visivelmente conflitua com a frequência regular e com o seu sucesso
escolar. Na apreciação da evolução do trabalho de menores ao longo do ano, regista-se uma
desigual distribuição nos diferentes meses, correspondendo aos meses de férias, entre Junho e
Setembro, os picos de maior trabalho infantil.
De acordo com a informação produzida no âmbito da Conferência Europeia sobre tráfico de
crianças, dá-se conta que este se inscreve na actividade mais ampla do tráfico de seres humanos.
Nessa mesma conferência considerou-se que “Uma das portas de entrada ilegal de crianças e
mulheres na Europa, situa-se em Portugal e Espanha. Calcula-se que cerca 50 000 crianças sejam
traficadas todos os anos na Europa, embora não existam registos oficiais que confiram estes dados”
(CNASTI, 2005, Conclusões da Conferência Europeia sobre o tráfico de crianças, in Revista Para
Além do Pôr do Sol, nº 11/12/13, p.8).
De acordo com as informações coligidas e a que anteriormente se referiu, parece poder concluir-se
que o trabalho infantil é inevitavelmente um dos campos de atenção e prioridade das medidas e
políticas de inserção social.
Com base em documentos sobre a caracterização do problema e medidas correlatas de
enfrentamento, dois grandes tipos de bloqueamentos podem identificar-se: i) quanto à delimitação
e peso do problema e, ii) quanto ao âmbito e prioridades das medidas de enfrentamento. No
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primeiro eixo situam-se as insuficiências de informação sobre o problema e mais especificamente
quanto à sua dinâmica e grau de consciência social que suscita e de que necessita. No segundo
eixo, parece ter papel privilegiado a recorrente dificuldade de transitar de medidas de enfoque
individual, para medidas que abranjam no mesmo acto as famílias, comunidades, agentes e
organizações locais. Em ambos os casos parece poder falar-se de discrepância entre, por um lado os
dados existentes e a informação necessária e, por outro, entre a sensibilização para o problema e as
medidas a adoptar. A conjugação da precariedade económica (mas também do contexto cultural)
das famílias, da incipiente responsabilidade social das empresas e da ausência de
multiculturalidade no modelo, sugere haver margem e vantagem para a definição de papeis e
responsabilidades, bem como de apoios para a sua concretização, nesses três vértices, família,
escola e mundo do trabalho.
EEEEIXOS IXOS IXOS IXOS CCCCRÍTICOSRÍTICOSRÍTICOSRÍTICOS EEEEIXOS DE ESTRATÉGIAIXOS DE ESTRATÉGIAIXOS DE ESTRATÉGIAIXOS DE ESTRATÉGIA
Insuficiência ou desarticulação da informação
existente sobre o problema.
Intervenção que se vincula ao nível individual,
ao nível das famílias mas também de outras
expressões sociais (organizações e comunidades
locais).
Obstáculos culturais e frágil consciência social
para o reconhecimento do problema.
Incentivo a modelos de escola multicultural e à
responsabilidade social que atenda aos perfis do
problema.
Monoculturalidade do sistema escolar.
Enfoque na dimensão individual do problema.
Articulação de intervenções que incorporem os
papeis e responsabilidades do triângulo: família,
mundo do trabalho e provisão social.
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34
2 CARACTERIZAÇÃO DIAGNÓSTICA : AS RESPOSTAS E DINÂMICAS DE ENFRENTAMENTO
Neste ponto serão apresentadas algumas das medidas, programas e projectos de maior
repercussão no campo da inserção social, o que se espera poder relacionar com a tipificação da
exclusão e a caracterização feita de grupos de vulnerabilidade e risco.
Em contexto europeu é hoje analiticamente reconhecida a distinção no campo da provisão social,
entre países do sul da Europa e os restantes.
Esta distinção tem sugerido análises que exploram a diversidade destes países designadamente
quanto à amplitude e generosidade dos sistemas de protecção social, bem como aos critérios de
financiamento e de actores sociais envolvidos.
Quadro VII – Benefícios Sociais e Beneficiários, 1997 *
UE15 Grécia Itália Portugal Espanha
% de Beneficiários sociais no total da população
Pensões 31 36 40 36 33
Outros 52 20 19 68 34
Total 73 49 51 88 58
Estrutura dos benefícios sociais
Pensões 61 88 84 68 63
Outros 39 12 16 32 38
Percentagem dos benefícios sociais no rendimento disponível
Rendimento total 33 25 32 28 32
Rendimento dos Beneficiários 45 51 61 32 55
Percentagem de outros benefícios sociais no rendimento disponível
Rendimento total 13 3 5 9 12
Rendimento dos beneficiários 25 15 23 13 34
Fonte: Eurostat (2003b) European Social Statistics – Income, poverty and social exclusion, 2nd Report, Date 1994-1997,Theme
3, Luxembourg.
*Tradução das autoras
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De acordo com a informação da Eurostat, em Portugal em contexto da União Europeia, verifica-se a
existência de uma percentagem maior de beneficiários de transferências sociais, quer por relação às
pensões (Regime Contributivo), quer por relação a outros benefícios (Regime Não Contributivo). Em
ambos os regimes, verificam-se valores superiores de 5 e 6 pontos percentuais, respectivamente.
Todavia, quando se observa o tipo de benefício social constata-se que a protecção derivada das
contribuições pelo trabalho é mais expressiva do que a protecção fora do sistema contributivo
(designada de protecção de cidadania). Este é um dos factores que evidencia a restrição nestes
países de medidas e respostas mais directamente comprometidas com as populações mais
vulneráveis, circunstância já sinalizada quando, no quadro da análise da dimensão Privação
Económica, se constatou a elevada persistência de níveis de pobreza após as transferências sociais
(mais uma vez em termos comparativos com a União Europeia dos 15). Regista-se uma evidente
discrepância entre um maior número de beneficiários por relação à exiguidade dos benefícios
sociais distribuídos. As transferências sociais têm pois, um reduzido impacto na redução da
pobreza, conforme análise de Ferreira (2005), que aponta ainda o baixo nível de eficiência do
sistema de protecção português, tornando-se ainda mais evidente quando a análise se reporta ao
risco de pobreza de longa duração.
No prolongamento desta reflexão os elementos resultantes da avaliação, hoje já possível, do
Rendimento Social de Inserção (RSI), permitem alcançar níveis de compreensão mais concretizados.
Em 2002 (ISS,IP, 2002), num total de 506798 requerimentos de RSI, 176743 pertenceram à Região
Norte. Dos 109579 processos deferidos a nível nacional, 40226 correspondem à Região Norte, que
apresenta a maior percentagem de atribuições no contexto nacional (36,7% dos processos), o que
deve ser lido não só na relação com a densidade populacional da região, mas também com o grau
de privação registado para este mesmo território. A caracterização etária permite concluir que na
Região Norte o grupo etário inferior a 18 anos, têm um peso relativo no RSI de 40% tendo
igualmente um peso elevado no contexto nacional deste grupo etário, 35,7%. O grupo etário
correspondente à designada idade plenamente activa, 25 aos 44 anos, representa também na
região, 27% do total de beneficiários deste grupo, ganhando este indicador ainda maior expressão
quando projectado a nível nacional (38%). Da análise combinada do peso dos dois grupos etários
referidos, (<17 anos e entre os 25 e os 44 anos) ressalta que, em conjunto, representam 67% do total
de beneficiários do RSI, facto que elucida não só a precariedade em idades de ocorrência menos
esperada e que afastam o carácter residual desta medida, projectando-a como um dispositivo de
largo alcance no tocante à população que abrange e dela depende. Diferente é a situação quando
considerado este número por relação à população jovem residente na região, neste caso a
percentagem no Norte é inferior à média nacional, o que significa que comparativamente há menos
jovens dependentes do RSI nesta região.
No tocante à estrutura familiar, a região Norte não se destaca da tendência nacional onde
predominam as tipologias da família nuclear com filhos e sem filhos, seguida das situações de
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36
famílias de monoparentalidade feminina. Quanto ao principal meio de vida, 29,3% dos agregados
não tem qualquer tipo de rendimento, existindo em 70,7% dos casos outras fontes além do RSI. De
entre estes, 42,5% auferem rendimentos provenientes do trabalho, o que por si indica o baixo nível
dos rendimentos salariais bem como, as precárias inserções profissionais frequentemente
associadas a fracas qualificações escolares e de formação profissional. No grupo dos beneficiários
sem qualquer tipo de rendimento, é sobretudo significativo o número de desempregados e dos
desempregados de longa duração. Para a Região Norte, 32,7% dos agregados familiares com RSI
não dispõe de qualquer rendimento. Neste contexto, ganham maior expressão os isolados
masculinos e as famílias monoparentais femininas.
Uma outra dimensão de análise face ao RSI é a relativa ao quantitativo médio da prestação quer por
família, quer por beneficiário. O valor médio da prestação por família em 2002 era de 150,14€ e por
beneficiário de 51,37€. Em ambas as dimensões, a Região Norte tem valores médios superiores à
média nacional, o que pode ser explicado pelo maior peso que têm na região os agregados
familiares com RSI, e sem qualquer tipo de rendimento. Face aos valores médios indicados, a
questão que parece colocar-se, mais do que a sua variabilidade regional, é o seu grau de exiguidade
face às necessidades básicas e mais ainda, face aos propósitos de (re)inserção.
De acordo com a fonte que se vem seguindo, ressalta o peso muito relativo desta medida no
Orçamento Geral de Estado e no Orçamento da Segurança Social, cerca de 1,6% e 7,5%,
respectivamente e, na média dos anos entre 1997 a 2002.
Analisando a taxa de variação da dotação financeira RSI e do número de beneficiários entre 1998 e
2002 pode inferir-se, de acordo com as fontes disponíveis, que se tem verificado um desequilíbrio
entre o número de beneficiários e a proporcional menor dotação financeira da medida.
A diversidade de acções componentes da inserção (parametradas entre a acção social, a habitação,
a educação, a saúde, o emprego e a formação profissional), permite aceder à complexidade da
proposta desta medida face à inserção, logo também da sua eficácia e eficiência.
A vulnerabilidade dos titulares e beneficiários do RSI é frequentemente invocada como causa
principal do insucesso dos programas de inserção, deixando menos analisados factores relativos
aos recursos, aos actores e às competências profissionais. A informação disponível sobre os
motivos da cessação da atribuição do RSI está principalmente associada (em 62,7% dos casos) a
alterações dos rendimentos dos agregados, em 11,5% dos processos dado o incumprimento do
programa de inserção e em 7,9% dos casos, referem-se à não subscrição do contrato proposto. Em
qualquer destas razões, cabe perguntar sobre o valor da inserção face à prestação pecuniária e
ainda quanto à pedagogia contratual utilizada que se auto incapacita face à natureza da inserção
proposta.
A criação da Rede Social surge associada a um outro eixo de construção das designadas “novas
políticas sociais”, nas quais a inserção sugere dispositivos de compreensão e intervenção nos
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problemas, pelo seu enfrentamento territorializado, pluridimensional e associado a lógicas de
parceria e participação, assim se comprometendo com o desenvolvimento social local. Criada pela
Resolução do Conselho de Ministros n.º 197/97, visa alcançar a organização de formas de
coordenação local em todos os concelhos do país (objectivo que até Dezembro de 2005 não foi
alcançado em 3 concelhos).
A estruturação da Rede Social, em obediência a princípios considerados hoje tão centrais no campo
das políticas socais, pode considerar-se como um desafio interessante, designadamente pela sua
proposta de coordenação dos vários instrumentos e recursos para a intervenção singularizando o
campo da pobreza e da exclusão social. Trata-se de uma iniciativa que pressupõe metodologias de
diagnóstico, programação e avaliação muito exigentes, quer do ponto de vista dos desempenhos
profissionais, quer do tipo de envolvimento dos vários actores, quer ainda, pelo contributo esperado
dos cidadãos destinatários. Uma outra dimensão de análise e avaliação da Rede Social tem que ver
com as condições e formas de concretização da intersectoralidade da acção.
Em qualquer destas áreas, têm-se constatado níveis de sucesso diferenciados e que apontam para a
necessidade de implementação de patamares melhorados de execução da medida. De facto,
tratando-se de uma medida descentralizada, é esperado que isso se traduza numa diversificação de
experiências, o que não nega a necessidade da existência de parâmetros explícitos e
regulamentados sobre a sua implementação e dinâmica de funcionamento.
A ênfase colocada na Rede Social quanto ao interesse de proximidade vindo da dimensão micro,
tem vindo a suscitar a reflexão concomitante sobre níveis de coordenação (e estratégia) supra locais
e inter locais - que campos, que níveis, que actores? Estas interrogações sugerem que, entre outros,
o campo da construção e desenvolvimento das parcerias é, de entre todos, aquele em que mais se
coloca a questão da sua apropriação concretizada. Com isto se quer enunciar, a diferença entre o
nível de formalização das parcerias e a natureza e grau da
cooperação/articulação/distribuição/regulação nos vários campos, desde a concepção das acções
até à visão e acesso face aos recursos, quer ainda quanto à avaliação e monitorização do plano
estratégico de desenvolvimento.
Na resultante de várias avaliações, parcelares embora, da Rede Social, alguns dos seguintes
aspectos são considerados importantes no aperfeiçoamento da medida: i) baixo grau de
envolvimento dos dirigentes institucionais, pese embora terem de ser as instâncias de algumas das
decisões necessárias; ii) peso e visível hierarquização dos intervenientes ligados à administração
pública (em clara discrepância com o papel de animação e inovação enunciadas para a medida por
parte do sector público); iii) a sobreposição de parcerias e programas obstam ao desenvolvimento
de uma orientação estratégica e articulada com tradução visível no tocante à utilização dos recursos;
iv) o seu carácter de regulação “soft” (isto é, não tornando vinculativo nem a adesão dos actores,
nem os instrumentos e pareceres emanados), remete a medida mais para uma oportunidade do que
para o patamar de um compromisso com uma “nova” intervenção no campo social e, v) a
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discrepância entre a versão integrada de políticas sociais (territorializadas) a que aspira e a
responsabilização sectorializada da implementação da medida (o que vem a traduzir-se numa
hierarquização de parceiros e também de contributos, fazendo pesar significativamente os que
dispõem de recursos tradicionalmente mais influentes).
A qualificação dos actores implicados é uma das vertentes que mais recorrentemente se considera
para reforço e capacitação no âmbito da Rede Social. No que se refere às consequências derivadas
de novas metodologias e experiências nos campos da apreensão e intervenção nos problemas
sociais, exige-se o correspondente investimento em actividades de acompanhamento e apoio
técnicos adequados, quer quantitativamente, quer do ponto de vista da supervisão da qualidade
social. Finalmente, parece justificar-se tirar pleno proveito do poder de interlocução e influência de
cada uma das experiências da Rede Social para as suas congéneres bem como, do conjunto da
experiência para reorientação dos investimentos em políticas nacionais. Trata-se pois de, em
simultâneo, rentabilizar quer os seus contributos de micro alcance, quer as suas consequências a
nível supra local e mesmo nacional.
Nas dinâmicas de enfrentamento importa ainda considerar as respostas e programas que se
constituem num dos alicerces fundamentais das garantias de provisão social. Neste sentido, ganha
expressão a análise diagnóstica sobre a rede de serviços e equipamentos sociais, potencialidades e
limites, na relação com o seu objectivo primeiro de se constituírem em respostas sociais .
Mapa 1 – Distribuição Espacial dos Equipamentos Sociais por Concelho – Ano 2003
De acordo com a informação proporcionada
pelo mapa representado à esquerda, todos
os concelhos do país estão cobertos,
desigualmente embora, por equipamentos
sociais. “Apenas 4% detêm até 5
equipamentos, enquanto 11,9% contam com
mais de 50 equipamentos,...” (DGEEP, 2003,
p.10). Evidencia-se também a sua
litoralização, característica evidente em todo
o país e com particular expressão na Região
Norte, onde há uma clara discrepância por
relação aos territórios de tipo envelhecidos e
desertificados que marcam o interior da
região (o que visivelmente sugere uma outra
distribuição de equipamentos). Fonte: Carta Social – Rede de Serviços e Equipamentos, Relatório 2003
LegendaLegendaLegendaLegenda >50 Equipamentos (33) 20 a 49 Equipamentos (61) 10 a 19 Equipamentos (88) 5 a 9 Equipamentos (85) 1 a 4 Equipamentos (11)
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Em 2004, por cada 100 residentes economicamente activos, existiam em média 40 pensionistas
activos por invalidez e velhice. Os concelhos de residência onde, nesse mesmo ano, a proporção de
pensionistas por invalidez e velhice era igual ou superior à proporção de população activa, situava-
se maioritariamente no interior do país. Na Região Norte, os distritos de Bragança e Vila Real
apresentam percentagens rácios muito acima da média nacional, destacando-se um concelho
(Vinhais) onde essa proporção se eleva a 127%. Para a Região Norte, pode constatar-se que a
exiguidade de equipamentos sociais é acompanhada pelos baixos montantes das pensões de
sobrevivência e velhice (assim se podendo falar de uma dupla carência).
Gráfico 1 – Distribuição das Respostas Sociais Segundo as Áreas de Intervenção – Continente 2003
No conjunto das respostas sociais, 50,7%
correspondem à população idosa e
36,7% à infância e juventude. Os 21,6%
restantes, encontram-se divididos entre
as áreas da família, comunidade e
dependência, cabendo aos grupos de
risco (HIV/Sida, toxicodependência,
doença mental) uma percentagem de
respostas muito exígua.
Gráfico 2 – Evolução das Respostas Sociais por Área de Intervenção – Continente 1998 - 2003
Evidencia-se uma maior incidência de
desenvolvimento de respostas sociais nas
designadas áreas tradicionais, com a
correspondente fraca evolução nas áreas
emergentes extremas e de retaguarda familiar
e comunitária.
Fonte: Carta Social – Rede de Serviços e Equipamentos, Relatório 2003
Fonte: Carta Social – Rede de Serviços e Equipamentos, Relatório 2003
Fonte: Carta Social – Rede de Serviços e Equipamentos, Relatório 2003
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Mapa 2 – Distribuição Espacial das Respostas Sociais para a Área da Família e Comunidade, por
Concelho, Ano 2003
No conjunto do país, a Região Norte merece ser
destacada pela incidente ausência de respostas na
área da família e comunidade, a que se juntam ainda,
baixas taxas de cobertura.
Gráfico 3 – Evolução Total do Investimento em Serviços e Equipamentos Sociais, por Fontes de
Financiamento (valores nominais) – Continente 1998 - 2003
A análise do investimento recente feito
nesta área, permite duas constatações de
base, orientadoras eventuais, de
estratégias futuras. Em primeiro lugar,
registe-se a modesta componente
comunitária quando comparada com o
esforço nacional, o que contraria a visão
corrente dos sobre-financiamentos da
União Europeia, ou interpela
relativamente às prioridades de aplicação
desses financiamentos. Uma segunda
constatação é a de que entre os anos de 2000 e 2003, se verifica um decréscimo significativo no
LegendaLegendaLegendaLegenda < 20 Respostas (2) 10 a 19 Respostas (7) 5 a 9 Respostas (18) 2 a 4 Respostas (47) 1 Resposta (51) Sem Resposta (153)
Fonte: Carta Social – Rede de Serviços e Equipamentos, Relatório 2003
Fonte: Carta Social – Rede de Serviços e Equipamentos, Relatório 2003
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total de investimento de fonte comunitária em serviços e equipamentos sociais. Trata-se de uma
situação que directamente interpela as opções de um próximo pacote de financiamento
comunitário.
Gráfico 4 – Evolução do Financiamento para Investimento e Funcionamento em Serviços e
Equipamentos Sociais, Continente 1998 – 2003
Evidencia-se que à medida que diminui
o financiamento para despesas de
investimentos em infra-estruturas,
aumenta o financiamento em direcção
ao funcionamento. Esta situação
mereceria ser aferida por relação com o
tipo de financiamento para
funcionamento, designadamente pelo
montante dos acordos de cooperação
(que como é sabido implicam um
contrato baseado no número de
utentes/valência).
Gráfico 5 – Equipamentos das Redes Solidária e Lucrativa, por Distrito – Continente 2003
A nível nacional a cada 6 iniciativas da rede
solidária corresponde 1 da rede lucrativa, o
que revela o papel mitigado da rede
lucrativa, pese embora a noção de
mercantilização não se confinar à natureza
de quem toma/ou possui a iniciativa, mas
referir-se também aos critérios de
funcionamento, prioridades e selecção dos
utentes, (re)investimentos sociais
efectuados, etc. Na Região Norte, constata-
se que a rede solidária é de fraca expressão
por relação ao continente, o mesmo acontecendo com a rede lucrativa. Para além do carácter de
Fonte: Carta Social – Rede de Serviços e Equipamentos, Relatório 2003
Fonte: Carta Social – Rede de Serviços e Equipamentos, Relatório 2003
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insuficiência das respostas, importa salientar que a situação de constrangimento e redução
orçamental, poderá significar maior espaço para as iniciativas lucrativas e/ou um “abrandamento”
de regulamentação para a rede solidária. Em ambos os casos não fica dispensada, mas até se
acentua, a necessidade de regulação por parte do Estado, nomeadamente nos critérios e prioridades
de atendimento bem como, nos parâmetros de qualidade social.
No campo das respostas sociais, vários são os eixos de reflexão suscitados pela anterior análise:
i) Supremacia do reconhecimento e respectivo modelo de financiamento proporcionado às
respostas típicas em detrimento de outras (menos típicas);
ii) Ausência de incentivos de inovação e qualificação das respostas sociais;
iii) Fragilidade do debate em torno das respostas sociais, o que tem facilitado a perpetuação de
modelos e respostas que assim se mantêm inquestionados, designadamente na sua adequação a
novas necessidades;
iv) Fraca autonomia face aos organismos de tutela, com implicações na adequação das suas
obrigações, desde o desenho das respostas às configurações da procura;
v) Necessidade do equacionamento de novas interacções na resultante do diálogo interinstitucional
e das parcerias publico/privado e,
vi) Exigência de respostas e equipamentos pluriorientados, face a problemas pluridimensionais.
O Programa Nacional de Luta Contra a Pobreza, é um outro instrumento que importa sinalizar. Em
Novembro de 2004 existiam na Região Norte 25 iniciativas de distribuição variável e deixando a
descoberto duas NUTS da região (Ave e Minho-Lima). Esta ausência pode encontrar fácil explicação,
não tanto no quadro das carências locais, mas talvez mais associada à capacidade concretizada de
iniciativa local. No conjunto dos promotores identificados para a Região Norte, 18 são municípios e
7 organizações não governamentais, o que evidencia não só os novos papeis para o poder local,
mas também questiona sobre a retaguarda e meios disponibilizados face a tais papeis.
O levantamento a que se procedeu sobre as respostas e programas disponíveis por campos de
intervenção (ver Anexos - Quadro VII), permite constatar a diversidade de tipos existentes, o que
não deve ser confundido com níveis de resposta suficientes e/ou adequados. Tomando como
exemplo o campo da família e comunidade, apesar de se ter constatado a baixa amplitude de
investimentos neste campo de respostas, esta situação convive com a constatação feita da
diversidade de programas e respostas que se lhes dirigem (denunciando a tendência de maior
capacidade de enunciação do que de efectivo enfrentamento). No que se refere aos grupos de
problemáticas emergentes caracterizadas neste estudo, HIV/Sida, toxicodependência, prostituição e
sem-abrigo, pode formular-se uma diferente constatação, a de que existe uma dupla exiguidade
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com expressão quer da ordem do tipo de respostas enunciadas, quer da ordem da sua efectiva
dinamização.
Quando se compara o número de respostas sociais com o número de programas e projectos
disponíveis na totalidade das áreas de intervenção, regista-se a tendência de expressão menos
significativa dos investimentos de natureza consolidada (respostas sociais). A natureza
experimental, de duração limitada e prolongamento imprevisível, sujeita às disponibilidades
orçamentais correntes e ainda, dependendo frequentemente de difíceis processos de candidatura,
são características que não só distinguem os programas por relação ás respostas, mas que colocam
aqueles num patamar mais baixo de garantias de provisão. Daí poder afirmar-se que as medidas de
política social, têm estado recentemente mais preenchidas de experimentalidades e menos de
orientações de sustentabilidade e permanência.
Quanto à natureza e âmbito dos problemas associados à compreensão da pobreza e exclusão social
e promoção da inclusão constata-se que, falar hoje de pobreza e exclusão é:
- Falar mais do que de falta de rendimentos, embora estes continuem a ser escassos para muitos na
União Europeia;
- Falar em unidades maiores do que os indivíduos e seus agregados, há reconhecidamente os
territórios e as instituições societais pobres (e, por isso também empobrecedoras e excludentes);
- Falar de privação e injustiças sociais múltiplas: económicas, culturais e associativas;
- Falar de fenómenos de perfil e potencial persistente;
- Falar de insuficiência e desadequação das políticas (também sociais) e do seu assentamento
estrutural.
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3 SUBSÍDIOS CRÍTICOS PARA DELINEAR UMA ESTRATÉGIA
Da análise diagnóstica efectuada ficaram evidenciados constrangimentos basilares à promoção da
inclusão, com tradução regional diferenciada. Assim sendo, as estratégias regionais serão um
produto que combina constrangimentos vindos do seu âmbito particular de problemas e dinâmicas,
mas também da ordem dos problemas e dinâmicas contextuais mais amplas.
Parece persistir uma indefinição ou sub avaliação relativa ao “ponto de viragem” da exclusão social
para a inclusão social isto é, qual o patamar de suficiência e referência para se considerar alcançada
a inclusão. Esta definição é tanto mais importante quanto no domínio social, subsiste a noção de
que qualquer resposta faz sentido dado, designadamente a extensão, diversidade e severidade das
carências existentes.
Esta situação é prejudicada pelo decréscimo generalizado dos investimentos em políticas sociais,
evidente também (ou principalmente) em políticas específicas como a Acção Social/Assistência
Social.
A disjunção existente entre o quadro das intervenções definidas e a sua concretização constitui-se
num constrangimento de dupla penalização, pois além de não se alcançarem os padrões
enunciados, desacreditam-se as propostas encetadas.
A existência de um quadro extenso e desarticulado de informação sobre problemas e respectivas
medidas é um dos obstáculos a superar, sobretudo pelas dificuldades induzidas na elaboração de
diagnósticos actualizados quanto a necessidades de implementação, quanto aos custos, quanto às
relações público/privado e às percepções e expectativas dos cidadãos.
A inexistência/insuficiência destes estudos, tem propiciado um modelo de respostas desadequado,
quer por relação às assimetrias territoriais, quer quanto ao desequilíbrio de cobertura face aos
riscos e situações, quer ainda por força de um funcionamento rotinizado.
Ponderar a dimensão regional leva também à constatação da incipiente articulação intra e supra
concelhia bem como, por relação a iniciativas de planeamento multisectorial, preocupações que
cabem numa proposta de olhar renovado face às questões sociais sem enquadramento e
enfrentamento territorializado.
A exiguidade das transferências sociais, nomeadamente no campo das pensões e de outras
prestações básicas, como o RSI, sempre se constituirão num constrangimento de que o nível
regional sofre mais do que influencia, podendo, embora, ter um papel mais activo do que aquele
que lhe tem sido reconhecido. Baixos patamares de prestações sociais, geram pobres patamares de
inclusão, que oneram diferencialmente o território, penalizando mais os territórios desfavorecidos.
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Calcular o custo da não-política social, pode contrariar a lógica de que na implementação das
políticas sociais, o custo financeiro é o factor determinante, condicionante e orientador.
A ausência/insuficiência de iniciativas dirigidas para apoiar a sociedade providência, deixa sem
suporte um dos pilares tradicionalmente fundamental da protecção social portuguesa, o qual na
actualidade vem sendo acentuado como condição ou mesmo resposta. De salientar que,
tendencialmente, se tem reduzido a capacidade de resposta das famílias e a vitalidade da
sociedade-providência. O processo de empobrecimento a que têm estado sujeitas muitas famílias
pode, entre outros factores, estar a contribuir para a restrição da sua capacidade de entreajuda.
Estudos recentes têm mostrado como a Sociedade-Providência beneficia de contextos sócio-
económicos progressivos em que, por exemplo, se concilia trabalho com medidas de políticas e
apoios sociais adequados.
Política de apoio às famílias capaz de reforçar as suas capacidades de resposta, em especial nos
domínios da ajuda personalizada, que podem passar por apoios directos e apoios indirectos
respectivamente para a qualificação das respostas e para desempenho de papeis providenciais sem
prejuízo dos papeis produtivos.
Também com este propósito, o papel do Estado continua a ser considerado fundamental, reforçado
e diversificado através de modalidades de cooperação e parcerias interinstitucionais.
A constatação de um baixo limiar de investimento quanto à avaliação (nos seus vários formatos)
das medidas para o campo da inclusão social, com consequências directas nos eventuais
contributos e impactos para novas medidas, neste e em campos similares, exige uma atenção
também territorializada, com o que se poderiam abrir eixos de questionamento e aperfeiçoamento,
ajustados à realidade local.
A superação dos constrangimentos que se vêm enunciando, fica dificultada ainda pela fraca
dinâmica sócio política e cívica, que se regista no processo de construção e reclamação da
cidadania social.
Particularmente incidente na Região Norte, parece ser a adversidade resultante de um modelo de
desenvolvimento caracterizado pela fragilidade da escolarização e qualificação profissional bem
como, das iniciativas de prevenção de rupturas geradoras de exclusão, o que (nunca será demais
focá-lo) se constitui num ambiente desfavorável a ser revertido.
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4 ESTRATÉGIA EUROPEIA E NACIONAL COM CONSEQUÊNCIAS PARA A REGIÃO NORTE
Um primeiro pilar de enquadramento pode ser buscado na Estratégia Europeia para a Inclusão
Social dado o seu carácter abrangente e mesmo vinculativo para a realidade nacional.
Delinear tópicos de estratégia para a Região Norte, significa dar conta do contexto envolvente no
qual a realidade portuguesa se inscreve e, por outro lado, significa desvelar as especificidades a
nível nacional e regional dessa mesma realidade. A existência para a União Europeia da designada
(desde 2000) Estratégia Europeia para a Inclusão, sugere que se elenquem os fundamentos, os eixos
e os objectivos comuns definidos para essa estratégia, consensualizada entre estados membros.
Como fundamentos dessa estratégia, os seguintes são enunciados:
- Passar de uma visão fragmentada sobre a pobreza e exclusão para uma visão integrada;
- Ultrapassar a mera constatação dos sintomas, para compreender também as dinâmicas que estão
na sua génese, tomando ambas as dimensões como fundamento das intervenções a desenvolver;
- Não dispensar a política económica de intervir na correcção estrutural dos processos de exclusão,
inscritos na própria evolução das estruturas económicas e sociais;
- Promover leituras, servidas por indicadores sociais gerais (de situação), por indicadores de
resultado e por indicadores de avaliação das intervenções.
Dois eixos de estratégia são definidos pela União Europeia, um decorrente da necessidade de
reduzir o nível de pobreza e outro, direccionado para combater os obstáculos estruturais à inclusão
social e combater as novas formas de exclusão social.
No cumprimento de um outro passo do Método Aberto de Coordenação, a Estratégia Europeia
encarrega-se de concertar quatro objectivos comuns (a todos os estados membros): i) promover a
participação no emprego e o acesso de todos aos recursos, aos direitos, aos bens e serviços; ii)
prevenir os riscos de exclusão; iii) actuar em favor dos mais vulneráveis; iv) mobilizar o conjunto
dos intervenientes.
Estes objectivos comuns constituem a base dos planos nacionais de acção apresentados pelos
estados membros e por isso, Portugal delineou e tem em acompanhamento um Plano Nacional de
Acção para a Inclusão (PNAI).
Como princípios orientadores deste plano, sobressaem entre outros os seguintes: i) o primado das
políticas públicas; ii) a territorialização e carácter integrado das intervenções; iii) a igualdade de
oportunidade entre homens e mulheres e, iv) a participação de todos os intervenientes aos níveis
central, regional e local (PNAI 2005-2006, 2005).
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O PNAI enuncia objectivos e prioridades reaferidos a cada dois anos e que visam organizar a luta
contra a pobreza e exclusão social.
O PNAI, enquanto compromisso nacional para a promoção da inclusão, contempla doze grandes
desafios seguindo os objectivos comuns europeus. Registe-se que, o âmbito destes desafios sendo
nacional, tem também tradução regional diferida, de acordo com as respectivas características.
Desafios assumidos pelo PNAI:
i) Reduzir o risco de pobreza, que era de 21,0% em 1999, em 2 pontos percentuais até 2005;
ii) Reduzir fortemente a pobreza infantil até 2010;
iii) Até 2010, garantir que 25% dos desempregados de longa duração participem numa medida
activa sob a forma de formação, reconversão, prática profissional ou outra medida de
empregabilidade, com o objectivo de atingir a média dos três Estados Membros mais avançados;
iv) Atingir, até 2010, um nível médio de participação em acções de formação ao longo da vida de,
pelo menos, 12.5% da população adulta em idade de trabalhar (25-64 anos);
v) Reduzir para metade, até 2010, o número de jovens entre os 18 e os 24 anos que apenas dispõem
de 9 ou menos anos de escolaridade e não participam em acções de formação complementares;
vi) Fazer convergir as pensões mínimas com valores indexados ao salário mínimo nacional, até
2006;
vii) Criar e implementar um sistema de auditoria social às instituições de acolhimento de crianças
em risco, pessoas com deficiência e idosos, tendo em vista qualificar o seu funcionamento;
viii) No âmbito da reorganização da rede de cuidados de saúde primários, garantir que cada cidadão
tenha médico de família;
ix) Garantir a disponibilidade, até 2010, de estruturas de acolhimento para pelo menos 90% das
crianças com idades compreendidas entre os 3 anos e a idade da escolaridade obrigatória e para
pelo menos 33% as crianças com menos de 3 anos;
x) Promover o desenvolvimento de 50 Planos Locais para as crianças e jovens em risco/perigo, em
territórios com maior incidência desta problemática;
xi) Combater o abandono escolar precoce para atingir, até 2010, uma taxa média não superior a
10%;
xii) Assegurar a contratualização para a inserção às pessoas identificadas pelos serviços de acção
social como estando em situação de exclusão social e que reúnam condições para assinarem um
contrato de inserção social adequado à sua situação concreta.(PNAI 2003-2005, p.60 e 61)
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O âmbito dos compromissos definidos para Portugal, permite que um conjunto de dimensões
problema para a Região Norte se encontrem já assinaladas para cobertura através de dispositivos
vários. À luz destes compromissos e considerando as dimensões de análise adoptadas para a
caracterização diagnóstica da exclusão social na Região Norte, podem identificar-se aqueles que
mais directamente beneficiam da estratégia nacional, a saber:
Privação e Desqualificação – duas (de três) dimensões com índices de maior precariedade na região,
cujo enfrentamento passa desde já, e até 2007, pelos compromissos nacionais referidos de i) a vi),
ix) e xi).
Os seis compromissos restantes, ligam-se directamente com algumas das problemáticas,
consideradas como emergentes e em desenvolvimento, no contexto da região, designadamente,
crianças e jovens em risco, toxicodependência, HIV/Sida, prostituição, sem-abrigo, etc.
Neste contexto, Portugal vincula-se a um conjunto de compromissos que vão desde iniciativas no
campo da prevenção a iniciativas de resposta, da ordem do estabelecimento de prioridades (os mais
vulneráveis) e, ainda, da ordem da opção metodológica (mobilizando a cooperação inter-agentes).
Se organizarmos estes eixos de acordo com a sua afectação em tempo e duração das acções, poder-
se-iam distinguir (e conjugar) intervenções de curto e, mesmo curtíssimo prazo, com intervenções
de médio e longo prazo.
Decorrente da combinação do diagnóstico para a Região Norte e dos compromissos no campo da
inclusão assumidos para Portugal, resultam perspectivas de estratégia e pressupostos de acção com
consequências para esta região, a saber:
- Construção de medidas de política integradas de nível nacional (sistemas de pensões, rede de
equipamentos e serviços, esquemas de manutenção de rendimento, programas
nacionais/comunitários para a inserção), que levem em conta a transversalidade da exclusão social
e os traços da sua particularidade na Região Norte;
- Revisão das medidas de cooperação público/privado (no campo da pobreza e exclusão social), com
clarificação de patamares de inclusão e qualidade bem como de outras obrigações bilaterais;
- Incorporação das perspectivas dos cidadãos quer, quanto às suas condições vivenciadas quer,
quanto às medidas de política dirigidas às situações e dinâmica dos problemas;
- Apoio à Sociedade Providência quer directamente (prestações, equipamentos, serviços e
programas) quer por via indirecta (p. ex. licenças familiares, incentivos fiscais, medidas de
conciliação da vida familiar com a vida profissional);
- Concepção e implementação de medidas de política compreensivas, isto é, onde as intervenções
individualizadas se enquadrem em (e simultaneamente sirvam de fundamentação para) acções de
abrangência societal/colectiva, de escala diversificada (grupos; comunidades; organizações,
territórios);
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- Criação de um sistema de monitorização e avaliação de políticas e medidas na perspectiva da
promoção da inclusão/geração de exclusões, tendo em visa a sustentação de “políticas à prova de
exclusão”.
Na concretização dos eixos estratégicos que se deixam enunciados, fará sentido ponderar
dispositivos facilitadores:
- Articulação interministerial das políticas sociais a nível regional, em conjugação com estruturas de
coordenação de nível nacional;
- Atribuição territorializada do planeamento e execução de medidas, aproveitando as dinâmicas de
descentralização;
- Promoção de processos de diagnóstico, planeamento e avaliação integrados designadamente
dando conta de (e/ou promovendo) dinâmicas inter-concelhias de carácter mais ou menos
continuado;
- Criação e/ou rentabilização de dados relativos ao campo da exclusão/inclusão, visando um corpo
sistemático e actualizado de informação sobre a situação e dinâmicas regionais;
- Instituição do debate público sobre as prioridades, padrões e sua concretização no domínio da
promoção da inclusão (enquanto questão pública e de coesão social);
- Construção e manutenção de alianças com instituições de ensino e centros de investigação
interessados na área da exclusão/inclusão, promovendo diagnósticos e prospectivas de intervenção;
- Programação e montagem de um sistema de avaliação e acompanhamento da qualidade dos
equipamentos, serviços e prestações sociais na óptica dos interesses dos cidadãos destinatários;
- Definição e implementação de sistemas de aprendizagem/formação com base na avaliação de
iniciativas de carácter experimental e seu potencial de sustentação;
- Formação de agentes – dirigentes, profissionais e voluntários – para a qualificação da intervenção.
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50
5 BIBLIOGRAFIA
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53
6 ANEXOS
AAAANEXO NEXO NEXO NEXO IIII –––– PPPPRIVAÇÃO RIVAÇÃO RIVAÇÃO RIVAÇÃO EEEECONÓMICACONÓMICACONÓMICACONÓMICA,,,, DDDDESQUALIFICAÇÃO ESQUALIFICAÇÃO ESQUALIFICAÇÃO ESQUALIFICAÇÃO SSSSOCIAL OCIAL OCIAL OCIAL OOOOBJECTIVABJECTIVABJECTIVABJECTIVA,,,, DDDDESAFILIAÇÃO ESAFILIAÇÃO ESAFILIAÇÃO ESAFILIAÇÃO
RRRREGIÃO EGIÃO EGIÃO EGIÃO NNNNORTEORTEORTEORTE
� Alto TrásAlto TrásAlto TrásAlto Trás----oooossss----MontesMontesMontesMontes
Com excepção dos concelhos de Bragança e Chaves, com dinâmicas moderadamente integradoras
(ISS, IP e Geoideia, 2005), os restantes são territórios notoriamente envelhecidos, deprimidos
economicamente ou marcados pela desertificação (caso bem evidenciado nos concelhos de
Vimioso, Miranda do Douro e Alfândega da Fé).
Privação Económica
Os elementos relativos à privação dispõem-se em torno de duas áreas, a dos rendimentos e a
relativa à protecção social e permitem respectivamente as seguintes constatações para esta NUTS:
- Dispõe de um valor médio de IRS per capita inferior à média nacional estimada em 338,45 euros.
Os concelhos de Boticas e Valpaços destacam-se por não
ultrapassarem 150€ anuais de IRS per capita;
- O Índice de Poder de Compra apresenta valores distantes relativamente à média nacional (0,35%) e
só os casos de Chaves e Bragança apesar de inferiores, se aproximam daquela média, (0,32% e
0,33%, respectivamente). Boticas integra o conjunto dos concelhos que a nível nacional mais se
distanciam da média, não alcançando 0,03% do IPC médio;
- É expressivamente maior do que a média nacional, estimada em 0,78, o rácio pensionistas-
população empregada, havendo concelhos que têm dos maiores rácios verificados a nível nacional
(o caso mais extremo é o de Vinhais com 1,82 pensionistas por cada activo, existindo ainda três
outros concelhos – Montalegre, Boticas e Valpaços - com rácios superiores a 1);
- No valor médio das pensões, apresenta valores muito baixos por relação à média nacional, em
número significativo de casos, o valor médio mensal ronda os 200 euros;
- É grande a variação do peso dos beneficiários do RSI (de 0,9% a 6,3%), mas a média para a NUTS
acompanha de perto o valor médio para o país (3,17%). Visivelmente excedentários quanto à média
nacional e intra-NUTS são os concelhos de Boticas, Valpaços e Vila Pouca de Aguiar;
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- Comparativamente com a Região Norte, trata-se da NUTS onde, no conjunto das pensões, têm
maior peso quantitativo as pensões de velhice;
- No conjunto dos indicadores trabalhados para a protecção social, constata-se que as pensões de
velhice são preponderantes no conjunto dos benefícios, pesando 56%;
Tal, permite concluir que, sendo a protecção social nesta NUTS determinada maioritariamente pelas
pensões de velhice e sabendo-se o baixo valor das mesmas, poderá afirmar-se que se trata de
territórios escassamente protegidos.
Desqualificação Social Objectiva
Avaliada com base nos indicadores de escolarização, do emprego/desemprego, das condições
habitacionais e dos handicaps pessoais, são as seguintes as tendências gerais nesta NUTS:
- A taxa de analfabetismo é das mais elevadas do país, salientando-se como expoentes desta taxa
os concelhos de Vinhais, Montalegre e Vimioso;
- Quanto ao abandono escolar e à saída antecipada, verificam-se situações de acentuada variação
que colocam alguns destes concelhos, a nível dos melhores patamares verificados, enquanto
noutros persistem níveis dos mais preocupantes a nível nacional (caso de concreto de Vila Pouca de
Aguiar);
- De novo, também nas taxas de desemprego se regista uma grande variação entre concelhos
(convém lembrar que se trata de uma NUTS de tipologia composta por 3 tipos distintos de
concelhos), sendo de salientar que nalguns deles se verificam taxas não só superiores, como
preocupantes por relação ao conjunto analisado (casos que excedem os 10%: Macedo de
Cavaleiros, Mirandela, Boticas, Alfândega da Fé e Vinhais);
- O desemprego de longa duração, embora superior à média nacional em cerca de 1,5 pontos
percentuais, não se configura, comparativamente com outras NUTS, de excepcional gravidade;
- Nas condições de habitação, o traço mais saliente é a baixa expressão dos alojamentos
sobrelotados (Miranda do Douro regista mesmo o valor mais baixo a nível nacional). É muito
variável o peso de alojamento social arrendado e regista-se ainda a situação onde 23% dos
alojamentos não têm o equipamento básico (Montalegre);
- Quanto à população com deficiência, possui esta NUTS uma média das mais altas do conjunto na
Região Norte (6,7%) o que poderá ter de associar-se à sua estrutura etária acentuadamente
envelhecida;
- Regista-se ainda, que a média de população com deficiência apoiada, por relação ao conjunto da
população deficiente é da ordem dos 3%, embora exista grande discrepância intra NUTS (desde
0,1% até 18,3%).
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Desafiliação
O panorama por relação a este campo de análise da exclusão, é o seguinte:
- No tocante às estruturas familiares, avultam nesta NUTS os casos em que os idosos a viver em
famílias de uma só pessoa ultrapassam a média nacional (19,39%), situação mais mitigada nos
concelhos de Chaves e Bragança;
- A taxa de cobertura de equipamentos de apoio a idosos é, em geral, elevada nos concelhos de
mais marcada desertificação, marca que é seguida pela expressiva taxa de pessoas
institucionalizadas;
- A monoparentalidade atinge nestes concelhos uma taxa reduzida por relação à sua expressão a
nível nacional;
- Quanto às crianças em amas e creches, que representam a nível nacional 17,84% das crianças
desta faixa etária, registam valores superiores de uso destes recursos;
- A criminalidade tem baixas taxas quando comparada com a realidade nacional (apesar de
ocorrências concelhias em que essa média nacional é superada);
- Idêntica tendência segue a presença de estrangeiros.
� AveAveAveAve
Esta NUTS cabe por inteiro na categoria de “territórios industriais com forte desqualificação” (ISS,
IP e Geoideia, 2005)6. Trata-se de um tipo pontuado por significativa vitalidade demográfica (tendo
mesmo o maior peso de população bastante jovem – entre os 0 e os 14 anos – e de famílias
numerosas de todos os tipos) e de grande dinamismo económico de base industrial. Registe-se
ainda, a condição de pluriactividade que tem subsistido com reconhecido papel de compensação.
De novo recorrendo à caracterização pela via das dimensões, privação económica, desqualificação
social objectiva e desafiliação, é o seguinte o retrato desta NUTS:
Privação Económica
- Os baixos valores do IRS per capita (cerca de 285,28 €) por relação à média nacional (338,45€),
precisa ser complementado com dados sobre a economia informal, uma vez que esta pode justificar
6 O estudo de Tipificação da Exclusão em referência, define 6 tipos de territórios, a saber: territórios moderadamente inclusivos, territórios de contraste e base turística, territórios ameaçados e atractivos, territórios envelhecidos e desertificados, território industriais com forte desqualificação e territórios envelhecidos e economicamente deprimidos.
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situações relativamente mais favoráveis do ponto de vista dos rendimentos, embora mais lesivas do
ponto de vista das garantias sociais ;
- O peso das famílias numerosas não é, em nenhum concelho, inferior à média nacional;
- É na relação entre pensionistas e a população empregada, que neste território se verifica uma das
suas expressões mais baixas;
- O RSI tem um dos menores pesos relativos no conjunto da Região Norte.
Desqualificação Social Objectiva
- No campo da escolarização trata-se de uma população muito pouco escolarizada e que tende a
abandonar precocemente o sistema de ensino. O peso da população com escolaridade menor ou
igual à obrigatória é dos mais expressivos a nível do continente (83,7% por relacção à média
nacional, 73,1%);
- É significativo o peso de profissões desqualificadas que neste território é da ordem dos 62%, para
uma média nacional de 48,9%;
- O desemprego apresenta valores entre os mais elevados para a região e para o país, o que deverá
ser lido em conjugação com o baixo capital escolar e com a percentagem de profissões
desqualificadas;
- O desemprego de longa duração alcança o seu maior peso em quatro dos concelhos (Santo Tirso,
Vizela, Guimarães e Fafe);
- Peso significativo de alojamentos sobrelotados, não existindo nenhum concelho com valores
relativos inferiores à média nacional, sendo Vizela parte dos concelhos de mais preocupante índice
de sobreocupação (cerca de T dos alojamentos).
Desafiliação
- No tocante à institucionalização, verifica-se a existência dos valores mais baixos do continente, o
que tem de ser equacionado face à expressiva vitalidade demográfica deste território e ao baixo
peso de idosos na composição da população;
- Significativo peso de famílias numerosas (14,3% em 9,28%, média nacional) e de alojamentos
sobrelotados (19,4% em 13,48%, média nacional);
- Baixo peso de idosos a viver isolados;
- Fraca inserção de crianças dos 0-3 anos em creches e amas, o que deve ser lido tendo em conta as
redes locais de ajuda informal, mas também a taxas de cobertura referentes àquelas respostas;
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- Não é significativo o peso de estrangeiros, a que estará ligada a baixa atractividade do território
que tem meios internos de satisfazer a procura de trabalho localmente existente (apesar de se tratar
de trabalho fortemente desqualificado).
� DouroDouroDouroDouro
O Douro enquadra-se na tipologia dos “territórios envelhecidos e economicamente deprimidos”.
À excepção do concelho de Vila Real, os restantes concelhos situam-se entre aqueles com os
valores mais baixos no que se refere ao IRS per capita. Traduzem um elevado número de
beneficiários RSI e um valor médio anual das pensões muito baixo. Tratam-se de concelhos
envelhecidos, marcados por fracas competências escolares e por uma elevada taxa de
analfabetismo.
Privação Económica
No que se refere à dimensão privação, quase todos os indicadores evidenciam o empobrecimento
material deste território, salientando-se as seguintes constatações:
- A média do IRS anual per capita no Douro é de 304,54€, valor que fica aquém da média nacional,
338,45%. Se considerarmos este valor como referência, podemos indicar que 7 dos 19 concelhos
que integram esta NUTS, registam um IRS anual per capita inferior a metade da mádia nacional.
Apenas Vila Real apresenta valores acima da média nacional, 538,15%;
- O valor médio do poder de compra neste território situa-se nos 0,06%, valor médio dos mais baixo
do conjunto dos tipos de territórios em referência. No contexto nacional, destacam-se os concelhos
de Penedono (0,015%), Freixo de Espada à Cinta (0,019%), Sernancelhe (0,024%), Tabuaço e
Armamar (0,029%), com índices de poder de compra muito abaixo da média nacional (0,35%). Os
concelhos que integram esta NUTS distam significativamente da média nacional, apenas Lamego,
com 0,195%, passa ligeiramente a metade desta média;
- Os territórios envelhecidos e economicamente deprimidos, registam os valores mais elevados
quanto ao número de beneficiários RSI (5,05%). Os concelhos de Lamego, Moimenta da Beira,
Tabuaço e Tarouca, apresentam valores que ultrapassam o dobro da média nacional. Por outro
lado, Freixo de Espada à Cinta e Carrazeda de Ansiães, valores abaixo da média nacional;
- Este território detém o valor médio mais baixo das pensões quando comparado com os restantes,
com um processamento anual de 2510,34€, cerca de 180€ por mês. Penedono revela a situação mais
preocupante do país, com 2.288,7€, juntamente com Sernancelhe, 2.352,5€;
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- Se considerarmos o rácio pensionistas face à população empregada, o valor nesta NUTS, 0,96%,
volta a merecer especial atenção, situando-se acima da média nacional, 0,78%. O concelho de Torre
de Moncorvo apresenta uma relação de 1,37 pensionistas por cada activo, seguindo-se Freixo de
Espada à Cinta, Carrazeda de Ansiães e Sernancelhe com um rácio superior a 1.
Desqualificação Social Objectiva
Das sub dimensões escolaridade e emprego, destacam-se três indicadores preponderantes na
caracterização deste território, a saber: taxa de analfabetismo, abandono escolar e desemprego.
- A taxa de analfabetismo regista neste território um valor médio de 15,4%, superior à média
nacional em cerca de 2 pontos percentuais. Destacando-se no Douro o concelho de Freixo de
Espada à Cinta com a taxa abandono mais elevada 23,4% da NUTS. Os concelhos de Peso da Régua
e Lamego contrariam esta tendência já que apresentam valores inferiores à média nacional, 11,9% e
12,4% respectivamente;
- O abandono escolar neste território assume valores preocupantes, 5,1%, superior em cerca de 2%
à média nacional. Santa Marta de Penaguião, São João da Pesqueira, Tabuaço e Tarouca, são os
concelhos que apresentam as situações mais graves a este nível7;
- As taxas de desemprego nos concelhos de Lamego (12,75%), Sabrosa (12,20%) e Torre de
Moncorvo (11,08%), ultrapassam os 10%, distanciando-se significativamente da média nacional
(8,46%).
Desafiliação
- Dos 19 concelhos que compõem esta NUTS, 16 revelam percentagens superiores à média nacional
(19,39%) no que respeita à taxa de isolados com 65 ou mais anos. A percentagem de idosos em
famílias de uma só pessoa atinge os valores mais elevados nos concelhos de Penedono (25,5%),
Sernancelhe (24,6%) e Alijó (24%);
- No que respeita às famílias de avós com netos e considerando a média nacional de 0,29%, este
território apresenta valores muito superiores a esta média. A variação desta percentagem situa-se
entre 0,6% nos concelhos de São João da Pesqueira e Vila Flor e a mais elevada, 1,5% no concelho
de Tabuaço.
7 Santa Marta de Penaguião (7,6%); São João da Pesqueira, (7,4%); Tabuaço, (6,8%); Tarouca, (6,6%).
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� Entre Entre Entre Entre Douro e VougaDouro e VougaDouro e VougaDouro e Vouga
A NUTS Entre Douro e Vouga integra a tipologia dos territórios industriais com forte
desqualificação.
Privação Económica
- O valor médio do IRS per capita neste território é de 336,3€ muito próximo do valor médio
nacional (338,45€). Do conjunto dos concelhos que integram este território, Arouca apresenta o IRS
per capita mais baixo;
- O valor médio do poder de compra é de 0,42%, valor que se distancia favoravelmente da média
nacional (0,35%).
Desqualificação Social Objectiva
- A taxa de analfabetismo na NUTS Entre Douro e Vouga apresenta um valor favorável (7,94%)
relativamente à média nacional (13,52%);
- A taxa de abandono escolar é de 2,3%, inferior à média nacional, 3,02%. Os concelhos de Arouca e
de Santa Maria da Feira são aqueles que mais se aproximam desta média com 3,3% e 3,1%,
respectivamente;
- A saída antecipada do sistema de ensino é de 33%, percentagem superior à média do país, 27,1%.
No conjunto destes concelhos, Arouca surge com uma percentagem preocupante, 45,4%, a mais
elevada desta NUTS;
- A percentagem de população com habilitações inferiores ou iguais à escolaridade mínima
obrigatória é de cerca de 80%, valor superior à média nacional, 73,1%. É no concelho de Santa
Maria da Feira que este valor assume a percentagem mais elevada, 83,8%;
- Este território é marcado por uma elevada percentagem de activos desqualificados, superior em
cerca de 9% à média do território nacional. Apenas o concelho de São João da Madeira regista uma
percentagem inferior, (47,33%) a esta média, (48,9%);
- O desemprego de longa duração tem uma incidência na população desempregada superior à
média nacional - 36,45% em 33,97% (valor médio nacional);
- A percentagem de alojamentos sobrelotados é sensivelmente superior (16,52%) à média nacional
(13,48%), salientando-se os concelhos de Arouca e Santa Maria da Feira, com 21,7% e 18%,
respectivamente;
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- As famílias com mais de cinco elementos representam 12,78%, valor superior à média nacional
(9,28%). Este tipo de famílias assume uma percentagem ainda mais elevada (20,3%) no concelho de
Arouca.
Desafiliação
- A percentagem de isolados com 65 ou mais anos é de 14,52%, valor favorável relativamente á
média nacional (19,39%);
- Relativamente à institucionalização, a média de pessoas institucionalizadas é de 0,5%, valor
significativamente inferior à média nacional, 1,07%. Santa Maria da Feira é o concelho que
apresenta a taxa mais baixa a este nível, 0,1%;
- A percentagem de estrangeiros na população residente é inferior à média nacional.
� TâmegaTâmegaTâmegaTâmega
A NUTS III Tâmega, pelas suas características integra o tipo de territórios industriais com forte
desqualificação. À excepção de Resende e Ribeira de Pena que se aproximam do tipo de territórios
envelhecidos e economicamente deprimidos, todos os restantes concelhos revelam uma
considerável homogeneidade.
Privação Económica
- O valor do IRS per capita é significativamente inferior à média nacional, rondando os 188,95€,
próximo de metade do valor registado para a média do país, 338,45€. Salientam-se os concelhos de
Celorico de Basto, Cinfães, Mondim de Basto, Baião, Lousada e Castelo de Paiva enquanto situações
mais preocupantes. Os três primeiros apresentam os valores mais baixos de IRS per capita do
continente;
- Cinfães, Baião, Lousada e Castelo de Paiva são concelhos que conjugam uma elevada
percentagem de alojamentos sobrelotados com os valores mais baixos de IRS per capita;
- O peso dos beneficiários do RSI atinge valores que duplicam a média nacional, 6,36% para 3,17%;
- Resende é o concelho com maior percentagem de beneficiários RSI (17,43%) da NUTS e do país;
- De salientar que nesta NUTS, as pensões de velhice pesam 40,5% no global das prestações
analisadas para a dimensão protecção social.
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Desqualificação Social Objectiva
- Os indicadores tratados dão conta de uma população pouco escolarizada;
- A taxa de analfabetismo neste território regista um valor médio de 12,7%, ligeiramente inferior à
média nacional para este indicador, 13,52%. Salientam-se os concelhos de Resende (21,2%), Ribeira
de Pena (20,7%), Mondim de Basto (17,6%) e Celorico de Basto (16,6%).
- Nesta NUTS assumem valores muito desfavoráveis por referência à média nacional, o abandono
escolar (6%) e a saída antecipada do sistema de ensino (4,9%). Esta situação é particularmente
incidente nos concelhos de Lousada, Paços de Ferreira, Cinfães, Marco de Canaveses e Baião.
Salientando-se ainda ao nível do abandono escolar os concelhos de Mondim de Basto e Paredes.
Estes dados poderão estar associados a situações de trabalho infantil;
- A percentagem de população com escolaridade igual ou inferior à mínima obrigatória apresenta
valores muito elevados, destacando-se os concelhos de Lousada (96%), Paços de Ferreira (95,3%),
Felgueiras (93,6%), Marco de Canaveses (91,9%), Penafiel (91,3%) e Paredes (91,2%), com valores
muito acima da média nacional (73,1%);
- Quanto aos grupos profissionais desqualificados, a sua incidência concelhia coincide (à excepção
de Castelo de Paiva) com o registo das condições mais desfavoráveis relativamente ao sistema de
ensino, a saber: Lousada, Paços de Ferreira, Felgueiras, Marco de Canaveses, Paredes, Penafiel e
Baião. Podendo admitir-se que ao desempenho de profissões desqualificadas poderá estar
associado o parco capital escolar desta população. Esta NUTS regista uma média superior à média
nacional em cerca de 13 pontos percentuais;
- Neste contexto territorial, são de referir as elevadas percentagens de desemprego e de
desemprego de longa duração neste contexto territorial. Os concelhos de Ribeira de Pena, Castelo
de Paiva, Mondim de Basto e Baião, são os que apresentam uma maior percentagem de
desemprego de longa duração;
- Quanto aos alojamentos sobrelotados, este território tem uma média muito superior à nacional,
22,3% por relacção a 13,48% no país.
Desafiliação
- O peso da população com idade compreendida entre os 0 e os 14 anos e a elevada percentagem
de famílias numerosas indicam uma grande vitalidade demográfica;
- Os dados que se referem à institucionalização apresentam os valores mais baixos do país;
- O baixo peso de idosos face à população residente, distancia estes concelhos da média nacional,
assim como o de idosos em famílias de uma pessoa;
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62
- Peso elevado das famílias numerosas, registando-se uma média nesta NUTS de 16,5%, superior à
média nacional, 9,28%;
- O baixo número de crianças em amas e creches, em especial nos concelhos de Marco de
Canaveses, Cinfães, Paredes, Penafiel, Amarante, Paços de Ferreira, Celorico de Basto e Baião,
remete para os mecanismos informais e para as redes de entreajuda familiar.
� Grande PortoGrande PortoGrande PortoGrande Porto
Por relação á tipificação que se vem seguindo nesta análise, esta NUTS é composta por cincos
concelhos que integram os “territórios ameaçados e atractivos”, três concelhos que integram os
“territórios industriais com forte desqualificação” e um concelho (Gondomar) que integra os
“territórios moderadamente inclusivos”.
Esta NUTS apesar de maioritariamente composta por territórios do primeiro tipo, apresenta uma
significativa diversidade trazida pela junção de três tipos diferentes.
Privação Económica
- Quer, o IRS per capita (673,54€) quer, o IPC (1,6%) representam, respectivamente, o dobro e o
quádruplo da média nacional, tendo dos valores mais favoráveis do país;
- A percentagem de beneficiários RSI é também superior à media nacional, sendo muito superior
em alguns concelhos da NUTS, caso do Porto (5,3%) e Valongo (5%);
- O rácio pensionista população empregada, atinge nesta NUTS cerca de metade (0,4%) da média
nacional (0,78%);
- Quanto ao valor médio anual das pensões 3416,4€, salienta-se que o mesmo é superior à média
nacional em cerca de 540,2€ ano.
Desqualificação Social Objectiva
- Relativamente às condições habitacionais, regista-se nesta NUTS que dois dos seus concelhos
apresentam valores dos mais elevados a nível nacional, no que respeita a residentes em
alojamentos não clássicos. Matosinhos e Espinho têm taxas respectivamente de 1,6% e 1,2%
significativamente desfavoráveis por relação à média nacional de 0,6%;
- Os alojamentos sobrelotados excedem em 5% a média nacional. Gondomar, Póvoa de Varzim, Vila
Nova de Gaia e Matosinhos, representam situações das mais desfavoráveis dentro deste indicador;
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- A taxa de analfabetismo é significativamente mais baixa que a média nacional (numa relação de
5,5 % contra 13,5%);
- A percentagem de população com escolaridade igual ou inferior à mínima obrigatória, bem como,
as saídas antecipadas e o abandono precoce do sistema de ensino, apesar de próximos são
superiores à média nacional. Destacam-se composições mais desfavoráveis os concelhos de Póvoa
de Varzim (38,8%) e Vila do Conde (36,1%) no que respeita à saída antecipada do sistema de ensino
e Espinho (4,1%) e Póvoa de Varzim (3,9%) relativamente ao abandono escolar.
- Face à média nacional (48,89%), a população com profissões desqualificadas nesta NUTS
representa apenas 44,5%. Neste mesmo indicador, salienta-se o concelho de Vila do Conde (54,2%);
- O peso dos desempregados de longa duração assume um valor significativo nestes concelhos,
sendo as situações mais alarmantes as de Gondomar, Matosinhos, Espinho, Porto e Vila Nova de
Gaia.
Desafiliação
- Quanto aos indicadores relativos à institucionalização verifica-se quer uma baixa taxa pessoas
institucionalizadas, 0,5% face à média nacional de 1,07%, quer uma taxa de cobertura para pessoas
idosas muito abaixo desta média, 2,7% em 4,38%. Salienta-se o concelho de Matosinhos e Porto
com uma percentagem de população institucionalizada (1,3% e 1% respectivamente) superior à
média nacional;
- A percentagem de famílias monoparentais (7,3%) é superior à media nacional (6,11%);
- As famílias com mais de cinco elementos registam valores muito diversificados no conjunto da
NUTS. Destacam-se pelas taxas significativamente mais altas do que a média nacional (9,28%) os
concelhos de Valongo, 10,4%, Vila do Conde com 12,7% e Póvoa de Varzim com 13,6%;
- A percentagem de avós com netos nesta NUTS é de 0,6%, superior em cerca de 3 pontos
percentuais à média nacional;
- A taxa de criminalidade apresenta valores preocupantes relativamente à média nacional (2,69%).
Numa taxa média de 4,1% no conjunto da NUTS, salientam-se os casos de Porto, Espinho e
Matosinhos com valores significativamente maiores respectivamente, 6,8%, 5,3% e 5%;
- Apesar da média da NUTS (1,2%) se aproximar da média nacional (1,6%) no que respeita à
percentagem de estrangeiros na população residente, o concelho do Porto excede esta média
registando 2%.
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� MinhoMinhoMinhoMinho----LimaLimaLimaLima
Esta NUTS enquadra-se maioritariamente no tipo de territórios moderadamente inclusivos. Dos dez
concelhos que a compõem, seis integram este tipo, sendo que três integram tipos de territórios
envelhecidos e economicamente deprimidos e um os territórios industriais com forte
desqualificação.
Privação Económica
- O IRS per capita nesta NUTS apresenta um valor médio de 281,7€, inferior em cerca de 56,7€ à
média nacional. Não obstante se tratar de uma NUTS maioritariamente do tipo de território
moderadamente inclusivo, pela sua composição matizada regista valores inferiores à média do tipo
(393,8€) neste indicador;
- O IPC desta NUTS situa-se nos 0,15%, percentagem significativamente inferior à média nacional,
0,35%. Este indicador assume considerável variação entre os concelhos que integram a NUTS,
salientando-se Viana do Castelo com o índice mais elevado (0,71%) e Vila Nova de Cerveira com o
índice mais baixo (0,05%);
- No que se refere aos beneficiários RSI, o Minho-Lima regista um valor muito próximo da média
nacional (3,28% para 3,17%). Paredes de Coura destaca-se pela mais elevada percentagem da
NUTS, superior à média nacional, 5,4%;
- O rácio pensionistas/população empregada é favorável, situando-se abaixo da média nacional em
cerca de 1 ponto percentual. Viana do Castelo tem a situação mais favorável da NUTS com um rácio
de 0,5%. Arcos de Valdevez e Paredes de Coura contrariam esta tendência com valores acima da
média nacional, 1,13% e 0,9%, respectivamente.
- No entanto, o valor médio anual das pensões para a NUTS (2609,54€) é inferior à média nacional
(2876,23€).
Desqualificação Social Objectiva
Os indicadores da desqualificação social objectiva relativos à escolarização surgem como mais
favoráveis quando comparados com a média nacional, do que aqueles respeitantes à estrutura
emprego/desemprego e às condições habitacionais.
- A taxa de analfabetismo é de 13,29%. De referir, a forte variação que caracteriza este indicador,
situando a taxa mais baixa nos 7,1% em Caminha e a mais elevada nos 20,3% no concelho de Arcos
de Valdevez, valor muito superior à média nacional 13,52%;
- A média da NUTS regista valores favoráveis no que se refere ao abandono escolar (2,4%) e à saída
antecipada do sistema de ensino (28,7%), ambos inferiores à média nacional (3,02% e 27,1%). Mais
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uma vez se salienta a assimetria entre os concelhos que compõem esta NUTS, Ponte de Lima
regista valores muito acima da média nacional, 3,7% e 41,3%, respectivamente;
- A população com escolaridade igual ou inferior à mínima obrigatória representa 76,2%, valor
próximo da média nacional 73,1%. Novamente há que referir o caso específico de Ponte de Lima
com uma percentagem de 85%;
- A taxa de desemprego desta NUTS situa-se nos 7,7%, ligeiramente inferior à média nacional,
8,46%;
- No que diz respeito à taxa de desemprego de longa duração, a situação é favorável em termos
médios 31,3%, valor inferior à média nacional, 33,9%. O conceho de Vila Nova de Cerveira destaca-
se com um valor acima da média nacional, 97,8%;
- O peso dos alojamentos sobrelotados (14,4%) é superior à média nacional (13,48%). Relativamente
a este indicador, esta NUTS apresenta uma variação considerável entre os seus concelhos, o valor
mais baixo 9,3% em Melgaço e o mais elevado, 19,7% em Ponte da Barca.
Desafiliação
- Estamos perante um território com uma percentagem de famílias composta por 5 ou mais
elementos acima da média nacional, 13,26% para 9,28%. Ponte de Lima assume uma percentagem
significativamente elevada, 20,8%;
- As famílias de avós com netos também registam valores acima da média nacional. Nesta NUTS
este indicador assume uma percentagem de 0,9% para uma média nacional de 0,29%;
- Os indicadores relativos à percentagem de pessoas institucionalizadas e à taxa de isolados com 65
anos ou mais, apresentam valores favoráveis, numa relação de 0,6% e 17,4% médias da NUTS, para
1,07% e 19,39% médias nacionais. Paredes de Coura regista contudo, valores superiores à média
nacional no que respeita à taxa de idosos isolados (21,1%);
- A monoparentalidade apresenta valores superiores à média nacional, 7,35% para 6,11%;
- A taxa de criminalidade e a percentagem de estrangeiros na população residente apresentam
valores médios favoráveis face à média nacional. Valença supera a média nacional no que respeita à
imigração com 1,9% de população estrangeira e Caminha relativamente à taxa de criminalidade
com 3,8%.
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� CávadoCávadoCávadoCávado
Trata-se de um território “tipo industrial com forte desqualificação”, à excepção do concelho de
Braga, que integra o “tipo moderadamente inclusivo”.
Privação Económica
---- O IRS per capita assume nesta NUTS valores favoráveis 382,03€ por relação à média nacional,
338,45€;
- O IPC representa 0,49% valor acima da média nacional, 0,35%. Neste indicador revela-se uma forte
discrepância entre alguns concelhos desta NUTS, designadamente entre Braga (1,7%) e Terras de
Bouro (0,04%);
- A percentagem de beneficiários RSI na NUTS é de 2,2%, valor inferior à média nacional, 3,17%.
Salienta-se a situação de Terras de Bouro com mais do dobro da percentagem para a NUTS e
visivelmente acima da média do continente;
- O rácio de pensionistas por população empregada é de 0,42%, quase metade da média nacional
(0,78%);
- O valor médio anual das pensões é de 2.710,4€, inferior à média nacional. A este nível destaca-se
Braga, com um valor médio de 3.021,4€, que equivale a 5% acima da média para o continente.
Desqualificação Social Objectiva
---- A taxa de analfabetismo nesta NUTS é de 9,7%, favorável face à média do continente. Destaca-se o
concelho de Terras de Bouro com um valor preocupante, 15,6%, o maior da NUTS e superior à
média nacional;
- A percentagem de população com escolaridade inferior ou igual à obrigatória é de 81,8%, superior
em 8,7% à média nacional. Vila Verde apresenta uma média mais favorável que os restantes
concelhos, 85,9%;
- Relativamente à saída antecipada, 38,2% é a média registada na NUTS, acima 11% da média do
continente. De referir, o caso do concelho de Vila Verde com uma média que quase duplica a média
nacional, sendo cerca de 30% mais elevada que a média da NUTS;
- O abandono escolar apresenta uma relação próxima da média nacional, com excepção de Vila
Verde que regista 4,4%, valor acima da média da NUTS e do continente;
- O DLD, regista valores significativamente superiores (40,8%) à média nacional (33,97%), o mesmo
acontecendo com o peso de desempregados por relação à população activa;
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- A população com profissões desqualificadas pesa nesta NUTS 55%, superior à média nacional em
7%. Destaca-se o concelho de Barcelos, onde essa distancia é maior, sendo da ordem dos 16%;
- Relativamente às condições habitacionais, especificamente aos alojamentos sobrelotados, a média
desta NUTS ultrapassa 5 pontos percentuais, relativamente à média nacional. A excepção neste
caso é Barcelos, cuja distância relativamente à média nacional ronda os 9%.
Desafiliação
- As famílias numerosas assumem um número superior à média nacional, não se registando
nenhum concelho abaixo desta média. Nesta NUTS, as famílias com mais de 5 pessoas somam
19,8%, que mais que duplica o valor da média nacional, 9,28%;
- Relativamente à institucionalização, regista-se uma grande variação de percentagens entre os
concelhos desta NUTS, cuja média é de 0,8%. Braga apresenta 3,9%, valor superior quer à média da
NUTS, quer à média nacional, 1,07%;
- A taxa de cobertura de idosos é de 2,8%, cerca de metade da média nacional (4,3%), aproximando-
se o concelho de Braga desta média;
- Os idosos isolados têm um peso significativamente inferior à média nacional, 6 pontos
percentuais. Terras de Bouro apresenta a taxa mais alta dentro da NUTS, 15,8%;
- As famílias de avós com netos duplicam, face à média nacional, numa relacçao de 0,56% para
0,29%, respectivamente;
- Quanto à taxa de criminalidade a média aproxima-se da nacional, respectivamente 3,1% por
relação a 2,69%;
- No tocante à imigração, só Braga regista um valor superior à média da NUTS, 1,1% e à média
nacional (1,6%).
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AAAANEXO NEXO NEXO NEXO IIIIIIII –––– TTTTIPIFICAÇÃO DAS IPIFICAÇÃO DAS IPIFICAÇÃO DAS IPIFICAÇÃO DAS SSSSITUAÇÕES DE ITUAÇÕES DE ITUAÇÕES DE ITUAÇÕES DE EEEEXCLUSÃO XCLUSÃO XCLUSÃO XCLUSÃO ---- MMMMAPA APA APA APA
Mapa IMapa IMapa IMapa I –––– Tipificação das Situações de Exclusão, Tipificação das Situações de Exclusão, Tipificação das Situações de Exclusão, Tipificação das Situações de Exclusão, Portugal ContinentalPortugal ContinentalPortugal ContinentalPortugal Continental
Fonte: ISS, IP, Geoideia, Estudo de Tipificação das Situações de Exclusão em Portugal Cotinental, 2005.
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Mapa IIMapa IIMapa IIMapa II –––– Tipificação das Situações de Exclusão, Região Norte Tipificação das Situações de Exclusão, Região Norte Tipificação das Situações de Exclusão, Região Norte Tipificação das Situações de Exclusão, Região Norte
Fonte: ISS, IP, Geoideia, Estudo de Tipificação das Situações de Exclusão em Portugal Cotinental, 2005.
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Média subsídios familiares
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N.º Beneficiários
Subsídio Desemprego
N.º Pensionistas Invalidez
N.º Pensionista
s Sobrevivênci
a
N.º Pensionistas
Velhice
Alfandega da Fé 1347 0,0282 1195604,91 15326185,55 10357297,33 110 293 62 340 464 1397Boticas 1381 0,0246 913536,29 13337469,95 8882644,07 403 336 111 243 539 1643Bragança 11298 0,3261 19520169,25 189105321,4 138773305 790 1427 990 1633 2148 6761Chaves 12433 0,3163 16227216,03 173508858,6 124518098,2 1624 2028 755 1193 2574 7271Macedo de Cavaleiros 4030 0,1067 4709712,51 53081289,54 38294099,36 748 922 448 617 1093 3266Miranda do Douro 2304 0,0449 2538144,32 31140928,25 21640352,72 104 342 176 291 591 2038Mirandela 6788 1,678 8176680,36 92367452,27 65122424,31 367 1219 662 861 1548 4698Mogadouro 2706 0,0514 3023198,52 34488434,88 24307451,92 103 512 262 490 816 2526Montalegre 2893 0,0565 2548152,7 32678615,43 21443969,91 342 659 179 477 1139 3277Murça 1362 0,0318 1274964,97 15819482,63 10974754,13 252 406 134 225 562 1423Valpaços 3764 0,0857 2879145,57 39799760,41 28080406,29 979 1104 246 704 1527 4335Vila Pouca de Aguiar 3631 0,0692 2596802,21 37686307,16 25212623,19 766 865 357 579 1142 2858Vimioso 1394 0,0251 1212512,96 15489644,35 10636962,14 153 206 129 312 484 1509Vinhais 1990 0,0433 1675445,96 22944589,52 15533410,17 378 462 226 815 830 3038Total 57321 2,8878 68491286,56 766774339,9 543777798,7 7119 10781 4737 8780 15457 46040Fafe 16365 0,3054 12677095,41 179406725,4 118024227,4 1448 3864 1447 2015 2668 6642Guimarães 58336 1,1018 48526772,53 705596783,8 458632018,4 2281 13652 7127 5440 8200 18719Póvoa de Lanhoso 6502 0,1205 3789762,11 65989900,04 42997707,15 474 1808 626 757 1188 3049Santo Tirso 27056 0,4955 22171859,65 323724723,6 207899063 1475 5170 5104 3127 5339 12942Trofa 14149 0,2645 12636013,79 176942192,7 118825841,6 0 1508 485 319 474 999Vieira do Minho 3926 0,068 2684262,49 41280335,58 27285516,45 384 978 444 740 1031 2681Vila Nova de Famalic 47113 0,9283 36555828,22 571877351,1 370181267,5 1721 10358 6407 4282 6603 15113Total 173447 3,284 139041594,2 2064818012 1343845642 7783 37338 21640 16680 25503 60145Amares 5394 0,0888 3579365,36 54900699,44 36165554,79 476 1600 574 600 914 2489Barcelos 40002 0,6902 29756883,03 445924181,9 293350699 1128 10215 2898 4731 5427 13221Braga 63234 1,7269 97384631,5 981004539,4 709538970,4 2252 11875 7509 5111 6976 17137Esposende 10767 0,2171 10194159,91 126855147 87066237,82 439 2786 948 1030 1481 3761Terras do Bouro 2359 0,0363 1104101,24 21327087,92 13008047,55 385 580 434 345 592 1684Vila Verde 14337 0,216 8144070,69 131729098,6 86311454,93 1295 4017 1138 2149 2487 7275Total 136093 2,9753 150163211,7 1761740754 1225440964 5975 31073 13501 13966 17877 45567
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N.º Pensionistas
Velhice
Alijó 2913 0,0646 2376691,32 33760670,42 22564589,34 530 851 225 551 1187 2909Armamar 1570 0,029 1170488,94 15687874,3 10519017,2 424 428 140 222 575 1445Carrazeda de Ansiães 1499 0,0325 1252051,34 16961114,88 11240799,05 164 364 107 333 597 1941Freixo Espada à Cint 1170 0,0193 956097,58 13211889,87 8066519,37 128 159 86 261 324 1069Lamego 8115 0,1947 11384575,8 115345309 83241846,9 2805 1916 1016 695 1700 3916Mesão Frio 1394 0,0223 854218,42 13440674,42 8668786,4 228 371 115 260 422 830Moimenta da Beira 2516 0,0553 2425900,36 29662913,6 21176928,8 1049 744 365 239 670 1790Penedono 751 0,0146 659776,69 8088181,8 5514133,47 209 212 101 86 237 613Peso da Régua 6074 0,1298 5962092,49 72785671,64 48330994,49 1223 1358 610 795 1491 2995Sabrosa 1847 0,0309 1293013,53 18223148,65 11434666,64 246 427 165 310 560 1453Santa Marta de Penag 1858 0,0382 1485396,6 21217756,29 14394237,6 420 567 165 310 560 1453São João da Pesqueir 1733 0,037 1407304,75 18359809,8 12540159,1 440 642 102 205 624 1646Sernancelhe 1309 0,0243 1043945,25 13584664,1 9570379,14 362 395 126 183 575 1372Tabuaço 1618 0,0288 1100868,06 16559220 10773216,2 552 472 137 188 498 1148Tarouca 1721 0,0384 1357094,5 18522567,7 12792663,9 573 490 173 241 530 1300Torre de Moncorvo 2480 0,0486 2349577,82 30147667,51 19828306,37 219 439 235 485 840 2784Vila Flor 1866 0,0353 1486602,76 19855273,51 13557540,81 284 409 181 291 529 1490Vila Nova de Foz Coa 2182 0,044 2112762,45 25654477,3 17435555,5 364 409 130 312 653 1802Vila Real 15965 0,439 26884407,47 260874819,4 188746147,9 1205 2754 1717 1641 2731 7037Total 58581 1,3266 67562866,13 761943704,2 530396488,2 11425 13407 5896 7608 15303 38993Arouca 7493 0,1175 4486395,14 73543417,25 47288388,05 1135 2048 628 1044 1512 4614Oliveira de Azemeis 27432 0,5064 27813829,8 353329141,9 237654800,6 1078 5208 1470 2309 3522 9156Santa Maria da Feira 50052 1,0275 40687071,7 595879786,5 396265084,5 3126 11233 4421 4814 6352 14889Saõ João da Madeira 9150 0,2689 11483593,9 131813417,8 90538268,47 752 1584 613 628 1217 2974Vale de Cambra 9370 0,1597 8637389,61 115295996 77282011,14 510 1737 512 901 1369 3707Total 103497 2,08 93108280,15 1269861759 849028552,8 6601 21810 7644 9696 13972 35340Espinho 13616 0,3806 21030490,9 204822478,5 145158285,1 1141 2122 1449 1319 2102 4924Gondomar 60956 1,4516 69932167,51 859987963,7 594490854 7398 9643 7589 5927 8355 17385Maia 45752 1,3426 84239900,11 799499846,8 588911452,6 4033 5944 5831 3206 5311 12136Matosinhos 64751 2,144 115603927,4 1099048354 790951838,5 6398 8366 8533 5250 9018 20279Porto 105284 4,5343 327782393,6 2251259941 1704819340 13932 10691 11521 9711 19551 46092Póvoa de Varzim 22467 0,5463 2575514,52 286121030,3 197645884,1 1361 4351 2232 1630 3174 6134Valongo 32572 0,811 35250771,81 452167223,1 311366004,7 4263 5401 4641 3269 4107 7991Vila do Conde 27875 0,5711 29323543,94 355023570,4 239131444 1967 4999 3662 2316 4090 8348Vila Nova de Gaia 110456 2,9726 163390613,4 1705234301 1215045040 12790 16670 14714 8902 14281 32944Total 483729 14,7541 849129323,2 8013164709 5787520143 53283 68187 60172 41530 69989 156233
Ent
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ouro
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gaG
rand
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roDimensãoPrivação
Rendimentos Protecção Social
ww
w.n
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15.co
m.p
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72
N
UT
III
Con
celh
os Agregados que
entregaram dec. IRS 2001
IPC IRS Liquído 2001Rendimento Bruto
2001Rendimento
colectável 2001Beneficiários
RSI
Média subsídios familiares
atribuídos 1º
N.º Beneficiários
Subsídio Desemprego
N.º Pensionistas Invalidez
N.º Pensionista
s Sobrevivênci
a
N.º Pensionistas
Velhice
Arcos de Valdevez 6131 0,1111 4280292,54 60581951,34 38673435,38 1252 1248 383 1265 1846 5749Caminha 5687 0,1259 6092560,45 71578946,13 49377294,79 408 1034 495 517 1083 3025Melgaço 2739 0,0522 2032214,2 29843891,34 18537252,19 242 383 107 411 514 2105Monção 5441 0,1043 4516005,97 59111124,59 39220293,36 368 980 328 784 1332 4238Paredes de Coura 2960 0,0419 1570218,76 28103402,61 16957198,45 521 508 227 387 668 2132Ponte da Barca 3254 0,0643 2597610,52 35565413,94 23603104,67 591 869 215 762 792 2241Ponte de Lima 12807 0,1977 7938618,87 128207243,1 82683881,87 1437 3542 1384 1711 2289 7072Valença 4837 0,0949 3329789,05 53020874,22 33492867,48 431 832 435 454 986 2450Viana do Castelo 32690 0,7152 37947581,39 443289862,8 304308761,8 2509 5280 3194 2977 4728 12099Vila Nova de Cerveir 3055 0,0512 220354,15 33925781,85 21344758,58 189 454 252 397 619 1717Total 79601 1,5587 70525245,9 943228491,9 628198848,6 7948 15130 7020 9665 14857 42828Amarante 18165 0,3332 14368387,52 194696295,7 132512574,4 4154 4731 1731 1663 2924 6691Baião 6085 0,0936 3436901,99 57356458,22 36555235,18 1758 1726 634 880 1439 3662Cabeceiras de Basto 4167 0,0769 3336326,83 45710696,18 30775775,98 852 1432 390 626 1108 2959Castelo de Paiva 5852 0,0885 2830588,07 57411541,61 34881562,37 408 1586 717 731 1023 2504Celourico de Basto 4606 0,0718 2806274,42 43619908,26 28465873,42 1891 1599 388 900 1380 3963Cinfães 5941 0,0834 3103519,06 51538899,1 33233673,9 1827 1803 603 624 1424 3899Felgueiras 19017 0,3313 12104645,29 198136150,2 125223837,2 2117 5639 1983 1745 2596 5609Lousada 15274 0,2122 7088914,24 146486754,3 89052673,37 1540 4281 1105 1334 1866 3943Marco de Canaveses 16219 0,2862 8817632,5 158052176,9 102352677,7 3998 4597 1640 1476 2419 5152Mondim de Basto 2029 0,0375 1189840,91 18971184,76 12096654,73 418 694 147 291 520 1441Paços de Ferreira 19324 0,3089 9293032,97 176190067,1 105970910,3 1708 5008 1297 1156 1992 4019Paredes 29816 0,4522 16101321,67 285568607,5 177820849,1 3905 7420 2406 2461 3313 6393Penafiel 24328 0,3873 16925521,17 262620169,2 170545630,2 3541 6303 1856 2038 3281 6876Resende 2741 0,0503 1797698,98 25648173,8 16916302,4 2156 959 230 494 859 2466Ribeira de Pena 1556 0,0284 972206,36 14727652,84 9443097,7 467 476 133 253 534 1361Total 175120 2,8417 104172812 1736734736 1105847328 30740 48254 15260 16672 26678 60938
DimensãoPrivação
Rendimentos Protecção Social
Min
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73
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% Pop. c/ habilitações
< escolaridade obrigat.
Abandono sistema ensino
Escolaridade obrigatoria
Pop. Residente HM
Saída antecipada
sist. ensino
N.º DLDN.º
Desempregados
Pop. Residente empregada
Pop. Residente HM+15anos
Total grupos prof. 7,8,9 (activos
desqualificados)
Aloj. Clássico
c/elect,retret,água,sist.
Alojamentos arrendados
Alojamentos
sobrelotados
Contratos de renda social
Lotação normal
Pessoa em alojamento classico
Pessoas em aloj.
Não classico
Total aloj. Clássicos de residencia habitual
População c/
deficiencia
População c/ HIV
Alfandega da Fé 73 1,4 3808 5963 23,7 86 228 1843 5218 759 1866 188 214 53 423 5816 15 2157 478 0Boticas 73,5 5,2 4113 6417 33 121 277 2022 5596 780 1870 33 433 1 486 6348 4 2337 372 0Bragança 64,2 2,8 19204 34750 16,9 227 1258 13590 29910 4364 10998 1925 1073 236 2342 33888 80 12522 2071 32Chaves 70,2 3,2 26239 43667 22,4 588 1791 15598 37398 5574 13334 2028 1748 150 3198 42905 240 15438 3287 15Macedo de Cavaleiros 73,1 4,7 10918 17449 25,2 280 844 5764 14937 2177 5566 542 684 10 1224 17215 57 6232 1072 10Miranda do Douro 70 3,5 4991 8048 20,2 52 155 3078 7133 991 2557 229 174 70 364 7866 8 3097 411 0Mirandela 70,5 4,9 15420 25819 23,3 504 1277 9148 21867 3401 7680 1213 1054 163 2021 25430 105 9072 1594 8Mogadouro 71,3 3,6 7015 11235 26,8 171 471 4252 9834 1208 3525 261 310 13 643 11141 12 4180 600 9Montalegre 69,9 3,5 7755 12762 27,3 89 299 3818 11096 1196 3618 76 831 0 994 12660 29 4673 913 0Murça 76,8 4,4 4456 6752 28,5 119 245 2041 5803 819 2046 99 319 1 489 6680 9 2368 591 4Valpaços 77,1 5 12992 19512 32,8 198 562 5938 16858 2055 5912 369 867 7 1396 19242 89 7215 1471 0Vila Pouca de Aguiar 80,7 6,3 10264 14998 34,5 208 596 5062 12723 2158 4305 252 610 9 976 14873 74 5272 1163 56Vimioso 69,9 3,5 3300 5315 28,3 34 98 1627 4724 624 1856 92 149 16 312 5149 10 2072 298 131Vinhais 72,8 4,1 6925 10646 28,8 122 326 2575 9515 934 3375 157 451 2 748 10565 10 4123 711 3Total 1013 56,1 137400 223333 371,7 2799 8427 76356 192612 27040 68508 7464 8917 731 15616 219778 742 80758 15032 268Fafe 85,2 3,9 36511 52757 44,7 1263 2854 23414 42871 14830 12755 4379 2973 72 4622 52257 167 16502 2542 18Guimarães 83,9 3,7 107663 159576 39 3958 8886 81304 128331 51175 31945 17323 10292 1197 14868 158213 516 47511 7199 87Póvoa de Lanhoso 86,6 4,3 15849 22772 46,3 329 905 9327 18294 6093 4882 1070 1236 82 1824 22540 119 6772 1043 38Santo Tirso 82,5 2,7 49678 72396 35,1 3024 5457 35704 60203 22550 15956 5502 4269 157 6421 71461 314 22531 4383 8Trofa 84,1 2,5 25557 37581 32,4 1085 2636 19045 30375 11307 7279 1699 2352 68 3393 37262 195 11201 1751 8Vieira do Minho 82,8 5,6 10099 14724 36,9 252 673 4858 12197 2820 3635 231 834 99 1100 14603 32 4498 934 0Vila Nova de Famalic 81,4 2 84358 127567 32,3 3276 7643 64043 103596 39489 27609 7357 7166 267 11172 126503 691 38487 6917 489Total 586,5 24,7 329715 487373 266,7 13187 29054 237695 395867 148264 104061 37561 29122 1942 43400 482839 2034 147502 24769 648Amares 82,2 4 12274 18521 38,6 293 798 7419 14940 4306 3926 754 960 167 1265 18358 96 5406 1090 5Barcelos 88 3 85743 122096 43,9 1215 3166 58934 97448 38002 23623 3179 7465 181 9366 120726 575 33825 6975 31Braga 68,1 1,4 90846 164192 20,9 4160 9624 79298 133459 36195 38469 12667 8435 841 13790 161184 724 50263 10428 293Esposende 84,5 3,1 22515 33325 39,3 269 869 15531 26645 9024 6481 628 1470 48 2237 33129 62 9371 2181 4Terras do Bouro 82,5 4,1 5742 8350 40,6 170 395 2651 6960 1282 1804 52 476 3 571 8240 27 2598 422 28Vila Verde 85,9 4,4 32154 46579 46,3 633 1649 18357 37418 11116 9632 955 2594 22 3402 46082 287 13481 2410 2Total 491,2 20 249274 393063 229,6 6740 16501 182190 316870 99925 83935 18235 21400 1262 30631 387719 1771 114944 23506 363Alijó 78,7 4,9 9632 14320 33,2 204 471 4928 12234 2130 4299 434 830 101 1105 14225 34 5185 1282 9Armamar 84,4 4,5 5322 7492 41,2 88 274 2547 6304 1202 1957 107 364 11 528 7361 33 2485 381 0Carrazeda de Ansiães 76,4 3,7 5112 7642 31,7 96 245 2280 6693 1002 2415 154 387 4 547 7451 99 2925 725 0Freixo Espada à Cint 73,2 5,4 2715 4184 40,5 78 136 1276 3710 532 1469 211 127 1 264 4039 16 1665 357 0Lamego 76,5 4,4 17916 28081 32,5 582 1580 10809 23427 4998 7132 1264 1505 56 2231 27566 180 9114 1518 11Mesão Frio 83,7 8,9 3445 4926 44 151 406 1698 4114 1053 1025 104 319 0 392 4854 14 1525 291 2Moimenta da Beira 80,5 5,5 7372 11074 31,5 127 381 3437 9157 1344 3257 292 507 33 847 10924 110 3803 615 3Penedono 79,9 4,3 2361 3445 36,1 23 56 1137 2955 514 1124 21 164 2 277 3369 8 1288 213 13Peso da Régua 78 5 12204 18832 35,4 352 781 7413 15638 3749 3865 1426 969 130 1525 18610 128 6071 979 2Sabrosa 79,4 4,5 4743 7032 31,9 144 323 2325 5977 1078 1934 127 350 45 495 6934 78 2462 503 2Santa Marta de Penag 78,2 7,6 5743 8569 37,9 174 386 3137 7344 1937 2284 131 476 20 638 8489 42 2928 395 113São João da Pesqueir 85,4 7,4 6130 8653 47,6 80 221 3250 7181 1609 2599 221 484 17 637 8581 41 3088 642 5Sernancelhe 82,1 4,8 4293 6227 39 52 138 1955 5228 805 1469 88 247 10 436 6132 12 2263 370 0Tabuaço 83,4 6,8 4721 6785 40,9 83 202 2195 5664 1138 2045 189 318 7 505 6605 31 2354 357 3Tarouca 84,3 6,6 5707 8308 44,6 107 308 2997 6766 1372 2146 180 401 7 632 8183 62 2776 343 23Torre de Moncorvo 72 4,1 6250 9919 25,6 141 375 3008 8680 1177 3310 450 383 65 736 9670 35 3890 581 8Vila Flor 74,7 4,8 5138 7913 27,6 125 272 2548 6881 1194 2584 374 422 45 601 7757 54 2928 786 3Vila Nova de Foz Coa 73 3,4 5418 8494 26,7 63 208 2843 7427 1074 2947 401 295 1 590 8363 11 3366 739 2Vila Real 66,1 1,9 27704 49957 20,9 835 2489 20511 41882 7223 14227 2340 2162 353 3773 49440 169 16545 4148 0Total 1489,9 98,5 141926 221853 668,8 3505 9252 80294 187262 35131 62088 8514 10710 908 16759 218553 1157 76661 15225 199
Alto
Trá
s-os
-Mon
tes
Ave
Cáv
ado
Dou
ro
DimensãoDesqualificação
Escolarização Estrutura Emprego/Desemprego Condições HabitacionaisHandicaps sócio-
culturais
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w.n
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15.co
m.p
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74
NU
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II
Con
celh
os
% Pop. c/ habilitações
< escolaridade obrigat.
Abandono sistema ensino
Escolaridade obrigatoria
Pop. Residente HM
Saída antecipada
sist. ensino
N.º DLDN.º
Desempregados
Pop. Residente empregada
Pop. Residente HM+15anos
Total grupos prof. 7,8,9 (activos
desqualificados)
Aloj. Clássico
c/elect,retret,água,sist.
Alojamentos arrendados
Alojamentos
sobrelotados
Contratos de renda social
Lotação normal
Pessoa em alojamento classico
Pessoas em aloj.
Não classico
Total aloj. Clássicos de residencia habitual
População c/
deficiencia
População c/ HIV
Arouca 82,7 3,3 16409 24227 45,4 222 584 10136 19836 6084 5606 638 1536 40 1719 23885 163 7080 1620 9Oliveira de Azemeis 82,5 2,1 48277 70721 33 624 1698 35458 58523 22464 17932 3856 3312 64 5761 70086 351 22209 4043 0Santa Maria da Feira 83,8 3,1 93015 135964 33,7 1929 5391 67424 110936 42696 35126 5435 7720 240 12092 134953 761 42861 6223 2Saõ João da Madeira 72 1,3 12564 21102 24,7 255 772 10913 17446 5166 5310 1717 958 216 1960 20808 129 6918 1109 0Vale de Cambra 77,6 1,9 16195 24798 28,2 199 514 11040 20867 6035 6702 830 1145 14 2001 24573 52 8086 1760 123Total 398,6 11,7 186460 276812 165 3229 8959 134971 227608 82445 70676 12476 14671 574 23533 274305 1456 87154 14755 134Espinho 71,5 4,1 20436 33701 27,2 940 2133 15538 28567 7676 7291 3216 1988 267 3019 33046 523 10980 1758 27Gondomar 73,1 2,3 99146 164096 21,4 4276 9776 78063 135685 36682 35951 14111 11184 1680 18204 162876 989 53545 9356 368Maia 67 1,8 66480 120111 19,6 2763 6574 61123 99171 24552 28415 9190 7033 730 12499 118841 850 39709 6628 128Matosinhos 67,6 2,1 94909 167026 18,4 3907 9048 78877 140340 30905 36921 17101 10798 2470 17755 162890 1974 55662 10818 524Porto 57,6 2,6 131581 263131 15,6 7594 16178 113593 228547 32387 68249 44747 18368 10034 27100 256868 1883 95899 19827 14Póvoa de Varzim 80,7 3,9 41463 63470 38,8 1113 2944 30409 51389 14615 10850 3703 3764 304 5196 62803 305 18937 4192 0Valongo 74,9 3 52955 86005 24,9 2315 5748 41866 70656 20782 18235 6266 5580 737 9031 85214 448 27559 5140 9Vila do Conde 82,1 3,3 50075 74391 36,1 1670 3937 35981 61022 19506 13275 4022 4224 269 6044 73509 440 21995 4611 251Vila Nova de Gaia 70,1 2,6 168028 288749 21,8 10320 21212 140081 239527 62918 67964 24717 19076 1143 31538 285363 2192 97140 17431 0Total 644,6 25,7 725073 1260680 223,8 34898 77550 595531 1054904 250023 287151 127073 82015 17634 130386 1241410 9604 421426 79761 1321Arcos de Valdevez 72,3 3,3 15609 24761 34,2 181 643 7794 21577 3549 6506 673 1663 30 2176 24450 84 9092 2149 14Caminha 76,6 1,3 11183 17069 24,1 154 493 6502 14605 2899 4130 721 728 22 1314 16709 129 5617 1222 11Melgaço 74,4 3,3 6670 9996 23,5 58 176 3005 8968 1066 3209 106 348 1 635 9900 35 3741 518 3Monção 74,3 1,7 13060 19956 22,2 135 461 6968 17581 2901 5246 361 739 25 1397 19677 131 7044 1737 0Paredes de Coura 73,4 2,4 6148 9571 27,7 103 235 3532 8381 1743 2645 111 547 4 883 9403 33 3396 710 3Ponte da Barca 76,3 1,3 8248 12909 31,1 67 331 4483 10805 2121 3247 450 840 70 999 12775 35 4271 932 17Ponte de Lima 85 3,7 30889 44343 41,3 406 1570 17511 36324 10123 9673 1248 2378 133 3341 44030 78 13177 2502 0Valença 80 2,4 9719 14187 31 153 467 5726 12150 2665 3681 579 646 10 1092 14013 112 4929 1257 7Viana do Castelo 72,4 1,5 53981 88631 22,5 1187 3478 38044 74569 19064 20285 4895 3857 327 6758 87581 469 27761 7530 0Vila Nova de Cerveir 80,5 2,9 6100 8852 30 95 251 3408 7574 1852 2110 220 380 5 681 8744 40 3040 579 0Total 765,2 23,8 161607 250275 287,6 2539 8105 96973 212534 47983 60732 9364 12126 627 19276 247282 1146 82068 19136 55Amarante 84,2 . 40200 59638 44,7 1074 3060 24029 47738 13976 13385 3913 3774 239 5090 59210 205 18200 3511 25Baião 86,3 6,3 15648 22355 52,3 602 1273 7652 18127 5046 3659 947 1675 59 1983 22234 36 7207 1417 5Cabeceiras de Basto 83,5 4,6 11944 17846 43,1 456 1079 6603 14312 3882 4474 548 1092 21 1249 17727 32 5402 853 4Castelo de Paiva 87,3 3,8 12222 17338 45,2 549 1388 7177 14004 5112 3699 840 1288 51 1487 17230 37 5238 963 7Celourico de Basto 82,4 5,8 13613 20466 48,2 509 1124 7528 16529 4373 4605 692 1184 15 1506 20275 55 6125 1063 11Cinfães 86,8 8,5 16033 22424 52,6 251 786 7844 18474 4385 4656 688 1788 9 1909 22304 55 7276 903 12Felgueiras 93,6 4,5 41927 57595 54,8 1373 3283 27790 44777 18983 11614 4585 3287 149 5323 57263 125 17019 1574 9Lousada 96 6,6 33259 44712 56,5 606 1587 21777 34661 15420 7465 2926 3016 168 3781 44551 73 12971 1556 9Marco de Canaveses 91,9 8,3 37831 52419 52,5 825 2232 21739 41145 14674 10813 3629 3915 142 4852 52164 61 15791 2056 25Mondim de Basto 80,5 9,5 5576 8573 44,2 138 287 2812 6928 1413 2023 226 529 0 549 8330 99 2562 498 6Paços de Ferreira 95,3 7,3 39561 52985 55,7 780 1699 26653 41503 18800 9781 3418 3533 182 4436 52212 115 15073 2263 120Paredes 91,2 6,4 59984 83376 47,9 1269 3370 40423 65787 26883 14621 5196 6746 166 7191 82830 345 21234 3999 3Penafiel 91,3 5,7 51648 71800 48,4 1013 2587 32195 56596 21309 13280 4343 5792 270 6644 71252 255 21271 2940 0Resende 79,2 9,3 8044 12370 46,5 118 363 3861 10160 1961 2457 169 778 5 982 12189 85 4100 1394 2Ribeira de Pena 77,8 3,6 4831 7412 41,1 233 447 2260 6209 1071 1905 114 439 34 514 7333 49 2459 477 14Total 1307,3 90,2 392321 551309 733,7 9796 24565 240343 436950 157288 108437 32234 38836 1510 47496 547104 1627 161928 25467 252
Ent
re D
ouro
e
Vou
gaG
rand
e P
orto
Min
ho L
ima
Tâm
ega
DimensãoDesqualificação
Escolarização Estrutura Emprego/Desemprego Condições HabitacionaisHandicaps sócio-
culturais
ww
w.n
orte20
15.co
m.p
t
75
Imigração Criminalidade
NU
T I
II
Con
celh
osfam classicas c 1
pessoa >= 65
mulheres desempregadas
solteiras (14-64anos)
n.º Famílias c/+5 elementos
n.º famílias monoparentais
n.ºavós c/ netospopulação feminina 15-
64anoscrianças instituc. idosos instituc.
pessoas em famílias clássicas
pessoas em famílias institucionais
pessoas portadoras de
deficiência apoiadas
população residente >= 65
sinalizações CPCJtx cobertura
equipamentos idososn.º Estrangeiros
crimes registados PJ,PSP,GNR
Alfandega da Fé 277 2 196 112 16 751 0 138 5831 127 17 1654 22 8,3 62 82Boticas 362 13 272 145 29 807 0 124 6352 65 68 1731 0 7,2 89 84Bragança 1294 44 980 834 95 5177 145 394 33996 681 120 6785 57 5,8 434 1314Chaves 1554 52 1384 1127 120 6360 109 344 43168 325 63 8636 9 4 640 989Macedo de Cavaleiros 753 12 638 380 60 2488 57 88 17273 152 25 3913 33 2,2 205 506Miranda do Douro 452 7 187 147 20 1052 27 131 7885 163 15 2158 0 6,1 73 114Mirandela 969 28 824 556 91 3798 101 221 25539 169 54 5170 38 4,3 341 537Mogadouro 557 6 332 233 36 1489 0 100 11153 82 12 2914 8 3,4 83 175Montalegre 712 25 530 325 59 1505 0 110 12697 65 9 3487 0 3,2 160 298Murça 289 10 260 132 28 902 0 90 6695 57 4 1573 15 5,7 41 124Valpaços 996 15 664 452 67 2503 36 126 19337 156 18 4847 19 2,6 178 347Vila Pouca de Aguiar 645 15 576 371 76 2066 0 54 14950 45 18 3101 26 1,7 165 271Vimioso 326 8 162 115 11 590 0 156 5159 156 10 1647 0 9,5 29 148Vinhais 657 33 357 280 41 1225 0 61 10579 58 17 3186 0 1,9 93 185Total 9843 270 7362 5209 749 30713 475 2137 220614 2301 450 50802 227 65,9 2593 5174Fafe 1104 71 2283 1152 118 8488 13 297 52430 327 107 7016 119 4,2 389 1167Guimarães 1990 101 7056 3197 176 26637 65 628 158738 724 213 16323 128 3,8 1167 4528Póvoa de Lanhoso 504 10 1290 463 43 3518 9 63 22660 93 43 3359 41 1,9 246 747Santo Tirso 1164 32 2573 1374 116 11622 37 313 71779 356 9 9409 128 3,3 546 2491Trofa 457 13 1300 705 41 6465 0 55 37460 18 41 3753 0 1,5 453 15Vieira do Minho 426 24 836 341 45 2171 0 115 14635 89 26 2789 5 4,1 142 384Vila Nova de Famalic 1613 62 5173 2373 160 21527 36 277 127196 289 148 13535 179 2 1026 2896Total 7258 313 20511 9605 699 80428 160 1748 484898 1896 587 56184 600 20,8 3969 12228Amares 348 16 1108 373 36 2936 0 54 18470 16 9 2684 0 2 246 557Barcelos 1505 87 7325 2338 141 20031 55 210 121305 183 112 13156 141 1,6 964 2642Braga 2221 151 6986 3709 184 27729 706 761 33203 1309 168 17764 252 4,3 3095 8491Esposende 451 28 2138 651 47 5395 0 147 161922 122 40 4006 45 3,7 375 1143Terras do Bouro 279 14 512 164 19 1163 0 62 8273 25 6 1771 0 3,5 51 244Vila Verde 955 47 2952 898 93 7293 0 133 46385 175 31 6901 70 1,9 476 1093Total 5759 343 21021 8133 520 64547 761 1367 389558 1830 366 46282 508 17 5207 14170Alijó 773 19 531 346 45 1945 0 36 14275 6 11 3222 0 1,1 129 284Armamar 324 14 358 129 28 1056 0 94 7395 9 21 1587 2 5,9 56 105Carrazeda de Ansiães 496 11 239 166 32 936 0 92 7550 92 10 2119 5 4,3 94 173Freixo Espada à Cint 273 5 95 84 20 450 0 122 4061 86 5 1310 14 9,3 39 120Lamego 909 29 1234 611 69 4332 44 156 27759 239 56 4891 63 3,2 96 443Mesão Frio 152 6 281 91 11 729 12 40 4868 5 9 851 0 4,7 13 100Moimenta da Beira 497 16 492 245 41 1637 0 39 11034 40 6 2256 15 1,7 78 220Penedono 226 3 125 91 11 437 0 79 3368 49 7 888 0 8,9 50 49Peso da Régua 603 13 837 424 65 2947 19 62 18739 68 17 3048 25 2 66 576Sabrosa 332 7 303 163 25 949 0 47 7012 17 75 1549 0 3 78 109Santa Marta de Penag 342 8 371 187 23 1200 0 23 8539 27 16 1770 0 1,3 56 160São João da Pesqueir 415 6 300 170 18 1239 0 55 8622 31 6 1755 0 3,1 85 103Sernancelhe 330 7 236 116 15 873 0 88 6144 76 15 1339 5 6,6 80 129Tabuaço 329 7 262 123 35 967 0 135 6646 139 7 1524 0 8,9 48 151Tarouca 330 9 347 168 37 1273 0 59 8246 60 14 1442 3 4,1 60 115Torre de Moncorvo 664 5 246 203 35 1215 30 132 9718 96 15 2847 0 4,6 86 315Vila Flor 417 5 248 183 17 1087 0 93 7814 99 10 1846 0 5 81 188Vila Nova de Foz Coa 541 12 219 191 24 1066 0 132 8376 113 26 2313 15 5,7 44 132Vila Real 1376 52 1887 1206 110 7942 67 182 49622 300 92 7735 53 2,4 616 1768Total 9329 234 8611 4897 661 32280 172 1666 219788 1552 418 44292 200 85,8 1855 5240Total 9811 452,9 26948 10008 776 91816 258 1420 548770 2258 512 64827 327 39,5 3258 12112
DimensãoDesafiliação
Estrutura familiar Institucionalização
Alto
Trá
s-os
-Mon
tes
Ave
Cáv
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Dou
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15.co
m.p
t
76
Imigração Criminalidade
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Con
celh
osfam classicas c 1
pessoa >= 65
mulheres desempregadas
solteiras (14-64anos)
n.º Famílias c/+5 elementos
n.º famílias monoparentais
n.ºavós c/ netospopulação feminina 15-
64anoscrianças instituc. idosos instituc.
pessoas em famílias clássicas
pessoas em famílias institucionais
pessoas portadoras de
deficiência apoiadas
população residente >= 65
sinalizações CPCJtx cobertura
equipamentos idososn.º Estrangeiros
crimes registados PJ,PSP,GNR
Arouca 535 35 1456 420 53 3666 47 90 24048 166 24 3915 0 2,3 284 272Oliveira de Azemeis 1199 30 2704 1164 123 11110 24 209 70464 216 99 9326 277 2,2 863 1220Santa Maria da Feira 2252 81 4674 2706 194 22375 15 155 135730 202 156 15032 303 1 1847 4069Saõ João da Madeira 394 25 690 561 32 3455 30 200 20950 152 48 2556 0 7,8 318 1550Vale de Cambra 629 13 943 498 68 3674 60 119 24625 122 58 4039 31 2,9 255 526Total 5009 184 10467 5349 470 44280 176 773 275817 858 385 34868 611 16,2 3567 7637Espinho 857 43 1045 1020 74 5097 0 153 33570 131 22 4891 76 3,1 593 1771Gondomar 2725 204 5277 3634 291 27186 50 166 163877 155 152 17979 373 0,9 1187 5423Maia 1793 108 3621 2598 226 20040 77 540 119705 323 128 12644 111 4,3 1578 3558Matosinhos 3350 186 4740 4325 424 26191 188 372 164892 2122 395 20498 436 1,8 1769 8116Porto 11069 634 8076 9531 933 33438 1181 1406 259102 2508 691 51003 0 2,8 5216 17883Póvoa de Varzim 1055 53 2736 1596 102 10356 0 324 63121 288 295 7127 42 4,5 906 1655Valongo 1133 96 2919 1849 131 14568 91 158 85669 183 19 8423 282 1,9 715 2929Vila do Conde 1204 39 3022 1488 135 11990 63 292 73951 274 311 8680 114 3,4 781 3514Vila Nova de Gaia 5486 365 8744 6841 582 46018 322 633 287591 1020 230 34347 0 1,8 4255 8327Total 28672 1728 40180 32882 2898 194884 1972 4044 1251478 7004 2243 165592 1434 24,5 17000 53176Arcos de Valdevez 1346 34 1046 679 91 3024 40 157 24541 214 42 6630 30 2,4 210 924Caminha 540 18 780 405 49 2462 7 171 16848 139 9 3464 54 4,9 181 648Melgaço 518 15 394 326 54 1128 0 55 9935 61 56 3037 2 1,8 93 102Monção 963 37 868 587 69 2554 0 130 19810 146 52 5007 15 2,6 251 277Paredes de Coura 510 10 345 268 23 1170 0 107 9446 86 13 2415 16 4,4 88 153Ponte da Barca 468 22 654 336 35 1800 0 99 12810 76 33 2679 29 3,7 143 303Ponte de Lima 1007 27 2753 897 80 6584 40 208 44113 230 70 7508 51 2,8 366 602Valença 537 12 588 313 46 1874 0 66 14136 51 62 2984 10 2,2 265 450Viana do Castelo 1825 81 4396 1982 158 13466 84 336 88063 429 291 14298 176 2,3 1040 3068Vila Nova de Cerveir 374 4 361 202 32 1183 0 72 8784 65 44 1944 35 3,7 117 211Total 8088 260 12185 5995 637 35245 171 1401 248486 1497 672 49966 418 30,8 2754 6738Amarante 1090 73 2827 1202 127 9833 31 116 59416 191 71 7484 0 1,5 435 1598Baião 693 23 1043 334 40 3464 0 100 22271 80 32 3758 0 2,7 100 385Cabeceiras de Basto 523 19 1068 344 43 2714 0 98 17759 71 39 3150 0 3,1 85 413Castelo de Paiva 295 16 813 291 14 2850 0 68 17267 71 18 2257 0 3 84 321Celourico de Basto 607 30 1304 435 43 2987 33 124 20332 134 12 3629 0 3,4 134 353Cinfães 750 37 1054 426 45 3441 0 57 22359 62 25 4138 0 1,4 133 338Felgueiras 814 43 2668 1046 62 10012 39 112 57403 157 32 5494 61 2 476 1596Lousada 500 17 2234 742 50 7829 0 74 44624 88 9 4032 0 1,8 281 728Marco de Canaveses 926 43 2366 944 52 8873 0 135 52225 129 20 5867 0 2,3 320 1019Mondim de Basto 242 1,3 504 189 18 1241 0 140 8429 139 46 1539 0 9,1 39 200Paços de Ferreira 473 35 2559 890 45 9177 0 30 52330 655 41 4513 89 0,7 290 1150Paredes 948 51 3904 1446 98 14440 0 129 83175 127 104 7266 64 1,8 375 1004Penafiel 1130 48 3576 1281 79 12197 145 133 71524 234 53 7557 20 1,8 355 2645Resende 520 15 619 259 31 1768 10 69 12274 90 4 2519 82 2,7 68 183Ribeira de Pena 300 1,6 409 179 29 990 0 35 7382 30 6 1624 11 2,2 83 179Total 9811 452,9 26948 10008 776 91816 258 1420 548770 2258 512 64827 327 39,5 3258 12112
DimensãoDesafiliação
Estrutura familiar Institucionalização
Ent
re D
ouro
e
Vou
gaG
rand
e P
orto
Min
ho L
ima
Tâm
ega
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AAAANEXO NEXO NEXO NEXO IVIVIVIV –––– GGGGRELHA DE RELHA DE RELHA DE RELHA DE AAAAVALIAÇÃO DA VALIAÇÃO DA VALIAÇÃO DA VALIAÇÃO DA IIIIMPLEMENTAÇÃO DO MPLEMENTAÇÃO DO MPLEMENTAÇÃO DO MPLEMENTAÇÃO DO PNAIPNAIPNAIPNAI 2003200320032003----2005200520052005
1. Promover a Participação no Emprego e o Acesso de Todos aos Recursos, aos 1. Promover a Participação no Emprego e o Acesso de Todos aos Recursos, aos 1. Promover a Participação no Emprego e o Acesso de Todos aos Recursos, aos 1. Promover a Participação no Emprego e o Acesso de Todos aos Recursos, aos Direitos, aos Bens e ServiçosDireitos, aos Bens e ServiçosDireitos, aos Bens e ServiçosDireitos, aos Bens e Serviços
1.1 Pro1.1 Pro1.1 Pro1.1 Promover a participação no empregomover a participação no empregomover a participação no empregomover a participação no emprego
a) Favorecer o acesso a um emprego duradouro e de qualidade para todas as mulheres e todos os
homens em condições de trabalhar, através, nomeadamente:
• Da criação, para as pessoas que pertencem a grupos mais vulneráveis da população, de
percursos de acompanhamento para o emprego e da mobilização, para o efeito, das políticas
de formação
• Do desenvolvimento de políticas que favoreçam a articulação entre a vida profissional e a vida
familiar, inclusivamente em matéria de cuidados com crianças e com pessoas não autónomas
• Da utilização de oportunidades de inserção e de emprego da economia social
InstrumentosInstrumentosInstrumentosInstrumentos MetasMetasMetasMetas
Promoção da Inserção Social e profissional das Pessoas com deficiência: Tipologia 1 – Apoios à integração no Mercado de Trabalho; Tipologia 2 – Acções de Carácter Estruturante/ Novas Oportunidades (Eixo 5. POEFDS Medida 5.2)
Abranger uma média anual de 7 540 pessoas com deficiência durante o período 2003-2005, procurando garantir o equilíbrio entre mulheres e homens (POEFDS/ IEFP)
Abranger anualmente, no período 2003-2005, procurando garantir o equilíbrio entre homens e mulheres:
11 000 DLD;
12 750 Beneficiários do RMG/RSI; (POEFDS/ IEFP);
Promoção da Inserção Social e profissional de Grupos Desfavorecidos (Eixo 5. POEFDS Medida 5.3)
1 200 Toxico e Ex-Toxicodependentes (POEFDS/ IEFP/ IDT);
Promover a participação das mulheres na gestão dos incentivos à melhoria das explorações agrícolas, incentivando o empresariado feminino (Medida AGRO)
Acompanhar a instalação de jovens agricultoras;
Acompanhar a realização de projectos de investimento;
Promoção da Inserção no âmbito dos Instrumentos do Mercado Social de Emprego, como as Empresas de Inserção, Programa de Inserção-Emprego, Escolas Oficinas, Protocolos de Cooperação e Despachos Conjuntos, Programas para carenciados e subsidiados (Eixo 5. POEFDS Medida 5.4)
Abranger uma média anual de 35 765 pessoas, em medidas do Mercado Social de Emprego, no período entre 2003-2005, procurando garantir o equilíbrio entre mulheres e homens (POEFDS/ IEFP)
Desenvolver a rede de equipamentos e serviços de Desenvolver anualmente, 56 equipamentos e promover 60 postos de
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InstrumentosInstrumentosInstrumentosInstrumentos MetasMetasMetasMetas
promoção do desenvolvimento social (Eixo 5. POEFDS Medida 5.6)
trabalho (POEFDS/ ISSS)
Acção 1.1. Ano qualificante pós-básico: Promover a certificação de 28 500 formandos (idades mínimas de 15 anos), no período 2000-2006 (MEdu/DGFV/DRE/EscSecundário/EscProfissionais/Empresas/Organizações empresariais)
Acção 1.2. Percursos Diferenciados no Ensino Básico: Promover a certificação de 8 500 formandos (jovens entre 15-18 anos, sem o 1º, 2º e 3º Ciclo EB), com diploma de escolaridade básica até 2003 e 15 000 até 2006 (MEdu/DGFV/DRE/ EscSecundário/ CGD-IEFP/ Outras Entidades formadoras acreditadas/Empresas/ Organizações empresariais/ Outros Parceiros Sociais)
Acção 1.3. Ensino profissional: Promover a certificação de Nível III, de 9 750 formandos (jovens com 15 e mais anos e o 3º EB ou equivalente) até 2003 e de19 500 até 2006 (MEdu/DGFV/DRE/EscSecundário/Empresas/Organizações empresariais)
Qualificação e empregabilidade das novas gerações, através da diversificação das ofertas de formação inicial qualificante (PRODEP III - Medida 1)
Acção 1.4. Programa de Orientação e Informação: Promover 1 400 projectos, para abranger 250 000 alunos dos 9º, 10º e 11º anos, até 2006 (MEdu/DepEB/DepES/DGIDC/DGFV/EscEB/EscSecundário)
Programa de estágios nos Cursos Tecnológicas do Ensino Secundário (PRODEP III - Medida 3 - Acção 3.1.)
Promover 111 000 estágios (cursos tecnológicos, ou artísticos) no período entre 2000-2006 (ME/DepES/DGIDC/EscSecundário com Cursos Tecnológicos /Empresas em associações com EscSecundário)
Programa de estágios no Ensino Superior (PRODEP III - Medida 3 - Acção -3.2.) (MCES)
Colocar 21.380 estudantes do Ensino Superior em estágios (2000-2006) – (MCES/ PRODEP III – Medida 3, Acção 3.2.)
Certificação e qualificação escolar de jovens ciganos, entre os 13-21 anos
Formar anualmente 120 jovens (Níveis de qualificação: 1.º Ciclo EB, 6.º e 9º anos) (SCML/ MEdu/ IEFP)
Programa de Formação Profissional Especial para Desfavorecidos – Acções Directas
Abranger 1 200 pessoas que não atingiram o nível correspondente à escolaridade obrigatória e evidenciem dificuldades de aprendizagem e 3 100 pessoas em situação de carência económica e social, disfunção ou marginalização, até 2005 (IEFP)
Programa Formação/Emprego Abranger 300 desempregados e desempregadas, com idade igual ou superior a 16 anos, inscritos nos Centros de Emprego, à procura de 1º emprego ou de novo emprego, até 2005 (IEFP)
Conceder 100 empréstimos (micro-empresários) em 2003; 120 em 2004 e 140 em 2005;
Apoio ao Microcrédito Criar 130 postos de trabalho em 2003; 156 em 2004 e 182 em 2005 (ANDC)
Facilitar o acesso e o regresso ao mercado de trabalho dos que têm maiores dificuldades de integração ou reintegração num mercado de trabalho que deve estar aberto a todos (Medida
Criar e desenvolver, até 2005, 30 acções inovadoras de orientação-formação-inserção, contemplando formas alternativas de formação escolar e profissional no contexto dos sistemas regulares (EQUAL)
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InstrumentosInstrumentosInstrumentosInstrumentos MetasMetasMetasMetas
EQUAL 1.1.)
Criar, até 2005, 6 novas iniciativas/actividades em domínios novos (cultura e lazer, ambiente, comércio ético, serviços sociais urbanos e em meio rural,...), assente na mobilização de recursos locais
Reforçar a economia social (terceiro sector), em especial os serviços de utilidade pública, dando particular relevo à melhoria da qualidade dos empregos (Medida EQUAL 2.2) Melhorar, até 2005, os níveis de competência e de profissionalização
pelo menos em 25 organizações da economia social (EQUAL)
Conciliar trabalho e vida familiar e facilitar a reinserção profissional dos homens e das mulheres que abandonaram o mercado de trabalho, desenvolvendo formas mais flexíveis e eficazes de organização do trabalho e prestando serviços de apoio às pessoas (Medida EQUAL 4.1.)
Executar, até 2005, pelo menos 6 iniciativas inovadoras, conducentes à melhoria dos quadros de vida e das relações interpessoais, à melhoria da situação das mulheres no que se refere ao acesso à formação, ao emprego e à progressão na carreira profissional (EQUAL)
Reduzir as disparidades entre homens e mulheres e promover a desagregação profissional (Medida EQUAL 4.2)
Desenvolver, até 2005, pelo menos 5 iniciativas inovadoras conducentes a: a) uma mais equilibrada distribuição profissional; b) uma maior equidade no preenchimento de lugares de chefia; c) a uma maior aproximação dos níveis remuneratórios de base; d) a uma nova cultura organizacional que perfilhe princípios da igualdade e da “gestão da diversidade” (EQUAL)
Prémios a atribuir às empresas, cooperativas ou associações com políticas exemplares na área da igualdade de oportunidades entre mulheres e homens e na conciliação da vida familiar e profissional
Atribuir 3 prémios de prestígio anual e um número variável de menções honrosas, até 2005 (CITE)
Linha verde sobre Maternidade e Paternidade e conciliação da vida familiar e profissional
Responder a todos os pedidos, até 2005 (CITE)
Revisão das medidas de emprego e formação profissional para pessoas com deficiência
Rever as medidas de emprego e formação profissional para pessoas com deficiência, até 2005 (SNRIPD)
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b) Prevenir as rupturas profissionais desenvolvendo a capacidade de inserção profissional graças à
gestão dos recursos humanos, à organização do trabalho e à aprendizagem ao longo da vida
InstrumentosInstrumentosInstrumentosInstrumentos MetasMetasMetasMetas
Cursos de Educação e Formação de Jovens (entre os 15 e os 18 anos de idade, sem o 1º, 2º ou 3º Ciclo EB) / (Medida 1 - Acção 1.2. - PRODEP III)
Certificar 8 500 formandos com diploma de escolaridade básica, até 2003 e 15 000, até 2006 (MEdu/DGFV/DRE/Escolas Secundárias/CGD-IEFP/Outras Entidades formadoras acreditadas/ Empresas/ Organizações emp./ Outros Parceiros Sociais)
Reforma do Ensino Secundário e reforço de ofertas de formação inicial qualificante de jovens, através de:
- Cursos Tecnológicos do Ensino Secundário (Eixo 2; Medida 3. – PRODEP III) e Ensino Profissional (dirigidos a jovens com 15 e mais anos e o 3º ciclo do ensino básico ou equivalente) / (Eixo 1; Medida 1. – PRODEP III)
- Cursos de Especialização Tecnológica (CET), para Jovens com 18 e mais anos e indivíduos com idade superior a 25 anos. Titulares de um curso do ensino secundário ou equivalente, que possuam qualificação profissional de nível III, em área afim à do CET (Eixo 1; Medida 2. – PRODEP III)
Elevar para 40.0% o peso dos alunos em cursos tecnológicos, profissionais, de especialização e outros de vocação profissionalizante ao nível do ensino secundário (MEdu/DGFV/DRE/Escolas de Ensino Secundário e Escolas Profissionais (públicas e privadas)/Centros de Formação Profissional (IEFP)/ Empresas/ Organizações empresariais)
Educação e Formação ao Longo da Vida, medida potenciadora do acesso generalizado dos adultos à progressão educativa, tecnológica, cultural e profissional, particularmente dos menos qualificados (Eixo 2; Medida 4. – PRODEP III ), através:
- Sistema Nacional de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências (Sistema RVCC), para todos os cidadãos maiores de 18 anos, sem a escolaridade básica de 9 anos
Avaliar/ Certificar 280.000 adultos, até 2006.
- Acções S@bER+ , para pessoas maiores de 18 anos, independentemente da habilitação escolar ou da qualificação profissional que possuem
Abranger 30 500 formandos em Acções S@bER+, até 2006 (MEdu/DGFV/ Direcções Regionais de Educação/Escolas dos Ensinos Básico e Secundário/Outras entidades (públicas e privadas) acreditadas pelo INOFOR (apoio financeiro do POEFDS e, a partir de 2004, do PRODEP)
Reduzir para metade, até 2010, o n.º de jovens entre os 18 e os 24 anos que apenas dispõem de 9 ou menos anos de escolaridade e não participam em acções de formação complementares
- Cursos de Educação e Formação de Adultos (Cursos EFA) constituem uma oferta integrada de educação e formação, com dupla certificação, escolar e profissional, destinada a públicos adultos sub-qualificados escolar e profissionalmente (Eixos 1, 2, e 5 – POEFDS) Aumentar a formação da população empregada para atingir, em
cinco anos, 10.0% de formandos no total dos activos empregados, com equilíbrio entre os sexos
Manter em formação pelo menos 20.0% dos desempregados (MEdu/DGFV/ Direcções Regionais de Educação/Escolas dos Ensinos Básico e Secundário/ Outras entidades (públicas e privadas) acreditadas)
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InstrumentosInstrumentosInstrumentosInstrumentos MetasMetasMetasMetas
‘Formação de Docentes e outros AgentesFormação de Docentes e outros AgentesFormação de Docentes e outros AgentesFormação de Docentes e outros Agentes’: acções de formação contínua e especializada destinadas a docentes e outros agentes educativos da educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário, contribuindo para a melhoria do respectivo desempenho profissional (Medida 5; Acção 5.1 do PRODEP III)
Abranger, até 2006: 48 500 não docentes formados e 150 000 docentes (Escolas Básicas e Secundárias – sede de Centros de Formação/Associações profissionais e sindicais/Departamentos da Educação Básica e do Ensino Secundário/Direcção Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular (DGIDC)/Direcções Regionais de Educação (DRE)/Outras associações e empresas com experiência comprovada no domínio da formação/Docentes a título individual)
Prestações Técnicas dos Serviços Públicos de Emprego – INSERJOVEM (Jovens)
INSERJOVEM e REAGE (IEFP) (No âmbito da 2.ª fase da Estratégia Europeia de Emprego (EEE), a UE definiu novos indicadores de acompanhamento dos resultados da intervenção dos Serviços Públicos de Emprego (SPE), no âmbito destas iniciativas.)
Promover a formação ao longo da vida e as práticas integradoras, incentivando o recrutamento e a manutenção no emprego dos mais expostos à discriminação e à desigualdade de tratamento no mercado de trabalho (Medida EQUAL 3.1.)
Executar pelo menos 5 acções dirigidas à optimização e reforço da eficácia das cadeias de valor nas organizações e a melhoria dos processos, até 2005 (EQUAL)
1.2 Promover o acesso de todos aos recursos, aos direitos, aos bens e aos serviços1.2 Promover o acesso de todos aos recursos, aos direitos, aos bens e aos serviços1.2 Promover o acesso de todos aos recursos, aos direitos, aos bens e aos serviços1.2 Promover o acesso de todos aos recursos, aos direitos, aos bens e aos serviços
a) Organizar os sistemas de protecção social por forma a que:
• Contribuam para garantir a todas as pessoas os recursos necessários para viverem de acordo
com a dignidade humana
• Ajudem a superar os obstáculos à aceitação de emprego, assegurando que o acesso ao
emprego se traduza num aumento do rendimento e favorecendo a capacidade de inserção
profissional
InstrumentosInstrumentosInstrumentosInstrumentos MetaMetaMetaMeta
Subsistema de solidariedade (Lei de Bases da Segurança Social - Art.º 50º)
Regulamentar o regime jurídico do subsistema de solidariedade
Pensões parciais (Lei de Bases da Segurança Social - Art.º 43º)
Atribuir pensões parciais em acumulação com prestações de trabalho a tempo parcial
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82
InstrumentosInstrumentosInstrumentosInstrumentos MetaMetaMetaMeta
Complemento familiar nas pensões mínimas (Lei de Bases da Segurança Social - Art.º 39º)
Criar um complemento familiar para as pensões mínimas a atribuir a beneficiários casados ou em situação equiparada, cujos rendimentos globais sejam inferiores ao salário mínimo nacional (SMN) deduzido da quotização correspondente à taxa contributiva normal do regime geral dos trabalhadores por conta de outrem e desde que tenham mais de 75 anos
Subsídio familiar a crianças e jovens (Lei de Bases da Segurança Social - Art.º 67º)
Executar o regime jurídico de protecção na eventualidade encargos familiares do sistema de protecção familiar com reforço do princípio da diferenciação social na atribuição do abono de família para crianças e jovens
Apoio à maternidade (Lei de Bases da Segurança Social - Art.º 36º)
Promover a bonificação das pensões das mulheres, em função do número de filhos
Assistência a filhos menores (Lei de Bases da Segurança Social - Art.º 37º)
Adequar os mecanismos de formação dos direitos a pensões por riscos profissionais, invalidez, velhice e morte, tendo em vista a conciliação entre as responsabilidades familiares, educativas e profissionais
Rendimento Social de Inserção – Lei n.º13/2003 de 21 de Maio e Lei de Bases da Segurança Social - Art.º 57º, alínea a)
Garantir o acesso à Medida do RSI a todas as pessoas que reunam as condições de a requererem, utilizando, para tal, os dispositivos de parceria existentes ao nível local – Rendimento Social de Inserção
Intervenção Reforma Antecipada de Agricultores (Medida 1. PDRU)
Garantir o acesso à reforma antecipada de todos os Produtores Agrícolas com idades entre os 55 e 65 anos, que reúnam as condições de a requererem
Rede de Equipamentos e Serviços Sociais
Aumentar 9 535 lugares na rede de serviços e equipamentos sociais, em 2003, distribuídos do seguinte modo: Infância e juventude - 2 997; Reabilitação e integração de pessoas com deficiência - 611; Idosos - 4 320; Família e comunidade - 1 393; Toxicodependentes - 13; Pessoas infectadas com HIV/Sida - 72; Novas Respostas (Pessoas em situação de dependência: Apoio Domiciliário Integrado e Unidade de Apoio Integrado) - 139
Sistema de auditoria social Criar e implementar, até 2005, um sistema de auditoria social às instituições de acolhimento de crianças em risco, pessoas com deficiência e idosos, tendo em vista a melhorar as suas condições de funcionamento
Programa de Cooperação para o Desenvolvimento da Qualidade e Segurança das respostas sociais
Avaliar as respostas sociais com acordos de cooperação (I Fase) e definir o Plano para a Concretização das Acções a Desenvolver (II Fase), até final de 2004; Implementar o Plano definido, entre 2005 e 2006 (III Fase) – Programa de Cooperação para o Desenvolvimento da Qualidade e Segurança das Respostas Sociais
Promoção da Qualidade das respostas sociais
Certificar de acordo com NP EN ISO 9001: 2000 , seis Estabelecimentos Integrados do ISSS por ano até 2005; Lançar anualmente um Prémio de Boas Práticas na prestação de serviços – Promoção da Qualidade das Respostas Criar, em 2005, 1 residência para 23 idosos na cidade de Lisboa Criar, a partir de 2004, um centro nocturno que permita acolher 15 idosos/ano
Rede de Apoio aos Idosos, na cidade de Lisboa
Adequar 7 lares de idosos à situação de agravamento do grau de dependência durante 2003 - 2005 Desenvolver e consolidar o sistema de Informação Nacional e Único da Segurança Social
Sistema de Informação Nacional e Único da Segurança Social
Reduzir, através do o sistema de Informação Nacional e Único da Segurança Social, progressivamente até um mês o tempo que medeia entre o requerimento das prestações a que os beneficiários do sistema tenham direito e a sua atribuição
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Adequar os horários de atendimento às necessidade dos públicos alvo, harmonizando em todos os serviços nacionais no âmbito do ISS até 2005
Atendimento ao Cidadão Desenvolver um sistema de gestão automática de filas de espera de forma a abranger 80.0% dos atendimentos do ISS
b) Criar políticas que tenham como objectivo o acesso de cada pessoa a uma habitação decente e
salubre, bem como aos serviços essenciais necessários, atendendo ao contexto local e a uma
existência normal nessa habitação (electricidade, água, aquecimento...)
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Incentivo ao Arrendamento Jovem (IAJ) Aumentar o número de beneficiários do IAJ. Pretende-se ultrapassar, ao longo do período, os actuais 25 000 beneficiários/ano (MOPTH)
Novo pacote de reabilitação urbana, que substitui o RECRIA, REHABITA, RECRIPH e SOLARH
Incentivar a concretização de acções com vista à recuperação do património habitacional degradado, através da adesão ao novo programa de reabilitação urbana, que irá substituir os diversos programas agora existentes, de forma a aumentar progressivamente o número actual de fogos concluídos e em curso por ano - cerca de 2 000 e de 5 000, respectivamente (MOPTH)
Programas de apoio à construção de Habitação de Custos controlados
Impulsionar a promoção de habitação a preços compatíveis com os rendimentos das famílias, proporcionando alternativa no acesso à habitação, com a conclusão de 3 200 / ano (MOPTH)
Programas de Realojamento (PER, PER Famílias, Acordos de Colaboração e Venda Apoiada)
Prosseguir as acções desenvolvidas no âmbito do Realojamento das famílias, ainda a residir em barracas ou similares, com a conclusão de 3 500 fogos/ano (MOPTH)
c) Criar políticas que tenham por objectivo o acesso de todas as pessoas aos cuidados de saúde
necessários, inclusivamente em caso de falta de autonomia
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Carta de direitos do doente internado Publicar 5.000 exemplares da carta de direitos do doente internado até 2004 – Carta de Direitos do Doente Internado
Educação para a Saúde dos Imigrantes Elaborar, em 2003, um guia de saúde e folhetos da Tuberculose/ Sida/ Hepatite/DST/Alcoolismo - Educar para a Saúde dos Imigrantes
Melhorar o acesso dos imigrantes ao SNS Avaliar as dificuldades que os hospitais e os centros de saúde têm em melhorar o acesso ao SNS pela população imigrante, através de questionário em 2003 e 2004
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Programa de cuidados de saúde a imigrantes
Prestar cuidados de saúde a imigrantes de leste, com situações preocupantes e doenças transmissíveis, em 2003 e 2004, no Distrito de Santarém
Prevenção de factores patogénicos nas crianças e adolescentes filhos de pais alcoólicos
Apoiar crianças e adolescentes entre os 0-18 anos, filhos de pais alcoólicos, em 2003 e 2004, no Distrito de Santarém Reforçar, até próximo dos 100%, o número de Centros de Saúde que já colaboram com o IDT na execução de terapêuticas de substituição, através da elaboração de protocolos Reforçar, até 2004, em 100.0% a capacidade pública do tratamento de substituição de alto limiar de exigência
Plano Nacional de Acção de Luta Contra a Droga
Aumentar, até 2004, em 300.0% a adesão de Centros de Saúde e serviços hospitalares a protocolos de intervenção no rastreio e tratamento de toxicodependentes
Desenvolvimento do ensino superior na área da saúde (Medida 2-Acção 2.2. - PRODEP III )
Apoiar a formação inicial de 43 750 profissionais de saúde, nomeadamente de enfermeiros e técnicos de diagnóstico e terapêutica de 2000 a 2006
Apoio a pessoas infectadas/afectadas pelo VIH/Sida
Prestar apoio domiciliário a 120 pessoas/ ano – Apoio a pessoas infectadas /afectadas pelo VIH / Sida
Centro de Acompanhamento e Vigilância Terapêutica Criar 1 CAVT para 1 200 utentes/ano em vigilância terapêutica
Apartamentos Terapêuticos Facilitar a organização e partilha de 15 apartamentos para 50 utentes em 2003, 20 apartamentos para 65 utentes em 2004, 25 apartamentos para 80 utentes em 2005
Unidade de Cuidados Continuados Criar uma Unidade de Cuidados Continuados para abranger 12 utentes em 2003, 51 utentes em 2004 e 100 utentes em 2005
Rede de Apoio Domiciliário Medicalizado Prestar anualmente Apoio Domiciliário Medicalizado a 1 500 utentes em 2003
Criação e desenvolvimento do projecto www.saúde.jovem – Apoio aos Adolescentes
Atender anualmente 60 adolescentes em 2003, 100 adolescentes em 2004, e 140 adolescentes em 2005, com particular atenção para despistagem e protecção de adolescentes em situação de risco nomeadamente no que diz respeito à gravidez na adolescência e ao incesto
Rastreio da “fala” em crianças em idade Pré-Escolar Assegurar o rastreio da fala em 168 crianças em 2003, 400 crianças em 2004, e 400 crianças em 2005
Rastreio pediátrico às crianças em idade Pré-Escolar Assegurar o rastreio pediátrico em 500 crianças em 2003, 1000 crianças em 2004, e 1000 crianças em 2005
Prevenção e Tratamento da doença da população idosa Assegurar o acompanhamento em 3 000 adultos em 2003, 4 000 adultos em 2004, 5 000 adultos em 2005, com atenção às especificidades da população F e M
d) Desenvolver, à atenção das pessoas em causa, prestações, serviços ou acções de
acompanhamento que permitam um acesso efectivo à educação, à justiça e aos demais serviços
públicos e privados, tais como a cultura, o desporto e os tempos livres
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Meta
Programa de Expansão e Desenvolvimento da Educação Pré-Escolar (MEdu/ISSS)
Programa de Expansão e Desenvolvimento da Educação Pré-Escolar: - Atingir uma taxa de cobertura média de 90% no grupo etário dos 3 aos 5 anos (GOPs 2003); - Garantir a frequência da educação pré-escolar a: - 100% das crianças de 5 anos de idade;
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Meta
- 75% das crianças de 3 e 4 anos , até 2006, construindo e equipando mais 1 800 salas nesse período. (ME/ PNE 2002)
Combate ao abandono prematuro do sistema educativo: ---- Reorganização do Currículo do Ensino Básico Reorganização do Currículo do Ensino Básico Reorganização do Currículo do Ensino Básico Reorganização do Currículo do Ensino Básico (Decreto-Lei n.º 6/2001, de 18 de Janeiro) ---- Currículos Alternativos Currículos Alternativos Currículos Alternativos Currículos Alternativos (Despacho n.º 22/SEEI/96, de 19 de Junho) - Cursos de Educação e Formação de JovenCursos de Educação e Formação de JovenCursos de Educação e Formação de JovenCursos de Educação e Formação de Jovens s s s
(Despacho conjunto n.º 279/2002, de 12 de Abril)(Despacho conjunto n.º 279/2002, de 12 de Abril)(Despacho conjunto n.º 279/2002, de 12 de Abril)(Despacho conjunto n.º 279/2002, de 12 de Abril) - ---- Centros de Apoio Social Escolar (Programa Centros de Apoio Social Escolar (Programa Centros de Apoio Social Escolar (Programa Centros de Apoio Social Escolar (Programa
do XV Governo do XV Governo do XV Governo do XV Governo –––– Educação) Educação) Educação) Educação)
- Generalizar a Reorganização do Currículo do Ensino Básico, no sentido de reforçar a coerência e sequencialidade entre os três ciclos: 2002-03, ao 7º ano de escolaridade; 2003-04, ao 8º ano de escolaridade; 2004-05, ao 9º ano de escolaridade. - Assegurar através dos Currículos Alternativos, a conclusão da escolaridade obrigatória a crianças e jovens com insucesso escolar repetido, com problemas de integração na comunidade escolar ou com dificuldades condicionantes da aprendizagem. - Implementar no ano lectivo de 2003-2004 e a título experimental, Centros de Apoio Social Escolar aos alunos e famílias carenciadas e desestruturadas, propondo-se promover a mediação entre a escola, a família e a comunidade local
Apoios e complementos educativos (Despacho conjunto n.º 105/97, de 1 de Julho)
- Responder em 100% aos pedidos de animadores/ mediadores por parte das escolas; - Promover acções de formação na área das relações interpessoais para 10% dos Auxiliares de Acção Educativa; - Aumentar em 20% os gimnodesportivos em escolas do 1.º, 2.º e 3.º Ciclos do Ensino Básico e Secundário; - Criar um Centro de Recursos para apoio à Educação Especial.
Serviços de psicologia, orientação escolar e profissional
Assegurar a provisão de serviços de psicologia, orientação escolar e profissional, em todas as escolas (MEduc)
Infra-estruturas da Educação Pré-Escolar e dos Ensinos Básico e Secundário (Eixo 1; Medida 8 – PRODEP III)
Aprovar 500 projectos até 2006, que complementem o esforço de infra-estruturação de uma Rede Nacional de Educação Pré-Escolar e das redes
Atribuição de bolsas de estudo aos estudantes do ensino superior público, particular, cooperativo e da Universidade Católica Portuguesa
Aumentar as bolsas proporcionalmente ao valor das propinas (MCES)
Educar o menor para o direito e para a cidadania Aumentar o número de utentes que beneficiam de programas/acções, no âmbito da aplicação de medidas tutelares educativas (MJ)
Espaço Justiça
Garantir o atendimento a todos os cidadãos que se desloquem ao Espaço Justiça a informação e encaminhamento para a Justiça (enquadramento legal dos seus problemas), por segmento informativo específico (MJ)
Livro Braile e Livro Sonoro
Editar 450 livros entre 2003 e 2006, por forma a permitir que os cidadãos invisuais e ambliopes tenham acesso aos fundos bibliográficos da BN tal como o têm os normovisuais (MC)
Rede de parcerias na área do livro e da leitura Incentivar e promover a circulação e intercâmbio de actividades culturais, principalmente em zonas consideradas desfavorecidas (MC)
Centros de Recursos em Conhecimento
Consolidar e aumentar o Centros de Recursos em Conhecimentos, dado que se partiu de uma base de informação errada que conduziu a uma sobre estimação de valores para efeitos da definição de metas, propõe-se a seguinte alteração para o ano 2005:Nº clientes inscritos CRC: 1665; Nº de novos clientes: 150; Nº de atendimentos presenciais: 2000; Nº de atendimentos à distância: 750. De salientar que as metas agora sugeridas se encontram consignadas
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Meta
nos objectivos do CRC para efeitos de SIADAP – ano 2005. (ISS)
Modernização e Dinamização dos Museus Nacionais Divulgar os acervos de cada Museu e atrair um maior
fluxo de visitantes (MC)
Rede Fundamental de Recintos Culturais Dotar o País de salas de espectáculo polivalentes (MC)
Portal da Cultura (POC - 1.2; Eixo 2 Portugal Digital – POSI)
Criar um portal agregador de conteúdos das várias entidades públicas ou privadas que possuam relevância em termos culturais (MC/ UMIC)
Portal do Conhecimento Digitalizar a Biblioteca Nacional, as Bibliotecas Municipais, as Bibliotecas das Universidades e a Biblioteca Científica online (MC/ UMIC/ MCES)
2. Prevenir os Riscos de Exclusão2. Prevenir os Riscos de Exclusão2. Prevenir os Riscos de Exclusão2. Prevenir os Riscos de Exclusão
a) Explorar plenamente o potencial da sociedade do conhecimento e das novas tecnologias da
informação e da comunicação e assegurar que ninguém seja delas excluído, dando,
nomeadamente, uma atenção especial às necessidades das pessoas com deficiência.
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Certificar em várias modalidades cerca de 2 000 000 de cidadãos até 2006 (MEdu) Apetrechar informaticamente as escolas: um computador por 20 alunos em 2003 e um computador por 10 alunos em 2006 (Medu)
Envolver em acções de formação contínua cerca de 150.000 docentes até 2006 (MEdu)
Incluir conteúdos no domínio das TIC em 50% das acções de formação contínua com um mínimo de 20 horas e com o peso na duração das acções de pelo menos 10% (MEdu) Promover as entradas no ensino superior para TI e estimular a criação de sistemas de formação complementar (MEdu)
Formação em TIC no ensino
Ensino obrigatório de uma disciplina de TIC no ensino básico e secundário (MEdu) -
Programa Um Computador por Professor Promover uma parceria com fornecedores, banca e retalhistas que permita a todos os professores que o desejem, comprarem computadores por preços reduzidos e com juros bonificados (MEdu/UMIC)
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Sistema online de Reclamações e pedidos de informação em linha
Disponibilizar um serviço online de reclamações e de pedidos de informação referentes ao sistema educativo (MEdu/UMIC)
E-U Campus Virtual Fomentar a criação de serviços universitários on-line, a produção e a partilha de conteúdos académicos e a criação de comunidades de ensino superior (MCES/UMIC)
Programa Geração Millennium Proporcionar formação básica no âmbito das TIC a Jovens entre os 10 e os 18 anos (MinAdjPM/SEJD) Desenvolver, até 2005, pelo menos 8 acções inovadoras de formação à distância e/ou concepção (e utilização) de infra-estruturas tecnológicas de suporte à auto-aprendizagem, on-line (EQUAL)
Fomentar a capacidade de adaptação das empresas e dos trabalhadores às transformações económicas estruturais, assim como promover a utilização das tecnologias da informação e de outras novas tecnologias (Medida EQUAL 3.2.)
Envolver, até 2005, pelo menos 50 organizações em acções dirigidas ao reforço da velocidade de partilha de informação e conhecimento e rapidez na aprendizagem (EQUAL) Assegurar o levantamento de infra-estruturas para a elaboração do mapa digital do país
Redes comunitárias Apoiar a construção de redes em Banda Larga em comunidades desfavorecidas (UMIC/MinAdjPM)
Acessibilidade Universal (UMIC/MinAdjPM) Minimizar as barreiras digitais na concepção de conteúdos digitais e de interfaces de software e hardware (UMIC/MinAdjPM)
Programa Nacional para a Inclusão dos Cidadãos com Necessidades Especiais na Sociedade da Informação (UMIC/MinAdjPM)
Inclui projectos agrupados em 9 áreas: Acessibilidade; Ajudas técnicas; Legislação, Regulação e Normalização; Ciência, Inovação e Redes de Conhecimento; Educação; Trabalho; Acções de sensibilização; Cooperação com empresas; Cooperação internacional
Serviço de Legendagem através do Sistema de Teletexto da RTP
Aumentar em 10% o número médio de horas com serviço de Legendagem (SNRIPD)
Rede de postos públicos de acesso à Internet, garantindo a cobertura do território nacional
Criar um Ponto de Acesso Público à Internet em Lisboa e um outro no Porto com apoio específico à utilização das principais comunidades imigrantes existentes nestes centros urbanos até 2004 (UMIC/MinAdjPM)
Programa Clique Solidário - visa a criação de espaços Internet, dinamizados por animadores/monitores contratados a tempo inteiro, em Instituições que actuem na área da solidariedade social e promover o contacto e familiarização de públicos mais vulneráveis ou desfavorecidos
Criar 500 espaços de Internet, até 2005 Criar 10 000 Diplomas em Competências Básicas (DCB), até 2005 (ISSS/POSI)
Site ACIME - informativo de toda a legislação e documentos referentes à problemática da Imigração Promover o acesso de 240 000 visitantes/ano (ACIME)
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b) Criar políticas destinadas a evitar rupturas em condições de existência susceptíveis de conduzir a
situações de exclusão, nomeadamente no que se refere aos casos de sobreendividamento, à
exclusão escolar ou à perda de habitação
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Rede de Educação do Consumidor
Promover a adesão dos Estabelecimentos de ensino à Rede de Educação do Consumidor Criar serviços locais de formação e informação aos cidadãos, ao nível autárquico, nos locais onde estes ainda não existam (MinAdjPM/IC)
c) Desenvolver acções destinadas a preservar a solidariedade familiar sob todas as suas formas
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Política de incentivo à manutenção dos idosos na família Elaborar uma proposta de diploma, contendo medidas concretas, de carácter integrado, favorecedoras da permanência dos idosos na própria família – Política de incentivo à manutenção dos idosos na família
Programa de Apoio Integrado a Idosos (PAII) Duplicar o número de idosos abrangidos por cuidados domiciliários e criar novos incentivos ao acolhimento de idosos nas próprios famílias - PAII
Gabinete de Apoio ao Reagrupamento Familiar Instruir 3 000 processos por ano, dirigidos à população imigrante – Gabinete de Apoio ao Reagrupamento Familiar
Rede de Apoio aos Idosos, na cidade de Lisboa Garantir visitas domiciliárias de acompanhamento de 352 idosos/ano em 2004 e de 504 idosos/ano em 2005, combatendo, assim, a sua solidão
Rede integrada de Serviços de Apoio Domiciliário Prestar cuidados a 1 300 utentes, em 2003, e a 1 500 utentes nos anos de 2004 e de 2005
3. Actuar em Favor dos Mais Vulnerá3. Actuar em Favor dos Mais Vulnerá3. Actuar em Favor dos Mais Vulnerá3. Actuar em Favor dos Mais Vulneráveisveisveisveis
a) Favorecer a integração social das mulheres e dos homens que, devido nomeadamente à sua
deficiência ou à sua pertença a um grupo social com dificuldades de inserção especiais, sejam
susceptíveis de se confrontarem com situações de pobreza persistente e/ou exclusão social
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Contratualização para a inserção Assegurar a assinatura de um contrato de inserção social envolvendo, conforme os casos, medidas na área da
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educação e formação, emprego, habitação, saúde, protecção social, rendimento e acesso a serviços, abrangendo, até 2003, 10.0%; até 2004, 30.0% e até 2005, 50.0% das famílias que recorrem à acção social Operacionalizar, até 2005, esta metodologia em todos os CDSS
Cultura e Lazer
Aumentar em 10.0%/ano, relativamente a 2002, o número de pessoas beneficiárias de actividades desportivas, recreativas e culturais a pessoas com deficiência e suas famílias
Reduções Tarifárias para pessoas com deficiência nos comboios de longo curso ou inter-cidades, excepto suburbanos
Acordo Dois por Um
Acordo de Descontos
Aumentar em 10.0%/ano o número de viagens nos comboios de longo curso e nos Inter-cidades de forma a garantir que a pessoa com deficiência tenha a possibilidade de viajar acompanhada: - Garantir às pessoas com 80.0% ou mais de
incapacidades, a possibilidade de viajarem com acompanhante sem que o mesmo pague bilhete
- Garantir descontos às pessoas com 60.0% ou mais de incapacidades, desde que se encontrem em situação de risco de exclusão social, uma redução no custo do seu bilhete
Rede de Centros de Apoio a Pessoas com Deficiência
Responder às necessidades de informação, encaminhamento e acompanhamento das pessoas com deficiência, nas áreas da saúde, educação, Segurança social, emprego, habitação, transportes, tempos livres e outros sectores da Administração Pública e do tecido empresarial: -Apresentar, até 2003, o Modelo de Rede e em 2004/2005 proceder à implementação da Rede 20 constituída nesta fase por Centros, um por Distrito e Região Autónoma (SNRIPD) -Criar 18 CAPD (1/distrito), distribuídos do seguinte modo: 5 CAPD até final 2003; 13 CAPD até final 2004 (ISS)
Sistema de Atribuição e Financiamento de Ajudas Técnicas Apresentar, em 2003, um Estudo do Modelo Integrado de
Atribuição e Financiamento de Ajudas Técnicas
Plano Nacional para a Promoção da Acessibilidade Apresentar, em 2003, uma proposta do Plano Nacional para a Promoção da Acessibilidade
Gabinete de Apoio ao Reconhecimento de Habilitações e Competências (ACIME) Proceder a 1 000 processos/ano
SOS Imigrante Implementar uma linha telefónica de apoio e resposta às questões colocadas pelos imigrantes atingindo as 12 000 chamadas /ano
Boletim Informativo Lançar 12 boletins informativos sobre Imigração/ano, distribuindo 4 000 /mês
Centro de Acolhimento Temporário S. João de Deus Inaugurar, em 2003, um Centro de Acolhimento para imigrantes em situações de extrema vulnerabilidade e para nacionais em iguais condições com capacidade de 50 camas e 220 utentes/ ano
Folhetos Informativos Temáticos Executar 8 folhetos informativos em esquema de pergunta/resposta de fácil acessibilidade e publicados em 3 línguas; N.º folhetos distribuídos/ ano – português: 250 000; Russo: 150 000; Inglês; 50 000 Implementar uma Plataforma de coordenação e cooperação do acolhimento de Ciganos Romenos. Acções de Informação p/ evitar mendicidade Infantil; desencadear 1 000 contactos (ACIME)
Grupo de Acompanhamento dos Ciganos Romenos
Editar 5 Estudos temáticos produzidos por várias Equipas de investigação entre os anos 1998-2000 sobre a inserção da Comunidade Cigana em Portugal (ACIME)
Rendimento Social de Inserção (RSI) Garantir o princípio da diferenciação positiva, pela atribuição de apoios especiais, aos beneficiários em situações de maior gravidade social e familiar, que se
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encontrem: em estado de gravidez; com crianças até um ano de idade a cargo; quando no agregado existam pessoas com deficiência física ou mental profundas; quando no agregado existam pessoas portadoras de doença crónica; quando no agregado existam pessoas idosas em situação de grande dependência e, para compensar despesas de habitação Garantir a atribuição de apoios complementares para a concretização dos Programas de Inserção nas situações legalmente previstas Garantir o acesso a medidas específicas dos sectores a todos os beneficiários RMG/ RSI em condições de nelas participarem que assinaram contrato de inserção
Serviço de Emergência Social (SES) Garantir o atendimento social a 1 600 utentes/ano – Serviço de Emergência Social
Estudo da situação dos sem-abrigo Elaborar diagnóstico da situação dos sem-abrigo e do apoio prestado pelas instituições até final 2004
Estratégia de intervenção integrada para os sem-abrigo Desenvolver uma proposta de estratégia de intervenção integrada para os sem-abrigo em 2005; Implementar a estratégia de intervenção integrada para os sem abrigo em 2005
Apoio a Imigrantes – Centro Nacional de Apoio ao Imigrante Garantir o atendimento e a prestação de respostas
integradas a 100 000 utentes/ano
Centros Locais de Apoio ao Imigrante Efectuar 300 000 atendimentos, por ano
Promover o acolhimento em atelier ocupacional de 80 pessoas/dia, e prestar cuidados de higiene e de saúde a 190 pessoas/ Promover a abordagem de 365 pessoas/ano através de Equipas de Rua, e implementar as respostas adequadas às necessidades identificadas
Apoio a pessoas sem-abrigo, na cidade de Lisboa
Prestar apoio alimentar a 1 050 pessoas/ano, através do fornecimento de 2 refeições diárias (almoço e jantar)
Programa Promoção Social dos Ciganos
Promover a inserção social da minoria étnica cigana através de um serviço de atendimento informativo em sala e no bairro de residência, através de atendimentos em gabinete (620/ano) e de contactos no domicilio (250/ano)
Combater o racismo e a xenofobia no mercado de trabalho (Medida 1.2 EQUAL)
Desenvolver, até 2005, pelo menos 25 acções que revelem eficácia na prevenção e combate às discriminações, tendo por base uma maior compreensão dos processos geradores de discriminação racial ou étnica e um envolvimento das organizações cuja missão engloba acções em favor destes públicos-alvo - Combater o racismo e a xenofobia no mercado de trabalho
Inclusão social de populações de etnia cigana (MJ) Promoção de parcerias no âmbito do IRS, contribuindo para a inclusão social de populações de etnia cigana
Plano Nacional de Reabilitação Apresentar, em 2005, o Plano Nacional de Reabilitação (PNR) e a Lei das ONG das Pessoas com Deficiência
Projecto Escola Alerta Sensibilizar alunos, pais, professores e outro pessoal da área educativa para a questão da deficiência em todas as escolas do país
Programa Comunitário de Ajuda Alimentar a Carenciados (PCACC)
Prestar ajuda alimentar a pessoas, famílias e utentes de instituições, cobrindo uma média de 650 000 pessoas / ano
b) Tender para a eliminação das situações de exclusão social que atingem as crianças, e dar-lhes
todas as oportunidades de uma boa inserção social
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Projecto Nascer Cidadão
Redinamizar o Projecto Nascer Cidadão, tendo em vista assegurar a todas as crianças o exercício dos direitos à identidade e ao nome, aos cuidados primários de saúde e à protecção social, logo após o seu nascimento nas unidades hospitalares, através do alargamento faseado do projecto a todas as unidades de saúde onde ocorram nascimentos: 2004 – 20 Unidades de Saúde; 2005 – 20 Unidades de Saúde (ISSS)
Erradicar a exploração do trabalho infantil
Assegurar, numa perspectiva de aproximação activa, a abordagem individual, por parte dos serviços locais de acção social, das crianças e jovens em situação de exclusão social, envolvendo, conforme os casos, medidas específicas para o regresso à escola ou de formação inicial (ISSS/PEETI) Criar condições para que, até 2005, todos os menores que abandonarem precocemente a escola sejam reintegrados em medidas específicas da educação, por forma a completarem a escolaridade obrigatória (ISSS/PEETI) Reparar situações de trabalho infantil efectivo através da inclusão em percursos educativos e formativos, nomeadamente em PIEF: todos os menores sinalizados pela IGT; todos os menores em situação confirmada de trabalho infantil; menores vítimas de formas intoleráveis de exploração
Prevenir 1000 situações de risco de trabalho infantil (abandono escolar duradouro) por ano, através da inclusão em percursos educativos e formativos
Prosseguir a intervenção local, garantindo a regulação próxima através de 20 Equipas Móveis Multidisciplinares (EMM)
Plano para Eliminação da Exploração do Trabalho Infantil (PEETI)
Abranger em Projectos de Férias PEETI 500 jovens integrados ou a integrar em PIEF (PEETI)
Planos Locais para a protecção das crianças e jovens em risco / perigo
Implementar Planos Locais em 39 concelhos pré-seleccionados com CPCJ e Rede Social (Diagnóstico ou Plano de Desenvolvimento Social) até final de 2004 Garantir o estabelecimento de 80 acordos de cooperação com IPSS na área da intervenção em meio natural de vida (2 IPSS por concelho) até 1º semestre de 2005 Formar 160 técnicos ao nível metodológico da abordagem centrada na família (2 técnicos por IPSS) Avaliar a 1ª fase de implementação nos 39 concelhos até ao final de 2005 (ISSS)
Reestruturação do Instituto de Adopção
Criar um serviço central de coordenação estratégica, avaliação e controlo da qualidade do Programa Adopção Implementar um Plano de intervenção imediata dirigida às crianças acolhidas em todas as instituições e em todas as famílias de acolhimento, priorizando-se as faixas etárias mais baixas (ISSS)
Adopção de crianças em situação de adoptabilidade
Aumentar progressivamente o n.º de crianças adoptadas: 50 – 2003; 60 – 2004; 70 - 2005 Aumentar progressivamente o n.º de famílias seleccionadas para adopção: 60 - 2003; 70 – 2004; 70 - 2005 (SCML)
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Programa Ser Criança
Qualificar a intervenção dirigida a 15 000 crianças e jovens com deficiência ou em situação de risco em projectos do Programa Ser Criança. (Meta transitada do Plano anterior, por indicação da SESS) Acompanhar a implementação de 150 projectos que visam a qualificação da intervenção, abrangendo 5 000 famílias e garantir continuidade pós-projectos que promovam uma intervenção demarcada da prática tradicional do seu contexto de implementação (ISSS)
Comissões de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) Promover a instalação de CPCJ em todos os concelhos do País até 2006 (CNPCJ/ ISSS)
Programa Sem Fronteiras e Programa de Animação/Educação e Tempos Livres Abranger 500 crianças/jovens por ano (ISSS)
Plano de intervenção junto das instituições de acolhimento de crianças
Trabalhar junto de 350 instituições, para definir um modelo pedagógico ajustado às características das crianças e a procura de soluções que conduzam à definição de um projecto para a sua inserção, de forma a que permaneçam o menos possível em instituição (ISSS)
Programa de Intervenção Precoce (Prevenção precoce da deficiência, centrada na família)
Reformular e reactivar o Programa, de forma a provocar um crescimento de 10.0% no número de crianças abrangidas Celebrar 16 acordos em 2003, abrangendo 386 crianças (ISSS)
Acompanhamento de crianças em perigo na Cidade de Lisboa
Constituir 4 Equipas Locais de Estudo e Acompanhamento das situações de crianças e jovens consideradas em perigo: acompanhar 1 000 famílias / ano e 2 000 crianças / ano (SCML)
Projectos-piloto de intervenção junto de pais na Cidade de Lisboa
Adoptar metodologias de intervenção e acompanhamento de famílias, visando a mobilização de competências parentais, que proporcionem um ambiente de desenvolvimento adequado às crianças e jovens: 2 Centros Apoio Familiar - 95 famílias e 229 crianças em 2003; 4 Centros Apoio Familiar - 180 famílias e 450 crianças em 2004; 6 Centros Apoio Familiar - 270 famílias e 600 crianças em 2005 (SCML)
c) Desenvolver acções globais a favor dos territórios confrontados com a exclusão.
InInInInstrumentosstrumentosstrumentosstrumentos MetaMetaMetaMeta
Apoio ao Desenvolvimento Social e Comunitário (Tipologia 2. Desenvolvimento Sócio-Comunitário. Medida 5.1)
Envolver 200 000 pessoas em projectos de intervenção integrada de desenvolvimento social de base local, em zonas deprimidas e/ou deficitárias (ou dirigidas a grupos específicos), criando condições facilitadoras da inserção económica e social dos membros da comunidade (POEFDS)
Programa de Luta contra a Pobreza Apoiar 160 projectos em 2003, 46 em 2004 e 8 em 2005 (ISSS)
Programa para a Inclusão e o Desenvolvimento - PROGRIDE
Lançar o Programa PROGRIDE no 1º semestre de 2004, com o financiamento previsto de 80 projectos, cobrindo as seguintes prioridades: promover a inclusão das áreas urbanas marginalizadas e degradadas; combater o isolamento, a desertificação e a exclusão em zonas rurais
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deprimidas; favorecer a inserção social de grupos específicos (ISSS)
Projectos de organização e desenvolvimento de comunidades, na cidade de Lisboa
Induzir a integração e desenvolvimento de comunidades locais em bairros de Lisboa com particulares índices de realojamento social, ou pobreza, ou marginalidade: 79.000 beneficiários finais em 2005; 1 – 2 associações locais de bairro (SCML)
Observatório de Integração/ Desenvolvimento Comunitário, na cidade de Lisboa
Criar observatórios permanentes nos bairros objecto de intervenção com projectos: 1 em 2003; 3 em 2004; e 5 em 2005 (SCML)
Programa de Recuperação de Áreas e Sectores Deprimidos da Economia
Promover a reconversão de unidades produtivas e profissional de trabalhadores das empresas em situação económica difícil que integrem sectores em reestruturação (Ministério da Economia – PRIME / POE)
Indemnizações Compensatórias a agricultores (Medida 2. PDRU)
Apoiar todos os agricultores residentes e detentores de uma exploração em região desfavorecida (zona de montanha + zona afectada de handicap específico + restante zona desfavorecida) (MADRP – PDRU / Plano de Desenvolvimento Rural)
Indemnizações Compensatórias a agricultores (Medida 2. PDRU)
Apoiar todos os agricultores residentes e detentores de uma exploração em região desfavorecida (zona de montanha + zona afectada de handicap específico + restante zona desfavorecida) (MADRP – PDRU / Plano de Desenvolvimento Rural)
Incentivos Fiscais à Interioridade
Criar infra-estruturas, investir em actividades produtivas, estimular a criação de emprego estável e estabelecer incentivos à instalação de empresas e fixação de jovens Promover reduções de taxa do IRC, majorações de custos, linhas de crédito bonificado, isenção temporária de contribuições para a segurança social (MF)
4. 4. 4. 4. Mobilizar o Conjunto dos IntervenientesMobilizar o Conjunto dos IntervenientesMobilizar o Conjunto dos IntervenientesMobilizar o Conjunto dos Intervenientes
a) Promover, de acordo com as práticas nacionais, a participação e a expressão das pessoas em
situação de exclusão, nomeadamente sobre a sua situação e sobre as políticas e acções
desenvolvidas em sua intenção.
InstrumentosInstrumentosInstrumentosInstrumentos MetaMetaMetaMeta
Gabinete de Apoio Técnico às Associações Inaugurar em Setembro de 2003 serviço de assessoria jurídico-administrativa à criação de Associações de Imigrantes - 360 atendimentos/ano (ACIME)
Promover o voluntariado como forma de inclusão social e de educação para a cidadania
Integrar 7 500 jovens em programas de voluntariado até 2005 Integrar 2 000 indivíduos acima dos 55 anos em programas de voluntariado até 2005 (Conselho Nacional para a Promoção do Voluntariado)
Princípio transversal do empowerment
Desenvolver, até 2005, pelo menos 40 projectos, nos quais as pessoas em situação de exclusão social e profissional participem activamente em processos de diagnóstico, concepção, desenvolvimento e avaliação das actividades que lhes são dirigidas (EQUAL)
Projecto “Activar a Participação”
Definir, com pessoas e grupos em situação ou em risco de exclusão social, metodologias e práticas modelares de forma a garantir a sua capacitação para que participem e se exprimam sobre as situações que as afectam e sobre as políticas e acções desenvolvidas a seu favor (REAPN)
Espaços de Informação Mulheres Desenvolver competências para a inclusão social, nomeadamente através da introdução desta problemática nos perfis de competências dos técnicos que trabalham neste tipo de estruturas (CIDM / Autarquias)
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b) Assegurar a integração da luta contra as exclusões no conjunto das políticas, através,
nomeadamente:
- Da mobilização conjunta das autoridades a nível nacional, regional e local, no respeito das
respectivas competências
- Do desenvolvimento dos procedimentos e estruturas de coordenação adequados
- Da adaptação dos serviços administrativos e sociais às necessidades das pessoas em situação de
exclusão e da sensibilização para essas necessidades dos intervenientes que actuam in loco
InstrumentosInstrumentosInstrumentosInstrumentos MetaMetaMetaMeta
Projecto “Ensino–Envolver as Universidades”
Envolver 25 Universidades e Escolas superiores (públicas e privadas) a nível nacional motivando-as para as questões da inclusão e protecção social promovendo a troca mútua de experiências e saberes tendo por suporte base a celebração de Protocolos de cooperação (ISSS) Criar/organizar 50 bancos locais de voluntariado, preferencialmente em parceria com as autarquias. Constituir um banco por Concelho Criar um site na Internet, agregador das informações sobre Voluntariado Elaborar um Manual de Formação Básica em Voluntariado Assegurar a realização de 50 acções de formação, que abranjam 1000 pessoas/ ano, até 2005
Promoção do voluntariado
Assegurar apoio técnico a organizações promotoras de voluntariado, através da disponibilização de informações e publicações relevantes para a formação de voluntários(as) (CNPV)
Fomentar a capacidade de adaptação das empresas e dos trabalhadores às transformações económicas estruturais, assim como promover a utilização das tecnologias da informação e de outras novas tecnologias (Medida 3.2 EQUAL)
Envolver, até 2005, pelo menos 40 empresas e organismos públicos, em processos de modernização e inovação organizacional
Desenvolver, até 2005, pelo menos 10 iniciativas dirigidas à modernização e inovação organizacional (EQUAL)
c) Promover o diálogo e a parceria entre todos os intervenientes públicos e privados em causa,
através, nomeadamente:
- Da implicação dos parceiros sociais, das organizações não governamentais e das organizações de
serviços sociais, no respeito das respectivas competências em matéria de luta contra as exclusões
- Do incentivo à responsabilização e à acção por parte de todos os cidadãos na inclusão social
- Do incentivo à responsabilização social das empresas
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InstrumentosInstrumentosInstrumentosInstrumentos Meta
Programa Rede Social com Contrato Programa no âmbito do POEFDS (Eixo 5 – Medida 5.1 – Apoio ao Desenvolvimento Social e Comunitário. Tipologia 1. Rede Social para o Desenvolvimento)
Alargar o Programa Rede Social a 163 Concelhos, até 2005
Formar e Qualificar 1260 agentes de desenvolvimento social, até 2005
Introduzir metodologias de planeamento participado, em 98 concelhos, até 2005. (POEFDS/ ISS)
Comissões de Protecção de Crianças e Jovens
Reforçar e qualificar a actuação das CPCJ em todo o País, através da dinamização de acções de formação e de modelos de intervenção na área da prevenção, introdução de metodologias de planeamento, organização e avaliação (ISS/ Ministério da Justiça/ CNPCJR)
Rendimento Social de Inserção
Implementar Planos de Inserção Locais, integrados no Plano de Desenvolvimento Social, através da participação dos NLI (Núcleos Locais de Inserção) nos CLAS (Conselhos Locais de Acção social)
Implementar, até 2004, Planos de Inserção em 50.0% dos CLAS e até 2005 em 100.0% dos CLAS (ISSS)
Rede “Pobreza e Exclusão Social”
Criar uma Rede de intercâmbio de conhecimentos sobre a Pobreza e a Exclusão Social, a lançar no dia 17 de Outubro de 2003 (DEEP/ ISSS)
Observatório da imigração
Elaborar 10 estudos, por ano (ACIME/Universidades/Centros de Estudos e Investigação/ Fundação Luso-Americana/ Fundação Ciência e Tecnologia)
Requisito das Parcerias de Desenvolvimento
Promover a constituição de 100 Parcerias de Desenvolvimento público-privadas constituídas, pelo menos, por 4 entidades de perfil diverso e complementar, até 2005. (EQUAL)
Incentivar a responsabilização social das empresas Promover a adesão das empresas a uma rede de empresas com preocupações de responsabilização social (Associação de RSE)
Mecenato Social e Familiar Promover o Mecenato Social e Familiar
Sistema de Apoio Técnico e Financeiro às ONG, (Medida 4.4.3.1 do POEFDS)
Reforçar a capacidade de intervenção técnica das ONG e reforçar a capacidade de participação das mulheres na actividade económica e social, encorajando o exercício da cidadania, designadamente através da concretização dos seus direitos. Realizar, até 2004, um diagnóstico num conjunto de Concelhos com o objectivo de compreender as formas de implementação e o conhecimento/representações dos actores locais sobre o PNAI
Realizar, durante a vigência do Plano realizar 7 Workshops temáticos, tendo em vista a definição de metodologias para uma participação alargada e continuada no processo PNAI e a determinação das vias para a sua implementação e monitorização
Sistema de observação da participação no PNAI
Realizar um Encontro Nacional para apresentação das sínteses das conclusões dos Workshops acima referidos (Coordenação PNAI)
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6.16.16.16.1 AAAANEXO NEXO NEXO NEXO VVVV –––– PPPPROGRAMAS E ROGRAMAS E ROGRAMAS E ROGRAMAS E MMMMEDIDASEDIDASEDIDASEDIDAS,,,, RRRRESPOSTAS ESPOSTAS ESPOSTAS ESPOSTAS SSSSOCIAISOCIAISOCIAISOCIAIS
Quadro I - Respostas Sociais
ÂmbitoÂmbitoÂmbitoÂmbito Resposta SocialResposta SocialResposta SocialResposta Social DescriçãoDescriçãoDescriçãoDescrição
Albergue Nocturno Acolhe durante a noite e por um período de tempo limitado, indivíduos em situação de carência.
Apoio Domiciliário
Assegura a prestação de cuidados individualizados e personalizados no domicílio a indivíduos e famílias quando, por motivo de doença, deficiência ou outros impedimentos, não possam assegurar, temporária ou permanentemente, a satisfação das suas necessidades básicas e/ou as actividades da vida diária.
Centro de Alojamento Temporário
Resposta social desenvolvida em equipamento destinado a acolher, por um período de tempo limitado, pessoas em situação de carência, nomeadamente população flutuante, famílias desalojadas e outros grupos em situação de emergência social e que deve funcionar, preferencialmente, em articulação com outras respostas de carácter integrador.
Casa Abrigo Resposta social desenvolvida em equipamento que visa acolher e apoiar mulheres vítimas de violência doméstica.
Centro de Apoio à Vida Resposta social que visa proporcionar condições de apoio e acompanhamento a mulheres grávidas ou puérperas com filhos recém-nascidos.
Centro Comunitário
Estrutura polivalente que possibilita o desenvolvimento de serviços e actividades diversas com vista à promoção e integração social dos indivíduos, grupos e comunidades, estimulando a sua participação activa e fomentando o voluntariado.
Colónia de Férias Dirige-se a todas as faixas etárias da população ou à família na sua globalidade, com o objectivo de proporcionar actividades de lazer e quebra de rotina da vida quotidiana.
Comunidade de Inserção
Resposta social que compreende um conjunto de acções integradas, com vista à inserção social de diversos grupos-alvo que, por determinados factores, se encontram em situação de exclusão ou de marginalização social.
Refeitório/Cantina Social Fornece refeições (almoço e jantar) a indivíduos carenciados economicamente.
Família e Comunidad
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mília e Comunidad
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mília e Comunidad
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Atendimento/Acompanhamento Social
Resposta social que visa apoiar as pessoas e famílias em dificuldade, na prevenção e/ou resolução de problemas geradores ou gerados por situações de exclusão, assente numa relação de reciprocidade técnico/utente, tendo em vista a promoção de condições facilitadoras da sua inserção, através, nomedamente, do apoio à elaboração e acompanhamento de um projecto de vida.
Lar Residencial Equipamento social para pessoas com deficiência, a partir dos 16 anos, que se encontrem impedidos temporária ou prolongadamente de residir no seu meio familiar normal.
Pesso
as Adultas
Pesso
as Adultas
Pesso
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Pesso
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com Deficiência
com Deficiência
com Deficiência
com Deficiência
Colónias de Férias Equipamento ou serviço que proporciona actividades de lazer a pessoas adultas com deficiência.
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Centro de Reabilitação de Pessoas com Cegueira
Equipamento social que proporciona, às pessoas com cegueira recente, uma adaptação e ajustamento físico e psicológico à cegueira bem como a sua integração familiar e social.
Centro de Atendimento/Acompanhamento e Animação para Pessoas com Deficiência
Resposta prestada em espaço polivalente, destinada a informar, orientar e apoiar as pessoas com deficiência, promovendo o desenvolvimento das competências necessárias à resolução dos seus próprios problemas bem como actividades de animação sócio-cultural.
Centro de Actividades Ocupacionais
Equipamento social onde se desenvolvem actividades ocupacionais para jovens e adultos com deficiência grave e/ou profunda, a partir dos 16 anos, com vista a estimular e facilitar o desenvolvimento das suas capacidades.
Acolhimento Familiar
Consiste na integração temporária ou permanente, em famílias consideradas idóneas, de pessoas adultas com deficiência, quando, por ausência de enquadramento familiar não possam manter-se no seu domicilio.
Ajudas Técnicas
As pessoas adultas com deficiência podem ainda ter direito a ajudas ténicas, incluindo as decorrentes das novas tecnologias, que são apoios financeiros destinados a compensar a deficiência ou a atenuar-lhe as consequências e a permitir o exercício das actividades quotidianas e a participação na vida profissional e social.
Centro de Paralisia Cerebral
Estrutura polivalente especializada e de reabilitação para pessoas com deficiência neuro motora e/ou com problemas de desenvolvimento, que integra actividades no âmbito da prevenção, detecção, avaliação e intervenção através de programas integrados, terapêuticos e sócio-educativos, promovidos por equipas transdisciplinares, tendo em vista o desenvolvimento, a habilitação e a integração sócio-familiar.
Apoio em Regime Ambulatório
Resposta inserida no âmbito do apoio a pessoas com deficiência neuro motora e/ou com problemas de desenvolvimento, suas famílias e técnicos da comunidade, que integra actividades de avaliação, orientação e intervenção terapêutica e sócio-educativa, promovidas por equipas transdisciplinares e desenvolvidas, com regularidade variável, definida consoante as necessidades da criança/jovem/adulto/família, nos centros especializados ou nos locais de vida daqueles.
Centro de Produção de Material
Serviço de apoio a crianças, jovens e adultos com deficiência, que se destina a conceber, produzir, adaptar e testar material lúdico, didáctico e cultural, utilizado como suporte das actividades de natureza sócio-educativa, cultural e recreativa.
Imprensa Braille
Serviço de natureza colectiva de apoio a crianças, jovens e adultos com deficiência visual, que se destina a produzir, adaptar e editar livros em Braille, de suporte ao processo de ensino/aprendizagem, assim como às actividades de natureza cultural e recreativa.
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Pesso
as Adultas com Deficiência
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as Adultas com Deficiência
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Transporte de Pessoas com Deficiência
Serviço de natureza colectiva de apoio a crianças, jovens e adultos com deficiência que tem por objectivo facilitar a sua mobilidade, assegurando transporte e acompanhamento personalizado, em ordem à prossecução dos objectivos gerais de reabilitação e integração da pessoa com deficiência.
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Serviço de Apoio Domiciliário
Resposta social que consiste na prestação de cuidados individualizados e personalizados no domicílio a indivíduos e famílias quando, por motivo de doença, deficiência ou outro impedimento, não possam assegurar temporária ou permanentemente, a satisfação das suas necessidades básicas e/ou as actividades da vida diária.
Ama Resposta prestada por pessoa idónea, no seu domicílio, a crianças até aos 3 anos de idade durante o período de trabalho ou impedimento dos pais.
Creche Equipamento social que presta apoio sócio-educativo a crianças até aos 3 anos de idade, durante o periodo de trabalho ou impedimento dos pais.
Centro de Actividades de Tempos Livres Equipamento social que desenvolve actividades de animação sócio-cultural para crianças e jovens a partir dos 6 anos de idade.
Colónias de Férias Equipamento ou serviço que proporciona actividades de lazer a crianças e jovens.
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Estabelecimentos de Educação Pré-escolar Equipamento que proporciona actividades educativas e de apoio à família, a crianças desde os 3 anos até à idade de ingresso no ensino básico. (Tutela conjunta MTSS e ME).
Acolhimento Familiar
Resposta social desenvolvida por famílias consideradas idóneas, assegurando o acolhimento individualizado em meio sócio-familiar, em substituição da família natural, enquanto esta não disponha de condições.
Centro de Acolhimento Temporário
Destina-se a assegurar o acolhimento urgente e transitório de crianças e jovens em situação de risco, decorrente de abandono, maus tratos, negligência ou outros factores, proporcionando condições para a definição do projecto de vida e ao seu adequado encaminhamento.
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Centro de Apoio Familiar e Aconselhamento Parental
Resposta social que visa o reforço das competências pessoais dos intervenientes no sistema familiar da criança/jovem em perigo, através de uma abordagem integrada e, ainda, uma função de mediação entre a família e os serviços envolvidos.
Colónias de Férias Equipamento ou serviço que proporciona actividades de lazer a crianças e jovens em perigo.
Lar para Crianças e Jovens Equipamento social para acolhimento de crianças e jovens proporcionando-lhes os cuidados adequados às suas necessidades, bem-estar e educação.
SOS Criança - telefone - 21 793 16 17 - horário de funcionamento das 9:30 às 18:30h
Serviço telefónico de emergência - Criança Maltratada - telefone 21 343 33 33.
Recados da Criança da Provedoria da Justiça - telefone - 800 20 66 56
Linhas Telefónicas de Emergência
Equipa de Acolhimento de Emergência do Instituto de Segurança Social - telefone - 21 782 72 50
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Adopção
Vínculo que, à semelhança da filiação natural, mas independentemente dos laços de sangue, se estabelece legalmente entre duas pessoas. Este vínculo constitui-se por sentença judicial proferida em processo que decorre no Tribunal de Família e Menores. Existem, 2 tipos de adopção: Adopção Plena e Adopção Restrita.
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Unidade de Emergência
Resposta social integrada em estruturas de Centro de Acolhimento Temporário (CAT) e de Lar, constituída por vagas permanentemente disponíveis nestes equipamentos que tem por finalidade o acolhimento urgente e transitório de crianças e jovens em situação de risco, para as quais não existe resposta imediata nos CAT.
Lar de Apoio
Proporciona alojamento temporário a crianças e jovens dos 6 aos 16/18 anos que necessitem de apoios específicos não existentes nos seus locais de residência ou para apoio temporário dos respectivos familiares.
Intervenção Precoce
Serviço de apoio integrado no âmbito da educação, saúde e acção social que assegura condições facilitadoras do desenvolvimento das crianças até aos 6 anos de idade, com deficiência ou em risco de atraso grave de desenvolvimento e potencia a melhoria das interacções familiares.
Ajudas Técnicas
As crianças e jovens com deficiência podem ainda ter direito a ajudas ténicas, incluindo as decorrentes das novas tecnologias, que são apoios financeiros destinados a compensar a deficiência ou a atenuar-lhe as consequências e a permitir o exercício das actividades quotidianas e a participação na vida escolar, profissional e social.
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Colónias de Férias Equipamento ou serviço que proporciona actividades de lazer a crianças e jovens com deficiência.
Centro de Estudo e Apoio à Criança e à Família
Estrutura polivalente especializada no âmbito da prevenção da detecção, avaliação e intervenção interdisciplinar, para apoio a crianças e jovens dos 0 aos 24 anos com deficiência e problemas de desenvolvimento, protecção e apoio a crianças e jovens em situação de risco ou perigo e apoio às respectivas famílias, através das seguintes respostas sociais: Intervenção Precoce; Adopção; Consultas de Avaliação e Orientação; Programas Integrados de Promoção Social e de natureza Terapêutica dirigidas a crianças, a jovens e a famílias.
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Centro de Apoio Sócio-Educativo
Resposta que integra actividades diferenciadas de natureza sócio-educativa, de apoio à integração e de apoios complementares, destinada a crianças e jovens com necessidades educativas especiais que não encontram resposta nas escolas regulares e que exijam um atendimento educativo específico.
Serviço de Apoio Domiciliário
Assegura a prestação de cuidados individualizados e personalizados no domicílio a idosos quando, por motivo de doença, deficiência ou outros impedimentos, não possam assegurar, temporária ou permanentemente, a satisfação das suas necessidades básicas e/ou as actividades da vida diária
Centro de Convívio Proporciona serviços de apoio ao desenvolvimento de actividades socio-recreativas e culturais, organizados e dinamizados pelos idosos de uma comunidade.
Centro de Dia
Assegura um conjunto de serviços (refeições, convívio/ocupação, cuidados de higiene, tratamento de roupas, férias organizadas) que contribui para a manutenção dos idosos no seu meio socio-familiar.
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Colónia de Férias Dirige-se a todas as faixas etárias da população ou à família na sua globalidade, com o objectivo de proporcionar actividades de lazer e quebra de rotina da vida quotidiana.
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Lar Equipamento de alojamento colectivo, de utilização temporária ou permanente, para idosos em situação de maior risco de perda de independência e/ou autonomia
Refeitório Fornece refeições (almoço e jantar) a indivíduos carenciados economicamente.
Residência Conjunto de apartamentos com serviços de utilização comum, para idosos que se bastem a si próprios e possam cuidar da sua habitação.
Centro de Noite
Assegura o acolhimento nocturno, prioritariamente para pessoas idosas com autonomia que, por vivenciarem situações de solidão, isolamento e insegurança, necessitam de suporte de acompanhamento durante a noite.
Acolhimento Familiar
Resposta social que consiste em integrar temporária ou permanentemente, em famílias consideradas idóneas e tecnicamente enquadradas, pessoas idosas, quando se verifiquem situações de inexistência ou insuficiência de respostas sociais eficazes ou ausência da respectiva família (ou quando esta não reuna as condições mínimas para assegurar o seu acompanhamento).
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Centro de Acolhimento Temporário de Emergência para Idosos
Resposta social desenvolvida em equipamento, de preferência a partir de uma estrutura já existente, que consiste no acolhimento temporário a idosos em situação de emergência social, perspectivando-se, mediante a especificidade de cada situação, o encaminhamento do idoso ou para a família ou para outra resposta social de carácter permanente.
Apoio Domiciliário Integrado
Resposta a prestar no domicílio com intervenção articulada do apoio social e dos cuidados de saúde continuados, que se concretiza através de um conjunto de acções e cuidados pluridisciplinares, visando promover a autonomia das pessoas em situação de dependência.
Unidade de Apoio Integrada
Resposta integrada que visa prestar cuidados temporários a pessoas que, por motivo de dependência, não podem, de acordo com a avaliação da equipa de cuidados integrados (saúde/apoio social), manter-se apoiadas no seu domicílio, mas que não carecem de cuidados clínicos em internamento hospitalar.
Unidade de Vida Autónoma
Resposta habitacional destinada a pessoas adultas com problemas psiquiátricos graves, estabilizados e de evolução crónica, mas com boa capacidade autonómica, permitindo a sua integração em programas de formação profissional ou em emprego normal ou protegido e sem alternativa residencial satisfatória.
Unidade de Vida Protegida
Resposta habitacional destinada, sobretudo, ao treino da autonomia de pessoas adultas com problemas psiquiátricos graves e de evolução crónica, visando promover a reabilitação e fomentar a reinserção social.
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Unidade de Vida Apoiada
Resposta habitacional destinada a pessoas que, por limitação mental crónica e factores sociais graves, têm um grau de desvantagem que não lhes permite organizar, sem apoio, as actividades de vida diária, mas que não necessitam de intervenção médica frequente.
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Fórum Sócio-Ocupacional
Resposta destinada a jovens e adultos com desvantagem, transitória ou permanente, de origem psíquica, visando a sua reinserção sócio-familiar e/ou profissional através de actividades ocupacionais indutoras da autonomia e do relacionamento inter-pessoal.
Refeitório
Fornece refeições (almoço e jantar) a indivíduos carenciados economicamente
Sem
Sem
Sem
Sem
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Abrigo
Abrigo
Abrigo
Albergue Nocturno
Acolhe, durante a noite e por um período de tempo limitado, indivíduos em situação de carência.
Apartamentos de Reinserção Social
Unidades residenciais temporárias de apoio a toxicodependentes que se confrontam, designadamente após a saída de unidades de tratamento ou após a saída dos estabelecimentos prisionais, dos centros tutelares ou de outros estabelecimentos da área da justiça, com problemas de reinserção, quer familiar, social, escolar ou profissional.
Centro de Atendimento a Toxicodependentes
Prestam cuidados globais, individualmente ou em grupo, sempre em regime ambulatório.
Centros de Dia
Locais onde se desenvolvem actividades de natureza ocupacional e/ou pré-profissional, com os mesmos objectivos das Comunidades Terapêuticas, em regime ambulatório.
Centros de Informação e Acolhimento
Unidades dedicadas à prevenção de comportamentos de risco na adolescência e formação/educação para a saúde.
Comunidades Terapeuticas
Unidades de internamento de longa duração, onde são prestados cuidados a toxicodependentes que necessitam de apoio psicoterapêutico e socioterapêutico, com o objectivo de quebrar a relação psico-social com a sua dependência e ressocializá-lo para um novo mundo familiar, social e laboral.
Equipas de Apoio Social Directo/Equipas de Rua
Unidades de intervenção directa junto de populações toxicodependentes e suas famílias e, de uma forma geral, junto de comunidades afectadas pelo fenómeno da toxicodependência com o objectivo de fomentar a integração dos toxicodependentes em processos de recuperação, tratamento e de reinserção social através do desenvolvimento de acções articuladas de sensibilização, orientação e encaminhamento.
Unidades de Desabituação
Unidades de internamento de curta duração, essencialmente vocacionadas para a supressão dos consumos sem o sofrimento associado à abstinência.
Unidades de Dispensa de Terapêutica de Substituição
Extensões dos CAT, onde se disponibiliza a toma diária e controlada de metadona ou LAAM a heroinodependentes. Quando a abstinência é impossível, é preferível substituir a heroína por outros opiáceos.
Grupos de Risco
Grupos de Risco
Grupos de Risco
Grupos de Risco
Toxico
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Toxico
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Toxico
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Unidades Livres de Droga
Espaços físicos diferenciados e independentes das zonas prisionais comuns, para onde são encaminhados reclusos toxicodependentes que queiram ser submetidos a tratamento. Este Programa, com a duração de 18 meses, inclui actividades educativas, ocupacionais e terapêuticas.
Grupos de
Grupos de
Grupos de
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Risco
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HIV/Sida
HIV/Sida
HIV/Sida
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Serviço de Apoio Domiciliário
Assegura a prestação de cuidados individualizados e personalizados no domicílio a pessoas ou famílias que não possam assegurar, temporária ou permanentemente, a satisfação das suas necessidades básicas e/ou as actividades da vida diária.
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Residência
Equipamento destinado a pessoas infectadas pelo HIV/SIDA em ruptura familiar e desfavorecimento sócio-económico. Pretende-se que o ambiente destas residências, que deverão alojar entre cinco e dez pessoas, se aproxime o mais possível do de uma unidade familiar.
Centros de Aconselhamento e Detecção Precoce
Centros de diagnóstico que permitem o acesso voluntário, confidencial e gratuito ao teste do HIV, possibilitando a detecção precoce da infecção.
Centro de Atendimento e Acompanhamento Psicossocial
Resposta que se destina a informar, orientar e apoiar social e psicologicamente indivíduos e famílias afectadas pelo HIV/SIDA com vista à prevenção e restabelecimento do seu equilíbrio funcional.
Quadro II – Programas e Medidas
ÂmbitoÂmbitoÂmbitoÂmbito Enquadramento Enquadramento Enquadramento Enquadramento
LegalLegalLegalLegal Programas e Medidas Programas e Medidas Programas e Medidas Programas e Medidas
de Apoiode Apoiode Apoiode Apoio DestinatáriosDestinatáriosDestinatáriosDestinatários DescriçãoDescriçãoDescriçãoDescrição
Dec. Lei n.º 247/89 de 5 de
Agosto
Despacho Normativas n.º 388/79 de 31 de
Dezembro
DR II Série n.º 202 de 2 de Setembro de
1980
Pré-Profissional
Jovens com deficiência, que não tenham exercido ainda uma actividade profissional, uma iniciação numa variedade de tipos de trabalho.
Visa proporcionar aos jovens com deficiência, que não tenham exercido ainda uma actividade profissional, uma iniciação numa variedade de tipos de trabalho.
Dec. Lei n.º 247/89 de 5 de
Agosto
Informação, Avaliação e Orientação Profissional
Pessoas com deficiência de idade igual ou superior a 16 anos.
Visa proporcionar às pessoas com deficiência a tomada de decisões vocacionais adequadas.
Dec. Lei n.º 247/89 de 5 de
Agosto Formação Profissional
Pessoas com deficiência, de idade igual ou superior a 16 anos
Visa dotar as pessoas com deficiência dos conhecimentos e capacidades necessários à obtenção de uma qualificação profissional que lhes permita alcançar e manter um emprego e progredir profissionalmente no mercado normal de trabalho. D
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Dec. Lei n.º 247/89 de 5 de
Agosto
Readaptação ao Trabalho
Pessoas com idade legal para o trabalho que tenham adquirido deficiência durante a sua vida profissional.
Visa proporcionar às pessoas com deficiência condições e processos de adaptação e compensação das suas limitações funcionais que lhes possibilitem um mais fácil desempenho de tarefas a partir do aproveitamento da sua experiência profissional.
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103
Lei n.º 100/97 de 13 de Setembro
Dec. Lei n.º 360/97 de 17 de
Dezembro
Dec. Lei n.º 248/99 de 2 de
Julho
Dec. Lei n.º 247/89 de 5 de Agosto (com alterações introduzidas
pelo Dec. Lei n.º 8/98 de 15 de Janeiro).
Despacho Normativo n.º 99/90 de 6 de Setembro
Integração em Mercado Normal de Trabalho -
Subsídio de Compensação
Pessoas com deficiência com idade legal para o trabalho
Visa compensar as enti dades empregadoras do menor rendimento que as pessoas com deficiência possam apresentar durante o seu processo de adaptação ou readaptação ao trabalho em relação à média dos outros trabalhadores para a mesma categoria.
Dec. Lei n.º 247/89 de 5 de Agosto (com alterações introduzidas
pelo Dec. Lei n.º 8/98 de 15 de Janeiro).
Despacho Normativo n.º 99/90 de 6 de Setembro
Integração em Mercado Normal de Trabalho - Subsídio de Eliminação
de Barreiras Arquitectónicas
Pessoas com deficiência com idade legal para o trabalho
Visa compensar as entidades empregadoras dos custos com a eliminação das barreiras arquitectónicas que dificultem ou impeçam o acesso ao local de trabalho das pessoas com deficiência que contratem ou dos trabalhadores dos seus quadros que tenham adquirido deficiência.
Dec. Lei n.º 247/89 de 5 de Agosto (com alterações introduzidas
pelo Dec. Lei n.º 8/98 de 15 de Janeiro).
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as com Deficiência
Pesso
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Pesso
as com Deficiência
Pesso
as com Deficiência
Despacho Normativo n.º 99/90 de 6 de Setembro
Integração em Mercado Normal de Trabalho - Subsídio de Adaptação de Postos de Trabalho
Pessoas com deficiência com idade legal para o trabalho
Visa compensar as entidades empregadoras dos custos das adaptações necessárias ao exercício da actividade profissional das pessoas com deficiência que contratem ou dos trabalhadores dos seus quadros que tenham adquirido deficiência.
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104
Dec. Lei n.º 247/89 de 5 de Agosto (com alterações introduzidas
pelo Dec. Lei n.º 8/98 de 15 de Janeiro).
Despacho Normativo n.º 99/90 de 6 de Setembro
Integração em Mercado Normal de Trabalho -
Subsídio de Acolhimento Personalizado.
Pessoas com deficiência com idade legal para o trabalho
Visa possibilitar o acompanhamento e apoio da pessoa com deficiência no seu processo de integração sócio-profissional, de adaptação ao processo produtivo da empresa e ao posto de trabalho.
Dec. Lei n.º 247/89 de 5 de Agosto (com alterações introduzidas
pelo Dec. Lei n.º 8/98 de 15 de Janeiro).
Despacho Normativo n.º 99/90 de 6 de Setembro
Integração em Mercado Normal de Trabalho - Prémio de Integração.
Pessoas com deficiência com idade legal para o trabalho
Visa incentivar a celebração de contratos de trabalho sem termo com pessoas com deficiência.
Dec. Lei n.º 247/89 de 5 de Agosto (com alterações introduzidas
pelo Dec. Lei n.º 8/98 de 15 de Janeiro).
Despacho n.º 12 008/99 de 23 de
Junho
Integração em Mercado Normal de Trabalho - Prémio de Mérito
Pessoas com deficiência com idade legal para o trabalho
Visa premiar as entidades que em cada ano se distingam na celebração de contratos de trabalho sem termo com pessoas com deficiência e as pessoas com deficiência que se destaquem na criação do seu próprio emprego.
Apoio à Colocação:
Pessoas com deficiência inscritas nos Centros de Emprego desempregadas ou empregadas que pretendam mudar de emprego;
Entidades empregadoras que pretendam contratar trabalhadores com deficiência.
Acompanhamento pós-colocação:
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as com Deficiência
Pesso
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Pesso
as com Deficiência
Pesso
as com Deficiência
Dec. Lei n.º 247/89 de 5 de Agosto (com alterações introduzidas
pelo Dec. Lei n.º 8/98 de 15 de Janeiro).
Apoio à Colocação e Acompanhamento Pós-
Colocação
Trabalhadores com deficiência ou pessoas com deficiência que tenham criado o seu próprio emprego;
Visa apoiar a qualidade da integração profissional de pessoas com deficiência, que possuam condições mínimas para aceder ao mercado de trabalho, nomeadamente através de uma mediação técnica estruturada e contínua que facilite o acesso ao trabalho, bem como a sua manutenção e progressão profissional.
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105
Entidades empregadoras que tenham ao seu serviço trabalhadores com deficiência e que solicitem uma intervenção.
Dec. Lei n.º 247/89 de 5 de Agosto (com alterações introduzidas
pelo Dec. Lei n.º 8/98 de 15 de Janeiro).
Resolução do Conselho de Ministros n.º 59/98 de 6 de
Maio
Teletrabalho e Criação de uma Bolsa de Emprego para
Teletrabalhadores
Pessoas com deficiência e habilitação profissional suficiente para aceder ao mercado de trabalho e interesse, motivação e autodisciplina para desenvolver uma actividade profissional em regime de teletrabalho.
Visa dotar as pessoas com deficiência e habilitação profissional suficiente para o exercício de uma profissão, dos conhecimentos e competências necessárias para a utilização das tecnologias de informação e comunicação por forma a potenciar a criação de novas oportunidades de emprego.
Dec. Lei n.º 247/89 de 5 de Agosto (com alterações introduzidas
pelo Dec. Lei n.º 8/98 de 15 de Janeiro).
Despacho Normativo n.º 99/90 de 6 de Setembro
Instalação por Conta Própria
Pessoas com deficiência com idade legal para o trabalho
Visa apoiar técnica e financeiramente pessoas com deficiência que pretendam criar o seu próprio emprego.
Dec Lei n.º 40/83 de 25 de Janeiro (com alterações introduzidas
pelo Dec. Lei n.º 194/85 de 24 de
Junho)
Dec. Regulamentar n.º 37/85 de 24
de Junho
Dec. Lei n.º 8/98 de 15 de Janeiro
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as com Deficiência
Pesso
as com Deficiência
Pesso
as com Deficiência
Pesso
as com Deficiência
Dec. Lei n.º 247/89 de 5 de Agosto (com alterações introduzidas
pelo Dec. Lei n.º 8/98 de 15 de Janeiro).
Emprego Protegido
Pessoas com deficiência que possuam capacidade média de trabalho igual ou superior a 1/3 da capacidade normal exigida a um outro trabalhador sem deficiência no mesmo posto de trabalho.
Visa proporcionar às pessoas com deficiência que possuam capacidade média de trabalho igual ou superior a 1/3 da capacidade normal exigida a um outro trabalhador sem deficiência no mesmo posto de trabalho, o exercício de uma actividade remunerada e a correspondente valorização pessoal e profissional, facilitando, quando possível, a sua transferência para o mercado normal de trabalho.
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m Lei n.º 9/89 de 2
de Maio Ajudas Técnicas
Pessoas com deficiência para quem as ajudas técnicas são
Visa possibilitar às pessoas com deficiência o financiamento de meios
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106
Despacho Conjunto dos Ministros da Saúde e do
Trabalho e da Solidariedade Social (anual)
Despacho SNRIPD (anual)
indispensáveis para o acesso ou frequência de acções de formação profissional e/ou acesso, manutenção ou a progressão no emprego.
(dispositivos, produtos e equipamentos) que compensem as suas desvantagens, de modo a permitir igualdade de oportunidades no acesso à formação profissional, manutenção e progressão no emprego incluindo o acesso aos transportes nomeadamente, através da aquisição de triciclos motorizados.
Despacho Normativo n.º 388/79 de 31 de
Dezembro
Despacho Publicado no DR II Série n.º 202
de 2 de Setembro de
1980.
Dec. Lei n.º 247/89 de 5 de Agosto (com alterações introduzidas
pelo Dec. Lei n.º 8/98 de 15 de Janeiro).
Portaria n.º 297/97 de 6 de
Maio.
Formação de Técnicos
Técnicos que intervêm directa ou indirectamente na avaliação/orientação, formação profissional, readaptação ao trabalho, integração sócio-profissional, colocação e acompanhamento pós-colocação de pessoas com deficiência.
Visa melhorar a qualidade da intervenção dos técnicos dos Centros de Emprego, bem como das equipas técnicas das entidades privadas que desenvolvem programas de Reabilitação Profissional.
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prego -- -- População em Geral com M
ajoração para
População em Geral com M
ajoração para
População em Geral com M
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População em Geral com M
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Pesso
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Pesso
as com Deficiência
Pesso
as com Deficiência
Pesso
as com Deficiência
Portaria n.º 268/97 de 18 de Abril (com as alterações introduzidas
pelas Portarias n.º 286/2002 de 15 de Março, n.º 814/98 de 24 de Setembro e n.º 1271897 de 26 de Dezembro, a primeira das
quais republica, em anexo, o
texto do diploma devidamente actualizado).
Estágios Profissionais
Jovens com idade compreendida entre os 16 e os 30 anos, inclusive, com qualificação de nível superior (IV e V) ou qualificação de nível intermédio (II e III), que estejam desempregados à procura de primeiro emprego ou desempregados à procura de novo emprego que tenham entretanto adquirido formação qualificante e não tenham tido ocupação profissional nessa área por período superior a um ano.
Visa possibilitar aos jovens desempregados com qualificação de nível superior ou intermédio um estágio profissional, em contexto real de trabalho, que promova uma maior articulação entre a saída do sistema educativo/formativo e o contacto com o mundo do trabalho, facilitando a sua inserção na vida activa.
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107
Portaria n.º 763/99 de 27 de
Agosto.
Programa de Formação/Emprego
Activos desempregados ou candidatos a 1º emprego, inscritos nos Centros de Emprego, com idade igual ou superior a 16 anos, que possuam a escolaridade obrigatória de acordo com a idade ou equivalente e, ainda, os que não a possuindo, comprovem estar inscritos em acção de ensino recorrente ou outra medida que lhes permita conclui-la.
Visa promover, através da prestação de uma formação profissional qualificante, a inserção ou reinserção profissional de desempregados e jovens à procura de primeiro emprego, permitindo-lhes uma melhor adaptação às actividades profissionais e uma mais correcta integração em postos de trabalho adequados à sua formação.
Portaria n.º 1160/00 de 7 de
Dezembro. PRODESCOOP Desempregados
Visa estimular e apoiar a criação, o desenvolvimento e as actividades das cooperativas, contribuindo para reforçar o espírito cooperativo e incentivar o cooperativismo.
Portaria n.º 196-A/01 de 10 de Março (com as alterações
introduzidas pela Portaria n.º
255/2002, de 12 de Março, que republica, em anexo, o texto do diploma devidamente actualizado).
Programa de Estímulo à Oferta de Emprego
Desempregados e jovens à procura de primeiro emprego.
Visa regulamentar as modalidades específicas de intervenção do programa de estímulo à oferta de emprego, na sua componente de criação de emprego.
Portaria n.º 1191/03, de 10 de Outubro.
Serviço de Apoio à Família
Desempregados e jovens à procura de primeiro emprego.
Visa incentivar o surgimento de novas entidades que originem a criação líquida de postos de trabalho e contribuam para a dinamização de economias locais, no âmbito dos serviços de apoio à família.
Resolução do Conselho de Ministros n.º
128/03 de 28 de Agosto;Portaria n.º 1408/03 de 22 de Dezembro.
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prego -- -- População em Geral com M
ajoração para Pesso
as com Deficiência
População em Geral com M
ajoração para Pesso
as com Deficiência
População em Geral com M
ajoração para Pesso
as com Deficiência
População em Geral com M
ajoração para Pesso
as com Deficiência
Portaria n.º 1408/03 de 22 de
Dezembro.
PRODEP - Programa de Promoção de Emprego no Distrito do Porto
Desempregados inscritos nos Centros de Emprego. Empregados.
Visa prevenir o desemprego de longa duração, fomentar a qualificação dos desempregados, promover a criação de emprego, estimular a oferta de emprego e a colocação e melhorar a qualidade do emprego.
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em
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Geral
Geral
Geral
Geral
com
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Majora
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Majora
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ção
ção
ção
ção Resolução do
Conselho de Mercado Social de Mercado Social de Mercado Social de Mercado Social de
EmpregoEmpregoEmpregoEmprego Desempregados e desempregados de longa
É um conjunto diversificado de soluções para a reintegração sócio-
www.norte2015.com.pt
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Ministros n.º 104/96 de 9 de
Julho
Contribuir para a solução de problemas
de emprego, de formação, e de outros problemas sociais, com especial incidência no
combate ao desemprego, à pobreza e à exclusão social. Inserir pessoas
desempregadas e, satisfazer necessidades
de ordem social.
duração. profissional de pessoas desempregadas em actividades dirigidas a necessidades sociais não satisfeitas pelo normal funcionamento do mercado de trabalho. Disponibiliza os seguintes programas: Actividades Ocupacionais; Escolas-Oficinas; Empresas de Inserção e Inserção-Emprego.
Resolução do Conselho de Ministros n.º 136/98 de 4 de Dezembro.
Programa Vida-Emprego
Desempregados em processo de tratamento de toxicodependência
Visa promover a inserção na vida activa de toxicodependentes em recuperação ou recuperados, através de uma formação prática em contexto real de trabalho.
ÂmbitoÂmbitoÂmbitoÂmbito Fonte de InformaçãoFonte de InformaçãoFonte de InformaçãoFonte de Informação Programas/MedidasProgramas/MedidasProgramas/MedidasProgramas/Medidas ObjectivoObjectivoObjectivoObjectivo
Rede SocialRede SocialRede SocialRede Social Resolução do Conselho de Ministros n.º 197/97 de 18 de
Novembro
Declaração de rectificação n.º 10-0/98 de 30 de Maio
Despacho Normativo n.º 8/2002 de 12 de Fevereiro
Consiste num fórum de articulação e congregação de esforços baseado na
adesão livre por parte das autarquias e das entidades públicas ou privadas sem fins lucrativos, com vista à erradicação ou
atenuação da pobreza e da exclusão social e à promoção do desenvolvimento social.
Erradicar e/ou atenuar a pobreza e a exclusão social. Conceber e avaliar politicas sociais. Renovar e inovar as
estratégias de intervenção e o planeamento estratégico com vista à promoção do desenvolvimento social.
Rendimento Social de InserçãoRendimento Social de InserçãoRendimento Social de InserçãoRendimento Social de Inserção
Dec. Lei n.º 196/97 de 31 de Julho
Medida de politica social activa que atribui uma prestação do regime não contributivo da Segurança Social, à qual está associado
um programa de inserção social para todos os beneficiários.
Família e Comunidad
eFa
mília e Comunidad
eFa
mília e Comunidad
eFa
mília e Comunidad
e
Lei n.º 283/2003 de 8 de Novembro
Programa Inserção-Emprego
Criar condições facilitadoras de acesso à autonomia social e
económica dos beneficiários da medida.
www.norte2015.com.pt
109
ÂmbitoÂmbitoÂmbitoÂmbito Fonte de InformaçãoFonte de InformaçãoFonte de InformaçãoFonte de Informação Programas/MedidasProgramas/MedidasProgramas/MedidasProgramas/Medidas ObjectivoObjectivoObjectivoObjectivo
Dirigido aos beneficiários do RSI, cujo plano de inserção contemple o
encaminhamento para acções na área do Emprego/Formação Profissional.
FAINA - Fundo de Apoio à Inserção em Novas Actividades
Apoio financeiro aos planos de inserção para a criação de uma actividade própria
por parte dos beneficiários RSI, considerados individualmente ou em
associação.
Horizontes 2000 - Formação para a Inserção
Dec. Lei n.º 283/2003 de 8 de Novembro
Visa o desenvolvimento pessoal e a inserção social e profissional dos beneficiários do RSI, que estejam comprometidos com um plano de
inserção, através da elaboração de Planos Pessoais de Emprego.
Programa de Luta Contra a PobrezaPrograma de Luta Contra a PobrezaPrograma de Luta Contra a PobrezaPrograma de Luta Contra a Pobreza
Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/90 de 22 de
Fevereiro.
Apoio a projectos que contribuam para a eliminação dos mecanismos de pobreza e exclusão social. Tipologia dos projectos: Intervenção Comunitária em Área Urbana; Intervenção Comunitária em Área Rural;
Intervenção Comunitária em Zonas Mistas; Intervenção com Grupos Específicos.
Contribuir para a elevação dos níveis de qualidade e bem estar da
população em situação de pobreza e exclusão social. Corrigir assimetrias e
desníveis económicos, sociais e culturais através da dinamização de
actividades conducentes ao desenvolvimento sustentado.
Promover a cooperação entre o sector público e privado no combate à
pobreza e exclusão social. Promover a participação e responsabilização de
grupos e comunidades locais. Família e Comunidad
eFa
mília e Comunidad
eFa
mília e Comunidad
eFa
mília e Comunidad
e
Resolução do Conselho de Ministros n.º 104/96 de 9 de
Mercado Social de EmpregoMercado Social de EmpregoMercado Social de EmpregoMercado Social de Emprego Contribuir para a solução de
problemas de emprego, de formação,
www.norte2015.com.pt
110
ÂmbitoÂmbitoÂmbitoÂmbito Fonte de InformaçãoFonte de InformaçãoFonte de InformaçãoFonte de Informação Programas/MedidasProgramas/MedidasProgramas/MedidasProgramas/Medidas ObjectivoObjectivoObjectivoObjectivo
Julho
É um conjunto diversificado de soluções para a reintegração sócio-profissional de pessoas desempregadas em actividades dirigidas a necessidades sociais não
satisfeitas pelo normal funcionamento do mercado de trabalho. Disponibiliza os seguintes programas: Actividades
Ocupacionais; Escolas-Oficinas; Empresas de Inserção e Inserção-Emprego.
e de outros problemas sociais, com especial incidência no combate ao desemprego, à pobreza e à exclusão social. Inserir pessoas desempregadas e, satisfazer necessidades de ordem
social.
PROGRIDE PROGRIDE PROGRIDE PROGRIDE ---- Programa para a Inclusão e Programa para a Inclusão e Programa para a Inclusão e Programa para a Inclusão e DesenvolvimentoDesenvolvimentoDesenvolvimentoDesenvolvimento
Despacho 25/2005 2ª Série de 3 de Janeiro
Portaria n.º 730/2004 de 24 de Junho
Programa vocacionado para o combate à pobreza e exclusão social. Integra 2
Medidas - 1ª Financiamento de projectos com dimensão concelhia, que traduzam
respostas de natureza multidimensional; 2ª Financiamento de projectos dirigidos a
grupos específicos da população, relativamente aos quais se reconhece
especial vulnerabilidade e por outro lado, ausência de respostas compatíveis com as
necessidades.
Promover e desenvolver projectos que, assentes em intervenções integradas e sustentadas em
parcerias, pretendam: contribuir para reduzir ou eliminar assimetrias e factores de exclusão; promover a
coesão social.
Programa Operacional Sociedade da Programa Operacional Sociedade da Programa Operacional Sociedade da Programa Operacional Sociedade da InformaçãoInformaçãoInformaçãoInformação
Portaria n.º 799-B/2000 de 20 de Setembro
Lei n.º 140/2001 de 24 Abril
Família e Comidad
eFa
mília e Comidad
eFa
mília e Comidad
eFa
mília e Comidad
e
Portaria 1013/2001 de 21 de Agosto
Programa Clique SolidárioPrograma Clique SolidárioPrograma Clique SolidárioPrograma Clique Solidário. Destina-se à criação de espaços internet em Instituições
que actuam na área da solidariedade social. Estes espaços devem constituir uma oportunidade de contacto ou familiarização de públicos mais
desfavorecidos com as novas tecnologias da informação e da comunicação.
Desenvolver a sociedade da informação. Fomentar a generalização do acesso aos modernos meios de informação e de transmissão de conhecimento. Combater a info-
exclusão, sobretudo nas zonas que sofrem de problemas de interioridade. Disponibilizar à comunidade espaços gratuitos de acesso à sociedade da
informação. Fomentar a generalização do acesso aos modernos meios de informação e de transmissão de
conhecimento.
www.norte2015.com.pt
111
ÂmbitoÂmbitoÂmbitoÂmbito Fonte de InformaçãoFonte de InformaçãoFonte de InformaçãoFonte de Informação Programas/MedidasProgramas/MedidasProgramas/MedidasProgramas/Medidas ObjectivoObjectivoObjectivoObjectivo
Dec. Regulamentar 12-A/2000 de 15 de Setembro
www.posi.pt
POEFDS POEFDS POEFDS POEFDS ---- Programa Operacional Emprego, Programa Operacional Emprego, Programa Operacional Emprego, Programa Operacional Emprego, Formação e Desenvolvimento SocialFormação e Desenvolvimento SocialFormação e Desenvolvimento SocialFormação e Desenvolvimento Social
Regulamento Específico POEFDS (Vertente FSE) -
Despacho conjunto n.º 102-A/2001 de 1 de Fevereiro
Família e Comunidad
eFa
mília e Comunidad
eFa
mília e Comunidad
eFa
mília e Comunidad
e
Regulamento Específico POEFDS (Vertente FEDER) - Despacho n.º 11 724 (2ª Série) de 1 de Junho
www.poefds.pt
Eixo 5 Eixo 5 Eixo 5 Eixo 5 ---- Promoção do Desenvolvimento Promoção do Desenvolvimento Promoção do Desenvolvimento Promoção do Desenvolvimento SocialSocialSocialSocial - Este eixo engloba um conjunto de medidas consignadas na directriz 9 do
Plano Nacional de emprego e desenhadas em função em função das necessidades especiais de determinados grupos com particulares dificuldades no acesso ao mercado de trabalho, como sejam as
pessoas com deficiência, os desempregados de longa duração, as
minorias étnicas, os toxicodependentes e outros grupos cuja integração social se encontra fragilizada, em resultado de situações de pobreza, discriminação ou
marginalidade social.
Promover a cidadania através do desenvolvimento comunitário,
dinamizando iniciativas integradas de desenvolvimento social de base local,
em espaços particularmente deprimidos e deficitários do ponto de vista do dinamismo social. Promover a empregabilidade e o acesso ao
trabalho dos grupos mais vulneráveis, destacando-se a formação especial, incentivos ao emprego de pessoas
com deficiência e a criação de instrumentos específicos de suporte a
processos de inserção social e profissional plenos (ex. empresas de inserção). Facilitar a conciliação da
vida familiar e profissional e potenciar a criação de emprego ao nível local, apoiando a criação de equipamentos
sociais e serviços.
Família e
Família e
Família e
Família e
Comunida
Comunida
Comunida
Comunida
de
de
de
de
Jornal Oficial das Comunidades Europeias
C127 de 5 de Maio de 2000
Iniciativa Comunitária EQUALIniciativa Comunitária EQUALIniciativa Comunitária EQUALIniciativa Comunitária EQUAL
www.norte2015.com.pt
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ÂmbitoÂmbitoÂmbitoÂmbito Fonte de InformaçãoFonte de InformaçãoFonte de InformaçãoFonte de Informação Programas/MedidasProgramas/MedidasProgramas/MedidasProgramas/Medidas ObjectivoObjectivoObjectivoObjectivo
Projecto VIProjecto VIProjecto VIProjecto VIVERVERVERVER - DeVeloping creatIVe intERgenerational relations. Conciliação de
responsabilidades familiares e profissionais de trabalhadores que tenham a a cargo crianças ou jovens e/ou estejam responsáveis pelos cuidados a uma pessoa
adulta dependente.
Criar respostas inovadoras que promovam a solidariedade
intergeracional como sejam estruturas de suporte à conciliação trabalho e
família. Formar animadores intergeracionais com competências para apoiar as pessoas idosas e outros adultos, jovens e crianças, incorporando novas TIC's e criando sinergias para promover a literacia, educação cívica e desenvolvimento
pessoal.
Programa de Acção Comunitário para Programa de Acção Comunitário para Programa de Acção Comunitário para Programa de Acção Comunitário para Combater a Exclusão Social 2002Combater a Exclusão Social 2002Combater a Exclusão Social 2002Combater a Exclusão Social 2002----2006 2006 2006 2006
(Sub Programa de Intercâmbio (Sub Programa de Intercâmbio (Sub Programa de Intercâmbio (Sub Programa de Intercâmbio Transnacionais)Transnacionais)Transnacionais)Transnacionais)
Despacho n.º 24 830/2002 (2ª Série) de 21 de
Novembro
A natureza multidimensional e complexa das situações de pobreza e exclusão social
exige multidimensionalidade e transversalidade das políticas. Este
projecto é desenvolvido em duas fases: 1ª - Identificar e analisar as principais
características de mainstreaming. Elaborar estudos demonstrativos da sua aplicação em cada país/região parceiros do projecto; 2ª - Investigação com vista à elaboração de um livro, onde se exploram os aspectos teóricos do conceito e as condições para que o mainstreaming contribua para a
redução efectiva da pobreza. Construção de um guia prático de como implementar
o mainstreaming.
Assegurar a integração da perspectiva da inclusão social na formulação e desenvolvimento das políticas dos diferentes Ministérios. Favorecer o desenvolvimento de abordagens
institucionais inovadoras.
Nascer CidadãoNascer CidadãoNascer CidadãoNascer Cidadão Decreto Lei n.º 1004/00 de 11 de Novembro.
Decreto Lei n.º 13/01 de 25 de Janeiro
Despacho Conjunto n.º 266/01 de 23 de Março
Projecto interministerial que visa garantir a todas as crianças no momento em que nascem, o direito ao nome, o direito aos cuidados primários de saúde e o direito à inscrição no sistema de Segurança Social.
Eixos estratégicos da intervenção: promover o registo imediato das
crianças logo após o seu nascimento; facilitar aos pais a promoção do registo dos seus filhos de forma
desburocratizada; identificar situações de risco para as crianças e de desprotecção social dos pais, promovendo uma intervenção
precoce.
Creches 2000Creches 2000Creches 2000Creches 2000
www.seg-social.pt
Desenvolve-se em três áreas, rede pública, de solidariedade e privada - identificando-se em todas elas três eixos de intervenção:
adaptação e reconversão física dos equipamentos existentes; diversificação
das tipologias de resposta, formação/qualificação dos recursos
humanos.
Desenvolver e alargar a capacidade da rede nacional de equipamentos para a 1ª infância (até aos 3 anos de idade).
Infância e Ju
ventude
Infância e Ju
ventude
Infância e Ju
ventude
Infância e Ju
ventude
DSEAMTS/2001 de 21 de Setembro
PAPI PAPI PAPI PAPI ---- Programa de Apoio à Primeira Programa de Apoio à Primeira Programa de Apoio à Primeira Programa de Apoio à Primeira InfânciaInfânciaInfânciaInfância
Alargar o número de lugares existentes. Melhorar e modernizar os
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ÂmbitoÂmbitoÂmbitoÂmbito Fonte de InformaçãoFonte de InformaçãoFonte de InformaçãoFonte de Informação Programas/MedidasProgramas/MedidasProgramas/MedidasProgramas/Medidas ObjectivoObjectivoObjectivoObjectivo
Apoia a qualificação ou criação de creches da iniciativa de entidades privadas com
fins lucrativos, prevendo o financiamento a fundo perdido até 74.819,68€.
serviços prestados. Diversificar a tipologia de respostas existentes.
Criar condições para o desenvolvimento da iniciativa privada. Promover a articulação com o sistema
pré-escolar.
Ser CriançaSer CriançaSer CriançaSer Criança Decreto Lei n.º 314/94 de 23
de Dezembro
Despacho n.º26/MSSS/95 de 28 de Dezembro
Despacho nº 3269/2000, de 10 de Fevereiro
Este programa afirma-se como um instrumento privilegiado de inovação e experimentação de novas respostas na
perspectiva de uma intervenção concertada e complementar com outros programas de promoção de direitos tal como permite o desenvolvimento de metodologias de investigação/acção
facilitando o conhecimento sistemático sobre a realidade da criança e do jovem
em risco.
Promover a integração familiar e sócio-educativa de crianças em risco
de exclusão social e familiar, promovendo condições para o seu desenvolvimento pleno, através de projectos específicos, incluindo os
referentes à recuperação e educação especial
PAFAC PAFAC PAFAC PAFAC ---- Projecto de Apoio à Família Projecto de Apoio à Família Projecto de Apoio à Família Projecto de Apoio à Família e à e à e à e à CriançaCriançaCriançaCriança
Resolução do Conselho de Ministros n.º 30/92 de 18 de
Agosto
Lei n.º 474/A/99 de 8 de Novembro
Resposta de âmbito nacional que preconiza uma abordagem do problema da
violência familiar e do risco infantil e juvenil, integrada no seu contexto familiar
e social, utilizando um Modelo de Avaliação e Intervenção centrada na
família e na comunidade. Esta metodologia pressupõe a construção de uma rede de parcerias a nível local, que integre os serviços públicos, privados,
ONG's e a própria família.
Promover a protecção das crianças e jovens em risco, particularmente as vítimas de maus tratos e apoio às
suas famílias.
Comissão de Protecção de Crianças e Comissão de Protecção de Crianças e Comissão de Protecção de Crianças e Comissão de Protecção de Crianças e JovensJovensJovensJovens Decreto Lei n.º 147/99 de 1
de Setembro
Decreto Lei n.º 98/98 de 18 de Abril
Decreto Lei n.º 332B/00 de 30 de Dezembro
Despacho Normativo n.º 29/01 de 30 de Junho
Instituições oficiais não judiciárias com autonomia funcional e competências
específicas.
Assegurar os direitos das crianças e jovens em situações susceptíveis de
afectar a sua segurança, saúde, formação, educação ou
desenvolvimento integral.
Programa EscolhasPrograma EscolhasPrograma EscolhasPrograma Escolhas Resolução do Conselho de Ministros n.º 4/2001, de 9 de
Janeiro.
Infância e Ju
ventude
Infância e Ju
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Infância e Ju
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Infância e Ju
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Resolução do Conselho de Ministros n.º 60/2004 de 30
de Abril www.programaescolhas.pt
O Programa visa a integração das crianças e jovens provindos de contextos sócio-
económicos desfavoráveis e problemáticos.
Promover integração social das crianças e dos jovens dos bairros mais vulneráveis; Promover a
formação pessoal e social, escolar, profissional e parental; Promover o desenvolvimento nas crianças e nos
jovens, filhos ou familiares de imigrantes, de um sentido de pertença e filiação à sociedade de acolhimento.
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ÂmbitoÂmbitoÂmbitoÂmbito Fonte de InformaçãoFonte de InformaçãoFonte de InformaçãoFonte de Informação Programas/MedidasProgramas/MedidasProgramas/MedidasProgramas/Medidas ObjectivoObjectivoObjectivoObjectivo
Ensaiar o FuturoEnsaiar o FuturoEnsaiar o FuturoEnsaiar o Futuro
Instituto para o Desenvolvimento Social, Um
Compromisso Para a Mudança, [CDrom] (2002),
Lisboa. ISS,IP, Centro de Recursos em Conhecimento, CD004.
Apartamentos de autonomização, que consistem na dinamização de espaços de acolhimento com capacidade para cerca de
7 a 8 jovens, em situação de risco, a frequentar o sistema escolar, formação profissional ou em situação laboral.
Viabilizar a autonomização de jovens em situação de risco, provenientes de Lares de Infância e Juventude, de
forma ponderada, gradual e consistente.
Programa Ser Mais FamíliaPrograma Ser Mais FamíliaPrograma Ser Mais FamíliaPrograma Ser Mais Família
Decreto Lei n.º 147/99 de 1 de Setembro
Programa de âmbito nacional com intervenção perspectivada a dois níveis:
intervenção na crise, direccionada à família em situação de crise e/ou vulnerabilidade; e acções de dinamização de grupos de
auto-ajuda e acções de educação parental. Prevê ainda a formação de técnicos locais.
Capacitar as famílias para um melhor desempenho das suas competências parentais. Dotar crianças e jovens de competências pessoais e sociais.
Programa Sem FronteirasPrograma Sem FronteirasPrograma Sem FronteirasPrograma Sem Fronteiras
Protocolo IDS/ISSS/IPJ e MOVIJOVEM de 20 de Fevereiro de 2001
Proporciona períodos de férias a crianças e jovens de camadas sociais mais
vulneráveis com idades entre os 10 e os 18 anos, no Carnaval, na Páscoa e no Verão.
Proporcionar a experimentação de aprendizagens diferentes das dos seus quotidianos. Possibilitar o conhecimento de novos locais e novas realidades. Promover a
assunção de responsabilidades na gestão de uma vivência colectiva.
Infância e Ju
ventude
Infância e Ju
ventude
Infância e Ju
ventude
Infância e Ju
ventude
Despacho n.º 7264/99 de 13 de Abril
Orientação Vocacional e Formação Orientação Vocacional e Formação Orientação Vocacional e Formação Orientação Vocacional e Formação ProfissionalProfissionalProfissionalProfissional
Capacitar jovens com défice de conhecimentos escolares e competências profissionais.
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ÂmbitoÂmbitoÂmbitoÂmbito Fonte de InformaçãoFonte de InformaçãoFonte de InformaçãoFonte de Informação Programas/MedidasProgramas/MedidasProgramas/MedidasProgramas/Medidas ObjectivoObjectivoObjectivoObjectivo
Desenvolvimento de acções de formação profissional dirigidas particularmente a
jovens que estejam institucionalizados em lares e com idade superior a 14 anos, com
défice de conhecimentos escolares e formação profissional.
PAII PAII PAII PAII ---- Programa de Apoio Integrado a Programa de Apoio Integrado a Programa de Apoio Integrado a Programa de Apoio Integrado a IdososIdososIdososIdosos
Despacho conjunto de 20 de Julho de 1994 reiterado por Despacho da Ministra da Saúde e do Ministro da Segurança Social e do
Trabalho de 4 de Julho de 1996.
Projectos integrados (saúde e acção social), dirigidos às pessoas idosas e/ou em situação de dependência, através dos quais se desenvolvem acções de âmbito central e local. Os projectos de âmbito
local são: SAD (Serviço de Apoio Domiciliário); CAD (Centro de Apoio a Dependentes/Centro Pluridisciplinar de Recursos) e FORHUM (Formação de Recursos Humanos). Os projectos de
âmbito central são: Serviço de Telealarme, Saúde e Termalismo Sénior e Passes de 3ª
Idade.
Promover a autonomia das pessoas idosas no seu meio habitual de vida. Apoiar a solidariedade familiar e social. Formar recursos humanos, informais e formais. Criar postos de
trabalho.
PAIPS PAIPS PAIPS PAIPS ---- Programa de Apoio à Iniciativa Programa de Apoio à Iniciativa Programa de Apoio à Iniciativa Programa de Apoio à Iniciativa PrivadaPrivadaPrivadaPrivada
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Resolução de Conselho de Ministros n.º 91/99 de 12 de
Agosto
Sistema de incentivos à iniciativa privada social. Apoio financeiro ao investimento e
ao emprego a fundo perdido para a criação, ampliação e melhoria dos equipamentos e serviços dirigidos à
população idosa.
Aumentar e qualificar a oferta dos equipamentos e serviços dirigidos à população idosa, nomeadamente acréscimo da oferta do número de lugares em lares e criação de postos
de trabalho qualificados
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ÂmbitoÂmbitoÂmbitoÂmbito Fonte de InformaçãoFonte de InformaçãoFonte de InformaçãoFonte de Informação Programas/MedidasProgramas/MedidasProgramas/MedidasProgramas/Medidas ObjectivoObjectivoObjectivoObjectivo
Rede Mais Rede Mais Rede Mais Rede Mais ---- Rede Nacional de Cuidados Rede Nacional de Cuidados Rede Nacional de Cuidados Rede Nacional de Cuidados ContinuadoContinuadoContinuadoContinuadossss
Dec. Lei n.º 281/2003 de 8 de Novembro
Resolução de Conselho de Ministros n.º 59/2002 de 28
de Fevereiro
Despacho Conjunto dos Ministérios da Saúde e do Trabalho e da Solidariedade n.º 407/98 - DR II Série de 18
de Junho
Constitui-se como um conjunto de recursos, integrando entidades públicas e privadas que se dediquem à prestação de
cuidados às pessoas em risco de dependência ou com dependência
instalada que necessitem, em simultâneo, de cuidados de saúde e de apoio social,
independentemente do grupo etário a que pertençam e da causa da dependência.
Melhorar as condições de vida e de bem-estar das pessoas em situação
de dependência. Promover a autonomia das pessoas em situação de dependência ou em risco de nela entrarem. Providenciar a permanência no seu domicílio. Estimular a criação
de novas respostas integradas tornando-as mais adequadas às reais
necessidades.
Plano AvôPlano AvôPlano AvôPlano Avô
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www.seg-social.pt Avaliar; Verificar; Organizar. Traduz-se
num conjunto de medidas de política que visam a identificação dos utentes das
redes de apoio a idosos, e a avaliação das infraestruturas e equipamentos dos Lares
de Idosos.
Qualificar e certificar as respostas sociais dirigidas a pessoas idosas. Promover redes de inter-ajuda e de
respostas complementares de protecção social.
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www.seg-social.pt ReCriar o FuturoReCriar o FuturoReCriar o FuturoReCriar o Futuro Facilitar a transição do trabalhador e promover a adaptação à nova etapa
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ÂmbitoÂmbitoÂmbitoÂmbito Fonte de InformaçãoFonte de InformaçãoFonte de InformaçãoFonte de Informação Programas/MedidasProgramas/MedidasProgramas/MedidasProgramas/Medidas ObjectivoObjectivoObjectivoObjectivo
Projecto integrado (formação, associativismo, políticas de gestão de cada
entidade, sensibilização, divulgação) dirigido às entidades empregadoras
(públicas, privadas e do 3º sector) que visa a preparação para a reforma, o
desenvolvimento da cidadania e da responsabilidade social das empresas; a sensibilização para o investimento numa gestão de recursos humanos integrada e prospectiva, que se reflicta para além da
cessação da actividade laboral.
de vida que é a reforma.Promover, o desenvolvimento pessoal e satisfação
ao longo da vida através da sensibilização e treino de
competências que contribuam para a elaboração de projectos de vida
adequados a cada pessoa. Disponibilizar documentação técnica e
informação que promovam a participação e inclusão
social.Disponibilizar informação sobre hábitos de vida saudáveis, direitos e
alternativas de ocupação que promovam o bem estar,
nomeadamente, associativismo e voluntariado e/ou outras actividades
remumeradas.
Instituto para o Desenvolvimento Social, Um
Compromisso Para a Mudança, [CDrom] (2002),
Lisboa. ISS, IP, Centro de Recursos em Conhecimento, CD004.
FFFFormação e Certificação para responsáveis ormação e Certificação para responsáveis ormação e Certificação para responsáveis ormação e Certificação para responsáveis técnicos e outro pessoal dos técnicos e outro pessoal dos técnicos e outro pessoal dos técnicos e outro pessoal dos
estabelecimentos para pessoas idosas.estabelecimentos para pessoas idosas.estabelecimentos para pessoas idosas.estabelecimentos para pessoas idosas.
Definir o perfil profissional dos colaboradores de estabelecimentos para pessoas idosas. Identificar necessidades de formação e desenvolvê-a, certificando os
profissionais formados.
InfogeronteInfogeronteInfogeronteInfogeronte Instituto para o Desenvolvimento Social, Um
Compromisso Para a Mudança, [CDrom] (2002),
Lisboa. ISS, IP, Centro de Recursos em Conhecimento, CD004.
Formação de técnicos na área da geriatria.
Construir e ministrar um plano de formação em torno das principais
questões relacionadas com a intervenção no domínio do
envelhecimento, em especial na área de gestão de estabelecimentos.
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Instituto para o Desenvolvimento Social, Um
Compromisso Para a
Envelhecimento e Dependência na Envelhecimento e Dependência na Envelhecimento e Dependência na Envelhecimento e Dependência na População Homossexual População Homossexual População Homossexual População Homossexual ---- factos, factos, factos, factos,
expectativas e perspectivas.expectativas e perspectivas.expectativas e perspectivas.expectativas e perspectivas.
Conhecer o perfil sócio-demográfico, determinar condições económicas e sociais de vida. Perceber o grau de
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ÂmbitoÂmbitoÂmbitoÂmbito Fonte de InformaçãoFonte de InformaçãoFonte de InformaçãoFonte de Informação Programas/MedidasProgramas/MedidasProgramas/MedidasProgramas/Medidas ObjectivoObjectivoObjectivoObjectivo
Mudança, [CDrom] (2002), Lisboa.
ISS, IP, Centro de Recursos em Conhecimento, CD004.
dependência manifestado, vigente ou passado, e a incidência de cuidadores.
Determinar os cuidadores dos inquiridos aquando situações de
dependência. Aferir as expectativas perante cuidadores considerados efectivos ou desejados. Perceber quais as expectativas perante
iniciativas públicas e associativas para os idosos LGBT. Despistar percepções sobre o envelhecimento e a velhice
homossexual.
Site sobre o EnvelhecimentoSite sobre o EnvelhecimentoSite sobre o EnvelhecimentoSite sobre o Envelhecimento Instituto para o
Desenvolvimento Social, Um Compromisso Para a
Mudança, [CDrom] (2002), Lisboa.
ISS, IP, Centro de Recursos em Conhecimento, CD004.
Projecto para a criação de um protótipo de site.
Sensibilizar, mudar ou reforçar as atitudes psitivas e pró-activas sobre o envelhecimento e a dependência, das
pessoas idosas, prestadores de cuidados, organizações de
solidariedade social e saúde, empresas e população em geral.
Instituto para o Desenvolvimento Social, Um
Compromisso Para a Mudança, [CDrom] (2002),
Lisboa. ISS, IP, Centro de Recursos em Conhecimento, CD004.
Prevenção da Violência contra Pessoas Prevenção da Violência contra Pessoas Prevenção da Violência contra Pessoas Prevenção da Violência contra Pessoas Idosas e/ou em Situação de DependênciaIdosas e/ou em Situação de DependênciaIdosas e/ou em Situação de DependênciaIdosas e/ou em Situação de Dependência
Sensibilizar os cuidadores formais, e indirectamente os informais, para que
previnam ou alterem atitudes e comportamentos que canalizam
abuso, negligência, saúde/medicamentosa e violação dos direitos inalienáveis. Elaborar um diagnóstico sobre a incidência e o impacte da violência institucional.
Prémio Eng.º Jaime Filipe Prémio Eng.º Jaime Filipe Prémio Eng.º Jaime Filipe Prémio Eng.º Jaime Filipe ---- Premiar Premiar Premiar Premiar a a a a criatividade para a qualidade de vida e criatividade para a qualidade de vida e criatividade para a qualidade de vida e criatividade para a qualidade de vida e
autonomia.autonomia.autonomia.autonomia. www.seg-social.pt Regulamento Específico
Consiste na atribuição de um prémio para a melhor concepção inovadora promotora
da autonomia.
Estimular a criatividade na área tecnológica e do design. Criar e
desenvolver concepções inovadoras que contribuam para a prevenção e promoção da autonomia, facilitação, optimização, prolongamento e/ou reparação das capacidades físicas,
psíquicas e sociais.
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Instituto para o PASIFPASIFPASIFPASIF Desenvolver e implementar acções de
www.norte2015.com.pt
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ÂmbitoÂmbitoÂmbitoÂmbito Fonte de InformaçãoFonte de InformaçãoFonte de InformaçãoFonte de Informação Programas/MedidasProgramas/MedidasProgramas/MedidasProgramas/Medidas ObjectivoObjectivoObjectivoObjectivo
Desenvolvimento Social, Um Compromisso Para a
Mudança, [CDrom] (2002), Lisboa.
ISS, IP, Centro de Recursos em Conhecimento, CD004.
Informação, sensibilização e formação para as questões das acessibilidades. Tem por referência acessibilidade no meio
urbanístico, arquitectónico e habitacional sob o conceito de Design Universal, tendo em vista a consecução de uma máxima
acessibilidade para todos.
sensibilização, informação e formação dirigidas à população em geral, técnicos e responsáveis que
trabalham nestas áreas. Facilitar e promover a melhoria das condições para a manutenção das pessoas no
seu próprio domicílio e para a adopção de estilos de vida
independentes.
Instituto para o Desenvolvimento Social, Um
Compromisso Para a Mudança, [CDrom] (2002),
Lisboa. ISS, IP, Centro de Recursos em Conhecimento, CD004.
PADCCI PADCCI PADCCI PADCCI ---- Apoio ao Desenvolvimento e Apoio ao Desenvolvimento e Apoio ao Desenvolvimento e Apoio ao Desenvolvimento e Comercialização e Comercialização de Comercialização e Comercialização de Comercialização e Comercialização de Comercialização e Comercialização de
Concepções Inovadoras.Concepções Inovadoras.Concepções Inovadoras.Concepções Inovadoras.
Sensibilizar os criadores e industriais para a promoção e criação de nichos
de mercado. Contribuir para o aumento e qualidade da oferta de
instrumentos promotores da autonomia e qualidade de vida das pessoas idosas e/ou em situação de dependência. Promover a colocação
no mercado das concepções inovadoras resultantes do Prémio
Eng.º Jaime Filipe.
Acção Comunitária de Combate à Acção Comunitária de Combate à Acção Comunitária de Combate à Acção Comunitária de Combate à Discriminação (2001Discriminação (2001Discriminação (2001Discriminação (2001----2006)2006)2006)2006)
Instituto para o Desenvolvimento Social, Um
Compromisso Para a Mudança, [CDrom] (2002),
Lisboa. ISS, IP, Centro de Recursos em Conhecimento, CD004.
Projecto Will You Still Need Me? Tem por alvo a discriminação múltipla com base na idade e origem étnica, com prioridade para
a saúde e educação.
Promover a não discriminação de pessoas em razão da sua origem
étnica e idade dentro e pelos serviços da administração pública. Criar e
implementar quatro redes de apoio temáticas englobando organizações no Reino Unido, Alemanha, Irlanda e
Portugal, representativas de imigrantes/minorias étnicas, de
idosos, de prestadores e profissionais de cuidados de saúde e
Administração Pública Local.
Imigração e M
inorias Étnicas
Imigração e M
inorias Étnicas
Imigração e M
inorias Étnicas
Imigração e M
inorias Étnicas
Jornal Oficial das Comunidades Europeias
C127 de 5 de Maio de 2000. Programa Iniciativa Comunitária EQUALPrograma Iniciativa Comunitária EQUALPrograma Iniciativa Comunitária EQUALPrograma Iniciativa Comunitária EQUAL
Melhorar o acesso e as condições de integração. Contribuir para a redução da exclusão social e discriminação. Promover a participação activa.
Aumentar o acesso aos recursos da
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ÂmbitoÂmbitoÂmbitoÂmbito Fonte de InformaçãoFonte de InformaçãoFonte de InformaçãoFonte de Informação Programas/MedidasProgramas/MedidasProgramas/MedidasProgramas/Medidas ObjectivoObjectivoObjectivoObjectivo
Despacho n.º 24 830/2002 (2ª Série) de 21 de
Novembro.
Projecto Semear para (A)colherProjecto Semear para (A)colherProjecto Semear para (A)colherProjecto Semear para (A)colher. É um projecto para a integração de imigrantes e minorias étnicas. Realiza-se em três fases:
Acção 1 - Diagnóstico; Acção 2 - Programação e execução das actividades; Acção 3 - Disseminação dos produtos da
Acção 2.
comunidade. Melhorar e alargar a qualidade do acolhimento e
acompanhamento social. Aumentar o grau de conhecimento sobre as condições sócio-económicas. Promover a valorização da
multiculturalidade. Contribuir para a implementação de novas culturas e práticas das instituições públicas e privadas. Promover a igualdade de oportunidades entre mulheres e
homens.
Programa Troca de SeringasPrograma Troca de SeringasPrograma Troca de SeringasPrograma Troca de Seringas
www.sida.pt De ãmbito nacional, está em
funcionamento desde Outubro de 2003 e é resultado de uma parceria estabelecida
entre o Ministério da Saúde e a Associação Nacional de Farmácias.
Este Programa visa prevenir a difusão do VIH entre os utilizadores de drogas
injectáveis, baseando-se numa estratégia de redução de risco e apoio à adopção de comportamentos mais
seguros.
Programa de Motivação para o TratamentoPrograma de Motivação para o TratamentoPrograma de Motivação para o TratamentoPrograma de Motivação para o Tratamento
www.dgsp.mj.pt
Assente numa concepção dinâmica da pessoa promove, através de diversas actividades grupais, a descoberta das
capacidades individuais e da possibilidade do seu desenvolvimento, estimulando
assim, a vontade de adesão a um programa de tratamento orientado para a
mudança e abstinência.
Estruturar e consolidar a adesão do toxicodependente a um futuro
tratamento orientado para a mudança de comportamento e "estilo de vida"
Grupos de Risco
Grupos de Risco
Grupos de Risco
Grupos de Risco
Recluso
s Toxico
dep
enden
tes
Recluso
s Toxico
dep
enden
tes
Recluso
s Toxico
dep
enden
tes
Recluso
s Toxico
dep
enden
tes
www.dgsp.mj.pt Programa de Substituição com MetadonaPrograma de Substituição com MetadonaPrograma de Substituição com MetadonaPrograma de Substituição com Metadona Travar a deteriorização provocada pelo consumo de drogas, face à impossibilidade de mudança de
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ÂmbitoÂmbitoÂmbitoÂmbito Fonte de InformaçãoFonte de InformaçãoFonte de InformaçãoFonte de Informação Programas/MedidasProgramas/MedidasProgramas/MedidasProgramas/Medidas ObjectivoObjectivoObjectivoObjectivo
Para ser admitido neste Programa, foram definidos alguns critérios, nomeadamente, o facto de o recluso toxicodependente no
momento da detenção já fazer este programa; ter vários anos de consumo e várias tentativas falhadas de tratamento;
ter patologias orgânicas graves, designadamente do tipo infeccioso;
existência de patologia psiquiátrica que dificulta/inviabiliza um tratamento de cariz
psicodinâmico; gravidez.
comportamento do toxicodependente ou devido à existência de doenças
graves que dificultam essa mudança..
Programa de Antagonistas e Programa de Antagonistas e Programa de Antagonistas e Programa de Antagonistas e Facilitação do Facilitação do Facilitação do Facilitação do Acesso a Programas de Tratamento em Acesso a Programas de Tratamento em Acesso a Programas de Tratamento em Acesso a Programas de Tratamento em
CAT.CAT.CAT.CAT.
www.dgsp.mj.pt
Tem como base um medicamento que bloqueia no organismo os receptores
opiáceos, impedindo que a heroína e/ou outros opiáceos façam efeito.
Promover o tratamento de reclusos toxicodependentes.
Iniciativa Comunitária EQUALIniciativa Comunitária EQUALIniciativa Comunitária EQUALIniciativa Comunitária EQUAL InInInIn----ExtremisExtremisExtremisExtremis
Gru
Gru
Gru
Grupos de Risco
pos de Risco
pos de Risco
pos de Risco
Pesso
as em Situação
Vulnerab
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e Extrema
Pesso
as em Situação
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Pesso
as em Situação
Vulnerab
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e Extrema
Pesso
as em Situação
Vulnerab
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e Extrema
www.in-extremis.org Despacho n.º 24 830/2002
(2ª Série) de 21 de Novembro
O In Extremis propõe-se, desenvolver medidas que contribuam para um aumento da eficácia da intervenção social em situações de extrema vulnerabilidade, entre, as quais se destacam as seguintes categorias: prostituição, sem-abrigo, imigração e toxicodependência.
O Projecto in Extremis tem como objectivo primordial aumentar a eficácia da intervenção social em
situações de vulnerabilidade extrema. A este nível foram considerados 4
fenómenos que se caracterizam pelo seu carácter transversal e
multidimensional das problemáticas que a eles estão associadas:
prostituição, sem-abrigo, imigração e toxicodependência.
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Quadro III – Programa de Luta Contra a Pobreza
NUT Concelho Identificação Projecto Entidade Promotora
Macedo de Cavaleiros Giesta Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros
Murça Integrar para Desenvolver Câmara Municipal de Murça
Montalegre Terras do Barrosos Câmara Municipal de Montalegre
Alto Trás-os-Montes
Boticas Projecto Integrado do Calaico Câmara Municipal de Boticas
Vila Verde Entre-Margens Cruz Vermelha Portuguesa Delegação
Braga
Barcelos Desenvolvimento Integrado de Barcelos Câmara Municipal de Barcelos
Terras de Bouro Terra Nostra Câmara Municipal de Terras de Bouro Cáv
ado
Esposende Continuar na Solidariedade Câmara Municipal de Esposende
Peso da Régua Despertares Câmara Municipal de Peso da Régua
Douro
Sabrosa Sabrosa Viva Câmara Municipal de Sabrosa
Entre
Douro e
Vouga
Santa Maria da Feira Direitos e Desafios Câmara Municipal de Santa Maria da Feira
Espinho Desenvolvimento dos Bairros da
Marinha de Silvades Câmara Municipal de Espinho
Projecto Integrado do Bairro do Aleixo ADILO
Rede Europeia Anti-Pobreza REAPN Porto
Fundação para o Desenvolvimento da Zona Histórica do Porto
FDZHP
Matosinhos ReAgir Matosinhos Câmara Municipal de Matosinhos
Ermesinde Cidade Aberta Centro Social de Ermesinde
Valongo
Empregar Câmara Municipal de Valongo
Gondomar Renascer em Gondomar Câmara Municipal de Gondomar
Grande Porto
Vila Nova de Gaia A Caminho do Novo Futuro Associação Lares de Crianças e Jovens
Celorico de Basto Arriga Câmara Municipal de Celorico de Basto
Novos Caminhos Casa do Povo de Peroselo Penafiel
O Sonho Câmara Municipal de Penafiel
Ribeira de Pena Vento Solidário Câmara Municipal de Ribeira de Pena Tâm
ega
Resende Agir Associação Pró-Resende